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Nacionalistas da Ucrânia matam diariamente cerca 235 civis inocentes que tentam deixar Mariupol

Chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev falou sobre os progressos da operação militar especial na Ucrânia e denunciou o assassinato de civis por parte dos batalhões nacionalistas.

Em um comunicado divulgado neste domingo (20) pelo Ministério da Defesa russo, Mikhail Mizintsev disse que Moscou apelou para que “Kiev seja sensata e cancele” as ordens que obrigavam os militantes em Mariupol a serem mártires.

Os militares russos também instaram as autoridades locais da cidade. “Agora você tem o direito de fazer uma escolha histórica: ou você está com seu povo, ou está com bandidos”, afirma a nota.

“Os neonazistas ucranianos organizaram o terror implacável nos bairros de Mariupol que ainda controlam, onde matam diariamente entre 80 e 235 cidadãos”, denunciou Mizintsev.

O general enfatizou que estes são os números dos últimos três dias, durante os quais o lado russo recebeu “informações confiáveis ​​indicando as terríveis atrocidades dos militantes, que perderam a cabeça em desespero”.

“Em Mariupol, como resultado do caos organizado pelos nacionalistas ucranianos, eclodiu a pior catástrofe humanitária. Os bandidos desesperados e perdidos, percebendo a impossibilidade de Kiev ajudá-los, organizaram o terror em massa nos bairros da cidade”, afirmou.

Para salvar civis, o Ministério da Defesa russo anunciou a abertura de corredores humanitários a a partir desta segunda-feira (21).

A proposta consiste na organização de uma retirada de militares ucranianos e mercenários estrangeiros sem armas (neste caso, eles têm a garantia de salvar suas vidas). Depois, deve seguir-se a passagem de comboios humanitários para a cidade e a evacuação de civis.

Representantes da ONU, OSCE, Cruz Vermelha foram convidados a acompanhar a operação humanitária. Até 130.000 civis estão sendo mantidos reféns por nacionalistas ucranianos em Mariupol, disse Mikhail Mizintsev.

“Segundo nossas informações, até 130.000 civis e 184 cidadãos estrangeiros de seis países estão atualmente reféns na cidade”, afirmou.

Nos últimos três dias, as tropas russas ajudaram a evacuar 59.304 pessoas, incluindo 139 cidadãos estrangeiros.

Neste domingo (20), a Rússia evacuou mais de 16.000 pessoas, das quais 2.000 são crianças, das áreas de hostilidades na Ucrânia e nas repúblicas de Donbass sem a ajuda de Kiev, disse Mizintsev.

No total, desde o início da operação militar, 330.686 pessoas, incluindo 68.983 crianças, foram evacuadas, segundo o oficial.

*Com Sputnik

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Ministério da Defesa da Rússia alerta sobre planos de ataque da Ucrânia com produtos químicos

Nacionalistas ucranianos estão preparando ataques com o uso de produtos químicos tóxicos em vários assentamentos para conter as Forças Armadas da Rússia, com apoio direto dos Estados Unidos e de vários países da União Europeia, segundo informou o chefe do Centro de Controle de Defesa Nacional da Rússia, Mikhail Mizintsev, neste sábado (19).

“Em Sumy, na fábrica de produtos químicos SumyKhimProm, os nacionalistas mineraram e armazenaram instalações com amônia e cloro para envenenar em massa os moradores da região quando unidades das Forças Armadas russas entrarem na cidade”, disse Mizintsev.

Militantes ucranianos também planejam ataques com o uso de produtos químicos tóxicos na vila de Kotlyarovo, na região de Mykolaiv, prosseguiu ele.

“Para isso, contêineres com produtos químicos tóxicos já foram entregues no prédio da escola primária local. Eles serão explodidos quando as tropas russas se aproximarem”, declarou Mizintsev.

A Rússia tem alertado a comunidade mundial e as organizações internacionais com antecedência sobre as “provocações cínicas” planejadas pelas autoridades ucranianas que, se realizadas, serão novamente atribuídas às tropas russas, enfatizou Mizintsev.

“Tudo isso está sendo feito com o apoio direto da liderança dos EUA e de vários países da União Europeia, que consideram a Ucrânia um instrumento da política anti-Rússia”, acrescentou.

*Com Sputnik

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Mídia ocidental não quer reconhecer o que realmente ocorre na Ucrânia, diz jornalista dos EUA

A jornalista norte-americana Lara Logan afirmou, no programa Real America’s Voice, que os meios de comunicação ocidentais não querem admitir o que realmente está ocorrendo na Ucrânia e são forçados a acreditar em todas as coisas ruins que são ditas sobre o presidente russo Vladimir Putin.

“Eu realmente acho que [há] muita desinformação, como não víamos antes […]. Estamos a ser empurrados para esta caixa onde devemos odiar Vladimir Putin, acreditar em todas as coisas ruins que dizem sobre ele, ou amar a Ucrânia e não existe nada pelo meio”, disse ela.

A jornalista considera que as autoridades dos EUA têm mentido sobre o que vem acontecendo na Ucrânia.

“A mídia ocidental não quer admitir o está realmente acontecendo, [que] no oeste da Ucrânia nazistas recebem apoio”, observou ela, acrescentando que os Estados Unidos têm financiado os nazistas há muito tempo. Logan disse que considera que Vladimir Zelensky é um “fantoche”.

Anteriormente, o ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Scott Ritter disse que militares norte-americanos, britânicos e canadenses treinaram neonazistas na Ucrânia, os quais posteriormente tomaram o poder de fato no país.

*Com Spunik

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Forças russas usam pela 1ª vez mísseis hipersônicos na Ucrânia destruindo depósito subterrâneo

O representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, major-general Igor Konashenkov disse que, no âmbito da operação militar especial, as Forças Armadas da Rússia utilizaram pela primeira vez mísseis hipersônicos Kinzhal, destruindo depósitos militares na Ucrânia.

“Em 18 de março, o complexo de mísseis hipersônicos Kinzhal destruiu um grande depósito subterrâneo de mísseis e munições de aviação das forças ucranianas no povoado de Delyatin, na região de Ivano-Frankovsk”, disse Konashenkov.

Complexo Bastion das forças russas destrói centros de reconhecimento da Ucrânia na região de Odessa.

Com um ataque de mísseis costeiros Bastion, os militares russos destruiram centros de rádio e radiotécnicos de inteligência das tropas ucranianas da região de Odessa, informou neste sábado (19) major-general.

A defesa russa publicou um vídeo do controle objetivo após a destruição com um míssil de uma unidade de reconhecimento e sabotagem das tropas ucranianas.

Ele disse também que, desde o início da operação, foram destruídos 196 veículos aéreos não tripulados das forças ucranianas.

Desde o início foram eliminados “1.438 tanques e outros veículos de combate blindados, 145 lançadores múltiplos de foguetes, 556 peças de artilharia e morteiros, bem como 1.237 veículos militares especiais”, informou Konashenkov.

Além disso Ministério da Defesa ressalta que, na noite de 19 de março, a aviação russa destruiu na Ucrânia quatro sistemas de mísseis antiaéreos, dos quais três S-300 e um Buk-M1. Acrescenta-se que, na mesma noite, a aviação tático-operacional, aviões do exército e aeronaves não tripuladas alvejaram e destruíram 69 alvos militares da Ucrânia.

Em 24 de fevereiro, a Rússia anunciou uma operação militar especial na Ucrânia, em resposta ao pedido de assistência militar das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL, respectivamente).

*Com Sputnik

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Mercenário português na Ucrânia relata: ‘Estavam a enviar-me para a morte’

Chamado pela imprensa portuguesa de N.S., depois de ir até a Ucrânia para lutar contra militares da Rússia e das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, um mercenário português desistiu, por nunca ter recebido uma arma e por constatar o poderio russo.

