Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

Arthur Lira terceirizou para o mercado a presidência da Câmara

O deputado Arthur Lira já foi privatizado há muito tempo, por isso está mais caro para os brasileiros. Suas ações são completamente contraditórias.

Agora mesmo, diante do assassinato cotidiano da Petrobras para servir aos interesses de seus acionistas, a empresa recebeu do teatral Arthur Lira o repúdio e uma “solução” para acabar com as mazelas que os preços dos combustíveis estão provocando no país, privatizar a Petrobras.

Não é de agora que esses vendilhões do mercado querem assassinar a Petrobras, e Lira é um dos piores lacaios desse país. Ele pode ser comparado a Paulo Guedes. Vai dizer que Lira não sabe que, se a Petrobras for privatizada, as únicas coisas a serem reduzidas são o número de funcionários e os salários dos que não serão demitidos.

De resto, o agravamento da crise provocada pela Petrobras a partir da gestão do tucano Pedro Parente, com Temer, e mantida a ferro e fogo pelo governo Bolsonaro, só produziu tragédia na economia brasileira, sobretudo na mesa dos brasileiros.

Se privatizar estatais fosse solução para alguma coisa, a pecuária, que é cem por cento privada no Brasil, não venderia carne bovina a peso de ouro, sendo absolutamente impossível ir para a mesa da grande maioria da população.

A pergunta inevitável é, o que adianta o Brasil ser um dos maiores produtores de carne do mundo? Só serve para mostrar o nível gritante, escandaloso da desigualdade social.

Lira faz ideia de quanto mais o brasileiro vai pagar pela conta de luz se a Eletrobras for privatizada?

Esse lacaio do mercado tem ideia do que vai acontecer com o efeito cascata do preço da energia com a Eletrobras privatizada?

Sua proposta de privatizar a Petrobras para baixar o preço dos combustíveis é o mesmo que receitar a degola para alguém que está com dor de cabeça.

Só sendo muito cínico ou um idiota completo, coisa que todos nós sabemos que Lira não é. Então, o que sobra é o cinismo em estado puro com direito a teatrinho de indignação.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Osso de boi e pé galinha aumentam o preço em 60%; dobra o número de favelas no Brasil

Essa é a fotografia do momento atual do Brasil, em que uma parcela significativa da população sofre pesadamente os reflexos de um golpe de Estado contra a presidenta Dilma e a volta do neoliberalismo com Temer e Bolsonaro.

Todos sabem que a instrução dos neoliberais é dizimar o Estado, resumi-lo a um gerente privado de condomínio e transformar o país num grande shopping center em que os que podem, consomem, e o que não podem, ficam do lado de fora, com a ideia de que, através do consumo dos que comem, o mercado salvará os que não comem.

Em síntese, essa é a situação presente do Brasil. Um modelo cívico herdado da escravidão e uma economia de modelo voltado apenas ao consumo.

O resultado refletido no favelamento que duplicou e no aumento do preço em 60% de carne de terceira, considerada até pouco tempo como refugo nos abatedouros e açougues, colocam o fascismo de Bolsonaro e o neoliberalismo da terceira via num mesmo saco.

Sim, porque não adianta essa turma que, como Dória  tem como slogan “privatiza tudo” se colocar como alternativa de alguma coisa quando, na verdade, representa o esgoto econômico que pariu Bolsonaro e que a chamada terceira via pretende adensá-lo, mas adornar com flores.

Podemos afirmar que a naturalização do racismo, do preconceito e da discriminação é também desempenhado pelo próprio sistema neoliberal em que uma dúzia e meia de milhões de brasileiros seguem desempregados e uma nação dentro da outra se equilibra na corda bamba da precarização do trabalho.

Por outro lado, tudo vira consumo a partir de uma confusão estabelecida pelo neoliberalismo, por uma democracia de mercado em que tudo tem que ser aproveitado pelo balcão de negócios, mesmo que o ser humano seja a principal vítima dessa distopia.

O que o Brasil vive hoje é parte da natureza do capitalismo que se encontra diante de conflitos reais e, sem um discurso oficial, ataca o discurso social para continuar privilegiando parcela ínfima da sociedade formada por banqueiros e rentistas que filosofam soluções sacerdotais que tiram o dinheiro da produção e alocam nos grandes templos do fundamentalismo neoliberal, os bancos.

É nessa concepção de sociedade que o ser humano se torna residual, ou seja, a ideia do resultado de uma ensandecida busca por lucros e dividendos afasta qualquer ideia de valores em que o humano esteja protegido da ganância de poucos.

O fato é que só se chegou a esse grau de violência capitalista pela violência da informação manipulada por uma mídia capturada pelo próprio sistema que, a cada passo dado pelo país, responde com uma avaliação de mercado e não das pessoas, o que faz de todo o ambiente social, político e econômico uma síntese esquizofrênica que tem que ter um fim.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Sergio Camargo não manda em nada, é um mero lustrador e carregador de chuteiras de Bolsonaro

A imagem corporal de um negro para naturalizar o racismo, o preconceito e a discriminação contra os negros no Brasil, foi uma clara estratégia de Bolsonaro de, diante de uma justiça hipócrita, exercer uma das suas principais especialidades, que é o ódio aos negros sem ser incomodado pela justiça.

Todos sabem que o discurso racista de Sergio Camargo, é o discurso oficial de Bolsonaro. Camargo é um mero reprodutor do pensamento do clã. Ele não tem qualquer importância além de sua xinfrineira ambição e, por isso, acata e leva ao pé da letra todos os ataques oficiais feitos por Bolsonaro através de seu governo.

