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Aberto o Impeachment de Trump por incitação à insurreição

Objetivo dos parlamentares é impedir que republicano possa concorrer à Presidência no futuro.

A Câmara dos Deputados dos EUA deu início nesta segunda (11) ao segundo processo de impeachment de Donald Trump, presidente com apenas mais nove dias de mandato.

Os democratas apresentaram uma resolução que pede o afastamento do presidente por incitação à insurreição e à violência, depois de ele ter estimulado uma multidão a sabotar um dos processos previstos na Constituição —a certificação dos resultados da eleição presidencial, feita pelo Congresso.

“Ele, deliberadamente, deu declarações que encorajaram ações ilegais. Incitada pelo presidente, uma multidão invadiu o Capitólio de forma ilegal, atacou equipes de segurança, ameaçou membros do Congresso e o vice (…) e se engajou em atos violentos, mortais, destrutivos e sediciosos”, diz a petição.

O pedido cita falas de Trump, como “se vocês não lutarem para valer, vocês não terão mais um país”, e menciona os esforços dele para subverter a eleição que perdeu, como o telefonema ao secretário de Estado da Geórgia, a quem pediu que “encontrasse votos” para mudar o resultado.

Antes, os democratas apresentaram uma resolução para pedir ao vice Mike Pence que invoque a 25ª Emenda, dispositivo constitucional segundo o qual Trump poderia ser removido sob a justificativa de incapacidade. No entanto, a proposta foi barrada pelos republicanos e, assim, terá de ser votada no plenário nesta terça (12).

O processo de impeachment dificilmente deve conseguir tirá-lo do cargo antes do fim de seu mandato, em 20 de janeiro. O objetivo, no entanto, é outro: impedir que Trump concorra novamente à Presidência. Nos EUA, o processo de impeachment prevê duas penas: a perda de mandato e a proibição de que o réu volte a ocupar cargos federais, este último a depender de uma votação por maioria simples após a condenação.

Trump também poderia perder os benefícios dados a ex-presidentes, como aposentadoria, plano de saúde e segurança particular. O processo pode seguir mesmo após o republicano deixar a Casa Branca, uma vez que a Constituição do país não estabelece prazos para que o afastamento seja feito.

“Esta omissão [de prazo] faz sentido, pois presidentes podem cometer delitos a qualquer momento do mandato, inclusive nos últimos dias”, analisa Michael Gerhardt, professor de direito na Universidade da Carolina do Norte, em artigo.

“Membros do Congresso podem perder o interesse em julgar um ex-presidente, mas essa é uma escolha política, e não uma diretriz constitucional”, aponta o acadêmio, autor de um livro sobre impeachment.

Há precedente: em 1876, o Senado julgou um ex-secretário de Guerra após ele deixar o cargo. No entanto, nenhum presidente dos EUA foi julgado após cumprir seu mandato.

Gerhardt também cita que o principal argumento para que presidentes não sejam processados após deixarem a Casa Branca é que a lei dos EUA diz que cidadãos sem função pública não podem ser alvo de impeachment, embora isso não faça com que ex-funcionários públicos fiquem isentos de responder por crimes cometidos em serviço. Assim, há risco de que o caso vá parar na Suprema Corte.

O processo de impeachment precisa passar por algumas comissões da Câmara e ser aprovado em plenário, por maioria simples, de 218 dos 435 deputados. Como os democratas têm maioria na Casa, com 222 assentos, há grande chance de aprovação. Até domingo (11), ao menos 210 democratas já haviam demonstrado apoio ao pedido de impeachment.

Havendo consenso, as etapas do impeachment nas comissões da Câmara podem ser feitas de modo rápido. “Nós esperamos ter isso [a votação] no plenário na quarta-feira [13]. E eu espero que vá passar”, disse Jim McGovern, chefe do Comitê de Regras da Câmara, à CNN americana.

Nesta segunda (11), Nancy Pelosi, presidente da Câmara, voltou a pressionar Pence sobre o uso da 25ª emenda, e prometeu avançar rapidamente com a votação do impeachment. “A ameaça do presidente para a América é urgente, e então nossa ação também será”, prometeu.

Depois de aprovado, o processo vai ao Senado. E aí há a possibilidade de haver outra artimanha política: Pelosi poderia esperar algumas semanas para enviar o processo, dando tempo para que os dois novos senadores eleitos na Geórgia tomem posse.

Com a chegada deles, haverá 50 senadores que votam com os democratas e 50 republicanos. O voto de desempate, no entanto, caberá à vice-presidente eleita, a democrata Kamala Harris.

A retirada de um presidente do cargo por impeachment exige maioria de dois terços (67 de 100 senadores). Em seguida, há outra votação para julgar a perda de direitos políticos, que podem ser retirados via aprovação por maioria simples (51 senadores).

Alguns senadores republicanos fizeram críticas a Trump nos últimos dias, devido à invasão do Congresso, e podem eventualmente votar contra ele. O envio do impeachment ao Senado também poderá ser atrasado para não tirar o foco do início do governo Biden. O deputado democrata James Clyburn defendeu no domingo (10) seguir com o processo apenas após os cem primeiros dias da nova gestão.

Trump já foi alvo de um processo de impeachment, aprovado na Câmara, mas rejeitado pelo Senado, em fevereiro de 2020. Se a nova ação for disparada, ele pode se tornar o primeiro presidente da história dos EUA a ser impichado duas vezes pela Câmara dos Representantes.

*Com informações da Folha

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Política

Novas imagens da invasão do Capitólio mostram que é impossível os EUA voltarem ao normal se Trump não for severamente punido

O ataque ao Capitólio, feito pela seita trumpista, lembra a barbárie promovida pelo Estado Islâmico no coração da democracia americana.

Os norte-americanos sentiram na garganta o gosto amargo de uma prática estimulada pelos EUA a países em que a democracia não servia aos interesses ianques.

Horrorizados com a invasão do Capitólio dos EUA, americanos viram em seu território imagens que nunca imaginaram assistir em seu próprio quintal e perceberam que a alma do totalitarismo está aonde menos se espera.

A confusão entre trumpismo e terrorismo foi feita imediatamente na cabeça dos americanos.

O Estado trumpista fez do Congresso americano hotel de bárbaros. A barbárie foi incrivelmente parecida com a atuação do Estado Islâmico.

Não só isso. O que mais abalou a população dos EUA foram as cenas que tantos países amargaram quando os EUA patrocinaram golpes de Estado comandados pela CIA.

Não há qualquer exagero na comparação. O que há, é a realidade vivida por tantos povos naquilo que se tornou especialidade dos EUA.

O medievalismo dos trumpistas, não é diferente de tantos outros atos patrocinados anos a fios pelos presidentes americanos em outros países.

Talvez por isso mesmo a invasão no Capitólio, mostram que é impossível os EUA voltarem ao normal se Trump não sofrer uma punição severa.

G1 – Polícia dos EUA prende extremista que invadiu o Capitólio com chapéu de chifres, pele de urso e rosto pintado. As autoridades federais norte-americanas anunciaram a prisão de Jake Angeli e de outro invasor pró-Trump que roubou o púlpito da Câmara dos Deputados. Grupo incitado por Trump entrou no Capitólio na quarta-feira (6) durante recontagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral que confirmaria a vitória de Joe Biden.

O que piora ainda mais a situação de Trump são as imagens abaixo que revelam que a polícia americana permitiu que os invasores entrassem no Congresso:

Imagens da invasão:

*Da redação

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Para o trumpismo rococó, os EUA, agora sem Trump e com Biden, deixa de ser paraíso e passa a ser base chinesa

Bolsonaristas sempre se comportaram como trumpistas rococós na parte sucupiriana do Brasil.

A transferência de imagem do líder fascista americano para o nosso Trump Paraguaçu, deu-se num estalar de dedos.

Bastou o gado atestar que Bolsonaro seria 100% submisso ao seu mito ianque, para que carneiros, cavalos, bois, cabritos e afins, que formam o universo do bolsonarista, que a passagem do bastão simbólico de capacho dos EUA fosse feita.

Para esse conjunto de animais, Trump era a própria encarnação da lei do Gerson americana (gosto de levar vantagem em tudo).

Mas, agora, o vento virou e o rebanho tem outro plano. Vai atender ao berrante que soar o antiamericanismo contra Biden.

Não resta a menor dúvida de que assistiremos a uma multidão de idiotas que divinizavam o capitalismo americano, chamar Biden de infiltrado chinês.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Sob pressão da mídia, Bolsonaro é colocado na marca do pênalti

Esse clima já existia, mas com a tentativa frustrada de golpe insuflado por Trump apoiado por Bolsonaro, a coisa se agrava e se adensa a cada minuto.

O fato é que há uma “nova ordem mundial” com a chegada de Joe Biden e Kamala Harris na Casa Branca e, sem sombra de dúvida, Bolsonaro está fora. Mais que isso, está do outro lado da margem do rio sendo visto como inimigo a ser abatido.

Aqui no Brasil, enquanto mata mais de 200 mil brasileiros por Covid, Bolsonaro comemora o recorde de 180 mil armas vendidas no Brasil em 2020.

O futuro de Bolsonaro depende do futuro de Trump. Se Trump for condenado por golpismo, Bolsonaro pode juntar os panos de bunda.

O Estadão, que estampou em garrafais, IMPEACHMENT! durante o golpe contra Dilma, agora, pede a cabeça do monstro que ajudou a criar.

Nem o mais demente dos ingênuos acredita que o tuite de Villas Bôas, tempos atrás, lido por Bonner no Jornal Nacional, contra o habeas corpus de Lula, não foi missa encomendada pelos Marinho para que Bolsonaro se transformasse em presidente.

O que a história dos militares no Brasil escancara?

Eles sempre estiveram prontos para entrar em guerra contra o povo brasileiro.

Coordenados pela mídia, em 2016 e 2018, não tivemos golpes militares, mas golpes com militares dando garantias aos golpistas.

Os militares estiveram no golpe ao lado de Temer e participaram sorrindo do governo do corrupto. Dobraram a aposta com Bolsonaro.

Ontem, mais de 4 mil americanos morreram de Covid por culpa de Trump. Ele e Bolsonaro, juntos, em apenas 24 horas, promoveram quase 6 mil mortes.

Trump desabou e Bolsonaro, que se jogou no abismo por seu ídolo, está soterrado debaixo dos escombros.

Seu calvário começa aí.

Sozinho, Trump se humilha no purgatório e trai seus seguidores golpistas. Mas seu inferno começará verdadeiramente a partir do dia 20 de janeiro depois da posse de Joe Biden.

Bolsonaro terá um lugar quentinho nos quintos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Bolsonaro vai morrer abraçado com Trump

Isso, se não for preso antes, pois é o risco que Trump corre, depois da louca irresponsabilidade de incitar os celerados seguidores a invadirem o Congresso, causando, até então, quatro mortes, além de 14 feridos, alguns com gravidade, o que pode resultar no seu imediato afastamento, senão em prisão. E o insano daqui ainda apoia a invasão, quanto o mundo inteiro fica estarrecido com a insanidade de Trump. Mas Bolsonaro continua afirmando que houve fraude na eleição americana. Seu fim não será muito diferente do de Trump. A conferir.

Assista:

*Da redação

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O tiro que Trump deu no pé acertou a boca de Bolsonaro

Se já havia um anúncio explícito e bem desenhado por Gregory Meeks, novo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, de que Bolsonaro vai enfrentar uma amarga e implacável oposição do governo Biden, sua solitária solidariedade a Trump, na fracassada tentativa de golpe com a invasão ao Congresso americano, que já conta com quatro mortes, 14 policiais feridos, sendo um em estado grave, e um número cada vez maior de vândalos golpistas presos, certamente, transformou-se na gota d’água para ser considerado persona non grata pelo presidente que assume a liderança do país norte-americano no próximo dia 20.

Até Netanyahu, um dos mais fieis parceiros de Trump, tirou o cavalo da chuva ácida e picou a mula. Mas saiu atirando em Trump, dizendo ser inaceitável o que ocorreu no Congresso sob o seu comando.

Trump viu a debandada não só de ex-aliados do partido Republicano, como, praticamente, um pedido coletivo de demissão dos principais cargos da Casa Branca, além de uma posição extremamente dura adota pelo seu vice, Mike Pence contra seus devaneios golpistas.

Ou seja, o isolamento de Trump terá peso proporcional ao isolamento que Bolsonaro, com certeza, sofrerá da Casa Branca a partir do dia 20 de janeiro.

Sua atitude diante do que o mundo já sabe sobre sua subserviência tanto a Trump quanto a Steve Bannon, somado ao apoio que Trump recebeu de políticos ligados a Bolsonaro e outros que fazem parte da órbita do gabinete do ódio, certamente, estão sendo filmados pela administração Biden.

O custo dessa aventura tresloucada do Trump Paraguaçu será amargo.

Ainda é cedo para afirmar o que acontecerá com Trump, mas tudo indica que a fatura da lambança golpista não será pequena para que este não use esse episódio para estimular o crescimento de um possível trumpismo que conta com celerados dementes e figuras bisonhas do submundo da sociedade americana.

Há muita coisa em jogo, sobretudo no que diz respeito à economia americana que abala a credibilidade da sua democracia e é unânime na imprensa e no próprio universo político dos EUA que uma resposta dura terá que ser dada a esse episódio criminoso, pois, do contrário, o país pagará caro por essa cicatriz deixada por Trump na sua saída da Casa Branca.

E não há dúvidas, Bolsonaro será incluído no pacote de retaliação que, com certeza, virá.

A conferir.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Trump pode sofrer impeachment imediato após incitar golpe nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá ser alvo de pedidos de impeachment por congressistas do Partido Democrata, depois de incitar um golpe no país.

Trump estimulou protestos nas ruas contra o resultado das eleições, que sempre chamou de fraude. Durante a realização da sessão conjunta do Congresso que homologaria a vitória de Joe Biden nesta quarta-feira (6), um protesto com dezenas de milhares de manifestantes acontecia em frente ao Capitólio. Enquanto a sessão estava suspensa, um grupo confrontou a polícia e invadiu o prédio, destruindo janelas e fazendo ameaças armadas.

A deputada Ayanna Pressley, de Massachusetts, disse que “Trump deve ser imediatamente destituído pela Câmara dos Representantes e removido do cargo pelo Senado dos Estados Unidos assim que o Congresso se reunir novamente. Isso é perigoso e inaceitável”.

Ilhan Omar, de Minnesota, informou que está “redigindo artigos de impeachment”. “Donald J. Trump deve ser cassado pela Câmara dos Representantes e destituído pelo Senado dos Estados Unidos. Não podemos permitir que ele permaneça no cargo, é uma questão de preservar nossa República e precisamos cumprir nosso juramento”.

Outro democrata, Ted Lieu pediu ao vice-presidente, Mike Pence, que remova o presidente Trump do cargo invocando a 25ª Emenda.

*Com informações do 247

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Michael Moore diz que polícia não impede ação de apoiadores de Trump e que há um golpe em curso no EUA

O cineasta Michael Moore chamou a tentativa de golpe de Trump e seus apoiadores de “terrorismo”.

E ele, que é progressista, escreveu o seguinte.

No Twitter:

“A multidão terrorista de Trump já entrou e assumiu a cadeira do Senado. Vidro quebrados nas portas da Casa. Estou me comunicando com um membro que está lá dentro e me protegendo. Uma coisa parece clara: isso não é aleatório. Foi planejado. Nenhuma presença policial para impedi-lo. O golpe está em andamento”.

*Com informações do DCM

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Urgente!: Áudio obtido pelo Washington Post flagra Trump tentando dar um golpe nos EUA

“Tudo que eu quero fazer é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós. Porque ganhamos o estado”, disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, tentando manipular o resultado das eleições. Biden venceu no estado por 11.779 votos de diferença.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi flagrado em áudio obtido e divulgado pelo jornal norte-americano The Washington Post tentando dar um golpe de Estado por meio de fraudar as eleições presidenciais no país no final de 2020.

Na gravação, Trump pede ao colega republicano e secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, que “encontre” votos suficientes na região para reverter a vitória de seu adversário, Joe Biden – que mais tarde foi declarado vencedor do pleito.

Na conversa com Raffensperger, Trump, segundo a publicação, “tentou bajulá-lo, implorou-lhe para agir e ameaçou-o com vagas consequências criminais se o secretário de Estado se recusasse a prosseguir com suas falsas alegações, a certa altura alertando que Raffensperger estava assumindo ‘um grande risco'”.

Raffensperger então responde, afirmando que Trump estaria contando com teorias da conspiração e que a vitória de Biden na Geórgia por 11.779 votos foi justa e precisa.

“O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva. E não há nada de errado em dizer, você sabe, hum, que você recalculou”, disse Trump. Mais tarde, o presidente sugeriu diretamente que o secretário adulterasse o resultado da votação. “Tudo que eu quero fazer é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós. Porque ganhamos o estado”.

*Com informações do 247

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Pentágono entra em alerta vermelho após fala de Trump sobre Lei Marcial

O Pentágono e os líderes militares de Washington D.C. estão em alerta vermelho, cautelosos com o que Donald Trump pode fazer durante os seus últimos dias na presidência.

Os comandos militares responsáveis por Washington D.C. estão engajados em planos secretos de emergência em caso de as Forças Armadas serem convocadas a manter ou restaurar a ordem civil durante o período de tomada de posse e transição, escreve Newsweek.

De acordo com um oficial que falou com o portal sob condição de anonimato, o plano está sendo mantido em segredo da Casa Branca e de apoiadores de Trump no Pentágono por receio de que possa ser reprimido.

“Há mais de 40 anos tenho ligação com o [setor] militar e nunca vi discussões como as que estão decorrendo agora, e a necessidade de tais discussões”, afirmou um oficial aposentado, que atualmente faz parte de uma empresa da área de defesa e que tem sido conselheiro de líderes superiores do serviço.

O Pentágono não descarta que o atual presidente possa mobilizar os seus apoiadores para obstruir o processo de transição de poder ao futuro governo de Joe Biden.

As fontes expressaram extrema preocupação de que o Departamento de Defesa norte-americano possa ser arrastado para uma crise.

“Agora, por causa do coronavírus, o presidente tem poderes de emergência sem precedentes, e algumas [pessoas] podem convencê-lo – especialmente se der ouvidos a certos apoiadores – de que ele [Trump] tem poderes ilimitados e está acima da lei”, disse um juiz advogado-geral aposentado.

O juiz aposentado admitiu que o presidente dos EUA, sendo também o comandante supremo das Forças Armadas, pode declarar lei marcial em circunstâncias excepcionais. No entanto, os militares certamente não vão obedecer a nenhuma ordem que viole a lei, ponderou.

Anteriormente, veículos de comunicação dos EUA relataram que Trump teria convidado seu ex-chefe de Segurança Nacional, Michael Flynn, para discutir sobre como reverter o resultado das eleições presidenciais após o ex-funcionário, em entrevista a Newsmax, ponderar a opção de usar a lei marcial e as Forças Armadas norte-americanas para forçar novas eleições.

 

*Com informações do Sputnik

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