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Brasil

Como a nova ordem geopolítica consolida as parcerias estratégicas entre Brasil e Rússia?

Sputnik – Em entrevista à Sputnik Brasil, o presidente da Câmara Brasil–Rússia de Comércio explicou como os fertilizantes russos se tornaram a porta de entrada para a consolidação de parcerias estratégicas entre Brasília e Moscou, apesar do conflito na Ucrânia e da tentativa de isolamento da Rússia comandada pelos EUA e seus aliados na Europa.

O temor levantado em recente estudo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), que indica que as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro, no acumulado de janeiro a novembro de 2022, sofreram uma redução de 11,3%, “não é razão para se preocupar”.

Quem garante é Gilberto Ramos, presidente da Câmara Brasil–Rússia de Comércio, Indústria e Turismo. Em conversa com a Sputnik Brasil, ele apontou que o mercado global de fertilizantes sofre alterações naturais em razão das muitas variantes logísticas externas, embora, no caso do Brasil, o abastecimento esteja devidamente garantido.

Isso foi possível, segundo ele, graças aos esforços de governos e empresários para expandir o comércio e as relações bilaterais entre os dois países, um deles feito em 16 de fevereiro de 2022 (há cerca de um ano) pelo então presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, em visita à Rússia. Na ocasião, dezenas de documentos sigilosos foram assinados.

Além disso, a confirmação da nomeação da ex-presidente Dilma Rousseff para o banco do BRICS é um bom indicativo de que o fortalecimento desses laços continuará. Afinal, como apontou Gilberto Ramos, “Dilma tem uma visão desse bloco muito mais profunda” que o atual presidente da instituição financeira.

De acordo com ele, ao se analisar o comércio entre Brasília e Moscou, estimativas feitas no âmbito do Ministério da Economia apontam que “o potencial para […] investimentos entre os dois países poderá chegar a mais de US$ 100 bilhões (aproximadamente R$ 519 bilhões) dentro dos próximos cinco a sete anos”.

‘O céu é o limite’

Embora as relações entre Moscou e Brasília tenham começado há muito tempo, a visita de Bolsonaro à Rússia em meio à escalada de tensões com a Ucrânia abriu uma nova etapa dessa aproximação, e daí em diante, apontou Gilberto Ramos, “o céu é o limite”.

O presidente da Câmara Brasil–Rússia de Comércio relembrou que na época o Brasil conseguiu acordos para importar “fertilizantes, como ureia e cloreto de potássio, em função de tratativas feitas no mais alto nível”.

“De lá para cá, chegaram dezenas de navios com produtos russos e belarussos. Esse movimento […] [fez com] que 71% das importações brasileiras da Rússia [em 2022] fossem de fertilizantes, com uma corrente comercial que bateu recordes, chegando a cerca de US$ 7 bilhões [aproximadamente R$ 36 bilhões]”, disse ele.

Grãos de arroz da Chisty Ris, cultivados na região de Krasnodar, Rússia, foto publicada em 6 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.01.2023

Como se sabe, a Rússia é o principal fornecedor dos fertilizantes usados na agricultura brasileira, que por sua vez é o motor da economia brasileira. Com o conflito na Ucrânia, a rota comercial que ligava a Rússia ao Brasil precisou ser reinventada, em meio à disparada do custo do frete e dificuldades de logística.

No entanto, após a visita de Bolsonaro e os acordos que foram assinados, os portos brasileiros nunca viram “tantos navios com as cores da Rússia atracarem à nossa costa, a maior parte carregada de fertilizantes”, disse Gilberto Ramos.

Traduzindo esses tratados que nunca vieram à público em números, Moscou passou do 12º para o 5º lugar no ranking de parceiros comerciais do Brasil, apenas atrás de Alemanha, Argentina, Estados Unidos e China.

Conforme explicou Gilberto Ramos, “tudo isso foi facilitado a partir de operações logísticas que foram criadas, especialmente para embarques do porto de Murmansk [cidade russa]. Além disso, existem empresas russas trabalhando em outros lugares do mundo que buscam alternativas para essas questões logísticas”.

Trator joga fertilizantes em plantação de soja em de Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Paraná, 27 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2022

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Economia

Petróleo dispara novamente, com sanção à Rússia e tensão geopolítica no radar

O preço do barril de petróleo voltou a subir nesta terça-feira (31), após a União Europeia (UE) ter comunicado que os líderes dos 27 Estados-membros do bloco chegaram a um acordo para impor sanções à importação de petróleo russo.

