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No Banestado, Moro obrigou investigado a produzir prova contra si mesmo

Moro alegou que a cooperação jurídica internacional não funcionava na época do Banestado e coagiu dois réus a entregarem os dados de suas contas bancárias.

A veia autoritária de Sergio Moro foi exposta na Lava Jato, mas certamente não nasceu ali naquela operação envolvendo a Petrobras. No Banestado, o então juiz protagonizou um episódio emblemático: tentou violar o princípio da não autoincriminação de dois investigados, aos quais ordenou que entregassem o número das próprias contas bancárias.

Para justificar a decisão, Moro alegou que a cooperação internacional não funcionava a contento na época do Banestado.

“O Sergio Moro, na operação Farol da Colina, compeliu, sob pena de desobediência, dois acusados a oferecerem o número de suas contas a pretexto de que a cooperação internacional naquela época não funcionava”, narrou o advogado Alberto Toron neste sábado (16), durante um debate do Grupo Prerrogativas, com transmissão ao vivo na internet.

A operação Banestado investigava esquema envolvendo as contas CC5, utilizadas para evasão de divisas. Procuradores e delegados da Polícia Federal viajaram aos Estados Unidos para obter ajuda para quebrar o sigilo das contas dos investigados. Mas a operação começou a desandar quando políticos, empresários, conglomerados da grande mídia apareceram entre os nomes com contas no exterior.

Toron atuou no Banestado defendendo os investigados constrangidos por Moro. No recurso contra a decisão do ex-juiz, o advogado precisou lembrar que “ninguém pode ser compelido a fazer prova contra si mesmo”, uma violação ao direito de defesa.

“Essa é a cara do Moro”, exclamou, depois de ter feito uma breve apresentação sobre os abusos praticados pelo ex-juiz na Lava Jato.

 

 

*Com informações do GGN

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Rodrigo Maia: Quem prometeu PIB de 4% se a reforma da Previdência passasse, foi Bolsonaro e não o Congresso

Essa frase dita em tom de ressaca de um porre neoliberal, em comemoração ao golpe em Dilma e à prisão e ilegibilidade de Lula que, diga-se de passagem, teve apoio também de Maia, é a fotografia do Brasil atual.

Agora é hora de juntar os cacos do que sobrou do país e um apontar o dedo para o outro, depois do rega-bofe golpista patrocinado pela escumalha formada pela escória da sociedade em busca de mais riqueza para os ricos, mais pobreza para os pobres e a quebradeira do país.

Não se trata de dizer aqui que a crença no neoliberalismo seja uma quimera para quem tomou de assalto o país. Individualmente, todos se beneficiaram. Rodrigo Maia mesmo, que se transformou no queridinho do mercado a partir da presidência da Câmara por conta do golpe e da eleição de um psicopata como Bolsonaro, agora, declara, em uma entrevista com Miriam leitão, que não nada a ver com os resultados pífios da economia, mesmo depois da reforma da Previdência que ele lutou como ninguém para ser aprovada, dizendo que o governo prometia ações próprias que, somadas à reforma, poderiam dar resultados prometidos de que o PIB chegaria a 3,5% ou a 4%.

Maia agora deu de se preocupar com os pobres, com a exclusão social, com a desigualdade, ou seja, com tudo o que ele, em parceria com Temer, Bolsonaro e Paulo Guedes, tramaram juntos.

Não deixa de ser emblemático ver a expressão de falência estampada na cara de Maia ao soltar o ar bufando a cada frase em que justificava sua participação na lambança, mas sempre apontando o dedo para a responsabilidade maior do governo Bolsonaro e já antecipando que as  tais reformas que viraram boia salva-vidas de um governo que morreu de falência múltipla dos órgãos, não vão adiantar nada, porque o que Maia não disse, mas todos sabem, é que ninguém com um mínimo de juízo, dentro, mas principalmente fora do país, vai investir no Brasil. E ele mesmo avisou para quem correu para a bolsa comprando papeis artificialmente valorizados, que a bolha vai estourar e todos perderão.

