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Após revelação da ambição de Trump, Lula anuncia política de exploração das terras raras

O deputado federal Reginaldo Lopes propôs a criação de uma Frente Parlamentar Mista em Defesa das Terras Raras, Minerais Críticos e Estratégicos

Após a veiculação do interesse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas terras raras brasileiras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou uma política de exploração do segmento, durante a cerimônia da inauguração de usina a gás natural no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (28).

“Ele não acredita na política do país, nas coisas que estão acontecendo no país. Ninguém joga dinheiro fora, muito menos quem tem muito dinheiro”, afirmou Lula. “Inventaram uma coisa nova chamada minerais críticos. Aí o pessoal fala terra rara. Tudo isso é coisa nova. Fiquei sabendo que os EUA vai ajudar a Ucrânia mas quer ter privilégios nos minerais. Li que os EUA tem interesse nos minerais críticos do Brasil. Ora, se é crítico, vou pegar ele pra mim. Porque vou deixar ele pegar? Então estamos construindo uma parceria dentro do governo. Vamos fazer primeiro um levantamento de todo tipo de riqueza que o país tem em todo seu solo e subsolo”, completou.

Aliado a isso, o líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), propôs a criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Terras Raras, Minerais Críticos e Estratégicos. A proposta visa articular uma política pública robusta que coloque o Brasil como ator global nas cadeias produtivas de tecnologias limpas, energias renováveis e defesa nacional, tendo em vista que o Brasil é a terceira maior reserva mundial de terras raras.

“Esses minerais são centrais para a transição energética e a quarta revolução industrial. Precisamos parar de exportar matéria-prima bruta e começar a liderar a economia do futuro com inovação e soberania”, afirma Lopes.

Tecnologia, soberania e empregos qualificados
O requerimento destaca que os minerais críticos são insubstituíveis na fabricação de produtos estratégicos como turbinas eólicas, motores de alto desempenho, celulares, veículos elétricos, painéis solares e equipamentos de telecomunicação.

A proposta do deputado demonstra que a prospecção mineral no Brasil cobre apenas 29% do território nacional, o que dificulta o planejamento soberano sobre os recursos. A Frente Parlamentar pretende propor políticas para ampliar esse mapeamento, incentivar refino e beneficiamento nacional, e criar polos industriais tecnológicos com foco em sustentabilidade e agregação de valor.

“Esse projeto é sobre disputar o futuro. Não podemos seguir dependentes de commodities tradicionais enquanto o mundo disputa quem lidera a produção de tecnologia verde”, diz Lopes. “A transição energética global já começou. O Brasil tem tudo para liderar esse processo, mas para isso precisa tomar decisões políticas sérias e com visão de futuro”, conclui o parlamentar mineiro. Com Forum.

Eixos da proposta
A exploração estratégica das terras raras e minerais críticos, segundo o deputado, pode:

  • Atrair investimentos públicos e privados para a nova mineração;
  • Estimular polos industriais e parques tecnológicos;
  • Gerar empregos qualificados e diversificar a matriz econômica;
  • Reduzir a dependência de importações de alta tecnologia;
  • Proteger a soberania nacional em um cenário geopolítico cada vez mais competitivo;
  • Integrar políticas de sustentabilidade e segurança mineral.
  • Articulação ampla

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Política

Vídeo: Brasil sai do Mapa da Fome da ONU: conquista histórica e políticas públicas eficazes

Em apenas dois anos, o Governo do Brasil reduziu a insegurança alimentar para menos de 2,5%, retomando trajetória de combate à fome e à pobreza

Brasil não está mais no Mapa da Fome. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) nesta segunda-feira (28.07) em Adis Abeba, Etiópia. O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente. A conquista foi alcançada em apenas dois anos, tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil.

“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, completou.

Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”

Os dados constam no Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025 – lançado pela FAO durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4). O encontro ocorre até 29 de julho na capital da Etiópia.

Brasil Sem Fome

A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.

Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.

Em dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.

Em 2023, o país reduziu a pobreza extrema a 4,4%, um mínimo histórico, refletindo a retirada de quase 10 milhões de pessoas dessa condição em relação a 2021. Em 2024, a taxa de desemprego chegou a 6,6%, a menor desde 2012, o rendimento mensal domiciliar per capita bateu recorde, chegando a R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506 — menor resultado da série histórica.

A queda da desigualdade reflete a dinâmica do mercado de trabalho, com a recuperação gradual do emprego e o aumento da formalização. Em 2024, a renda do trabalho dos 10% mais pobres do Brasil cresceu 10,7%. E o ritmo desse crescimento foi 50% maior do que o verificado entre os 10% mais ricos. A renda do trabalho subiu, em média, 7,1% no ano.

De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada criadas no Brasil em 2024, 98,8% foram ocupadas por pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal. Entre os contratados, 1,27 milhão (75,5%) eram beneficiários do Bolsa Família.

Com aumento de renda ao conquistar um emprego estável ou uma melhor condição financeira como empreendedores, cerca de um milhão de famílias superaram a pobreza e deixaram de receber o benefício do Bolsa Família em julho de 2025.

Sair novamente do Mapa da Fome da ONU – no tempo recorde de dois anos -, com a população tendo mais acesso a alimentos saudáveis, reflete o efeito das políticas sociais do Governo Federal, que tem transformado a realidade de milhões de brasileiros com acesso à renda, ao emprego e à dignidade.

“Essa vitória é fruto de políticas públicas eficazes, como o Plano Brasil Sem Fome que engloba o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cozinha Solidária, a valorização do salário mínimo, crédito para a produção de alimentos pela agricultura familiar (Pronaf), incentivo à qualificação profissional, ao emprego e ao empreendedorismo, além do incremento da alimentação escolar. Todas as políticas sociais trabalhando juntas para ter um Brasil sem fome e soberano”, afirmou Wellington Dias.

Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

Proposta pelo Governo do Brasil durante a presidência do G20, em 2024, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem o objetivo de unir esforços de países, organizações internacionais e instituições financeiras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco na erradicação da fome e da pobreza até 2030. Atualmente, a Aliança conta com mais de 100 países membros, além de diversas fundações, instituições e organizações.

A ideia é fortalecer a cooperação internacional e atrair recursos e conhecimentos para implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes na redução da fome e pobreza por todo o mundo. “O exemplo brasileiro pode ser adaptado em muitos países ao redor do globo. No Brasil, sair do Mapa da Fome é só o começo. Queremos justiça alimentar, soberania e bem-estar para todos”, destacou o ministro.

O titular do MDS afirmou ainda que, por meio das políticas públicas internas e de iniciativas como a Aliança Global, o Governo do Brasil tem reafirmado seu compromisso com a erradicação da fome e com a construção de um mundo mais justo e igualitário, garantindo que seja possível atingir os ODS da Agenda 2030.

*Gov.br


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Mundo

Gaza registra 147 mortes por desnutrição enquanto Israel mantém cerco e ataques

Pelo menos 43 civis foram mortos nesta manhã, incluindo nove pessoas em busca de ajuda; colonos israelenses atacam vilarejo cristão na Cisjordânia

O Ministério da Saúde de Gaza informou nesta segunda-feira (28/07) que 14 pessoas morreram de desnutrição nas últimas horas, elevando o total para 147 vítimas – incluindo 88 crianças. O número soma-se aos 59.733 civis palestinos mortos desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023.

Após 11 semanas de cerco total a alimentos, combustível e medicamentos imposto por Israel, as forças israelenses anunciaram uma pausa tática das 10h às 20h (horário local) nos bombardeios nas cidades Muwasi, Deir al-Balah e Gaza.

Segundo o comunicado do Gabinete de Imprensa do Governo em Gaza, apenas 73 caminhões entraram no território no domingo (27/07). A maior parte da ajuda foi saqueada sob a vigilância das forças de ocupação, acusadas de impedir a entrega de suprimentos humanitários a centros de distribuição organizados.

Os três lançamentos aéreos que ocorreram durante a entrada de ajuda humanitária, foi descrito pelo gabinete como uma “farsa” na qual a comunidade internacional é cúmplice por meio de falsas promessas e informações enganosas. A declaração concluiu que a única solução é “abrir imediatamente todas as passagens de fronteira, suspender o bloqueio e permitir a entrada livre de alimentos e fórmulas infantis”.

Israel tem sido acusado de usar alimentos como arma política e de violar o direito internacional com seu bloqueio de ajuda. O Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza alerta para uma escassez catastrófica de leite em pó para bebês, dizendo que mais de 40.000 crianças menores de um ano correm o risco de uma “morte lenta” devido ao bloqueio de Israel.

A ONU afirmou que mais alimentos são necessários para evitar a fome e uma crise sanitária catastrófica. Sam Rose, diretor interino da Agência da ONU para Refugiados Palestinos em Gaza (UNRWA), disse que a organização “está pronta e apta a entregar ajuda vital em Gaza, mas as restrições israelenses e os ataques contínuos impedem que alimentos, água e assistência médica cheguem aos necessitados desesperadamente, especialmente crianças”.

Mais de 5.000 crianças, menores de cinco anos, receberam tratamento para desnutrição nas duas primeiras semanas de julho. 18% delas foram diagnosticadas com Desnutrição Aguda Grave (DAS), a forma mais letal, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O número de hospitalização, devido a complicações médicas pela desnutrição, dobrou no mês de julho, totalizando 73. Em junho foram registradas 39 crianças. Segundo a OMS, isso demonstra um aumento acentuado que começou em maio, com 6.500 internações em junho, o maior número desde outubro de 2023. Até o momento, em 2025, as internações hospitalares atingiram 263.

O aumento do número de casos está sobrecarregando os únicos quatro centros de tratamento de desnutrição em Gaza, todos operando acima da capacidade, enfrentando escassez crítica de combustível e com previsão de esgotamento dos suprimentos até meados de agosto, observou a declaração da OMS.

Ataques em meio a crise de fome
Pelo menos 43 palestinos foram mortos por ataques israelenses em Gaza desde o amanhecer desta segunda-feira (28/07), incluindo nove pessoas em busca de ajuda, disseram fontes em hospitais de Gaza à emissora catari Al Jazeera.

Um grupo de colonos israelenses lançou um ataque à vila palestina de Taybeh, lar de 1.300 pessoas, a maioria cristãs, na Cisjordânia ocupada, de acordo com a Autoridade Palestina. Os sionistas incendiaram veículos palestinos e picharam “ameaças racistas em hebraico em casas e propriedades”, escreveu a autoridade sediada em Ramallah no X.

*Opera Mundi


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Política

STF interroga hoje Kids Pretos que, no golpe, matariam Lula, Alckmin e Moraes

Corte ouve réus do “núcleo 3” da tentativa de golpe, composto por militares, da ativa e da reserva, que executariam o plano “Punhal Verde e Amarelo”

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia os interrogatórios do “núcleo 3” da tentativa de golpe de Estado, que inclui militares de elite e um agente da Polícia Federal.

Os réus são acusados de prepararem ações violentas contra autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo era responsável por um plano terrorista chamado Punhal Verde e Amarelo, que visava assassinar Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, com ações programadas para antes da posse presidencial em 15 de dezembro de 2022.Os dez réus do núcleo incluem generais, coronéis, tenentes-coronéis e um agente da PF.

Estas investigações seguem a finalização das oitivas de testemunhas e representam a fase final de instrução do processo. A PGR informou que o núcleo militar monitorava e “neutralizava” autoridades dentro de uma operação para abolir o Estado Democrático de Direito.

Os réus enfrentam diversas acusações, incluindo tentativa de golpe e organização criminosa. Após os depoimentos, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, abrirá prazos para diligências, seguido pela fase de alegações finais antes do julgamento pela Primeira Turma do STF. O general Mário Fernandes, réu do núcleo 2, já admitiu ser autor do plano, alegando que era apenas um “pensamento digitalizado”.


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Mundo

Petro: ‘nenhum carvão sai da Colômbia para Israel, não somos cúmplices de genocidas’

Presidente colombiano deu à Marinha controle direto para impedir qualquer novo carregamento: ‘se não nos escutam, então este governo é mentiroso’

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, determinou que a Marinha intercepte e bloqueie qualquer embarque de carvão colombiano com destino a Israel. “Nenhuma tonelada de carvão vai para Israel. É uma ordem. Não somos cúmplices de genocidas”, afirmou aos comandantes militares do país na última quinta-feira (24/07).

“Não podemos ajudar quem lança bombas em 20 mil crianças assassinados em Gaza. A Corte Penal Internacional e a Corte de Justiça Internacional (CJI) determinam que o lançamento de bombas é um crime de guerra”, declarou.

O carvão é uma das principais matérias-primas da indústria armamentista israelense. Em 2023, a Colômbia representou 60% do fornecimento da matéria-prima a Israel. A proibição formal de exportações colombianas foi instituída em agosto de 2024, após o rompimento das relações diplomáticas entre Colômbia e Israel. Na época, ele afirmou que o embargo duraria “até que o genocídio seja interrompido”.

Apesar da decisão, houve exceções pontuais para carregamentos previamente aprovados ou liberados pela alfândega. Nesta quinta-feira (24/07), ele intensificou as críticas contra integrantes de sua própria administração que, segundo ele, violaram a ordem presidencial.

Controle da Marinha
Ele também ordenou que a Marinha atue diretamente para impedir qualquer novo carregamento. “Se não nos escutam, então este governo é mentiroso”, disse. Petro também responsabilizou as empresas envolvidas por descumprirem a suspensão e pediu à ministra do Trabalho, Gloria Inés Ramírez, que abra um diálogo emergencial com os sindicatos do setor.

A ofensiva diplomática de Bogotá contra Tel Aviv também inclui ações judiciais internacionais. Em abril de 2024, a Colômbia solicitou à Corte Internacional de Justiça (CIJ) sua adesão ao processo movido pela África do Sul contra Israel por genocídio, segundo o Opera Mundi.

No último dia 17 de julho, a Colômbia sediou a reunião do Grupo de Haia onde delegações de mais de 30 países debateram seis medidas concretas contra o genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza.

Confira as declarações de Petro:


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Política

CPI contra Moraes: Veja os diálogos que a PF encontrou no celular de Bolsonaro

Áudios e mensagens obtidas do celular do ex-presidente Jair Bolsonaro mostram sua atuação política após derrota nas eleições

Diálogos inéditos do telefone celular do ex-presidente Jair Bolsonaro, apreendidos pela Polícia Federal em maio de 2023, mostram os bastidores da atuação política do ex-presidente junto ao Congresso Nacional após sua saída do poder, seu relacionamento com empresários e como ele acionava sua rede de contatos para tentar se manter relevante durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva . Procurada, a defesa do ex-presidente disse que não se manifestou sobre o assunto.

O conteúdo do celular de Bolsonaro foi extraído pela Polícia Federal após sua apreensão, em 3 de maio de 2023, na operação que investigou fraudes em certificados de vacinas. O jornal O Estado de S.Paulo teve acesso com exclusividade a esse conteúdo, composto por 7.268 arquivos, que incluem conversas de WhatsApp, documentos, áudios e vídeos.

A maior parte dos diálogos acessados pela PF, porém, foi restrita a um período de uma semana antes do aparelho celular ter sido apreendido. Conversas anteriores a essa data foram apagadas e não foram recuperadas. Os diálogos são de 2023, da época da apreensão — não se trata do aparelho celular apreendido na operação da Polícia Federal do último dia 18 , quando foi imposto o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente.

Um dos diálogos mostra que o ex-presidente orientou o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) a aprovar um pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e outros membros da Corte, diz o 247.

“Boa noite, presidente. A galera tá me instruído aí porque Eduardo, todo mundo assinou essa CPI de abuso de autoridade do TSE e do STF e eu não assinei até agora porque… eu não queria entrar nessa bola dividida, com medo de dificuldades até o senhor mesmo nas decisões lá. O que o senhor acha aí mais ou menos?” – disse.

Bolsonaro respondeu: “Eu controlaria. Sempre existe a possibilidade de retaliações”. Depois disso, Hélio Lopes afirma: “Já assinei”.

A CPI foi proposta em 2022 pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), com o objetivo de apurar supostos abusos de autoridade do STF e do Tribunal Superior Eleitoral .

No início de 2023, deputados bolsonaristas tentaram ressuscitar a proposta e colher assinaturas, mas até hoje a comissão não saiu do papel.

Em 2023, Bolsonaro também orientou seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a articular a derrota do projeto de lei das fake news na Câmara. O ex-presidente apresentou diversas publicações contra esse projeto, que estabelece diretrizes para a divulgação de conteúdo das redes sociais e combate a notícias falsas. A proposta foi apelidada pelos bolsonaristas de PL da Censura e acabou sendo enterrada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Em conversa com Eduardo, em 2 de maio de 2023, Bolsonaro disse a seu filho que o projeto deveria ser levado à votação no plenário naquele dia. A expectativa dos bolsonaristas era de que houvesse votos suficientes para rejeitar a proposta. Às 19h39 daquele dia, Eduardo enviou uma mensagem a Jair: “Orlando Silva acabou de pedir para retirar de pauta o PL 2630”. O pai respondeu em seguida: “Tem que votar hoje”. “Manifestei pela votação hoje, como líder da minoria”, disse Eduardo.

Procurados, os dois deputados não responderam aos contatos.


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Política

Em VÍDEO, Eduardo Bolsonaro ameaça Zanin, Gilmar e esposas: “Estão dispostos a tudo?”

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foragido nos Estados Unidos, voltou a ameaçar o sistema judiciário brasileiro em vídeo publicado no X.

Tentando chantagear as autoridades pela anistia de seu paí, fez intimidações diretas aos ministros Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, além de suas esposas.

“Gilmar Mendes está disposto a tudo? A sua esposa está disposta a tudo? Será que o Zanin está disposto a tudo?”, disse, sugerindo consequências pessoais caso os magistrados condenem Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.

A fala ocorre no momento em que Jair Bolsonaro, seu pai, é réu no STF por tentativa de golpe de Estado, e corre risco real de ser condenado à prisão. Eduardo tem atuado como uma espécie de lobista informal do bolsonarismo em território americano, buscando apoio de figuras da extrema direita dos EUA, sabotando medidas econômicas do governo brasileiro, como o tarifaço a importações, e pressionando empresários a se colocarem contra a política fiscal nacional.

Em mais de uma ocasião, Eduardo tratou as decisões do STF como “perseguição” e atacou ministros com insinuações e ameaças veladas. Agora, passa a dar nomes, adotando um discurso abertamente confrontador e que pode configurar tentativa de coação a membros do Judiciário. As declarações vêm acompanhadas de campanhas nas redes sociais para mobilizar apoiadores, com ataques à ordem institucional e às garantias constitucionais.

A conduta do deputado, que continua utilizando recursos públicos mesmo residindo fora do país, vem sendo alvo de críticas dentro e fora do Congresso. Juristas avaliam que as falas podem ensejar apuração por parte da Procuradoria-Geral da República por violação aos princípios democráticos e tentativa de obstrução da Justiça. Enquanto isso, Eduardo segue atuando como um agente externo contra a estabilidade institucional do Brasil. DCM.


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Política

Nikolas Ferreira e a fake news caricata que pode torná-lo inelegível

Ministério Público Eleitoral aponta que Nikolas estava à frente de uma organização que propagou uma “campanha sistemática de desinformação” contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, em 2024.

Na última sexta-feira (25), o juiz Marcos Antônio da Silva, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), aceitou uma denúncia do Ministério Público Eleitoral que pode tirar definitivamente o deputado extremista Nikolas Ferreira (PL-MG) da disputa eleitoral em 2026.

Sob ataque da ala capitaneada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que acusa o aliado de não aderir como deveria à conspiração que resultou na bolsotaxa dos EUA sobre os produtos brasileiros, Nikolas tornou-se réu juntamente com os parlamentares estaduais Delegada Sheila (PL-MG) e Bruno Engler (PL), que foi candidato a prefeito de Belo Horizonte tendo como vice Coronel Cláudia (PL), que também é ré.

A organização, segundo a denúncia do MP, realizou uma “campanha sistemática de desinformação” contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), durante o segundo turno das eleições municipais de 2024. Fuad venceu as eleições, mas morreu em março de 2025, vítima de um câncer.

Nikolas e seu grupo terão 10 dias, contados a partir desta segunda-feira (28) para responder a ação do Ministério Pública sobre a máquina de ódio e fake news criada em Minas Gerais durante as eleições municipais em Belo Horizonte, segundo a Forum.

Nas redes, o bolsonarista se limitou a dizer que “querem calar milhões… mas estamos aqui e de pé”.

Caso condenados, terão de pagar indenização e perderão seus direitos políticos, o que acarretaria na perda dos mandatos e inelegibilidade por oito anos.


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Brasil

Movimentos convocam ato em SP e denunciam que fome é ‘arma para o extermínio do povo palestino’

À frente da iniciativa que será realizada neste domingo (27), Soraya Misleh acusa bloqueio israelense e exige que governo brasileiro rompa relações com Tel Aviv

A Frente em Defesa do Povo Palestino organiza uma ação contra a fome em Gaza a ser realizada neste domingo (27/07), na Avenida Paulista, em São Paulo.

Segundo a coordenadora da Frente Paulista Palestina, Soraya Misleh, a ação atende a um “chamado global urgente diante do uso criminoso da fome como arma para o genocídio e limpeza étnica de palestinos na Faixa de Gaza” pelo governo de Israel.

A convocação vem em meio a mais um anúncio da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a fome no enclave: 85% da população em Gaza encontra-se às portas do estágio 5 de desnutrição, em que os danos à saúde são potencialmente irreversíveis.

Misleh explica que a fome causada por Israel no enclave palestino não é de agora. “Diante do bloqueio criminoso de Israel à Faixa de Gaza há 18 anos, a situação já era grave: 80% da população em Gaza já dependia de ajuda humanitária e os palestinos já eram submetidos a uma “dieta forçada”, com restrições de água, alimentos e condições de subsistência”, lembra.

Mas a partir de outubro de 2023, quando a mais recente ofensiva de Israel contra Gaza começou, o governo Netanyahu “avalizado pelo imperialismo dos EUA e potências europeias para buscar a solução final na contínua Nakba (a catástrofe palestina)”.

De acordo com a representante da Frente em Defesa do Povo Palestino, Israel usa a fome com objetivo de exterminar o povo palestino. “Eles falam declaradamente em substituir dois milhões de palestinos por judeus sionistas, ou seja, limpeza étnica, e fome é a arma fundamental”.

“Desde que retomou diretamente o genocídio, em março último, o bloqueio criminoso é total, impedindo a entrada de alimentos, água, medicamentos, tudo. Os palestinos sequer podem pescar, porque estão proibidos de acessar o mar de Gaza. Bombardeios destruíram tudo e contaminaram as terras agricultáveis”, detalha.

A questão da fome em Gaza não representa falta de alimentos, explica a organização. “A vida de um milhão de crianças está ameaçada pelo bloqueio israelense, palestinos estão desmaiando de fome e morrendo à espera de alimentos. Enquanto isso, a Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) tem o suficiente em seus armazéns, inclusive em al-Arish, no Egito, para alimentar toda a população de Gaza”.

“A ajuda humanitária entraria pela fronteira de Rafah, sul de Gaza, com o Egito. Há fila de caminhões com alimentos apodrecendo na fronteira com o Egito impedidos de entrar, e colonos sionistas criminosos têm saqueado e queimado toda essa ajuda que impediria a morte da população palestina em Gaza”, lamenta Misleh.
A UNRWA está proibida de atuar no enclave palestino por Israel. Quem está fazendo esta função é a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelo governo norte-americano e israelense.

Contudo, a Frente em Defesa do Povo Palestino lembra que mais de mil pessoas foram assassinados tentando obter os alimentos da GHF. “É uma armadilha mortal, o contrário de humanitário”, insta Misleh.

Diante deste cenário, a ação exige um cessar-fogo imediato em Gaza, o fim do bloqueio, e também que o governo brasileiro sancione Israel, com embargos energéticos referente ao petróleo que exporta, além de ruptura de todas as relações.

*Opera Mundi


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Economia

IBGE confirma mais queda no preço dos alimentos em julho

Inflação de alimentos continua em queda segundo IBGE.

Enquanto bolsonaristas se esforçam para promover uma campanha de que “o Brasil vai quebrar”, a realidade não parece estar dando muita bola para esses esforços. O cenário econômico permanece dinâmico e a inflação está sob controle. O preço de alimentos em especial vem continuando a declinar, o que é fundamental para as faixas mais pobres da população.

Existe uma dupla ironia nos esforços bolsonaristas: ao tentar convencer o governo americano a adotar tarifas gigantescas contra produtos brasileiros, eles podem estar levando os Estados Unidos a tomar medidas que aumentarão a inflação de alimentos por lá. Enquanto isso, se esses alimentos brasileiros – carnes, café, laranja, frutas, pescados e outros produtos – não conseguirem acessar o mercado americano devido às tarifas, eles acabam sobrando mais para o mercado brasileiro, pressionando os preços para baixo.

As carnes em geral registraram queda de -0,36% em julho, com a picanha especificamente tendo uma redução ainda mais expressiva de -1,74%. Apesar da melhoria recente, as carnes ainda acumulam alta no período de 12 meses, reflexo das pressões inflacionárias anteriores. Para quem não gosta de carne vermelha e prefere pescado, a notícia é melhor ainda: os preços dos peixes despencaram -2,03% no mês. Aves e ovos também colaboraram para o alívio no açougue, com queda de -0,57%.

A queda no preço da carne brasileira pode já ter sido influenciada pela palhaçada bolsonarista de convencer o Trump sobre as tarifas. Já que o Brasil é um importante exportador desse produto para os Estados Unidos, a proteína que não consegue ir para o mercado americano acaba ficando mais disponível no Brasil, pressionando para baixo os preços e beneficiando o consumidor brasileiro. Uma ironia deliciosa: quanto mais os bolsonaristas tentam prejudicar o país, mais barata fica a picanha na mesa do brasileiro.

O café moído, que vinha castigando os amantes da bebida nacional com altas sucessivas, finalmente deu uma trégua com queda de -0,36% em julho. É mais um exemplo de como os esforços bolsonaristas para prejudicar o Brasil se mostram um tiro no pé. Os Estados Unidos são o principal comprador do café brasileiro, e se as tarifas trumpistas realmente se concretizarem, esse café que não conseguir chegar ao mercado americano ficará mais disponível no Brasil.

O resultado é que o café, que estava muito caro e acumulava alta de impressionantes 48,2% em 12 meses até junho, agora começa a dar sinais de alívio no mercado interno. Para um país que se orgulha de produzir um dos melhores cafés do mundo, nada mais justo que o brasileiro possa tomar um cafezinho mais barato enquanto os bolsonaristas continuam sua campanha de autossabotagem econômica.

*Com Cafezinho


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