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Pesquisa

Datafolha: Lula está 17 pontos à frente de Bolsonaro

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (24) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” revela os índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022:

  • Lula (PT): 43%
  • Jair Bolsonaro (PL): 26%
  • Sergio Moro (Podemos): 8%
  • Ciro Gomes (PDT): 6%
  • João Doria (PSDB): 2%
  • André Janones (Avante): 2%
  • Vera Lúcia (PSTU): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Felipe D’Ávila (Novo): 1%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Em branco/nulo/nenhum: 6%
  • Não sabe: 2%

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas entre os dias 22 e 23 de março em 181 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

*Com G1

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Política e Poder

Dallagnol e o presente da Cia

“Quem veio de Portugal para o Brasil foram degredados, criminosos. Quem foi para os Estados Unidos foram pessoas religiosas, cristãs, que buscavam realizar seus sonhos. Era um outro perfil de colono.”

Essas palavras foram proferidas por Deltan Dallagnol, Procurador da República e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, durante uma palestra realizada em uma Igreja Batista, em fevereiro de 2016.

A afirmação – esdrúxula, factualmente incorreta e preconceituosa – é um excelente exemplo da mentalidade colonizada que impera em amplos segmentos da sociedade brasileira, forjada a partir da mistura do complexo de vira-lata com a americanofilia inflamada e doses cavalares de puritanismo e crença no excepcionalismo americano.

No caso de Deltan, a frase talvez tenha uma alusão autobiográfica. Afinal, ele, um “cristão fervoroso”, também foi para os Estados Unidos em busca de um sonho – Deltan obteve seu mestrado na Universidade de Harvard em 2013. E a julgar por suas ações desde o ingresso no Ministério Público Federal (MPF), Deltan parece estar convencido de que a sua missão é servir a pátria dos “puritanos excepcionais”.

Deltan esteve à frente da força-tarefa da Lava Jato entre 2014 a 2021. A gigantesca operação, criada poucos meses depois do escândalo da espionagem praticada pelos serviços de segurança dos Estados Unidos contra empresas brasileiras, deixou um rastro de devastação nas contas públicas do Brasil.

Setores inteiros da economia nacional – sobretudo a construção civil e a indústria naval – foram completamente obliterados, deixando 4,4 milhões de pessoas desempregadas. Um estudo da PUC-SP estima que, em apenas um ano, a Lava Jato causou um prejuízo de mais de 142 bilhões de reais para o país – ao mesmo tempo em que ajudou as corporações estadunidenses a recuperarem mercados internacionais que as companhias brasileiras vinham conquistando.

A operação também teve consequências devastadoras na política nacional, ajudando a insuflar o golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff em 2016, servindo de justificativa para a prisão política de Lula em 2018 e ensejando a adoção de uma nova política econômica de subordinação inconteste aos interesses do capital financeiro e de renúncia a quaisquer resquícios de soberania nacional.

Não causa espanto, portanto, que os Estados Unidos tenham buscado estabelecer o que o procurador estadunidense Kenneth Blanco definiu como “um relacionamento íntimo que desprezava procedimentos formais” com os membros da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. E Deltan, como bom admirador da “pureza cristã” dos estadunidenses, serviu de ponte a esse inusitado intercâmbio, contribuindo secretamente com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) e facilitando a investigação conduzida pelos estadunidenses contra as empresas brasileiras.

Em outubro de 2015, poucos meses após uma visita a Washington, Deltan recepcionou na sede do MPF uma delegação de 17 estadunidenses composta por procuradores do DOJ e agentes do FBI. As reuniões entre Deltan e os agentes internacionais duraram quatro dias e incluíram o repasse de informações sensíveis sobre as investigações envolvendo a Petrobras e outras empresas brasileiras. A colaboração jurídica é ilegal, uma vez que a troca de informações entre procuradores brasileiros e autoridades estrangeiras precisa ser autorizada pelo Ministério da Justiça – que, nesse caso, sequer foi informado sobre a visita.

Quando foi alertada sobre a possível colaboração irregular, a presidente Dilma Rousseff cobrou explicações do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que por sua vez acionou o procurador Vladimir Aras, então diretor da Secretaria de Cooperação Internacional (SCI). Aras, entretanto, não impediu que Deltan desse seguimento à colaboração com os agentes estadunidenses.

Em uma conversa com Aras, registrada no vazamento de mensagens enviadas via Telegram, o coordenador da Lava Jato explicou seu interesse na colaboração. Deltan queria repassar informações úteis aos investigadores estadunidenses antes que firmassem acordos domésticos de delação, de modo a assegurar parte dos recursos da multa que seria paga pela Petrobras ao governo dos Estados Unidos: “Nós estamos com pressa, porque o DOJ já veio e teve encontro formal com os advogados dos colaboradores (…). Isso atende o que os americanos precisam e não dependerão mais de nós. A partir daí perderemos força para negociar divisão do dinheiro que recuperarem.”

Fiel à concepção weberiana da ética protestante, Deltan mostrou seu tirocínio para os negócios. Após fornecer ilegalmente subsídios para que a justiça estadunidense punisse a Petrobras com uma multa bilionária, o procurador ainda tratou de articular um esquema para obter o controle sobre parte desse valor.

Dos 3,5 bilhões de reais que a Petrobras pagou ao governo dos Estados Unidos, 2,5 bilhões deveriam ser repatriados para o Brasil. Deltan, entretanto, tentou retardar a devolução dos valores, pois tinha um plano mirabolante para o destino dessa verba: usá-la para financiar uma fundação voltada ao “combate à corrupção”. Tal fundação ficaria sob tutela da força-tarefa da Lava Jato, que utilizaria o dinheiro para, por exemplo, pagar por palestras e cursos proferidos por autoridades envolvidas no “combate à corrupção”, tais como… os procuradores da própria força-tarefa da Lava Jato! “Vamos organizar congressos e eventos e lucrar, ok? É um bom jeito de aproveitar nosso networking e visibilidade”, escreveu Deltan para sua esposa, apresentando em seguida a expectativa de lucro em 2018: “Total líquido das palestras e livros daria uns 400 mil”.

O plano de usar dinheiro público restituído da corrupção para financiar um esquema privado de enriquecimento por meio de palestras sobre combate à corrupção foi muito criticado pela Procuradoria Geral da República e pelo Supremo Tribunal Federal, razão pela qual foi abortado. Deltan, entretanto, seguiu colaborando de forma fiel com os agentes estadunidenses.

O procurador incentivou os agentes de Washington a conduzirem depoimentos com delatores diretamente nos Estados Unidos, de modo a contornar as salvaguardas oferecidas pela lei brasileira. Também se ofereceu a pressionar os delatores a viajarem para os Estados Unidos para prestarem esclarecimentos sem salvo-conduto. Mensagens da Lava Jato recentemente liberadas à defesa de Lula mostram que, além de Deltan, o ex-juiz Sergio Moro também recebia orientações e trocava informações com procuradores estadunidenses.

Arquivos de conversas de novembro de 2015 apreendidas na Operação Spoofing mostram, por exemplo, Moro instruindo Deltan a entrar em contato com procuradores dos Estados Unidos para obter instruções sobre uma quebra de sigilo de um executivo ligado a um estaleiro que tinha contratos com a Petrobras.

A colaboração ilegal com autoridades dos Estados Unidos também foi fundamental para a construção das acusações da Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula. Conforme registrado nas mensagens vazadas, a Lava Jato recebeu ilegalmente dos agentes estadunidenses evidências do “caso Odebrecht” que pudessem ser utilizadas para sugerir suposta participação de Lula em esquemas de corrupção, visando justificar a quebra do sigilo fiscal dos familiares do ex-presidente sem a observância do devido processo legal.

Esses procedimentos não apenas foram ocultados da defesa de Lula, como também sonegados dos autos originais do processo. As mensagens sugerem que o nome do Lula não surgiu como evidência durante o curso das investigações. Ao contrário: o presidente, aparentemente, já era um alvo pré-definido e a força-tarefa passou a buscar provas que servissem à construção de um caso, promovendo operações com o objetivo de convencer pessoas a implicá-lo em atos de corrupção através de constrangimento, ameaça de punição legal e uma miríade de métodos pouco ortodoxos.

Não por acaso, os membros da força-tarefa comemoraram efusivamente a ordem de prisão expedida contra Lula em abril de 2018. Conforme registrado nas mensagens eletrônicas, Deltan era um dos mais animados do grupo dos procuradores no Telegram: “Meooo caneco. Não dá nem pra acreditar. Melhor esperar acontecer”, escreveu o coordenador da Lava Jato, em resposta a uma mensagem da procuradora Laura Tessler afirmando que já iria iniciar a comemoração pela prisão de Lula – então líder das pesquisas de intenção de voto para a eleição que transcorreria em alguns meses. Deltan afirma que não estaria no país para comemorar, já que tinha viagem agendada aos Estados Unidos. E finaliza a conversa pontuando que a prisão do líder petista era um “presente da CIA”.

Os diálogos estão transcritos abaixo na íntegra:
5 de abril de 2018
Isabel Grobba: Moro manda prender Lula.
Deltan: Antes que MA ferre tudo
Deltan: Creio que devemos ficar quietos neste momento.
Laura Tessler: sim
Laura Tessler: totalmente quietos
Laura Tessler: até porque o mandado já disse tudo, kkkk
Isabel Grobba: Está no uol que já foi expedido o mandado.
Isabel Grobba: Deve se apresentar até as 17 horas de amanhã.
Paulo: Ficará na PF… Novo local de peregrinação em.Curitiba!
Deltan: Meooo caneco
Deltan: Não da nem pra acreditar. Melhor esperar acontecer
Julio Noronha: Exatamente!
Deltan: Temos que pensar a segurança oras próximas semanas
Laura Tessler: eu já vou comemorar hoje
Deltan: Ou melhor, Vcs têm, pq estarei fora do país kkkk
Paulo: Aqui tá tudo em segurança comigo, não se preocupe
Deltan: Kkkk
Laura Tessler: o problema é vc e CF…o resto é desconhecido
Isabel Grobba: E eu sou a querida!
Paulo: Deltan na Disney enquanto Lula está preso, isso vai ser noticia!
Paulo: Mas… Problema
Laura Tessler: é mesmo….pode ir lá dar as boas vindas pra ele, Isabel
Isabel Grobba: hehehe
Paulo: Não dá p mudar a vida por causa disso
Julio Noronha: No Brasil, mesmo uma decisão judicial amparada no decidido pelo STF, pode não acontecer, mesmo q entre a decisão e o cumprimento sejam apenas horas
Laura Tessler: agora já era…deixa de pessimismo
Julio Noronha: Só o Lula vai mudar de vida!
Welter Prr: Ele tem ate amanha para se apresentar. Depois é foragido
Welter Prr: Mas acho que ele vem
Laura Tessler: eles vão armar um bom teatro até amanhã para ele chegar “nos braços do povo”
Paulo: Com certeza vai fazer um comício as 16h, antes de se apresentar
Deltan: Presente da CIA

Com Pensar História

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Revelados mais dados comprovando envolvimento do Pentágono em criação de armas biológicas na Ucrânia

O representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, major-general Igor Konashenkov, informou nesta quinta-feira (24) que foram revelados novos dados sobre o envolvimento do Pentágono no desenvolvimento de componentes de armas biológicas na Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Rússia continua a analisar os documentos obtidos dos funcionários de laboratórios biológicos ucranianos relativamente às atividades militares secretas dos EUA na Ucrânia.

Konashenkov disse também que em breve o Ministério da Defesa russo apresentará os documentos originais que mostram que o projeto biológico UP-2 foi desenvolvido e aprovado exatamente pelo Pentágono.

“O principal objetivo do projeto era a realização de análises moleculares de infeções particularmente perigosas, endêmicas na Ucrânia. Este trabalho envolvia a coleta de amostras de patógenos em antigos enterros de gado com o objetivo de obtenção de novas cepas de antraz”, afirmou o major-general.

Konashenkov revelou também que uma empresa farmacêutica contratada pelo Pentágono estava trabalhando com o Ministério da Defesa da Ucrânia, testando fármacos não registrados em militares ucranianos.

“De acordo com os documentos obtidos, uma empresa farmacêutica contratada pelo Ministério da Defesa dos EUA estava trabalhando com o Ministério da Defesa da Ucrânia na realização de testes de fármacos não registrados precisamente em militares ucranianos”, declarou o major-general russo.

Ele observou que todos os fatos documentados serão apresentados em uma reunião especial.

Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, foram destruídos 257 drones ucranianos, 202 sistemas de mísseis antiaéreos, cerca de 1.600 tanques e outros veículos blindados, disse Konashenkov.

O representante oficial da entidade de defesa russa acrescentou que foram eliminados também 160 lançadores múltiplos de foguetes, 633 peças de artilharia e morteiros e 1.379 unidades de veículos militares especiais.
Informa-se também que, durante a noite, a Força Aeroespacial da Rússia atingiu 60 alvos militares das forças ucranianas.

“A aviação tático-operacional e do Exército atingiu nesta noite 60 instalações militares da Ucrânia. Entre os locais alvejados estão dois postos de comando, dois lançadores múltiplos de foguetes, quatro depósitos de munições, 47 áreas de acumulação de armamento e equipamento militar das Forças Armadas da Ucrânia”, afirmou Konashenkov.

A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro para desmilitarização e desnazificação do país, depois que as repúblicas de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para interromper o bombardeio de civis.

*Com Sputnik

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Política

Lula e Leonel Radde são ameaçados de morte por nazistas, que marcam até data

Além das ameaças, vereador recebeu por WhatsApp fotos de armas e vídeo de mulher negra sendo enforcada e assassinada por supremacistas.

O vereador de Porto Alegre e policial civil Leonel Radde (PT-RS) foi alvo de novas ameaças de morte feitas por neonazistas através de mensagens enviadas no número de WhatsApp de seu mandato.

Radde coordena a Operação Bastardos Inglórios, um canal de denúncias, em parceria com a polícia, que visa identificar e combater a atuação de grupos neonazistas no Rio Grande do Sul.

Nas novas mensagens recebidas, os extremistas chegaram a dar uma data para a morte do vereador: dia 31 de outubro deste ano. “Sua morte está planejada, será dia 31 de outubro de 2022, 21h, no Rio Grande do Sul”, diz uma das mensagens.

“Vamos te matar, seu lixo. Sua cara vai ficar cheia de balas”, dizem os detratores, que prometem ainda matar o ex-presidente Lula (PT), a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e também o ativista do movimento negro Antonio Isupério, que já vou alvo de ameaças de grupos neonazistas em outras ocasiões.

“Se prepara, você, Lula e o Isupério estão ferrados, vamos acabar contigo, seus vermes, lixo, macacos de merda (…) Lula vai morrer”, dizem, em meio a inúmeras mensagens do tipo.

Em outra, deixam claro que pertencem a grupos nazistas. “Eu acabo com tua vida se mexer com o cara que vendeu objeto nacional socialista [referência ao Partido Nacional Socialista, de Adolf Hitler]. Se você continuar prendendo fascistas, acabo com tua raça e da Maria do Rosário”, escrevem, junto a fotos e gifs de armas e um vídeo de uma mulher negra sendo enforcada e assassinada por supremacistas brancos.

“Novamente avisamos aos nazifascistas: NÃO SEREMOS SILENCIADOS. A Operação Bastardos segue ativa e logo teremos novidades”, escreveu Leonel Radde ao divulgar as ameaças.

Leonel Radde denunciou loja que vende produtos nazistas, que agora é investigada pela polícia

A loja Toca dos Bordados, de Gravataí (RS), além de ter sido banida da plataforma de vendas online Mercado Livre, é alvo de uma denúncia registrada na Delegacia de Polícia Civil de Combate à Intolerância (DPCI), de Porto Alegre (RS), e deve ser investigada por apologia ao nazismo.

Em fevereiro, o Mercado Livre informou que baniu a loja e excluiu anúncios de produtos, entre eles patches para bordar na roupa com o símbolo da Schutzstaffel (SS), polícia especial de Estado à época da Alemanha nazista de Adolf Hitler, e também com um caveira sob uma cruz de ferro, outra referência ao nazismo.

A venda desses produtos foi exposta pelo vereador Leonel Radde (PT-RS), que é policial civil. Além de ter pressionado o Mercado Livre a retirar os anúncios, Radde registrou um boletim de ocorrência na DPCI e, segundo ele, foi aberta uma investigação por apologia ao nazismo contra a loja.

No Brasil, apologia ao nazismo é crime previsto é crime previsto no artigo 1º da Lei 7.716/89, com pena de reclusão de 1 a 3 anos, além de multa. A legislação considera apologia ao nazismo fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas e objetos de divulgação nazistas.

*Com Forum

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Política e Poder

TCU aprova fiscalização extraordinária em Ministério da Educação

Religiosos teriam tratamento preferencial na liberação de verbas para prefeitos.

O Tribunal de Contas da União aprovou uma fiscalização extraordinária em todos os convênios do Ministério da Educação. A proposta foi feita pelo ministro Vital do Rêgo.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, está sendo acusado de dar tratamento preferencial a dois pastores acusados de fazer lobby na pasta e intermediar a liberação de verbas para prefeitos.

Em conversa gravada obtida pela Folha, o ministro afirma que o governo federal prioriza prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que não têm cargo no governo e atuam em um esquema informal de obtenção de verbas do MEC.

Milton Ribeiro diz na gravação que isso atende a uma solicitação do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Nos últimos dias, temos testemunhado a veiculação de diversas notícias acerca de eventuais irregularidades nas transferências de recursos federais do Ministério da Educação (MEC) a municípios, em que a priorização na liberação de verbas estaria sendo negociada por pessoas alheias à estrutura formal daquela pasta, com favorecimento a grupos específicos”, diz Vital do Rêgo em seu ofício.

“Hoje, soube-se que a Procuradoria-Geral da República solicitou autorização ao Supremo Tribunal Federal para que seja procedida investigação junto ao MEC. Nesse contexto de indícios de irregularidades, considero indispensável que o TCU prontamente exerça seu papel constitucional para fiscalizar a estrutura de governança do MEC responsável pelas transferências de recursos financeiros aos entes subnacionais, em especial aquelas voluntárias e de assistência técnica e financeira”, segue ele.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu pedir autorização ao STF (Supremo Tribunal Federal) para investigar o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

A PGR também pretende apurar a suspeita de achaque ao prefeito Gilberto Braga (PSDB), do município maranhense de Luis Domingues. Ele afirmou que um dos pastores que negociam transferências de recursos federais para prefeituras pediu 1 kg de ouro para conseguir liberar verbas de obras de educação para a cidade.

Segundo o gestor, o pedido foi feito em um restaurante de Brasília na presença de outros políticos.

A declaração do prefeito foi dada ao jornal O Estado de S. Paulo, e a Folha confirmou com outras duas pessoas presentes no local onde o pedido de propina foi feito.

*Mônica Bergamo/Folha

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Política e Poder

PGR pede ao STF abertura de inquérito contra ministro da Educação por esquema com pastores

Decisão foi tomada dois dias após serem revelados áudios comprometedores de Milton Ribeiro.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quarta-feira (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em razão de o escândalo que revelou que o MEC foi tomado por um gabinete de pastores que movimentos os recursos de acordo com seus interesses pessoais. Em áudio vazado na segunda-feira (21), o ministro revela que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que os pastores tivesses “prioridade” no manejo de recursos.

A PGR espera a autorização do STF para começar a investigar o ministro e o suposto suborno que pastores teriam feito contra o prefeito Gilberto Braga (PSDB), de Luis Domingues (MA). Aras quer ouvir Ribeiro, o pastor Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), o pastor Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da CGADB e outros integrantes do MEC.

Gilmar e Arilton são acusados de formar uma espécie de gabinete paralelo no MEC, determinando para onde serão distribuídos recursos da pasta.

Gravação revelada pela Folha mostra o ministro Milton Ribeiro assumindo que Bolsonaro pediu que o ministério priorizasse os pedidos feitos por Gilmar. “A minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar. […] Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do Gilmar”, disse Ribeiro na conversa vazada.

Quem são os líderes do gabinete paralelo?

Os líderes do gabinete paralelo seriam os pastores Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da mesma entidade. Os dois estiveram presentes em 22 agendas oficiais no MEC nos últimos 15 meses. Em 19 dessas oportunidades, Milton Ribeiro também estava. Na agenda do ministro, alguns desses encontros são classificados como reuniões de “alinhamento político”.

Eles “organizavam a fila” da liberação dos recursos do MEC. Segundo reportagem de O Globo, Gilmar e Arilton Moura se encontraram com Bolsonaro pelo menos quatro vezes, sendo três no Planalto.

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Política e Poder

VÍDEO: Pastor da Assembleia de Deus admite esquema do Bolsolão no governo Bolsonaro

O pastor admitiu em fevereiro, que a igreja fez intermediação de pagamentos de emendas parlamentares para eleger três de seus filhos em São Paulo.

O pastor José Wellington Bezerra da Costa, um dos líderes mais influentes da Assembleia de Deus, antecipou o áudio do ministro da Educação Milton Ribeiro, em que ele admite favorecer pastores ligados ao presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), Gilmar Silva dos Santos, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O pastor admitiu em fevereiro, que a igreja fez intermediação de pagamentos de emendas parlamentares para eleger três de seus filhos em São Paulo.

Os três filhos do pastor – o deputado federal Paulo Freire Costa (PL-SP), a deputada estadual Marta Costa (PSD-SP) e as vereadoras Marta Costa (PSD-SP) e Rute Costa (PSDB-SP) – tiveram acesso a R$ 25 milhões em recursos públicos no ano passado. A Assembleia de Deus apoiou abertamente os três nas eleições que disputaram.
Emenda só vai a pedido

“A emenda só vai para o prefeito por intermédio do pedido do pastor da Assembleia de Deus. O eleitorado que ali está, irmãos, não é do prefeito, mas são irmãos em Cristo que estão nos apoiando para que os nossos candidatos continuem trabalhando”, disse José Wellington em reunião de obreiros, na última segunda-feira (7), revela o Estadão.

José Wellington controla a Convenção-Geral das Assembleias de Deus no Brasil e, em São Paulo, é líder do Ministério de Belém, vertente mais tradicional da denominação no Sudeste. Na eleição de 2018, o pastor Wellington apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro (PL).

Durante um culto, o pastor afirma que os filhos são livres para escolher os beneficiados, mas revelou como abordam os prefeitos: “Você quer dinheiro? Quer, mas chame então o pastor da Assembleia de Deus”.

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Política e Poder

Pastor lobista do MEC se encontrou quatro vezes com Bolsonaro

Além de Milton Ribeiro, líderes evangélicos se reuniram com vice-presidente e quatro ministros do governo.

Apontados como lobistas no Ministério da Educação (MEC), os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura tinham as portas abertas no alto escalão do governo federal, incluindo no Palácio do Planalto, onde se encontraram três vezes com o presidente Jair Bolsonaro, e também com ministros e secretários. O nome de ambos veio à tona com a revelação de que os religiosos levavam prefeitos para reuniões com o ministro Milton Ribeiro, da Educação. Pouco tempo depois, a pasta liberava recursos para essas cidades.

Com o presidente, por exemplo, foram no total quatro encontros em Brasília: três no Palácio do Planalto e um no Ministério da Educação, junto com Milton Ribeiro. Na segunda-feira, o jornal “Folha de S. Paulo” divulgou um áudio de uma reunião na qual Milton Ribeiro afirma que houve um “pedido especial” de Bolsonaro para atender aos pleitos do pastor Gilmar Santos. Ele e outro líder evangélico, pastor Arilton Moura, que não têm ligação com a administração pública, são apontados como articuladores de uma espécie de gabinete paralelo do ministro, ao intermediar reuniões entre prefeituras e a pasta para liberação de recursos, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”.

Segundo os registros de compromissos do presidente, dois dos encontros aconteceram no primeiro ano de mandato, em 2019: nas duas ocasiões em eventos com outras lideranças evangélicas. Em 2020, Bolsonaro novamente recebeu o pastor Gilmar Santos em seu gabinete. Dessa vez, para uma audiência a sós. No mesmo dia, logo após o encontro com o Bolsonaro, o religioso foi ao Ministério da Educação se encontrar com Milton Ribeiro, de acordo com os horários das reuniões.

Por fim, no ano passado, em fevereiro, os três participaram de um evento no Ministério da Educação. Em publicação nas suas redes sociais, Gilmar destacou que levou mais de 40 prefeitos de quatro estados “para tratar dos avanços e desafios da educação atual” para a sede da pasta.

Além de conseguir espaço na agenda mais disputada, a do presidente, Gilmar e Arilton também circularam por outros prédios da Esplanada: os compromissos indicam que desde o início do governo, os dois pastores tinham acesso a ministros.

Em março de 2019, com o vice-presidente Hamilton Mourão ocupando a presidência na ausência de Bolsonaro, Gilmar foi recebido no Palácio do Planalto. Em julho de 2019, a agenda do então ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também indica um encontro com uma pessoa identificada como “Pastor Gilmar”.

Em novembro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, esteve com o pastor Arilton Moura para um encontro que contou com a presença do embaixador de Israel, Daniel Zonshine, e o deputado federal Vicentinho Junior (PL/TO).

Por fim, em dezembro, foi a vez de Gilmar e Arilton serem recebidos pelo ministro Ciro Nogueira junto com o deputado federal João Campos (Republicanos-GO). Campos costumava acompanhar os religiosos em algumas das reuniões que tinham com a cúpula do Ministério da Educação.

Em nota, o ministro da Educação negou que o presidente Jair Bolsonaro tenha pedido atendimento preferencial a prefeituras apadrinhadas por pastores. Ribeiro afirmou ainda que todas as solicitações feitas à pasta são encaminhadas para avaliação da área técnica, O comunicado ainda diz que “desde fevereiro de 2021 foram atendidos in loco 1.837 municípios em todas as regiões do País, em reuniões eminentemente técnicas organizadas por parlamentares e gestores locais, registradas na agenda pública do Ministério estabelecendo relação direta entre o MEC e os entes federados”.

Segundo o comunicado, as agendas servem para esclarecer gestores sobre “procedimentos para planejamento e acesso aos recursos disponibilizados via FNDE, por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR 4)”.

Na nota, o ministro não esclareceu, entretanto, o motivo de dois pastores alheios à administração pública terem acesso frequente ao gabinete e fazerem a ponte entre prefeituras em busca de verbas e o MEC. A presença dos líderes religiosos, Gilmar Santos e Arilton Moura, desencadeou suspeitas de atuação indevida dentro da pasta.

Procurada, a assessoria da Anvisa informou que o presidente do órgão, Antonio Barra Torres, não conhecia o pastor antes da visita de cortesia e que, na ocasião, Gilmar elogiou o papel da agência na pandemia.

*Com Carta Capital

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