O interessante é ver Rodrigo Maia retratar com fidelidade um desastre que o receituário neoliberal, tão entusiasticamente apoiado por ele, fatalmente nos levaria. Ontem, tivemos a prova, com a Petrobras em decomposição, a bolsa com com uma enorme e assustadora queda e o dólar numa disparada que ninguém sabe aonde vai dar.

Maia poderia ao menos ter um cisco de dignidade e assumir que foi um erro apoiar o golpe em Dilma, a condenação e ilegibilidade de Lula. Quem sabe com esse pequeno gesto de grandeza não obrigaria sua entrevistadora Miriam Leitão a fazer o mesmo, porque ali, cada um a seu modo, ajudou enormemente a colocar um demente na Presidência da República depois de um notório corrupto, sabotador como Temer para levar o país ao caos econômico, à selvageria política e a um abismo que ninguém tem a mínima ideia do tamanho e aonde ele nos levará.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Tombo da Bolsa mostra que o pessimismo foi maior no Brasil porque não há governo

Tombo da Bolsa de SP mostra que o pessimismo contaminou mais o mercado brasileiro porque não há governo.

Nosso caos é pior do que o caos dos outros.

Nem na Itália que parou oficialmente por completo por conta do coronavírus, a queda da bolsa chegou a 12% como a de São Paulo.

O caos brasileiro é pior que o caos dos outros porque o Brasil não tem governo.

Bolsonaro está nos EUA falando mal de Drauzio Varela, dizendo que a eleição que o levou à presidência foi uma fraude, pois deveria ter ganho no primeiro turno. Mandou Braga Neto, por imposição de Carlos Bolsonaro, anular a nomeação da Secretária da Diversidade Cultural feita por Regina Duarte porque eles, Carluxo e Olavo de Carvalho não gostaram da entrevista de Regina Duarte no Fantástico.

Ou seja, a escumalha golpista feita da escória da classe dominante entregou a nação nas mãos de psicopatas e desqualificados iguais ou piores que o próprio Bolsonaro.

O caos brasileiro é feito de fuga recorde de capitais e recorde de piora na avaliação risco-país, daí a falta de investimento no Brasil. A Petrobras está, neste momento, em estado de decomposição, perdendo quase 100 bilhões em um único dia.

E Guedes, o que diz?

Diz que está absolutamente tranquilo com o dólar chegando a quase 5,30 nas casas de câmbio, mesmo com o Banco Central queimando mais reservas deixadas por Lula e Dilma.

Certamente, Bolsonaro está mais preocupado com as delações premiadas que milicianos da zona do Rio da Pedras já estão fazendo do que com a crise global provocada pelo coronavírus e, agora, também com a queda brusca do preço do barril de Petróleo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Petrobras tem maior queda percentual da história

As ações da Petrobras registram a maior queda percentual da história nesta segunda-feira (9). Na mínima da sessão, as preferenciais (mais negociadas) tombaram 25,5% e as ordinárias (com direito a voto), 27%.

No momento, elas caem 24%, a R$ 17,34 e 23,5%, a R$ 18,40, respectivamente.

As quedas superam a desvalorização de cerca de 20% que os papéis tiveram no pregão do Joesley Day, que também contou com circuit breaker na Bolsa. Naquele dia, elas fecharam em queda de 15%.

Em valor de mercado, a estatal perde R$ 73 bilhões e vai a R$ 233 bilhões, o menor desde a paralisação dos caminhoneiros, em 2018.

Por volta das 10:30, Petrobras PN caía 23,96%, a 17,36 reais, e Petrobras ON recuava 24,61%, a 18,14 reais. Na sequência, os papéis tiveram as negociações suspensas depois que a bolsa acionou o mecanismo de circuit breaker após o Ibovespa cair 10%. Os negócios foram interrompidos por 30 minutos até às 11h01.

Analistas do Bradesco BBI cortaram a recomendação para os papéis da Petrobras para ‘neutra’, reduzindo o preço-alvo das preferenciais para 23,50 reais ante 38 reais, para incorporar “um cenário de preço do petróleo mais pessimista em nosso modelo após a enorme decepção com a última reunião da Opep e as repercussões anunciadas pela Arábia Saudita”.

“Mas sabemos que claramente existe risco de ‘downside’ nesse cenário (o que pode disparar revisões de previsões de lucros para baixo). Considerando o Brent no preço atual de 36 dólares, a ação estaria negociando a 9,2 vezes o Ebitda 2020.”

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Mercado em pânico: Ibovespa cai 9% e dólar dispara a R$ 4,79

O Ibovespa Futuro abre em forte baixa nesta segunda-feira (9) em meio à queda de 21,36% do barril do petróleo tipo Brent (usado como referência pela Petrobras), e de 22,4% do barril do WTI.

O movimento ocorre depois do fracasso no acordo para redução na produção da commodity entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia. A Arábia Saudita anunciou já no sábado que praticará descontos de 20% no preço do barril.

Às 09h05 (horário de Brasília), o índice futuro registrava queda de 9,54%, aos 88.540 pontos, enquanto o dólar futuro para abril dispara 3,19%, para R$ 4,79. No câmbio, o Banco Central já marcou um leilão de US$ 3 bilhões à vista, o primeiro desde o início da disparada na cotação da divisa.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 ainda está em leilão, DI para janeiro de 2023 dispara 58 pontos-base a 5,67% e DI para janeiro de 2025 sobe 42 pontos-base a 6,43%.

A Bolsa provavelmente acionará o crircuit eaker hoje, quando suspende negociações de ativos por meia hora após uma baixa de 10% no Ibovespa.

​Se o recurso do circuit breaker for acionado, uma vez reaberto o pregão, se houver uma oscilação negativa de até 15%, a interrupção se dá por mais uma hora. Voltando a funcionar, com queda de 20%, ocorre suspensão dos negócios por prazo a ser definido pela Bolsa. Nessa hipótese, a decisão deverá ser comunicada ao mercado. De qualquer forma, na última meia hora de pregão, as negociações acontecerão.

As bolsas de valores dos países do Golfo Pérsico desabaram, junto com as ações da estatal petrolífera saudita Aramco, que caíram 9% na Bolsa de Valores de Riad.

Com a maior queda da cotação desde a Guerra do Golfo de 1991, uma nova fonte de risco se instaura em uma economia mundial já abatida pelo coronavírus, que já tem perto de 110 mil infectados em todo o mundo.

Segundo o Goldman Sachs, a guerra de preços entre Opep e Rússia poderia levar a commodity aos US$ 20. O petróleo Brent pode cair para até US$ 20 o barril e testar os níveis em que alguns produtores podem operar, escreveram analistas como Damien Courvalin em relatório.

 

 

*Com informações do Infomoney

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Vanguarda do caos: em dois dias bolsa brasileira perde valor equivalente a uma Petrobras inteira, R$ 356 bilhões

A ofensiva da extrema direita contra o congresso tem apenas um motivo, o Brasil mergulhou nas trevas e não sabe como sair e, portanto, precisa criar um fato político para seguir tirando Bolsonaro do foco das denúncias da relação de sua família com as milícias e do fracasso do seu governo, sobretudo na economia.

Em meio a mais um fracasso neoliberal paratatá, Petrobras inicia processo para vender participação de 51% na Gaspetro.

A depreciação do real de forma galopante, mesmo com três intervenções do Banco Central para conter o dólar que já chegou a R$ 4,51, sinaliza que o vírus da desconfiança na economia brasileira é irreversível.

Para piorar, Bolsonaro, um mentiroso compulsivo usa informação falsa para desmentir notícia de que compartilhou vídeo sobre ato contra o Congresso e o STF, o que intensifica ainda mais a desconfiança de investidores.

Mourão, no entanto, a seu modo, cheio de enigmas, corre para apagar o incêndio obedecendo às instruções do mercado, ou seja, que o Brasil seguirá sendo uma democracia liberal, o que, em outras palavras, significa que a economia seguirá no sentido do caos em que o mercado e não os cidadãos é o centro das decisões do país, o que significa que teremos sempre não um cálculo político, mas econômico sobre os rumos do país.

Com o presente clima internacional de desaceleração brutal da economia por conta da, já pandemia do coronavírus, a economia brasileira, que se mostra uma tragédia, tende a apresentar um resultado ainda mais trágico.

Mas como disse Mourão, que o Brasil vive uma democracia de mercado, o Congresso promete mais dois arrochos contra a população com as reformas administrativa e tributária, porque o show dos lucros para os banqueiros não pode parar e, em consequência, uma enorme riqueza do país vai parar nas mãos da agiotagem e o setor produtivo será novamente penalizado.

Isso traz um aspecto bastante interessante, mesmo que Bolsonaro não governe, como não governa, e se preocupe somente em ampliar os negócios da família, no submundo da milícia, mercado e Congresso tocam a agenda neoliberal debatendo entre eles qual o discurso de “retomada do crescimento” eles utilizarão para mais duas reformas, como as outras, do trabalho e da Previdência que jogaram o país no buraco e como isso será recebido pelos investidores, que já estão de cabelo em pé com o que ocorre no mundo com o coronavírus e, no Brasil, com Bolsonaro.

Moral da história: Investidores estrangeiros tiram R$ 34 bilhões da Bolsa no Brasil em 2020.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Caminhoneiros prometem greve geral e aderem à paralisação dos petroleiros

Em carta publicada no site da Sindipetro, caminhoneiros protestam contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) anunciou neste sábado (15) que a categoria vai aderir e prestar total apoio à greve nacional dos petroleiros, que já dura 15 dias e paralisou 114 unidades do sistema Petrobras. Em carta publicada no site da Sindipetro, os caminhoneiros também lançam campanha para avançar na luta contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

Segundo o presidente da ANTB, José Roberto Stringasci, a política de preços é um assunto que “precisa ser discutido com toda a sociedade, que é afetada em todos os setores por causa dos altos preços dos combustíveis. E se nós temos o petróleo e a Petrobras, não é possível mais aceitarmos essa cobrança inadequada na bomba”.

A carta foi enviada ao presidente Jair Bolsonaro e aos 27 governadores do país. Nela, a associação critica o uso do PPI (Preço de Paridade de Importação) para regular os preços dos combustíveis. “Uma empresa adotar uma política de auto flagelo, entregando deliberadamente seu mercado aos concorrentes é inaceitável e criminoso”, diz o comunicado.

Apoiador de Jair Bolsonaro durante a campanha, o presidente da ANTB diz ainda que, com o uso do PPI, quem perde são os consumidores brasileiros, que têm que pagar preços mais altos do que deveriam, além da própria Petrobras, “que fica com as suas refinarias na ociosidade, perdendo mercado, emprego e renda para refinarias estrangeiras”.

Leia a carta completa aqui

 

 

*Com informações da Forum

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Parasitas: Guedes atirou no que viu e acertou no que não viu

A elite do funcionalismo público, digo, militares, filhas de militares que recebem pensão eterna, como Regina Duarte, Maitê Proença, dentre muitas outras, não devem ter gostado nem um pouco da generalização de Paulo Guedes, mesmo que este não tenha atirado nessa direção, mas acertou os calos não só da elite militar, como a de togados e outros tubarões do aparelho judiciário do Estado brasileiro.

O fato é que todos sabem que Guedes tinha na mira o funcionário público médio, aquele que rala de verdade. Mas, pela reação da mídia, Moro, que é o exemplo do parasita que recebia auxílio-moradia morando em casa própria, assim como Bretas, que também recebe, da mesma forma a esposa, um senhor auxílio-moradia para sustentarem um apartamento na Lagoa, no Rio de Janeiro, com uma das vistas mais bonitas do mundo, enquanto alugou sua mansão para banco Bradesco, por valor equivalente ao que ele paga de aluguel. Ou seja, além de uma série de benefícios, ainda levou essa barbada.

Na verdade, Guedes quer arrumar um bode expiatório para justificar o fracasso de sua política econômica, culpou os aposentados, os trabalhadores com carteira assinada, a Petrobras, a Eletrobras, o BNDES e mais uma fieira de “culpados” pela ineficiência não do Estado, mas do mercado, da produção, da indústria.

O que não se verá jamais é Guedes falando mal dos maiores parasitas desse país, os banqueiros como ele, os rentistas, os especuladores do sistema financeiro e mais outros bichos soltos da agiotagem nativa que consomem, sem mover um dedo, mais da metade da renda nacional.

Quem se esquece da frase de Guedes de que os pobres e miseráveis do Brasil não são milionários como ele e seus amigos de copo, porque não poupam. Ou seja, a culpa da pobreza, da miséria e da desigualdade, que é maior do planeta, para Guedes, é dos pobres. Assim como ele, Bolsonaro, criticou os portadores de HIV, dizendo que a sociedade paga um alto custo pelo tratamento deles, Guedes mirou sua língua de trapo na direção da base da pirâmide do funcionalismo. É essa gente que irrita Guedes e é nela que ele, agora, joga a culpa de seu fracasso.

Pelo jeito em que a mídia correu para dizer que ele acertou no conteúdo, mas errou na forma da crítica, o andar de cima da pirâmide se sentiu exposto e agredido, na verdade mais exposto que agredido, já que essa gente não liga muito para as fofocas de “Candocas”.

A verdade é que, a cada ataque na busca pela justificativa de uma economia que derrapa para trás ou, quando muito, para o lado, Guedes gasta uma munição. Não demora, vai culpar seu vizinho, o garçom do clube dos ricos que ele frequenta, do sujeito que toma conta do seu iate ou do carregador de malas do hotel de luxo em que mora em Brasília, porque alguém tem que pagar o pato do seu fracasso e, certamente, não serão os verdadeiros parasitas, porque nem eles ou Guedes admitem isso.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dólar dispara e chega a R$ 4,32 e bate um novo recorde

Esse é o resultado da política econômica do governo Bolsonaro que já não engana a mais ninguém.

Não bastasse a indústria brasileira estar numa condição degradante, as maiores estatais brasileiras, como BNDES e Petrobras sendo dilapidados para atender aos interesses de corporações internacionais, o Brasil vai assistindo ao aumento da ineficiência do governo Bolsonaro direto no poder de compra dos brasileiros, com o dólar batendo recorde em cima de recorde, fazendo a moeda americana chegar a R$ 4,32.

A foto em destaque, publicada pela Veja, fala por si. Foto que reflete uma manifestação contra o governo Dilma, convocada pela mídia, ocorrida em 15 de março de 2015, quando o dólar estava cotado em R% 3,22.

Certamente, a jovem que exibia o cartaz na época, não quer ver essa imagem hoje, no dia em que a alta do dólar bate mais um recorde. Mas isso não deixa de ser emblemático, porque toda aquela gente que esteve nas ruas, em grande parte, eleitores de Aécio, que teve papel decisivo no golpe contra Dilma e toda a tragédia que aconteceu com o Brasil de lá para cá, escancara que, com a democracia, não se brinca, pois a conta uma hora chega para a população pagar.

 

*Da redação

 

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Moro, 400 dias de gestão sem tocar na milícia e na corrupção

O twitter de Moro é o principal concorrente do programa do Datena. Isso é fato consumado. O twitter mundo cão do super ministro só não tem vírgula sobre a milícia e a corrupção. No caso do seu chefe, isso é redundância.

As pessoas cobraram o nome de Adriano da Nóbrega, o patrãozão, como é chamado no mundo do crime, por ser o miliciano mais hábil, frio e calculista, o homem forte do Escritório do Crime que pratica assassinatos por encomenda, além de ser sócio de Ronnie Lessa, aquele vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, que matou Marielle Franco e Anderson Gomes e que, além de assassino, é traficante internacional de armas.

O mesmo Ronnie Lessa, que mora a 50 metros de sua casa, Bolsonaro diz não conhecê-lo. Mas isso é um assunto que não interessa a Moro, acostumado a prender poderosos. Por isso, nos 400 dias de ministério, três episódios marcaram a sua atuação, a da prensa que Moro deu no poderoso porteiro de colarinho branco, transformando o coitado de testemunha a investigado, uma das coisas mais esquizofrênicas da história policial do país. Outro fato marcante foi a Vaza Jato que deixou o hipócrita Moro completamente nu, revelando como o juiz corrupto e ladrão, assim classificado por Glauber Braga, totalmente desancado, não suportando sequer a sabatina na Câmara dos Deputados.

Depois dessas, Moro só continuou sendo herói para aqueles que são mais vigaristas que ele. Aliás, Moro nutre um caso curioso de amor que todos os bandidos, assassinos, milicianos e estupradores têm por ele, é uma verdadeira entidade divina no meio da alta bandidagem brasileira.

Não há na história alguém mais medalhonado no mundo do crime do que o super herói e xerife, Sergio Moro.

Mas não para aí. Moro usou seus super poderes em um governo presidido por uma família conhecida mundialmente como clã Bolsonaro, para perseguir o jornalista premiado, Glenn Greenwald, por ter revelado todo o esquema corrupto envolvendo o juiz e a Força-tarefa da Lava Jato.

O que Moro fez na Lava Jato foi das coisas mais fascistas de que se tem notícia no judiciário brasileiro, tudo rigorosamente com o apoio do Antagonista e do silêncio obsequioso da mídia que arrota defesa da Constituição e das instituições, mas principalmente da liberdade de imprensa. Hora nenhuma Moro foi cobrado pelos barões da comunicação por sua prática cangaceira de perseguir quem o denunciou.

E a última, para não dizer de sua omissão no caso Marielle, foi o trabalho de quem de fato suou a camisa para proteger o clã que lhe deu emprego no Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Nenhum Presidente da República teve um guarda-costas tão eficiente quanto Moro que passou o pano desde o cheque de Queiroz depositado na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro até a toda podridão envolvendo Flávio e Queiroz. Flávio, como é sabido por todos, é apenas um testa de ferro do pai, patrão do Moro.

Na verdade, Moro nem toca no assunto das milícias que até Raul Jungmann, a quem Moro substituiu na Segurança Pública, disse estar assombrado com o potencial da milícia no país, mas sobretudo no Rio de Janeiro, o QG do clã Bolsonaro.

Mas Moro faz ouvidos moucos para a milícia. Então, o que fez o herói brasileiro de combate à corrupção contra a corrupção nesses 400 dias? Nada, pois do contrário, pisaria no calo do chefe.

Aquelas pantomimas com a Polícia Federal, combinada com a Globo, invadindo casas alheias ao vivo e a cores e, depois, a Força-tarefa com os procuradores da Lava Jato agindo como astros de Hollywood, dando entrevistas coletivas, desapareceram da cena nacional, ao contrário, os pupilos de Moro estão mais cagados do que pau de galinheiro, acovardados e encolhidos depois do escândalo da tentativa de roubo de R$ 2,5 bilhões da Petrobras com a justificativa de se montar uma ONG privada de combate à corrupção.

O protagonista dessa história, todos sabem, foi Dallagnol. História que contou também com a revelação, de boca própria, de Dario Messer, o doleiro dos doleiros, de que mensalmente molhava as mãos de Januário Paludo, o mesmo que criou o grupo, os filhos de Januário que, através da Vaza Jato, descobriu-se como essa gangue se organizou para livrar a cara de aliados e condenar, sem provas, os inimigos, uma das coisas mais imundas, do ponto de vista legal, de que se tem notícia.

Isso tudo é somente uma prévia daquilo que representou o Brasil atual, tendo Moro como super Ministro da Justiça e Segurança Pública, o mesmo que, no período da Lava Jato, colocou o STF de joelhos e que, agora, amarga uma derrota atrás da outra nos tribunais brasileiros, mostrando como o cretino é uma farsa.

Sem a toga, Moro se transformou em nada, além de capataz e chantagista da família Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas