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Bolsonaro pede que filha seja matriculada em colégio militar sem passar por processo seletivo

O presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Exército para que sua filha, Laura, seja matriculada no Colégio Militar de Brasília sem necessidade de passar pelo processo seletivo.

Nesta terça-feira, em conversa com apoiadores, o presidente já tinha afirmado que sua filha estudaria no Colégio Militar. Os colégios militares são reservados para estudantes que passam por um processo seletivo ou para filhos de militares. O presidente Bolsonaro foi capitão do Exército, mas foi transferido para a reserva automaticamente em 1988, ao ser eleito vereador no Rio de Janeiro.

Minha (filha) deve ir ano que vem pra lá (Colégio Militar). A imprensa já está batendo. Ela tem direito por lei, até por questão de segurança — disse o presidente na terça-feira.

Em 2019, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) já tinha matriculado seu filho em um colégio militar sem necessidade de concurso. Segundo a parlamentar, ele estava sendo ameaçado pela internet e também ingressou na unidade educacional por razões de segurança.

*Com informações de O Globo

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Movimento ‘Fora Bolsonaro’ marca manifestação no 7 de setembro em São Paulo

Após decisão de que a Avenida Paulista será ocupada pela extrema direita no dia 7 de setembro, o movimento Fora Bolsonaro decidiu, em reunião nesta quarta-feira, 25, marcar o sexto dia nacional de mobilização para o Vale do Anhangabaú, às 14h.

O local escolhido é no centro da cidade, onde tradicionalmente ocorrem atos de esquerda.

Haverá atos em todo o país em 7 de setembro

O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, disse nesta quarta, no programa Giro das 11 da TV 247 que ocorrerão atos da esquerda em todo o país. Em Brasília, será na Esplanada dos Ministérios às 16h.

Ele ainda criticou a decisão de impedir a esquerda de se manifestar na Avenida Paulista. Antes da prefeitura paulista, o governador de São Paulo já havia reservado o local para a extrema direita.

“Não é possível o governador deixar a sua polícia decidir quem faz o ato, porque a mesma polícia que vai decidir quem faz o ato é que tem entre seus membros convocações para ir de armas às manifestações”, disse Bonfim.

*Com informações do 247

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Humor

Vídeo: Inacreditável! Bolsonarista vê comunismo até na sombra

Podem acreditar, bolsonaristas veem a bandeira da Guiné Bissau, que é verde, amarela e vermelha, e acham que é a bandeira do Brasil virando comunista. Eles gostam de fake news e são ignorantes. O idiota acha que as bandeiras alusivas à Guiné Bissau, colocadas pelo governo brasileiro no Eixo, são comunistas.

Confira:

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Pacheco bate de frente com Bolsonaro e rejeita pedido de impeachment de Alexandre de Moraes

Presidente do Senado ainda não formalizou a decisão, o que deve ocorrer nesta quarta (25).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu rejeitar o pedido de impeachment feito pelo presidente Bolsonaro contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. O senador, no entanto, ainda não formalizou a decisão, o que deve ocorrer ainda nesta nesta quarta-feira (25), apurou o blog.

Pacheco recebeu nesta quarta parecer da Advocacia-Geral do Senado considerando o pedido improcedente.

Segundo o entendimento da área jurídica e do próprio senador, não haveria adequação à chamada Lei do Impeachment e, portanto, faltaria “justa causa” para acolhê-lo.

Bolsonaro apresentou o pedido de impeachment contra Moraes na última sexta-feira (20) mesmo sabendo que ele não seguiria adiante, conforme alertas feitos pela área política do governo.

*Natuza Nery/G1

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Política

Sob comando de Moraes, PF mira Eduardo Bolsonaro

As investigações da Polícia Federal sobre a denominada “organização criminosa digital” destinada, segundo ministros do Supremo e do TSE, a questionar ilegalmente a lisura das urnas eletrônicas chegaram ao deputado Eduardo Bolsonaro. O inquérito tramita no Supremo sob o comando de Alexandre de Moraes.

Reservadamente, os responsáveis pelas investigações já se convenceram de que o filho do presidente é um dos líderes do “núcleo político” do que qualificam como organização criminosa. O deputado, assim como seus irmãos Carlos e Flávio, havia sido citado na abertura do inquérito.

Eduardo Bolsonaro, segundo o trabalho sigiloso da PF, coordena a interlocução com Steve Bannon, ex-estrategista de Trump. Dissemina, de modo concertado com outros integrantes da organização, ataques digitais ilegítimos contra o Supremo e as urnas eletrônicas, a fim de desestabilizar as instituições democráticas e, consequentemente, beneficiar seu grupo político.

Os policiais querem autorização superior para adotar medidas mais invasivas, de modo a avançar na participação de Eduardo Bolsonaro nos fatos que avaliam configurar crimes. Os indícios também podem ser usados, por conexão, em outros inquéritos em curso no Supremo – sobretudo no inquérito 4.781, das denominadas fake news, também tocado por Moraes.

A relação de Eduardo Bolsonaro com Steve Bannon é pública, assim como as posições do deputado contra o Supremo e as urnas eletrônicas. Para o parlamentar e seus aliados bolsonaristas, os fatos refletem somente a posição política crítica e legítima desse grupo acerca do tribunal e do processo eleitoral digital.

Para a maioria do Supremo e os principais investigadores, os fatos, contudo, configuram crimes, especialmente os previstos na Lei de Segurança Nacional, editada na ditadura militar. A Procuradoria-Geral da República ainda não foi consultada sobre a opinião do Ministério Público acerca dos crimes atribuídos, ainda que preliminarmente, ao deputado.

Caso a PF avance na investigação da maneira que os policiais querem, a crise entre o Planalto e o Supremo alcançará novo patamar.

*Com informações de O Bastidor

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Política

Deslocamento de 6 mil indígenas para Brasília leva tensão ao STF

Movimento reúne na Esplanada representantes de 170 etnias indígenas para pedir a rejeição do Marco Temporal que será julgado pelo Supremo nesta quarta-feira.

A maior manifestação de indígenas pós-constituintes de que se tem notícia em Brasília causa preocupação à cúpula do Supremo Tribunal Federal. Segundo organizadores, já são cerca de 6 mil os índios acampados na Esplanada do Ministérios, com autorização do Governo do Distrito Federal, após acordo (veja o documento), celebrado no dia último dia 18, de que a manifestação seria pacífica. Os termos do documento determinam que os índios não devem portar tacapes, flechas ou outros objetos que representem risco de confronto ou ameaça ao patrimônio público.

O acampamento, batizado de Luta Pela Vida, começou há pelo menos 3 dias e espalhou dezenas de barracas pelo gramado nas imediações do Congresso Nacional e deve durar pelo menos 7 dias – até 28 de agosto, segundo organizadores. A pauta de reinvindicações está voltada para o julgamento do STF da ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, e onde também vivem representantes do Guarani e Kaiagang.

O julgamento tem “repercussão geral”, isto é, a decisão tomada terá impacto na questão da demarcação de terras indígenas presente em processos e ações em várias instâncias judiciais.

Na tarde desta terça feira, o primeiro grande deslocamento de milhares de indígenas até as imediações do STF já provoca grande apreensão, inclusive com o bloqueio total da circulação na Esplanada.

“Estamos realizando a maior mobilização de nossas vidas porque é o nosso futuro e de toda a humanidade que está em jogo”, declara Sonia Guajajara, coordenadora executiva da Apib – Articulação dos Povos indígenas do Brasil. “O acampamento Luta pela Vida já diz no nome os motivos que fazem os povos indígenas estarem em Brasília, em plena pandemia. Estamos trabalhando todas as medidas sanitárias, incluindo a testagem dos participantes e reforçando a vinda de pessoas vacinadas”, diz Dinaman Tuxã, também da Apib.

“O reforço no prédio será o mesmo de quando ocorrem manifestações”, explica a assessoria do STF. O Tribunal considera o episódio uma espécie de teste para as manifestações previstas para o Sete de Setembro.

*Com informações do R7

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Cotidiano

Sócia de fábrica de ivermectina sacou R$ 937 mil em espécie, aponta Coaf

Irmã e sócia do empresário que faturou 29 vezes mais com a venda de ivermectina durante a pandemia do coronavírus, a empresária Ildelita Alves Jorge Warde fez 274 saques em espécie de abril de 2019 até abril deste ano. Isso indica uma retirada de dinheiro vivo a cada três dias. As operações somaram R$ 937 mil e foram detectadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

O órgão auxilia investigadores em ações para combater a lavagem de dinheiro e viu, nas operações de Ildelita, uma tentativa de “burla” à identificação das pessoas que receberiam os valores.

Ildelita é irmã de José Alves Filho, dono do laboratório Vitamedic Indústria Farmacêutica. Ela é sócia dele também em outras três empresas. O laboratório faz pagamentos a ela, assim como as outras empresas ligadas a Alves Filho.

Procurado pela reportagem, o diretor jurídico do laboratório, Luiz Antônio Faria, mandou uma funcionária informar que ele não teria nada a falar com a reportagem. Não houve resposta aos questionamentos.

A empresa com sede em Anápolis (GO) pertencia a uma “laranja” do contraventor Carlinhos Cachoeira, segundo a PF (Polícia Federal). A fábrica aumentou seu faturamento em 29 vezes vendendo ivermectina, medicamento sem eficácia contra a covid-19.

Considerando apenas o remédio, as vendas subiram de R$ 15,7 milhões para R$ 470 milhões, entre 2019 e 2020, de acordo com o depoimento um de seus diretores, Jailton Batista, à CPI da Covid. A quantidade de caixas do remédio, com dois ou quatro comprimidos saltou de 5,6 milhões em 2019 para 75 milhões no ano passado. Neste ano, foram mais 36 milhões de unidades.

Documentos do Coaf enviados à comissão de inquérito anotam os saques feitos por Ildelita. No período de abril de 2019 a julho do ano passado, foram 235 saques, chegando a mais de R$ 791 mil. De lá até abril deste ano, foram outras 39 retiradas, somando cerca de R$ 145 mil.

O conselho anotou alguns saques com valores abaixo de R$ 10 mil “aparentemente na tentativa de burlar a identificação dos intervenientes”. Só entre março e julho do ano passado, durante a pandemia, Ildelita fez, pelo menos, 20 retiradas de dinheiro vivo. Elas somaram R$ 96 mil.

Os saques em espécie são os principais “sinais amarelos” apontados por investigadores da Polícia Federal e da Procuradoria e por servidores do Coaf para serem analisados se houve alguma tentativa de esconder os reais destinatários dos valores. Ildelita foi procurada para esclarecer o motivo das retiradas. Ela declarou aos agentes que usava os recursos para pagar funcionários. Por isso, o Coaf viu “características de burla” nas operações:

Alegou que os saques em espécie se destinam aos pagamentos dos funcionários de sua residência. Diante das informações supracitadas, não podemos desconsiderar a movimentação havida em conta incompatível com a renda declarada, realização de saques em espécie com características de burla, dificultando a indicação quanto a destinação dos recursos”.

Empresa patrocinou anúncio de tratamento

A Vitamedic patrocinou anúncio de um suposto tratamento “precoce” para o coronavírus. O nome geralmente é associado ao uso de medicamentos sem comprovação científica para tratar a covid, como a cloroquina e a ivermectina.

O grupo empresarial dá apoio a uma associação de médicos a favor desse tratamento. O UOL revelou que, por causa do patrocínio à iniciativa, a farmacêutica é alvo de ação de R$ 45 milhões.

*Com informações do Uol

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Política

A hipocrisia sem fim dos golpistas Estadão, Folha e Globo em defesa da democracia

Sustentar farsas até que elas se tornem verdades no imaginário coletivo, é a especialidade da direita brasileira.

A máquina do sistema sempre utilizou a mídia para transformar crises em algo indolor perante a história.

FHC é um dos exemplos disso. O grande patriarca do neoliberalismo é vendido pela mídia como o presidente que estabilizou a economia, quando todos que viveram aquele período sabem que país aos cacos ele entregou a Lula.

Aliás, não somos nós que falamos que o governo FHC foi trágico, foi o próprio seu “padrinho” Clinton, num encontro entre o sacerdote do neoliberalismo tropical com o Chefe de Estado americano e europeus que afirmou, quando FHC, de penico na mão, disse que o Brasil sofreu ataque especulativo com várias crises que atingiram a economia e que, no estado em que se encontrava, numa eventual crise na Cochinchina, refletiria fortemente na economia brasileira.

Clinton, por sua vez, espinafrou FHC dizendo que em momento algum ele se preocupou com seu país, com seu povo, principalmente com o futuro que eram as crianças e que jamais teve qualquer sentimento nacionalista que pudesse preservar o Brasil das garras do sistema financeiro.

Hoje, logo cedo, um podcast com a participação de Vera Magalhães no portal G1, deixou claro que ela não consegue se libertar do sentimento de viuvez da Lava Jato, que é sim uma sucursal tucana. Por isso Vera Magalhães, que comanda o tucaníssimo programa Roda Viva, típico de uma tiete de Elvis Presley que acha que ele não morreu, disse que Augusto Aras cumpriu o papel de acabar com a Lava Jato para o agrado de petistas e de bolsonaristas.

Lógico que a moça não disse nada sobre a decisão do STF que classificou Moro como um juiz parcial, ou seja, vigarista e, muito menos, que a juíza Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, substituta da 12º Vara Criminal do Distrito Federal, rejeitou a acusação contra Lula no caso do sítio de Atibaia, por total falta de provas.

Vera Magalhães, lógico, faz questão de esquecer da barganha de Moro com Bolsonaro em que a cabeça de Lula foi trocada por duas pastas conjugadas, Justiça e Segurança Pública, e que Moro chegou a ter mais popularidade que Bolsonaro entre os bolsonaristas e só saiu do governo genocida porque, na queda de braço entre ele e Bolsonaro para sustentar o nome de Maurício Valeixo no comando da Polícia Federal, Moro perdeu. Do contrário, ele estaria lá até hoje, já que foi uma espécie de Pazuello nas pastas que comandava, funcionando como babá dos filhos de Bolsonaro e capanga da milícia, como bem disse o deputado do Psol, Glauber Braga.

Claro, tudo isso, de caso pensado, é ignorado por Vera Magalhães, assim como se vê hoje os defensores da democracia, Estadão e Folha, falarem do risco de golpe de Bolsonaro, um malandro que chegou à presidência da República com o apoio dos jornalões para dar seguimento à agenda neoliberal de Temer que, na verdade, é a cópia do neoliberalismo tucano.

A lava Jato, que tinha a intenção de detonar a Petrobras, foi parar nas mãos de Pedro Parente que, para atender aos acionistas, queria a estatal brasileira vendendo combustível de acordo com os preços mundiais.

E não é sem motivo que esse cavalo de Troia tucano promoveu uma guerra contra a sociedade brasileira e a economia nacional com a gasolina custando R$ 7,00 o litro.

Ou seja, todo esse pessoal que fala em golpe de Bolsonaro e quer a escravização do povo brasileiro pelos interesses do neoliberalismo, colocou todos os seus músculos a serviço do golpe em Dilma e, com antecedência, em Lula.

A questão é, se a máquina do governo é absolutamente inerte, é porque quem pôs Bolsonaro no poder, não o fez para mover máquina alguma, muito menos para melhorar a eficiência do Estado, mas para multiplicar os ganhos da classe dominante.

O preço é o Brasil de volta ao mapa da fome, desemprego extremo, inflação sem controle e os juros em disparada.

O fato é que a economia brasileira sofre uma corrosão galopante. E aquele odiado preço do petróleo que mantinha a gasolina acessível e impulsionava o desenvolvimento do Brasil, com Lula e Dilma, agora ajuda a piorar ainda mais a escassa economia brasileira.

Toda essa gente da chamada terceira, Dória, Mandetta, Moro, não sai do lugar, enquanto a candidatura de Lula ganha dimensão cada vez maior nas pesquisas eleitorais contratadas pela classe dominante e pela grande mídia.

A palavra insuspeita de Vera Magalhães, por intermédio da grande protagonista do golpe em Lula e Dilma, é um escândalo, assim como são escandalosos os editoriais do Estadão e da Folha pelo súbito apreço pela democracia que não tiveram para golpear Dilma e, por antecipação, Lula.

Sem ilusões, na democracia que essa gente prega não cabe o PT no comando do país.

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Ministério Público Militar faz avaliação a jato e, sem investigar, livra Pazuello e comandante da Aeronáutica

Processos foram arquivados em menos de um mês após ouvir apenas os comandantes; MPM diz que cada caso é tratado dentro de suas peculiaridades.

Folha – O MPM (Ministério Público Militar) fez avaliações a jato, sem investigação, e concluiu que os atos políticos praticados pelo general da ativa do Exército Eduardo Pazuello e pelo tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, comandante da Aeronáutica, não constituíram crimes militares.

Pazuello subiu em um palanque político no Rio de Janeiro, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, e discursou a apoiadores após um passeio de moto em 23 de maio.

Baptista Junior é o mais bolsonarista dos três comandantes das Forças Armadas e usa sua conta no Twitter para curtir e compartilhar conteúdo alinhado ao bolsonarismo.

A oficiais da ativa são vedadas manifestações políticas, mas as mais altas patentes nas Forças vêm ganhando carta branca para manifestar apoio político a Bolsonaro.

A cooptação feita pelo presidente é operada pelo ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto. As Forças estão vinculadas à Defesa. Exército, Aeronáutica e Ministério da Defesa não responderam à reportagem.

A Ouvidoria do MPM recebeu denúncias de cidadãos sobre os dois atos políticos, protagonizados por Pazuello e Baptista Junior. As denúncias foram convertidas em notícias de fato. Esse é um procedimento preliminar de investigação comumente adotado no Ministério Público.

A competência para analisar acusações, investigar e denunciar oficiais-generais suspeitos de crimes militares é do procurador-geral de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte. IPMs (inquéritos policiais militares) e denúncias, caso levados adiante, são remetidos ao STM (Superior Tribunal Militar).

O procedimento relacionado a Pazuello foi aberto em 26 de maio, três dias após o ato político. Em 11 de junho, duas semanas depois, o procurador-geral determinou o arquivamento das acusações.

Já a notícia de fato referente ao comandante da Aeronáutica foi registrada em 23 de junho. Ele já estava no cargo havia quase três meses, após a maior crise militar provocada por um presidente da República desde a década de 1970, com a demissão do então ministro da Defesa e dos três comandantes.

Em 19 de julho, menos de um mês após a abertura do processo, o MPM decidiu arquivar os autos. Para decidir pelo arquivamento, o procurador-geral não fez diligências. Limitou-se a ouvir o Comando do Exército, no caso de Pazuello, e o comandante da Aeronáutica.

Duarte acatou os argumentos e proferiu o despacho mandando as acusações para o arquivo. Esta é a regra e o modus operandi no MPM, adotados tanto pelo atual procurador-geral quanto por antecessores quando se trata de procedimentos relacionados a oficiais-generais.

Em dois anos e meio, o MPM arquivou 65 procedimentos envolvendo militares das mais altas patentes, antes mesmo de envio do material ao STM. Isso significa que, em média, dois procedimentos são arquivados por mês.

Os despachos que estão abertos no sistema de consulta de processos do MPM mostram que, em geral, os processos vão para o arquivo somente com base nos argumentos apresentados pelos militares citados. Os argumentos são acatados, e a investigação deixa de existir.

“Não há procedimento padrão. Cada caso é tratado dentro de suas peculiaridades”, afirmou, em nota, a Procuradoria-Geral de Justiça Militar.

“Em regra, as matérias veiculadas em notícias de fato e procedimentos administrativos não envolvem práticas criminosas, mas irregularidades administrativas e manifestações de inconformismo.”

A notícia de fato relacionada a Pazuello não chegou nem a ouvir o próprio general. Ele se livrou da acusação e de punição também na esfera administrativa.

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, arquivou o processo disciplinar que tramitou integralmente de forma sigilosa —e que assim permanecerá pelos próximos cem anos, conforme decisão do Exército.

O crime atribuído ao ex-ministro da Saúde está previsto no artigo 324 do Código Penal Militar: deixar, no exercício de função, de observar lei, regulamento ou instrução, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar.

Para o denunciante à Ouvidoria do MPM, a ação do procurador-geral se fazia ainda mais necessária diante da decisão do comandante do Exército de não punir Pazuello na esfera administrativa.

O comando foi ouvido na notícia de fato e afirmou que o general “não estava em ato oficial do Exército e nem representava a Força Terrestre no evento do dia 23 de maio de 2021”. O procurador-geral concordou com o argumento.

“O noticiado não estava em função afeta às suas atribuições no Exército brasileiro, mas justamente na situação oposta, praticando ato alheio às incumbências atinentes ao posto que detém”, afirmou Duarte no despacho do arquivamento.

“Não houve dano à administração militar, de ordem patrimonial, como tampouco parece ter havido prejuízo de outra natureza”, escreveu.

Segundo o MPM, na nota enviada à reportagem, o caso de Pazuello não continha “fatos controvertidos que demandassem dilação probatória”.

No caso do comandante da Aeronáutica, o crime apontado era o mesmo, em razão de sua “constante militância política” nas redes sociais, conforme a denúncia enviada à Ouvidoria do MPM. Baptista Junior discordou, em resposta ao órgão.

As curtidas em publicações de bolsonaristas são anteriores à sua chegada ao cargo, segundo o comandante. E, mesmo assim, não houve demonstração pública de “preferência por determinado partido político”.

“As curtidas, muitas vezes, são meros agradecimentos ou atos de cortesia”, afirmou o tenente-brigadeiro.

“Tende ao infinito a associação genérica de que o comandante se utiliza do cargo para divulgar ‘posições políticas de extrema direita e manifestar apoio político a pessoas que disseminam notícias falsas e que defendem o fechamento do STF'”, disse.

O procurador-geral de Justiça Militar concordou. Segundo Duarte, o perfil usado pelo comandante é pessoal, e não pode ser entendido como funcional.

“Não observo que o apontado desvio da pauta das Forças Armadas, em perfil pessoal, ainda que se possa considerar impróprio, assuma conotação criminal”, afirmou o procurador-geral no despacho do arquivamento.

Essa posição não significa uma defesa de direitos de militares “num ou noutro sentido”, conforme nota do MPM, para quem não faz sentido afirmar que a decisão libera militares para ação política em redes sociais. “A manifestação se deu num caso concreto”, disse.

Entre os 65 arquivamentos de notícias de fato, processos administrativos e procedimentos de investigação criminal nos últimos dois anos e meio, estão casos envolvendo outros militares protagonistas na caserna e no cenário político durante o governo Bolsonaro.

O MPM arquivou relato de abuso de autoridade por parte de Braga Netto; de má gestão em unidade militar por parte do antecessor no cargo de ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva e de irregularidade em autorização do então comandante do Exército, general Edson Pujol, para matrícula do filho da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) em colégio militar sem processo seletivo.

Os casos arquivados se somam a outras investigações que ficaram pelo caminho, sem punição a oficiais-generais.

Reportagens publicadas pela Folha mostraram que 52 IPMs foram arquivados na última década, mais do que o dobro da década anterior.

O procurador-geral apresentou apenas oito denúncias ao STM em dez anos. Uma única resultou em condenação: um contra-almirante foi condenado a dois meses de prisão por lesão corporal culposa, com direito de recorrer em liberdade.

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Uma crise insolúvel

Brasil tem pela frente longos 16 meses até que termine o mandato do pior presidente que já governou a Nação. Nada indica que os graves problemas que afligem o País serão tratados.

Estadão – É tal a gravidade da crise política e institucional que ora paralisa o País que cinco ex-presidentes da República – José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer – acionaram seus canais de interlocução com as Forças Armadas, particularmente com generais do Exército, da ativa e da reserva, para aferir o ânimo das tropas para embarcar em uma eventual intentona do presidente Jair Bolsonaro. A informação foi revelada pelo Estado no fim de semana.

Premido pela queda consistente de sua popularidade e por reveses no âmbito dos Poderes Legislativo (derrota da PEC do Voto Impresso) e Judiciário (inquéritos administrativos e penais no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, contra si e alguns apoiadores), Bolsonaro tem dado sinais de que partirá para o “tudo ou nada” – vale dizer, o descumprimento das leis e da Constituição, quiçá de ordens judiciais – como forma de se aferrar ao poder e, assim, tentar escapar das consequências políticas e penais de seus desatinos.

Para o bem da Nação, as respostas que os cinco ex-presidentes obtiveram, ainda que com pequenas variações, afluíram na direção do respeito à Constituição pelas Forças Armadas. Os emissários dos ex-presidentes ouviram dos generais consultados que as eleições de 2022 não só vão ocorrer normalmente, como o Congresso ouvirá, na data da posse, o compromisso do presidente eleito, seja ele quem for, exatamente como determina a Lei Maior. Ou seja, as bravatas de Bolsonaro, incluindo o alardeado apoio que ele julga ter do alto oficialato para suas investidas contra as instituições republicanas, mais revelam fraqueza e isolamento do que força.

A firmeza dos generais consultados em relação a seus compromissos constitucionais, no entanto, é apenas uma boa notícia em um quadro geral muito preocupante. São tempos muito estranhos estes em que uma manifestação de respeito de generais do Exército à Constituição traz certo alívio para os cidadãos que prezam pela liberdade. A rigor, a própria consulta que cinco ex-presidentes da República fizeram aos generais revela, por si só, que Bolsonaro já golpeou a democracia ao agredir diuturnamente, com atos e palavras, os pilares do Estado Democrático de Direito.

A saída para esta grave crise que rouba o presente e compromete o futuro do País teria de passar, necessariamente, por uma civilizada concertação de interesses entre os chefes de Poderes, todos imbuídos pelo que o ex-ministro Marco Aurélio chamou de “amor institucional”. Da parte do Poder Legislativo e do Poder Judiciário já houve este aceno à harmonia e à civilidade, ainda que preservadas eventuais discordâncias. Do Poder Executivo, no entanto, as tentativas de pacificação se revelaram ardis para que Bolsonaro apenas ganhasse tempo até sua próxima investida contra a República. Ao trair a confiança de seus interlocutores nos outros dois Poderes, o presidente trai a confiança da Nação.

Jair Bolsonaro é irremediável. Se ainda havia alguma dúvida sobre sua aversão à política em seu sentido mais estrito – a acomodação de interesses por meio do diálogo –, esta dúvida foi dissipada em caráter definitivo pelo pedido de impeachment que o presidente apresentou ao Senado contra o ministro Alexandre de Moraes, sem qualquer fundamento a não ser a clara disposição de lançar seus apoiadores mais fanáticos contra a Suprema Corte e contra o Senado, que, evidentemente, não dará andamento ao pedido.

O País ainda tem pela frente longos 16 meses até que termine o mandato de Bolsonaro. Nada indica que os graves problemas que afligem o País serão tratados neste período. As investidas golpistas do presidente travarão o andamento de projetos importantes no Congresso, como as reformas estruturais. A capacidade de Bolsonaro para “fabricar artificialmente crises institucionais infrutíferas”, como bem avaliou o decano do Supremo, ministro Gilmar Mendes, é inesgotável. E isto manterá o Brasil refém do temperamento vesânico do pior presidente que já governou a Nação.

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