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Opinião

Ai dos pequeninos que possam fazer mal a Bolsonaro

Todos serão abandonados, como já estão sendo.

Bolsonaro quer distância de todos os que sempre o apoiaram, mas que agora, por culpa dele ou não, estão em apuros. Não distingue entre pobres e ricos, pretos e brancos, homens e mulheres, civis e militares. Pouco lhe importa o que ouviu quando usava farda: não se abandona mortos e feridos no meio de uma batalha.

Para salvar sua pele, Bolsonaro abandona qualquer um e todos os que lhe pedem ajuda. Jesus disse uma vez: “Ai daquele que fizer mal a um de meus pequeninos”. Bolsonaro entendeu: “Ai dos pequeninos que um dia possam me fazer mal”. Sabe que é por meio dos pequeninos que a Justiça quer ferrar com ele.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi alvo de uma operação de busca e apreensão no seu apartamento e no seu gabinete de trabalho. Aparentemente, a Polícia Federal não encontrou o que procurava, e desconfia de que Zambelli foi avisada antes. O hacker Walter Delgatti foi preso e está disposto a delatar.

Delgatti recebeu dinheiro de Zambelli para tentar acessar as urnas eletrônicas e as contas telefônicas do ministro Alexandre de Moraes. As urnas revelaram-se impenetráveis. As contas, nem tanto, mas nada ali de comprometedor foi encontrado pelo hacker. Zambelli levou-o ao encontro de Bolsonaro. Para quê?

Julho de 2022: Bolsonaro reúne mais de 40 embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto e ataca o processo eleitoral brasileiro. Acabaria inelegível por causa disso, mas não só.

Agosto: Zambelli e Delgatti são recebidos por Bolsonaro no Palácio do Alvorada. Bolsonaro pergunta ao hacker se, com o código-fonte, seria possível invadir uma urna eletrônica.

Setembro: na véspera do dia 7, milhares de bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios em Brasília e ameaçam atacar o prédio do Supremo Tribunal Federal.

Outubro: Bolsonaro perde a eleição, mas se recusa a reconhecer a vitória de Lula. Para de trabalhar. Entra em depressão. Assiste calado ao início da rebelião dos bolsonaristas.

Novembro: começam a ser montados os primeiros acampamentos à porta de quartéis do Exército. Bolsonaro dá ordem para que seus pequeninos sejam bem acolhidos, e são.

Dezembro: o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) e o senador Marcos do Val (Podemos-ES) reúnem-se com Bolsonaro. Em pauta: como grampear o ministro Alexandre de Moraes.

No dia 12, bolsonaristas depredam a sede da Polícia Federal. Na véspera de Natal, a Polícia Civil desativa uma bomba que, se detonada, destruiria parte do aeroporto de Brasília.

Janeiro de 2023: refugiado nos Estados Unidos, Bolsonaro assiste pela televisão ao golpe do 8 de Janeiro, que, se bem-sucedido, o traria de volta ao poder e mandaria Moraes para a cadeia.

No dia 14, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, foi preso. Na sua casa, a Polícia Federal apreende uma minuta de golpe.

Março: Bolsonaro volta ao Brasil depois de um exílio autoimposto de 90 dias. Dali a dois meses, seu ajudante de ordem, o tenente-coronel Mauro Cid, seria preso com outra minuta de golpe.

Numa caixa de lenços de papel é assim: você puxa um e o seguinte aparece. Na história do golpe abortado, também é assim: cada lance prepara o próximo.

Na investigação de um crime, a pergunta inicial é: a quem ele poderia beneficiar? Aplicado ao golpe frustrado: quem poderia se beneficiar dele? Lula, certamente que não. Quem?

Ora, ora, você sabe.

*Blog do Noblat

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Economia

Após queda de 0,5% na Selic, Brasil continua a apresentar a maior taxa de juros reais entre 40 países

Apesar da redução de 0,5% na taxa anual de juros (Selic), o Brasil continua a ostentar a primeira posição no ranking global de juros reais. Após a redução, a taxa de juros reais brasileira é de 6,68%. O Brasil manteve o pódio de campeão dos juros reais pela sétima reunião consecutiva do Comitê de Política Monetária (Copom), segundo O Globo.

O cálculo foi feito pelo site financeiro Moneyou, que considera a expectativa de inflação para os próximos 12 meses, e engloba 40 países. Em segundo lugar, aparece o México com taxa de juros real de 6,64%, seguido da Colômbia, com taxa real de 6,15%. Outro país latino-americano aparece na quarta posição: o Chile, com juros de 4,60%. O site desconsidera a Argentina, que vive atravessa crise econômica.

Para o economista Jason Vieira, responsável pela elaboração do ranking, ainda há problemas na condução da política global. Com o encaminhamento do arcabouço fiscal e reforma tributária, o Brasil reduziu parte das dúvidas na ancoragem das expectativas de inflação.

Mas os Estados Unidos elevaram novamente os juros após uma pausa e continuam a registrar pressões no mercado de trabalho, apesar de uma série de indicadores econômicos negativos.

Já o Banco Central Europeu (BCE) elevou os juros em julho, enquanto a Ásia preserva parte de suas medidas estimulativas, com a China prometendo novos incentivos à economia.

Veja os países com maiores juros reais

1) Brasil: 6,68%
2) México: 6,64%
3) Colômbia: 6,15%
4) Chile: 4,60%
5) África do Sul: 3,82%
6) Filipinas: 3,80%
7) Indonésia: 3,63%
8) Hong Kong: 2,83%
9) Reino Unido: 2,36%
10) Israel: 2,23%.

Fonte: Moneyou.

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Política

“Descuido de servidores” permitiu invasão ao sistema do CNJ, diz Delgatti

O hacker Walter Delgatti Neto, preso preventivamente nesta quarta-feira (2) em operação que também teve como alvo a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli, disse em depoimento à Polícia Federal que o descuido de servidores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com senhas de acesso permitiu a invasão ao sistema do órgão. Zambelli foi apontada por Delgatti como mandante das invasões ao sistema do CNJ.

O descuido de servidores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permitiu o acesso do hacker Walter Delgatti Neto ao sistema do órgão. “Os servidores confiavam demais que o sistema não seria invadido”, disse o hacker em depoimento à Polícia Federal, diz o Metrópoles.

No depoimento, o hacker contou que conseguiu acesso ao repositório de códigos-fonte usados pelos desenvolvedores do sistema do CNJ, o GitLab, usando um bug em outro site.

Nesse repositório, ele localizou uma plataforma auxiliar onde os desenvolvedores do sistema trocavam mensagens. Ele passou a acompanhar as conversas para entender o funcionamento dos códigos.

Delgatti analisou linhas de códigos por três meses e percebeu que muitas senhas usadas “eram muito frágeis, a exemplo de ‘123mudar’, ‘cnj123’ e ‘p123456’, ou seja, de fácil dedução”.

Foi assim que ele conseguiu acesso ao primeiro usuário que usou para entrar no sistema. O usuário “rosfran.borges” acabou sendo descoberto, e seu acesso foi bloqueado.

O hacker contou que o servidor Rosfran Borges “não teve qualquer participação na invasão, não tendo fornecido sua senha”, mas, na plataforma usada para as mensagens dos desenvolvedores, foi xingado por conta da invasão.

Uma das senhas “123mudar” era exatamente do conjunto de protocolos que dava acesso a diretórios de informações do CNJ, o LDAP.

“Em alguns bancos de dados, a senha não era um ‘hash’ [uma senha criptografada], mas a senha em si, o que demonstrou um descuido por parte dos administradores, haja vista possibilitar combinações em outros sistemas”, disse Delgatti.

A operação desta quarta-feira também cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços da deputada Carla Zambelli. Ela foi apontada por Delgatti como mandante das invasões ao sistema do CNJ.

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Política

Conselho de Ética: relator aceita denúncia contra Zambelli, alvo da PF

Em meio a idas e vindas, o deputado João Leão (PP-BA) votou pela admissibilidade da representação contra Carla Zambelli no Conselho de Ética da Câmara. A deputada é acusada de ter extrapolado as prerrogativas parlamentares ao xingar o deputado Duarte Júnior (PSB-MA) durante uma audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em abril.

No início da reunião, Leão chegou a pedir para adiar a leitura de seu parecer referente à representação contra Carla Zambelli no Conselho de Ética da Câmara. Isso porque a parlamentar não estava presente, após ser alvo de mandados de busca e apreensão pela PF mais cedo, diz Lauro Jardim, O Globo.

Leão alegou que queria Zambelli antes de apresentar seu relatório. Mas durante a reunião foi informado que a deputada se encontrava na Câmara e voltou atrás. Leão decidiu ler o parecer e ainda tentou mais uma alternativa para amenizar a situação. Ele perguntou à deputada se ela topava um acordo para pedir desculpas públicas ao colega.

Zambelli, que neste momento já acompanhava a reunião no Conselho de Ética, topou o acordo. Mas o deputado Mário Heringer (PDT-MG) alertou que não havia possibilidade regimental para tal. Em seguida, o próprio denunciante, Duarte Júnior (PSB-MA) também afirmou não ter condições de aceitar o pedido de desculpas.

A deputada bolsonarista agora vai preparar sua defesa ao Conselho de Ética.

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Política

Hacker afirma que Bolsonaro perguntou se ele conseguia invadir urnas eletrônicas

Preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (2/8), em São Paulo, Walter Delgatti, conhecido como o “hacker da Vaza Jato”, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) perguntou se o investigado, munido de “código-fonte”, conseguiria invadir urnas eletrônicas. Contudo, o delator afirmou que “isso não foi adiante, pois o acesso dado pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral] foi apenas na sede do tribunal”, e Delgatti não poderia ir lá, segundo o Metrópoles.

A reunião entre os dois teria ocorrido no Palácio do Planalto, intermediada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), também alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta manhã. A força-tarefa investiga a atuação de suspeitos na invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), bem como na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

As ações ocorrem no âmbito de inquérito policial instaurado para apurar a invasão ao sistema do CNJ. O processo tramitou na Justiça Federal, mas teve declínio de competência para o Supremo Tribunal Federal (STF), em razão do surgimento de indícios de possível envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro.

Os crimes apurados ocorreram entre 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ — e possivelmente de outros tribunais do Brasil — 11 alvarás de soltura de presos por motivos diversos, além de um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do STF Alexandre de Moraes.

As inserções fraudulentas ocorreram após uma invasão criminosa aos sistemas, com uso de credenciais falsas e obtidas de forma ilícita. Assim, os criminosos conseguiram ter controle remoto das informações.

Os fatos investigados configuram, em tese, os delitos de invasão de dispositivo informático e de falsidade ideológica.

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Política

Mortes no Guarujá: Tarcísio adota tom linha-dura e se reaproxima do bolsonarismo

Tarcísio faz defesa enfática da operação que matou 14 pessoas no litoral e agrada a bolsonaristas que estavam insatisfeitos com sua postura.

São Paulo – A defesa enfática que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem feito da operação policial que já deixou ao menos 14 mortos no Guarujá, litoral paulista, o reaproximou do bolsonarismo, base que o ajudou a se eleger no ano passado e que vinha disparando fogo amigo nos últimos meses, segundo o Metrópoles.

Além do apoio incondicional à Polícia Militar (PM), que reagiu ao assassinato de um soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na quinta-feira (27/7), Tarcísio escolheu palavras-chave do vocabulário bolsonarista para responder a questionamentos sobre possíveis excessos das forças de segurança.

Por mais de uma vez, o governador falou em “guerra” contra o tráfico de drogas na Baixada Santista para justificar os confrontos letais após a morte do PM da Rota, e disse que “não podemos sucumbir a narrativas” quando foi indagado sobre denúncias de abusos e tortura durante a operação policial no litoral.

“Essa guerra [com o narcotráfico] destrói a sociedade. Essa guerra não é só da polícia. Essa guerra não é só do governo do estado. Essa guerra é de todo mundo. Essa guerra é de todos”, disse Tarcísio nessa terça-feira (1º/8), após cobrar respeito à Polícia Militar.

Tarcísio já havia negado excessos da PM na ação e dito que “não existe combate ao crime sem efeito colateral”, em referência aos 14 mortos em supostos tiroteios com policiais. O governador enfatizou que o crime organizado anda fortemente armado e ressalvou que “ninguém quer o confronto”.

A palavra “narrativa” voltou a ser usada até mesmo na hora de prometer que eventuais abusos da polícia serão investigados e punidos. “Agora fica sempre essa narrativa de que há excesso, há excesso, há excesso. Se houver excesso, nós vamos investigar.”

O tom linha-dura adotado por Tarcísio agradou à base bolsonarista em São Paulo, que andava profundamente irritada com o governador, tanto pela falta de espaço no governo paulista quanto pelas decisões políticas dele.

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Justiça

PF faz busca e apreensão em endereço de Carla Zambelli e decreta prisão do hacker

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (2) mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e Walter Delgatti, o “hacker de Araraquara”. As primeiras informações dão conta de que há um mandado de prisão contra Delgatti.

Neste momento, a PF realiza busca e apreensão no apartamento funcional e no gabinete de Carla Zambelli.

A Polícia Federal divulgou que há cinco mandados de busca e apreensão (três no DF e dois em SP) e um mandado de prisão.

A operação acontece após Walter Delgatti revelar em depoimento à Polícia Federal que invadiu o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões a mando de Carla Zambelli, diz a Forum.

O ministro da Justiça, Flavio Dino, repercutiu a operação em suas redes sociais.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1686681536014295040?s=20

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Política

Vídeo: Sâmia chama Salles de “golpista e covarde” por elogio à ditadura

Nesta terça-feira (1º), durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o deputado Ricardo Salles (PL), relator do colegiado, causou polêmica ao defender a ditadura militar. A deputada Sâmia Bomfim (PSOL) reagiu veementemente às declarações, chamando Salles de “covarde e golpista”.

As declarações de Salles ocorreram durante o depoimento do general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O deputado perguntou a opinião do militar sobre a ditadura militar e elogiou o golpe de 31 de março de 1964, que culminou no período ditatorial.

Sâmia Bomfim criticou duramente as falas do relator, destacando os horrores vividos por milhares de brasileiros e brasileiras durante o regime militar. A parlamentar ressaltou que muitas mães até hoje não têm informações sobre o paradeiro de seus filhos, que foram perseguidos e torturados na ditadura. Além disso, ela enfatizou que o período ditatorial não permitia debates democráticos, o que torna absurdo qualquer elogio a tal regime.

A deputada também fez críticas ao presidente da CPI, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos), por não ter repreendido as falas de Ricardo Salles. Ela ressaltou a importância do presidente da CPI defender o estado democrático de direito e apontou que é papel dele repreender parlamentares que atentam contra a democracia.

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Brasil tem o maior saldo comercial em julho em toda a história: US$ 9 bilhões

Governo Lula deve registrar neste ano o maior superávit comercial de todos os tempos no Brasil.

SÃO PAULO (Reuters) – A balança comercial brasileira registrou superávit de 9,035 bilhões de dólares em julho, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta terça-feira, com exportações de 29,062 bilhões de dólares e importações de 20,027 bilhões de dólares.

Este foi o maior saldo comercial para meses de julho em toda a série histórica da secretaria.

“O saldo comercial tem batido recordes, motivado pela redução da importação e uma certa resiliência das exportações, mesmo com a queda de preços”, pontuou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Alves Brandão, durante entrevista coletiva.

Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 8,223 bilhões de dólares para julho.

A Secex, que está ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), projeta um saldo positivo para a balança comercial em 2023 de 84,7 bilhões de dólares.

A secretaria projeta exportações de 330,0 bilhões de dólares no ano e importações de 245,2 bilhões de dólares.

ACUMULADO DO ANO

Os dados da Secex mostraram ainda que o saldo comercial acumulado no ano até julho foi de 54,100 bilhões de dólares. O desempenho foi resultado de exportações de 194,742 bilhões de dólares, contra importações de 140,642 bilhões de dólares.

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Política

CPI de 8/1: Torres deve depor na semana que vem e não ficará calado

Juliana Dal Piva*

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, deve depor na CPI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro na próxima quinta-feira (10). A coluna apurou que a expectativa é que ele responda às perguntas dos senadores.

No entanto, seguirá a mesma linha de depoimentos anteriores ao Judiciário, no qual não fez acusações a seus antigos colegas de governo nem mesmo a Jair Bolsonaro (PL).

Ele tem negado que as blitze no segundo turno tenham sido uma interferência com fins eleitorais e também diz desconhecer quem é o autor da minuta golpista encontrada em sua casa durante busca e apreensão em janeiro.

Torres foi ministro da Justiça até dezembro de 2022 e passou a comandar a segurança pública da capital federal na primeira semana de janeiro, época dos ataques contra as sedes dos três Poderes.

No domingo dos atos golpistas, 8 de janeiro, Torres estava em Orlando, nos EUA, e foi demitido da Secretaria de Segurança Pública do DF. Jair Bolsonaro também estava na mesma cidade. Os dois negam, porém, que tenham se encontrado.

Logo depois dos ataques, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão preventiva de Torres, após um pedido da PF (Polícia Federal). Torres voltou dos EUA e foi levado à prisão no Batalhão da Polícia Militar no DF assim que chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília.

Em 11 de maio, ele foi liberado para responder o processo em liberdade, mas permanece sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

*Uol

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