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Documento falso sobre Covid foi alterado ao chegar a Bolsonaro, diz auditor do TCU

O auditor Alexandre Marques, do TCU (Tribunal de Contas da União), afirmou em depoimento, ao qual o Jornal Nacional e a Folha de S.Paulo tiveram acesso, que o documento citado pelo presidente Jair Bolsonaro sobre supernotificação de casos de Covid-19 foi alterado.

Investigado por ter sido o autor do material, Marques disse ainda que a divulgação do documento foi uma “irresponsabilidade”. Ele foi convocado pela CPI da Covid no Senado para depor.

“Quando eu vi o pronunciamento do presidente Bolsonaro, eu fiquei totalmente indignado, porque achei totalmente irresponsabilidade o mandatário da nação sair falando que o tribunal tinha um relatório publicado, que mais da metade das mortes por Covid não era por Covid. Eu achei bem, uma afronta a tudo que a gente sabe que acontece, a todas as informações públicas, à ciência, etc”, disse Alexandre Marques no depoimento.

Marques prestou depoimento no último dia 28 de julho à comissão constituída no tribunal para investigar sua conduta por meio de um processo disciplinar aberto pelo TCU.

A oitiva, de 43 minutos, foi compartilhada com a CPI da Covid no Senado. Diante do teor do depoimento, considerado grave, a comissão decidiu ouvir o auditor nesta terça-feira (17/8). A existência do depoimento ao TCU e seu teor foram divulgados primeiramente pela TV Globo na última sexta-feira (13).

No dia 7 de junho, Bolsonaro divulgou para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que um suposto estudo do TCU concluiu que 50% das mortes por Covid em 2020 não teriam sido causadas pela doença.

As investigações do TCU foram prorrogadas por mais 30 dias. Os depoimentos colhidos até agora confirmam que o estudo não foi feito pelo tribunal e que se trata de um documento falso.

Marques disse que no dia 6 de junho enviou ao pai — por mensagem — um breve levantamento sobre as mortes provocadas pela Covid, porque esse era um assunto do qual eles costumavam tratar informalmente.

O levantamento não continha a identidade visual do TCU — diferentemente do documento divulgado nas redes sociais por bolsonaristas — e nem as conclusões tiradas pelo presidente.

O rascunho feito por Alexandre Marques — sem alterações — foi enviado pelo pai dele, coronel da reserva Ricardo Silva Marques, a Bolsonaro.

O coronel foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro. O presidente o indicou para ocupar uma gerência na Petrobras.

No depoimento, Alexandre Marques presume que o documento foi alterado na Presidência da República.

“[O documento] não tinha nenhuma alusão ou identidade visual do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesse arquivo em pdf que viralizou, não tinha nenhuma identidade visual, data, assinatura, nada. Era somente um só arrazoado”, afirmou o auditor.

Ainda durante o depoimento, ele é questionado se “presume que isso foi editado depois que o arquivo foi enviado para o seu pai para a Presidência da República”.

*Do Conjur

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Retorno do Talibã ao poder consolida o fracasso dos Estados Unidos no Afeganistão

Após 20 anos de ocupação militar, Washington acelera a retirada de suas tropas de Cabul ao mesmo tempo em que os extremistas islâmicos retomam o controle da capital, um cenário quase tão vergonhoso quanto a derrota no Vietnã há 44 anos.

A notícia internacional deste domingo (15/8), e que provavelmente continuará a se destacar nas próximas semanas, é a retomada do controle do Afeganistão pelas forças do Talibã.

Os extremistas já haviam recuperado o domínio no norte do país e dos arredores de Cabul, e neste fim de semana avançaram sobre a capital, sem encontrar resistência do exército afegão – que ainda conta com algum apoio da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), apesar do fato de os Estados Unidos terem retirado suas tropas do país há algumas semanas, tanto que a reação de Joe Biden aos acontecimentos deste domingo foi enviar 5 mil homens à região, não para impedir o Talibã mas para garantir a segurança dos militares estadunidenses que ainda não haviam saído do país.

Quem conseguiu escapar ileso foi o agora ex-presidente afegão, Ashraf Ghani, que encontrou refúgio temporário no Tajiquistão, deixando o país e sua capital nas mãos do grupo fundamentalista muçulmano, pelo menos momentaneamente.

A retomada do poder no Afeganistão por parte do Talibã é a materialização de mais uma derrota dos Estados Unidos e da OTAN no país que esteve ocupado militarmente por quase 20 anos, desde cerca de um mês após os atentados às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.

Uma vez que o país se tornasse militarmente controlado pelo Ocidente, a promessa foi que a ocupação tinha como objetivo fortalecer o sistema democrático e, justamente, extinguir os grupos fundamentalistas islâmicos.

Não aconteceu nem uma coisa nem outra. O Talibã foi expulso da capital e ficou alguns anos afastado do poder central, mas continuou dominando algumas regiões do interior do país, apoiado por etnias hegemônicas ao norte e ao sul da capital. Seguiram realizando ataques esporádicos que terminaram com a vida de milhares de militares estadunidenses e muitas mais de civis afegãos.

Enquanto isso, o sistema democrático que a OTAN prometeu instalar no país nunca foi tal. As três eleições realizadas no país sob a tutela do Ocidente tiveram a participação de menos de um terço dos eleitores, o que resultou em governos de legitimidade questionada. Em todas as três ocasiões, o Talibã reivindicou o sucesso de seus apelos de boicote à votação.

Na verdade, houve vitórias de ambos os lados: nas cidades controladas pela OTAN a participação eleitoral não foi tão baixa, mas isso aconteceu basicamente em Cabul e arredores. No interior do país, onde o Talibã manteve o domínio, não houve votação. Por isso, os três governos afegãos eleitos por aquele sistema nunca tiveram aceitação em todo o país.

Além disso, outras instituições do país não foram fortalecidas. O judiciário e outros órgãos também dependiam da presença de forças da OTAN para fazer cumprir suas decisões, o que significava que não eram aceitas em todo o território afegão.

Trump e Biden igualmente derrotados

De forma oportunista, Donald Trump tentou culpar Joe Biden pelos acontecimentos deste fim de semana. Porém, em sua gestão, após mais de uma década e meia de ocupação, o Pentágono e a Casa Branca já defendiam a ideia de retirar tropas do país asiático.

Em 2018 o próprio Trump procurou estabelecer uma trégua com o Talibã para retirar as tropas norte-americanas. A ideia não foi adiante, mas Washington tomou outras decisões: diminuiu o orçamento para financiar a ocupação militar e instou seus aliados da OTAN a reforçar sua presença no país – ideia que também não recebeu muito apoio.

Com a chegada de Biden, que prometeu durante sua campanha eleitoral que o país se retiraria do Afeganistão, as forças estadunidenses passaram a ser comandadas pelo general Austin S. Miller, cuja posição desde o início foi a de defender a retirada dos Estados Unidos do conflito.

“A guerra civil (no Afeganistão) é um caminho que pode ser visualizado. Esta deve ser uma preocupação global”, alertou Miller em uma entrevista. Mas foi um mero eufemismo: a “guerra civil” era na verdade a volta do Talibã ao poder, algo que ele sabia porque desde 2020 o grupo já se aproximava da capital do país.

Em abril passado, Biden anunciou a retirada das forças estadunidenses do Afeganistão. Inicialmente, esse movimento estava programado para começar em setembro, mas a medida foi adiantada e começou em julho. Rumores afirmam que essa decisão tentou antecipar a retomada de Cabul pelo Talibã, algo que já se visualizava há um mês: os extremistas capturaram mais da metade dos 398 distritos do país nas últimas semanas, segundo reportagem recente do jornal The New York Times.

Em julho, quando foi anunciado o início da retirada, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, evitou falar derrotada, mas assumiu que “não vamos ter um momento de missão cumprida”, aludindo a uma definição de George W. Bush sobre a Guerra do Iraque, em maio de 2003. “Esta foi uma guerra de 20 anos que não foi vencida militarmente”, resumiu Psaki.

Mas foi pior do que isso. O resultado após esses 20 anos é comparável ao obtido pelos Estados Unidos no Vietnã, outro país asiático onde os militares ianques sofreram uma severa derrota em 1975, após 11 anos de luta contra o comunismo – na verdade, Washington apoiou grupos anticomunistas desde 1955, mas o embarque das suas tropas só começou em 1964, após o assassinato de John Kennedy e a chegada ao poder de Lyndon Johnson.

O retorno do Talibã e suas consequências

O Talibã que retoma o poder no Afeganistão – depois de quase duas décadas longe de Cabul por conta da ocupação da OTAN – é o mesmo que impôs um regime fundamentalista no país nos Anos 90, e que volta fortalecido pela vitória contra uma das maiores potências militares do planeta.

Entre as características do regime estão a perseguição e extermínio de seguidores de outras religiões, e até de muçulmanos que não seguem as ideias radicais do grupo. Nesse sentido, quem mais sofre são as mulheres, submetidas a leis que impõem terríveis restrições às suas liberdades e punições ainda piores para aquelas que tentam infringir as regras.

Mas talvez o maior risco de um Talibã fortalecido seja a possibilidade de o grupo expandir seu poder e suas ideias a outros países vizinhos. Os maiores riscos estão justamente no Tadjiquistão, onde o ex-presidente Ghani se refugiou, e principalmente no Paquistão, um dos países mais fragilizados política e economicamente pela pandemia covid-19 e que recentemente fechou suas fronteiras com o Afeganistão, justamente para tentar evitar possíveis conflitos.

A China também poderia enfrentar problemas com essa situação. Embora não tenha sofrido uma derrota como os Estados Unidos, o país tem fronteira terrestre com o Afeganistão e recentemente adotou medidas que buscam conter a influência dos radicais islâmicos na província de Xinjiang, fronteiriça com o país islâmico.

*Victor Farinelli/Carta Maior

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Política

O golpe e o medo do golpe – o terrorismo bolsonarista

Quase todos os dias, vamos dormir convencidos de que Jair Bolsonaro não tem apoio político, econômico, social e nem militar para dar um golpe. E acordamos com mais uma ameaça por zap, tuíte ou entrevista de rádio, dele, de auxiliares, puxa-sacos e demais bolsonaristas. Na escalada retórica, as ameaças semanais viraram diárias, às vezes tem duas por dia. O que querem Bolsonaro e os seus? Tocar terror, meter medo.

Bolsonaro quer fazer terrorismo usando os únicos recursos que domina bem: mentir, inventar fake news, recorrer a subterfúgios, como a suposta fraude nas urnas eletrônicas, para alimentar o discurso de sua turma. Quer ver nossos cabelos se arrepiando e, quem sabe assim, levar alguns a abrir a guarda e ceder aos seus absurdos.

E não é que às vezes até consegue? Parece não haver golpe no horizonte, apesar das claras intenções do presidente de desferi-lo. Mas boa parte de nós nasceu e cresceu durante uma ditadura. E se??

É aí que reside a essência do mal que Bolsonaro faz ao país. Dá para viver em paz num ambiente desses? Ouvindo a autoridade máxima da República falar em golpe todos os dias? Esperando o golpe do 7 de setembro de Sérgio Reis, que trocou a viola pelas armas golpistas, chegar? Não chegará, sabemos todos em nossa racionalidade. Mas pode haver tumulto, distúrbios, sangue derramado?

O medo do golpe que não vai chegar também pode ter consequências políticas, e já há claramente gente mal intencionada querendo misturar uma possível vitória do ex-presidente Lula em 2022 ao caldo golpista do presidente da República e seus DASs militares.

Sabemos que Lula não é o candidato preferido das Forças Armadas, mas daí a acreditar, como especulam alguns “consultores”, que haveria um atentado à democracia e às eleições para impedir sua posse é ir longe demais — segundo os próprios militares da ativa que mantêm o profissionalismo.

Estão nesse mesmo jogo aqueles que alimentam as especulações de que o “PIB”, o establishment econômico, também não aceitaria uma volta do petista. Chega a soar ridículo, em se tratando de um sujeito que já governou oito anos, e de personagens que frequentavam o Planalto e eram costumeiramente ouvidos.

Está muito difícil viver o Brasil desses tristes anos. Mas, antes de tudo, é preciso respirar fundo, contar até dez e não cair em provocação de fantasmas que não deveriam mais nos assustar. Buuuuuu pra você também, Bolsonaro!! Como diz muita gente, o medo de ter medo às vezes é pior do que o próprio medo.

*Helena Chagas/247

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Mundo

Vídeo: Afegãos morrem a tiros no aeroporto de Cabul e ao subirem em avião americano

Vídeos publicados nas redes sociais mostram dezenas de pessoas tentando entrar em avião norte-americano.

Em meio ao caos que se tornou o aeroporto internacional de Cabul desde domingo (15), com afegãos e estrangeiros tentando sair do país após a tomada de poder pelo Taleban, uma multidão de pessoas invadiu a pista de decolagem e se pendurou em aeronaves em movimento, mostram vídeos publicados em redes sociais.

Segundo um repórter do canal de notícias afegão TOLOnews, três moradores morreram após se esconderem na roda e na asa de um avião e caírem em telhados da cidade.

Segundo a agência de notícias Reuters, testemunhas relataram que cinco pessoas foram mortas no aeroporto. O jornal americano The Wall Street Journal afirma que três foram mortas a tiros.

Um agente americano afirmou que o exército atirou para cima para tentar parar as pessoas que forçavam a entrada na área de decolagem da aeronave americana, que partia da capital afegã com funcionários da embaixada. Outro vídeo divulgado em rede social mostra três corpos caídos na entrada do aeroporto.

Desde que o Taleban concretizou a ofensiva militar e tomou o poder de fato do Afeganistão, em meio à retirada de tropas militares ocidentais após 20 anos de guerra, multidões tentam deixar o país, com a lembrança do regime marcado pela violência e pelo desrespeito aos direitos humanos na última vez que o grupo fundamentalista esteve no poder, entre 1996 e 2001.

Taleban avança para tomar controle do Afeganistão

Além do corpo diplomático de países ocidentais, que está sendo evacuado, famílias inteiras foram ao Aeroporto Internacional Hamid Karzai na tentativa de encontrar uma rota de fuga.

Nesta segunda (16), o governo americano afirmou que a prioridade maior é garantir a segurança do aeroporto, que virou sede temporária da embaixada do país. Alemanha, França e Holanda também começaram a operar do aeroporto.

Segundo um funcionário da Otan, todos os voos comerciais foram suspensos e apenas aeronaves militares foram autorizadas a operar.

Outro movimento na cidade foi uma corrida aos bancos. O site de notícias Al Jazeera disse que centenas de moradores formaram filas nos caixas eletrônicos para sacar dinheiro de suas contas, na tentativa de esvaziar as economias para deixar o país.

*Com informações da Folha e Poder 360

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Bolsonaro envia mensagem no WhatsApp sobre “provável e necessário contragolpe” e convoca para ato

Presidente enviou mensagens para uma lista de transmissão no WhatsApp com ministros de Estado, apoiadores e amigos.

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou na tarde deste sábado (14/8) uma mensagem para uma lista de transmissão no WhatsApp em que fala sobre a necessidade de um “contragolpe” e convoca apoiadores para se manifestarem no dia 7 de setembro com o objetivo de mostrar que ele e as Forças Armadas têm apoio para uma ruptura institucional.

A mensagem, que pode ser lida na íntegra ao fim desta reportagem, foi enviada pelo número pessoal do presidente para diferentes integrantes do governo e amigos. Não há o selo de “Encaminhada” com que o WhatsApp marca as mensagens, mas o texto é assinado por um grupo de Facebook chamado “Ativistas direitas volver”. Na lista de transmissão, estão ministros de Estado, apoiadores e amigos do presidente.

O texto da mensagem se dirige a outras pessoas de direita, e pede que elas leiam o texto para não criticarem Bolsonaro por não radicalizar o suficiente.

“Atenção direitista sem noção, você mesmo que está falando merdas (sic) como ‘Vamos tomar o poder já que ninguém faz nada’, ‘Bolsonaro tá muito devagar’ ou ‘FFAA não fazem nada’. Faça o favor de ler com atenção o abaixo escrito, compreender as coisas como realmente são e assim passar a nos ajudar e não atrapalhar, começa o texto, que apresenta na sequência uma série desses comentários.

No trecho mais forte da mensagem, defende-se que o “contingente” da manifestação em 7 de setembro deve ser “absurdamente gigante” para “comprovar e apoiar inclusive intencionalmente” que o presidente e as Forças Armadas têm o apoio necessário para dar um “bastante provável e necessário contragolpe”.

