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Política

Tarcísio pretende anistiar multas de quem não usou máscara na pandemia; Bolsonaro deve quase R$ 1 milhão

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, estuda enviar à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que concede anistia fiscal a quem foi multado por não usar máscara na pandemia de Covid-19.

A iniciativa, se levada adiante, vai beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, cujas infrações pela não utilização da proteção no estado chegam a quase R$ 1 milhão.

Como mostrou O Globo, Bolsonaro ainda não pagou a dívida. Os deputados da base de Tarcísio afirmaram ao Globo que o governador prometeu enviar o projeto para a assembleia por cerca de quatro meses. Até agora, porém, nenhum texto chegou à Casa.

Aliados chegaram a especular um possível recebimento do governador com repercussões negativas. Mas segundo o líder do governo no Legislativo paulista, deputado Jorge Wilson (Republicanos), a gestão estadual ainda aguarda a conclusão de pareceres técnicos sobre a matéria.

— O projeto está em estudo. Ele depende de pareceres da (secretaria da) Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado. Acredito que o governo deve enviar o quanto antes — diz o líder, conhecido como “Xerife do Consumidor”, para quem a iniciativa é de “bom tom”.

O projeto é tido como prioritário pela base bolsonarista, que acusa o governador de desprezar as pautas ideológicas e dar pouco espaço aos aliados na gestão estadual. Na semana passada, como mostrou o jornal,

Tarcísio virou alvo de piada no grupo de WhatsApp dos deputados do PL após convocar a bancada para uma reunião no Palácio dos Bandeirantes. á pelo menos duas propostas em tramitação na Alesp que tratam de anistias fiscais pelo não uso de máscara em público.

Uma é de autoria do deputado Tenente Coimbra. Outra, de Alex Madureira e Lucas Bove, todos do PL. No entanto, de acordo com Xerife, por se tratar de uma renúncia de receita por parte do estado, há “vício de iniciativa” — ou seja, a competência para tratar deste tema é exclusivamente do Executivo Estadual.

— Tem que ter um estudo forte para não pegar numa responsabilização do governo — afirma o líder. —Todos os projetos serão enviados em data oportuna, não só este — completa. O deputado Alex Madureira, autor de um dos projetos, afirma que, apesar da discussão política, a anistia mira “questões práticas”. — Muitos estabelecimentos foram multados sem ter culpa.

Simplesmente porque alguém permitiu entrar no local sem usar máscara — explica o parlamentar. — São quase 10 mil multas aplicadas na pandemia, entre pessoas físicas, jurídicas, pequenos e médios estabelecimentos, totalizando cerca de R$ 72 milhões.

Dívida de 1 milhão de janeiro a junho, o estado de São Paulo iniciou execuções fiscais para cobrar R$ 936.839,70 de Bolsonaro por infrações sanitárias durante a pandemia de Covid-19.

Todas tratam do não uso da máscara de proteção em atos públicos. Uma delas diz respeito às comemorações do 7 de setembro na avenida Paulista, em 2021.

Na ocasião, o então presidente chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de “canalha” e disse que ele deveria “pegar o chapéu” e deixar a Corte. Pessoas próximas a Bolsonaro, como Eduardo Bolsonaro (SP) e Hélio Lopes (RJ), também não pagaram as infrações e tentam reverter as punições na justiça. Juntos, os dois parlamentares somam R$ 160 mil em sanções no estado de São Paulo.

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Política

Tarcísio acumula um recuo relevante a cada 37 dias desde campanha eleitoral

O governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem promovido recuos em série desde o período da campanha eleitoral do ano passado.

O mais recente ocorreu neste último final de semana.

Após repercussão negativa, ele voltou atrás da decisão de abandonar o livro físico e disse que o Governo de São Paulo também vai oferecer material didático impresso para os alunos da rede estadual de ensino. As apostilas serão baseadas no conteúdo digital que já está sendo utilizado nas escolas, diz a Folha.

“Nós vamos encadernar [o material] e entregar impresso, encadernado. Ou seja, se o aluno quiser estudar digitalmente ele vai poder, se ele quiser estudar no conteúdo impresso ele também vai ter essa opção”, disse Tarcísio neste sábado (5), durante a inauguração de creche em Biritiba Mirim, na Grande São Paulo.

A série de recuos tem provocado ruídos entre aliados e acusações da oposição de desconhecimento da realidade local. O governo argumenta que, no fim, os ajustes acabaram gerando melhorias nos programas.

Tarcísio foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e lançado candidato em São Paulo mesmo tendo nascido no Rio e passado parte da vida em Brasília.

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Educação

Após uma chuva de críticas, Tarcísio de Freitas recua do conteúdo digital para escolas públicas

Após uma chuva de críticas, o governador Tarcísio de Freitas Republicanos, recentemente reverteu uma decisão polêmica em meio a reações negativas e anunciou que o governo do estado de São Paulo fornecerá material didático impresso juntamente com o conteúdo digital aos alunos da rede estadual de ensino.

As apostilas impressas serão desenvolvidas com base no conteúdo digital que já está em uso nas escolas. Essa abordagem visa garantir que os alunos tenham acesso ao mesmo material, independentemente da plataforma escolhida para o aprendizado. Atualmente, o governo já dispõe de mais de 6.000 aulas preparadas no formato digital.

O governador expressou que essa iniciativa tem como propósito padronizar o conteúdo oferecido aos alunos. Ele ressaltou que São Paulo já possui um currículo próprio, juntamente com materiais didáticos específicos, o que torna essa ação uma continuação natural desse processo.

Inicialmente, a Secretaria de Educação orientou os professores a utilizarem o conteúdo digital produzido pelo governo, por meio de slides que contêm informações e atividades de diversas disciplinas. Contudo, devido à falta de equipamentos como televisões, lousas digitais ou projetores em todas as salas de aula, muitos professores têm optado por imprimir esses slides para que os alunos possam acompanhá-los.

Essa mudança de abordagem em relação ao material didático gerou controvérsias. A decisão de não aderir ao Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) do governo federal gerou críticas e será objeto de investigação pelo Ministério Público de São Paulo. Essa decisão marca a primeira vez que São Paulo fica de fora desse programa nacional.

O secretário da Educação, Renato Feder, também defendeu a medida, afirmando que os livros do PNLD perderam qualidade, profundidade e conteúdo, tornando-se superficiais. Ele destacou que essa ação é alinhada com a realização da Prova Paulista, um componente importante do sistema educacional do estado.

No entanto, a medida levantou questionamentos, e uma promotora do Ministério Público de São Paulo solicitou informações detalhadas sobre as pessoas e empresas que irão elaborar esse novo material didático, bem como os custos envolvidos.

Em resumo, o governador Tarcísio de Freitas recuou de sua decisão original e anunciou que o governo de São Paulo disponibilizará material didático impresso junto com o digital para os alunos da rede estadual de ensino. Essa medida tem como objetivo oferecer opções de aprendizado aos estudantes, e as apostilas impressas serão desenvolvidas com base no conteúdo digital existente. A decisão de não aderir ao PNLD gerou controvérsias e está sendo investigada, enquanto o secretário da Educação defende a qualidade do novo material didático e sua relação com a Prova Paulista.

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Política

O peso de Lula na decisão de Tarcísio em disputar a presidência em 2026

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), tem sinalizado a pessoas próximas que não cogita a possibilidade de ser candidato à Presidência em 2026.

Segundo aliados de primeira hora de Tarcísio, o governador acredita que Luiz Inácio Lula da Silva será candidato à reeleição e que ele não teria musculatura política suficiente para encarar o líder petista, que hoje tem o comando da máquina pública, diz Bela Megale, O Globo.

Gilberto Kassab (PSD), secretário da Casa Civil do governo paulista, tem aconselhado fortemente Tarcísio a se concentrar, apenas, na reeleição para o governo estadual, em vez de atender aos apelos da base bolsonarista, que hoje vê o nome do ex-ministro de Jair Bolsonaro como o mais bem posicionado para a próxima disputa pelo Palácio do Planalto.

O nome de Tarcísio ganhou força imediatamente após a decretação da inelegibilidade de Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas o governador de São Paulo tem evitado se mostrar como possível sucessor. Nas redes sociais, disse que a liderança do ex-presidente, como representante da direita, é “inquestionável e perdura”.

O posicionamento supostamente modesto, porém, não convence a todos. No meio político, há leitura de que o movimento de Tarcísio tem o objetivo de testar sua popularidade junto ao eleitorado e, ao mesmo tempo, não fustigar outros interessados em subir no palanque na direita para disputar o pleito de 2026. O governador procura, ainda, não se transformar antecipadamente na principal figura de oposição a Lula, com quem procurado costurar uma postura de boa vizinhança.

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Política

Tarcísio de Freitas, governador de SP, veta nome de Paulo Freire em estação do metrô

Na internet, políticos e movimentos sociais reagiram e classificaram atitude como “absurda”.

O Metrô de São Paulo, empresa comandada pelo governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu mudar o nome de uma nova estação da linha-2-verde de Paulo Freire para Fernão Dias. A decisão foi tomada após o político de extrema direita assumir o comando do Palácio dos Bandeirantes.

Segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o Metrô afirma que tal mudança ocorreu depois de uma pesquisa com moradores da região onde será construída a estação. O levantamento teria sido concluído no final de 2022.

De acordo com a pesquisa do Metrô, 57% dos entrevistados declararam preferir o nome de Fernão Dias para a nova estação. Já o nome do educador Paulo Freire teve 29% da preferência. Em terceiro lugar ficou “Parque Novo Mundo”, com 14%, informa a Forum.

“O nome Paulo Freire era apenas provisório para a criação de referências nos projetos, até a confirmação pelas pesquisas”, declarou o Metrô em nota.

A nova estação da linha-2-verde será construída na avenida Educador Paulo Freire, na capital paulista, que fica próxima da rodovia Fernão Dias.

A imagem de Paulo Freire (1921-19997), que é considerado um dos maiores educadores do mundo e único brasileiro a ter uma obra – Pedagogia do Oprimido (1968) – citada em lista de leituras de universidades de língua inglesa, passou a ser fortemente atacada a partir da ascensão do bolsonarismo, movimento político do qual o governador Tarcísio de Freitas faz parte.

Por sua vez, o bandeirante Fernão Dias, que ficou conhecido com o “caçador de esmeraldas”, tem a sua história vinculada à exploração, escravidão e extermínio da população indígena.

A decisão do governador de São Paulo causou revolta entre políticos e movimentos sociais. O deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) classificou como absurda a decisão do governo de São Paulo. “Absurdo! Tarcísio muda nome da futura estação do metrô da linha 2 de Paulo Freire, um dos maiores educadores do mundo, para Fernão Dias, notório assassino de indígenas”, afirmou.

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Política

Tarcísio expõe desbolsonarização com diálogo e presença na tragédia do litoral

Aliados minimizam conflito com ex-presidente, enquanto oposição vê atitude correta, mas cobra ações.

Ao longo de uma semana em São Sebastião (SP) em razão da tragédia das chuvas no litoral norte, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) procurou se mostrar um gestor solidário, presente, disposto ao diálogo e especialista em obras —o oposto do seu padrinho Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com a Folha, políticos próximos de Tarcísio e de Bolsonaro minimizam o processo de desbolsonarização do governador, em curso desde a campanha eleitoral e intensificado após a posse, sob o argumento de que ambos têm estilos distintos, o que não significa que não sejam aliados.

A avaliação é a de que o desastre deu a chance para que a população conhecesse Tarcísio, que sempre marcou suas diferenças em relação a Bolsonaro, embora tenha abraçado o ex-presidente para ser eleito.

Nos bastidores, porém, há incômodo entre bolsonaristas com o reposicionamento de Tarcísio, atribuído à influência de Gilberto Kassab (PSD), secretário e homem forte da gestão.

