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Política

Lula ao Lado de Biden, critica ‘formação de blocos antagônicos’ e cobra reforma da ONU

Após primeiro discurso do Brasil no G7, sai comunicado sobre segurança alimentar com ‘apoio à exportação de grãos da Ucrânia e da Rússia’

HIROSHIMA – Sentado ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez seu primeiro discurso na cúpula do G7, na tarde deste sábado (20), horário local, em uma sessão cujo tema era a cooperação internacional para enfrentar crises globais, diz a Folha.

Em crítica ao próprio G7 —grupo que reúne algumas das maiores economias desenvolvidas—, afirmou que a solução para as ameaças sistêmicas atuais “não está na formação de blocos antagônicos ou em respostas que contemplem um número pequeno de países”.

Citando o “retrocesso” da paralisação da Organização Mundial do Comércio (OMC), sem creditar nominalmente os Estados Unidos, afirmou que “não faz sentido convocar emergentes para resolver as crises do mundo sem atender às preocupações deles”.

E “sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global”, acrescentou, retomando a cobrança por uma reforma na composição de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Conselho de Segurança das ONU.

Trouxe o exemplo da crise argentina. “O endividamento externo que vitimou o Brasil no passado e hoje assola a Argentina é causa de desigualdade e requer do FMI que considere as consequências sociais de suas políticas de ajuste”, afirmou.

A sessão de trabalho na qual o discurso foi feito resultou em um comunicado sobre a crise de segurança alimentar, assinado tanto por líderes dos países-membros do G7, como os EUA, quanto por convidados, como o Brasil. O texto foi negociado pela chancelaria brasileira para buscar neutralidade.

Os líderes listam as ações que pretendem tomar, “em cooperação com a comunidade internacional, para fortalecer a segurança alimentar e nutricional global”. Concentram-se na “crise imediata”, citando a Guerra na Ucrânia, que “agravou ainda mais o quadro” pós-pandemia.

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Opinião

Silêncio de Mauro Cid não impede que seu celular fale pelos cotovelos

Fim de carreira para um oficial que desonrou a farda do Exército.

Só o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, preso há 15 dias, sabe exatamente o que seu celular pode estar contando à Polícia Federal. Ou, a essa altura, já contou.

Informações vazadas dão conta de que o celular já falou sobre o golpe de 8 de janeiro, que culminaria com a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Falou que Moraes seria levado para um local incerto e não sabido, próximo a Brasília. Uma vez devolvido ao poder pelos militares, Bolsonaro governaria por meio de decretos.

O celular falou longamente sobre o esquema de pagamento de despesas de Michelle, um tipo de rachadinha que causou muita preocupação a Mauro Cid. Michelle manteve-o mesmo assim.

Não bastasse, o celular falou sobre as joias milionárias contrabandeadas da Arábia Saudita e do empenho de Bolsonaro em reavê-las. Parte delas, ele conseguiu reaver, e escondeu.

Loquaz, o celular entregou a história da falsificação da carteira de vacinação de Bolsonaro e de Laura, sua filha, para que o ex-presidente pudesse circular livremente nos Estados Unidos.

O que disse, ontem, à Polícia Federal, a mulher de Mauro Cid, o celular havia antecipado com riqueza de detalhes. Em breve, Mauro Cid voltará para casa. Seu celular delatou por ele.

or acaso, faltou que o celular confirmasse que a fraude da carteira de vacinação de Bolsonaro foi feita por encomenda de Bolsonaro? Talvez. O que dirá Mauro Cid quando for interrogado de novo?

Correrá o risco de desmentir seu celular? Será capaz de assumir sozinho a culpa por falsificar a carteira de vacinação do seu ex-chefe? Queria fazer-lhe uma surpresa? Fez? Esqueceu de fazer?

Que vergonha para o Exército ter em seus quadros um falsificador de carteira de vacinação; um alto oficial que assumiria o comando de uma unidade militar estratégica e de grande poder de fogo.

Ao confessar que viajou aos Estados Unidos com a falsa carteira de vacinação que seu marido lhe deu, a mulher de Mauro Cid quer diminuir o tamanho de sua pena. Porque ela é também criminosa.

Para o tenente-coronel não há salvação. Sua carreira terminou. Não haverá mais lugar para ele no Exército. Será excluído com desonra. Muito triste para seu pai, general da reserva.

É no que dá servir com tanta devoção a quem já foi afastado do Exército por má conduta e só reabilitado depois que se elegeu presidente.

*Blog do Noblat

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Política

Itamaraty boicotou agenda de Bolsonaro com líderes para evitar vergonha

Jamil Chade*

A rede de diplomatas brasileiros no exterior operou para tentar impedir que o Brasil fosse alvo de constrangimento durante a gestão de Jair Bolsonaro. Embaixadores do alto escalão do Itamaraty confirmaram que, nos quatro anos do governo, houve uma ação deliberada para evitar marcar reuniões com líderes estrangeiros durante cúpulas a que eventualmente Bolsonaro fosse convidado e, assim, reduzir o risco de crises e vergonhas.

Neste fim de semana, em Hiroshima, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aproveitar a cúpula do G7 para se reunir com os líderes de Alemanha, França, Indonésia, FMI, Índia, Austrália, Vietnã e da ONU, além dos anfitriões japoneses.

No caso de Bolsonaro, a ordem interna no Itamaraty era a de “contenção de danos”. Ou seja, não fazer esforço para pedir encontros com os estrangeiros, quando houvesse um evento no qual vários líderes estariam no mesmo local. E, depois, esses diplomatas alegavam internamente que não tiveram respostas em relação aos tímidos pedidos realizados.

Do lado dos estrangeiros, eram raros os pedidos de encontros com Bolsonaro, salvo no caso de governos liderados pela extrema-direita. O resultado: um crescente isolamento e condição de pária.

O esquema era diferente em caso de viagens bilaterais, consideradas como mais fáceis de serem controladas e com uma agenda detalhada. Mas, quando o palco era uma cúpula, o temor era de que um sucessão de encontros seria um risco.

Um primeiro alerta surgiu quando, poucas semanas depois da posse em 2019, Bolsonaro viajou para o Fórum Econômico Mundial, em Davos. Naquele momento, o Itamaraty fez uma programação intensa ao então presidente e conseguiu para Bolsonaro o palco central do evento. Num espaço que ele teria 40 minutos para discursar, o brasileiro falou por apenas seis minutos.

Mas o susto maior foi quando, nas reuniões bilaterais, os experientes diplomatas entenderam que a relação de Bolsonaro com os estrangeiros poderia abrir potenciais crises ou, no mínimo, afetar a imagem internacional do Brasil.

Um dos episódios ocorreu com Shinzo Abe, o então primeiro-ministro japonês. Em Davos, Bolsonaro fez um comentário para o líder asiático considerado como completamente deslocado sobre uma ex-namorada de origem japonesa. Por alguns instantes, a sala ficou em um tenso silêncio, enquanto uma interpretação era feita ao primeiro-ministro. Abe riu, gerando um alívio generalizado entre diplomatas. Mas o episódio foi tido como um sinal amarelo do que poderiam ser os encontros.

Em outras ocasiões, o que chamava a atenção era a falta de assunto entre Bolsonaro e o líder estrangeiro, principalmente quando os encontros não tinham uma agenda definida. Um dos momentos de constrangimento foi ainda o jantar oferecido pelo presidente chinês Xi Jinping ao brasileiro, em 2019. Fontes apontam que os dois praticamente não se falaram durante todo o jantar.

Como resultado, Bolsonaro repetia encontros sempre com os mesmos líderes estrangeiros, sempre que viajava para encontros como a Assembleia Geral da ONU ou outros fóruns.

O isolamento foi de tal dimensão que, em 2021 no G20 em Roma, Bolsonaro se viu diante de líderes com os quais ele nem sequer trocava impressões sobre a situação internacional.

*Uol

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Mundo

A incrível história de uma menina que foi mãe aos 5 anos ainda emociona

O ginecologista e pesquisador peruano, José Sandoval Paredes, relatou, em 2002, o caso de Lina Medina Vásquez no livro “Mãe aos cinco anos”

A história da menina Lina Medina Vásquez, seguramente, é uma das mais terríveis já registradas na medicina. No mês de maio do longínquo ano de 1939, o que parecia impossível e absolutamente surreal, aconteceu.

Lina tinha apenas 5 anos de idade e vivia na cidade de Antacancha, no Peru, onde morava com os pais e oito irmãos.

Em um determinado dia, o corpo da menina começou a apresentar mudanças estranhas, que despertaram a curiosidade dos demais moradores do local. O abdômen de Lina crescia de forma anormal e seus pais resolveram levá-la a um curandeiro.

Nesse momento, a gestação da menina já era de 7 meses. A notícia foi tão chocante que logo o fato foi parar nas primeiras páginas dos jornais do país.

Praticamente um mês depois, Lina foi submetida a uma cesariana. O menino nasceu com 2,7 quilos e 48 cm. O recém-nascido recebeu o nome do médico, responsável por salvar duas vidas.

Com isso, Lina Medina Vásquez se tornou a mãe mais jovem do mundo, aos 5 anos, 7 meses e 21 dias. Na cidade onde vivia, a menina se transformou em uma espécie de Virgem Maria. A questão é que ela foi vítima de estupro. Porém, nunca se soube quem foi o autor. Seu pai chegou a ser investigado, mas não havia provas suficientes contra ele. A menina, por sua vez, manteve o silêncio.

Depois, descobriu-se que Lina sofria de um raro distúrbio. Segundo a Academia Americana de Obstetrícia e Ginecologia da época, ela iniciou a puberdade quando tinha alguns meses de vida. Antes dos 3 anos, começou a menstruar.

O filho de Lina foi criado pelos avós e cresceu pensando que a mãe era sua irmã. A família revelou a história quando Gerardo completou 10 anos.

História trágica vira livro

O ginecologista e pesquisador peruano, José Sandoval Paredes, em 2022, resolveu investigar o caso e foi até Antacancha para descobrir o que tinha ocorrido com aquela menina e seu bebê.

Lina trabalhava como secretária em uma clínica, era casada e tinha outro filho. Gerardo, o primogênito, havia falecido em 1978, em consequência de uma estranha doença na medula óssea.

Foi quando ele decidiu escrever um romance, que foi mais um testemunho médico do que uma ficção. Após muita investigação, Sandoval Paredes publicou o livro “Mãe aos cinco anos”. Seu objetivo foi relatar a história de Lina e denunciar os maus-tratos do governo peruano para com ela, pois chegou a prometer uma pensão vitalícia, que nunca saiu do papel, e ela ainda foi despejada para a construção de uma estrada.

Até recentemente, Lina morava em um bairro pobre de Lima, capital peruana, segundo informações do Infobae. Faz 84 anos que ela se tornou a mãe mais jovem do mundo e os dados ainda estão registrados no Guinness Book of Records.

*Com Forum

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Opinião

Dallagnol cassado e Collor condenado são personagens políticos criados pela Globo

Assista:

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Política

Vídeos: Carreata de Dallagnol em Curitiba flopou, completamente esvaziada

Isso acontece quando a pessoa acha que tem importância, quando não tem nenhuma.

Três dias após ter o mandato de deputado federal cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-procurador Deltan Dallagnol retornou nesta sexta-feira (19) à sua cidade, Curitiba (PR), e participou de uma espécie de carreata organizada por deputados estaduais do Paraná que o apoiam.

O ato, entretanto, flopou. Recepcionado no Aeroporto de Curitiba pelos deputados Tito Barichello (União-PR) e Fabio Oliveira (Podemos-PR), Dallagnol subiu em um trio elétrico que percorreu ruas da capital paranaense. O que era para ser uma carreata, entretanto, vem sendo comparado a um cortejo fúnebre esvaziado.

Do alto do caminhão com palanque, o ex-deputado discursou para praticamente ninguém. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o veículo rodando a cidade com as vias quase vazias.

https://twitter.com/Belzebu___666/status/1659624270866120705?s=20

https://twitter.com/EduardoMatysiak/status/1659612433328095233?s=20

*Com Forum

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Política

Assessores de lideranças do PL e de Carlos Bolsonaro receberam R$ 2,4 milhões como “bolsistas” da Uerj

Assessores e pessoas ligadas a Carlos Bolsonaro, ao líder do PL na Câmara e ao líder do PL no Senado receberam.

Aliados de lideranças do PL e um dos principais assessores de Carlos Bolsonaro (Republicanos) na Câmara do Rio receberam, pelo menos, R$ 2,4 milhões da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), sob o nome de supostos projetos de pesquisa.

Reportagem do Uol obteve o acesso a folhas de pagamento secretas que revelam as transferências da Universidade, com a justificativa de supostas contratações de projetos de pesquisa, a lideranças do PL na Câmara do Rio, às vésperas das campanhas eleitorais de 2022.

Os contemplados pelos recursos

Um dos beneficiados dos pagamentos foi Rogério Cupti de Medeiros Júnior, assessor direto do vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-mandatário. Segundo o jornal, uma tia do assessor também aparece nas planilhas de pagamentos secretos da Uerj.

Já na Câmara dos Deputados de Brasília, também receberam os recursos 20 aliados e pessoas ligadas ao líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, o quinto deputado federal mais votado do RJ no ano passado e amplo defensor de Jair Bolsonaro.

No Senado, a mãe e um assessor de gabinete do líder do PL, Carlos Portinho, também receberam recursos de pesquisa da universidade.

Às vésperas das campanhas eleitorais

Os pagamentos foram feitos entre 2021 e 2022, com maior distribuição no início do ano passado, às vésperas de darem início as campanhas eleitorais. Essas pessoas figuram como bolsistas de projetos da Universidade. Os recursos públicos são autorizados a partir da gestão do governo do Rio, de Cláudio Castro (PL).

Em resposta ao jornal, os nomeados de receber bolsas negam que tenham tido influência nas contratações. A Uerj disse que está “apurando rigorosamente todas as denúncias apresentadas”.