“Hoje, fazer um contragolpe é muito mais difícil e delicado do que naquela época, além do grave aparelhamento acima relatado, temos uma constituição comunista que tirou em grande parte os poderes do Presidente da República e foi por estes motivos que o Presidente Bolsonaro, no início de agosto, em vídeo gravado, pediu para que o povo brasileiro fosse mais uma vez às ruas, na Avenida Paulista, no dia sete de setembro, dar o último aviso, mas, desta vez, ele reforçou que o “contingente” deveria ser absurdamente gigante, ou seja, o tamanho desta manifestação deverá ser o maior já visto na história do país, a ponto de comprovar e apoiar, inclusive internacionalmente, para que dê a ele e às FFAA, para que, em caso de um bastante provável e necessário contragolpe que terão que implementar em breve, diante do grave avanço do golpe já em curso há tempos e que agora avança de forma muito mais agressiva, perpetrado pelo Poder Judiciário, esquerda e todo um aparato, inclusive internacional, de interesses escusos”.

Em outro trecho da mensagem encaminhada por Bolsonaro, lê-se que a manifestação do 7 de setembro, que vem sendo organizada por apoiadores de Bolsonaro, autorizaria o “nosso presidente Jair Bolsonaro juntamente com as nossas honrosas FFAA” a tomarem “as decisões cabíveis para que o Estado democrático de direito seja reestabelecido, o equilíbrio entre os poderes salvaguardado, o cumprimento da Constituição seja imperativo, o respeito à soberania nacional e do povo brasileiro sejam priorizados, a transparência das eleições seja cumprida e o resgate do STF hoje sequestrado por apátridas ocorra”.

Outro trecho da mensagem ressalta uma alegada aliança entre Bolsonaro e as Forças Armadas.

“As FFAA (Forças Armadas) e o presidente Bolsonaro vêm tentando de todas as formas evitar uma ruptura institucional, pois sabem o grande problema que inicialmente poderá representar a todos nós, isso se chama cautela e estratégia, visando um bem maior e comum à nação”.

A coluna procurou o Palácio do Planalto, para que Bolsonaro comentasse o teor da mensagem, mas não obteve resposta. O espaço está aberto a manifestações.

Print Bolsonaro

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Política

Bolsonaro será alvo na Cúpula pela Democracia

Editorial O Globo – É bem-vinda a iniciativa do presidente americano, Joe Biden, de organizar o que batizou de Cúpula pela Democracia, um encontro de chefes de Estado, representantes da sociedade civil e do setor privado. A ideia era uma promessa de campanha que agora tem data marcada. Ao todo serão duas reuniões. A primeira será virtual, nos dias 9 e 10 de dezembro. A segunda deverá ser ao vivo, cerca de um ano depois da primeira. Em ambas, a agenda terá três temas principais: 1) a defesa contra o autoritarismo; 2) a luta contra a corrupção; e 3) o respeito aos direitos humanos.

Embora o governo americano ainda não tenha divulgado oficialmente quem convidará, representantes do governo brasileiro confirmaram ao GLOBO que o presidente Jair Bolsonaro pretende participar. É verdade que uma das motivações de Biden para promover a cúpula é fortalecer uma aliança contra o crescente poder chinês na cena internacional, e o Brasil é um palco importante na América Latina para a disputa por influência das duas potências. Mas que o governo brasileiro não se iluda. Bolsonaro, cuja imagem como um clone mal-acabado de Donald Trump já está sedimentada na opinião pública mundial, será um dos alvos de Biden na cúpula.

Recentemente, O GLOBO noticiou que o enviado da Casa Branca ficou espantado em Brasília ao ouvir do presidente brasileiro declarações em apoio à fantasia de que a eleição de Biden foi roubada, como sustenta a propaganda trumpista.

Declarações de amor e respeito eterno à democracia cairão no vazio diante de Bolsonaro. Ele é hoje alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusado de disseminar desinformação da mesma natureza sobre a lisura das eleições brasileiras. É evidente que pretende semear dúvidas em relação às urnas eletrônicas para poder contestar eventuais resultados desfavoráveis no ano que vem, exatamente como Trump fez nos Estados Unidos.

Não há, como deixou claríssimo o enviado de Biden ao reconhecer a qualidade e a confiabilidade do sistema brasileiro de apuração dos votos, chance alguma de o governo americano compactuar com tentativas de ruptura institucional. É isso que, mais uma vez, a cúpula tentará deixar claro a Bolsonaro.

No material divulgado pelo Departamento de Estado, um dos trechos descreve os ataques em curso à democracia, sem citar país algum: “O descrédito da população e a incapacidade dos governos de promover progresso político e econômico de forma equitativa e sustentável serviu de combustível para a polarização e a ascensão de líderes que estão enfraquecendo as normas e as instituições democráticas”.

