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Não foi Bolsonaro que inventou os ultraliberais nativos, foram os ultraliberais que inventaram Bolsonaro

Como bem disse Bruno Moreno, “Atribuir à personalidade do Bolsonaro e não às medidas econômicas e sociais do seu governo a estagnação e recessão técnica da economia é a mais atual forma de dizer: a culpa nunca é do liberalismo”.

E é exatamente isso que Mirians e Sardembergs, moradores de uma ilha fluvial, onde nunca se encontram com a realidade vivida pelo povo, começam a martelar. No entanto, enquanto as primeiras vítimas dos neoliberais são os pobres, com a retranca do Estado mínimo, as molecagens dos neoliberais são aplaudidas pelas classes economicamente dominantes.

Essas mesmas classes, tomadas por pânico, começam a pilhar a carapuça sobre a cabeça de Bolsonaro como se sua loucura inviabilizasse uma colheita surpreendente para a economia brasileira.

Não, a realidade está a léguas disso. Se já perdemos os estribos econômicos,  e o Brasil se encontra à beira de um barranco, tendo que vender as reservas deixadas por Lula e Dilma para tentar segurar o dólar, a desonra não está com o monstro, mas com quem o criou. Mais que isso, com quem apoiou todas as suas medidas de arrocho contra o povo, os pobres, os trabalhadores, os aposentados e outros desvalidos traídos novamente pelos neoliberais alocados no PSDB, PMDB, Dem e na legião de diabos do Centrão.

Bolsonaro não é causa, é consequência da ganância inconsequente dos mesmos que, na construção do golpe contra Dilma para criar um “Estadinho”, impossibilitaram, com várias formas de sabotagem, lideradas por Aécio que perdeu a eleição, que Dilma governasse, já no primeiro dia do seu segundo mandato. Criaram poças econômicas, distribuíram rosários de capim para uma parte da população sedenta de ódio e vingança e frutas envenenadas vindas das velhas árvores da oligarquia, via Globo e congêneres, para inviabilizar a democracia e colocar, através do Temer, a pinguela neoliberal de FHC de volta ao centro do poder.

Em última análise, é isso, Bolsonaro é apenas a continuidade daquele Brasil quebrado de FHC, até hoje festejado pelo colunismo econômico de frete que diz o que quer o mercado, núcleo central do rodamoínho financeiro.

Agora que começam a aparecer os roletes de fumo e o cheirinho de enxofre invade as sendas de cada empresário, seja no campo ou na cidade, os neoliberais, que cozinharam o galo duro em fogo brando, querem furar as mãos do Messias que eles inventaram para manipular, como manipulam, via Paulo Guedes.

Enquanto isso o país vai entrando com os dois pés no barro e se joga a culpa no idiota fascista, assim como crucificam Macri e não a cartilha neoliberal porque ele reza.

O efeito orloff, aquele velho fenômeno mecânico que ocorreu na era FHC, quando printou a política econômica do Ministro Cavalo do governo Menen, que tinha quebrado a Argentina e também quebrou o Brasil, está de volta. Não há como separar aquele elefante dourado do bezerro de ouro de Paulo Guedes, como não há como separar o resultado da mesma política que importamos de Macri.

Não há saída à francesa para os elegantes boquirrotos do neoliberalismo. A conta chegou, o Brasil parou, a indústria estagnou, o comércio derrapou e a realidade trombou de frente com o Estado diminuto circense que o engenhoso Paulo Guedes quis reinventar.

A carroça do posto Ipiranga de Bolsonaro chegou na frente do burro louco, com a cartilha tucana debaixo do braço e, agora, não tem como se livrar dela, nem de Bolsonaro e, muito menos dos assombrosos efeitos dessa tragédia econômica.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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“A Argentina está em ponto de ebulição. Não aguentamos mais”; e o Brasil?

Os argentinos dizem, “não aguentamos mais!” E nós brasileiros, até quando aguentaremos?

Clima nas ruas da Argentina esquenta com a proximidade das eleições presidenciais e país tem manifestações diárias.

