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Rejeição

Vídeo: Eduardo Bolsonaro é vaiado durante diplomação de eleitos em SP

Rosângela Moro, Ricardo Salles e Mario Frias também foram recepcionados com vaias quando tiveram seus nomes anunciados.

Bolsonaristas fiéis e arrependidos foram recebidos com vaias quando tiveram seus nomes anunciados, durante a diplomação de governador, senador e deputados eleitos por São Paulo. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira (19), pelo Tribunal Regional Eleitora (TRE-SP).

Eduardo Bolsonaro (PL), os ex-ministros Ricardo Salles (PL) e Mario Frias (PL), além de Rosângela Moro (União Brasil), esposa do Sergio Moro (União Brasil-PR), foram vaiados pelo público presente. Salles ouviu gritos de “golpista” e Rosângela de “volta para Curitiba”.

A solenidade foi marcada por protestos da plateia contra apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Do lado de fora, porém, membros Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizaram um pagode para celebrar a diplomação de Guilherme Boulos (PSOL) e Ediane Maria (PSOL) integrante do movimento eleita deputada estadual.

A federação “Brasil da esperança”, composta por PT, PCdoB, PSOL e Rede foi a mais votada do estado, com 19 parlamentares.

Os deputados federais eleitos Carla Zambelli (PL), Baleia Rossi (MDB) e Tiririca (PL) não compareceram à solenidade de diplomação.

*Com Forum

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Irregularidade

Tarcísio usou R$ 1 bilhão do Orçamento Secreto em obras enquanto foi ministro

Orçamento secreto abasteceu R$ 1 bi em obras de Infraestrutura do então ministro Tarcísio, hoje candidato ao governo de São Paulo.

O orçamento secreto abasteceu R$ 1 bilhão de obras contratadas pelo Ministério da Infraestrutura, sob o então comando de Tarcísio de Freitas, hoje candidato ao governo de São Paulo.

As informações foram reveladas pelo Uol, que cruzou os dados do Siga Brasil, a transparência das emendas no Senado, com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).

Somente neste ano eleitoral de 2022, o Orçamento Secreto criado por Jair Bolsonaro alimentou R$ 16,5 bilhões de repasses a parlamentares para usarem em obras e investimentos públicos como quiserem.
Autor dos pedidos é secreto

O destino desses recursos não detém transparência, uma vez que nas liberações do Congresso somente aparece a assinatura do relator do Orçamento, este ano o deputado Hugo Leal (PSD-RJ). Mas o destino desse repasse é negociado entre o relator, o presidente da Câmara, o presidente do Senado e o governo federal.

Segundo o levantamento do Uol, em 2020, 3 emendas de relator foram direcionadas para a Infraestrutura, pasta então comandada por Tarcísio, gerando uma despesa de R$ 1,1 bilhão. Nos dois anos seguintes, o Siga Brasil traz mais emendas para o Ministério de Tarcísio, mas não transparenta os valores repassados.

Tarcísio aplicou R$ 1,03 bi

Da quantia que se tem informação repassada, Tarcísio executou R$ 1,03 bilhão até março deste ano, quando deixou o Ministério para se candidatar ao governo de São Paulo. No ano de 2020, a maior quantia foi usada: R$ 691 milhões.

Em resposta ao jornal, a campanha de Tarcísio disse que não cabia a ele “definir o orçamento, mas sim ao Congresso Nacional” e que a pasta somente “executava” o Orçamento Secreto. Já a pasta do governo Bolsonaro disse que “não existe ‘orçamento secreto’” porque todas as despesas são transparentadas.

Mas, na realidade, não transparece.

*Com GGN

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Corrupção

Orçamento secreto de Bolsonaro e Lira é corrupção em estado puro

Bolsonaro, beatificado pela torcida organizada do gado futebol clube, vibra com um governo que lhe rouba na cara dura, sem usar lubrificante.

Para o gado premiado, não há um mínimo de questionamento a ser feito sobre o orçamento público ser entregue ao centrão, num duto de corrupção inimaginável, e o gado tosco ainda ainda faz muuu, aderindo à etiqueta bolsonarista.

Haddad, no debate da Band, soube muito bem explicar para a população a diferença entre ele e Tarcísio, sabujo de Bolsonaro e do centrão, sobre o orçamento público. Haddad foi bastante tático ao esclarecer para a sociedade que, na era Lula, quando era ministro da Educação, ele definia com a sociedade, em conferências, quais eram as prioridades do povo e, assim, apresentava os projetos e seus orçamentos ao presidente Lula.

O resultado foi o que vimos, uma expansão de escolas técnicas, universidades, escolas públicas nunca vista na história do Brasil.

No debate, Haddad cobra a subserviência de Tarcísio por não ter autonomia, como ministro da Infraestrutura, que nem de forma precária Tarcísio tinha tal autonomia para definir para onde ia o orçamento público na sua gestão, porque tinha que esperar a boa vontade do centrão, ou seja, Arthur Lira, Ciro Nogueira e Valdemar da Costa Neto, a Santíssima Trindade, para que eles, com muito boa vontade, sublinhassem por uma questão estética, que migalhas dos incontáveis bilhões do orçamento público poderiam ser destinados à sua pasta.

Por isso, lógico, com esse duto que os caixeiros do centrão se apropriaram, os bolsonaristas, que defendem a ferro e fogo o governo Bolsonaro, não sabem dizer uma única obra de infraestrutura feita por essa caricatura de ministro que, junto com Bolsonaro, abre um sorriso largo como tchutchucas do centrão e, como um paspalho, defende o maior absurdo que é esse roubo gigantesco de que não se tem notícia na história da República.

Sem a capacidade imaginativa de Tarcísio de produzir uma mentira meia sola, Haddad o desmascarou e afivelou sua boca, num mata-leão histórico que refletiu em parte na pesquisa Ipec, divulgada nesta terça-feira.

Se o bolsonarista raiz tem cabeça de concreto e nada penetra naquele cérebro de caroço de mostarda, o grosso da sociedade, que está fora dessa fauna, entendeu os exemplos dados com clareza por Haddad, de forma sutil e inconfundível, sem deixar margem para Tarcísio se refugiar em retóricas.

Ou seja, Haddad deixou bem claro o que há por trás do orçamento secreto em que a sociedade vê dezenas e dezenas de bilhões serem extraídos do orçamento público, entregues ao verdadeiro dono do poder, o centrão, onde cota-se as frações entre aliados e não se vê o resultado na vida concreta dos brasileiros desse derrame de verba oficial entregue nas mãos dessa milícia política.

O dinheiro simplesmente se liquefaz para aquisições hereditárias de caráter familiar na mesma frequência em que a verba pública é entregue à Suprema Corte do Centrão.

Essa turma nem disfarça, nem lantejoulas ou miçangas douradas, essa gente que dá nó em pingo d’água, apresenta como resultado os feitos contemplados com o orçamento secreto.

O bananal em que transformou esse país no pensionato da Babilônia do centrão e do próprio clã Bolsonaro, é a balança que tem que ser pesada no próximo dia 30, porque não há escândalo maior de corrupção na história da República.

Isso é tão verdade que Tarcísio de Freitas já fugiu do debate no Roda Viva, da TV Cultura.

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Conflito

Fogo no trem fantasma fascista: Constantino ataca Tarcísio de Freitas

Enquanto Lula avisa que a boiada não vai mais passar, e emendando que já obteve sinal do primeiro Ministro da Noruega de que os recursos do Fundo da Amazônia serão liberados assim que trocar o governo de Bolsonaro para Lula.

Isso não deixa de ser um reconhecimento internacional de que no governo Lula a centralidade ambiental estará unida na retomada do desenvolvimento, ao contrário de Bolsonaro, que comandou, logo nos primeiros dias do seu governo, a abjeta data que classificou como o dia do fogo em que, sob o comando do Palácio do Planalto, foi produzido o maior desastre ambiental, espalhando incêndio por toda a floresta amazônica, dizimando boa parte da flora e da fauna.

O governo Bolsonaro, que o mundo já avisou que quer ver pelas costas, por Bolsonaro exportar tragédias, mortes, iniquidades, torce, minuto a minuto, para que o brasileiro faça desaparecer do cenário político uma família de  delinquentes que barbarizou esse país com todas as formas de crimes que puderam praticar.

Sentindo o cheiro do cadafalso, cada dia mais próximo do clã, as baratas e os ratos começam a se desentender, revelando o momento trágico porque a campanha de Bolsonaro atravessa. A mais recente é a agressão do comediante econômico, Rodrigo Constantino, que escreve um artigo dando uma reprimenda em Tarcísio de Freitas por ter se “solidarizado” com Vera Magalhães pelo ataque de seu assessor contra a jornalista, a mando do próprio cacique da milícia palaciana.

Constantino, aquele rapaz que, tempos atrás, apareceu chorando em vídeo, por ter levado um passa-moleque de Anitta, quando defendeu um estupro dizendo que “algumas mulheres mereciam ser estupradas”, em que o animal cita a própria filha, não deixa dúvida, o fracasso da campanha de reeleição de Bolsonaro subiu à cabeça.

O problema é que Douglas Garcia que, segundo Constantino, não agrediu Vera Magalhães, foi acusado por motivo de disputa interna do universo bolsonarista por Eduardo Bolsonaro como agressão sim, sem desculpas.

E como Bolsonaro que regeu o episódio, usando um drone para atacar Vera, nada disse, fica nítido que a bateção de cabeça está instalada a 17 dias do primeiro turno, com a possibilidade concreta de Lula vencer o pleito.

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TV Cultura destaca, em editorial, que Douglas Garcia foi ao debate como convidado de Tarcísio Freitas

A TV Cultura, que tem o programa Roda Viva, apresentado por Vera Magalhães, publicou um editorial informando sobre um convite feito pelo candidato ao governo do estado de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) para que o parlamentar fosse ao debate entre os postulantes ao executivo paulista, na noite dessa terça-feira (13). Garcia intimidou a jornalista. A emissora também disse que o bolsonarista fez um “ataque covarde” contra a apresentadora.

“Convidado do candidato Tarcísio de Freitas, o político Douglas Garcia se aproximou agressivamente da jornalista que trabalhava no debate e repetiu literalmente as palavras do presidente Jair Bolsonaro em sua reação desmesurada no debate presidencial, duas semanas atrás”, afirmou a TV Cultura. “É triste que tenhamos testemunhado mais uma agressão à liberdade de imprensa representada pelo ataque covarde de um deputado estadual bolsonarista à jornalista Vera Magalhães”.

O candidato Tarcísio de Freitas havia dito que “mal conhecia” o deputado estadual e foi questionado pelo atual governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição.

O debate entre candidatos a governador de São Paulo, ontem (13/9), foi um espetáculo democrático, marcado pelo bom comportamento dos políticos, intensa troca de ideias e contraste de programas. Está de parabéns a política paulista.

É triste, no entanto, que tenhamos testemunhado mais uma agressão à liberdade de imprensa representada pelo ataque covarde de um deputado estadual bolsonarista à jornalista Vera Magalhães.

Convidado do candidato Tarcísio de Freitas, o político Douglas Garcia se aproximou agressivamente da jornalista que trabalhava no debate e repetiu literalmente as palavras do presidente Jair Bolsonaro em sua reação desmesurada no debate presidencial, duas semanas atrás.

É por demais extensa a lista de ataques às liberdades democráticas pelo presidente da República e seus apoiadores, muito especialmente na forma de violência contra mulheres jornalistas. E um levantamento recente mostra que a mais atacada é exatamente a apresentadora do Roda Viva.

Essa perversão vai muito além da covardia e terá que ser julgada e punida pela Justiça. Políticos pagos com dinheiro público não podem se beneficiar de seu cargo para atacar jornalistas e a imprensa, como fazem Bolsonaro, o deputado Douglas Garcia e tantos outros.

A TV Cultura se solidariza com Vera Magalhães e espera que o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa paulista puna o deputado, mostrando-se diferente da inércia dos órgãos de controle da Presidência da República, cooptados pela administração Bolsonaro.

*Com 247

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Opinião

Bolsonaro foi de “mito” a encosto. A desistência de Datena e a empacada campanha de Tarcísio, mostram isso

A candidatura de Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo está com os dois pés emperrados, para ser mais explícito, estacados. Para ser ainda mais claro, está bolsonarado. E, se continuar na disputa, sua candidatura nem conservará a pontuação que mostram as pesquisas, a tendência será de queda.

Na verdade, a não confessada desistência de Datena, por estar no partido de Bolsonaro, é um claro sinal de que o “mito” virou um encosto.

Na realidade, para ser justo com a história, no último pleito para prefeitos, todos os candidatos que Bolsonaro botou a mão na cabeça, desabaram de podre. Ele perdeu em todas as cidades em que se meteu a apoiar.

Sua própria candidatura à reeleição segue empacada, sem fazer qualquer movimento, mínimo que seja. Agora, tenta azeitar sua rejeição cometendo claro crime eleitoral de utilização de bilionária verba pública, na tentativa de comprar votos.

O fato é que, no seco, a população não engole Bolsonaro e acompanha atentamente o movimento dos preços do mercado, porque não tem outra forma de mensurar a tragédia desse governo que sente no próprio calo, justamente porque Bolsonaro não só ignorou os pobres, mas fez questão de massacrá-los para dar uma de Robin Hood às avessas, deixando os milionários ainda mais ricos nas costas da imensa maior parte da população.

Por isso, São Paulo, que hoje amarga o título de capital com o maior número de pessoas em situação de rua, devolve a Bolsonaro a expressão mais clara de um governo que fez de tudo para pisar no pescoço dos desvalidos e fazer degraus políticos no meio dos muito ricos, transformando-se num encosto eleitoral concentrado e ativo.

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Até Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Bolsonaro, quer se descolar dele

Com a desgraça política do presidente, campanha do ex-ministro informa que ele é bolsonarista, mas quer salientar “diferenças” entre os dois candidatos. Ninguém mais quer ser associado ao radical de extrema-direita.

A aversão à figura extremista e desumana de Jair Bolsonaro chegou ao mais alto escalão de seus apoiadores que percebendo a desgraça política que se abateu sobre o presidente da República, vem tentando se descolar, dentro do possível, de sua imagem. Agora, o distanciamento ocorre até por parte do seu ex-ministro do Planejamento, Tarcísio de Freitas, homem escolhido pelo mandatário para ser seu candidato ao governo do Estado de São Paulo.

A campanha de Tarcísio anunciou que o pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, embora se identifique como bolsonarista, usará o verde e o amarelo como cores oficiais em sua comunicação visual de divulgação, mas que eles estarão em tons diferentes dos usados por Bolsonaro para marcar “as nuances” entre eles, ou seja, “as diferenças” existentes entre criador e criatura.

O publicitário Pablo Nobel, segundo informa a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, quer deixar explícito que Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro têm “estilos diferentes” e que o primeiro tem marcas próprias. Embora não diga abertamente, a campanha quer mostrar que o ex-ministro não é um radical extremista como o presidente, ainda que sem se desvincular totalmente dele, já que esse é o filão de eleitores que o postulante ao governo do Estado mais populoso e rico do país tentará conquistar na disputa.

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Pau que dá em Moro dá em Tarcísio de Freitas

Se a lei vale para Sérgio Moro, deve valer também para Tarcísio de Freitas.

Se a Justiça cortou as asinhas do espertalhão Sérgio Moro de ser candidato em São Paulo, porque seu domicílio eleitoral sempre foi no Paraná, por que não fará o mesmo com o carioca Tarcísio de Freitas (PL), candidato ao governo?

O domicílio de Tarcísio Freitas sempre foi no Rio.

Se a coisa fica assim, manca, valendo para um e não valendo para o outro em caso semelhante, perde o sentido.

A régua da Justiça deve ser isonômica. Imagino que, se provocada, será também nesse caso.

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Política

Haddad segue disparado em SP com 31%. Tarcísio Freitas, candidato de Bolsonaro, tem 12%

No Paraná Pesquisa, Haddad aparece com 31,1% das intenções de votos, seguido de Marcio França, com 17,6%. O candidato de Bolsonaro aparece na terceira colocação, com 12,7%. Garcia tem 3,8%.

Em um terceiro cenário, só com esses candidatos – sem os chamados nanicos -, Haddad vai a 31,4%, França a 18,4% e Freitas a 12,9%. Garcia marca 4%.

Ex-prefeito lidera de forma isolada a corrida pelo governo paulista, aponta levantamento divulgado nesta segunda-feira.

grafico

A certeza de voto é maior em Haddad: 16,7% dizem que votarão nele. Tarcisio tem 9,8%, França 6,8% e Garcia 1,2%.

A pesquisa ouviu 1820 eleitores em 78 municípios entre os dias 27 e 31 de março de 2022. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro de 2,3%. O estudo está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº SP-07095/2022 .

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Caminhoneiros de todo o Brasil se mobilizam para greve a partir de segunda-feira

Cerca de 15 novos grupos foram criados no WhatsApp para articular paralisação nessa segunda-feira (22).

A categoria de caminhoneiros está planejando uma paralisação para a próxima segunda-feira (22). A principal queixa é contra a resolução da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O órgão estipulou uma nova tabela de preços mínimos de frete rodoviário, cujas revisões periódicas haviam sido previstas no governo de Michel Temer. Os valores, no entanto, estariam abaixo do que era esperado pela categoria.

Entre os diversos grupos, existem administradores em comum. Todavia, eles negam serem os líderes da paralisação, ou sequer reconhecem que exista tal liderança. Segundo uma dessas pessoas, o movimento em torno da paralisação começou simultânea e independentemente pelos estados.

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, deve se reunir com os representantes dos caminhoneiros e outras entidades, como o CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) para discutir a nova tabela de fretes.

Nos grupos, no entanto, os caminhoneiros reafirmam que não vão arredar o pé. E se, de fato, houver uma reunião com o ministro, ela terá de ser feita “na pista”.

 

*Com informações da Forum/Folha de S. Paulo