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Bolsonaro guardava dólares na gaveta de suas cuecas; saques foram fracionados

Parte do dinheiro estava no escritório e uma outra parte na gaveta onde o ex-presidente guarda suas cuecas

Durante a operação de busca e apreensão desta sexta-feira (18), a Polícia Federal encontrou um total de U$ 14 mil e ainda outros R$ 8 mil na casa de Jair Bolsonaro. Junto aos valores, os investigadores localizaram vários recibos de saque da conta do ex-presidente que comprovam que Bolsonaro optou por sacar em dólar o dinheiro que recebeu por meio das campanhas de Pix em 2023.

A PF encontrou uma parte do dinheiro no escritório da casa de Jair Bolsonaro e uma outra parte na gaveta onde o ex-presidente guarda suas cuecas dentro do quarto.

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões por meio de Pix de janeiro a julho de 2023, após ele ter pedido doações a seus seguidores para pagar multas aplicadas pela Justiça.

Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou uma série de medidas cautelares contra Jair Bolsonaro. Ele terá que usar tornozeleira eletrônica, além de ter ficado proibido de falar com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).

Questionado por jornalistas sobre a apreensão, Bolsonaro afirmou: “Sempre guardei dólar em casa, pô”. O ex-presidente ainda afirmou que tem os recibos de saque de dólares no Banco do Brasil.

Levantamento feito pela coluna em dados públicos de prestação de contas eleitorais mostra que Jair Bolsonaro não declarou manter nenhum dinheiro em espécie ao se candidatar.

Nas 47 páginas da decisão que levou à ação da PF, Moraes cita diversos posts de Bolsonaro e de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado que faz lobby nos Estados Unidos, como provas da atuação reiterada da família para cometer os crimes de coação no curso do processo e obstrução da Justiça.

Nas publicações, eles estimulam e posteriormente celebram a aplicação de tarifas comerciais de 50% impostas pelo presidente americano, Donald Trump, aos produtos brasileiros. Eduardo ainda fez campanha para a aplicação de sanções pessoais contra autoridades, entre elas o próprio Moraes.

Os dois ainda são acusados pela PF do crime de atentado à soberania.

Na decisão, ainda é citada uma reunião de Jair Bolsonaro com o conselheiro sênior do Departamento de Estado dos Estados Unidos para o Hemisfério Ocidental, Ricardo Pita, em 6 de maio.

*Juliana Dal Piva/ICL


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Política

André Mendonça deve frustrar plano de bolsonaristas na trama golpista

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve frustrar a estratégia de aliados de Jair Bolsonaro (PL) ao rejeitar uma ação apresentada pela defesa de um réu da trama golpista que busca barrar o andamento do processo, conforme a colunista Malu Gaspar, do Globo.

Mendonça já indicou a interlocutores que considera “incabível” o mandado de segurança protocolado pelo advogado Jeffrey Chiquini, representante do ex-assessor especial de Assuntos Internacionais Filipe Martins.

Isso porque a jurisprudência do STF já consolidou que não cabe esse tipo de ação contra decisão individual de um ministro do tribunal — neste caso, o relator Alexandre de Moraes.

Indicado por Bolsonaro e apontado como ministro conservador, André Mendonça é conhecido por sua postura crítica às investigações do 8 de Janeiro e por ser um tanto afastado da linha do ministro Moraes, o que gerou expectativa entre os bolsonaristas de que pudesse reverter decisões.

“Núcleo 2”
Filipe Martins figura no “núcleo 2” da trama golpista, ao lado de outras cinco pessoas apontadas por gerenciar ações para manter Bolsonaro no poder e impedir a posse do presidente Lula (PT). Entre esses réus estão o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, e a ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, Marília Ferreira de Alencar.

Na petição apresentada ao STF na sexta-feira (11), a defesa contesta o andamento “a toque de caixa” do processo, critica decisões de Moraes que negaram pedidos — como a oitiva de testemunhas — e questiona o “pouco tempo hábil” para análise das provas coletadas pela PF, o que configuraria “grave violação ao devido processo legal e à ampla defesa”.

Ao saber que Mendonça seria o relator, Chiquini comemorou no X: “O ministro André Mendonça tem a chance de mudar o curso do futuro do Brasil. Provavelmente, será a única oportunidade que ele terá de honrar o compromisso que assumiu com a nação: defender a Constituição e a correta aplicação da lei.”

Disse o advogado:

Jeffrey Chiquini
@JeffreyChiquini
O futuro do Brasil está nas mãos do Ministro André Mendonça.
Se o nosso mandado de segurança for conhecido, surge a possibilidade de retirar a relatoria da “trama golpista” das mãos de Moraes.
André Mendonça tem a chance de se tornar prevento no caso.
Orem. Só peço isso. Orem muito!


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Mundo Política

‘Bolsonaro acordou com a visita mais temida’, diz El País após operação da PF; veja repercussão

Jornais internacionais repercutem mandados expedidos contra o ex-presidente brasileiro e mencionam carta de Trump que defende ‘fim do julgamento’ do STF.

A operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou-se manchete nos jornais de todo o mundo logo nas primeiras horas desta sexta-feira (18/07). O jornal El País relatou que o político de extrema direita “acordou em sua casa em Brasília com a visita mais temida”, em referência aos agentes da PF.

O periódico espanhol ressaltou que os mandados de busca e apreensão tiveram como principal motivação “um risco crescente de fuga”, uma vez que Bolsonaro é alvo de um processo judicial por tentativa de golpe de Estado contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Procuradoria-Geral da República solicitou ao STF, nesta semana, a condenação do ultradireitista e de outros sete réus por envolvimento na trama golpista. Cada um pode pegar até 43 anos de cadeia.

El País também lembrou que a operação policial ocorre um dia após uma carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que trava uma guerra comercial e política com o governo Lula. Na noite de quinta-feira (17/07), o magnata defendeu o fim imediato do julgamento contra seu aliado brasileiro e garantiu que irá seguir observando o Brasil “de perto”, embora o presidente brasileiro tenha diversas vezes criticado a interferência norte-americana no país sul-americano.

“Com uma tensão que aumenta a cada dia que passa, o juiz Alexandre de Moraes, que investiga o processo, decidiu se cuidar antes de Bolsonaro pedir asilo a Trump e se refugiar na embaixada dos EUA, por exemplo, hipótese que já se fala há algum tempo”, acrescentou o jornal.

Washington Post
No título de sua matéria, o jornal norte-americano Washington Post escreveu que Bolsonaro foi “obrigado a usar um monitor eletrônico de tornozelo”.

O periódico retomou um trecho do relatório do procurador-geral Paulo Gonet, responsável pela solicitação da condenação aos acusados da trama golpista. O trecho selecionado em questão menciona as “evidências claras” de que “o réu agiu sistematicamente, ao longo de seu mandato e após sua derrota nas urnas, para incitar a insurreição e a desestabilização do Estado Democrático de Direito”.

O Washington Post também afirmou que Bolsonaro insistiu em se declarar inocente, ao descrever o julgamento do STF como uma “caça às bruxas”, o mesmo termo usado por Trump para justificar a medida tarifária anunciada ao Brasil na semana passada, após o encerramento da cúpula do BRICS.

Al Jazeera
No lado do Oriente Médio, a emissora catar Al Jazeera informou que Bolsonaro foi ordenado a se submeter às medidas restritivas, como ao uso do tornozeleira eletrônica, a proibição ao uso das redes sociais e à interrupção de comunicação “com seu filho Eduardo, um legislador brasileiro que tem feito lobby em Washington em nome de seu pai”.

O veículo lembrou da invasão ao Capitólio, ao afirmar que a operação desta sexta-feira ocorre no momento em que Trump, “cujo apoiadores também tentaram reverter sua derrota eleitoral em janeiro de 2021, ameaçou o Brasil com tarifas de 50% sobre produtos brasileiros se Bolsonaro não recebesse indulto legal”.

*Opera Mundi


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Política

Alexandre de Morais proibe Bolsonaro de acessar redes sociais e limita sua comunicação com autridades

Jair Bolsonaro (PL) foi alvo nesta sexta-feira (18) de operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a decisão judicial, Bolsonaro deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno, utilizar tornozeleira eletrônica e está impedido de acessar redes sociais, informa o jornal O Globo.

As medidas cautelares foram determinadas no âmbito da Petição nº 14129 e incluem, além do monitoramento eletrônico, a proibição de qualquer contato com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus ou investigados do Supremo. Bolsonaro também não poderá frequentar embaixadas.

A decisão é mais um desdobramento das investigações conduzidas pela PF envolvendo o ex-mandatário. A Polícia Federal confirmou o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em Brasília — um deles na residência de Bolsonaro e outro na sede do Partido Liberal. Em nota oficial, a corporação informou: “a Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (18/7), em Brasília, dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da PET n.º 14129”.

Risco de fuga e vigilância 24 horas – A aplicação das medidas visa prevenir riscos concretos de evasão. Nos bastidores da Corte, a possibilidade de Bolsonaro tentar obter asilo político junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, era considerada uma ameaça real. Por isso, o uso da tornozeleira eletrônica e o monitoramento integral foram impostos para garantir a integridade das investigações e evitar a obstrução da Justiça.

O recolhimento domiciliar noturno deverá ser cumprido diariamente entre 19h e 7h. Segundo o 247, Bolsonaro também está proibido de acessar redes sociais.


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Política

PF faz buscas em casa de Bolsonaro e crava-lhe uma tornozeleira

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sob investigação da Polícia Federal, com medidas sendo executadas nesta sexta-feira (18), incluindo a instalação de uma tornozeleira eletrônica, a mando do STF.

Além de um processo por suposto envolvimento em um plano golpista, ele enfrenta outras investigações. A tornozeleira permitirá o monitoramento de Bolsonaro, que se dirige à sede da Polícia Federal em Brasília.

Esse desdobramento acontece em meio a uma aproximação do bolsonarismo com a administração de Donald Trump, com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está morando nos EUA.

As buscas realizadas na  residência de Bolsonaro e na sede do PL foram determinadas a partir de um procedimento sigiloso autuado no STF.

O contexto político se intensificou após Trump impor uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, citando o processo contra Bolsonaro no STF. O ex-presidente, em resposta, tentou desvincular-se da responsabilidade pela decisão da sobretaxa, agradecendo a Deus pela vitória de Trump e tecendo críticas ao governo Lula (PT), acusando-o de ser o responsável por problemas nas relações comerciais com os EUA.

Bolsonaro, pressionado pela nova tarifa, alegou não ter plena autonomia nas negociações com Trump, mas solicitou a restituição de seu passaporte para dialogar sobre a questão nos EUA. Apesar de ter sido mencionado por Trump na carta informando sobre as tarifas, ele deslegitimou o governo Lula e as taxas aplicadas, ignorando o fato de que medidas semelhantes não ocorrem apenas com o Brasil.

As tentativas de Eduardo Bolsonaro de solicitar sanções aos EUA em apoio ao pai também foram ignoradas, enfatizando a precariedade da situação política de Bolsonaro, que é acusado de consequências das ações golpistas.

Trump caracterizou a situação do ex-presidente como “horrível” e questionou se a exigência de anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro por parte de Trump seria um pedido excessivo.Essa operação não é inédita; em fevereiro de 2024, Bolsonaro foi alvo de mandados de busca e apreensão relacionados à tentativa de golpe.

Durante seu governo, ele promoveu discursos golpistas, ameaçou a realização das eleições de 2022 e incentivou deslegitimação do sistema eleitoral, resultando na insatisfação de seus apoiadores após a derrota para Lula.Atualmente, Bolsonaro é réu no STF por supostamente liderar um plano golpista e está inelegível até 2030.

Caso seja condenado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado, a pena pode passar de 40 anos de prisão.


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Política

Estadão joga Bolsonaro aos peixes

Em editorial, o governador de São Paulo e os conservadores são desafiados a abandonar de vez o sabotador que ameaça a soberania do país

Em um movimento que expõe as fraturas na direita brasileira, o jornal O Estado de S. Paulo publicou nesta terça-feira (15) um editorial que marca o rompimento definitivo com Jair Bolsonaro, jogando-o, nas palavras implícitas do texto, no lixo da história. Conservador por tradição, o Estadão foi o mesmo que, em 2018, classificou a eleição como “uma escolha muito difícil” entre Bolsonaro e o PT. Se antes hesitou, agora não há mais ambiguidade: ao associar-se às ameaças de Donald Trump contra o Brasil para tentar barganhar anistia e impunidade pelos processos de tentativa de golpe, Bolsonaro ultrapassou qualquer linha possível de defesa.

O texto vai além da crítica direta a Bolsonaro. Ele lança um ultimato às lideranças conservadoras, com recado explícito ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, exigindo que escolham de que lado estão — com o País ou com o bolsonarismo.

A publicação escancara não apenas o desgaste do ex-presidente, mas também o desconforto de setores históricos da direita com o caminho radical que o bolsonarismo impôs à política brasileira. Ao romper com o antigo aliado, o Estadão tenta resgatar uma bandeira de conservadorismo “responsável”, enquanto expõe as contradições de quem, por conveniência, ainda hesita em se afastar do ex-mandatário.

Bolsonaro, o falso patriota
Jair Bolsonaro não está nem aí para o Brasil. É um patriota fajuto. Prova cabal disso – como se fosse necessária mais alguma – foi sua mais recente manifestação acerca da ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de sobretaxar em 50% os produtos importados do Brasil caso os processos contra Bolsonaro sob acusação de tramar um golpe de Estado não sejam anulados.

Demonstrando preocupação apenas protocolar com os efeitos desastrosos da anunciada tarifa sobre a economia brasileira, Bolsonaro foi direto ao ponto: “O tempo urge, as sanções entram em vigor no dia 1.° de agosto. A solução está nas mãos das autoridades brasileiras. Em havendo harmonia e independência entre os Poderes, nasce o perdão entre irmãos e, com a anistia, também a paz para a economia”. Traduzindo: para Bolsonaro, basta que as “autoridades brasileiras” o livrem da cadeia para que seu amigão Donald Trump desista de castigar o Brasil.

A publicação deixou claros o método e as prioridades do ex-presidente. Longe de colocar o Brasil “acima de tudo”, como costuma repetir em seus comícios, Bolsonaro usou a perspectiva de prejuízo de setores estratégicos da economia brasileira – e da de São Paulo, em particular – como moeda de troca por sua própria liberdade.

Assim, o ex-presidente age como um sequestrador que dita as condições para liberar o refém em seu poder. O refém, no caso, é o Brasil, capturado por sua verborragia liberticida. Sua derrota na eleição de 2022 mostra que boa parte do País conseguiu sair do cativeiro, mas infelizmente ainda há alguns cidadãos aprisionados por sua retórica destrutiva.

Se é compreensível que Bolsonaro e sua grei estejam empenhados apenas em cuidar da própria vida, é cada vez menos tolerável que um punhado de políticos, a pretexto de herdar o capital eleitoral do ex-presidente, ainda hesite entre a lealdade ao padrinho e os interesses do Brasil. Esse episódio da agressão estúpida de Trump ao Brasil escancarou de vez a pusilanimidade dessa turma.

*Com o Cafezinho


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Política

Lula diz que vai taxar big techs dos Estados Unidos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (17), que o Brasil vai taxar as big techs dos Estados Unidos – as gigantes que controlam as plataformas digitais.

“Esse país só é soberano porque o povo brasileiro tem orgulho desse país. E eu queria dizer que a gente vai julgar e vai cobrar imposto das empresas americanas digitais”, disse, ao citar os argumentos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tarifar em 50% os produtos brasileiros exportados para aquele país.Lula diz que vai taxar big techs dos Estados Unidos 1Lula diz que vai taxar big techs dos Estados Unidos 2

Na avaliação de especialista ouvidos pela Agência Brasil, a pressão dessas empresas contra a regulação do setor no Brasil influenciou a decisão do presidente Trump de aplicar as tarifas. Na carta enviada ao governo brasileiro, Trump cita “ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas” e suposta “censura” contra plataformas de redes sociais dos Estados Unidos, “ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro”.

Em discurso no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia, Lula afirmou que não vai permitir que “nossas crianças sejam vítimas de coisas que não estão sob o nosso controle”. “Nós não aceitamos que, em nome da liberdade de expressão, você fica utilizando [as plataformas digitais] para fazer agressão, para fazer mentira, para [estimular] ódio entre as crianças, violência contra as mulheres, violência contra os negros, contra LGBTQIA+, ou seja, tudo que é tipo de violência”, argumentou.

No Brasil, discute-se a responsabilidade das plataformas em relação a conteúdos criminosos que circulam nas redes, que vão desde pedofilia e apologia à violência nas escolas, até defesa de golpe de Estado. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, recentemente, que as plataformas devem ser responsabilizadas diretamente por postagens ilegais feitas por seus usuários.

No último dia 9, o presidente Trump enviou uma carta ao presidente Lula anunciando a imposição da tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras ao país norte-americano, a partir do dia 1º de agosto. No documento, Trump também justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no STF por tentativa de golpe de Estado; ele pede a anistia a Bolsonaro.

Lula, então, defendeu a soberania do país e afirmou que o tarifaço do estadunidense será respondido com a Lei de Reciprocidade Econômica. A medida foi regulamentada esta semana pelo governo federal. Ainda, o Brasil criou um comitê para discutir a taxação com o setor produtivo e buscar negociação com as autoridades dos EUA.

O presidente reforçou que o Brasil já estava dialogando, em razão das primeiras taxações, e aguardava uma resposta dos representantes dos Estados Unidos antes do anúncio das novas tarifas. “Dia 16 de maio, a gente mandou uma carta para a equipe dos Estados Unidos, uma carta com as coisas que nós achávamos que poderia ser feito acordo. Não recebemos nenhuma resposta”, contou.

Hoje, Lula defendeu a negociação e disse que o Brasil vai responder da forma mais civilizada possível, mas que não aceitará “que ninguém se meta nos nossos problemas internos, que é dos brasileiros”. “Então, eu estou muito tranquilo. Eu sou jogador de truco; quando o cara truca, a gente tem que escolher: eu corro ou eu grito ‘seis’ na orelha dele. Então, eu estou eu estou jogando”, disse, afirmando que lutará para que o país seja respeitado.

“O Brasil gosta de negociação, o Brasil respeita a negociação, respeita o diálogo. O Brasil não tem contencioso com nenhum país do mundo. Mas um cara que nasceu em Caetés [PE], chegou em São Paulo com 7 anos de idade, comeu pão pela primeira vez com 7 anos, sobreviveu criado por uma mãe com oito filhos, chegou a presidente da República, não é um gringo que vai dar ordem a esse presidente da República”, acrescentou.

União de estudantes
Com o tema “Da universidade às ruas: um canto de luta pelo Brasil”, o encontro da UNE vai até domingo (20), na Universidade Federal de Goiás (UFG), reunindo cerca de 10 mil estudantes de todo o país. Aos estudantes, Lula pediu mais engajamento político para que os debates saiam da universidade para as ruas.

“Eu fico imaginando o papel que milhares de jovens como vocês, com muito conhecimento, com muita cultura, pode de fazer tentando ajudar a politizar a sociedade brasileira um pouco mais, porque senão ela será enganada pelos mentirosos”, disse o presidente, sugerindo projetos que dialoguem com a juventude da periferia.

“A juventude, ela é muito vulnerável à chamada máquina das empresas digitais. E é importante que ela consiga aprender a distinguir a mentira da verdade, porque tem muito mais mentira do que a verdade. E se a juventude não estiver ligada nessa luta, não estiver disposta a não repassar bobagem e a tentar fazer com que as pessoas recebam apenas coisas que sejam importantes, a gente vai fazer uma eleição com base numa guerra da inteligência artificial e a gente sabe que o resultado pode ser nefasto”, destacou.

Em carta de reivindicações ao presidente Lula, lida durante a cerimônia, os estudantes afirmaram que a educação é um importante instrumento para que o Brasil se realize como nação soberana e desenvolvida. “Para vencer a extrema-direita das fake news, da concentração de renda, da destruição, precisamos retomar o papel do Estado e apontando amplos investimentos nessas áreas [educacionais]”, diz a UNE, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

*TVTNews


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Política

O ridículo mito do tribunal da mídia de que Bolsonaro teria bala para vencer Lula em 2026

Ler os jornalões nativos, exige do desavisado uma atenção triplicada.

A embocadura antiLula desse povo é daquelas que deixa o beiço rachado.

O choque com a realidade é tanto que nem imprensados pelos fatos reais que vazam entre os dedos do colunismo de banco, conseguem segurar o repuxo, mas a cara dura e a missão sagrada de detonar Lula e o PT, é infalivelmente martelada, dia após dia, no emaranhado de interesses que regem os jornalões.

A lenda urbana de que Bolsonaro venceria Lula se estivesse na eleição de 2026, é piada pura, beirando à molecagem com a cara do leitor.

Bolsonaro jamais ganhou ou ganharia de Lula e isso ficou evidente na falsa vitória que obteve em 2018 com a farsa criminosa armada por ele e Moro para prender Lula, que venceria no 1º turno. O resto todos sabem.

Em 2022, o genocida tinha a seu favor e se lambuzou de todas as práticas criminosas para vencer a eleição, toda a máquina nas mãos, otimizando sua bandidagem eleitoral. Ainda assim, perdeu pra Lula.

Mas por uma “ciência” que só a mídia segue, Bolsonaro, num sonho de fadas descrito pelas redações, venceria Lula em novo embate.

Pior, tem maluco que acredita nessa baboseira disparada pelos editorialistas da carochinha.

Na medida em que a eleição se aproxima, as pesquisas pessimistas com Lula vão caindo na real, como já ocorre com Lula vencendo em 2026 e a direita, seja com quem for apoiada por Bolsonaro, vai levar o que Bolsonaro sempre levou de Lula, dois roletes de fumo.


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Política

Nesta quinta, Lula fará pronunciamento sobre tarifaço de Trump em rede nacional

Material já foi gravado; Fernando Haddad (Fazenda) acredita que Trump vai recuar

O pronunciamento ocorrerá em rede nacional às 20h30.

O presidente Lula (PT) deve se manifestar em rede nacional de rádio e televisão na noite desta quinta-feira (17) para responder ao tarifaço anunciado por Donald Trump. O governo norte-americano decidiu aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto, medida que foi classificada como “agressiva” e “injustificada” por autoridades brasileiras.

No discurso gravado, Lula reafirma a disposição do Brasil para negociar, mas destaca que o país não aceitará imposições unilaterais.

Lula voltou a mencionar a Lei da Reciprocidade Econômica, que autoriza o Brasil a adotar medidas comerciais equivalentes, e também sinalizou a possibilidade de levar o caso à OMC (Organização Mundial do Comércio).

A fala do presidente complementa uma série de ações recentes do governo federal em defesa da soberania brasileira, incluindo postagens nas redes sociais de ministérios e autoridades que contestam os argumentos dos Estados Unidos para justificar as novas tarifas.

A mais recente carta do governo brasileiro aos Estados Unidos — assinada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelo chanceler Mauro Vieira — reforça a insatisfação do Brasil e exige uma resposta formal à mensagem enviada em maio, que não obteve retorno. O documento também destaca que, ao contrário do que afirma Trump, os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o Brasil, ou seja, vendem mais do que compram.

De acordo com o ICL, o endurecimento do discurso brasileiro reflete a preocupação do governo com os impactos econômicos e diplomáticos da medida, além de uma tentativa de preservar a imagem do país em um momento de reconstrução da política externa e valorização do multilateralismo.

Haddad acredita em recuo de Trump

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou duramente a postura do governo dos EUA, que além da tarifa de 50%, anunciou uma série de investigações comerciais envolvendo o Brasil, com alegações que vão de pirataria ao sistema de pagamentos Pix.

Na avaliação do ministro da Fazenda, Trump vai recuar na taxação ao Brasil, porque “vai encarecer o café da manhã americano”.

Haddad disse não trabalhar com a hipótese de que o Brasil não superará essas ameaças e ironizou o foco das investigações.

“Os Estados Unidos deviam estar copiando o Pix. Você não se incomoda com criptomoeda e vai se incomodar com o Pix? Qual é o sentido disso?”, questionou o ministro, insinuando que o lobby das empresas de cartão de crédito poderia estar por trás das críticas americanas à ferramenta brasileira de pagamentos instantâneos.

Haddad também demonstrou perplexidade com o avanço das tarifas sem retorno às tentativas de negociação feitas pelo governo brasileiro desde maio.

Segundo ele, foram realizadas ao menos dez reuniões com autoridades norte-americanas, incluindo uma com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que sinalizou abertura para um diálogo sobre a tarifa original, de 10%. A elevação para 50%, sem aviso prévio, pegou o governo de surpresa.

“Se com 10% havia espaço para uma negociação, do que nós estamos falando agora?”, questionou.

Haddad ainda criticou o uso da pauta ambiental como justificativa para as novas barreiras comerciais, lembrando que Trump é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, responsável, segundo o ministro, pela pior fase de aumento do desmatamento na Amazônia. “Estamos revertendo o desmatamento. Este país vai ser penalizado?”, questionou.


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Pesquisa

Avança o líder: Lula vence de todos no 2º turno, diz Quaest

Bolsonaro e Tarcísio perdem intenções de voto e Centrão não apresenta grandes índices

Lula se consolida à frente de 8 candidatos de direita ou centro-direita
A Quaest pergunto para mais de 2 mil pessoas suas intenções de voto em diferentes cenários e a pesquisa apresenta 2 pontos percentuais de margem de erro.

A instituição levantou oito nomes de candidatos da direita ou centro-direita, sendo eles: Jair Bolsonaro (inelegível), Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro, Ratinho Júnior, Eduardo Leite, Eduardo Bolsonaro, Romeu Zema e Ronaldo Caiado.

Foi apresentado para os entrevistados um cenário de segundo turno em que os candidatos citados disputariam a presidência com Lula.

Na cena da Quaest, Lula se consolida à frente de todos os outros candidatos, com pelo menos 41% e chegando a 43% das intenções de voto.

Os candidatos que mais se aproximam de Lula são Bolsonaro e Tarcísio, ambos com 37%. Antes, Lula empataria com Bolsonaro, mas o petista cresceu e Bolsonaro caiu 4%.

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Tarcísio também caiu. Antes ele apresentava 40% da intenção de voto, contra 41% de Lula. Agora o cenário é de apenas 37% para o atual governador de São Paulo e os mesmos 41% para Lula.

A pesquisa aconteceu entre os dias 10 e 14 de julho, na sequência do anúncio das tarifas de 50% pelo governo Trump, que são uma tentativa de salvar a pele de Bolsonaro da prisão por tentativa de golpe de Estado.

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Primeiro turno de 2026
A Quaest realizou quatro cenários de primeiro turno, em que considera apenas um candidato para representar o bolsonarismo (Jair, Michelle, Tarcísio e Eduardo).

Lula fica novamente à frente de todos os candidatos, oscilando de 30% a 32%. O que mais se aproxima é Jair Bolsonaro com 26% da intenção de votos.

O cenário 2 é o que Lula apresenta o menor índice com 30% dos votos em uma disputa com Michelle, que aparece com 19%. Os candidatos de “terceira via” crescem, mas não o suficiente para se classificar para um segundo turno ou apresentar problemas para Lula.

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*TVTNews


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