A Ucrânia abriu seus quartéis para mercenários estrangeiros e, desde então, inúmeros homens de diferentes países têm dado relatos de como a situação está difícil.

De acordo com a CNN Portugal, dentre os portugueses estão ex-comandos, ex-paraquedistas e um mecânico de 29 anos, que esteve por 15 dias na base militar de Yavorov, que foi bombardeada recentemente.

O jovem mecânico chamado de N.S. saiu da base por nunca ter recebido uma arma sequer da nomeada “legião internacional”.

A legião internacional é composta por soldados profissionais e amadores, mercenários, ex-militares e também por pessoas sem qualquer experiência, que recebem formações rápidas e pegam em armas. N.S. era mais um desses integrantes.

Saído do sul da França, onde vivia desde 2014, o jovem português passou pela Polônia e tomou a decisão de lutar contra os russos impulsivamente.

“Achava que não fazia sentido ficar sentado a ver um país, civis, incluindo crianças, a serem mortos. Além disso, há o risco de um dia os russos atacarem o resto da Europa”, acreditava ele a partir do que via ser divulgado pelas agências de comunicação ocidentais.

N.S. deixou a mulher e o filho, de quatro anos, em casa com uma carta. “Deixei uma carta a explicar. Foi um choque para ela. Agora está tudo bem.”

Um dos voluntários portugueses que estavam na base militar de Yavorov no domingo (13), quando a Rússia, ao cumprir com o propósito de sua operação especial militar para “desmilitarizar” a Ucrânia, bombardeou a base, N.S, por não ter experiência militar ainda não tinha armas atribuídas.

“Estava previsto que naquele dia [em que se deu o bombardeio] o meu pelotão recebesse finalmente as armas”, contou.

Ao relatar sua experiência, N.S. diz ter presenciado explosões, mísseis cruzarem por cima de sua cabeça e perder a “noção do tempo, julgo que foram muitos [mísseis] durantes 30 minutos”.

“Depois do bombardeamento, todos no exército achávamos que ia haver um ataque terrestre dos russos. E por isso, mandaram-nos ficar em linhas de defesa. Fiquei ali em pé, sem arma, sem colete, sem capacete. Percebi que não podia continuar assim”, disse ele. “O meu objetivo era combater, e se morresse seria de arma na mão. Assim, éramos apenas carne para canhão.”

Ao perceber que seu esforço seria inútil, N.S. informou seu comandante que não permaneceria na legião. Quando decidiu partir, um colega mais velho da Islândia quis ir com ele.

Depois de uma viagem de carro, de carona com mercenários ingleses que também haviam desistido de lutar, N.S. pegou um táxi e percorreu 50 km até a fronteira polonesa, onde havia deixado seu próprio veículo.

A participação de N.S. no conflito na Ucrânia durou cerca de duas semanas e, ao que parece, o jovem mecânico, sem carreira militar, foi o primeiro de seu grupo a voltar para casa.

*Com Sputnik

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Na ONU, Rússia pede reunião de emergência sobre suposto biolab dos EUA na Ucrânia

A Rússia quer uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para abordar os biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, disse o embaixador russo na entidade Vasily Nebenzia.

“Amanhã (18) de manhã, pediremos uma reunião de emergência para discutir novamente a questão dos biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, usando os novos documentos que obtivemos durante a operação militar especial”, afirmou o diplomata em reunião do Conselho de Segurança nesta quinta-feira (17).

Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou um documento, do dia 6 de março de 2015, que confirma a participação do Pentágono no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia.

Durante a realização dos projetos, os EUA extraíram seis famílias de vírus, incluindo a do coronavírus, bem como três tipos de bactérias patogênicas.
A investigação mostra também que um instituto em Carcóvia contribuiu com a coleta de variantes do vírus da gripe aviária, que tem um alto potencial epidêmico.

Existe a possibilidade de que os biólogos ucranianos não soubessem dos objetivos das autoridades dos Estados Unidos em relação aos experimentos.
Em 2018, mais de 70 pessoas morreram em Donetsk devido a variantes multirresistentes do agente da tuberculose, evento que pode estar ligado às atividades dos laboratórios biológicos na Ucrânia.

“Nós acreditamos que no território da Ucrânia foram criados componentes de armas biológicas”, informou o Ministério da Defesa russo.

Os EUA e a Ucrânia ocultaram diversos projetos da comunidade internacional, apesar de serem de âmbito biológico militar.

Essa não é a primeira vez que a Rússia apela à divulgação de dados sobre o envolvimento do Pentágono em atividades do gênero.

Os laboratórios do Ministério da Defesa da Ucrânia receberam um total de US$ 32 milhões (R$ 162 milhões) de Washington. Além da Rússia, outros países, como a China, também cobram explicações dos norte-americanos.

*Com Sputnik

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Rússia publica documento confirmando participação do Pentágono em projetos biológicos na Ucrânia

O Ministério da Defesa da Rússia divulgou um documento, do dia 6 de março de 2015, confirmando a participação do Pentágono no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia.

Durante a realização dos projetos, os EUA extraíram seis famílias de vírus, incluindo coronavírus, bem como três tipos de bactérias patogênicas.
Um instituto em Carcóvia contribuiu para a coleta de variantes do vírus da gripe aviária, que tem um alto potencial epidêmico.

Um dos responsáveis pelos trabalhos nos laboratórios biológicos na Ucrânia era a chefe do escritório da Agência de Redução de Ameaças de Defesa (DTRA, na sigla em inglês) na embaixada dos EUA em Kiev.

Slides com o resumo sobre os laboratórios biológicos na Ucrânia.
Existe a possibilidade de que os biólogos ucranianos não soubessem sobre os objetivos das autoridades dos EUA em relação aos experimentos.

Em 2018, mais de 70 pessoas morreram em Donetsk devido a variantes multirresistentes da tuberculose, o que pode estar ligado às atividades dos laboratórios biológicos na Ucrânia.

De acordo com o MD russo, armas biológicas foram criadas na Ucrânia.

“Nós acreditamos que no território da Ucrânia foram criados componentes de armas biológicas”, informou o MD russo.

Os EUA e a Ucrânia ocultaram diversos projetos da comunidade internacional, apesar de serem projetos de âmbito biológico militar.

Esta não é a primeira vez que a Rússia apela à divulgação dos dados sobre o envolvimento do Pentágono em atividades biológicas militares, mas o Ocidente bloqueia a iniciativa.

Barris de resíduo radioativo são carregados para transporte à Fábrica Piloto de Isolação de Resíduo em Los Alamos, Novo México, EUA, 9 de abril de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2022

Laboratórios biológicos na Ucrânia representam perigo à Rússia e Europa, diz MRE russo

Os laboratórios do Ministério da Defesa da Ucrânia receberam um total de US$ 32 milhões (R$ 162 milhões) de Washington.

Projeto sobre patógenos de morcegos na Geórgia e na Ucrânia sob comando dos EUA foi iniciado em outubro de 2019, às vésperas da pandemia da COVID-19.

*Com Sputnik

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Mercenários brasileiros facilitam ataques de russos com postagens nas redes sociais

Soldados brasileiros na Ucrânia estão sendo apontados como responsáveis por ajudar russos a localizar bases inimigas e atacá-las. A estupidez de mostrar fotos e vídeos nas redes sociais estaria ajudando a localizar tropas da Legião Internacional de Defesa Territorial.

“É incrível como são descuidados e estúpidos os ‘voluntários’ brasileiros na legião estrangeira. Outro mercenário, capturado anteriormente perto de Lviv, também mantém discretamente um perfil aberto no Instagram, encantando regularmente os assinantes com novas histórias”, diz um internauta identificado como Spriter no Twitter.

Spriter publicou fotos de Leanderson Paulino em situações diversas.

“A princípio, pensamos que os “voluntários” latino-americanos iriam semear caos e sofrimento entre os civis com sua dureza. Mas a cada dia fica claro que, por trás de todas as palavras patéticas para a mídia, esses caras estão escondendo a busca por fama”.

São três patetas nacionais na guerra, que gostam de posar juntinhos. André Hack fez um “clipe” com a inevitável música “Tropa de Elite”. Outro que adora dar pistas de onde está é André Kirvaitis. Todos são bolsonaristas, evangélicos, e dizem estar lá para combater a turma de Putin em “nome da liberdade”. O mercado de mercenários está aquecido e a diária média é de 2500 dólares por dia.

Há dias, o paranaense Tiago Rossi voltou correndo, com o rabo entre as pernas. “Lá tinha militares das forças especiais do mundo inteiro. As informações que a gente tem é que todo mundo morreu. Eles (russos) acabaram com tudo. Vocês não estão entendendo, acabou, acabou. A Legião foi exterminada de uma vez só. Eu não imaginava o que era uma guerra”, falou num vídeo vergonhoso.

“Eu fui convidado para fazer parte de uma tropa especial, não estou mais como um militar convencional. No meu pelotão, estão os melhores. Militares de várias nacionalidades, que já operaram no Afeganistão, Iraque e Síria. São guerreiros experientes”, afirma Paulino.

Outro internauta criticou o que chamou de “palhaços exibicionistas colocando todos em risco com sua falta de noção”.

O bombardeio na área militar da região de Lviv deixou ao menos 35 mortos e 134 feridos, segundo o governo ucraniano. A Rússia fala em 180 óbitos de “mercenários estrangeiros”, com destruição de armas fornecidas por países do Ocidente.

*Com DCM

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Militares ucranianos usam munições com fósforo e bombas de fragmentação, diz Rússia na ONU

Moscou tem dados de que munições cheias de fósforo e bombas de fragmentação estão sendo usadas pelas Forças Armadas ucranianas, disse o embaixador russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzia.

“Também registramos o uso em larga escala pelo regime de Kiev de munições cheias de fósforo – isso é contrário ao terceiro protocolo da Convenção da ONU datado de 1980 – e bombas de fragmentação sendo usadas pelo exército ucraniano”, disse Nebenzia na reunião do Conselho de Segurança da ONU.

O embaixador russo ressaltou em seu discurso ao Conselho de Segurança da ONU, que a secretaria-geral da ONU não mencionou o bombardeio da República Popular de Donetsk com um míssil Tochka-U carregado com uma bomba de fragmentação.

Nebenzia afirmou ainda que a Rússia espera provocações com armas químicas por parte da Ucrânia e tem informações sobre a transferência de 80 toneladas de amônia para Carcóvia.

Mesmo diante de toda a tensão pontuada por Moscou, para o chanceler “ele [o secretário-geral, António Guterres] ultrapassou os limites da imparcialidade e ficou do lado da Ucrânia”.

Muitos países ocidentais começaram a impor sanções contra a Rússia depois que o presidente Vladimir Putin reconheceu as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk como Estados soberanos em 21 de fevereiro, lançando, três dias depois uma operação especial militar na Ucrânia, depois que ambas as repúblicas solicitaram ajuda diante da agressão de Kiev.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, a missão é direcionada à infraestrutura militar ucraniana e não tem alvos civis.

Como resultado da operação especial, a Ucrânia rompeu relações diplomáticas com a Rússia, impôs lei marcial em todo o território nacional, além de toque de recolher em Kiev e outras cidades, decretou mobilização geral e instou a comunidade internacional a ativar “todas as sanções possíveis” contra o líder russo.

Em um caso sem precedentes, restrições individuais foram estendidas ao presidente russo e ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, enquanto que sanções setoriais, também pela primeira vez, incluem a desconexão da Rússia do sistema SWIFT, a paralisação das reservas internacionais de seu Banco Central, o fechamento do espaço aéreo para as companhias aéreas russas e a censura a meios de comunicação ligados ao Kremlin.

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Depois de sofrer muitas críticas, mídia fala de outras guerras, mas os EUA como os mocinhos do planeta

Ainda era muito jovem quando assisti ao filme Sem Destino, que tinha como protagonista, Peter Fonda.

Foi um filme que marcou a minha geração como uma suposta quebra de paradigmas, quando, na realidade, era uma dita revolução cultural totalmente manipulada por Hollywood com um poderoso marketing para impor pesadamente o modo de vida americana.

O filme Sem Destino foi perfeito para atrofiar as reflexões sobre o capitalismo americano e seus efeitos nefastos, mas tais mazelas eram colocadas à parte para vender para a juventude uma suposta liberdade, ampliando o fenômeno americanófilo que obrigava jovens brasileiros, como eu, a adotarem não só o modo de vida, mas o uso das indumentárias, dos cabelos e do comportamento como padrão a ser seguido.

Pessoas de outras raças, de outras religiões e de outros costumes deveriam se render aos produtos americanos que propunham ao mundo cheirar igual com os famosos desodorantes.

Não conseguiram, é verdade, apenas a classe média dormente se rendeu a tal ajustamento e, por isso mesmo, jamais despertou para esse processo de globalização cultural a partir dos Estados Unidos.

Lembro-me que, no dia seguinte que assistimos ao filme, estávamos reunidos eu e vários outros adolescentes de um bairro operário de Volta Redonda quando um dos amigos que tinha uma velha motocicleta que, na prática, passava 364 dias do ano sendo consertada pelo próprio dono para um dia de uso, comprou o discurso imposto pela imagem de Peter Fonda no filme.

Estávamos todos numa praça de frente para um campinho de futebol quando, de repente, aparece o Gusto fantasiado de Peter Fonda fazendo sua própria interpretação daquilo que assistiu e que mais me chamou  atenção no filme que assistimos no Cine 9 de abril.

Assim como Peter Fonda, Gusto pintou a bandeira dos EUA em seu capacete, no tanque da moto, nos para-lamas e em seu casaco. E, para afirmar igualdade, ele pegou um pedaço de antena de TV e pregou na parte de trás da moto, o que, depois veio a chamar Santo Antônio.

A molecada inteira caiu na gargalhada, tal a caricatura que nos foi apresentada pelo querido amigo de infância.

Conto essa história para afirmar que, quem busca a verdade sobre a guerra Rússia x Ucrânia, deve buscá-la em várias fontes, jamais aceitar o discurso oficial da mídia brasileira que é o mesmo da mídia ocidental que, consequentemente, é o mesmo da Casa Branca, porque é um discurso cientificamente elaborado, inclusive na medida, para dar ares de heroísmo aos americanos e, de terroristas, fora da lei, ou qualquer outro discurso em que a emoção dá a ideia de que os americanos serão sempre os mocinhos do planeta.

Pois bem, é essa mesma proposta de interpretação que a mídia brasileira hoje quer enfiar goela abaixo na sociedade brasileira sobre os outros conflitos e guerras que acontecem no mundo, já que foram muito cobrados e, por necessidade e urgência, tiveram que falar sobre isso. Mas ao contrário de produzir outros valores, o mercado nativo da informação colocou os EUA no papel central de mediador bondoso de tais conflitos que ele está ativamente envolvido, sobretudo nos massacres, ou patrocinando mercenários mundo afora, que eles classificam como insurgentes, rebeldes e outras baboseiras mais para que se repita a mesma receita de, quem não está do lado dos EUA, está contra o mundo civilizado.

Ou seja, o debate falsificado sobre as guerras só se agravou com essa cínica e arrogante narrativa que a mídia brasileira busca construir em seus discursos e padrões pró-EUA.

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