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Vídeo: Deputados bolsonaristas agridem professores e estudantes e não os deixam falar em audiência na Câmara

Estudantes e professores que participavam da audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre o corte de recursos da Educação, com a presença do ministro Abraham Weintraub, foram impedidos de se manifestar, agredidos por deputados bolsonaristas e retirados da audiência com truculência. A presidente da UNE, Mariana Dias, teve a camisa rasgada durante a retirada da audiência pública.

Em um vídeo gravado no momento da confusão, é possível ver o deputado goiano Delegado Waldir, líder do PSL na Câmara, aos gritos, chamando os estudantes presentes de “maconheiros”.

A audiência pública, que teve início por volta das 9h30 de hoje, estava prevista para terminar às 14h. Conforme havia sido combinado no início da audiência, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) teriam direito à palavra antes do encerramento. Entretanto, parlamentares da base governista não aceitaram. O deputado Delegado Waldir foi um deles.

 

 

 

 

*Com informações do 247

 

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Governo Bolsonaro extingue o Departamento de AIDS, denunciam entidades

Extinguir, cortar, reduzir, privatizar, acabar, são estas as práticas do governo Bolsonaro.

“O governo extingue de maneira inaceitável e irresponsável um dos programas de Aids mais importantes do mundo, que foi, durante décadas, referência internacional”, diz manifesto.

Entidades como Articulação Nacional de Luta contra a Aids (Anaids), Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), Fórum de ONGs AIDS/SP (FOAESP), Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS/RS (GAPA/RS) e Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (RNP+Brasil) divulgaram um manifesto contra as mudanças na política de combate à Aids.

O movimento nacional de luta contra a Aids, formado por redes, coletivos, organizações e ativistas, repudia o Decreto Nº 9.795, de 17 de maio de 2019, que modifica a estrutura do Ministério da Saúde. Por meio desse decreto, o Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais passa a se chamar “Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis”.

Não se trata apenas de uma questão de nomenclatura: é o fim do Programa Brasileiro de AIDS. O governo, na prática, extingue de maneira inaceitável e irresponsável um dos programas de AIDS mais importantes do mundo, que foi, durante décadas, referência internacional na luta contra a Aids.

Mais do que um programa, esse decreto acaba com uma experiência democrática de governança de uma epidemia baseada na participação social e na intersetorialidade. Prova disso é que há pouco mais de um mês, nas reuniões da Comissão Nacional de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais (CNAIDS) e da Comissão Nacional de Articulação com Movimentos Sociais (CAMS) absolutamente nada se falou sobre o decreto e nenhum esclarecimento foi prestado sobre suas potenciais consequências.

O programa brasileiro de resposta à Aids foi, durante décadas, referência internacional na luta contra a Aids. A relação única de combate e colaboração com uma pujante sociedade civil, a decisão corajosa de oferecer tratamento antirretroviral universal e gratuito, a ousadia nas campanhas de prevenção, fizeram a resposta brasileira ao HIV destaque em inúmeros foros internacionais e inspiraram outros países em desenvolvimento.

O marco simbólico de ter uma estrutura de governo voltada para o enfrentamento a Aids é indicativo da importância que se dá à epidemia. Por mais que se afirme que “nada mudará”, o que fica é o descaso com uma doença que mata cerca de 12 mil pessoas por ano e que, longe de estar controlada, continua crescendo, especialmente populações pauperizadas e estigmatizadas, já tradicionalmente excluídas e que com este ato se tornam mais invisíveis e desrespeitadas.

A resposta ao HIV construída no Brasil não nasceu do dia para a noite. Ao contrário, foi conquistada por meio de mais de três décadas de luta diária das pessoas vivendo e convivendo com HIV/AIDS, população LGBT, negras e negros, mulheres, pessoas trans, jovens e ativistas.

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum

 

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Economia

Paulo Guedes diz: Privatização dos ‘peixes grandes’ começará em breve

Com as mãos, Paulo Guedes mostra o tamanho do problema que está criando.

Com Reuters – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (22) que as privatizações durante o governo Jair Bolsonaro chegarão “aos peixes grandes”. É a concretização do projeto de liquidação do patrimônio nacional. “Está tudo sendo preparado”, assegurou Guedes. O primeiro “peixe grande” a ser entregue será anunciado já nesta quarta-feira, quando a Petrobrás comunicar o início da privatização da BR Distribuidora.

“Por enquanto não tem peixe grande, só coisinha pequena aqui, concessões ali. Daqui a pouco vão entrar os grandes, nós vamos começar os grandes também. Está tudo sendo preparado”, disse sem citar quais empresas estariam na mira das privatizações.

O ministro fala com orgulho do fato de entregar o patrimônio dos brasileiros: “Tínhamos botado uma meta de US$ 20 bilhões de privatizações este ano — queríamos aí R$ 80 bilhões, quase R$ 100 bilhões — e já privatizamos US$ 11 bilhões, mais da metade em menos da metade do tempo”.

Guedes sustenta o falacioso discurso de que os recursos obtidos com as privatizações serão empregados no pagamento da dívida pública, mas o dinheiro arrecadado não irá interromper a festa dos bancos e rentistas, que sangram o Tesouro Nacional há décadas. No anúncio dos “peixes grandes” ele informou que os pagamentos de juros da dívida deverão chegar a R$ 360 bilhões neste ano. Ele compara o valor arrecadado ao pagamento dos juros, mas o fato é que o dinheiro auferido não terá o condão de reduzir o volume da dívida. Enquanto Guedes fala com orgulho da venda de R$ 100 bilhões, a dívida pública federal, que inclui os endividamentos do governo dentro do Brasil e no exterior R$ 3,877 trilhões, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro é abandonado também pelo Instituto Millenium, um dos principais articuladores do golpe contra Dilma

Uma das principais instituições articuladoras do golpe contra Dilma Rousseff em 2016, Instituto Millenium também abandonou o presidente Jair Bolsonaro. “Ninguém imaginou que pudesse haver tanto desgoverno em tão pouco tempo de governo”, afirmou o economista Sérvulo Dias, especialista da entidade, que tem entre seus membros o empresário Jorge Gerdau Johannpeter e o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. O instituto é a versão pós-moderna dos institutos empresariais-midiáticos que foram decisivos no golpe militar de 64.

“O início do governo Bolsonaro pegou de surpresa até mesmo os mais pessimistas”, afirmou Dias em análise publicada no site do Millenium. “O presidente sofre de uma falta de foco crônica e está demasiadamente aberto às influências dos grupos com os quais se relaciona: olavistas, militares e o círculo familiar, todos tentando exercer a sua dose de influência ao mesmo tempo”.

Segundo o economista, o Bolsonaro “tem um conhecimento muito raso sobre a realidade em que vivemos, sobre o macroambiente no qual estamos inseridos e sobre como nossa marcante desigualdade nos impede de alcançar um nível mínimo de coesão social que permita que cheguemos a um acordo coletivo sobre o formato e o alcance das reformas que tanto necessitamos”.

“Ao tentar agradar a todos, Bolsonaro não agrada a ninguém. Desmanda, desmente e desqualifica os homens que deveria blindar, apoiar e promover”, complementa. “Também não ajuda em nada a velocidade com a qual o presidente queima capital político com temas secundários e puramente ideológicos, parte de uma agenda exclusivamente sua”, diz. “Aos poucos Bolsonaro se materializa como um autocrata e populista de direita, tão radical quanto aqueles com os quais se aproxima ao redor do mundo, passando por Estados Unidos, Israel, Hungria, etc”.

Pesquisa da consultoria Atlas Político, divulgada pelo jornal El País, apontou que pela primeira vez a desaprovação do governo superou a aprovação (36,2% da população consideram o governo “ruim” ou “péssimo”, e 28,6%, “ótima” ou “bom”.

Vale ressaltar que até o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que apoiaram o golpe contra Dilma, não participarão das manifestações a favor de Bolsonaro no próximo domingo, 26.

Agora o presidente perde mais um apoio de um instituto “símbolo” da direita. Em dezembro de 2012, por exemplo, a revista Carta Capital publicou uma capa intitulada “A velha cara da nova direita”, em que expõe a volta do Brasil do mesmo tipo de organização que fomentou o golpe militar de 1964. Utilizando os mesmos procedimentos de entidades que, na fachada, destinavam-se à produção de estudos e pesquisas sociais, essas organizações uniram-se ao oligopólio que controla os principais veículos de imprensa para derrubar o presidente democraticamente eleito João Goulart, e implantar a ditadura militar, um dos períodos mais obscuros da nossa história.

De acordo com a publicação, o que se chamou de Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes) e Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad), na derrubada de Goulart, atende pelo nome de Instituto Millenium, que funciona em São Paulo.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

 

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Treze capitais já confirmaram atos em defesa da educação e contra cortes de Bolsonaro no dia 30; confira a lista

Manifestações ocorrem em repúdio aos cortes de verba nas universidades e à proposta de reforma da Previdência.

Após o sucesso do Dia Nacional Em Defesa da Educação, ocorrido em 15 de maio, estudantes e professores convocam os brasileiros para mais um dia de luta e reforço da defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, e também contra os cortes de 30% da verba destinada às universidades federais anunciados pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. O Segundo Dia Nacional Em Defesa da Educação acontece no dia 30 de maio com atos em todas as regiões do país.

De acordo com a Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), mais de um milhão de pessoas participaram das manifestações do dia 15 de maio em 200 municípios de todos os estados brasileiros. A mobilização do dia 30 promete ser ainda maior, segundo os organizadores. O novo ato também é um “esquenta” para a Greve Geral contra a reforma da Previdência que ocorre no dia 14 de junho.

Até o momento, treze capitais brasileiras divulgaram horário e local das mobilizações no dia 30. Confira:

São Paulo (SP)

Local: Largo da Batata

Horário: 16h

Rio de Janeiro (RJ)

Horário: 15h

Porto Alegre (RS)

Local: Esquina Democrática – Borges de Medeiros X Rua dos Andradas

Horário: 18h

Belo Horizonte (MG)

Local: Praça da Estação – Avenida dos Andradas

Horário: 09h

Brasília (DF)

Horário: 10h

Salvador (BA)

Local: Praça do Campo Grande

Horário: 10h

Curitiba (PR)

Local: Praça Santos Andrade

Horário: 18h

Fortaleza (CE)

Horário: 10h

Belém (PA)

Horário: 13h

Recife (PE)

Local: Rua da Aurora

Horário: 15h

Manaus (AM)

Local: Praça da Saudade

Horário: 15h

Natal (RN)

Horário: 10h

São Luis (MA)

Local: Praça Deodoro

Horário: 15h

 

 

 

 

*Com informações do Brasil de Fato

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Vídeo – Deputado, pastor, ex-gay diz sobre Bolsonaro: “Para conversar com um doido, só outro doido”

Pastor, “ex-gay”, sargento da PM da Bahia e deputado federal eleito com mais de 323 mil votos, Manoel Isidorio de Santana Junior, o Pastor Sargento Isidório se dispôs a fazer a interlocução do Congresso com Bolsonaro; veja vídeo.

Pastor, “ex-gay“, sargento da PM da Bahia e deputado federal eleito com mais de 323 mil votos, Manoel Isidorio de Santana Junior, o Pastor Sargento Isidório (Avante/BA) arrancou risos dos parlamentares ao revelar mais um atributo de seu perfil durante exposição no plenário da Câmara em que pediu a abertura de um canal de diálogo com Jair Bolsonaro (PSL).

“Essa casa precisa tirar um parlamentar ou uma comissão para conversar com o presidente da República. E pelo perfil dele me sinto preparado para ir até ele se for necessário. Porque venho da Bahia e sou conhecido como doido e para conversar com um doido, só outro doido”, discursou o parlamentar, que teve o microfone cortado.

O vídeo foi compartilhado pela deputada Sâmia Bomfim (PSol/SP). “A Câmara quase sempre é um ambiente desgastante, mas de vez em quando a gente dá umas risadas”, tuitou ela.

Pastor Isidório, que mantém um projeto de recuperação de dependentes químicos na Bahia, fez campanha para Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais, denunciando o esquema de fake news de Bolsonaro no meio evangélico. “A mentira é o diabo“, disse à época.

O parlamentar baiano foi o primeiro a registrar um projeto de Lei na atual legislatura. A proposta é tornar a Bíblia patrimônio nacional para evitar que LGBTs criem a “Bíblia Gay“.

 

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Globo segue no ataque a Bolsonaro e Míriam Leitão diz: “Não sabe governar”

Artigo de Miriam Leitão no jornal O Globo mostra que não foram concretizadas as especulações de um acordo da família Marinho com Bolsonaro, que recebeu nesta terça-feira (21) o principal lobista da rede, Paulo Tonet.

Um dia após Jair Bolsonaro (PSL) receber o vice-presidente de Relações Institucionais do grupo Globo, Paulo Tonet, no Palácio do Planalto, a família Marinho mostra que as especulações sobre um acordo não foram concretizadas e que não haverá trégua.

Na edição desta quarta-feira (22), Miriam Leitão, uma das principais porta-vozes do grupo, escreveu um duro artigo contra Bolsonaro, dizendo que o capitão repete os 28 anos que esteve no Congresso e que não sabe governar.

Em meio à defesa de bandeiras do sistema Globo, especialmente àquelas ligadas à política econômica neoliberal, Miriam Leitão diz que “a direita que o defendeu, e se surpreende agora com o péssimo desempenho da sua administração, demonstra, no arrependimento, a qualidade do próprio voto”, relata, defendendo que houve “opções à direita” que não colocariam o país nesta “brutal incerteza”.

“O fato é simples: o presidente Bolsonaro não sabe governar. É essa a razão da sua performance tão errática nestes quase cinco meses. Sua relação tumultuada com o Congresso não deriva de uma tentativa de mudar a prática da política, mas da sua falta de aptidão para qualquer tipo de diálogo. Não sabe ouvir, não entende os projetos, não tem interesse em estudá-los”, descreve, após lembrar no início do texto a mediocridade dos anos em que Bolsonaro atuou no Congresso.

“Jair Bolsonaro não presidiu comissão, não relatou qualquer projeto, nunca liderou grupo algum. Ele não se interessava pelas matérias que passavam por lá, concentrando-se em questões do seu nicho. Sua preocupação era apenas a defesa dos interesses da corporação dos militares e policiais. Afora isso, ofendia colegas que considerasse de esquerda e dava declarações espetaculosas para ocupar espaço no noticiário. Com esse currículo ele chegou à Presidência”.

Miriam ressalta que Bolsonaro não entende os próprios projetos que estão sendo enviados pelo governo ao parlamento, destacando que Paulo Guedes teve que corrigir o presidente quando ele falou sobre a proposta da reforma da Previdência a alunos da escola pública. Critica a concentração de decisões em Brasília – contradizendo o jargão “Mais Brasil e menos Brasília” – e compara Bolsonaro a Hugo Chávez, líder venezuelano que causa arrepios no sistema Globo.

“Com esse sentimento confuso de oposição a tudo, o presidente e os seus convocaram uma manifestação a favor dele mesmo, Bolsonaro. Lembra o chavismo, movimento iniciado por um coronel autoritário e que governou sempre convocando manifestações a favor do seu governo e demonizando todos os que se opunham aos seus métodos e decisões. Nada mais parecido com Hugo Chávez, em seu início, do que Bolsonaro”, relata.

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum

 

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Vídeo: Lula, em entrevista a Glenn Greenwald, diz que ‘Moro é mentiroso’

A entrevista concedida pelo ex-presidente Lula a Glenn Greenwald apresentou, mais uma vez, momentos agudos de análise conjuntural e política e de muita indignação com relação à condenação sem provas que a Lava Jato lhe impôs. Lula fez sua afirmação mais forte sobre Sergio Moro até aqui. Ele disse: “Moro é mentiroso”. Lula ainda disse que Dallagnol é mentiroso e que o TRF-4 “mentiu”.

O jornalista do The Intercept trouxe perguntas incisivas ao ex-presidente, lidando com pressupostos críticos ao PT e ao próprio Lula. Mas esse ingrediente discursivo tornou a entrevista ainda mais esclarecedora. Lula respondeu, por exemplo, sobre Marina Silva, afirmando que ela foi ministra do seu governo durante 5 anos e que durante esses 5 anos ela pode exercer toda sua concepção de meio ambiente que, segundo Lula, foi vitoriosa.

As críticas que Marina fez depois seriam ‘da política’ e o curso natural das pretensões e compromissos de cada um.

Lula ainda explicou que a aliança com Ciro não “saiu” porque faltou compreensão do cenário político para emissários e para o próprio Ciro. Ele disse que não se pode ‘impor’ a candidatura de vice-presidente antes de negociar e que se as pessoas quisessem tanto assim votar em Ciro Gomes no segundo turno, deveriam ter votado no primeiro.

Perguntado sobre suas condições na prisão política, se elas não eram melhores que a de muitos presos pelo Brasil, Lula afirmou que muitas pessoas ainda moram em palafitas no Brasil e que essas condições são muito mais desumanas que a que ele experimenta – e que é com essas pessoas que ele se preocupa.

Assista a íntegra da entrevista de Lula a Glenn Greenwald:

https://youtu.be/qm7ia6VmHo4

 

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

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Desaprovação de Bolsonaro cresce substancialmente e já supera a aprovação, diz pesquisa

A pesquisa encomendada pelo El País, ao Instituto Atlas trás o primeiro resultado muito desfavorável a Jair Bolsonaro. Desde de a posse, sua avaliação vem caindo progressivamente, até chegar à primeira pesquisa em que a maioria dos brasileiros o avaliam como ruim ou péssimo.

Ruim ou péssimo: 36,2%
Regular: 32,2%
Bom e ótimo: 28,6%

Os dados foram colhidos entre 19 e 21 de maio, com 2.000 pessoas recrutadas na internet e amostra balanceada por meio de algoritmo. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Em relação a abril, quando completou 100 dias de mandato, a desaprovação do Governo Bolsonaro aumentou cinco pontos.

“O resultado mostra uma conversão de avaliação regular em ruim ou péssimo. Ou seja, uma intensificação da rejeição entre os que já não estavam gostando tanto assim do Governo. Por outro lado, se você olhar a aprovação, ela caiu menos. Mostra uma certa resiliência da base que ele tem e que parece estar segurando bastante bem”, analisa Andrei Roman, diretor do Atlas Político.

 

 

*Com informações do A Postagem

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Policiais, sentindo-se traídos por Bolsonaro, levam o pato da FIESP para Brasília

Cerca de quatro mil policiais de diversas regiões do país estão em frente ao Congresso Nacional nesta terça-feira (21) em ato contra a Reforma da Previdência, num ato em que Jair Bolsonaro é chamado até de “traidor”. O pato, que virou símbolo nas manifestações a favor do impeachment contra Dilma, voltou a Brasília agora contra o atual presidente.

Policiais civis fazem ato contra reforma da Previdência em Brasília.

Um grande número de policiais civis de várias partes do Brasil tomou o gramado do Congresso Nacional nesta terça-feira, em Brasília, para protestar contra a reforma da Previdência proposta pelo governo.

Convocados pela União dos Policiais do Brasil (UPB), integrada por inúmeras entidades, cerca de 4 mil manifestantes, de acordo com os organizadores, se reuniram no período da tarde, na Esplanada dos Ministérios, no ato “Pelo Direito do Policial se Aposentar”, levando cartazes, bandeiras e até cruzes simbolizando as vidas de colegas perdidas em serviço.

“​O objetivo é manifestar a insatisfação da categoria policial em relação à proposta da nova Previdência (PEC 06/2019), apresentada pelo governo federal, que desconsidera as particularidades e peculiaridades da atividade de risco desempenhada pelos servidores de segurança pública. Aposentadoria policial não é privilégio. É direito”, afirmaram os manifestantes por meio de um comunicado.

De acordo com representantes da categoria, os policiais civis e outros agentes de segurança pública em protesto defendem regras de transição específicas no novo projeto de Previdência e paridade com os militares.

“Hoje, o sentimento que nós carregamos é o sentimento de traição. É o sentimento de traição porque nós fomos esquecidos. E fomos esquecidos propositalmente”, declarou um dos manifestantes em discurso.

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem