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Haddad: ‘Bolsonaro é rato acuado. Você pode esperar o pior’

Em entrevista ao Fórum Onze e Meia, o petista afirmou que o presidente “não governa, nenhuma área do país está sendo administrada. O país está à deriva”, ressaltou.

O ex-ministro e ex-candidato à presidência, Fernando Haddad (PT), durante participação no Fórum Onze e Meia desta segunda-feira (23), definiu o presidente da República da seguinte maneira: “Bolsonaro é rato acuado. Você pode esperar o pior”.

O petista criticou a atitude do presidente, que entregou ao Senado pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

“Bolsonaro não governa, nenhuma área do país está sendo administrada. O país está à deriva. Não vamos aceitar um regime de forças”, ressaltou.

Haddad também comentou informações que davam conta que Lula escreveria uma carta para as Forças Armadas No suposto documento, o ex-presidente destacaria o investimento na estrutura militar em seu governo, além de salientar que as Forças Armadas são uma organização do estado e não podem ser partidarizadas. A notícia foi desmentida.

“Lula não precisa escrever carta, não faz o menor sentido. Todos sabem que ele foi o presidente que mais investiu nas Forças Armadas. Não precisa escrever carta para o mercado financeiro, que sempre faz terror em época de eleição, porque Lula foi o presidente que mais reduziu a dívida pública, não aumentou a carga de impostos. Cartas não são necessárias”, afirmou.

Haddad, porém, enfatizou que gestos políticos, sim, são importantes. “Lula está fazendo isso nesses encontros com políticos de várias tendências. Com isso, ele reafirma que a democracia não é algo negociável”, destacou o petista.

*Com informações da Forum

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Bolsonaro diz que não vai “aceitar passivamente” decisões do STF

Bolsonaro disse também ser contra as prisões de Roberto Jefferson e blogueiros bolsonaristas.

Jair Bolsonaro criticou nesta segunda-feira (23) as prisões do ex-deputado Roberto Jefferson no último dia 13 e do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), ambas determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Bolsonaro voltou a ameaçar o STF e disse que não pode “aceitar passivamente isso”.

Em entrevista à Rádio Regional FM 91, de Registro (SP), Bolsonaro disse que as prisões de Roberto Jefferson, do deputado Daniel Silveira e do blogueiro Oswaldo Eustáquio, colocariam em risco a liberdade de expressão.

“A gente não pode aceitar passivamente isso, dizendo: ah, não é comigo. Vai bater na tua porta”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro ainda afirmou na entrevista que irá participar dos atos bolsonaristas no dia 07 de setembro.

“Eu estou sendo convidado para este movimento. No dia 7, pretendo estar aqui em Brasília por volta das 10h, e por volta das 15h30 na Paulista. O povo tem o direito a se manifestar”, disse.

*Com informações do 247

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TCU investiga por que governo Bolsonaro pagou R$ 24 mi por seguro de vacinas sem licitação

Com pagamento antecipado, contrato foi fechado por consultores sem cargo no governo.

O TCU (Tribunal de Contas da União) investiga se há irregularidades na contratação feita pelo Ministério da Saúde, sem licitação, de seguro internacional de R$ 24 milhões para cobrir responsabilidades por eventos adversos das vacinas da Janssen e da Pfizer.

As tratativas do governo foram lideradas pela advogada Danielle Cavalcanti Sayao, que não tem cargo público e fez uma “doação de serviços” sem remuneração ao ministério, e por seu marido, Alvaro Cavalcanti Sayao, também funcionário do setor privado.

Danielle foi indicada para a função na Saúde por Zoser Hardman de Araújo, assessor especial à época das negociações do então ministro da pasta, general Eduardo Pazuello. O casal é sócio da DMGA Consulting, empresa com sede no Rio de Janeiro.

Hardman era o principal consultor para assuntos jurídicos do general na Saúde, inclusive nas bilionárias negociações de vacinas.

Advogado criminalista, o ex-assessor de Pazuello e seu sócio representaram Danielle em uma ação na Justiça relacionada a plano de saúde. Hardman também atuou na defesa de chefes da milícia em ações judiciais.

Nas negociações pelo seguro da vacina, Danielle e Alvaro usaram o email funcional da própria empresa para representar o governo nas tratativas.

No site da DMGA, constava até sexta-feira (20) o contato de um “Zoser” para quem quisesse obter mais informações sobre o serviço da empresa. Este email, porém, foi excluído da página após questionamentos da reportagem.

A CPI da Covid tentou quebrar os sigilos de comunicações e bancários de Hardman, o que foi barrado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), depois de o advogado alegar que não era investigado pela comissão e que não havia fundamentos para decretar a medida.

Procurados pela reportagem, Danielle e Alvaro não explicaram se o contato indicado no site era do ex-assessor de Pazuello. O próprio Hardman também não explicou se o endereço de email era seu. Da mesma forma, os três não disseram se compartilham algum negócio.

Em 15 de julho, o TCU cobrou justificativas do Ministério da Saúde sobre a seleção dos advogados de fora do governo, apontou inconsistências na busca por propostas, além da falta de argumentos sólidos para estimar os valores mencionados na apólice.

Documentos obtidos pela Folha mostram que a pasta calculou de forma genérica o valor da cobertura a partir de “condenações do Judiciário brasileiro para casos análogos”, do “desconhecimento dos resultados” sobre uso destas vacinas e da possibilidade de litígio nos Estados Unidos.

A proposta ainda foi aceita sem tradução para o português, o que também virou alvo de questionamentos do TCU e de pareceres internos da Saúde. Apenas em agosto, após provocação do tribunal de contas, a gestão de Queiroga pediu a tradução dos papéis e abriu nova pesquisa de preços de seguros.

*Com informações da Folha

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Doria afasta da corporação coronel da PM que convocava para manifestação bolsonarista

João Doria acaba de afastar da Polícia Militar de São Paulo, por indisciplina, o chefe do Comando de Policiamento do Interior-7, coronel Aleksander Lacerda.

O coronel nos últimos dias tem convocado por meio de sua conta no Facebook seus “amigos” para a manifestação bolsonarista de 7 de setembro em Brasília. Não só: em suas postagens, afirma que Doria, que aparece numa fotomontagem como um travesti, é uma “cepa indiana”, Rodrigo Maia “mafioso” e Rodrigo Pacheco um “covarde”, de acordo com o repórter Marcelo Godoy.

Na sexta-feira, Lacerda, que comandava uma tropa de 5 mil homens espalhada por 78 cidades, escreveu que “o caldo vai entornar” no dia 7 de setembro e que “Liberdade não se ganha, se toma. Dia 7/9 eu vou”.

*As informações são de Lauro Jardim/O Globo

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Política

O fantasma da cadeia

Na noite de quinta-feira, Eduardo Bolsonaro expôs o fantasma que apavora a família presidencial. O deputado reclamava do cerco a aliados que ameaçam a democracia e conspiram contra a eleição de 2022. Em tom de desabafo, questionou: “Qual seria o próximo passo? Prender o presidente? Prender um dos filhos?”.

Depois do sincericídio, o Zero Três ainda tentou se corrigir. “A gente não tem medo de prisão”, disse. Mas suas três perguntas já haviam escancarado o pânico do clã.

O Judiciário deu novos passos para desmontar a máquina de ódio e desinformação que sustenta o bolsonarismo. Na segunda-feira, o Tribunal Superior Eleitoral bloqueou o financiamento de sites especializados em notícias fraudulentas. Quatro dias depois, a Polícia Federal fez buscas contra aliados do presidente que organizam atos golpistas.

A operação da manhã de sexta foi autorizada por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. No fim da tarde, Jair Bolsonaro apresentou um pedido de impeachment contra o ministro.

Na família presidencial, o vereador Carlos Bolsonaro é o mais assustado com o avanço das investigações. Quando o TSE fechou a torneira dos sites de fake news, o Zero Dois acusou o golpe e reclamou de “censura”. Na semana anterior, ele havia protestado contra a prisão de Roberto Jefferson, que classificou como “injusta”.

“Qualquer inocente sabe que sua prisão é preocupante não somente a um, mas a todos os brasileiros”, tuitou o vereador. Sua preocupação parece menos ligada ao ex-deputado do que ao próprio destino.

O patriarca do clã também ganhou novos motivos para temer a cadeia. No início do mês, ele foi incluído na lista de investigados no inquérito das fake news. Na decisão, Moraes anotou que o presidente pode ter cometido onze crimes em seus seguidos ataques ao sistema eleitoral.

Bolsonaro sabe que o Senado barrará qualquer tentativa de cassar ministros do Supremo. Seu objetivo é inflamar a militância de extrema direita antes dos atos governistas de Sete de Setembro. O factoide também alimenta a campanha para minar a confiança popular no voto eletrônico. Moraes assumirá o comando do TSE em agosto do ano que vem, às vésperas das eleições.

A ofensiva contra o Supremo é um novo alerta a quem ainda se ilude com a ideia de que Bolsonaro possa se moderar. Em queda nas pesquisas, o presidente fará de tudo para manter os eleitores mais radicais a seu lado. Por isso, tende a aumentar os ataques às instituições e as ameaças de golpe.

A disputa de 2022 definirá mais que o futuro inquilino do Planalto. Para a família Bolsonaro, será uma questão de vida ou morte. Se perder o cargo, o capitão também perderá a blindagem judicial. Seu antecessor, Michel Temer, sabe bem o que isso significa. Ele foi preso em 21 de março de 2019, apenas 79 dias depois de deixar o poder.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

*Destaque: Fotomontagem feita com as fotos de: Gabriela Bilo/Estadão e Emmet/Pexels

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Cotidiano

Malafaia investe ‘dinheiro forte’ e expande império religioso na pandemia

Com custo médio de R$ 1 milhão, igrejas abertas pelo pastor já são o dobro de 2018 e 2019 somados.

Enquanto apresentava a primeira filial de sua Advec (Assembleia de Deus Vitória em Cristo) em Taboão da Serra (na Grande São Paulo), no dia 22 de julho, Silas Malafaia antecipava o que esperar de outro lançamento marcado para dali a dois dias, em outra cidade paulista.

O templo de Sorocaba, dizia o pastor carioca, ficava na “casa de festas mais top de Sorocaba”. Era uma vez uma casa de festas, porque a antiga sede da Soriá Eventos, que abrigou o Saúde e Bem-Estar com Óleos Essenciais e outros 3.628 eventos corporativos, mais uma penca de casamentos e festas de debutante, virou igreja.

Mais uma da safra Advec, que neste um ano e meio da pandemia da Covid-19 inaugurou o dobro dos nove espaços abertos em 2018 e 2019 somados. Ao menos outras três estão previstas para abrir até o fim do ano, fora a ampliação de outras que já existem.

Um investimento que, como o próprio contou aos fiéis em Taboão da Serra, demanda “dindim forte”, porque ele não quer “fazer coisa esculhambada para Deus”. Malafaia calcula gastar uma média de R$ 1 milhão por inauguração, tendo inclusive reaproveitado templos de outras igrejas que encerraram as atividades durante a crise sanitária. Ou seja, só em 2020 e 2021, seriam mais de R$ 20 milhões em jogo.

“Não vou dizer todos para não pensarem que eu me acho a última Coca-Cola do deserto, mas a maioria dos pastores pararam e devolveram propriedades”, diz. Os pastores que mais penaram com a perda de receitas de março de 2020 para cá, diz, são os que não tinham a cultura de ofertas eletrônicas.

“Nossa expansão se deu pelo medo de muitos. E também, não vou aqui dar uma de falso humilde, a gente tem credibilidade. Tenho uma rede social [somando Instagram, Facebook e Twitter] com mais de 8 milhões de pessoas.” É também um dos pastores mais alinhados ao presidente Jair Bolsonaro.

A fama do pastor vem dos tempos de televangelista (foi um dos pioneiros na TV) e, hoje em dia, sobretudo das redes sociais.

O “dindim forte” precisa vir de algum lugar. A sede da Advec, na zona norte do Rio de Janeiro, tem 120 máquinas para passar cartão de crédito ou débito, já largamente usadas por fiéis em vez de dinheiro vivo.

Quando os cultos presenciais estavam vetados, ou mesmo quando foram autorizados mas com capacidade limitada, o repasse virtual de dinheiro já estava consolidado. Durante o período do lockdown, os dízimos (10% dos proventos) e ofertas (quantias dadas espontaneamente) não caíram muito porque, segundo Malafaia, 85% da arrecadação é feita por via eletrônica.

O Pix, modalidade online de transferência que estreou em novembro, já com a pandemia em curso, também ajudou a manter o fluxo financeiro.

A abertura de novas igrejas, a maioria no interior de São Paulo e do Rio, é uma amostra bem-sucedida do império religioso de Malafaia. Há outras menos exitosas. Em 2019, a Central Gospel, empresa de Malafaia e sua esposa, a também pastora Elizete, entrou com um pedido de recuperação judicial no valor de quase R$ 16 milhões.

Na época, ele culpou a crise financeira “causada pelo PT” pela situação. Diz agora que fechou acordo com os credores e “vai quitar [o que deve] e sair disso, se Deus quiser”.

Para abastecer o caixa para novos templos, o pastor conta que três vezes por ano, “geralmente em abril, agosto e dezembro”, promove uma campanha de recursos extras para as obras.

Malafaia diz que as pessoas entregam seu dinheiro porque sabem aonde ele vai parar. “Esse negócio [de falar] que evangélico é um monte de babaca que faz o que pastor manda… A igreja hoje tem todas as classes sociais. Tenho pobre, classe média, rico, professor universitário, semianalfabeto”, afirma.

Dificilmente ergue um prédio do zero. A praxe é alugar imóveis e reformá-los para que eles acomodem uma Advec. “O que gasto numa igreja, com todo o respeito, dava para fazer umas quatro da Mundial, umas quatro da Universal”, afirma Malafaia, citando duas concorrentes de linhagem neopentecostal, a Igreja Mundial do Poder de Deus e a Igreja Universal do Reino de Deus.

“Se eu fizesse igreja nesse sistema da Mundial, ‘tem lá uma salinha do pastor, uma da tesouraria e acabou’… Ah, minha filha, eu teria aberto umas 500, 600 igrejas.”

Abriu algumas dezenas, de médio a grande porte. A Advec existe desde 1959, mas sua expansão começou pra valer quando Malafaia chegou à liderança, posto herdado do sogro, o pastor José Santos, morto em 2010. A marca evangélica conta hoje com 150 templos, 2% dos 8.000 que ele diz querer abrir no Brasil.

Malafaia prefere casas maiores, para pelo menos 400 pessoas. “Naquela época [a do sogro] se fazia igrejas pequenas com cadeira de plástico, ventilador, som de quinta categoria. Cheguei com ar condicionado, telas de Led, som importado. Isso é muito dinheiro.”

Como disse naquela noite em Taboão, a ideia é povoar o Brasil com as “noivas de Cristo”, uma definição teológica para as igrejas, suas “agências do céu na Terra”. Haja dindim.

*Anna Virginia Balloussier/Folha

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Salário de coronel amigão de Bolsonaro na Petrobras chega a R$ 130 mil

Coronel Ricardo Marques foi apontado pelo próprio filho como autor de relatório que subnotificou casos de coronavírus.

O coronel reformado Ricardo Marques, amigo do presidente Jair Bolsonaro, nomeado como Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, ganha salário de R$ 70 mil mensais que, somado aos benefícios variáveis chega a R$ 130 mil por mês.

Ricardo Marques foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e é pai de Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor que produziu o relatório fake do Tribunal de Contas da União (TCU).

O coronel é apontado pelo próprio filho como responsável pelo vazamento do documento, que deu suporte para Bolsonaro falar que o número de mortos pela Covid-19 seria a metade do que foi divulgado pelo próprio Ministério da Saúde em 2020.

Ricardo Silva Marques se formou na AMAN em 1977, mesmo ano em que o presidente se graduou na academia. Em 2019, ainda na ativa, ganhou o cargo na gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. No ano passado, Marques foi para a reserva.

Também em 2019, Alexandre Marques, que é amigo dos filhos de Jair Bolsonaro, foi indicado para uma diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O nome do auditor, no entanto, foi barrado pelo próprio TCU, que apontou conflito de interesse, uma vez que o BNDES é um dos órgãos fiscalizados pelo tribunal de contas.

*Com informações da Forum/Lauro Jardim

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Caos em aeroporto isola milhões de afegãos e ONU negocia ponte aérea

O caos no aeroporto de Cabul que fez pelo menos 20 mortos desde o domingo passado ameaça agora deixar o Afeganistão sem o abastecimento de remédios e alimentos, aprofundando uma crise humanitária de proporções inéditas nos 40 anos de guerras no país e, de fato, isolando milhões de pessoas sob o regime do Talibã.

Diante desse cenário, a OMS e a Unicef fizeram um apelo para que um acesso imediato seja assegurado para fornecer medicamentos, alimentos e outros materiais que salvam vidas a milhões de pessoas, incluindo para 300 mil pessoas deslocadas somente nos últimos dois meses.

O aeroporto se transformou numa espécie de espelho do caos vivido pelo Afeganistão, depois que o grupo fundamentalista avançou sobre a capital e levou milhares de pessoas a tentar fugir. O uso de jatos comerciais foi suspenso e, agora, os estoques de remédios e alimentos dão sinais de esgotamento.

“Embora o foco principal nos últimos dias tenha sido as grandes operações aéreas para a evacuação de afegãos, as enormes necessidades humanitárias enfrentadas pela maioria da população não devem – e não podem – ser negligenciadas”, declararam as entidades.

Mesmo antes dos eventos das últimas semanas, o Afeganistão representava a terceira maior operação humanitária do mundo, com mais de 18 milhões de pessoas necessitando de assistência. Metade das crianças está desnutrida e o número de pessoas que depende de ajuda para sobreviver quadruplicou em cinco anos.

Tanto a OMS como a Unicef insiste que estão comprometidas a permanecer e a entregar ajuda ao povo do Afeganistão. “Entretanto, sem aviões comerciais atualmente autorizados a aterrissar em Cabul, não temos como conseguir suprimentos para o país”, indicaram as organizações.

Ponte aérea humanitária

O sistema da ONU negocia neste momento a criação de uma ponte aérea humanitária para a entrega de ajuda ao Afeganistão.

“Conflito, deslocamento, seca e a pandemia da COVID-19 estão todos contribuindo para uma situação complexa e desesperada no Afeganistão”, alertaram.

“As agências humanitárias precisam ser apoiadas e facilitadas para atender às enormes e crescentes necessidades do Afeganistão, e garantir que ninguém morra desnecessariamente devido à falta de acesso à ajuda”, completaram.

Antes da tomada de Cabul pelo Talibã, a ONU havia recebido das grandes potências apenas um terço dos recursos que solicitou para atender aos 18 milhões de afegãos em crise humanitária.

*Jamil Chade/Uol

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Cúpula da XP se estressa com a pesquisa da gestora que apontou maior vantagem de Lula para Bolsonaro

Foi grande o estresse na cúpula da XP logo após a divulgação da mais recente pesquisa que a gestora publica mensalmente em parceria com o Ipespe.

O levantamento apontou na terça-feira um alargamento da vantagem de Lula para Jair Bolsonaro, de 12 para 16 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

Bruno Constantino, CFO e um dos mais relevantes sócios da XP, estrilou internamente. Reclamou por WhatsApp e por telefone com os responsáveis pela produção do material. Chegou até a questionar a metodologia da pesquisa, que, aliás, é a mesma desde 2018.

*Lauro Jardim/O Globo

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Política

Toma lá, dá cá: Bolsonaro oferece mais quatro ministérios ao Centrão, que não deve deixá-lo antes de abril

Jair Bolsonaro botou nas mãos de Ciro Nogueira uma guloseima apetitosa.

Ofereceu mais quatro ministérios para o Centrão — ainda sem definição de quais seriam exatamente. Dois irão para o Senado escolher e mais dois para a Câmara.

A propósito, um escolado líder do Centrão respondeu assim à possibilidade de a facção deixar o governo Bolsonaro: “Antes de 2 de abril, ninguém sai”. A data, seis meses cravados antes da eleição, é o prazo final para a desincompatibilização de quem disputará as urnas de outubro.

Não é à toa que um ministro do STF, com fina ironia, costuma sentenciar: “Este governo foi desapropriado pelo Centrão.

Como disse o próprio Ciro Nogueira, “Até o Talibã aderiu ao Centrão. kkkk.”

O Talibã afegão, não se sabe ainda. Mas o brasileiro, ninguém tem dúvida.

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