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TSE escolhe a dedo testemunhas do caixa 2 de Bolsonaro no WhatsApp

Julgamento sobre o suposto crime eleitoral de 2018, que levou Bolsonaro à Presidência, começa ouvindo funcionária do governo que trabalhou na única agência que não faz disparos em massa.

O Tribunal Superior Eleitoral começou a ouvir as testemunhas do processo que apura o caixa 2 de Jair Bolsonaro no WhatsApp, denunciado pela repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, após o resultado das eleições de 2018.

Nesta semana, depois de passar 10 meses com a ação praticamente parada, o TSE decidiu começar ouvindo como testemunha do caso a hoje assessora da Secretaria Geral da Presidência (com salário de R$ 10 mil), Rebeca Félix Ribeiro.

Rebeca trabalhou, durante a eleição, na AM4 Inteligência Digital, única agência que não fez disparos em massa no WhatsApp, porque não oferece esse tipo de serviço, informou o Valor Econômico desta quinta (15).

A AM4 recebeu cerca de R$ 1 milhão da campanha de Bolsonaro. Rebeca, por sua vez, foi nomeada para o governo 14 dias depois da posse do presidente de extrema-direita.

Ao TSE, o PT, que moveu a ação, levantou a suspeição de Rebeca, pois ela, com cargo no governo, teria interesse em proteger o presidente em seu depoimento. O juiz eleitoral Antonio Schenkel, contudo, negou o pedido para suspender a testemunha.

Rebeca afirmou em seu depoimento que se houve disparos de fake news ou outras mensagens em favor de Bolsonaro, ela desconhece.

Segundo o jornal Valor Econômico, a Justiça Eleitoral derrubou 3 testemunhas – os nomes não foram informados pelo diário – e começou a adiar outros depoimentos.

A jornalista Patrícia Campos Mello, que tem detalhes do que teria ocorrido em 2018, não está entre as testemunhas escolhidas pelo TSE.

O caixa 2 teria sido financiado por empresários antipetistas que contrataram agências de disparo de mensagens em massa para atacar o candidato do PT, Fernando Haddad.

A ação foi reforçada no segundo turno da eleição presidencial – com contratos que teriam chegado a R$ 13 milhões por serviço – justamente quando Haddad foi acusado falsamente até de estupro de menor.

 

 

*Com informações do GGN

 

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A Globo ignora os crimes de Moro e Dallagnol porque não quer produzir provas contra si

Não há dúvida de que a Globo é a cadela do fascismo brasileiro.

Nos 13 anos de governo do PT, ela foi a central do ódio disseminado no país.

Um ódio que não se limitou a atacar apenas o PT, mas os pobres, negros, favelados, nordestinos e quem ela achou que se beneficiou dos programas sociais de Lula e Dilma.

Daí, pode-se afirmar, sem medo de errar, que Bolsonaro e Moro, os maiores representantes do fascismo no Brasil, são filhotes da Globo naquilo que ela tem de pior quando assumiu a frente corruptora das instituições de controle do Brasil.

Vocação para golpista a Globo tem de nascença, mas, desta vez ela quis mudar a paisagem brasileira, utilizando todas as técnicas possíveis para capturar o judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal, arrastando junto o que há de mais podre no mundo dos ricos, como grandes empresários e banqueiros, produzindo linguagens e personagens que pudessem ser protagonistas de uma trama que defendesse com ferocidade os ideais da escória desse país.

Com isso, a Globo passou a ser um método oficial, já na farsa do mensalão. Mas não se deu por satisfeita, criou sua própria grife policial, a Lava Jato, em parceria com o criminoso juiz Sergio Moro, e este, sem nenhum sacrifício, convocou comparsas do escabroso caso do Banestado (do doleiro Youssef e os procuradores Dallagnol e Carlos Fernando) e orientou, como mostra o Intercept, cada passo dos seus subalternos.

Na verdade, Dallagnol trocava figurinhas com o preposto, pois Moro trazia com ele o revestimento de juiz, mas jamais passou da condição de um office boy da Globo, implacavelmente antipetista e cão de guarda em defesa dos tucanos, sócios eternos dos Marinho.

Sendo assim, com as revelações do Intercept mostrando que Moro é um engodo, um criminoso que cometeu todas as formas de ilegalidades possíveis para um juiz e, sendo este o próprio assento da Globo no judiciário, ela primeiro atacou o Intercept, usando o truque barato de criminalizar os jornalistas do através de sua fonte, com a história do “alô, aqui é o hacker!”.

Sentindo que essa teoria virou piada na sociedade, resolveu negar informação sobre as mensagens que estão sendo vazadas por diversos veículos de comunicação, vivendo ainda da ideia de que, se o fato não foi noticiado no Jornal Nacional, então, ele não aconteceu.

Cá pra nós, seria muita ingenuidade da Globo dar destaque às revelações do Intercept, já que, quando se monta um quebra-cabeças como a proteção de Moro ao celular de Cunha, porque ela estaria dando forma escancarada dos caminhos do golpe contra Dilma e da prisão de Lula em que ela própria, a Globo, é uma das orientadoras que trabalhou na clandestinidade em parceira com Moro, Cunha, Bolsonaro para que a missão de manter o PT longe do governo com o golpe e a prisão criminosa de Lula fosse efetivada com sucesso.

Como bem disse Chico Buarque, “Para a Globo, Moro realmente faz a diferença”.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Fim de jogo para Dallagnol e todo o time da Lava Jato

Que fofo ler no twitter da procuradora da Lava Jato Thaméa Danelon o hashtag “eu apoio Dallagnol”

É tocante ver a fidelidade de uma laranja!

Alguém precisa avisar a ela que não precisava desse mimo ao chefe da Força-Tarefa porque agora até o mundo abissal sabe dessa “interdependência” de Danelon e Dallagnol. Tem gente que acha até que são irmãos, tal afinidade nas práticas ilegais, pra não dizer criminosa dos dois, além da parecença dos sobrenomes.

O fato é que os últimos lances da trama lavajatina revelados pelo Intercept deixam Dallagnol simplesmente sem chão, frito, porque revelam um procurador que se pode chamar de troglodita do crime.

Para quem tinha a força como um He Man e uma trajetória aureolada de heroísmo, ver Dallagnol nu e cru ser desmascarado porque trilhou o tempo todo na senda do crime, não tem preço.

Muita coisa cai com Dallagnol. Certamente é grande a tripulação que está nesse mesmo avião que se encontra de bico em queda livre. É uma questão de força mecânica que chegou aos alpes, bombada pela publicidade da mídia e um programa de marketing bem estruturado para tramar, durante cinco anos, numa guerra suja contra o PT, Dilma e, sobretudo Lula e que se encontra, agora, de cabeça pra baixo.

A deflagração de um torpedo chamado Intercept Brasil foi certeira, sem chances para qualquer plástica que dê jeito nesse desastre.

A Lava Jato está rigorosamente desmoralizada. Em matéria de armamento, está zerada. Não há sequer paraquedas e como era o principal interlocutor da quadrilha curitibana como o juiz, chefe maior da milícia, Sr. Sergio Moro e, pra piorar, Ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, eleito de forma fraudada porque a Lava Jato prende Lula pra Bolsonaro vencer, não há como separar o fio da meada, Dallagnol, do fim da meada, que é o pescoço de Bolsonaro.

Com essas últimas revelações feitas nesta segunda-feira (12) pelo Intercept, a pergunta passa a ser outra, não é mais o que esses procuradores e o juiz da Lava Jato cometeram de crime, mas sim o que eles fizeram que não foi crime.

Num país sério, já estariam todos na cadeia. Bolsonaro destituído e Lula livre, rodando este país para reconstruí-lo depois do ataque do bando de Curitiba e a milícia do Rio das Pedras.

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula está preso, mas é Moro que apodrece no pé

Moro virou fruta envenenada no judiciário. Pior, suas manobras desesperadas aceleram sua putrefação. Pra piorar ainda mais sua decomposição política, Bolsonaro resolveu tratá-lo como trapo, um farrapo amarrotado que tem servido de capacho do patrão.

Isso seria fatal. Com a moral em frangalhos depois das revelações do Intercept, Moro tentou a bandalheira jurídica em parceria com a juíza Carolina Lebbos para Lula ser transferido para prisão em São Paulo e, consequentemente, produziu um levante multipartidário contra essa distopia.

O resultado da operação foi mais desgaste para a puída imagem do ex-herói e o fortalecimento político de Lula.

A tentativa de Moro de ligar o PCC ao PT para fazer cortina de fumaça de suas lambanças criminosas, produziu piadas e memes. Líder do PCC que fala em “diálogo “?! Deve ser o mesmo autor de: Oi, sou o Hacker.

Só faltou o “hacker do PCC” dizer que Moro é um exemplo de combate à corrupção e que faz cocô cheiroso dia sim, dia não.

Na verdade, enquanto Lula está cada dia mais próximo do portão de saída de sua prisão política, Moro mergulha num inferno político sem caminho de volta.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Delações contra Lula podem ser invalidadas, avalia juíza

No mesmo dia em que a juíza Carolina Lebbos autorizou a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um presídio comum, em Tremembé (SP), uma entrevista revelava mais um aspecto da prisão política do ex-presidente. A doleira Nelma Kodama, primeira presa na Operação Lava Jato, afirmou à Rádio Bandeirantes, na quarta-feira (7), que havia delação premiada para quem entregasse Lula.

Segundo ela, a pressão nesse sentido e o desejo de liberdade teriam levado suspeitos ou condenados a mentir em depoimentos e delações. “Quando você está preso, você faz qualquer coisa. Chega a um ponto em que você fala até da sua mãe, porque a pressão é muito grande, e o sofrimento é muito grande. Nessa altura do campeonato, você acaba falando, às vezes, até o que você não tem e o que você não deve. Certamente (pessoas mentiram em depoimento), senão você não sai”, disse Nelma, lembrando que presos relatavam a pressão para citar o ex-presidente.

“O Lula era o assunto. Eu não sou PT, não estou falando sobre política, e sim sobre crime. Todo crime precisa ter prova e não houve prova. Cadê o cadáver? Então, qual foi o objetivo (da prisão)?”,questionou.

Nelma confirmou, ainda, existir uma delação premiada especificamente para entregar Lula, principal alvo da Lava Jato. “Havia esse tipo de conversa, claro, por parte das pessoas que queriam sair (da prisão)”.

Para a juíza Valdete Souto Severo, essas delações forçadas podem ter a validade questionada. “Até porque, o próprio instituto da delação premiada é questionável. Porque se tu prende alguém e diz que se ele denunciar outros vai ter a pena diminuída, ou vai ter um acordo para que não tenho de cumprir pena por exemplo, é um estímulo a que se crie denúncias falsas”, afirma Valdete, presidenta da Associação Juízes para a Democracia (AJD).

Uma delação premiada regular, segundo Valdete, só seria possível se quem delatasse tivesse algum meio de prova a comprovar a delação. “O que aconteceu na Operação Lava Jato, em várias circunstâncias, é que o próprio depoimento denunciando outras pessoas por supostos crimes foi utilizado como meio de prova. E aí, sem dúvida nenhuma que são questionáveis.”
Conluio contra Lula

Valdete Souto Severo ressalta que a denúncia da doleira Nelma Kodama vem ao encontro de tudo que já foi informado pelo The Intercept Brasil e outros veículos de imprensa. “As conversas entre Ministério Público e Poder Judiciário já deixaram mais do que comprovado – e aí sim comprovado – que pelo menos esse processo penal contra o Lula, do triplex, que restou condenação e pelo qual ele está preso, é viciado desde a origem.”

A juíza reforça, ainda, que o ex-presidente já teria condição – se a condenação dele fosse regular – de progressão de regime. “E isso sequer é aventado, sequer é referido pelo juiz da execução penal no caso dele”, critica. “E o que é pior: não é nem caso de progressão do regime, é caso de nulidade absoluta do processo, porque tem vícios desde a origem, desde a competência pra julgar, até o fato de que o juiz da causa agiu em conluio com o Ministério Público para a produção de provas, enfim, para toda a operação.”

A advogada Ivete Caribe da Rocha acredita que as declarações de Nelma Kodama podem ser de grande importância para a defesa de Lula. “Elas revelam que essa Operação Lava Jato foi constituída para destruir a imagem de Lula como uma das mais importantes lideranças do Brasil e construir essa perseguição e ódio que hoje se torna tão difícil a desconstrução”, afirma a integrante do Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (Caad).

“É de extrema gravidade o fato de a Polícia Federal pressionar presos da Lava Jato para incriminar o ex-presidente Lula”, destaca Ivete, lembrando que Nelma Kodama fez questão de reforçar que nunca foi de esquerda, muito menos filiada ao PT.

Dessa maneira, avalia a advogada, a prisão de Lula era fatal. “A retirada dele do processo eleitoral do ano passado era condição fundamental para que esses coordenadores da Lava Jato cumprissem sua tarefa. A principal era essa: a prisão de Lula e o impedimento dele para participar das eleições. E assim construir um outro projeto de entrega do patrimônio nacional. É o que nós estamos vendo hoje”, ressalta. “Essa operação Lava Jato nasceu para que se pudesse destruir toda a esquerda, em especial as lideranças, como é o caso do ex-presidente Lula, liderança importantíssima em toda a América Latina.”
Condenação de Lula

A base da sentença de Sergio Moro na condenação de Lula foi um depoimento do executivo da OAS Léo Pinheiro. Depois de ter isentado Lula em depoimento anterior, Pinheiro afirmou ter concedido vantagens a Lula em troca de um tríplex em Guarujá, no litoral paulista. O apartamento, no entanto, jamais foi registrado nem utilizado por Lula ou por qualquer um de seus familiares. A Lava Jato nunca conseguiu especificar qual vantagem Lula teria dado à OAS, nem encontrar provas de corrupção contra o ex-presidente.

A defesa do ex-presidente, inclusive, já listou fatos e provas que atestam que o ex-executivo da OAS forjou seu depoimento prestado à Operação Lava Jato. Após ser condenado, Léo Pinheiro mudou versão apresentada para incriminar Lula. Em troca, garantiu redução de sua pena e direito de desfrutar a fortuna, como revelam os próprios procuradores, em conversas divulgadas pelo The Intercept Brasil.

Outro que denuncia a indústria de delações na Lava Jato é o advogado Rodrigo Tacla Duran, que atuou como consultor da construtora Odebrecht. Arrolado como testemunha de defesa do ex-presidente Lula, Duran teve por cinco vezes seu depoimento negado por Moro. O advogado denunciou o “cerceamento” do direito de defesa no âmbito da Lava Jato: “Amordaçar testemunhas é sinal claro de que não está se fazendo Justiça”.

 

*com informações da Rede Brasil Atual

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A mídia, que deu ração para cachorro louco, agora reclama dos ataques que seus jornalistas sofrem

Foram ao menos treze anos de pura mistificação estampada, em garrafais, contra o PT nos jornalões e revistonas, assim como em todos os telejornais das Organizações Globo, transformando cérebros transtornados em verdadeiros cachorros loucos.

Muita gente se sentiu seduzida em atacar o PT, Dilma e Lula provocando um desarranjo cerebral em uma plateia sedenta de sangue. As interpretações baseadas em falsas informações, comuns nos treze anos do PT no governo, estão dando seus frutos amargos para quem construiu um fecundo hospício bolsonarista e morista.

Os fascistas que estão hoje com o porrete na mão são todos filhos de um sentimento de extravagância midiática em que os precursores como Jabor, Reinaldo Azevedo, Ricardo Vila, Merval Pereira, Miriam Leitão, entre outros, cada qual com seu talento, ajudaram a produzir, e muito, a loucura que estão vivendo.

Agora, estão vendo as medidas das mandíbulas dos cachorros loucos que alimentaram no hospício político, incentivando o ódio, a ira, o rancor contra um suposto comunismo que só existia na cabeça deles.

Resultado, quem espalha falsa informação, produz falsa interpretação. E hoje, quem não se enquadra na lógica malandra de Bolsonaro e Moro, não é criticado por esse borralho, mas atacado, ameaçado e censurado, atitude que muitos dos que sofrem com isso, pregaram contra o PT, Lula e Dilma.

Não estou aqui justificando o festival de vulgaridades que resulta em ataques a quem produziu tanto ódio, mas ninguém pode fingir que não houve um movimento em massa para se chegar a isso dentro da própria mídia, para se conseguir uma harmonia em coro de ódio e sordidez desenfreada e descontrolada.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Nelson Jobim: Lula é inocente e STF errou ao tolerar abusos da Lava Jato

Segundo o jurista Nelson Jobim, os vazamentos publicados pelo Intercept Brasil comprovam que Sérgio Moro teve uma conduta inadequada como juiz federal no Paraná.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal concedeu entrevista ao jornalista Wellington Ramalho, do Uol, disse que a Corte falhou em não conter os excessos da Lava Jato e que “são controversos em termos de prova”. Ele afirmou acreditar na inocência de Lula.

Jobim afirmou ainda que os vazamentos publicados pelo Intercept Brasil evidenciam que o ex-juiz Sérgio Moro teve uma conduta inadequada como juiz federal no Paraná.

Perguntado sobre a situação de Lula, Jobim respondeu:

“Os processos dele são controversos em termos de prova. Eu, particularmente, não creio que ele tenha participado efetivamente dessas coisas (casos de corrupção). Houve uma onda em relação ao problema do PT. E mudou o quadro. Hoje caminhamos para uma posição de centro-direita, de direita. Agora tem esses processos todos e essa decisão que tem que ser tomada pelo Supremo Tribunal no segundo semestre, quer em relação ao habeas corpus quer em relação ao problema da prisão em segunda instância ou prisão em trânsito em julgado. É possível que ele (Lula) venha a ser beneficiado com isso. Além do mais, ele já tem aquela redução da pena”.

Sobre a imparcialidade de Sergio Moro em relação ao julgamento de Lula, Jobim conclui:

“É difícil afirmar. Examinando isto que aparece nessas notícias do Intercept, que ao que tudo indica são corretas e verdadeiras, ele teve uma conduta não adequada para um juiz de direito. Em hipótese alguma, poderia um juiz de direito ter contatos com o Ministério Público ou mesmo com a defesa para orientar procedimentos. Isso não é nada bom. Seja qual for a solução que se dê para o processo judicial, fica a pecha do envolvimento do juiz no sentido de orientar e comandar a acusação”.

 

*Informações da Forum

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Monique Cheker: “Moro ajudou a derrubar a esquerda”

O lodo que escorre das novas conversas entre procuradores da Lava Jato reveladas pelo site The Intercept Brasil, hoje, é  pauta dominante sobre a atuação parcial de Moro contra Lula e o PT e sua “escadinha” política.

Bom, esse é um pedaço da crosta vazada que revela o que muita gente já dizia. Moro fez da Lava Jato um mercado político para vender sua alma pra direita e, depois, utilizar-se disso com algum cargo político.

E assim foi feito.

Prendeu Lula, sem provas, e virou ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro.

A ganância política de Moro tinha uma equação, e ele seguiu à risca.

E isso assombrou até os procuradores, como se lê nos diálogos

O golpe que Moro ajudou a dar em Dilma prometeu ir além.

Lula era um estorvo para as pretensões políticas de Moro.

Então, um gigantesco esforço retórico na mídia e de mobilização do MPF e PF para construir a narrativa contra Lula tinha que ser feito, como foi. Além disso, Moro contou com o fanatismo ideológico raso para fazer sua “escadinha”

A tirania dos salvadores da pátria sempre agradou os salões, a classe média e o dinheiro grosso.

Essa lógica que produz um ambiente fascista, sedimenta-se sempre no justiçamento e o resultado é esse que vivemos.

Um Bolsonaro como presidente e Moro como seu ministro da justiça e segurança pública.

A incubadora desse desastre, não resta mais dúvidas, foi a Lava Jato.

Moro, usando todo o corporativismo da santa toga, prestou-se ao papel de determinar quem deveria ser o presidente e, em seguida, cobrar seu torrão nesse latifúndio.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Eduardo Bolsonaro já levantou suspeitas de que o PT usou avião do governo para transporte de drogas

O filho de Bolsonaro, o Eduardo, mirou num governo e acertou em outro.

Um militar da aeronáutica foi detido no aeroporto de Sevilha nesta terça-feira com 39 quilos de cocaína em avião da FAB usado em comitiva do presidente Jair Bolsonaro em viagem ao Japão.

O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), divulgou um vídeo, em fevereiro deste ano, onde levanta suspeitas sobre os governos petistas terem usado aviões a serviço do ministério da Saúde para transportarem drogas.

O feitiço literalmente virou contra o feiticeiro.

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1096005135808020481

 

*Com informações da Revista Forum

 

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O teatro de fantoches montado por Moro no MPF

Dizer que Moro interferiu no processo contra Lula na Lava Jato, é até ingenuidade. A coisa foi bem mais séria, profunda e complexa.

Moro, por intermédio de seus fantoches do MPF do Paraná, escolhidos com lupa, manteve debaixo de suas asas, sob suas ordens e total controle, praticamente todo o MPF no Brasil.

Só suas mãos poderiam controlar os fantoches que criou e o jogo duplo que ele idealizou e operou.

Se de um lado, tinha como alvo a destruição do PT sendo Lula a mosca do alvo, do outro, a proteção ao PSDB, impedindo qualquer arranhão na imagem do partido, mas, sobretudo a de FHC, como ficou escancarado em uma das mensagens a Dallagnol.

O MPF seguiu apenas os interesses de Moro, não o que está na constituição e, muito menos, o curso natural das investigações.

Moro puxou, uma a uma, todas as cordas do Teatro de Fantoche que criou. Lógico que os fantoches coadjuvantes eram a própria plateia, a sociedade que se informava pela mídia que vazava seletivamente o que Moro mandava vazar.

A verdade só a Moro pertencia.

Algumas vezes era preciso até silenciar idiotas aliados, como pediu Moro para Dallagnol encontrar uma maneira de acabar com as manifestações dos “tontos do MBL” em frente à casa de Teori, pra manter sob controle os ânimos num momento de cizânia entre ele e o ministro do STF.

Dallagnol não foi um mero fantoche, foi o cachorrinho adestrado de Moro.

Era ele o que mais rasgava elogios ao “maravilhoso” juiz na submissão vergonhosa até para uma relação normal entre duas pessoas, mas que chega a ser criminosa numa relação entre um juiz e um procurador federal.

Certamente o carola Dallagnol não se achava um fantoche de Moro, mas um devoto divino que estava sendo controlado pelas mãos de Deus.

O fato é que, nesse Teatro de Fantoches, só as mãos de Moro poderiam controlar os bonecos ou estariam sendo controlados pelo diabo, o PT, Lula.

Moro colocou uma camisa de força no MPF via Paraná.

E as coisas foram acontecendo “magicamente” em todo o MPF no Brasil como fantoches contracenando com o dono dos bonecos.

Os procuradores federais tinham virado nas mãos de Moro apenas bonecos de madeira ou papelão, atuando como pessoas frívolas, sem personalidade que se pode manejar a modo e gosto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas