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Ataques a ônibus mostram falência da Segurança Pública de SP; até Trump criticou

Há quase mil registros de ataques a ônibus na capital e na região metropolitana de São Paulo nos últimos dois meses

Enquanto a política de Segurança Pública de São Paulo é baseada no confronto direto entre as polícias e os suspeitos, o que fez as mortes por letalidade policial aumentarem 61% em 2024, o cidadão paulista está longe de ter como contrapartida a percepção de segurança que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenta propagar.

A tática do confronto não teve outro resultado além de produzir vítimas e violações dos direitos huamnos. Algo reconhecido até mesmo por Donald Trump, tão elogiado pelo governador, que incluiu em relatório governamental a violência policial de São Paulo para afirmar que a situação dos direitos humanos no Brasil piorou. O documento, divulgado nesta semana, cita as mortes causadas pelas operações Escudo e Verão, que mataram pelo menos 28 pessoas.

No cotidiano, os paulistas têm que enfrentar situações dramáticas de criminalidade que se estendem indefinidamente. É o caso da onda de ataques a ônibus, que completou dois meses na terça-feira (12). Há quase mil registros na capital e na região metropolitana.

Na noite desta quarta-feira (13), um ônibus da linha Vargem Grande – Terminal Santo Amaro foi atacado e incendiado na Estrada da Colônia Mário Reimberg Christe, em Parelheiros, em São Paulo, quando passageiros ainda estavam no veículo. Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver as cenas de desespero por parte de passageiros.

Ataques a ônibus expõem falência da política de segurança de SP, criticada até por Trump

O mestre em Ciências Sociais e ex-ouvidor da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), Benedito Mariano, afirma que a Polícia Civil do estado e a Secretaria de Segurança Pública, comandada por Guilherme Derrite (PP), não têm dado a devida atenção ao problema.

*ICL


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Brasil Mundo

OTÁRIO: Tarcísio bajula Trump e Trump acusa Tarcísio de execuções policiais

Depois de posar para fotos usando o boné com o slogan “Make America Great Again” e bajular Donald Trump. Tarcísio de Freitas viu seu nome aparecer de forma nada lisonjeira em um documento oficial do próprio presidente norte-americano

Depois de posar para fotos usando o boné com o slogan “Make America Great Again” e bajular Donald Trump — repetindo o gesto de outro governador brasileiro, Ibaneis Rocha —, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), viu seu nome aparecer de forma nada lisonjeira em um documento oficial do próprio presidente norte-americano. Poucos dias após as demonstrações públicas de simpatia, Donald Trump divulgou o relatório anual de direitos humanos dos Estados Unidos, no qual condena com veemência a violência policial em São Paulo, sob a gestão de Tarcísio.

O documento “2024 Country Reports on Human Rights Practices: Brazil” dedica um capítulo inteiro a “Execuções Extrajudiciais”, apontando relatos de homicídios arbitrários atribuídos à Polícia Militar paulista e de outros estados. Segundo o relatório, parte desses casos está ligada às operações Escudo e Verão, realizadas na Baixada Santista entre julho de 2023 e abril de 2024, após a morte de policiais militares.

De acordo com a Pensar Piauí, o texto afirma que essas ações resultaram em mortes atribuídas a policiais, inclusive de suspeitos que teriam se rendido, e também menciona operações contra organizações criminosas transnacionais no estado.

Além das críticas a São Paulo, o documento cita o ministro Alexandre de Moraes, do STF, no contexto de alegações de censura, e relata casos em outros estados. No Rio de Janeiro, destaca avanços na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, com a prisão dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e a condenação dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Em Roraima, aponta a demissão e prisão de mais de 100 policiais militares acusados de integrar milícias e grupos de extermínio, atuando em segurança armada para garimpeiros ilegais e cometendo roubos.

Em resposta às críticas, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que todas as mortes ocorridas nas operações Escudo e Verão foram investigadas pelo Deic de Santos, com acompanhamento da Corregedoria da PM, do Ministério Público e do Judiciário. Disse ainda que os policiais foram absolvidos e que as apurações incluíram análise de câmeras corporais e compartilhamento de provas com órgãos de controle.

O governo paulista ressaltou que as ações na Baixada resultaram na prisão de 388 foragidos, captura de cerca de 600 suspeitos, apreensão de 119 armas de fogo — incluindo fuzis de uso restrito — e na retirada de aproximadamente uma tonelada de drogas. Até o momento, a gestão de Tarcísio não comentou o fato de ter sido criticada justamente por quem, dias antes, recebeu seu gesto público de admiração.


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Mundo

Vídeo: Maduro escracha Trump agravando a situação entre países

O presidente da Venezuela reagiu após o governo dos EUA oferecer US$ 50 milhões por informações que levem à sua prisão

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu com fúria ao tomar conhecimento do fato de que o governo dos EUA, sob o comando de Donald Trump, está oferecendo US$ 50 milhões por informações que possam levá-lo à prisão.

Durante transmissão na TV estatal venezuelana VTV, Maduro alertou os Estados Unidos para que deixem a Venezuela em paz e afirmou que, caso contrário, a resposta “pode ser o início do fim do império americano”.

Maduro prosseguiu em seu alerta aos EUA: “Eu digo aos imperialistas, e digo ao meu povo: não ousem. Deixem quieto quem está quieto.”


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Política

Gilmar Mendes e Alcolumbre serão ponto central de reunião de Eduardo com EUA sobre sanções

Deputado se reúne com autoridades em Washington e leva à mesa críticas ao STF e ao Senado por suposta proteção a Alexandre de Moraes.

Ganha força entre aliados do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a avaliação de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), podem ser os próximos alvos de sanções impostas pelos Estados Unidos. A expectativa é que o tema seja discutido durante a viagem de Eduardo a Washington, marcada para a próxima quarta-feira (13), onde o parlamentar tem encontros agendados com autoridades americanas.

De acordo com interlocutores do deputado, o grupo vê Gilmar Mendes como um dos responsáveis por não isolar o ministro Alexandre de Moraes dentro da Corte, além de atuar como um de seus principais defensores. Já Davi Alcolumbre passou a ser criticado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro após se recusar a abrir processo de impeachment contra Moraes, mesmo com o apoio formal de 41 senadores — número suficiente para a abertura da investigação.

Integrantes do círculo de Trump, com quem Eduardo mantém interlocução, enxergam tanto Gilmar quanto Alcolumbre como figuras que estariam ajudando a “blindar” Moraes, considerado um adversário político pelo bolsonarismo.

Gilmar Mendes teria reconhecido, em conversas recentes com políticos e empresários, que algumas decisões de Moraes extrapolaram limites, mas afirmou que continuará a apoiá-lo institucionalmente.

No final de julho, conforme apurou a coluna da Pensar Piauí, Eduardo Bolsonaro teria atuado para retirar os nomes de Gilmar Mendes e do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, de uma lista de autoridades brasileiras que poderiam ser sancionadas pelos EUA com base na Lei Magnitsky — legislação que permite ao governo norte-americano punir estrangeiros acusados de corrupção ou violação de direitos humanos. O objetivo, segundo o deputado, seria “dar mais tempo” para que ambos reavaliassem suas posições sobre os processos contra Jair Bolsonaro e a possibilidade de anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

A iniciativa, no entanto, foi mal recebida pelo STF, que interpretou o movimento como mais uma tentativa de intimidação por parte do deputado. Nenhum canal de diálogo foi estabelecido até o momento.


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Brasil Mundo

Putin liga para Lula em conversa de 40 minutos; o que os presidentes falaram

‘Tarifaço’ dos EUA foi um dos assuntos; Presidentes buscam fortalecer relações comerciais

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste sábado (9) a fim de falar das negociações com os Estados Unidos sobre eventual acordo de paz com a Ucrânia. “O presidente Lula enfatizou que o Brasil sempre apoiou o diálogo e a busca de uma solução pacífica e reafirmou que o seu governo está à disposição para contribuir com o que for necessário, inclusive no âmbito do Grupo de Amigos da Paz, lançado por iniciativa de Brasil e China”, disse o Palácio do Planalto em nota.

Putin irá se reunir pessoalmente com o presidente Donald Trump na próxima sexta-feira (15/8). O encontro será realizado no Alasca, nos Estados Unidos, e tratará da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já se alastra há três anos. O governo dos EUA tem aumentado a pressão sobre o Kremlin para assinar um cessar-fogo permanente, com medidas de asfixia econômica.

Trump passou a mirar parceiros comerciais da Rússia. Na última semana, o presidente norte-americano anunciou tarifas adicionais às importações da Índia que chegam aos EUA. O motivo é a compra de petróleo russo por parte do país asiático. O encontro entre Trump e Putin no Alasca, estado norte-americano localizado no extremo norte do continente e a 88 quilômetros da Rússia, foi criticado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que não irá participar das tratativas.

“O presidente Trump anunciou os preparativos para seu encontro com Putin no Alasca. Muito longe desta guerra, que assola nossa terra, contra nosso povo, e que, de qualquer forma, não pode terminar sem nós, sem a Ucrânia”, escreveu em publicação no X. Na ligação, que durou cerca de 4o minutos, Lula e Putin também falaram sobre o “cenário político e econômico” e a relação comercial entre ambos os países dentro do Brics, bloco que é alvo de incômodo de Trump.

Putin teria parabenizado Lula pela cúpula de líderes realizada no Rio de Janeiro, no início de julho, da qual o presidente russo não participou. Dias depois do encontro de líderes, Donald Trump anunciou tarifas de 50% para produtos brasileiros, que se concretizou na última quarta-feira (6).

As discussões pelo fortalecimento do uso de moedas locais, alternativas ao dólar, foram criticadas por interlocutores da diplomacia norte-americana e impulsionaram as novas tarifas contra o Brasil. Dentre as medidas de contenção, o Palácio do Planalto tem reforçado a busca por novos mercados para os produtos que não escaparam do tarifaço de Trump, que, apesar de desidratado, ainda mira produtos-chaves, como o café e a carne bovina.

*aRede


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Mundo Política

The Economist: ‘Mais late do que morde’: Trump mira o Brasil, mas efeito de tarifas é limitado

A revista The Economist publicou em 8 de agosto de 2025 que as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, iniciadas em 6 de agosto, são mais uma ameaça política do que um golpe econômico significativo.

A medida é vista como retaliação pela situação jurídica de Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe.

Apesar do tom agressivo, cerca de 700 produtos, como aviões, petróleo, celulose e suco de laranja, foram isentos, enquanto setores como café, carne e frutas seguem taxados.

O impacto econômico deve ser moderado, já que apenas 13% das exportações brasileiras dependem dos EUA, contra 25% há duas décadas, enquanto a China absorve 28%.

Lula reagiu com firmeza, afirmando que o Brasil não será “tutelado”, mas optou pela diplomacia, garantindo isenções via pressão de empresas.

A revista alerta que consultar o BRICS para retaliar, como Lula sugeriu, pode escalar o conflito comercial, já que Trump vê o bloco como “antiamericano” e ameaçou tarifas adicionais.


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Política

O que levou Alcione ser exaltada após prisão domiciliar de Bolsonaro

Alcione passou a ser exaltada nas redes sociais desde que foi decretada a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira, 4. Isso porque ela prometeu “fazer uma macumba” contra Donald Tump, ao qual o ex-presidente do Brasil é fiel aliado. Em participação no É de Casa, no sábado, 2, a cantora declarou: “Quero mandar um recado para o Trump: ele precisa deixar o Brasil em paz. Larga o Alexandre de Moraes, nosso ministro maravilhoso.

Eu hoje saindo daqui vou fazer uma macumbinha para o Trump. Aqui nessa terra tem uma coisa que ele não tem lá, macumba. Será que a macumba deles é boa? Vou fazer uma macumbinha para ele deixar o Brasilem paz”, reforçou.

Dois dias após a declaração, Bolsonaro teve a prisão domiciliar decretada. Na web, os internautas lembraram a coincidência e resgataram o vídeo recente de Alcione, afirmando que a macumba da maranhense causou “efeitos diversos”.

*Veja


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Política

Eduardo Bolsonaro quer a todo custo que Trump aplique novas sanções a Moraes

O “ajuda meu pai” sairá caro para Eduardo. É questão de tempo.

deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se reuniu com representantes do Departamento de Estado dos Estados Unidos para discutir as sanções financeiras impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, adotada durante o governo de Donald Trump.

De acordo com a coluna de Bela Megale no Globo, Eduardo apresentou traduções de reportagens da imprensa brasileira que, segundo ele, mostram como os bancos nacionais interpretam o alcance da sanção. De acordo com o parlamentar, o entendimento das instituições financeiras seria de que apenas operações em dólar estariam bloqueadas, permitindo movimentações em reais.

Segundo o que relatou aliados, Eduardo Bolsonaro afirmou que autoridades do governo Trump avaliam emitir um comunicado oficial aos bancos brasileiros para reforçar a extensão das sanções ou, até mesmo, adotar medidas punitivas contra as instituições que não cumprirem a restrição.

Eduardo Bolsonaro geraram forte reação no Supremo Tribunal Federal. Durante a reabertura dos trabalhos do Judiciário, nesta sexta-feira (1º), ministros da Corte saíram em defesa de Alexandre de Moraes e criticaram duramente a articulação internacional promovida pelo deputado.

STF reage fortemente

Sem citar nomes, o decano do STF, ministro Gilmar Mendes, classificou a ação como um “ato de lesa-pátria” e afirmou que “não é segredo para ninguém que os ataques à nossa soberania foram fomentados por radicais”. Ele completou: “Um deputado, na linha de frente do entreguismo, fugiu covardemente para os Estados Unidos para fomentar ataques ao STF”.


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Brasil Mundo

Arregou: ‘Lula pode conversar comigo quando quiser’, diz Trump sobre tarifaço

Presidente dos EUA sinaliza abertura para negociações diretas, mas afirma que ‘pessoas que comandam Brasil fizeram coisas erradas’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (01/08) que aceita conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as tarifas impostas pela Casa Branca a qualquer momento que o brasileiro quiser.

Em entrevista a jornalistas em Washington, ele foi questionado se estaria aberto a rever a sobretaxa de 50% cobrada sobre as exportações brasileiras em negociação direta com Lula.

“Ele pode falar comigo quando quiser. Vamos ver o que acontece, mas eu amo o povo do Brasil”, disse Trump.

Novamente questionado sobre a extensão da taxa definida por ele, a maior entre todos os parceiros comerciais dos EUA, o presidente americano complementou dizendo que “as pessoas que estão comandando o Brasil fizeram a coisa errada”.

Essa foi a primeira declaração de Trump sobre a disputa com o Brasil desde que assinou, na última quarta-feira (30/07), a ordem executiva para impor as tarifas comerciais que afetarão mais da metade das exportações brasileiras aos EUA.

Segundo a Casa Branca, as ações do governo brasileiro são uma ameaça “incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”. Quase 700 produtos, porém, ficaram isentos da barreira tarifária, que entrarão em vigor em 7 de agosto.

Lula se diz aberto ao diálogo
Nas redes sociais, Lula respondeu ao aceno de Trump e se disse aberto ao diálogo, mas reforçou que “quem define os rumos do Brasil são os brasileiros”.

“Neste momento, estamos trabalhando para proteger a nossa economia, as empresas e nossos trabalhadores, e dar as respostas às medidas tarifárias do governo norte-americano”, escreveu o presidente no X.

A jornalistas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a “recíproca é verdadeira” para uma conversa com Trump. “O presidente Lula estaria disposto a receber um telefonema dele quando ele quisesse também. E, conforme eu já disse anteriormente, é muito importante a gente preparar esse encontro, essa conversa”, disse Haddad.

Em declarações anteriores, o presidente brasileiro criticou o que chama de “chantagem inaceitável” por parte de seu homólogo americano. Em diferentes declarações, disse que Trump se considera o “imperador do mundo” e reiterou que não obedecerá ordens vindas do exterior.

Lula tem reiterado que o Brasil tenta negociar com Washington desde que as primeiras tarifas globais foram anunciadas por Trump. Em entrevista ao jornal americano The New York Times, argumentou que seus ministros têm encontrado portas fechadas na Casa Branca para desfazer o impasse.

No entanto, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, chegou a ser recebido pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, em Washington, para uma conversa inicial sobre o posicionamento dos dois países sobre o tema na última quarta-feira.

Também em Washington, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que Lula já sinalizou que estaria disposto a negociar diretamente com Trump, mas que quer ser respeitado.

“Por mim, a possibilidade [de diálogo] está aberta, não tenho nenhum problema de dizer isso em nome do presidente Lula. É só organizar”, disse Wagner.

Moraes rebate Trump
O governo dos EUA também anunciou uma sanção contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos processos contra a tentativa de golpe de Estado no Brasil e que tem entre os réus o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A medida foi rebatida por Moraes nesta sexta-feira, em sessão no STF. Ele afirmou que pretende ignorar as sanções e que a Corte não se submeterá a crivo estrangeiro em seus julgamentos.

*Opra Mundi

*Fotoarte: Portofino


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Brasil Mundo

Importância dos EUA para o Brasil é menor do que Trump pensa, diz Nobel de economia

Para Paul Krugman, Trump “pensa que manda no mundo, mas, sem querer, está dando uma lição sobre os limites do poder norte-americano”

O vencedor do prêmio Nobel de Economia Paul Krugman citou, mais uma vez, as excentricidades das ameaças tarifárias dos Estados Unidos contra o Brasil para criticar o presidente norte-americano Donald Trump.

Krugman, que já defendeu até o impeachment de Trump pelo uso político das tarifas no caso brasileiro, voltou a afirmar nesta sexta-feira, 1, que o confronto com o Brasil é o mais “descarado” – dentre vários – caso de ilegalidade na política internacional trumpista e criticou o que identifica como arroubos anti-democráticos do líder republicano.

Além disso, destacou os impactos positivos que o embate acabou tendo na popularidade do presidente Lula e, ainda, defendeu que o poder de barganha que os EUA têm sobre o Brasil sequer é tão grande qua…

“Aparentemente, nós precisamos do que o Brasil nos vende, e esta é uma confissão implícita de que, ao contrário do que Trump sempre diz, são os consumidores americanos e não os exportadores estrangeiros quem paga a tarifa”, provocou o economista em uma publicação em seu blog pessoal. “O confronto com o Brasil ilustra de uma maneira especialmente nítida as ilegalidades da onda de tarifas de Trump. Ilustra também, porém, a distância que existe entre a quantidade de poder que Trump aparentemente pensa que tem e a realidade”, acrescentou.

Participação pequena

Krugman, que recebeu o Nobel em 2008 por seus trabalhos mostrando como o comércio exterior ajuda a ampliar a eficiência e a variedade de produtos aos países, argumenta que, a despeito de os Estados Unidos serem o segundo maior comprador do Brasil, sua participação, na prática, não é tão grande.  “Na verdade, nós não temos um papel tão relevante no panorama geral das exportações brasileiras”, disse, mostrando os principais números da nossa balança comercial.

Atualmente, os Estados Unidos respondem por cerca de 12% das exportações brasileiras, ficando atrás da China, com 28%, e até mesmo da União Europeia que, caso considerada em bloco, leva outros 13%. “Trump e os seus assessores realmente acreditam que vão conseguir forçar uma nação com mais de 200 milhões de pessoas a abrir mão dos seus esforços em defender a democracia sendo que 88% do que ela exporta vai para outros países que não os Estados Unidos?”, questiona Krugman.

Tarifa recorde

No início de julho, em uma nova leva de aumentos de tarifas para dezenas de países, Donald Trump anunciou que iria elevar o imposto sobre as importações brasileiras dos 10% inicialmente previstos, a alíquota mais baixa da lista, para 50% – a mais alta entre todos os parceiros retaliados.

Diferentemente do que acontece com os demais, o Brasil já é deficitário no comércio com os Estados Unidos, quer dizer, os americanos já vendem mais para nós do que nós para eles. O país governado por Lula também foi o único a ter o aumento tarifário vinculado a razões políticas – as justificativas, que incluíram também uma ofensiva contra o Pix e sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes são baseadas no que Trump define como uma perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Que Trump é um inimigo da democracia e da punição a tentativas autoritárias nós já sabemos. Para além disso, é extremamente ilegal que um presidente dos Estados Unidos use tarifas como uma maneira de tentar influenciar a política interna de outra nação”, diz Krugman. “Basicamente tudo o que Trump tem feito no comércio internacional é ilegal, mas, no caso do Brasil, isso é completamente descarado”

*Veja


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