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O caso macabro de corrupção envolvendo Sergio Moro, Dallagnol e Gabriela Hardt que a mídia lavajatista não comenta

Um relatório da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), elaborado em 2024 pelo delegado Élzio Vicente da Silva, acusou Moro, Dallagnol e a juíza Gabriela Hardt de agirem para “desviar” os R$ 2,5 bilhões, com o objetivo de criar uma fundação para atender a interesses privados.

O relatório, parte de uma correição na 13ª Vara Federal de Curitiba, sugere que o trio, com apoio de gerentes da Petrobras e agentes norte-americanos, flexibilizou exigências legais para direcionar os recursos.

A investigação aponta que o desvio só não se consumiu devido à intervenção do ministro Alexandre de Moraes.

Os R$ 2,5 bilhões foram sequestrados por Moro e Dallagnol com auxilio luxuoso da juíza Gabriela Hardt, no sentido de apropriação pessoal, via fundação privada mandrake, que foi considerada irregular pelo STF.

Houve total falta de transparência e legalidade na proposta da fundação, conforme apontado pela PGR e pelo STF.

Ou seja, era corrupção em estado puro. Nem uma maquiagem corporativa foi pensada de tão banal que esse trio curitibano da Lava Jato tratou os R$ 2,5 bi sequestrado da Petrobras.

Moraes justificou sua decisão apontando que a criação da fundação carecia de base legal e que a gestão dos recursos por procuradores ou por uma entidade privada violava princípios constitucionais de administração pública, como a obrigatoriedade de destinar verbas recuperadas ao orçamento da União.

Ele também destacou que a força-tarefa da Lava Jato extrapolou suas atribuições ao negociar diretamente com autoridades americanas, já que a cooperação internacional deveria ser liderada pelo Departamento de

Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça.

A mídia simplesmente ignora isso tudo como um pacto de silencio com os que comandaram a Lava Jato.

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Bolsonaro nunca foi líder nem de si mesmo. Muito menos conservador. Isso é lenda urbana criada pela mídia

Na história da humanidade, não existe líder burro, e Bolsonaro é um jumento.

Bolsonaro não sabe sequer o que é pensamento conservador, justamente porque não pensa, como um idiota selvagem, age por instintos primitivos.

O parvo não consegue produzir uma única centelha de reflexão, por isso passou quatro anos mentindo por quatro séculos.

Paspalho, violento, vulgar, inculto, antinacional, difuso, confuso e tapado.

Dizer que um animal desse é líder de alguma coisa além de seu clã de filhos tão pilantras e vagabundos quanto ele é, no mínimo, imprudente.

Ele saiu do baixo clero, mas o baixo clero nunca saiu dele.

O medíocre, numa armação de Paulo Guedes, fez uma aliança com o juiz safado, Sergio Moro, assim foi classificado pelo STF, para prender Lula sem provas de crime algum, somado à farsa da facada para fugir dos debates com Haddad e ser catapultado pela mídia antipetista a presidente da República.

Quem esquece o editorial de Vera Mahagães (uma escolha difícil)?

É importante entender isso, porque a direita é a própria mídia que cria e anaboliza os candidatos dela.

É a Globo que sopra o apito de cachorro para toda mídia pegar o diapasão e a manada se juntar para cumprir seu papel de sempre, independente do nome, histórico ou partido do candidato.

Dito isso, é bom colocar as barbas de molho, pois quanto menos expressão tiver a nova bucha da mídia, maior será a agressividade da mesma mídia contra Lula.

Sejamos realistas, no Brasil, a concentração de poder econômico e político tem implicações significativas para a democracia e a igualdade.

A influência política da mídia pode moldar a opinião pública e afetar o resultado de eleições, o que pode levar a uma representação desigual dos interesses da população.

O Centrão ensina isso. Só não aprende quem não quer.

Aquele covil chamado Centrão, é um grupo político de cangaço que defende interesses específicos e prioridades que não se alinham com os interesses da população em geral.

Mas os políticos do Centrão são como aquelas criaturas malignas que vivem nos ocos das árvores velhas da oligarquia desde as sesmarias. É uma praga colonial que precisa ser debelada do solo brasileiro.

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Para o “topetudo” Fux, tentativa de golpe é pulga magra

Recentemente, Fux divergiu de colegas na Primeira Turma do STF, como Moraes e Flávio Dino, ao argumentar que casos relacionados à tentativa de golpe de Estado deveriam ser julgados pelo plenário da Corte, não por uma turma.

Essa discussão gerou reações na sociedade, criticando Fux, dizendo que ele minimizaria a gravidade da tentativa de golpe comandada por Bolsonaro e seus generais amestrados.

Para a maioria das pessoas, há evidências de que Fux nega a seriedade do caso, e não uma suposta análise mais ampla e distinta sobre competência e enquadramento jurídico.

Sim, nesta sexta, 25 de Abril, o ministro Luiz Fux, do STF, votou pela condenação de Débora Rodrigues, conhecida como “golpista do batom”, mas propôs uma pena mínima de 1 ano e 6 meses de reclusão, em regime aberto, divergindo de outros ministros como Alexandre de Moraes, que defendeu uma pena de 14 anos.

Fux absolveu Débora de quase todas as acusações relacionadas à tentativa de golpe, considerando que as provas não justificavam a gravidade imputada.

Essa posição, que é a mesma de Bolsonaro e seus golpistas mais graduados, gerou debate com críticas ácidas na sociedade, indicando que Fux minimizou o caso sem uma justificativa minimamente lógica para quem era “osso duro” com os condenados nas farsas do mensalão e da Lava Jato, comandadas por Joaquim Barbosa e Sergio Moro.

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O golpe não começou no dia 8 de Janeiro de 2023, mas sim quando Bolsonaro e Moro fraudaram criminosamente a eleição de 2018

Pode-se perfeitamente afirmar que Bolsonaro, em seu voto pelo golpe de Dilma, deixou clara a sua admiração pelas ações de tortura e morte na ditadura. Ou seja, se chegasse ao poder algum dia, repetiria a receita de 1964.

O que deu a ele o poder foi a fraude costurada entre ele e Sergio Moro, prendendo Lula sem provas de crime para, consequentemente, Bolsonaro ser presidente e, Moro, ser ministro.

Detalhe mais importante:
A mesma mídia, que apoiou o golpe de 1964 e dele e que se beneficiou enormemente como o império Globo, inventou Moro como juiz herói.

O juiz que até hoje é tratado como vaca sagrada da Lava Jato, mesmo sendo o próprio que, junto com Dallagnol, tentou roubar da Petrobras, via “fundação”, R$ 2,5 bilhões. Só não conseguiram porque Alexandre de Moraes impediu a rapinagem dos dois declaradamente usurpadores.

Ou seja, as verdades têm que ser ditas nos detalhes que construíram a arquitetura golpista desde o primeiro passo.

Tem muito mais gente nessa lista de tentativa de golpe de Estado.

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Moro atrapalhou, e comecei a perder a eleição quando aceitei mulher dele de vice, diz derrotado em Curitiba

Deputado Ney Leprevost concorreu à cadeira de prefeito tendo como vice Rosângela Moro.

Derrotado na corrida à Prefeitura de Curitiba no primeiro turno, o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) disse nesta terça-feira (15) que a entrada do senador Sergio Moro (União Brasil) e da deputada federal Rosângela Moro (União Brasil) na sua chapa “não deu liga” e contribuiu para o resultado nas urnas.

“Moro atrapalhou bastante. Não que seja culpa dele o fato de eu não ter vencido, mas ele atrapalhou bastante. E ele é ruim de lidar, de difícil trato, vaidoso”, disse Leprevost, em entrevista.

O deputado concorreu à cadeira de prefeito tendo como vice Rosângela, que entrou na chapa após uma costura do presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda. Eles acabaram apenas em quarto lugar, com 6,5% dos votos válidos.

“Acho que eu comecei a perder a campanha quando cometi o erro de aceitar o pedido do União Brasil nacional de colocar a mulher do Moro de minha vice. Eu gosto da Rosângela, ela é boa gente, uma querida. Mas o Moro atrapalhou. Ele começou a achar que o candidato era ele. E ele agregou muita rejeição à campanha. Porque ele é visto em Curitiba como o carrasco do Lula e o traidor do Bolsonaro”, disse Leprevost.

Além disso, o deputado acredita que Moro não conseguiu trazer os votos do eleitor simpático ao lava-jatismo, já que o ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo) estava apoiando um adversário, Eduardo Pimentel (PSD).

Pimentel e Cristina Graeml (PMB) estão no segundo turno da disputa. O União Brasil em Curitiba, presidido por Leprevost, optou agora pela neutralidade, liberando os filiados.

O deputado admitiu que ele e Moro já não estavam mais se falando na reta final da campanha. Um distanciamento ocorreu cerca de dez dias antes do primeiro turno. “Ele queria ficar saindo na propaganda de televisão. Mas eu só tinha 1 minuto e 12 segundos de televisão.Não podia ficar colocando ele o tempo todo. E ele ficou bravo e largou a campanha no final”, disse ele.

Leprevost disse ainda: “A partir do momento que ela virou minha vice, o Moro passou a achar que eu era um fantoche dele, para ficar fazendo a pré-campanha dele de governador. E eu era um candidato para competir de verdade. Aí começou a ter um estresse. Ele começou a plantar por aí que ele estava sendo boicotado na campanha”.

Sergio Moro

Sergio Moro tem planos de se lançar candidato ao governo do Paraná em 2026. ( Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Sergio Moro tem planos de se lançar candidato ao governo do Paraná em 2026, e uma vitória em Curitiba era considerada estratégica.

“Eu não quero caminhar politicamente com Moro. E acho que ele também não quer caminhar comigo. Eu não estarei com ele para o governo em 2026. Se ele for o candidato do União Brasil, eu terei que sair do partido”, disse Leprevost.

“Não sou inimigo do Moro, não quero mal dele, mas também não quero papo com ele”, continuou o deputado.

O casal Moro ainda não se manifestou sobre quem apoiará no segundo turno em Curitiba.

Conhecido pela atuação na Operação Lava Jato, Moro deixou a cadeira de juiz federal no final de 2018, convidado para ser ministro de Jair Bolsonaro, então presidente eleito. Desde então, sua trajetória política tem sido tumultuada.

Em 2020, pediu demissão após uma série de atritos com o então presidente, a quem acusou de intervir na Polícia Federal. No ano seguinte, se filiou ao partido Podemos, mirando as eleições presidenciais em 2022. Mas, perto da data final para mudanças partidárias, o ex-juiz abandonou o Podemos, surpreendendo correligionários.

Ele migrou para o União Brasil e não conseguiu espaço para se lançar ao Planalto, optando pelo Senado. Inicialmente se lançaria no estado de São Paulo, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral e se candidatou no Paraná, vencendo a disputa.

Neste ano, além de Curitiba, o senador atuou na campanha de aliados em outras cidades paranaenses, mas colheu derrotas também em São José dos Pinhais, Guarapuava e Cascavel.

“Acho que eu comecei a perder a campanha quando cometi o erro de aceitar o pedido do União Brasil nacional de colocar a mulher do Moro de minha vice. Eu gosto da Rosângela, ela é boa gente, uma querida. Mas o Moro atrapalhou. Ele começou a achar que o candidato era ele. E ele agregou muita rejeição à campanha. Porque ele é visto em Curitiba como o carrasco do Lula e o traidor do Bolsonaro”, disse Leprevost.

Além disso, o deputado acredita que Moro não conseguiu trazer os votos do eleitor simpático ao lava-jatismo, já que o ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo) estava apoiando um adversário, Eduardo Pimentel (PSD).

Pimentel e Cristina Graeml (PMB) estão no segundo turno da disputa. O União Brasil em Curitiba, presidido por Leprevost, optou agora pela neutralidade, liberando os filiados.

O deputado admitiu que ele e Moro já não estavam mais se falando na reta final da campanha. Um distanciamento ocorreu cerca de dez dias antes do primeiro turno. “Ele queria ficar saindo na propaganda de televisão. Mas eu só tinha 1 minuto e 12 segundos de televisão. Não podia ficar colocando ele o tempo todo. E ele ficou bravo e largou a campanha no final”, disse ele.

Leprevost disse ainda: “A partir do momento que ela virou minha vice, o Moro passou a achar que eu era um fantoche dele, para ficar fazendo a pré-campanha dele de governador. E eu era um candidato para competir de verdade. Aí começou a ter um estresse. Ele começou a plantar por aí que ele estava sendo boicotado na campanha”.

Sergio Moro

Sergio Moro tem planos de se lançar candidato ao governo do Paraná em 2026. ( Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Sergio Moro tem planos de se lançar candidato ao governo do Paraná em 2026, e uma vitória em Curitiba era considerada estratégica.

“Eu não quero caminhar politicamente com Moro. E acho que ele também não quer caminhar comigo. Eu não estarei com ele para o governo em 2026. Se ele for o candidato do União Brasil, eu terei que sair do partido”, disse Leprevost.

“Não sou inimigo do Moro, não quero mal dele, mas também não quero papo com ele”, continuou o deputado.

O casal Moro ainda não se manifestou sobre quem apoiará no segundo turno em Curitiba.

Conhecido pela atuação na Operação Lava Jato, Moro deixou a cadeira de juiz federal no final de 2018, convidado para ser ministro de Jair Bolsonaro, então presidente eleito. Desde então, sua trajetória política tem sido tumultuada.

Em 2020, pediu demissão após uma série de atritos com o então presidente, a quem acusou de intervir na Polícia Federal. No ano seguinte, se filiou ao partido Podemos, mirando as eleições presidenciais em 2022. Mas, perto da data final para mudanças partidárias, o ex-juiz abandonou o Podemos, surpreendendo correligionários.

Ele migrou para o União Brasil e não conseguiu espaço para se lançar ao Planalto, optando pelo Senado. Inicialmente se lançaria no estado de São Paulo, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral e se candidatou no Paraná, vencendo a disputa.

Neste ano, além de Curitiba, o senador atuou na campanha de aliados em outras cidades paranaenses, mas colheu derrotas também em São José dos Pinhais, Guarapuava e Cascavel.

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Política

Sergio Moro, que corrompeu a Justiça, defende pacote anti-STF

Sergio Moro, que corrompeu a Justiça, defende pacote anti-STF

Em uma publcação no X nesta sexta-feira (11), o ex-juiz parcial e atual senador Sergio Moro (Republicanos) expressou seu apoio à PEC 8/2021, aprovada na última quarta-feira (9) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A proposta, que integra um pacote anti-STF, visa limitar os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), restringindo, entre outras coisas, as decisões monocráticas dos ministros, ou seja, aquelas tomadas de forma individual sem consulta ao plenário.

Moro rebateu as críticas feitas por setores da imprensa, classificando-as como “conversa fiada”. Em seu tuíte, o senador afirmou: “Conversa fiada de vários jornais ao qualificarem a PEC 8/2021 como radical. Extremismo é admitir que um ministro do STF não eleito possa suspender sozinho e indefinidamente lei aprovada por 513 deputados, 81 senadores e ainda sancionada pelo presidente da República”. O senador defendeu a proposta, argumentando que ela restabelece a legitimidade das decisões legislativas e do Executivo.

Apesar do apoio no Congresso, as PECs têm enfrentado resistência por parte de ministros do STF. Segundo informações de Valdo Cruz, do g1, os magistrados, embora concordem parcialmente com a ideia de limitar decisões individuais, argumentam que a formulação e os ajustes deveriam partir do próprio tribunal, evitando o que chamam de “vício de origem” nas propostas vindas do Legislativo. Eles também manifestaram ceticismo quanto ao avanço da chamada “PEC da revogação”, que permitiria ao Congresso derrubar decisões do STF, classificando-a como uma ameaça à separação de poderes.

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Opinião

De Rei a Réu

Com sua carreira  de juiz no topo, após condenar e prender Lula sem prova de crime, Sergio Moro se transformou numa espécie de rei do Brasil. Ele era mais do que bem vindo nas altas rodas da burguesia nacional.

Moro era realmente o novo imperador da nação, inspirando os próprios pares a seguirem a mesma rota, até que Moro resolve pegar um atalho na política, saindo completamente da condição de juiz para se vender como a nova vedete da direita nacional, quando foi anunciado por Bolsonaro, já eleito, como seu super ministro da Justiça e Segurança Pública.

Sem perceber, Moro estava caindo na armadilha da ambição.

A princípio, a avaliação de Moro estava acima da de Bolsonaro. Ou seja, para ele, Moro e sua vizualização política, aquilo foi uma ótima ideia. No entanto, ser recrutado por um sujeito enlameado e aceitar seguir uma carreira política, utilizando o trilho da milícia, posicionando-se como um fascista, Moro teve que trabalhar para garantir a impunidade de Bolsonaro, de seus filhos e de sua própria integridade, já que veio à tona um acordo entre ele e Bolsonaro para que Moro prendesse Lula, que venceria a eleição no primeiro turno, para Bolsonaro ser presidente e, Moro, ministro.

Num primeiro momento, a grande mídia ficou muito feliz com seu autobenefício, mas a coisa começou a ganhar peso e foi além das suspeitas de manipulação da prisão de Lula para que ele, a partir de então, construísse sua carreira política rumo à presidência da República, escancarando, sem qualquer cuidado, que sua decisão contra Lula foi cem por cento política.

Lógico que o covarde estava na viela esperando o momento certo para dar um bote em Bolsonaro que, percebendo que seria traído por Moro, resolveu demiti-lo. Isso ficou explícito naquela famosa reunião ministerial em que Moro aparecia agachado, humilhado. Bolsonaro, falando sobre algo que dava a Moro o diploma de traidor.

A curta duração, dois anos, de sua estada no governo Bolsonaro, não  impediu Moro de montar sua estratégia política para ser candidato à presidência em 2022.

Só que os bolsonaristas julgaram e condenaram a traição do infeliz. Para piorar, Moro teria que enfrentar Lula, pois o STF entendeu que a república de Curitiba cometeu crimes suficientes para mostrar que o julgamento e a prisão de Lula foram criminosos.

Moro, que já havia perdido muita massa muscular no mundo bolsonarista, entrou sarcopênico na disputa presidencial sem conseguir conexão com grandes lideranças políticas, já que também traiu seu principal padrinho, Álvaro Dias, para tomar seu lugar como senador do Paraná, deixando claro que o sujeito realmente não presta, que é muito pior do que se imaginava.

Seja como for, a derrota de Moro hoje no STF em que se torna réu, pode lhe custar a cassação, mas além disso, Moro está politicamente acabado.

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Política

A quem Sergio Moro deve o mandato depois de absolvido pela Justiça

Uma frente ampla se formou para defender o ex-herói da Lava Jato.

Às claras, foi Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, quem procurou ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre eles Alexandre de Moraes, para pedir que não fosse cassado o mandato de Sergio Moro (União-Brasil), acusado de abuso do poder político e econômico ao se eleger em 2022.

A defesa de Moro feita por Pacheco foi eminentemente política. Pacheco argumentou que as relações entre o Senado e a justiça andam muito tensas, e que seria bom para os dois lados abrandá-las. O mandato de Moraes como presidente do TSE termina em setembro, e o de Pacheco como presidente do Senado, em fevereiro.

Às escuras, muita gente intercedeu junto aos ministros em favor de Moro. Um interlocutor de Lula, por exemplo, intercedeu, embora dissesse que não falava em nome dele. Cassado, Moro tentaria pousar de mártir da direita com grandes chances de eleger seu substituto, alguém muito mais radical do que ele.

Os militares morrem de amores por Moro, que coleciona dezenas de medalhas e títulos dadas por eles. A perspectiva de ter Moro e Bolsonaro juntos contra ele quando se candidatar em 2026 à reeleição, não agradaria a Lula, o pragmático acima de tudo. Portanto, se Moro não fosse cassado, tanto melhor seria para Lula – a ver mais adiante.

Um interlocutor de Bolsonaro intercedeu por Moro junto aos ministros. Disse que o pedido de cassação do mandato dele não foi ideia de Bolsonaro, mas de Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Nesse caso, parece ser verdade. A manter-se inelegível, Bolsonaro ambiciona o apoio de Moro para derrotar Lula com outro candidato, e acha que terá.

aturalmente, não foi só por essas razões que o tribunal, por 7 votos a zero, uma goleada, inocentou Moro. Os ministros se puseram de acordo que faltavam provas sólidas e convincentes de que ele cometeu mesmo um crime. A lei a respeito não é muito clara. De resto, chegara a hora de fazer um aceno à direita.

Em um mundo cada vez mais polarizado politicamente, e onde a extrema-direita só faz crescer, a imagem da justiça anda mal em muitas partes, não só aqui, e isso é ruim. Dois ministros da Suprema Corte dos Estados Unidos, por exemplo, estão em xeque e obrigados a dar explicações rejeitadas completamente.

Um, recebeu favores milionários de donos de grandes fortunas – presentes, pagamento de viagens de férias, financiamento amigável para a compra de um iate. O outro, deixou que a mulher hasteasse à porta de sua casa uma bandeira americana de cabeça para baixo em sinal de apoio a Donald Trump.

O jornal PÚBLICO trouxe, hoje, uma pesquisa que mostra que a grande maioria dos portugueses está insatisfeita com o funcionamento da Justiça em Portugal: 72% dos inquiridos avaliam que ela está “muito mal ou “mau”, enquanto 56% classificam da mesma maneira a atuação do Ministério Público.

No início do governo do seu pai, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse em uma palestra que bastaria um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal. Moraes respondeu-lhe ontem:

“Todos se recordam que bastava um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal. O cabo, o soldado, o coronel, estão todos presos. E o Supremo Tribunal Federal aberto, e funcionando”.

*Blog do Noblat

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“Cadeia é coisa do teu pai”, diz Moro a filho de Dirceu, será?

Sergio Moro respondeu a Zeca Dirceu sobre postagem em que deputado pede prisão do senador.

Sergio Moro perdeu a paciência com o deputado Zeca Dirceu, do PT do Paraná, na manhã desta quarta-feira (17/4), no X (antigo Twitter).

O filho de José Dirceu postou reportagem sobre processo que corre no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre ações praticadas por juízes, desembargadores e procuradores que atuaram na Lava-Jato.

Postou o deputado:

“Cassação ou cadeia? Ou melhor, ambas as coisas! Agora, Moro terá que explicar o inexplicável e o fará também na esfera criminal. Justiça seja feita!”.

Em seguida, respondeu Moro:

“Cadeia é coisa do teu pai”.

Sergio Moro, quando juiz da Lava-Jato, condenou José Dirceu a 23 anos de prisão, em 2016. No ano seguinte, impôs ao ex-ministro o uso de tornozeleira eletrônica.

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Sergio Moro traiu Dallagnol, Gabriela Hardt e Carlos Fernando dos Santos Lima

Do Twitter de Roberto Bertholdo*

Lembram que na semana passada eu contei que Sergio Moro havia dito algo para o ministro Gilmar Mendes que deixaria a juíza Gabriela Hardt de cabelos em pé ?

Pois bem, canalhada da Lava Jato, senta que vem BOMBA:

Quando da humilhante visita que Moro fez para o ministro Gilmar, ele já sabia dos boatos de que o corregedor do CNJ estaria há poucos dias de pedir o afastamento da Juíza Gabriela Hardt, sua substituta na 13ª vara federal, em razão da acusação de corrupção e peculato.

Em certo ponto da conversa ele disse que depois que saiu da magistratura havia perdido totalmente o contato com Hardt e que, ATENÇÃO: “temia pela condução pouco responsável que Hardt realizava na condução dos acordos da Lava Jato com as autoridades norte-americanas”(observem que ele foi direto ao ponto).

Não bastasse isso, Moro acrescentou: “essa magistrada tem uma ligação muito próxima ao ex-procurador Carlos Fernando do Santos Lima e do procurador Deltan Dallagnol, sendo que ambos insistiam e se esforçavam em obter recursos financeiros de multas para a criação de uma fundação que seria presidida por Lima”.

Pra completar Moro falou: “eu fui consultado pela juíza antes da homologação do acordo, disse a ela que este assunto não me dizia mais respeito, porém e ainda assim eu era absolutamente contra a realização dele”. (novamente foi no fígado da questão)

Revelado isso, vale chamar a atenção para o fato de que no depoimento que Hardt fez ao corregedor do CNJ, a juíza afirmou que antes de homologar o acordo ela teria “pedido a opinião de juízes antigos antes de decidir”.

O que resta saber agora é se Moro foi ou não foi consultado por Hardt e o que ele falou sobre isso.

Não que a consulta represente algo reprovável, mas esta informação servirá para demonstrar o tamanho de covardia que se encontra no interior desta figura abjeta que é o ex-juiz parcial Sergio Moro.

Eu aprendi, desde muito cedo, que o medo não autoriza a ninguém, o direito de ser traidor.

MORO É COVARDE, NÃO BASTASSE É TRAÍRA.

Numa tacada só Moro tentou jogar culpa pra cima de Dallagnol, Carlos Fernando e Gabriella Hardt.

Eu sempre imaginei que quando as verdades da Lava Jato fossem descobertas, muita traição surgiria entre os seu membros e isto vai se confirmar, podem ter certeza.

O que a juíza Gabriela Hardt não imaginava era que a primeira vítima da traição, neste caso de Moro, seria ela.

Na história de Moro enquanto juiz, ele traiu a todos aqueles que o ajudaram na carreira, basta lembrar o que ele fez com quem o tirou da enrascada que ele entrou quando foi juiz em Cascavel. O TRF4 todo sabe.

O circo dos canalhas da Lava Jato começou a pegar fogo, porém os palhaços não imaginavam que justamente o dono do recinto seria quem ia jogar a gasolina.

https://twitter.com/i/status/1780249777717887222