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Por que a Globo esconde que as reservas torradas por Bolsonaro foram deixadas por Lula e Dilma?

Por que a Globo e o restante da mídia fazem de conta que as reservas deixadas por Lula e Dilma são um fenômeno paranormal?

Porque assistimos nesse país o assassinato da verdade em nome do abandono da solidariedade em prol dos poderosos do mercado.

Como explicar que os governos do PT que a mídia diz que quebraram o país,  deixaram em caixa quase US$ 400 bilhões de reservas internacionais? São essas mesmas reservas que estão salvando um governo que prometia um crescimento de 4% do PIB depois das reformas trabalhista, teto dos gastos e da Previdência, quando a população vê acontecer justamente o oposto.

Como vão explicar reservas como essas deixadas por governos que eles martelam até hoje que quebraram o país, mesmo a economia chegando a ficar entre as seis maiores do mundo e só as classes C, D e E, ou seja, os pobres, virarem o 16º balcão de negócios do mundo?

Como magnificar as reformas de Temer e Bolsonaro e exigir mais reformas na base do “tudo, menos o PT” que, na verdade, sempre foi “tudo, menos os pobres”?

O próprio FMI disse nesta segunda-feira (9) que o Brasil, para ter o mínimo de credibilidade de investidores internacionais, tem que adotar medidas anticíclicas que deram certo com Lula e Dilma, que fizeram o país ficar numa posição oposta à que vemos hoje, em um dos lugares mais atraentes para investidores internacionais.

Como a Globo vai explicar que as medidas adotadas pelos governos Lula e Dilma, que geraram as reservas que estão sendo torradas, ocorreram nos governos que tiraram mais de 40 milhões de brasileiros da miséria e praticamente zeraram os índices de mortalidade infantil em decorrência da fome?

Se a Globo disser que o que está segurando um pouco o dólar são as reservas deixadas por Lula e Dilma, ela não terá como explicar a contradição do discurso de que eles quebraram o pais.

Paulo Guedes prometeu jorradas de investimentos no Brasil se a reforma da Previdência fosse aprovada, mas, ao contrário de sua promessa, no ano passado inteiro, o Brasil teve uma fuga de capitais no valor aproximado de US$ 42 bilhões e este ano, em apenas dois meses, já zarparam do país mais de US$ 45 bilhões, daí a disparada do dólar e a torra pelo governo de US$ 42 bilhões de reservas dos US$ 380 bilhões que Lula e Dilma deixaram.

A Globo e seus economistas tratam essas reservas como se fossem algo vindo de algum lugar divino, um presente dos deuses, que ninguém sabe de onde, pois não podem dizer que a economia só não está pior, graças a Lula e Dilma, senão, todo o discurso que amplia enormemente o ganho dos ricos, desaba.

A Globo jamais admitirá, porque é patrocinada pelo mercado que também é patrocinador do golpe através da compra de congressistas, assim como da prisão de Lula para tirá-lo da disputa à presidência, comprando praticamente o judiciário inteiro, o que dá uma noção de quanto esses caras estão ganhando para impor ao país uma “democracia de mercado”, que é o que ainda escora a múmia que governa e produz essa crise crescente que leva o Brasil ao caos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Rodrigo Maia: Quem prometeu PIB de 4% se a reforma da Previdência passasse, foi Bolsonaro e não o Congresso

Essa frase dita em tom de ressaca de um porre neoliberal, em comemoração ao golpe em Dilma e à prisão e ilegibilidade de Lula que, diga-se de passagem, teve apoio também de Maia, é a fotografia do Brasil atual.

Agora é hora de juntar os cacos do que sobrou do país e um apontar o dedo para o outro, depois do rega-bofe golpista patrocinado pela escumalha formada pela escória da sociedade em busca de mais riqueza para os ricos, mais pobreza para os pobres e a quebradeira do país.

Não se trata de dizer aqui que a crença no neoliberalismo seja uma quimera para quem tomou de assalto o país. Individualmente, todos se beneficiaram. Rodrigo Maia mesmo, que se transformou no queridinho do mercado a partir da presidência da Câmara por conta do golpe e da eleição de um psicopata como Bolsonaro, agora, declara, em uma entrevista com Miriam leitão, que não nada a ver com os resultados pífios da economia, mesmo depois da reforma da Previdência que ele lutou como ninguém para ser aprovada, dizendo que o governo prometia ações próprias que, somadas à reforma, poderiam dar resultados prometidos de que o PIB chegaria a 3,5% ou a 4%.

Maia agora deu de se preocupar com os pobres, com a exclusão social, com a desigualdade, ou seja, com tudo o que ele, em parceria com Temer, Bolsonaro e Paulo Guedes, tramaram juntos.

Não deixa de ser emblemático ver a expressão de falência estampada na cara de Maia ao soltar o ar bufando a cada frase em que justificava sua participação na lambança, mas sempre apontando o dedo para a responsabilidade maior do governo Bolsonaro e já antecipando que as  tais reformas que viraram boia salva-vidas de um governo que morreu de falência múltipla dos órgãos, não vão adiantar nada, porque o que Maia não disse, mas todos sabem, é que ninguém com um mínimo de juízo, dentro, mas principalmente fora do país, vai investir no Brasil. E ele mesmo avisou para quem correu para a bolsa comprando papeis artificialmente valorizados, que a bolha vai estourar e todos perderão.

O interessante é ver Rodrigo Maia retratar com fidelidade um desastre que o receituário neoliberal, tão entusiasticamente apoiado por ele, fatalmente nos levaria. Ontem, tivemos a prova, com a Petrobras em decomposição, a bolsa com com uma enorme e assustadora queda e o dólar numa disparada que ninguém sabe aonde vai dar.

Maia poderia ao menos ter um cisco de dignidade e assumir que foi um erro apoiar o golpe em Dilma, a condenação e ilegibilidade de Lula. Quem sabe com esse pequeno gesto de grandeza não obrigaria sua entrevistadora Miriam Leitão a fazer o mesmo, porque ali, cada um a seu modo, ajudou enormemente a colocar um demente na Presidência da República depois de um notório corrupto, sabotador como Temer para levar o país ao caos econômico, à selvageria política e a um abismo que ninguém tem a mínima ideia do tamanho e aonde ele nos levará.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A fotografia da hecatombe: Com R$ 44,8 bilhões, fuga de capitais em 2020 já supera o valor total do ano passado

A saída contribuiu para uma elevação do dólar, nesta quinta, com novo recorde nominal, a R$ 4,653.

Estrangeiros sacaram R$ 44,8 bilhões da Bolsa de Valores brasileira até a última quarta-feira (4). Isto significa que, em apenas dois meses, a evasão superou o valor retirado em todo o ano de 2019, de R$ 44,5 bilhões, sem contar ofertas de ações (IPOs​ e follow.-ons).

O valor também superou a saída de dólares de todo o ano da crise de 2008, maior da série histórica da B3, quando foram sacados R$ 44,6 bilhões.

A velocidade de saída também é recorde, cerca de R$ 1,05 bilhão por pregão, e supera a média diária de 2008.

A saída contribuiu para uma elevação do dólar, nesta quinta (5), com novo recorde nominal, a R$ 4,653. Nesta sexta-feira (6), a cotação cai 0,5%, a R$ 4,63 por volta das 13h10.

O risco-país do Brasil medido pelo CDS (Credit Default Swap) de cinco anos, subiu 10%, a 142 pontos, maior patamar desde outubro de 2019, antes da reforma da Previdência ser aprovada no Senado.

 

 

*Com informações da Forum/Folha

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Globo desiste de falar em recuperação e tenta “explicar” fracasso econômico do governo Bolsonaro

Lembram das promessas dos economistas da Globo martelando diuturnamente que a economia brasileira deslancharia depois da PEC do fim do mundo e das reformas trabalhista e da Previdência?

Pois bem, esqueçam isso. Depois de uma tragédia econômica que se avoluma dia após dia e atinge  grande parte da população, quele papo de um novo milagre econômico foi substituído pelo ora veja, não é bem assim, a coisa é pior do que imaginávamos, vamos precisar ainda de muitas reformas e a recuperação será lenta e vai demorar mais de uma década.

Trocando em miúdos, a Globo admite que o Brasil está à beira de um abismo.

Guedes, o posto Ipiranga que sabia de tudo, não sabe de nada e o resultado está aí, nem ele sabe mais o que fala, muito menos o cansado Sardenberg que, se antes era um agitador cultural do ‘agora vai’, hoje parece mais um folião do bloco do “eu só” ressaqueado, sentado no meio-fio, sem ter perna para voltar para casa.

Lógico, alguma historinha tinha substituir o discurso da recuperação que se mostrou às avessas. E o Brasil está andando de ré.

E, sem saber o que dizer, a Globo começou a fazer os seus comparativos na base do deixa que eu chuto com aqueles analistas que falam qualquer bobagem que agrade à Globo. Agora, a cantilena passou a ser a de que o Brasil viveu uma década perdida, de 2010 para cá. Ou seja, já abandonaram o discurso de que Lula quebrou o Brasil.

A culpa, agora, é dividida entre Dilma, Temer e Bolsonaro, comparando essa última década à de 1980, quando os militares estragaram o país, levando-o rapidamente a uma recessão e, em seguida a uma hiper inflação, num momento em que Bolsonaro enxerta o governo fracassado de militares petequeiros que abandonaram o clube militar para jogar dominó e carteado na Esplanada dos Ministérios e no Palácio do Planalto.

Foi displicência da Globo ou os Marinho chutaram o pau da barraca, avisando que o circo do mito desmoronou. O Brasil está num buraco negro e dali não sai enquanto os neoliberais estiverem com o apito de comando na boca.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Filme coreano, “Parasita”, indicado ao Oscar em várias categorias, expõe as mazelas do Brasil

Sputnik Brasil traz uma matéria que esclarece porque temos um país de retrocessos, uma elite moralmente decadente que insufla discussões estéreis na mídia com falácias tolas, discursos balofos para produzir, em pleno século XXI, a mais dura concentração de renda do planeta.

Cercado de fantasias, o capitalismo brasileiro sempre vendeu prosperidade, produzindo fantasmas que precisam ser exorcizados, como vimos agora com as leis trabalhistas, a reforma da Previdência e com a tentativa de privatização da água.

A tão prodigiosa mídia brasileira, que tem por hábito uma moral infeliz, é a parte mais violenta do jogo da elite para saquear o país e jogá-lo num marasmo econômico, como vemos, perpetuando a inconsciência e a estupidez aniquiladora que marcam a nossa burguesia com um discurso que repete, de tempos em tempos, o misticismo da idade média.

Por isso, governantes como Lula e Dilma são considerados corruptos ou loucos por essa mesma burguesia, por tentar fazer uma mudança na profunda desigualdade brasileira e, por isso, acabam sendo perseguidos, difamados e escorraçados em sua própria terra pela mídia nativa sempre inclinada a seguir as ordens da oligarquia tropical. Mas dos olhos da mídia internacional a desigualdade brasileira não escapa, como mostra a matéria a seguir:

Sputnik Brasil

O filme sul-coreano “Parasita”, candidato ao Oscar 2020 em várias categorias, põe em discussão a questão da desigualdade social, e Brasil vira referência na mídia internacional como um caso mais grave.

Com o grande sucesso do filme “Parasita”, que retrata de maneira tragicômica o abismo social na Coreia do Sul, o tema da desigualdade social ganhou destaque na imprensa internacional e acabou respingando no Brasil, que foi retratado como um caso muito pior do que o país asiático.

Um exemplo foi um artigo publicado pela agência Bloomberg, que aponta exagero no filme exagera, pois faz parecer que “a Coreia do Sul é uma versão asiática do Brasil”. O Washington Post, por sua vez, publicou que o país de “Parasita” é desigual, mas não é assim “uma África do Sul ou um Brasil”.

https://twitter.com/ddanipassos/status/1224813279291367424?s=20

O economista e diretor do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional (NPII) da FGV, Renato Galvão Flores, em entrevista à Sputnik Brasil, observou que a desigualdade social é um aspecto “inerente ao capitalismo” devido à sua dinâmica concentradora de renda, embora o Brasil apresente um quadro realmente mais grave.

“No nosso país, devido à política econômica que foi conduzida durante os governos militares, foi adotado um modelo de crescimento concentrador de renda, então nós temos uma desigualdade crescente que remonta ao período militar, que só mais ou menos há uns 20-30 anos se começou a pensar efetivamente em reverter essa situação”, argumenta.

“Então nós temos um legado de desigualdade que é completamente diferente do desenvolvimento da Coreia do Sul”, acrescentou o especialista em política econômica internacional Renato Galvão Flores.

De acordo com os dados da ONU, na Coreia do Sul a fatia do 1% mais rico do país fica com 12,2% da riqueza nacional, enquanto no Brasil a mesma parcela detém 28,3% da renda. O Brasil está em 2º lugar no mapa da concentração de renda, enquanto a Coreia do Sul ocupa a 34ª posição.

Ao comentar quais medidas o governo brasileiro poderia adotar para combater a desigualdade social no país, o economista destacou a importância do estímulo e uma política cuidadosa com a educação, porque a “educação é outro fator de redução da desigualdade”.

“E aí há uma coisa muito interessante, voltando à comparação com a Coreia do Sul. A Coreia do Sul investiu muito em educação e tem uma população muito bem educada […] No entanto, o processo de concentração está começando a se agravar. O fenômeno da desigualdade é um fenômeno inerente à dinâmica capitalista. Então é preciso sempre estar acompanhando a evolução da economia para não deixar haver algum modo de desenvolvimento que comece a acentuar a desigualdade”, completou.

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Vaza áudio da deputada Carla Zambelli sobre compra de votos na reforma da Previdência

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) acaba de divulgar em suas redes sociais, um suposto áudio de uma deputada bolsonarista, que confessa que só teria recebido emendas do governo federal, por ter “votado a favor da reforma da previdência”.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) acaba de tornar público um áudio-bomba que mostraria a suposta compra de votos para a aprovação da reforma da previdência no governo de Jair Bolsonaro. No áudio a deputada Carla Zambelli (PSLS-SP) teria confessado ao secretário de saúde da cidade de São Carlos, que só conseguiu verbas para suas emendas, porque votou a favor da reforma da Previdência.

Sâmia disse em seu twitter: “Somado a diversas manifestações públicas de parlamentares e também do governo, o áudio de Carla Zambelli revela que a reforma da previdência só foi aprovada a partir da liberação de dinheiro público para compra de votos. Um verdadeiro esquema sujo de “toma lá, dá cá”.

 

*Com informações do Falando Verdades

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Desmonte da Previdência trava mais de 3 milhões de aposentadorias

Sistema de digitalização que promete agilizar pedidos de aposentadoria deixa exposto problema de enxugar setor público com redução de pessoal, fechamento de agências e falta de suporte aos contribuintes.

Mais de 3 milhões de brasileiros que deram entrada em pedidos de aposentadoria nos últimos anos ainda não conseguiram ter o benefício autorizado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essa é uma estimativa para o número de processos parados não apenas aguardando análise, mas também travados por erros no envio de documentos ao INSS.

Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal e a Federação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef /Fenadsef) mais do que o combate a fraudes, que levou o governo a anunciar a execução de um “pente-fino” em benefícios, são dois os principais fatores que têm contribuído para esse cenário: o sistema de digitalização implantado, em tese, para facilitar o processo, e o enxugamento do setor com falta de servidores e o fechamento de agências.

A digitalização do sistema de pedidos feita para facilitar a vida do contribuinte, na verdade, tem provocado problemas. Muitos esbarram nas dificuldades operacionais, outros não enviam toda documentação necessária e sem um atendimento pessoal, provocado pelo enxugamento nos quadros do setor público, somado ao fechamento de agências em todo o Brasil, o direito a aposentadoria se vê postergado.

A Confederação alerta que o mesmo problema deve passar a ocorrer com pedidos de seguro-desemprego que devem sofrer reflexo da extinção do Ministério do Trabalho e Emprego e do mesmo processo de digitalização defendido por Paulo Guedes, banqueiro e ministro da Economia.

Guedes já declarou por diversas vezes que não pretende realizar concursos públicos nos próximos anos e que o governo deve “investir na digitalização”. Com isso, a Condsef/Fenadsef acredita que o ministro passa um atestado de desconhecimento do que significa e representa o Estado e todo o setor público, bem como o que assegura a Constituição brasileira a respeito. Para a Confederação, sem investir no setor público o Brasil vai continuar sem reagir à crise econômica instalada no País principalmente a partir do final de 2016. Essa crise já elevou a desigualdade social e cobra a conta justamente das classes mais desfavorecidas.

Tecnologia como aliada

Na direção do que propõe Guedes, a Condsef/Fenadsef acredita que computadores e tecnologia podem ser aliados importantes. Em pesquisa, educação, na cultura, na preservação de nossas memórias, na aplicação de técnicas que podem garantir até mesmo economia, mas certamente não terão a mesma eficiência em outros campos. Pensemos nos servidores que prestam atendimento à saúde, na tarefa de formar dos professores, nos servidores que promovem o controle e combate a endemias, muitos arriscando a vida em trabalhos insalubres.

Pensemos naqueles que também se arriscam para garantir fiscalização no trabalho, para assegurar o cumprimento de leis, no combate à exploração de outros trabalhadores, na defesa do meio ambiente e também na fiscalização de nossas receitas, no combate à sonegação que só em um ano nos deixou com menos R$500 bilhões no orçamento, naqueles que atuam na agricultura, no controle sanitário, nos transportes, na segurança, enfim, na implantação de políticas públicas que melhorem a vida dos brasileiros. Pensar a administração pública como mera burocracia, como apenas “gasto” e não como investimento, é negar aos brasileiros a possibilidade de um país desenvolvido.

Reforma administrativa

Outra proposta que, segundo diversos especialistas, já está em curso é a reforma Administrativa. A proposta que vem mais uma vez com a narrativa de que é preciso cortar “privilégios” dos servidores públicos mascara o grande problema da falta de investimentos no setor. Sem acesso a serviços públicos pelos quais paga regularmente em impostos quem arca essa conta, de novo, é a maioria da população que tem direito constitucional de acesso a serviços essenciais. “O serviço público está não só em nosso cotidiano de muitas formas, mas também em momentos de grande emergência para o conjunto da sociedade. Devemos defender o setor público, pois pagamos impostos para que a União nos devolva em serviços que são também um direito de todos nós”, pontua o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva.

Ações

Contra o desmonte do setor público e em defesa do direito à aposentadoria o mês de janeiro inteiro tem uma agenda dedicada a esse debate. Até o dia 31, assembleias e atividades de base preparam servidores da base da Condsef/Fenadsef para a campanha salarial e promovem pressão sobre parlamentares em suas bases eleitorais contra a reforma Administrativa.

No dia 23 de janeiro a Condsef/Fenadsef promove encontro nacional de seu departamento de aposentados. No dia 24, a entidade participa de mobilização que marca o Dia Nacional do Aposentado.

 

 

*Com informações do GGN

 

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Brasileiros já sentem os efeitos da reforma da Previdência: restrição de acesso e valores menores

A partir de 2020, começaram efeitos no sistema de pontos e em outros aspectos da “reforma”. Trabalhador deve procurar seu sindicato para se informar e enfrentar as adversidades.

O acesso do trabalhador à aposentadoria passou a ter algumas regras modificadas a partir deste ano, devido à progressão mais acelerada do sistema de pontos depois da “reforma” da Previdência, que passou a vigorar em novembro. Entre as principais mudanças está o aumento da pontuação para se aposentar sem idade mínima, a transição por pontos.

Antes da reforma, o sistema de pontos previa que a cada dois anos seria acrescido um ponto na soma da idade mais tempo de contribuição. Para homens, a fórmula para recebimento do valor integral do benefício ao se aposentar começava com a exigência de pontuação 95, até 2018, e atingiria 100 a partir de 2027. Para mulheres, a pontuação ia de 85 e progrediria até 90 no mesmo período. Depois da reforma, a progressão será de ano a ano e atingirá 105 pontos para homens em 2028. Para mulheres, a exigência antes limitada a 90 pontos passará a 100 pontos, a partir de 2033.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A aposentadoria por esse sistema exige que a soma da idade ao tempo de contribuição alcance 87, para a mulher, e 97, para o homem já neste ano. Outra regra de transição alterada, também no dia 1º, é a da idade mínima. Agora, os homens só poderão se aposentar com 65 anos e a mulher, aos 62 anos.