Confirmados o convite e a participação de Bolsonaro, o governo americano precisa tomar cuidado para não criar a oportunidade de que ele possa explorá-la entre seus apoiadores no Brasil. Depois das perseguições a críticos, dos inúmeros ataques contra o STF e o TSE, dos elogios à ditadura militar, da campanha de descrédito das urnas eletrônicas, das ameaças contra as eleições e, por fim, do desfile militar de agosto, seria risível, mas também trágico, ouvir Bolsonaro dizer na campanha eleitoral de 2022 que até Biden

Recentemente, O GLOBO noticiou que o enviado da Casa Branca ficou espantado em Brasília ao ouvir do presidente brasileiro declarações em apoio à fantasia de que a eleição de Biden foi roubada, como sustenta a propaganda trumpista.

Declarações de amor e respeito eterno à democracia cairão no vazio diante de Bolsonaro. Ele é hoje alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusado de disseminar desinformação da mesma natureza sobre a lisura das eleições brasileiras. É evidente que pretende semear dúvidas em relação às urnas eletrônicas para poder contestar eventuais resultados desfavoráveis no ano que vem, exatamente como Trump fez nos Estados Unidos.

Não há, como deixou claríssimo o enviado de Biden ao reconhecer a qualidade e a confiabilidade do sistema brasileiro de apuração dos votos, chance alguma de o governo americano compactuar com tentativas de ruptura institucional. É isso que, mais uma vez, a cúpula tentará deixar claro a Bolsonaro.

No material divulgado pelo Departamento de Estado, um dos trechos descreve os ataques em curso à democracia, sem citar país algum: “O descrédito da população e a incapacidade dos governos de promover progresso político e econômico de forma equitativa e sustentável serviu de combustível para a polarização e a ascensão de líderes que estão enfraquecendo as normas e as instituições democráticas”.

Confirmados o convite e a participação de Bolsonaro, o governo americano precisa tomar cuidado para não criar a oportunidade de que ele possa explorá-la entre seus apoiadores no Brasil. Depois das perseguições a críticos, dos inúmeros ataques contra o STF e o TSE, dos elogios à ditadura militar, da campanha de descrédito das urnas eletrônicas, das ameaças contra as eleições e, por fim, do desfile militar de agosto, seria risível, mas também trágico, ouvir Bolsonaro dizer na campanha eleitoral de 2022 que até Biden.

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Política

Um miliciano na Presidência da República

Para escapar da Justiça, Bolsonaro quer transformar Exército em milícia particular.

Em vez de visitar hospitais e se solidarizar com as famílias vitimadas pela Covid-19, Jair Bolsonaro promove “motociatas”, gastando milhões de reais, que poderiam reforçar os minguados orçamentos das universidades federais.

É verdade que a parvoíce da presidente Dilma Rousseff e a corrupção do PT despertaram na sociedade um justo sentimento de repulsa. Contudo, não era previsível que militares saudosos das benesses da ditadura, com o apoio de certas elites de poucas letras, quisessem ver o país nas mãos de generais linhas-duras. No entanto, instintivamente, o capitão Bolsonaro previu isto, empunhou a bandeira do combate à corrupção e ousou candidatar-se —logo ele, que foi expulso do Exército como tenente terrorista e passou 27 anos como deputado no baixo clero, envolvendo-se no fenômeno das “rachadinhas” (peculato), comprando imóveis em dinheiro vivo, injuriando colegas deputadas, elogiando torturadores e propondo aumentos salariais para cativar militares.

Começou então a campanha e veio a facada em Juiz de Fora (MG), que comoveu o país e o livrou dos debates e da comparação com candidatos decentes. E ele acabou sendo eleito.

Na época, desconhecia-se a sua folha corrida, e poucos sabiam de suas fortes ligações com as milícias cariocas. Não era, pois, de se esperar que aquele capitão conhecesse figuras qualificadas para formar um ministério. O que ele conseguiu foi congregar uma caterva que ia do obtuso Ernesto Araújo ao bonifrate Eduardo Pazuello, passando por mediocridades como Bento Albuquerque, Abraham Weintraub, Milton Ribeiro, Damares Alves e Fábio Faria. Não vamos esquecer do falaz Paulo Guedes, com sua voracidade por estatais lucrativas e fundos de pensão de funcionários públicos, e o escroque Ricardo Salles, acusado de enriquecimento ilícito e cumplicidade com os criminosos que estão devastando a Amazônia.

Agora, Bolsonaro está com medo da CPI da Covid e fará tudo para se agarrar ao governo, a fim de escapar da Justiça criminal. Assim, quer transformar uma instituição de Estado, o Exército, em “seu Exército”, ou milícia particular. Para isso, colocou no Ministério da Defesa o general Braga Netto, que já em sua posse rinchou em tom de ameaça que “é preciso respeitar o ‘projeto’ escolhido pela maioria” —​e depois relinchou que “sem voto impresso, não haverá eleição em 2022”.

Cabe perguntar se esse governo tem algum projeto, e se tal projeto inclui a subversão nas Forças Armadas, a morte de 600 mil brasileiros por Covid-19, a devastação da Amazônia e um “orçamento secreto” pior do que o mensalão do PT.

É patente que Bolsonaro aparelhou as instituições para se blindar e proteger seus filhos ladravazes, chamados por ele de 01, 02, 03 e 04. Foi para isso que interferiu na Polícia Federal, transferiu o Coaf do Ministério da Justiça para o Banco Central e rompeu com a tradição da lista tríplice, nomeando —e reconduzindo— o capacho Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República.

Completando a razia nas instituições, ele nomeou o fâmulo Kassio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal e escolheu o pastor André Mendonça para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello, que acaba de se aposentar. Não precisou ter notório saber jurídico. Bastou ser “terrivelmente evangélico” e mostrar disposição para anular as irrefutáveis provas contra o ladrão 01, no escândalo das “rachadinhas”.

Até os militares já percebem que o capitão é inepto, mendaz, corrupto e perigoso.

É urgente que o Congresso aprove ao menos um dos mais de cem pedidos de impeachment deste celerado, antes que ele acabe com o que resta do Estado democrático de Direito. O problema é que o Congresso é majoritariamente composto por biltres iguais a Bolsonaro, a começar pelo réu que preside a Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que comandou um milionário esquema de “rachadinhas” em Alagoas. E nem falemos dos líderes do governo na Câmara e no Senado, respectivamente Fernando Bezerra (MDB-PE) e Ricardo Barros (PP-PR), acusados de receberem subornos quando foram ministros, respectivamente, de Dilma e Michel Temer (MDB).

Como esses velhacos não honram os seus mandatos, só nos resta esperar que o escândalo da Covaxin derrube o presidente-miliciano.

*Joaquim de Carvalho/Folha

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Política

Falando sozinho: Pacheco não dará andamento a pedidos de impeachment de ministros do STF prometidos por Bolsonaro

De forma reservada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sinalizou que não dará prosseguimento a pedidos de impeachment que o presidente Jair Bolsonaro prometeu apresentar contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Nas palavras de um interlocutor de Pacheco, não há qualquer casualidade e nenhum fato objetivo na argumentação apresentada por Bolsonaro em mensagem postada nas redes sociais neste sábado (14).

A Constituição diz que “compete privativamente ao Senado Federal” processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal em casos de crime de responsabilidade.

Um senador próximo de Rodrigo Pacheco ressaltou que já há 17 pedidos de impeachment contra ministros do Supremo. E que um eventual novo pedido terá o mesmo caminho: a gaveta. Ou seja, não terá prosseguimento sem um fato objetivo.

Para interlocutores do presidente do Senado, o objetivo de Bolsonaro com isso é criar um “factoide” para alimentar sua militância mais radical, principalmente depois da prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, determinada nesta sexta-feira (13) pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Mas o Pacheco não vai entrar nesse jogo. Bolsonaro vai ficar dançando sozinho”, disse ao blog um interlocutor próximo do presidente do Senado.

*Gerson Camarotti/G1

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Vídeo: Bolsonaro e o rap do “Não tenho provas”

Bolsonaro, seguindo a cartilha de Steve Bannon, cria uma mentira de hora em hora. Antes ele prometia mostrar as provas das acusações absurdas que fazia, mas depois que prometeu provar que as urnas foram fraudadas na eleição de 2018 e chegou na hora H disse que não tinha qualquer prova, ele agora mudou de tática. Antes de falar a mentira, já diz que não tem prova, ou seja, já avisa que é mentira, porque, afinal de contas, o que o gado bolsonarista mais gosta é ouvir as mentiras de Bolsonaro e reproduzi-las, mesmo sabendo que são mentiras, porque o gado consegue ser pior que ele.

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Conselho da PGR dá prosseguimento a pedido para investigar Aras por blindagem a bolsonaristas

Representação foi feita pelo ex-procurador-geral Cláudio Fonteles e subprocuradores aposentados; vice-presidente do conselho determinou sorteio de um relator.

Um grupo de subprocuradores-gerais da República aposentados, dentre eles o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, enviou ao Conselho Superior do Ministério Público Federal um pedido de investigação criminal contra o atual procurador-geral Augusto Aras por suspeitas de prevaricação em sua conduta à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), com o objetivo de blindar o presidente Jair Bolsonaro. Procurado, Aras afirmou por meio de nota que possui independência em sua atuação funcional e que essa é uma das garantias da instituição.

A discussão chega ao órgão em um momento de desgastes e cobranças a omissões de Aras em sua atuação. Ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes apontou que a PGR não respondeu no prazo estipulado a um pedido de prisão contra o ex-deputado Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro, gerando mais um foco de atrito com a PGR.

Aras foi escolhido por Bolsonaro para o comando da PGR por fora da lista tríplice, formada por votação interna da categoria, e foi indicado no mês passado para um novo período de dois anos à frente do órgão. Sua recondução ainda precisa ser aprovada no Senado.

Essa representação foi apresentada no último dia 9 de agosto e recebida pelo vice-presidente do Conselho Superior, o subprocurador-geral da República José Bonifácio Borges de Andrada. Na sexta-feira, Bonifácio proferiu um despacho determinando o prosseguimento do caso, com o sorteio de um relator para a análise do pedido.

O documento se baseia nas cobranças feitas a Aras pelos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em pedidos de investigações contra bolsonaristas. Citam, por exemplo, o despacho da ministra Rosa Weber com duras críticas à PGR por ter pedido para aguardar a conclusão da CPI da Covid antes de decidir sobre um pedido de investigação contra Bolsonaro. Nesse despacho, a ministra chegou a dizer que o Ministério Público não poderia assumir papel de “espectador” e deveria cumprir seu papel constitucional.

A representação ainda cita uma suposta demora de Aras em adotar providências em uma investigação sobre o uso da estrutura do governo federal para favorecer a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e uma cobrança feita pela ministra Cármen Lúcia à PGR por não ter incluído o nome do então presidente do Ibama Eduardo Bim como investigado em uma abertura de inquérito que mirava o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

“Eis os fatos claríssimos e bastantes. Indicam que o procurador-geral da República Antônio Augusto Brandão de Aras, por si próprio ou por intermédio de pessoa da sua mais estreita confiança, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, vem, sistematicamente, deixando de praticar ou retardando a prática de atos funcionais para favorecer a pessoa do presidente da República ou de pessoas que lhe estão no entorno”, escrevem na representação.

Assinam o documento, além de Cláudio Fonteles, os subprocuradores-gerais da República aposentados Wagner Gonçalves, Álvaro Augusto Ribeiro da Costa, Paulo de Tarso Braz Lucas e o desembargador federal aposentado Manoel Lauro Volkemer de Castilho.

A lei complementar que estabelece a organização do Ministério Público prevê que o Conselho Superior do MPF tem competência para analisar pedidos de investigação criminal contra o procurador-geral da República. Com o despacho proferido por Bonifácio, um dos integrantes do conselho tem que ser sorteado relator. Depois, o relator precisa opinar se há elementos para abertura da investigação e levar o assunto para julgamento pelos demais colegas.

Aras tem minoria no Conselho Superior, o que indica que o julgamento desse pedido de investigação pode ter resultado desfavorável ao procurador-geral. O caso vai representar mais um foco de desgaste contra o procurador-geral, em um momento no qual ele se movimenta no Senado para a aprovação de sua recondução ao cargo.

É o primeiro pedido de investigação criminal feito contra Aras ao conselho. No início do ano, um grupo de senadores enviou ao órgão um pedido de apuração da conduta funcional de Aras. O vice-presidente do conselho, José Bonifácio, também havia determinado o sorteio de um relator para a análise do caso, mas um aliado de Aras, o vice-procurador-geral da República Humberto Jacques, barrou a tramitação.

*Com informações de O Globo

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