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A mídia industrial colocou o crime organizado no poder

Milícia e tráfico, hoje, dominando o Congresso, é um rescaldo do governo Bolsonaro.

Governo Bolsonaro/Moro é a face mais crua da mídia corporativa na vida institucional do país.

Sergio Moro e sua Lava Jato, que foi parte fundamental do golpe em Dilma, também foi a peça principal da chegada de Bolsonaro ao poder junto com o próprio.

A prisão de Lula, de forma covarde, sem qualquer prova de crime, foi apoiadíssima pela Globo e afins, assim como a descarada barganha de Moro com Bolsonaro para o juiz vigarista virar “super ministro” da justiça e segurança pública.

Não é preciso desenhar essa pirâmide. Ela já vem desenhada, sem necessidade de editar nada.

A caricatura institucional do Brasil estava ali.

O Brasil oficial, burlesco e caricato que Machado de Assis já havia descrito, há mais de um século, estava esculpido nesse jogo de cartas marcadas pelos cães de guarda da oligarquia.

Nada estampa melhor a alma dessa cruzada ultra conservadora do que isso.

Os clarins do império Globo sacudiram os ouvidos menos atentos para assentar a alma da nação naquelas cenas de filme de terror.

O fato é que desde a criação do Instituto golpista Innovare, a justiça no Brasil virou programa de auditório comandado pelos Chacrinhas da Globo.

O resultado trágico disso, foi a chegada de Temer/Bolsonaro ao poder e, junto, o submundo do crime organizado.

Mesmo depois do escândalo da tentativa comprovada de roubo de 2,5 bilhões da Petrobras, por Moro e Dallagnol, até hoje a Globo, que medalhonou Sergio Moro com o Troféu “faz diferença”, não fez uma única critica ao ex-juiz, sabidamente, corrupto e ladrão, como disse o deputado Glauber Braga (Psol).

Podem apostar, o próximo juiz a receber o troféu dos Marinho, será Fux.

Ou seja, em última análise, Jorge Messias tem razão.

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Sergio Moro adula Fux após ministro pedir transferência para a Segunda Turma: ‘honrou a toga’

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), mais conhecido como “in Fux we trust”, solicitou transferência da Primeira Turma para a Segunda Turma da Corte. A mudança ocorre em meio à aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, que deixa o STF em dezembro de 2025.

A Primeira Turma é responsável por julgar casos sensíveis, como os relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023 e processos envolvendo figuras políticas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o senador Sergio Moro (que é réu em uma ação por suposta calúnia contra Alexandre de Moraes).

A decisão de Fux gerou reações polarizadas. De um lado, elogios de aliados da direita, que veem a saída como um ato de independência em relação ao que chamam de “ativismo” da Primeira Turma, liderada por Moraes. Do outro, críticas da esquerda, que interpretam como uma manobra para influenciar julgamentos pendentes, como os embargos de Moro contra a denúncia que o torna réu.

Sergio Moro, o lambe-botas

Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-ministro da Justiça e ex-juiz parcial da Lava Jato, foi um dos primeiros a se manifestar publicamente em defesa de Fux. Em postagem no X (antigo Twitter), Moro escreveu:

 “O Ministro Fux honrou a toga e o Direito onde passou. Continuará fazendo o mesmo na Segunda Turma do STF.”

A frase “honrou a toga”,  viralizou rapidamente, acumulando milhares de interações. O post de Moro, publicado às 22h17 (horário de Brasília), foi interpretado como um “abaixo-assinado” implícito de apoio, especialmente considerando que Fux havia pedido vista (suspensão) em um julgamento recente que poderia manter Moro como réu.

Críticas da Esquerda: Usuários e colunistas de veículos como Brasil 247 questionaram a timing da mudança, sugerindo que seria uma estratégia para evitar decisões desfavoráveis em casos da Primeira Turma. O jornalista Marcelo Semer destacou que Fux votou a favor do recebimento da denúncia contra Moro na Turma.

A transferência ainda precisa ser aprovada pelo plenário do STF. Analistas apontam que a Segunda Turma, com ministros como Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques, pode oferecer um ambiente menos confrontacional para Fux, que recentemente chorou ao se despedir de Barroso em sessão do dia 9 de outubro.

Essa declaração reforça a aliança tática entre Moro e Fux, em um momento de tensão no Judiciário brasileiro, marcado por debates sobre imparcialidade e influência política nas decisões do STF.


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Política

Polícia Federal vai na jugular de Moro

Toffoli libera PF para buscar documentos na antiga vara de Moro
As diligências ocorrem no âmbito do inquérito que apura acusações feitas pelo ex-deputado estadual Tony Garcia.

O ministro Dias Toffoli, do STF, autorizou a Polícia Federal a realizar diligências na 13ª vara Federal de Curitiba/PR, onde atuou o então juiz Sergio Moro, no âmbito do inquérito que apura acusações feitas pelo ex-deputado estadual Tony Garcia. A decisão foi proferida em 6 de outubro. A informação sobre o inquérito, que está sob sigilo, é do jornal Folha de S.Paulo.

Garcia afirma ter sido orientado, durante investigações relacionadas ao caso Banestado, em dezembro de 2004, a realizar gravações de terceiros sem autorização judicial, como parte de acordo de colaboração premiada firmado à época. Segundo ele, os registros teriam abrangido autoridades com prerrogativa de foro, incluindo um governador e ministros de Tribunais Superiores.

Na decisão, Toffoli considerou que documentos e mídias supostamente mantidos sob guarda da vara Federal poderiam ser relevantes para a apuração dos fatos narrados e autorizou a obtenção de acesso aos materiais. O ministro determinou que a Polícia Federal realize o exame presencial de processos, documentos e objetos relacionados às alegações apresentadas.

Moro nega ter cometido irregularidades e sustenta que os procedimentos questionados seguiram os trâmites legais vigentes à época. A defesa do senador informou não ter tido acesso aos autos do inquérito e contestou o teor das declarações de Garcia.

O ministro do STF também rejeitou pedido da defesa de Moro para remeter o caso à primeira instância, ao manter o inquérito sob sua relatoria. O argumento de que os fatos investigados são anteriores ao exercício do mandato parlamentar não foi acolhido.

*Migalhas


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STF rejeita recurso e mantém denúncia contra Sergio Moro por caluniar Gilmar Mendes

Primeira Turma decidiu por maioria seguir voto da ministra Cármen Lúcia e tornar réu o senador, que chama acusação de improcedente

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar o recurso do senador Sergio Moro (União-PR) e manter a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, sob acusação de caluniar o ministro Gilmar Mendes.

O julgamento começou nesta sexta-feira (4) no plenário virtual da Primeira Turma e deve se estender até o dia 10 de outubro. De acordo com Aquiles Lins, 247, até o momento, a maioria dos ministros acompanhou o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, consolidando o entendimento de que o ex-juiz da Lava-Jato deve responder à ação penal.

Procurado pela reportagem, Moro declarou confiar em uma reversão do caso nas próximas etapas do processo. “Confiamos que no trâmite da ação penal será demonstrada a sua improcedência”, afirmou o senador.

A denúncia se baseia em um episódio ocorrido durante uma festa junina em 2022, quando Moro aparece em vídeo sugerindo que um habeas corpus poderia ser “comprado” de Gilmar Mendes. A gravação, feita por terceiros, foi divulgada nas redes sociais e serviu de fundamento para o Ministério Público Federal (MPF) sustentar que o parlamentar atribuiu falsamente ao ministro a prática de corrupção passiva.

Na acusação aceita em junho de 2024, a PGR argumentou que o ex-magistrado agiu com o propósito de “macular a imagem e a honra objetiva” de Mendes, buscando descredibilizar sua atuação no Supremo. Se condenado a mais de quatro anos de prisão, Moro poderá perder o mandato parlamentar.

A relatora Cármen Lúcia foi acompanhada pelos demais ministros da Primeira Turma, entre eles Cristiano Zanin, que durante a Operação Lava-Jato travou embates diretos com Moro quando advogava para o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Já a defesa do senador, representada pelo advogado Luís Felipe Cunha, sustenta que Moro não teve a intenção de ofender o magistrado e que suas falas foram uma “piada infeliz”, descontextualizada e editada de forma “maldosa” por terceiros.


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Vídeo: Mentiu e tomou na cara

Esse fulano parece que não aprende.

Mentiras e Moro são polos magnéticos que se atraem. O camarada não vale um ponto de bosta.

Todas as vezes em que acha que fará um discurso histórico no Senado contra o PT e Lula, o burrão vigarista toma na fuça.

Nesta quinta (02), ele batalhou para ser humilhantemente nocauteado.

Nelson Willians, conhecido como Advogado Ostentação, apontado como envolvido na Fraude do INSS, patrocinou Palestra do Sergio Sergio Moro em Nova Iorque

Pois bem, ontem, Moro passou por uma sessão bem tensa e constrangedora na CPI do INSS

O embate principal foi durante o depoimento do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, quando Moro foi questionado sobre denúncias de fraudes em descontos associativos de benefícios de aposentados que ele recebeu em 2019, quando era ministro da Justiça no governo Bolsonaro.

O confronto com o ministro da CGU custou caro a Moro
Vinícius de Carvalho confrontou Moro diretamente, mostrando documentos que comprovam que ele e Paulo Guedes (então ministro da Economia) foram alertados sobre reclamações de aposentados em 2019, via Procon-SP e outros órgãos.

O ministro destacou que, na época, foram suspensas apenas quatro entidades suspeitas e os descontos caíram pela metade, mas não houve ressarcimento aos lesados (que somam bilhões em prejuízos).

Ele ironizou: “Ressarciram os aposentados? R$ 400 milhões, senador Sergio Moro. E as medidas não garantiram a reparação”.

No plenário, Moro bambeou, gaguejou, pipocou e ficou na defensiva, o que viralizou como “humilhação”. Cruzou os braços e engoliu seco, reforçando a acusações de prevaricação.


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Dallagnol acusou artistas de se levantarem contra a anistia em troca da Lei Rouanet. Pergunte ao Grok sobre ele

@grok
“Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato, propôs criar uma fundação com R$ 2,5 bi de multas da Petrobras para projetos anticorrupção e sociais. Ele admitiu que a ideia foi um erro após críticas e foi barrada pelo STF. Relatório do CNJ acusa ele, Sergio Moro e Gabriela Hardt de tentativa de desvio para interesses privados, com colaboração dos EUA. Mensagens vazadas indicam foco em captação de recursos via eventos. Os fundos acabaram retornando à Petrobras sem desvio efetivo.”


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Bolsonaro e o bolsonarismo morreram. Ele nunca foi líder de porra nenhuma

Bolsonaro, como “mito”, é uma gigantesca piada.

O sujeito nunca aprovou nadica de nada como deputado. Zero! Foram décadas de legislativo sem ter um único projeto aprovado.

Isso é líder de alguma coisa?

O salafra, já na presidência, tentou criar um partido, mas não conseguiu assinaturas suficientes.

Em 2018, Bolsonaro se uniu a Sergio Moro para, juntos, cometerem um crime de fraude eleitoral.

Moro, ainda juiz, viraria sócio de seu governo se prendesse Lula, mesmo sem provas de crime, pois, do contrário, Lula venceria a eleição no 1º turno.

A coisa não parou aí

A farsa da facada para fugir dos debates com Haddad deu certo e ele acabou na cadeira da presidência. Fato este que dispensa comentários.

Ainda tem o genocídio por Covid em que 700 mil brasileiros perderam a vida porque Bolsonaro não comprou as vacinas, negociando propina por unidade, como mostrou a CPI.

Bolsonaro, via Carlos, montou o gabinete do ódio onde formou um exército de mercenários digitais muito bem pagos pelos cofres públicos.

Os tais bolsonaristas não são nada além da fatia reacionária da sociedade brasileira que apoiou o golpe de 1964, elegeu Collor
e FHC, Assim como apoiou o golpe em Dilma e a presidência surrupiada pelo rato, Michel Temer.

Bolsonaro nunca teve estrela para nada além de esquema criminoso de peculato e roubo de benefícios da Câmara de Deputados pnde era parte do submundo do baixo clero

Na bola, jamais seria prefeito de Sucupira.

Por isso não dá para entender gente falando que o “mito” não morreu e que o bolsonarismo está vivo.

Essa diarreia coletiva de direita vai continuar, mas com outro nome e estratégia.

O tal bolsonarismo foi enterrado junto com Bolsonaro nessa última quinta-feira, no STF, com a pena de 27 anos e 3 meses para esse criminoso, corrupto e golpista.


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Guedes e Moro foram alertados sobre fraudes no INSS durante governo Bolsonaro

Em 2019, ainda no início do governo Jair Bolsonaro (PL), os então ministros Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça) receberam denúncias de fraudes em descontos aplicados a aposentados do INSS. Documentos obtidos pelo Metrópoles mostram que os dois ex-integrantes da chamada equipe de “superministros” tiveram contato com alertas sobre irregularidades que mais tarde seriam confirmadas na Operação Sem Desconto da Polícia Federal.

De acordo com o DCM, um ofício da Secretaria de Justiça de São Paulo, de 1º de agosto de 2019, registra que o então diretor do Procon-SP, Fernando Capez, levou a denúncia diretamente a Moro e ao presidente do INSS na época, Renato Vieira. Capez relatou mais de 16 mil atendimentos sobre descontos abusivos em aposentadorias e apresentou uma lista de dez entidades suspeitas, entre elas ABAMSP, Asbapi e Centrape, hoje alvos de investigação.

Paralelamente, Paulo Guedes foi informado sobre o problema meses antes, em abril de 2019, por meio de um requerimento do então deputado Fábio Schiochet. O gabinete de Guedes respondeu ao pedido com informações assinadas também pelo secretário especial Rogério Marinho, destacando que cabia ao INSS fiscalizar as entidades conveniadas. Documentos apresentados na CPMI do INSS mostram a assinatura do ministro confirmando ciência do caso.

Apesar das denúncias, as medidas só começaram a ser tomadas no fim de julho de 2019, quando algumas entidades foram descredenciadas pelo INSS. Poucos meses depois, Vieira deixou o cargo, após pressão política, e foi substituído por Leonardo Rolim. Moro, por sua vez, deixou o Ministério da Justiça em abril de 2020, após romper com Bolsonaro.

As revelações se somam ao escândalo conhecido como Farra do INSS, detalhado em reportagens do Metrópoles desde 2023. A série mostrou que as associações envolvidas arrecadaram cerca de R$ 2 bilhões em um único ano com mensalidades descontadas de aposentados sem autorização, o que levou a investigações da PF e da Controladoria-Geral da União.

A Operação Sem Desconto, deflagrada em abril deste ano, resultou na demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência, Carlos Lupi. Agora, a apuração mostra que autoridades do governo Bolsonaro já tinham sido alertadas sobre o esquema quatro anos antes.


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Não falha: Ela é filha do ministro bolsonarista

O título da matéria do Estadão refere-se à filha do ministro, aqui enfatizamos o ministro do STJ.

Esse ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, é o mesmo que recomendou ao juiz ladrão, Sérgio Moro, destruir as provas da Vaza-Jato logo depois de serem divulgadas, é o mesmo que manteve sigilo dos exames de Covid do Bolsonaro, dentre outras decisões em benefício do genocida.

Outras decisões em benefício de Bolsonaro
Caso Queiroz: Noronha concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e sua esposa, Márcia Aguiar, em julho de 2020, durante o recesso judiciário, citando riscos à saúde de Queiroz.

Essa decisão foi posteriormente revista pelo ministro Félix Fischer, mas gerou críticas por favorecimento.

Noronha foi elogiado publicamente por Bolsonaro durante a posse do ministro da Justiça, André Mendonça, em 2020, “amor à primeira vista” pelo ministro do STJ.


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Moro e fraude do INSS no governo Bolsonaro são uma coisa só

Um ex-assessor do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) foi citado nas investigações da Polícia Federal (PF) sobre o escândalo de fraudes no INSS, conhecido como “Farra do INSS” ou “Aposentão”.

As apurações, conduzidas pela Operação Sem Desconto, apontam para um esquema de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, que teria causado prejuízos de cerca de R$ 4 bilhões.

As menções ao ex-assessor referem-se à alterações na regulação de sindicatos e associações patronais de trabalhadores, implementadas durante o período em que Sergio Moro era ministro da Justiça (2019-2020) no governo Jair Bolsonaro.

Essas mudanças teriam enfraquecido sindicatos tradicionais, criando brechas para que entidades de fachada realizassem cobranças irregulares nos benefícios do INSS.

Não há detalhes públicos sobre a identidade do ex-assessor ou sobre o grau de envolvimento dele no esquema.

Moro negou qualquer relação do Ministério da Justiça, sob sua gestão, com contribuições associativas ou descontos em aposentadorias, afirmando que as fraudes ocorreram no âmbito do Ministério da Previdência e do próprio INSS.

O caso foi remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF) devido ao envolvimento de figuras com foro privilegiado.


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