Além disso, os valores pagos na aposentadoria mudarão. A renda mensal paga ao aposentado será baseada na média salarial do trabalhador durante o período laboral somado ao tempo de contribuição. Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, exemplifica: se um trabalhador se aposentar com o tempo mínimo de contribuição receberá 60% do benefício, ou seja, se a média salarial for de R$ 2 mil, receberá R$ 1,2 mil de aposentadoria.

“O trabalhador sentirá os efeitos práticos da ‘reforma’, agora. As novas regras aprovadas para os trabalhadores acessarem os benefícios da Previdência, seja na aposentadoria ou durante a vida laboral, têm impactos que precisam ser conhecidos pelos trabalhadores. O acesso está mais restrito, mais difícil e, quando acontecer, os valores serão menores”, afirma Clemente, em entrevista ao jornalista Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual.

Apesar das novas regras, o sistema do INSS ainda não está pronto para dar respostas aos cidadãos sobre o modelo de aposentadoria a que terão direito. O site Meu INSS só permite fazer agendamentos. Quando clica em Simular Aposentadoria, a página informa que o serviço está temporariamente indisponível.

Clemente orienta os trabalhadores a procurarem seus sindicatos para receberem respostas mais transparentes sobre a aposentadoria. “De um lado, o governo tem séria dificuldades para operacionalizar a quantidade de regras alteradas, não é simples fazer a simulação online, então os trabalhadores devem procurar a assistência do sindicato para ajudar com a simulação e acessar a Previdência”, disse.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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A reestruturação da carreira militar custará ao bolso do contribuinte a bagatela R$ 86,85 bilhões

Militares: Bolsonaro sanciona reforma da Previdência e lei que reestrutura carreira.

Bolsonaro sancionou a Lei 13.954 que reestrutura a carreira militar e dispõe sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares. A Lei está publicada na edição desta terça-feira, 17, do Diário Oficial da União (DOU).

Além de tratar da aposentadoria, o projeto de lei reestrutura a carreira dos militares, com aumento de salário e gratificações. A reestruturação deve custar R$ 86,85 bilhões aos cofres públicos.

No aumento das gratificações, o texto prevê reajuste maior nesse adicional para militares com mais cursos e treinamentos, o que, na prática, representa um aumento na gratificação de 73% para generais e de 12% para militares de patente mais baixa.

Esse ponto foi motivo de protestos durante a tramitação do texto na Câmara.

E o general Villas Boas tem a cara de pau de dizer que governo Bolsonaro e militares são coisas separadas, cada qual com seu papel. Tá.

*Da redação

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“Lula Livre” e “quem matou Marielle” foram os gritos protagonizados pelos formandos do RenovaBR, de L. Huck

Uma das estrelas da festa foi a deputada federal Tabata Amaral, que foi eleita pelo PDT-SP, de cunho progressista, e recebe críticas por defender propostas do governo Jair Bolsonaro com viés neoliberal, como a reforma da Previdência.

De perfil neoliberal, de centro-direita, o RenovaBR, que é apoiado entre outros pelo presidenciável global Luciano Huck ecoou o coro de Lula livre na formatura das novas lideranças políticas no último sábado (7).

Segundo coluna de Mônica Bergamo, na edição desta terça-feira (10) da Folha de S.Paulo, o coro em homenagem à libertação do ex-presidente petista foi ouvido juntamente com gritos de “quem matou Marielle?” durante a festa de formatura dos alunos do RenovaBR.

Uma das estrelas da festa foi a deputada federal Tabata Amaral, que foi eleita pelo PDT-SP, de cunho progressista, e recebe críticas por defender propostas do governo Jair Bolsonaro com viés neoliberal, como a reforma da Previdência.

 

 

*Com informações da Forum