“Aqui na Argentina tem manifestação todos os dias.” A frase foi dita por um dos tantos manifestantes no exato dia dos dois anos do desaparecimento forçado do militante mapuche Gustavo Maldonado. Naquele mesmo dia, quinta, 1 de agosto, dois atos ocorriam no centro de Buenos Aires, na sua principal praça, a de Maio, bem defronte da Casa Rosada, o palácio presidencial. Naquele lugar há décadas as Madre da Praça de Maio promovem ato silencioso, sempre às quintas, dando voltas no seu entorno central, hoje algo encampado por parte considerável da população. Elas são escoltadas para um local reservado da agitação, mas participam ativamente dos protestos, hoje não tão silencioso. “A Argentina está em ponto de ebulição. Não aguentamos mais tudo o que fizeram conosco nesses quatro anos com Macri”, diz Augusto Rivera, assessor da marcha e das Madres. Ele aponta para o povo nas ruas e afirma: “Isso ocorre todos os dias, em lugares variados do país. A resposta será dada nas urnas, a esperança se apresenta com Alberto e Cristina. Hoje, neste mesmo lugar tem outro ato, nele clamamos justiça para o que fizeram com Gustavo Maldonado”.

Mal termina um, tem início outro. Um palanque é levantado em instantes, nele o irmão de Gustavo, Sérgio Maldonado, fala por dez minutos e a massa humana, vinda dos mais diferentes lugares, lota não só a praça, como todas as imediações. Os agrupamentos são constituídos de organizações populares variadas, numa convergência organizada, cada qual ocupando um espaço delimitado nas proximidades, até receberem o chamado para avançar e quando o fazem, com seus hinos e bandeiras, a praça fica completamente abarrotada. Das 17h até as 19h uma inebriante efervescência toma conta de parte significativa dos descontentes de uma Argentina cada vez mais fragilizada, com todos os desmandos, do recorde da fuga de capitais até o estrangulamento dos empregos e salários, principalmente dos aposentados.

A economia cotidiana está paralisada, demissões e empresas fechando ocorrem todos os dias. Um dos que acompanham de perto isso o desenrolar desse processo diária é Maurício Polti, jornalista da 750AM, destacado dentro do programa de Victor Hugo Morales, o La Mañana, das 9h às 12h para dar voz ao que acontece nas ruas. “Não existe um só dia sem que uma empresa se feche na grande Buenos Aires. Sou destacado para ouvir a esses e o faço com grande dor. Esses são os que mais sofrem neste país, pois perdem seus empregos e não existem novas colocações. Viram párias de uma hora para outra, todos manipulados por uma política econômica que os exclui, os joga diariamente para o meio da rua. Muitos sem outra saída, num curto espaço de tempo estarão vivendo nas ruas”.

As manifestações, em sua maioria, ocorrem como denúncia, um necessário grito contra os desmandos. Leonardo Duva, presidente da Gestara (Grupo de Empresas Sociales y Trabajadores Autogestionados de la República Argentina) administra esse caos urbano. “O aumento considerável de trabalhadores sem emprego e sem esperança redobra nossa missão, cada vez mais unidos em atos e conscientização coletiva. Ou revertemos tudo com a ampliação da revolta nas ruas ou através do voto. Essa esperança se apresenta agora, primeiro em agosto e depois em outubro. Ou expulsamos Macri e todos os seus em definitivo ou eles irão nos encurralar de uma forma a nos deixar sem ar para respirar, pois sem dinheiro para comer já nos encontramos.” Numa criativa atividade, Leonardo administra também o Restaurante e Bar Cooperativo Lo de Nestor, reunindo alguns dos que se opõem à invasão neoliberalista.

Iniciativas como essa estão proliferando pelo país, numa forma de união e resistência. No local, o jornalista Gustavo Campana faz uma das paradas na peregrinação do lançamento do seu novo livro, o “Culpables – proyecto de país vs. Modelo de colônia”, onde reúne todos os interessados em discutir o momento do país e seu futuro. “Pelo menos em quatro dias da semana estou em lugares distintos, falando e falando, demonstrando o quando estamos sendo massacrados por um sistema opressor, excludente e contra todos os interesses populares”.

 

 

*Com informações da Carta Capital

 

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Ogro: Bolsonaro para Angela Merkerl após crítica, “Pega essa grana e refloreste a Alemanha, ok?”

O presidente brasileiro desconsiderou o corte feito pela Alemanha no Fundo da Amazônia e minimizou as críticas de que ele estaria fazendo um governo descomprometido com o meio ambiente.

O presidente Jair Bolsonaro minimizou o anúncio feito pela Alemanha de que vai cortar R$ 155 mi destinados à Amazônia por conta do incentivo ao desmatamento promovido pelo governo e ainda atacou a chanceler Angela Merkel e disse para ela reflorestar a Alemanha com o dinheiro.

“Eu queria até mandar um recado para a senhora querida Angela Merkel, que suspendeu US$ 80 milhões para a Amazônia. Pegue essa grana e refloreste a Alemanha, ok? Lá está precisando muito mais do que aqui”, afirmou Bolsonaro, demonstrando que não se afetou com a cobrança feita pelos alemães de um maior compromisso coma a Amazônia.

No sábado, a ministra de Meio Ambiente do país europeu, Svenja Schulze, criticou o governo brasileiro e disse que tem dúvidas sobre o real compromisso de Bolsonaro. “A política do governo brasileiro na Região Amazônica deixa dúvidas se ainda se persegue uma redução consequente das taxas de desmatamento”, disse.

A declaração de Bolsonaro veio logo após ele anunciar que está buscando um Procurador-Geral da República que não seja “xiita” na questão do meio ambiente e que o licenciamento ambiental dificulta obras de infraestrutura pretendidas pelo governo.

 

 

*Com informações da Forum

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Vídeo absurdo postado por Bolsonaro: “Vamos acabar com essa turma vermelha”

Até quando o Brasil vai suportar esse desgoverno?

“Nas próximas eleições, vamos varrer essa turma vermelha”, diz Bolsonaro”.

Jair Bolsonaro quebrou o decoro mais uma vez e postou em sua conta oficial no Twitter um vídeo no qual ele voltou a falar em cocô. Ao discursar nesta quarta-feira (14), na Paraíba, ele fez referência aos comunistas como “cocô do Brasil” e que a intenção dele é “acabar com todos”. Num trecho que não foi postado no tweet, Bolsonaro formulou claramente um projeto fascista-racista para o país: “O caminho do Brasil é um só: um só povo, uma só raça, uma só bandeira verde-amarela”.

A referência ocorreu quando o mandatário da República falava dos governadores do Nordeste, no estado governado pelo petista Wellington Dias.

Veja a postagem:

 

 

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A imagem tóxica de Bolsonaro no exterior

A professora brasileira-suíça Deila Wenger costuma se deslocar de São Paulo para Berna, a capital da Suíça, durante o verão europeu (de meados de junho a começo de setembro) para dar aulas de português intensivo numa escola de línguas local. Os alunos, em sua grande maioria, normalmente têm planos de visitar o Brasil. Mas a rotina de mais de 20 anos foi interrompida neste ano por algo inédito: não apareceu um só aluno interessado em aprender português.

Em conversa com ex-alunos e amigos suíços, a conclusão da professora é de que suíços, e europeus em geral, procuram evitar o Brasil, no rastro de repetidas declarações tóxicas de Jair Bolsonaro sobre ambiente, indígenas, Amazônia, trabalho infantil, tortura etc.

O que a professora vivencia na capital da Suíça é uma pequena ilustração do que está acontecendo na cena internacional. A imagem do Brasil começou a se degradar aceleradamente com a campanha da oposição a partir do impeachment de Dilma Rousseff. E chegou, agora, a níveis baixos jamais vistos, com Bolsonaro no poder. O capital de simpatia que o país tem se esvai no exterior, misturado a declarações ou decisões toscas de Bolsonaro. A percepção internacional é alimentada por conclusões como a da revista “The Economist”, de que Bolsonaro é possivelmente o chefe de Estado mais perigoso no mundo para a área ambiental, com posições que podem, direta ou indiretamente, encorajar um grande desmatamento da Amazônia.

O presidente do Brasil é hoje, na prática, o maior aliado dos grupos que militam contra acordos comerciais com o Mercosul, e isso especialmente envolvendo a questão ambiental.

A resistência de diferentes setores na União Europeia contra o acordo UE-Mercosul tende a se repetir em outras negociações comerciais do bloco do cone sul. Por exemplo, no acordo próximo entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (conhecida pela sigla inglesa Efta, formada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, países pequenos, mas com poder aquisitivo entre os maiores do mundo).

A barganha para a conclusão da negociação Mercosul-Efta será entre maior proteção para medicamentos, cobrada pelos laboratórios suíços, e mais abertura para produtos agrícolas do bloco do cone sul. Mas o que deverá atrair a atenção da população suíça, quando o acordo tiver de ser aprovado no Parlamento, será a proteção da Amazônia e padrões sanitários e fitossanitários no Brasil. A UE já conseguiu com o Mercosul o que não tinha obtido em outros acordos: o principio de precaução, pelo qual pode barrar importações de alimentos mesmo sem uma séria justificação científica. Não será surpresa se os países da Efta pedirem a mesma flexibilidade.

Com uma das agriculturas mais intensivas do mundo, a Suíça é fortemente dependente de pesticidas. Mas setores da sociedade pressionam por uma transformação ecológica da agricultura. Duas iniciativas populares sobre a agricultura serão submetidas ao povo em 2020: “por uma Suíça sem pesticidas de síntese” e outra “por uma água potável limpa e alimentação sadia”, que quer suspender subvenções para os agricultores que utilizam pesticidas ou não conseguem alimentar seus animais com sua própria produção. Nesse cenário, o que uma boa parte dos suíços pede internamente vai ter influência no que importa também.

Há uma semana, o jornal mais popular da Suíça de língua francesa, “Le Matin Dimanche”, deu uma indicação do que vem por aí, publicando em primeira página que “os pesticidas do Brasil poderão acabar em nossos pratos” por causa do acordo que dará mais espaço para a entrada de produtos agrícolas do Mercosul. A organização não governamental (ONG) Public Eye reforçou o argumento, dizendo que em 2017 cerca de 370 mil toneladas de pesticidas “extremamente perigosos” foram utilizados na agricultura brasileira. Declaração da ministra da Agricultura, Teresa Cristina, de que não é correto comparar todos os defensivos que são utilizados na Europa com os produtos usados no Brasil não tem repercussão no exterior. O que faz manchete frequentemente é Bolsonaro, como sua sugestão de se fazer cocô dia sim, dia não como a forma de preservar o ambiente.

Ao agronegócio brasileiro resta fazer com urgência uma campanha internacional, descolada de Jair Bolsonaro, para tentar superar ameaças que se propagam baseadas em suposta produção na Amazônia.

Estragos de guerra A Organização Mundial do Comércio (OMC) deverá rebaixar em breve sua projeção de crescimento das exportações e importações neste ano. A estimativa inicial era de expansão de 2,6% do comércio global, em baixa comparado aos 3% do ano passado. Mas a guerra entre os EUA e a China continua causando estragos.

Ao mesmo tempo, vários conflitos comerciais podem ter a primeira decisão (do painel, ou comitê de especialistas) ainda neste ano. É o caso de denúncias de China, União Europeia (28 países), Rússia, Noruega, Suíça e Turquia contra os EUA pela aplicação de sobretaxa impostas por Washington nas importações de aço e alumínio. Os EUA, por sua vez, denunciaram China, UE, Rússia e Turquia pelas sobretaxas de retaliação impostas contra produtos americanos. A questão é como essas disputas vão continuar na OMC. A organização enfrenta o colapso do Órgão de Apelação, a segunda instância para as disputas no comércio global. Em dezembro, restará apenas um dos sete juízes, já que o governo de Donald Trump mantém o bloqueio à nomeação de novos árbitros.

Neste ano, já chegaram 12 disputas novas na OMC, num ritmo menor comparado às 38 apresentadas em todo o ano de 2018, quando os países começaram a reagir às barreiras impostas por Trump.

Com relação a negociações na OMC, a esperança de alguns países é de um acordo sobre proibição de certos tipos de subsídios para o setor pesqueiro. Mas a presidência dessa negociação é alvo de forte divergência depois que a Índia vetou o Brasil para o cargo. Uma decisão deverá ser tomada nas próximas semanas sobre a questão que rachou os dois grandes emergentes.

Em meio às incertezas na economia global e rejeição da globalização, a atração por liberalização comercial parece ter uma pausa na maioria dos países. O número de novos acordos comerciais regionais em 2018 caiu a seu mais baixo nível desde o início do anos 1990.

 

 

Por Assis Moreira-Valor

 

 

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Bolsonaro rejeita nome de Dallagnol indicado por Moro para a PGR

Parceiro de Dallagnol nas conversas da Vaza Jato, Moro sugeriu a Bolsonaro a indicação do procurador para a sucessão de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República, que foi prontamente negada.

Apesar de publicamente não falar sobre o procurador Deltan Dallagnol, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, sugeriu para o presidente Jair Bolsonaro a nomeação de Deltan como Procurador-Geral da República, que negou. Moro e Dallagnol aparecem como parceiros na trama de cooperação ilegal revelada pela Vaza Jato.

A informação é do jornalista Kennedy Alencar, da rádio CBN. “O ministro Sérgio Moro, da Justiça, pediu ao presidente jair Bolsonaro para indicar o procurador Deltan Dallagnol para a PGR. O presidente Jair Bolsonaro se recusou. Bolsonaro disse que não vai indicar o Dallagnol”. Alencar ainda destaca que a atual PGR, Rachel Dodge, perdeu força após cobrar explicações sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil nos EUA.

O presidente deve definir nas próximas semanas quem vai assumir o posto no lugar de Dodge. Uma lista tríplice foi elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), mas Bolsonaro não tem obrigação de segui-la. Os três procuradores indicados pela ANPR, os mais votados em eleição realizada pela associação, são Mario Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dalloul.

 

 

*Com informações da Forum

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Advogados deixam defesa de Dallagnol depois do vazamento das mensagens da Lava Jato

Os advogados Eduardo Mendonça e Felipe de Melo Fonte deixaram a defesa do procurador Deltan Dallagnol nos processos do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). Eles afirmam que a decisão partiu de comum acordo com o procurador. Mas comenta-se nos bastidores que os advogados não têm interesse em atuar no caso das mensagens publicadas pelo Intercept.

Os advogados Eduardo Mendonça e Felipe de Melo Fonte deixaram a defesa do procurador Deltan Dallagnol nos processos do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). Eles afirmam que a decisão partiu de comum acordo com o procurador. Mas comenta-se nos bastidores que os advogados não têm interesse em atuar no caso das mensagens publicadas pelo Intercept.

Segundo a reportagem do portal Uol, “a decisão dos advogados foi comunicada ao procurador da Lava Jato na semana passada.”

A matéria informa que “Mendonça e Fonte faziam a defesa de Deltan em dois casos envolvendo o procurador: a reclamação disciplinar apresentada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) contra publicações em suas redes sociais que teriam cunho político-partidário e um processo aberto por declarações à rádio CBN em que fazia críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal). Este caso foi aberto a partir de um pedido do presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli.

O portal ainda destaca que “Deltan também se tornou alvo de uma ofensiva da defesa do ex-presidente Lula, que decidiu pedir a suspeição do chefe da Lava Jato e demais integrantes da operação que atuaram no processo do tríplex de Guarujá (SP), responsável por sua prisão (…) Os advogados de Deltan avaliaram que todas as defesas em torno do procurador deveriam ser unificadas. Como não tinham vontade de atuar no procedimento das mensagens reveladas pelo Intercept, resolveram deixar todos os casos.”

 

 

*Com informações do 247

 

 

 

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Depois de entregar as estatais, Paulo Guedes acabará com reservas de 388 bilhões acumuladas por Lula e Dilma

E vem por aí mais destruição. Os que colocaram Bolsonaro no governo, rezem ou orem muito, pois o caos está instalado.

A última vez em que o BC tinha leiloado dólares das reservas à vista tinha sido em 3 de fevereiro de 2009, ainda durante a crise do subprime no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Com a decisão anunciada hoje (14), o BC muda a política de intervenções no câmbio – o que indica que Paulo Guedes e sua equipe podem começar a liquidar as reservas acumuladas nos governos Lula e Dilma.

Agência Brasil – Pela primeira vez desde a crise de 2009, o Banco Central (BC) venderá dólares à vista das reservas internacionais, atualmente em US$ 388 bilhões. A autoridade monetária leiloará US$ 550 milhões por dia entre 21 e 29 de agosto para conter a volatilidade cambial, totalizando US$ 3,845 bilhões no período.

A última vez em que o BC tinha leiloado dólares das reservas à vista tinha sido em 3 de fevereiro de 2009, ainda durante a crise do subprime no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Com a decisão anunciada hoje (14), o BC muda a política de intervenções no câmbio.

Até agora, em momentos de alta da moeda norte-americana, a autoridade monetária leiloava contratos de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Feitas em reais, essas operações não afetam as reservas internacionais, mas têm impacto na posição cambial do BC e aumentam os juros da dívida pública.

Agora, o BC atuará de maneira diferente. Venderá até US$ 550 milhões no mercado à vista e, ao mesmo tempo, comprará o mesmo valor em contratos de swap cambial reverso, que funcionam como compra de dólares no mercado futuro. Caso a demanda por dólares à vista fique abaixo desse valor, a autoridade monetária completará a operação com contratos de swap tradicional.

Ao justificar a medida, o BC explicou que os swaps cambiais tradicionais são demandados por investidores que querem se proteger da volatilidade no câmbio, mas que uma parte do mercado está demandando dólares à vista por causa da situação econômica.

“Considerando a conjuntura econômica atual, a redução na demanda de proteção cambial (hedge) pelos agentes econômicos por meio de swaps cambiais e o aumento da demanda de liquidez no mercado de câmbio à vista, o Banco Central do Brasil comunica que, para efeito de rolagem da sua carteira de swaps, implementará a oferta de leilões simultâneos de câmbio à vista e de swaps reversos”, informou a instituição em nota.

Na nota, a autoridade monetária esclareceu que as operações conjugadas de venda direta, swap tradicional e swap reverso não mudarão a posição cambial do banco. No entanto, o estoque de swap tradicional, atualmente em torno de US$ 70 bilhões, vai aumentar, assim como o valor das reservas internacionais vai diminuir menos de 1%.

Hoje, o dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 4,04, com alta de R$ 0,074 (1,86%) em apenas um dia. Na maior cotação desde 23 de maio (R$ 4,047), a divisa acumula valorização de 5,83% em agosto. Os mercados financeiros de todo o planeta enfrentaram turbulências depois da divulgação de dados de desaceleração econômica na Alemanha e na China.

 

 

*Com informações do 247

 

 

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A tara de Witzel pela farda do Bope e o assassinato de jovens negros

Uma foto que circula nas redes sociais mostra Wilson Witzel, governo do estado do Rio de Janeiro, vestido com uma farda do Bope e portando um fuzil de ‘sniper’. A publicação foi feita por um assessor que disse que o governador estava “treinando a mira”

O que pouco se fala é a fixação que Witzel tem pela farda do Bope.

A coisa é tão dantesca que o tosco faz ginástica diariamente com soldados do Bope e ainda posa ao lado dos homens do batalhão como aqueles bobocas deslumbrados por fardas.

Essa múmia genocida, hoje, enfrentou uma manifestação em Niterói exigindo que ele pare com a política genocida de extermínio de jovens e crianças, a maioria negros de favelas.

O evento, com a presença Witzel, foi interrompido por alguns minutos no início da noite desta quarta-feira. Manifestantes entraram em protesto nos jardins do Palácio Solar do Jambeiro, no Ingá, em Niterói.

Gritos de ordem pedem uma revisão na política de segurança que vitimizou seis jovens nos últimos cinco dias: “Tem que parar de matar aluno, governador!”. O governador respondeu com elogios à política de extermínio do seu governo: “É bom ele se render porque senão a gente vai continuar abatendo quem está de fuzil na mão”

O resultado disso foram cinco jovens inocentes mortos por balas e execuções no Rio nas últimas 80hs. Todos negros e pobres: Henrico, 19 anos.Tiago, 21 anos. Lucas, 21 anos. Gabriel, 18 anos. Dyogo, 16 anos.

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PIB do 2º trimestre no Brasil oficializará a recessão e Bolsonaro entra em pânico

Todo esse furúnculo verbal que Bolsonaro gastou hoje contra a esquerda, xingando o provável novo presidente argentino e os governadores do nordeste não é outra coisa senão desespero porque a bolsa desabou -3,01% e o dólar na marca dos R$ 4,04.

A bandalha neoliberal que detonou Macri na Argentina de forma humilhante, promete o efeito Orloff aqui no Brasil do governo miliciano de Bolsonaro.

É a derrocada da política econômica do Posto Ipiranga pela língua de trapo do próprio Paulo Guedes que mostra o estrago: “Está indo todo mundo embora, o menino prefere lavar prato em Barcelona, entregar pizza em Boston do que ficar no Brasil porque não há emprego”

O “empreendedor” e o “investidor” fogem do Brasil bolsonarista.

Atos em todo o Brasil, distribuídos em 20 capitais e no DF, bem como em dezenas de cidades do interior, atestam o repúdio à regressão civilizatória embutida nas reformas neoliberais.

Comércio em queda livre, não há crédito para comprar imóveis, Caixa e Banco do Brasil não estão financiando mais nenhum imóvel.

Estadão em editorial sapeca o último prego no caixão: O primeiro semestre do governo Bolsonaro foi muito ruim para a economia, com indústria emperrada, consumo travado e péssimo mercado de emprego.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas