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Molon: um candidato de si mesmo

Ricardo Bruno – Se Alessandro Molon mantiver seu projeto pessoal e, como tudo indica, perder as eleições, terá de deixar a vida pública. O desmedido apego à candidatura, à revelia dos objetivos centrais de seu próprio grupo político, tirou-lhe condições de convivência em ambiente partidário.

Nesta empreitada contra o bom senso, violou um dos princípios basilares das agremiações partidárias: pôs seu projeto pessoal acima dos interesses e metas da legenda. Ao fazê-lo, perdeu credibilidade e confiança de seus pares, transformando-se em estorvo para a consecução do objetivo primordial da aliança PSB-PT: juntar, agregar, somar, reunir e potencializar energias para assegurar a vitória de Lula.

A obsessão do parlamentar de viabilizar o sonho de se tornar senador, em desacordo com pacto firmado diretamente como ex-presidente Lula, desidrata, drena e fragiliza a força da aliança entre as duas principais legendas da esquerda brasileira. Ao invés de se organizar estratégias para o avanço da chapa Lula-Alckmin, despende-se tempo e energia para tentar contornar a aventura individualista do parlamentar fluminense.

Os partidos não devem ser utilizados como instrumentos de projetos pessoais, desconectados das estratégias centrais do grupo. Essa talvez seja uma das maiores distorções da política nacional, na maioria das vezes resultante da ação das chamadas legendas de aluguel – siglas que são capturadas pelo objetivo raso de políticos despudorados.

Molon tem história no parlamento brasileiro, construiu trajetória ilibada na defesa de causas progressistas, ainda que tenha cedido à tentação moralista de apoiar Sérgio Moro e Marcelo Bretas nos desvios e arbítrios da operação Lava Jato. Em sua atuação, há indiscutivelmente um certo “lacerdismo” enrustido, ao agrado de boa parte da Zona Sul, base de seu eleitorado. Egresso da militância católica, ostenta a imagem de carola pudico, sublinhada pelo cabelo em corte que remete às tonsuras clericais.

Se na atividade parlamentar reúne muitos acertos, se a imagem se mostra aparentemente imaculada, a prática partidária é desastrosa. Molon controla o PSB utilizando métodos que fazem lembrar os políticos mais retrógados. Preside um diretório, cujos os integrantes, em sua maioria, são funcionários de seu gabinete parlamentar. Atuam exclusivamente para fazer valer os interesses e as vontades do patrão. Isto desqualifica e reduz o conjunto de sua atuação parlamentar. E retira legitimidade de sua indicação como candidato ao Senado.

Após sofrer sanções de seu próprio partido por incontinência de suas ambições pessoais, com o corte de recursos do fundo eleitoral e a possibilidade de perder espaço na propaganda na televisão, Molon se tornou candidato de si mesmo. Isolou-se no ambiente político-partidário e tenta levar à frente sua aventura com o apoio de alguns artistas e intelectuais respeitáveis, mas distantes da lide política, onde de fato se constrói os planos e estratégias de atuação eleitoral dos partidos.

Sua candidatura descumpre o acordo entre as legendas, traz prejuízos, portanto, à aliança PT-PSB e produz embaraços à convivência prática entre petistas e socialistas. Que deveriam estar terrivelmente unidos na defesa do projeto de redemocratização do país, representado pela chapa Lula-Alckmin. Perde também o candidato ao governo do PSB, Marcelo Freixo, que tem de se equilibrar entre as pretensões descabidas do presidente regional do partido e os objetivos maiores de seu projeto eleitoral de parceria com Lula e o PT.

Todos perdem, até mesmo o próprio Molon, que provavelmente será levado a encerrar sua respeitável carreira parlamentar, por pequenez política e demasiada ambição pessoal.

Ricardo Bruno é Jornalista político, apresentador do programa Jogo do Poder (Rio) e ex-secretário de comunicação do Estado do Rio/247

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Lula anuncia acordo com Kalil, do PSD: “Vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil”

O deputado estadual André Quintão, do PT, será o candidato a vice na disputa ao governo mineiro. Atual senador, Alexandre Silveira, do PSD, será candidato à reeleição pela chapa.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (26), Lula (PT) anunciou o acordo com Alexandre Kalil, candidato do PSD ao governo de Minas Gerais. O deputado estadual André Quintão, do PT, será o candidato a vice na chapa, que enfrentará o atual governador Romeu Zema (Novo) e o candidato de Jair Bolsonaro, o senador Carlos Viana (PL).

“Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro”, anunciou Lula na nota.

Atual senador, Alexandre Silveira, do PSD, será candidato à reeleição pela chapa. A campanha no estado será coordenado por Lopes, atual líder do PT na Câmara Federal, e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD).

“Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático”, escreveu Lula.

Leia a nota na íntegra.

Lula anuncia acordo PSD e PT para as eleições em Minas

Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro.

O PSD apresentará Alexandre Kalil para o governo de Minas e o senador Alexandre Silveira para a reeleição, enquanto o PT apresentará o deputado estadual André Quintão para candidato a vice-governador. A campanha Lula-Kalil será coordenada por Reginaldo Lopes e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD).

Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático.

Vamos Juntos, por Minas e pelo Brasil.

Luiz Inácio Lula da Silva

São Paulo, 26 de maio de 2022

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Vídeo: Rede oficializa apoio “incondicional” a Lula na eleição de 2022

Randolfe diz que campanha deve criticar carestia, desemprego, inflação alta e demais resultados negativos da economia do governo Bolsonaro.

O partido Rede anunciou nesta quinta-feira (28) o apoio “incondicional” à candidatura presidencial de Lula (PT) na eleição de 2022. O senador Randolfe Rodrigues, uma das principais lideranças do partido, fez um discurso inflamado indicando que a Rede, para além de participar do programa de governo de Lula, quer endossar uma campanha contra o fascismo e pela retomada do crescimento econômico com sustentabilidade e do bem-estar da sociedade.

Randolfe disse que a campanha deve criticar a carestia, o desemprego, a inflação alta e todos os resultados negativos da economia do governo Bolsonaro, em vez de entrar em “factoides” como a disputa entre Bolsonaro e a Suprema Corte no caso Daniel Silveira.

Além da Rede, no plano nacional, o PT já tem apoio do PSB – que indicou Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa de Lula -, do PCdoB, PSOL, Solidariedade e PV. “Vamos consolidar alianças nesta semana. Já temos 7 partidos e estamos em diálogo com MDB e PSD. Depois disso, é colocar a campanha na rua e construir a vitória. Vamos garantir uma base parlamentar para sustentar nossa força no Congresso”, afirmou o deputado José Guimarães (PT) no Twitter, no último dia 26.

“Estamos juntando todas as pessoas de esquerda, de bem, que acreditam que é possível construir outro país, para a gente tirar da presidência da República um cidadão que jamais deveria ter chegado lá”, disse Lula. Em seu discurso, o ex-presidente destacou os feitos dos governos petistas e afirmou que é preciso mostrar a verdade sobre Bolsonaro para o eleitorado. Dialogando com o nicho evangélico, Lula disse que Bolsonaro não é cristão, mas um “fariseu” que usa a palavra de Deus em vão.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, destacou que a aliança é formalizada no dia em que o Comitê de Direitos Humanos da ONU publica a decisão reconhecendo, após seis anos de processo, que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial na Lava Jato e que o Estado brasileiro permitiu as violações dos direitos políticos e individuais de Lula em 2018, quando permitiu que ele fosse barrado naquela eleição.

*Com GGN

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Política

Programa da federação PT/PCdoB/PV defende taxação grandes fortunas e revogações da reforma trabalhista e teto de gastos

No lugar da reforma trabalhista, as siglas defendem a adoção de uma nova legislação.

O programa da federação partidária entre PT, PV e PCdoB, registrado nesta segunda-feira, 18, defende a revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos.

No lugar da reforma trabalhista, as siglas defendem a adoção de uma nova legislação, “feita a partir da negociação tripartite, que proteja os trabalhadores, recomponha direitos, fortaleça a negociação coletiva e a representação sindical e dê especial atenção aos trabalhadores informais e de aplicativos”.

A revogação do teto de gastos “recoloca os pobres e a classe trabalhadora no Orçamento”. As siglas afirmam ser necessário investir “de maneira inteligente em programas e projetos com alta capacidade de induzir o crescimento, promover a igualdade e gerar ganhos de produtividade”, o que só seria possível executar sem as amarras do teto.

Além das medidas, o documento menciona a importância de “fazer com que os detentores de fortunas paguem os impostos devidos sobre renda e riqueza”.

*Com 247

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Política

PT aciona TSE contra Bolsonaro e ministro por crime eleitoral no esquemão dos pastores no MEC

O partido aponta que o MEC “vem diuturnamente utilizando a estrutura da referida pasta, para promover a candidatura” de Bolsonaro.

O PT apresentou uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (24) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em razão das denúncias de um suposto esquema de corrupção montado no MEC em que um “gabinete paralelo” de pastores controlam a distribuição orçamentária da pasta. Para o partido, o caso, conhecido como “bolsolão dos pastores”, aponta para abuso de poder econômico e político.

Na representação o PT dá destaque ao áudio vazado em que Milton Ribeiro aparece assumindo que o presidente Jair Bolsonaro pediu que o MEC priorizasse os pedidos feitos por Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

“[Milton Ribeiro] de maneira vil, antirrepublicana, imoral e criminosa, afirma que em sua gestão, a pedido do Presidente da República, no que se caracteriza o desiderato comum de praticarem, de forma livre e consciente, para além de ilícitos penais, explícito abuso de poder político e econômico, prioriza, na distribuição de verbas da pasta (recursos geridos pela FNDE), os Prefeitos ‘amigos de pastores’, para facilitar, entre outras benesses, a construção de igrejas e pavimentar, pela cobrança de apoio, os projetos eleitorais do Presidente”, aponta o partido.

“Na referida gravação, o Ministro afirma, numa postura debochada e desrespeitosa […] que sua segunda “prioridade” é atender ‘todos os amigos do pastor Gilmar’ (que fala em nome de Bolsonaro) e que Bolsonaro receberá o apoio das igrejas em seu projeto eleitoral de reeleição, em troca das verbas liberadas pelo MEC aos prefeitos aliados”, reforça o PT.

Para o partido, as condutas de Bolsonaro e Ribeiro no episódio são graves “tanto do ponto de vista legal (eleitoral), quanto moral, com autoria ostensivamente demonstrada e materialidade que pode ser facilmente comprovada e que estão a demandar, dessa Corregedoria-Geral e do Ministério Público Eleitoral, providências céleres e efetivas para interromper essas práticas e responsabilizar os envolvidos, em preservação à lisura e isonomia do pleito eleitoral vindouro”.

“O Ministro de Estado da Educação, pelos menos desde o início de 2021, vem diuturnamente utilizando a estrutura da referida pasta, para promover a candidatura e os desideratos políticos do Presidente da República”, alega a sigla.

*Com Forum

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Política

Roberto Requião se filia ao PT e pede união para “escorraçar a canalha que se instalou no Paraná e no Brasil”

“Eles que se preparem, Requião, porque o povo vai voltar a governar este país e a Petrobras vai voltar a ser do povo brasileiro”, disse Lula.

Em ato político em Curitiba nesta sexta-feira (18), o ex-governador e ex-senador Roberto Requião filiou-se ao PT. Ele foi recebido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela deputada federal paranaense Gleisi Hoffmann, presidente da legenda. Participaram do evento inúmeras lideranças do partido, deputados federais e estaduais, vereadores e militantes. Requião disputará o governo do Paraná pelo partido. Ele pediu união dos setores progressistas para “escorraçar uma canalha que se instalou no Paraná e no Brasil”.

“Depois de uma reflexão profunda, e a convite do Lula e da Gleisi, eu assino a filiação, mas simbolicamente não assinarei sozinho. Comigo assina o deputado Requião Filho, e velhos companheiros de luta”, disse, em referência a lideranças sindicais. “Fechamos no Paraná o conjunto das federações sindicais em apoio a eleição do Lula”, afirmou Requião.

Ele comparou sua militância no MDB pela derrubada da ditadura com o momento atual, em que a luta é “pela libertação de um governo que aniquila a soberania nacional e suprime o direito dos trabalhadores”. Requião se filiou ao MDB em 1980.

Lula: “Já tive vitórias memoráveis no Paraná”

Logo depois de Requião, falou Lula. “Nunca aceitei a ideia de que o Paraná é um estado conservador, de dizer que é um estado antipetista”, disse. “Eu já tive vitórias memoráveis no Paraná”, acrescentou, citando a vitória do primeiro prefeito esquerdista de Curitiba pós-ditadura, o próprio Requião, eleito em 1985.

Lula criticou o preço da gasolina. “Estamos pagando gasolina em dólar. Sabe pra quê? Pra pagar dividendos a acionistas americanos e alguns brasileiros. Eles que se preparem Requião, porque o povo vai voltar a governar este país e a Petrobras vai voltar a ser do povo brasileiro. Não vai privatizar o Correio, não vamos privatizar o Banco do Brasil”, prometeu.

Mais cedo, Gleisi já havia dado as boas vindas ao novo filiado. “Hoje é dia de receber no PT o amigo de longas jornadas Roberto Requião. Tenho muito orgulho de, junto com Lula, assinar a ficha de filiação desse grande companheiro. Seja bem-vindo, Requião! Você é importante no nosso movimento para derrotar o atraso e reerguer o Brasil!”.

*Com Rede Brasil Atual

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Política

Enquanto as redes de extrema direita se transformam em celeiros de grupos neonazistas, o WhatsApp suspende contas do PT

Teoria da conspiração?

Não, a extrema direita está com sangue nos olhos e não faz questão de esconder que hoje está concatenada com o que existe de mais hitlerista.

A pergunta que exige uma resposta clara e sem rodeios é sobre o papel dos barões das redes sociais, hoje, mais redes políticas e empresariais que sociais.

Nessa escalada neonazista que toma o mundo dito civilizado, as mensagens digitais se transformaram em arma de grosso calibre contra as liberdades de pensamento e opinião com referências explícitas às palavras de Hitler e do mantra nazista.

Enquanto isso, o WhatsApp suspende contas do PT e restringe grupos de comunicação de Lula.

A plataforma não comenta caso específico, e PT diz que bloqueio é reação automática a movimentação intensa de grupos.

Nesta semana, a equipe de comunicação de Lula criou o portal “Lulaverso”, que consiste em um conjunto de iniciativas nas redes sociais para impulsionar a candidatura petista.

Ao menos quatro grupos de WhatsApp do “Lulaverso” passaram a ficar inativos nesta semana, e a última movimentação foi registrada às 19h da última terça-feira. Além disso, números de telefones de administradores desses grupos também foram suspensos temporariamente.

Se o PT quer fugir do círculo vicioso de cartas marcadas das redes sociais, criando cinco mil comitês de luta e debate no país, a história apertou o passo e exige urgência urgentíssima para colocar o bloco na rua.

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Política

Se o PT voltar ao poder, Bolsonaro vai deixar o Brasil

“Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar”, disse ele.

Jair Bolsonaro não esconde com aliados sua preocupação com as pesquisas eleitorais. Os relatórios mostram que Lula tem grandes chances de vencer no primeiro turno. O presidente da República tem feito de tudo para fazer sua popularidade crescer, mas não tem obtido sucesso.

Ele tem dito que sua maior esperança é o Auxílio Brasil. Na opinião dele, é uma oportunidade para aumentar seu desempenho entre o grupo mais pobre. Porém, a base radical do governo tem defendido que o governante use sempre o discurso ideológico.

Fato é que Bolsonaro não aceitará a vitória do PT. Isto não significa que ele dará ou tentará dar um golpe. O presidente avisou para amigos e familiares que, se perder a corrida eleitoral, deixará o Brasil em 2023. O chefe do executivo federal trabalha com a hipótese de morar nos Estados Unidos.

Colegas escutaram do governante que ele deixará o Brasil se o PT vencer. “O presidente falou: ‘Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar’. Para ele, é inadmissível perder o poder para o PT. Isso é muito claro para todo mundo”, relatou um deputado da base governista.

Pesquisa Quaest foi divulgada nesta quarta (12) e Lula aparece com 45% das intenções de votos. Bolsonaro atingiu 23%, enquanto Sergio Moro anotou 9%. Ciro Gomes registrou 5% e Doria alcançou 3%. Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente venceria no primeiro turno.

*Com informações do Pensar Piauí

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Política

Estadão ataca o PT, defende reforma trabalhista e a fila do osso

O que tem a ver reforma trabalhista com a farsa do mensalão, protagonizada por Joaquim Barbosa, e a farsa da Lava Jato, protagonizada por Sergio Moro?

A meu ver, não tem nada. O que a perda dos direitos dos trabalhadores que ajudou a detonar a economia, além do próprio mercado de trabalho tem a ver com a marmita requentada, azeda e pútrida dessas duas farsas que colocaram, em medidas diferentes, um monstro no poder que, agora, ataca as crianças brasileiras, monstro esse que mereceu “equidade” do Estadão entre um sujeito colocado no poder máximo do país por um juiz corrupto que prendeu Lula em troca de um ministério.

Nada do que traz a matéria do Estadão deste domingo tem qualquer relevância com o resultado concreto da vida dos brasileiros. Tudo não passa de um grande cozidão feito pelos mancheteiros dos slogans do neoliberalismo.

Realidade? Nenhuma. Daí a substanciosa logotipia das charadas que são, dentro da maçã, o próprio veneno burguês oferecido à população como remédio para as mazelas sociais brasileiras.

O periódico, que traz o escravagismo arraigado em suas porcas linhas, em sua maçaroca editorial não diz nada com nada, porque só tem dois objetivos, atacar o PT e por estar novamente apoiando o genocida que ocupa a cadeira da presidência e que tem por consequência a miséria que avança a passos largos por conta não só da reforma trabalhista, mas das reformas que vendiam um futuro de Alice no Brasil de conto de fadas.

Na vida real, na vida como ela é, ali na batata, não houve qualquer benefício para o povo, para o trabalhador e muito menos para o país, apenas para o 1% dos mais ricos homenageado com mais seis nomes de bilionários incluídos na revista Forbes.

Esse discurso teve como mote a fala de Lula elogiando a retomada dos direitos dos trabalhadores na Espanha.

Lógico que o Estadão, além de não apresentar qualquer avanço com a reforma, com o desemprego recorde e uma precarização generalizada do trabalho, não citou que, com o mesmo PT, com Dilma, o Brasil encerrou 2014 com a menor taxa de desemprego já registrada na nossa história. Mas não só isso, essa ocupação da força de trabalho proporcionou um aumento recorde na capacidade de compra dos trabalhadores, fortalecendo o mercado interno e fazendo o Brasil virar a 6ª maior potência econômica do planeta em que só as classes C, D e E, em 12 anos dos governos Lula e Dilma passassem a ser o 16º balcão de negócios do mundo.

O que o Estadão chama de reforma é a retirada dos direitos e garantias dos trabalhadores que, na verdade, são os grandes consumidores capazes de produzir um mercado interno robusto.

Mas essa mídia de banco, como é o caso do Estadão, não está interessada em mercado interno, em país, em povo brasileiro, ainda mais agora que a taxa de juros anuais chegou a 1000%, coisa que pode ser aferida com um simples teclado de um computador fazendo uma tomada de informação no próprio banco.

Para um jornal que traz em seu DNA a xepa do sangue dos escravocratas, tocado pelo ex-playboy decadente que não amadureceu, mas apodreceu, como é comum nos filhinhos de papai, o que gera desemprego no país, segundo o jornalão é o excesso de direitos.

Mas como o neoliberal é um mero vendedor de fantasias e nunca apresenta números concretos de suas políticas por motivos óbvios, a charanga paulistana, que representa as elites da Faria Lima e congêneres, o Brasil só vai bem se o povo estiver na fila do osso que, aliás, é a imagem mais forte do governo reformista de Bolsonaro ladeada com o genocídio por covid provocado pelo mesmo e os incêndios na Amazônia e no Pantanal sob a mesma batuta do então candidato apoiado pelo Estadão em 2018.

Mas esse editorial remoso que defende uma reforma trabalhista que apenas reduziu renda, não gerou emprego e precarizou o trabalho como boom coletivo que os línguas de trapo neoliberais prometiam na mídia, deixa claro que, diante de fatos tão visceralmente explícitos, não há argumentos cartesianos, concretos para a direita se sustentar no poder depois de dois golpes seguidos, o impeachment em Dilma e o golpe da condenação e prisão de Lula.

E diga-se passagem, para deixar bastante claro, o que a história nos mostrou é que gato escaldado tem medo de água fria, a partir de dois desastres consecutivos que arrasaram com o país e, consequentemente jogaram dezenas milhões de brasileiros na mais absoluta miséria, no governo Collor e no governo FHC.

E como o povo respondeu a isso? Exorcizando por quatro vezes consecutivas a direita brasileira nas urnas comandada pelo PSDB, hoje mais decadente que o Estadão e dando ao PT quatro vitórias consecutivas e só não emplacando a quinta por conta de um ex-juiz tucano corrupto e ladrão, assim classificado pela Suprema Corte ou teríamos o PT governando esse país e o povo brasileiro vivendo uma realidade totalmente inversa à que vive hoje.

Em síntese, o rame-rame do Estadão não citou um único avanço com a retirada dos direitos dos trabalhadores além do ganho monumental dos banqueiros, rentistas e o grande empresariado que ficaram ainda mais bilionários, enquanto pequenos e médios negócios, por atacado, entram em falência porque não há poder de consumos dos trabalhadores.

É esse Brasil de poucos que o Estadão exalta, é essa carroça do império escravocrata que o jornalão faz seu ataque ao Partido dos Trabalhadores, mostrando que, além de não ter projeto, não ter resultado nenhum para mostrar, tem que imitar Bolsonaro quando requenta a farsa da facada ao requentar as farsas do mensalão e da Lava Jato.

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Globo já definiu sua tática eleitoral em apoio à reeleição de Bolsonaro, com o slogan: O PT merece voltar?

A Globo, assim como o restante da mídia neoliberal, vai cumprir seu papel em defesa do 1% mais rico contra os pobres e os trabalhadores aliando-se a Bolsonaro elevando o tom contra o PT e culpando Lula como o principal responsável pela tragédia que o Brasil vive, seja do ponto de vista sanitário, que Bolsonaro segue sabotando os esforços de contenção da covid, sem que encontre qualquer freio nas instituições, seja na política econômica em que a inflação está descontrolada e o PIB negativo.

Ou seja, com isso a Globo exime Bolsonaro de qualquer culpa pelos seus atos, segue fingindo que acredita que a facada não foi farsa e intensifica sua especialidade, atacar Lula e o PT, agora mais motivada pelo medo do PT voltar ao poder e derrubar as reformas neoliberais feitas no Brasil depois do golpe em Dilma que arrasou com a vida dos brasileiros, sobretudo dos trabalhadores, com a promessa de gerar mais investimentos  e mais empregos no Brasil quando misericordiosamente aconteceu o oposto.

Mas como nesse período o Brasil produziu mais de 30 milhões de famintos, sendo devolvido ao mapa da pobreza, o número de bilionários brasileiros aumentou, segundo a revista Forbes.

Assim, fica claro o projeto de Guedes e Bolsonaro e, logicamente, da própria mídia, de produzir uma nação de miseráveis e alguns poucos bilionários que fazem parte da mesma mesa de jantar dos barões da comunicação.

Em síntese, é isso. Que o PT e Lula saibam se defender, denunciar esse conluio da mídia com Bolsonaro que pretende desaparecer com 620 mortos pela covid por culpa do genocida, o desemprego recorde e os mais de 30 milhões de brasileiros que voltaram para a miséria absoluta na fila do osso.

Isso significa que a Globo já desistiu de Moro, definindo que o único caminho possível para tentar impedir a volta de Lula é apoiar com todas as armas e sem qualquer escrúpulo o maior insano da história do Brasil.

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