De acordo com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a medida cobre imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo da Rússia pelo bloco, e deve ser sentida pelos cofres russos. Até o final deste ano, 90% das importações devem ser cortadas.

As sanções ao petróleo fazem parte do novo pacote de sanções preparado pela UE em resposta à invasão russa à Ucrânia, e tem o intuito de enfraquecer a economia do país liderado por Vladimir Putin. O pacote inclui ainda a retirada do banco russo Sberbank do Swift —sistema internacional de pagamentos— e o banimento de três emissoras estatais russas.

Em meio às sanções e à fuga de empresas estrangeiras, a Rússia tem se isolado cada vez mais do restante do mundo, e a população já começa a sentir os efeitos do enfraquecimento da economia russa.

Mas o Kremlin não dá sinais de recuo, e a guerra segue deixando um rastro de destruição no leste da Ucrânia.

Além disso, o governo russo se mantém firme em sua posição de exigir que compradores internacionais paguem pelo gás natural da Rússia em rublos. A Gazprom, estatal russa do setor de gás, deve cortar o fornecimento à Holanda após o país ter se recusado a efetuar o pagamento em moeda russa.

Diante da perspectiva de que as sanções devem reduzir a oferta global da commodity, o contrato futuro do barril de petróleo tipo Brent com vencimento em agosto deste ano avançava 1,28%, cotado a US$ 119,11.

Na teoria, a notícia é positiva para as companhias brasileiras de óleo e gás listadas na Bolsa de Valores. Contudo, a Petrobras —principal petrolífera do país— tem enfrentado duras perdas nos últimos dias diante do receio de intervenção governamental na política de preços da companhia.

*Com Uol

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Uncategorized

Na Time, Lula defende a paz entre Rússia e Ucrânia, e nossa mídia de guerra fica possessa

Lula, numa entrevista impecável na Time, coloca a paz entre os povos como valor inegociável, no entanto, o Estadão, velho de guerra da oligarquia nativa, não cita a paz que Lula evoca uma única vez nas suas muitas matérias de hoje sobre a entrevista de Lula.

Pelo jeito, o sono do nosso colunismo lavajatista que teve que ler a Time dizendo que Lula está retornando de um exílio político, o que, em bom português, significa, sofreu perseguição política por Moro e sua turma, com o apoio da nossa mídia de guerra.

Para piorar, a Time diz com todas as letras o que os jornalões paratatás insistem em esconder, sobretudo em ano de eleição presidencial: “Por meio de programas sociais, Lula tirou milhões da pobreza e transformou a vida da maioria negra e da minoria indígena. Bolsonaro deu um golpe em tudo isso”.

Quanta gente ficou sem dormir espumando ódio com essas declarações da revista sobre Lula. Então, qual era o jeito de atacar Lula? Tentar utilizar a guerra em que Lula defende a paz, de maneira irrestrita para tentar dar peso às frases pinçadas maldosamente, de maneira até infantil, para dizer que Lula criticou apenas Zelenski quando, na verdade, Lula criticou os dois lados da guerra, principalmente porque, somado com a União Europeia e os EUA, não tiveram capacidade de sentar na mesa e negociar uma saída pacífica para o conflito.

Na verdade, foi uma das melhores entrevistas que Lula já concedeu, foi uma entrevista de um grande estadista. Ele foi cirúrgico e certeiro, mas o Estadão disse que alguém disse, de dentro do PT, que a coordenação de sua campanha está preocupada com as últimas declarações de Lula.

Isso o Estadão fala depois que a Time expressa que Lula é o maior líder popular da história.

E todos sabem que, para chegar a uma liderança como a de Lula, tem que ter uma senhora oratória. Mas vai explicar isso para um jornal que usa o pior nível intelectual e Moral de um golpista bolsonarista como Romário para utilizar uma frase manjada do figura para atacar Lula.

Essa gente não se aguenta de tanta raiva de ler a opinião da revista Time sobre Lula, de ter que ver o enterro internacional e definitivo da Lava Jato que eles tanto bajularam.

Como a imprensa brasileira não pode atacar a Time, por motivos óbvios, ataca Lula que, nos últimos 20 anos, tornou-se alvo prioritário de quem não tem ao menos competência de se opor a uma ideia sem partir para a baixaria.

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Mundo

Rússia solicita reunião do Conselho de Segurança da ONU após “provocações flagrantes” de cadáveres de civis em Bucha

Vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitri Polianski, alertou que Moscou planeja “desmascarar os provocadores ucranianos e seus protetores ocidentais”.

RT – A Rússia solicitou neste domingo uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para esta segunda-feira, 4 de abril, sobre as “flagrantes provocações de radicais ucranianos” na cidade de Bucha, localizada perto de Kiev.

O vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitri Polianski, alertou que Moscou planeja “desmascarar” os “provocadores ucranianos e seus protetores ocidentais”.

Uma “encenação para a mídia ocidental”

Este domingo, o Ministério da Defesa russo qualificou de “provocação” as imagens que mostram os cadáveres de civis nas ruas daquela cidade ucraniana e denunciou que se trata de uma “encenação” criada “para a mídia ocidental”.

“Enquanto esta cidade estava sob o controle das Forças Armadas russas, nenhum morador local foi vítima de ações violentas”, ressaltou. Sublinhou ainda que os russos não bloquearam em momento algum as saídas de Bucha e que “todos os residentes locais tiveram a oportunidade de sair livremente da cidade em direcção a norte, incluindo a Bielorrússia”.

O Ministério esclareceu que todos os militares russos deixaram Bucha em 30 de março, enquanto as imagens foram transmitidas quatro dias depois , quando membros do Serviço de Segurança da Ucrânia e da televisão local chegaram à cidade.

Por sua vez, o prefeito da cidade, Anatoli Fedoruk, não só confirmou em mensagem transmitida por vídeo em 31 de março que não havia soldados russos na cidade, como “nem fez menção aos moradores locais com a mãos atadas, baleado nas ruas”.

“É particularmente preocupante que todos os corpos das pessoas cujas imagens foram publicadas pelo regime de Kiev, após pelo menos quatro dias, não apresentem rigor mortis, não tenham as manchas características dos cadáveres , enquanto nas feridas há sangue não coagulado. “, disseram os militares russos.

Segundo o lado russo, os fatos “ confirmam irrefutavelmente que as fotos e vídeos de Bucha são mais uma encenação do regime de Kiev para a mídia ocidental, como aconteceu em Mariupol com a maternidade, assim como em outras cidades”.

As imagens de corpos caídos nas ruas da Bucha, alguns com as mãos amarradas, foram divulgadas na noite deste sábado. O assessor do gabinete do presidente ucraniano, Mikhail Podoliak, afirmou que os civis “estavam desarmados”, “não representavam ameaça” e “foram mortos a tiros por soldados russos”.

*Com 247

Na foto em destaque, um soldado tira uma foto de seu companheiro enquanto ele posa ao lado de um tanque russo destruído e veículos blindados, em meio à invasão da Rússia na Ucrânia em Bucha, na região de Kiev, Ucrânia 2 de abril de 2022 (Foto: REUTERS/Zohra Bensemra)

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Mundo

Embargo ao gás russo significa ‘colapso da indústria alemã’, diz empresário do país

O presidente da União Federal da Indústria da Alemanha (BDI, na sigla em alemão), Siegfried Russwurm, em entrevista ao canal de TV ZDF, alertou para as consequências catastróficas do embargo energético à Rússia.

“[Neste cenário] estamos falando do colapso da nossa indústria, que nos salvou durante a pandemia de coronavírus”, observou Russwurm.

Além disso, nesta semana, Martin Brudermuller, presidente do maior consórcio petroquímico alemão BASF, disse que a Alemanha enfrentará uma crise econômica muito séria se abdicar do fornecimento de gás e petróleo da Rússia.

“Isso poderia levar à pior crise econômica na Alemanha desde o fim da Segunda Guerra Mundial”, considera Brudermuller, segundo o jornal Frankfurter Allgemeinen Sonntagszeitung.

De acordo com ele, a recusa do país de importar gás russo pode colocar a indústria alemã em uma situação catastrófica.

A União Europeia (UE) obtém cerca de 40% do seu gás natural da Rússia. Após o início da operação especial militar da Rússia na Ucrânia, o bloco prometeu reduzir sua dependência da energia russa, cortando-a em dois terços neste ano e totalmente até 2030, substituindo-a por entregas de outros fornecedores e energias renováveis.

Atualmente, Moscou e a UE estão em desacordo quanto ao pagamento de futuras entregas de gás, pois Bruxelas rejeitou a exigência de pagamentos em rublos feita por Moscou. O Kremlin diz que moedas como o dólar e o euro ficaram comprometidas pelas sanções e que a Rússia não entregará gás de graça.

*Com Sputnik

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Vídeo: Ucrânia faz primeiro ataque a depósito de petróleo em território russo

A ação, que teria sido feita por helicópteros, teve como alvo um depósito de petróleo na região de Belgorod.

ANSA – A Rússia acusou a Ucrânia nesta sexta-feira (1º) de atacar um depósito de petróleo da gigante de energia Rosneft na região de Belgorod, provocando um incêndio de grandes proporções.

De acordo com o governador Vyacheslav Gladkov, dois helicópteros ucranianos invadiram o espaço aéreo russo em baixa altitude e bombardearam o reservatório. Kiev ainda não reivindicou o ataque, que seria a primeira incursão das forças da Ucrânia em território russo.

A região de Belgorod faz fronteira com a Ucrânia e fica a poucas dezenas de quilômetros da cidade de Kharkiv, alvo de intenso assédio por parte das tropas de Moscou.

Ao menos oito tanques de petróleo teriam sido incendiados, e o governo russo enviou 170 bombeiros e 50 veículos para combater as chamas. Os moradores dos arredores do depósito foram retirados de suas casas por causa do ataque, que também deixou dois feridos.

“Está claro que isso não pode ser visto como algo que criará condições confortáveis para a continuação das negociações”, disse nesta sexta o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Até o momento, a guerra na Ucrânia já provocou milhares de mortos e gerou mais de 10 milhões de deslocados, incluindo 4,1 milhões de refugiados, segundo as Nações Unidas (ONU).

*Com 247

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Moscou: EUA e aliados lançam ataques cibernéticos maciços contra Rússia

Todos os dias, a Rússia tem enfrentado “centenas de milhares” de ataques cibernéticos, revelou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, prometendo estabelecer a origem concreta dos ataques.

Os Estados Unidos e seus aliados lançaram ataques cibernéticos maciços contra a Rússia, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, acrescentando que há um “exército” de “cibermercenários” travando uma “guerra” contra o país.

“Por sugestão do regime de Kiev, foi anunciada uma ‘chamada internacional’ para especialistas em computadores que, de fato, estão formando ‘forças cibernéticas ofensivas’ contra a Rússia”, disse o ministério. “Na verdade, as instituições estatais, a mídia, instalações de infraestrutura crítica e sistemas de serviços essenciais estão sendo todos os dias sujeitos a ataques poderosos usando tecnologias avançadas de informação e comunicação”.

Além dos EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o ministério afirmou que a “guerra cibernética” envolve hackers anônimos e provocadores guiados por Kiev. Segundo Moscou, o “exército de mercenários cibernéticos” tem uma missão concreta de combate que às vezes beira o “terrorismo direto”.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia prometeu descobrir quem exatamente está por trás dos ataques cibernéticos em massa e levá-los à justiça de acordo com a lei.

“Ninguém deve duvidar: a agressão cibernética desencadeada contra a Rússia terá graves consequências para seus instigadores e perpetradores”, sublinhou o ministério.

Depois que a Rússia lançou sua operação especial militar para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, o Ocidente impôs uma série de duras sanções contra Moscou, visando seus negócios, economia e muitas outras áreas, incluindo tecnologia e mídia. Os EUA e a OTAN condenaram a operação russa, chamando-a de “invasão”.

*Com Sputnik

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Mundo

Na ONU, Rússia pede reunião de emergência sobre suposto biolab dos EUA na Ucrânia

A Rússia quer uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para abordar os biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, disse o embaixador russo na entidade Vasily Nebenzia.

“Amanhã (18) de manhã, pediremos uma reunião de emergência para discutir novamente a questão dos biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, usando os novos documentos que obtivemos durante a operação militar especial”, afirmou o diplomata em reunião do Conselho de Segurança nesta quinta-feira (17).

Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou um documento, do dia 6 de março de 2015, que confirma a participação do Pentágono no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia.

