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Lula faz história na Ásia, enfrenta Trump e defende a desdolarização

Participação inédita na Cúpula da Asean fortalece o Brasil como potência multilateral. O Brasil, único país latino-americano com status de Parceiro de Diálogo Setorial da Asean desde 2023, quer elevar essa relação à condição de associado pleno

A política externa altiva do Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atinge um patamar histórico com a viagem ao Oriente, focada no Sudeste Asiático. Pela primeira vez, um chefe de Estado brasileiro participa da Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que ocorre neste domingo (26/10) em Kuala Lumpur, na Malásia.

A presença consolida um movimento estratégico do governo brasileiro que amplia a influência global e posiciona o país como ator relevante em blocos regionais fora do eixo tradicional Euro-América do Norte, em busca de diversificar parcerias econômicas e reduzir a dependência de economias centrais.

Integração estratégica

O Brasil, único país latino-americano com status de Parceiro de Diálogo Setorial da Asean desde 2023, quer elevar essa relação à condição de associado pleno. Em Jacarta, após encontro com o secretário-geral da entidade, Kao Kim Hourn, nesta sexta-feira (24) Lula foi enfático ao declarar que “O Brasil trabalha para ser membro pleno da Asean”. Essa ambição é impulsionada pela robustez econômica do bloco, que engloba um mercado de 680 milhões de pessoas e se consolidou como o quinto maior parceiro comercial do Brasil em 2024, com trocas superiores a US$ 37 bilhões em 2023.

Para o Brasil, o passo inédito na Ásia vai além do comércio imediato. Trata-se de fortalecer o multilateralismo e de abrir mercados estratégicos para exportações brasileiras em setores como agricultura, mineração e energia renovável. Lula ressaltou a importância da cooperação ampla no comércio em moedas locais e na troca de tecnologia e conhecimento: “Quanto mais parcerias econômicas nós tivermos, melhor. E não apenas econômicas e comerciais, mas parcerias entre as nossas universidades e nossos cientistas”. A visita à Indonésia, onde foram firmados oito acordos em áreas como minas, energia e agricultura, é a prova dessa abordagem, focada na transição energética e no potencial inexplorado entre as nações.

Leia mais: Lula aprofunda cooperação entre Brasil e Indonésia

A Cúpula da Asean é um palco onde o Brasil reforça sua liderança em energias renováveis. Lula convidou o bloco para a COP30, em Belém, propondo um pavilhão dedicado e um grupo de negociação climática. O presidente defende a matriz elétrica brasileira, 87% limpa, e os avanços em bioenergia (gasolina com 30% de etanol e diesel com 20% de biodiesel) e exibe os dados favoráveis para rebater as críticas imperialistas à política ambiental, segundo o Vermelho.

Além disso, o presidente pavimenta o caminho da desdolarização junto a parceiros asiáticos. Na Indonésia e na Asean, Lula defendeu a pauta de “menos protecionismo e comércio mais livre”, alinhando-se ao movimento do bloco para reduzir a dependência da moeda americana. Os países do Brics já ensaiam pagamentos em moedas próprias. Analistas apontam que essa estratégia visa ganhar aliados fortes para as negociações globais.

Lula e Trump cara a cara

A agenda de Lula na Malásia terá o clímax no aguardado encontro com o presidente americano, Donald Trump, previsto para o fim da tarde de domingo (hora local), em “campo neutro” no Centro de Convenções de Kuala Lumpur. A reunião, esperada há meses, ocorre em um momento de tensões comerciais e políticas. Lula demonstrou otimismo, mas com firmeza: “Eu tenho todo interesse em ter essa reunião, tenho toda a disposição de defender os interesses do Brasil”, disse na coletiva à imprensa antes de sair de Jacarta.

O tema central do encontro defendido por Lula deverá ser o “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA a produtos brasileiros, equívoco que o presidente deve contestar ao apresentar os números que revelam um comércio vantajoso aos Estados Unidos, que têm um superávit acumulado de US$ 410 bilhões nos últimos 15 anos com o Brasil. Como trunfo, o Brasil pode oferecer acesso a minerais estratégicos (terras raras e outros), essenciais para chips e baterias, diversificando o suprimento americano, hoje refém da China.

O presidente Lula também se posicionou de forma contundente contra a Lei Magnitsky americana, que sancionou o ministro do STF Alexandre de Moraes e sua esposa. Lula rechaçou o ato, que o governo brasileiro tratou como “profunda indignação” e interferência indevida na soberania nacional: “Eu vou contestar essa punição sem explicação. Os ministros não cometeram nenhum erro, eles estão cumprindo a Constituição brasileira”, afirmou.

Lula também refutou as declarações de Trump, que comparou narcotraficantes latinos ao grupo Isis. “Você não fala que vai matar as pessoas, você tem que prender as pessoas”, afirmou.

Por fim, o presidente espera que o encontro com Trump restabeleça uma “relação civilizada”, baseada no respeito mútuo, reforçando o papel do Brasil como promotor de uma nova ordem mundial mais justa e multilateral.


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Política

Canadá deu uma calça arriada em Trump

Trump enfurecido depois de desmascarado pelo Canadá manda suspender todos os acordos sobre tarifas que estavam em andamento.

O instável e ambicioso presidente americano ficou com a bunda de fora com a jogada de marketing às avessas que o Canadá o colocou numa cama de gato dirigindo um documentário em redes de TVs americanas em que Reagan, uma santidade neoliberal dos republicanos, senta a lenha em políticas de tarifas para defender a economia dos EUA.

Reagan aparece dizendo que tarifas são voos de galinha e que, no final das contas, os americanos e os próprios EUA acabam pagando a fatura.

O troço desceu quadrado porque o heroísmo de Trump acabou sendo ridicularizado.

O soberbo reagiu mal chamando o Canadá de manipulador e mandando degolar os acordos sobre tarifa ate aqui.

Se o faniquito de Trump é ou não temporário só seus interesses políticos vão badalar.


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Mundo

Trump anuncia o falecimento da Argentina

A Argentina está nas últimas, está moribunda e já recebeu a extrema-unção do FMI disse Trump com outras plangentes palavras.

Tremelicam os pilares da Casa Rosada depois dessa pérola de sincericídio do aliado bufônico.

Mas foi isso que disse o compadecido grandalhão norte-americano.

Fico imaginando a cotação da moeda portenha depois dessa sentença obituária.

E a cara de cool que o cara de cool, Milei, deve ter feito ouvindo a sentença de morte do pais que ele mergulhou no caos!

Pois é.


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Mundo

O Rei está nu!

Trump afirma que a China pode ser tarifada em 155%  a partir de novembro e, claro, ninguém acredita

Trump virou chacota intergaláctica porque fala mas não tem pau pra colocar na mesa contra a china.

Está tomando uma chinelada na guerra comercial que carrega amarrotada na munheca.

O grande rei é um rinoceronte branco sem chifre, fora do peso e mostra que os EUA hoje não é nem sombra do que foi um dia na geopolítica global.

Ronca o tempo todo que vai macetar os inimigos da “América Grande”, no mais arrogante estilo vitorioso, mas não dá um passo concreto além da língua.

Na altíssima roda empresarial sobretudo no mundo do agronegócio dos EUA, o sujeito está sendo desconjurado por ter levado uma pernada de Lula no comercio de soja pra China.

Lula fez de Trump um saboroso tutu com torresmo frito.

Segundo o grande Jamil Chade, essa é a paisagem que está sendo pintada pelos próprios e enfurecidos produtores de soja nos EUA, desmentindo os arrotos vitoriosos de Trump.

Os dois, Lula e Trump devem se encontrar no próximo domingo dia 26, na Malásia.

Pela fala de Marco Rubio essa questão da soja deve ser assunto desse encontro entre outras pautas.

Na verdade, esse encontro dos dois pode se estender numa calda que devolva o equilíbrio que marcou as relações comerciais dos dois países há mais de 200 anos.

O fato é que essa espécie de boto rosa americano tem uma visão profética as avessas quando politicamente vende o que não entrega.
Milhares de manifestantes tomaram as ruas neste sábado (18/10) nos EUA em protesto contra Trump, sob a bandeira “No Kings”

A realidade é que não há romancismo neoliberal capaz de apagar a imagem de Trump como o Rei Nu diante do mundo, sobretudo dentro do próprio território.

E o Rei Nu não é nada bonito.


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Mundo

O bufão de latão está perdido

A única coisa que Trump está conseguindo mostrar, com esse projeto neofascista numa série de lambanças, é o tamanho da suruba capitalista que os EUA está mergulhado.

O sujeito não acertou nada. Deu tudo errado.

Parece aquele samba “Vacilão” que o Zeca gravou:
“Deu lavagem ao macaco
Banana pro porco, osso pro gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrou no chuveiro de terno e sapato
Não queria papo
Foi lá no porão, pegou “tresoitão”
Deu tiro na mão do próprio irmão
Que quis te segurar”

Aquele mundo de gente nas ruas neste domingo, nos EUA, contra Trump, fato não relatado pela nossa grande mídia brasileira, é um termômetro das trapalhadas do farofeiro.

O garganta, língua de trapo, conseguiu contrariar todo mundo civilizado, dentro e fora do país pelas asneira que comete todo santo dia.

Tudo isso só mostra a estreiteza da pinguela que o capitalismo globalizado está tentando passar, trombando com inimigos e aliados.


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Brasil Mundo

O impacto das tarifas de Trump no Brasil tem mais barulho do que mordida

Não sou eu quem diz.

Relatórios de entidades como CNI e Fiemg, é que estão atestando isso.
Vamos aos fatos, porque é isso que interessa.

O “tarifaço” não derrubou a economia brasileira, graças às exceções e à resiliência (crescimento projetado de 2,4% para 2025 pela Suno Research).

Evidentemente há perdas localizadas. Mas, no grosso, não.
Exportações para EUA caíram 15-20% em setores afetados, mas o superávit com a China compensou.

Detalhe fundamental

O tarifaço acelerou diversificação das exportações brasileiras. Ali, na batata, o PIB brasileiro segue em 2,4%, balança resiliente via China/UE.

O ronca e fuça, Donald Trump, sai mais prejudicado (queda de 0,37% no PIB US vs. 0,16% no BR).

Essa dinâmica mostra como interferências externas podem backfire, especialmente em um país com forte identidade nacional como o Brasil.

O Focus Poder acertou ao prever o “tiro no pé” de Trump, e o FT só validou o que já era evidente para analistas atentos.


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Mundo

Trump, com seus rodopios infrenes, transformou os EUA apenas em uma central de rodamoinhos

Efetivamente, o que Trump fez de bom para os EUA com suas variantes de tarifas para todo o planeta?

Que ciência econômica é essa que faz o povo americano pagar mais caro nos produtos penalizados com as tarifas?

Cada um vê, a seu modo, todo o palavrório e ações destrambelhadas de Trump.

Mas o objetivo desaparece quando é confrontado com os números da economia dos EUA da era Trump 2.0.

Onde há poeira, folha e palha seca, a veneta de turbilhonar a economia norte-americana se apresenta como a arma fantástica de Trump pra fazer espetáculo sem entregar prosperidade real ao pais e aos americanos.

As tarifas, que prometem proteger empregos e reduzir déficits comerciais, na prática, funcionam como um imposto regressivo que pesa mais nos bolsos dos consumidores americanos.

Déficit de bens subiu para US$ 1,2 tri em 2024 (pré-tarifas); em 2025, importações caíram 13% em alguns setores, mas retaliações aumentaram custos de exportações.

A ciência econômica é clara: tarifas são ineficientes para “fazer bombar” a economia; elas protegem poucos às custas de muitos, e retaliações amplificam o dano.

Se o objetivo é prosperidade, políticas como investimentos em educação/trabalho, seriam mais eficazes. Trump 2.0 ainda é cedo para julgar, acordos recentes com China/UK podem mitigar, mas o risco de recessão profunda nos EUA é real.

A ver

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Mundo

Para emprestar dinheiro a Milei, Trump impõe humilhação e submissão total da Argentina aos EUA

O narcocapitalista de araque, virou um pobre animal de abate nas mãos de Trump.

A cena foi constrangedora.

Um quadro dantesco que mostra a arrogância de Trump e a imagem de um Milei suado e abatido, parecendo ouvir tal proposta de dentro de uma toca de tatu, enquanto Trump lhe oferecia literalmente a total obediência em troca da boia salva-vidas.

A Argentina afundada no inferno econômico de Milei, teve que se submeter a morcegos e corujas pra conseguir um qualquer pra empurrar a crise econômica com a barriga.

Para azedar ainda mais a sopa, Trump diz que Milei’ é um grande líder’, mas avisa que a ajuda dos EUA à Argentina dependerá das eleições.

Se Milei perder, e vai perder, está morto.

Não sai centavo do bolso de Trump.

Se Milei não vencer, estamos fora, cravou o bufão imperialista.


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Trump acabou com o genocídio em Gaza tanto quanto o sargento Garcia prendeu o Zorro

O boquirroto Trump, com todo o seu show de “paz histórica” e planos mirabolantes para transformar Gaza na “Riviera do Oriente Médio” (incluindo ideias malucas de realocar palestinos para a Líbia ou Somália, que foram duramente rejeitadas por todo mundo), não acabou com o genocídio em Gaza.

Na verdade, ele ajudou a prolongá-lo.

Vamos aos fatos
Em fevereiro de 2025, Trump propôs que os EUA tomassem controle de Gaza e deslocassem a população palestina, o que a Human Rights Watch chamou de escalada de limpeza étnica.

Durante meses, ele forneceu armas ilimitadas a Netanyahu.
Ele mesmo admitiu isso em discursos recentes, dizendo que Bibi ligava pedindo armas que eu nem conhecia e que usaram muito bem.

O conflito, que já havia matado mais de 66 mil palestinos até setembro, continuou com ofensivas israelenses em Gaza City, fome declarada pela ONU e uma comissão da ONU concluindo em setembro que Israel cometeu genocídio intencional contra os palestinos.

Trump?

Ele financiou e incentivou isso tudo, enquanto posava de mediador.
Só em 29 de setembro de 2025, com pressão de aliados árabes e um plano de 20 pontos (que inclui desarmar o Hamas e um “governo tecnocrático” supervisionado por ele mesmo), veio um cessar-fogo parcial libertando reféns em troca de prisioneiros, com Israel recuando de partes de Gaza.

Mas isso é fase 1 de um acordo frágil, com o futuro da governança de Gaza ainda incerto, reconstrução pendente e milhares de mortos no currículo.

Acabar com o genocídio?

Se Trump quisesse de verdade parar a carnificina, teria condicionado as armas à um cessar-fogo real desde o dia 1, em vez de bancar o fã-clube de Netanyahu.

Israel não acabou com sua ocupação dos territórios palestinos. Pelo contrário, apesar de um cessar-fogo parcial em Gaza implementado como parte do plano de paz de 20 pontos de Trump (que incluiu a liberação de reféns israelenses, prisioneiros palestinos e uma retirada limitada de tropas israelenses de partes da Faixa de Gaza), o controle efetivo israelense persiste em áreas chave, como fronteiras, espaço aéreo e marítimo.

Além disso, Gaza continua sob bloqueio, e a reconstrução e governança futura permanecem sob influência israelense, com propostas de “governo tecnocrático” supervisionado por potências externas, incluindo os EUA.

Na Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental), a ocupação militar israelense se intensificou em 2025, com expansão de assentamentos ilegais

43 novos em 2025, somando mais de 330 existentes, confisco de terras, cerca de 2.400 hectares declarados terra estatal israelense e operações militares que resultaram em centenas de mortes palestinas.

Em resumo, o cessar-fogo em Gaza é um passo frágil, mas não altera o status quo de ocupação, que dura desde 1967 e se agravou em 2025.
Para uma solução de dois Estados, precisaria de negociações reais, desmantelamento de assentamentos e reconhecimento mútuo, algo distante sob o atual governo Netanyahu.


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Brasil Mundo

Com Bolsonaro condenado e inelegível, Trump elogiando Lula, Milei afundando a Argentina, bolsonaritas estão órfãos

É, o cenário tá mesmo trunfado pro lado do gado.

Vamos destrinchar isso rapidinho, com base no que rolou de fato até agora pra ver se os órfãos têm salvação ou se vão continuar no modo survival eterno.

Bolsonaro, do Planalto à tornozeleira

O mito dos tolos, foi condenado em setembro pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Isso tudo ligado aos atos de 8 de janeiro de 2023.

Ele já estava inelegível até 2030 por abuso de poder (decisão do TSE em 2023), mas agora, a ficha limpa rola por mais 8 anos após cumprir a pena, ou seja, potencialmente até 2060, quando ele teria 105 anos.

Prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica é o luxo atual, e há risco de perder posto e patente militar.
Resumindo: Sem chance de candidatura em 2026 (ou nunca mais, na prática).

Os bolsonaristas que sonhavam com volta por cima agora migram pro TikTok pra remixar discursos antigos.

Trump elogiando Lula: A traição yankee. Depois de meses chamando o julgamento de Bolsonaro de caça às bruxas, Trump deu uma guinada em setembro.

No discurso na ONU, ele chamou Lula de “grande cara” e disse que os dois têm “química excelente”, marcando até uma reunião pra discutir tarifas e comércio.

Em outubro, rolou uma videochamada de 30 minutos onde Trump falou que EUA e Brasil vão se dar muito bem juntos.

Lula até sugeriu encontro no ASEAN, na Malásia.

Para bolsonaristas, isso é como ver o ídolo trocar de time no meio do jogo.

Traição!

Esse é o grito de guerra nos grupos de Whatsapp.

Milei afundando a Argentina: O ídolo neoliberal que virou mingau.

O “anarcocapitalista” prometeu milagre, mas 2025 está sendo um pesadelo.

Cortes brutais: salários encolhendo, custo de vida explodindo, desemprego nas alturas e colapso em manufatura/construção,
Resultado?

Trump jogou um salva-vidas de US$ 20 bilhões em setembro (swap line e compra de bonds), chamando Milei de “fantástico”, mas analistas dizem que é paliativo,

A Argentina vira colônia de recursos para os EUA, com mineração e agro bombando, enquanto o povo passa fome.

Bolsonaristas que viam Milei como “novo Bolsonaro”, agora fingem que não viram o flop.

Tem até quem diga que a ultradireita global é uma fraude que não se sustenta.

Vai entender…


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