*Com GGN

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Política

Presidente da Ucrânia solicita encontro a sós com Lula na reunião do G7

Tales Faria*

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pretende manter um encontro a sós com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a reunião do G7 em Hiroshima (Japão).

O correspondente da CNN na Inglaterra, Américo Martins, revelou que Zelensky enviou ao Itamaraty um pedido de encontro. Extraoficialmente o pedido foi confirmado à coluna por integrantes da diplomacia brasileira. No entanto, ainda não foi divulgada a resposta de Lula.

A reunião dos países do G7 começa nesta sexta-feira, 19, e tem como convidados tanto o presidente do Brasil como o da Índia, Narendra Modi, a quem Zelensky também quer convencer a apoiá-lo no conflito contra a Rússia.

Brasil e Índia têm mantido uma posição neutralidade em defesa do cessar fogo. Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE), que integram o G7, anunciaram na manhã desta sexta-feira, 19, no Japão, que adotarão novas sanções de contra a Rússia por conta da invasão da Ucrânia.

Lula já condenou publicamente a invasão, mas tem insistido na necessidade de a Ucrânia e os países da Otan (União do Tratado do Atlântico Norte) aceitarem abrir negociações de paz com o presidente russo, Vladimir Putin.

A expectativa é de que os presidentes do Brasil e da Índia sofram fortes pressões dos países do G7 para um maior alinhamento contra a Rússia. A presença de Zelensky em Hiroshima é vista como mais um ingrediente nessa estratégia de pressão sobre os dois países.

*Uol

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Política

Sâmia Bonfim escracha com Ricardo Salles na CPI do MST: “defende financiadores”

“Ele foi investigado por dizer em um panfleto que as pessoas deveriam fuzilar os militantes do movimento”, lembrou a deputada e mostrou o documento.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) detonou a indicação de Ricardo Salles (PL-SP) para relator da CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nesta terça-feira (17), na Câmara.

“O deputado Ricardo Salles tem interesse econômico relacionado a essa pauta”, disse ela.

Salles, que foi ministro do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou a pasta em junho de 2021, investigado pela Polícia Federal (PF) por tentar obstruir uma operação que apreendeu no final de 2020 cerca de 220 mil metros cúbicos de madeira derrubada de forma ilegal no estado do Pará.

Relaxamento sem precedentes

Foi um dos mais próximos ministros de Bolsonaro, responsável pelo relaxamento sem precedentes de políticas de preservação ambiental.

Sâmia também reprovou a criação da CPI, alegando que é uma tentativa de “tirar a atenção dos verdadeiros crimes que foram cometidos no nosso país”, como a “tentativa de golpe de estado no dia 8 de janeiro” e a “rachadinha do gabinete dos filhos do Bolsonaro“.

Confira:

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Cotidiano

Vídeo: Mulher é agredida pelo ex e forçada a entrar em carro após fazer denúncias contra ele no litoral de SP

Ela foi abordada pelo homem após registrar boletim de ocorrência (BO) contra ele na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos (SP) por conta de ameaças. Vítima acabou sendo ajudada por pessoas que passavam na rua e não entrou em carro.

Uma mulher de 24 anos alega ter sofrido uma tentativa de sequestro pelo ex-marido, de 27, em Santos, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas pelo g1 nesta sexta-feira (19) mostram o homem forçando a vítima a entrar em um carro. A jovem havia registrado um boletim de ocorrência (BO) contra ele minutos antes, por sofrer ameaças pelo telefone (veja o vídeo acima).

O caso aconteceu na Avenida Pedro Lessa, no bairro Embaré. A vítima, que prefere não ser identificada, contou ao g1 ter sido surpreendida pelo homem ao sair de um carro, após uma corrida por aplicativo. Ela disse que foi seguida por ele, que dirigia outro veículo, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade até o local, onde entregaria o próprio currículo em um comércio.

Câmeras de monitoramento flagraram o momento em que o homem, que não teve o nome divulgado, saiu de um carro branco, cruzou a esquina a pé e, segundos depois, voltou segurando a mulher nos braços.

Ele tentou forçar a vítima a entrar no veículo, mas não conseguiu. No vídeo, o homem aparece tentando empurrar a mulher para dentro do carro, pela porta do passageiro, enquanto ela resiste. A mulher tenta se desvencilhar, se jogando no chão e depois tentando se levantar ao ser jogada em direção ao banco.
Rapidamente, pessoas que passavam pela rua percebem o que estava acontecendo e retiram a vítima do local. É possível ver que o agressor ainda discute com parte das pessoas que estão passando, quando a mulher já não aparece mais nas imagens. Por fim, o ex-marido da jovem entra novamente no automóvel e foge subindo a calçada. A situação durou aproximadamente dois minutos.

*G1

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