Durante a realização dos projetos, os EUA extraíram seis famílias de vírus, incluindo a do coronavírus, bem como três tipos de bactérias patogênicas.
A investigação mostra também que um instituto em Carcóvia contribuiu com a coleta de variantes do vírus da gripe aviária, que tem um alto potencial epidêmico.

Existe a possibilidade de que os biólogos ucranianos não soubessem dos objetivos das autoridades dos Estados Unidos em relação aos experimentos.
Em 2018, mais de 70 pessoas morreram em Donetsk devido a variantes multirresistentes do agente da tuberculose, evento que pode estar ligado às atividades dos laboratórios biológicos na Ucrânia.

“Nós acreditamos que no território da Ucrânia foram criados componentes de armas biológicas”, informou o Ministério da Defesa russo.

Os EUA e a Ucrânia ocultaram diversos projetos da comunidade internacional, apesar de serem de âmbito biológico militar.

Essa não é a primeira vez que a Rússia apela à divulgação de dados sobre o envolvimento do Pentágono em atividades do gênero.

Os laboratórios do Ministério da Defesa da Ucrânia receberam um total de US$ 32 milhões (R$ 162 milhões) de Washington. Além da Rússia, outros países, como a China, também cobram explicações dos norte-americanos.

*Com Sputnik

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Gabinete de Bolsonaro não informa como ida de Carlos Bolsonaro a Rússia foi financiada

A Presidência não respondeu a origem dos recursos que financiaram a ida de Carlos Bolsonaro na comitiva presidencial à Rússia.

A Presidência da República não respondeu a origem dos recursos que financiaram a ida de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, na comitiva presidencial à Rússia.

O gabinete de Jair Bolsonaro foi convocado a prestar esclarecimentos sobre a ida de seu filho e do assessor Tércio Arnaud à Rússia, em fevereiro. Ambos são integrantes do chamado “gabinete do ódio”.

O pedido de investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi encaminhado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que constatou a presença de ambos na viagem oficial internacional, sem apresentar nenhuma relação com interesses diplomáticos do mandatário.

Até então não divulgada publicamente, reportagem recente do Brasil de Fato expôs a lista completa dos membros dessa comitiva: 32 dos 52 funcionários eram militares. A lista não incluiu o nome do filho do presidente, mas sim do assessor Tércio.

Ainda, por meio do Portal da Transparência, o site recebeu da Presidência da República uma resposta sobre o valor gasto na viagem: R$ 229,6 mil, que se referem a diárias e passagens aéreas, excluindo aqueles que foram no avião da Força Aérea Brasileira, junto com o presidente.

Não foram revelados os valores gastos de combustível com a própria aeronave da FAB, gastos de cartão de crédito, alimentação, entre outros.

A suspeita levantada pelo senador é que a ida de Carlos Bolsonaro e do assessor Tércio, que integram o chamado “gabinete do ódio”, poderia ter relação com estratégias da milícia digital investigada pelo STF.

“Os planos do presidente Jair Bolsonaro parecem cada vez mais claros, não sendo demais inquirir os reais interesses dessa agenda. Assim, fica o questionamento óbvio: qual a verdadeira razão para uma viagem à Rússia em momento internacional tão delicado, com uma comitiva sui generis, com ausência de ministros e a presença de numerosos integrantes de seu gabinete do ódio, e no início do ano eleitoral”, havia acionado o senador.

Segundo Randolfe, buscas por sistemas de hackeamento e disseminação de Fake News por robôs poderiam estar entre os pontos das intenções da viagem.

“Ainda, não é demais destacar que o residente incrementou seus ataques ao sistema eleitoral brasileiro, passando inclusive a se utilizar de um pretenso argumento de autoridade baseado nas Forças Armadas para questionar novamente a sua integridade.”

Imediatamente após o pedido ser encaminhado ao Supremo, a Procuradoria Geral da República não quis investigar a suspeita. A subprocuradora-geral Lindôra Araújo afirmou que se tratavam de “críticas e opiniões pessoais, bem-vindas na tribuna ou como matéria midiática, não como representação criminal”.

Mas solicitou que a Presidência da República prestasse informações, a título de esclarecimentos. A resposta veio nesta segunda-feira (14). O gabinete do mandatário afirmou que não há nada que deva ser investigado sobre a comitiva presidencial à Rússia.

Sem justificar a origem dos recursos, negou que tenha financiado a ida do vereador, filho do presidente.

Em ofício enviado ao STF, o Ministério das Relações Exteriores informa que “não pagou qualquer valor a título de diárias ao vereador Carlos Nantes Bolsonaro por conta da referida visita oficial e tampouco há registros de despesas neste Ministério relacionadas a sua participação na comitiva oficial do senhor presidente da República”.

Na semana passada, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro também negou que tenha custeado a viagem de Carlos Bolsonaro, também encaminhando documentos ao Supremo.

*Com GGN

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Depois de sofrer muitas críticas, mídia fala de outras guerras, mas os EUA como os mocinhos do planeta

Ainda era muito jovem quando assisti ao filme Sem Destino, que tinha como protagonista, Peter Fonda.

Foi um filme que marcou a minha geração como uma suposta quebra de paradigmas, quando, na realidade, era uma dita revolução cultural totalmente manipulada por Hollywood com um poderoso marketing para impor pesadamente o modo de vida americana.

O filme Sem Destino foi perfeito para atrofiar as reflexões sobre o capitalismo americano e seus efeitos nefastos, mas tais mazelas eram colocadas à parte para vender para a juventude uma suposta liberdade, ampliando o fenômeno americanófilo que obrigava jovens brasileiros, como eu, a adotarem não só o modo de vida, mas o uso das indumentárias, dos cabelos e do comportamento como padrão a ser seguido.

Pessoas de outras raças, de outras religiões e de outros costumes deveriam se render aos produtos americanos que propunham ao mundo cheirar igual com os famosos desodorantes.

Não conseguiram, é verdade, apenas a classe média dormente se rendeu a tal ajustamento e, por isso mesmo, jamais despertou para esse processo de globalização cultural a partir dos Estados Unidos.

Lembro-me que, no dia seguinte que assistimos ao filme, estávamos reunidos eu e vários outros adolescentes de um bairro operário de Volta Redonda quando um dos amigos que tinha uma velha motocicleta que, na prática, passava 364 dias do ano sendo consertada pelo próprio dono para um dia de uso, comprou o discurso imposto pela imagem de Peter Fonda no filme.

Estávamos todos numa praça de frente para um campinho de futebol quando, de repente, aparece o Gusto fantasiado de Peter Fonda fazendo sua própria interpretação daquilo que assistiu e que mais me chamou  atenção no filme que assistimos no Cine 9 de abril.

Assim como Peter Fonda, Gusto pintou a bandeira dos EUA em seu capacete, no tanque da moto, nos para-lamas e em seu casaco. E, para afirmar igualdade, ele pegou um pedaço de antena de TV e pregou na parte de trás da moto, o que, depois veio a chamar Santo Antônio.

A molecada inteira caiu na gargalhada, tal a caricatura que nos foi apresentada pelo querido amigo de infância.

Conto essa história para afirmar que, quem busca a verdade sobre a guerra Rússia x Ucrânia, deve buscá-la em várias fontes, jamais aceitar o discurso oficial da mídia brasileira que é o mesmo da mídia ocidental que, consequentemente, é o mesmo da Casa Branca, porque é um discurso cientificamente elaborado, inclusive na medida, para dar ares de heroísmo aos americanos e, de terroristas, fora da lei, ou qualquer outro discurso em que a emoção dá a ideia de que os americanos serão sempre os mocinhos do planeta.

Pois bem, é essa mesma proposta de interpretação que a mídia brasileira hoje quer enfiar goela abaixo na sociedade brasileira sobre os outros conflitos e guerras que acontecem no mundo, já que foram muito cobrados e, por necessidade e urgência, tiveram que falar sobre isso. Mas ao contrário de produzir outros valores, o mercado nativo da informação colocou os EUA no papel central de mediador bondoso de tais conflitos que ele está ativamente envolvido, sobretudo nos massacres, ou patrocinando mercenários mundo afora, que eles classificam como insurgentes, rebeldes e outras baboseiras mais para que se repita a mesma receita de, quem não está do lado dos EUA, está contra o mundo civilizado.

Ou seja, o debate falsificado sobre as guerras só se agravou com essa cínica e arrogante narrativa que a mídia brasileira busca construir em seus discursos e padrões pró-EUA.

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