Especialmente a aproximação com o presidente Lula (PT) gerou críticas entre os mais conservadores, que veem uma ação coordenada para afastar o governador do ex-presidente tendo a tragédia como ensejo.

Com o radicalismo em baixa após a derrota de Bolsonaro e o 8 de janeiro, aliados dizem que a postura de Tarcísio diante da tragédia deve render ganhos em popularidade e vantagem eleitoral, mas o discurso geral é o de que o governador não mira a carreira política ao definir suas ações.

Diante da crise humanitária, as comparações imediatas em relação a Bolsonaro lembram seu desdém na pandemia e o fato de que ele não interrompeu passeios de jet-ski no final de 2021 quando cidades da Bahia enfrentavam calamidade por causa de chuvas.

Na oposição, que também vê discrepância nas atitudes de Tarcísio e Bolsonaro, a leitura é a de que o governador está cumprindo com sua obrigação e que, após quatro anos de bolsonarismo, isso acaba sendo visto como algo positivo. Deputados do PT, contudo, não deixam de traçar caminhos para vigiar e criticar o governo.

Na última semana, Tarcísio transferiu seu gabinete para São Sebastião, onde tem passado os dias ao lado de seus secretários vistoriando obras, fazendo reuniões e dando entrevistas a jornalistas –os elogios à imprensa, aliás, são outro ponto em que se afasta de Bolsonaro.

Na segunda-feira (20), o governador esteve ao lado de Lula, do prefeito Felipe Augusto (PSDB) e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) –numa união que, conforme destacou o presidente, é “uma cena que há muito tempo vocês não viam no Brasil”.

“É uma demonstração específica de que é possível exercer a nossa função na democracia mesmo quando a gente pertence a partidos diferentes e pensa diferente ideologicamente. O bem comum do povo é muito mais importante do que qualquer divergência”, discursou Lula na cidade, emendando com “acabou a eleição”.

Tarcísio agradeceu a presença do presidente. “Isso nos dá amparo, nos dá conforto no momento em que a gente precisa trabalhar em um regime de cooperação”, disse.

No início do mês, o governador chegou a dizer que ele e Lula agora são sócios. Antes disso, após eleito, declarou que não era “bolsonarista raiz”.

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Rejeição

Vídeo: Eduardo Bolsonaro é vaiado durante diplomação de eleitos em SP

Rosângela Moro, Ricardo Salles e Mario Frias também foram recepcionados com vaias quando tiveram seus nomes anunciados.

Bolsonaristas fiéis e arrependidos foram recebidos com vaias quando tiveram seus nomes anunciados, durante a diplomação de governador, senador e deputados eleitos por São Paulo. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira (19), pelo Tribunal Regional Eleitora (TRE-SP).

Eduardo Bolsonaro (PL), os ex-ministros Ricardo Salles (PL) e Mario Frias (PL), além de Rosângela Moro (União Brasil), esposa do Sergio Moro (União Brasil-PR), foram vaiados pelo público presente. Salles ouviu gritos de “golpista” e Rosângela de “volta para Curitiba”.

A solenidade foi marcada por protestos da plateia contra apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Do lado de fora, porém, membros Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizaram um pagode para celebrar a diplomação de Guilherme Boulos (PSOL) e Ediane Maria (PSOL) integrante do movimento eleita deputada estadual.

A federação “Brasil da esperança”, composta por PT, PCdoB, PSOL e Rede foi a mais votada do estado, com 19 parlamentares.

Os deputados federais eleitos Carla Zambelli (PL), Baleia Rossi (MDB) e Tiririca (PL) não compareceram à solenidade de diplomação.

*Com Forum

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Irregularidade

Tarcísio usou R$ 1 bilhão do Orçamento Secreto em obras enquanto foi ministro

Orçamento secreto abasteceu R$ 1 bi em obras de Infraestrutura do então ministro Tarcísio, hoje candidato ao governo de São Paulo.

O orçamento secreto abasteceu R$ 1 bilhão de obras contratadas pelo Ministério da Infraestrutura, sob o então comando de Tarcísio de Freitas, hoje candidato ao governo de São Paulo.

As informações foram reveladas pelo Uol, que cruzou os dados do Siga Brasil, a transparência das emendas no Senado, com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).

Somente neste ano eleitoral de 2022, o Orçamento Secreto criado por Jair Bolsonaro alimentou R$ 16,5 bilhões de repasses a parlamentares para usarem em obras e investimentos públicos como quiserem.
Autor dos pedidos é secreto

O destino desses recursos não detém transparência, uma vez que nas liberações do Congresso somente aparece a assinatura do relator do Orçamento, este ano o deputado Hugo Leal (PSD-RJ). Mas o destino desse repasse é negociado entre o relator, o presidente da Câmara, o presidente do Senado e o governo federal.

Segundo o levantamento do Uol, em 2020, 3 emendas de relator foram direcionadas para a Infraestrutura, pasta então comandada por Tarcísio, gerando uma despesa de R$ 1,1 bilhão. Nos dois anos seguintes, o Siga Brasil traz mais emendas para o Ministério de Tarcísio, mas não transparenta os valores repassados.

Tarcísio aplicou R$ 1,03 bi

Da quantia que se tem informação repassada, Tarcísio executou R$ 1,03 bilhão até março deste ano, quando deixou o Ministério para se candidatar ao governo de São Paulo. No ano de 2020, a maior quantia foi usada: R$ 691 milhões.

Em resposta ao jornal, a campanha de Tarcísio disse que não cabia a ele “definir o orçamento, mas sim ao Congresso Nacional” e que a pasta somente “executava” o Orçamento Secreto. Já a pasta do governo Bolsonaro disse que “não existe ‘orçamento secreto’” porque todas as despesas são transparentadas.

Mas, na realidade, não transparece.

*Com GGN

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Corrupção

Orçamento secreto de Bolsonaro e Lira é corrupção em estado puro

Bolsonaro, beatificado pela torcida organizada do gado futebol clube, vibra com um governo que lhe rouba na cara dura, sem usar lubrificante.

Para o gado premiado, não há um mínimo de questionamento a ser feito sobre o orçamento público ser entregue ao centrão, num duto de corrupção inimaginável, e o gado tosco ainda ainda faz muuu, aderindo à etiqueta bolsonarista.

Haddad, no debate da Band, soube muito bem explicar para a população a diferença entre ele e Tarcísio, sabujo de Bolsonaro e do centrão, sobre o orçamento público. Haddad foi bastante tático ao esclarecer para a sociedade que, na era Lula, quando era ministro da Educação, ele definia com a sociedade, em conferências, quais eram as prioridades do povo e, assim, apresentava os projetos e seus orçamentos ao presidente Lula.

O resultado foi o que vimos, uma expansão de escolas técnicas, universidades, escolas públicas nunca vista na história do Brasil.

No debate, Haddad cobra a subserviência de Tarcísio por não ter autonomia, como ministro da Infraestrutura, que nem de forma precária Tarcísio tinha tal autonomia para definir para onde ia o orçamento público na sua gestão, porque tinha que esperar a boa vontade do centrão, ou seja, Arthur Lira, Ciro Nogueira e Valdemar da Costa Neto, a Santíssima Trindade, para que eles, com muito boa vontade, sublinhassem por uma questão estética, que migalhas dos incontáveis bilhões do orçamento público poderiam ser destinados à sua pasta.

Por isso, lógico, com esse duto que os caixeiros do centrão se apropriaram, os bolsonaristas, que defendem a ferro e fogo o governo Bolsonaro, não sabem dizer uma única obra de infraestrutura feita por essa caricatura de ministro que, junto com Bolsonaro, abre um sorriso largo como tchutchucas do centrão e, como um paspalho, defende o maior absurdo que é esse roubo gigantesco de que não se tem notícia na história da República.

Sem a capacidade imaginativa de Tarcísio de produzir uma mentira meia sola, Haddad o desmascarou e afivelou sua boca, num mata-leão histórico que refletiu em parte na pesquisa Ipec, divulgada nesta terça-feira.

Se o bolsonarista raiz tem cabeça de concreto e nada penetra naquele cérebro de caroço de mostarda, o grosso da sociedade, que está fora dessa fauna, entendeu os exemplos dados com clareza por Haddad, de forma sutil e inconfundível, sem deixar margem para Tarcísio se refugiar em retóricas.

Ou seja, Haddad deixou bem claro o que há por trás do orçamento secreto em que a sociedade vê dezenas e dezenas de bilhões serem extraídos do orçamento público, entregues ao verdadeiro dono do poder, o centrão, onde cota-se as frações entre aliados e não se vê o resultado na vida concreta dos brasileiros desse derrame de verba oficial entregue nas mãos dessa milícia política.

O dinheiro simplesmente se liquefaz para aquisições hereditárias de caráter familiar na mesma frequência em que a verba pública é entregue à Suprema Corte do Centrão.

Essa turma nem disfarça, nem lantejoulas ou miçangas douradas, essa gente que dá nó em pingo d’água, apresenta como resultado os feitos contemplados com o orçamento secreto.

O bananal em que transformou esse país no pensionato da Babilônia do centrão e do próprio clã Bolsonaro, é a balança que tem que ser pesada no próximo dia 30, porque não há escândalo maior de corrupção na história da República.

Isso é tão verdade que Tarcísio de Freitas já fugiu do debate no Roda Viva, da TV Cultura.

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Conflito

Fogo no trem fantasma fascista: Constantino ataca Tarcísio de Freitas

Enquanto Lula avisa que a boiada não vai mais passar, e emendando que já obteve sinal do primeiro Ministro da Noruega de que os recursos do Fundo da Amazônia serão liberados assim que trocar o governo de Bolsonaro para Lula.

Isso não deixa de ser um reconhecimento internacional de que no governo Lula a centralidade ambiental estará unida na retomada do desenvolvimento, ao contrário de Bolsonaro, que comandou, logo nos primeiros dias do seu governo, a abjeta data que classificou como o dia do fogo em que, sob o comando do Palácio do Planalto, foi produzido o maior desastre ambiental, espalhando incêndio por toda a floresta amazônica, dizimando boa parte da flora e da fauna.

O governo Bolsonaro, que o mundo já avisou que quer ver pelas costas, por Bolsonaro exportar tragédias, mortes, iniquidades, torce, minuto a minuto, para que o brasileiro faça desaparecer do cenário político uma família de  delinquentes que barbarizou esse país com todas as formas de crimes que puderam praticar.

Sentindo o cheiro do cadafalso, cada dia mais próximo do clã, as baratas e os ratos começam a se desentender, revelando o momento trágico porque a campanha de Bolsonaro atravessa. A mais recente é a agressão do comediante econômico, Rodrigo Constantino, que escreve um artigo dando uma reprimenda em Tarcísio de Freitas por ter se “solidarizado” com Vera Magalhães pelo ataque de seu assessor contra a jornalista, a mando do próprio cacique da milícia palaciana.

Constantino, aquele rapaz que, tempos atrás, apareceu chorando em vídeo, por ter levado um passa-moleque de Anitta, quando defendeu um estupro dizendo que “algumas mulheres mereciam ser estupradas”, em que o animal cita a própria filha, não deixa dúvida, o fracasso da campanha de reeleição de Bolsonaro subiu à cabeça.

O problema é que Douglas Garcia que, segundo Constantino, não agrediu Vera Magalhães, foi acusado por motivo de disputa interna do universo bolsonarista por Eduardo Bolsonaro como agressão sim, sem desculpas.

E como Bolsonaro que regeu o episódio, usando um drone para atacar Vera, nada disse, fica nítido que a bateção de cabeça está instalada a 17 dias do primeiro turno, com a possibilidade concreta de Lula vencer o pleito.

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