Parece muito mais importante que a determinação da justiça seja colocada às claras, já que, na prática, o apito nunca esteve na boca de Camargo da Fundação Palmares, mas na de Bolsonaro, pois se não fosse o próprio repetir as frases preconceituosas e ataques de ódio aos negros, Bolsonaro já o teria demitido da Fundação.

Por isso, não dá para se contentar com a decisão da justiça de impedir que Camargo exerça sua perseguição a quadros da Fundação quando, na verdade, ele, como gestor, não existe, sequer como esboço, limitando-se a ser apenas o ornamento para que Bolsonaro o utilize para fomentar na sua claque o ódio aos negros.

Não há outra forma de interpretação, não há outra maneira de enxergar essa questão. O discurso contra os negros é de Bolsonaro e, portanto, simplesmente punir um panaca disposto a tudo em uma escalada social ensandecida, sem sublinhar que os verdadeiros donos desse projeto de racismo são os Bolsonaro, porque, mesmo diante da nossa histórica hipocrisia nacional, não dá para deixar em segundo plano a fonte real dessa política racista que é um dos principais pilares da imagem pública que Bolsonaro construiu durante 28 anos como deputado.

Essa questão precisa ser tratada de frente e não se pode, em hipótese nenhuma, perder a atenção e, sobretudo a urgência de punir de forma clara o governo Bolsonaro pela prática de disseminar o ódio contra os negros no Brasil.

Que a justiça se pronuncie de forma mais clara sobre esse monstro racista que governa esse país.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

A terceira via é uma tentativa da elite de produzir o terceiro golpe consecutivo no Brasil

No Brasil, que se chama de elite é uma escória formada por ricaços inescrupulosos e, possivelmente, por isso ficaram ricaços e imaginam que o mundo só é possível a partir de suas lógicas e práticas.

Mal começa o debate eleitoral de 2022 pela sociedade e essa gente, tentando dar carteirada como se fosse de verdade a master class da sociedade brasileira, do alto de sua incultura, busca saída no mercado político para manter privilégios e, lógico, piorar a vida do povo.

O Brasil se encontra nas mãos de neoliberais fundamentalistas depois de dois golpes consecutivos, em Dilma e em Lula. E, agora, sem qualquer alternativa, essa mesma escória envernizada de gente civilizada, democrata, alvoroça-se em dizer o clichê, nem Lula, nem Bolsonaro.

Ocorre que a terceira via é uma mera tentativa da burguesia se perpetuar no poder, todo o resto desse palavrório que assistimos na mídia, é pura conversa fiada.

O Brasil está como está por culpa dessa gente.

Todos os que dizem, “nem Lula, nem Bolsonaro”, são de direita e, de alguma forma ajudaram a eleger o genocida ou votaram nele. Isso não falha.

Agora que o esse presidente, eleito por essa gente que se diz terceira via, é barrado num jogo de futebol por não se vacinar, ela faz cara de titica diante do bezerro de ouro fascista que ela adorou.

O que adianta o banqueiro dizer “nem Lula, nem Bolsonaro”, sem revelar o motivo de não querer a volta de um presidente que teve 87% de aprovação da população, além de colocar o país na condição de 6ª maior economia do mundo?

O que adianta o banqueiro do Itaú, Alfredo Setúbal, dizer que sabe que Bolsonaro cometeu inúmeros crimes, mas é contra o seu impeachment?

Conhecemos bem o pragmatismo da banca nesse país para soltar uma frase confusa como essa e sabemos que o motivo é apenas um, produzir uma confusão na sociedade para que ela se posicione de forma confusa sobre seu futuro, sobre o futuro político do país.

Essa técnica é antiga, puída, mas por falta de argumento concreto, o banqueiro teve que apelar para essa retórica vazia para que a direita não perca os dedos, menos ainda os anéis de ouro cravejados de rubis e brilhantes.

A terceira via é uma marmota discursiva, é um não lugar na geografia política do país, é uma espreita carregada de palavrórios que busca criar um vácuo que não existe para que continue, através de um outro Bolsonaro, jogando os brasileiros na fila do osso, culpando os pobres pela pobreza que os ricos produzem.

A tal terceira via é tão ou mais nefasta do que o próprio genocida que ela colocou no poder, e hoje, depois de tantas fotos oficiais ao lado desse traste, faz um discurso vazio para tentar emplacar um Bolsonaro 2.0 em nome do reino do neoliberalismo nativo.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Vídeo mostra Ciro Gomes num passado recente desmentindo o Ciro de hoje quando ataca Lula

Alguém ainda perde tempo com Ciro Gomes? O sujeito é rejeitado até pelo Ratinho.

Ciro Gomes é um processo tão confuso em busca de um lugar ao sol na disputa eleitoral de 2022, que não sabe em que lugar no mapa geopolítico ele se encontra.

Parece que foi revelada publicamente uma identidade confusa, esvaziada para atender aos interesses do candidato diante da opinião pública.

Tudo indica que o marketing interativo criado por João Santana tem produzido um gráfico lamentável que traz mais desconfiança e má impressão de Ciro do que qualquer outra coisa.

Ciro precisa entender que, em tempos de revolução informacional, suas falas não se tornam palavras ao vento. Princípios éticos não podem ser substituídos por rojões retóricos.

Ciro parece achar por bem ser apenas um estraga prazer, utilizando redes sociais e sites amigos para tentar encontrar, através de alguns de seus ataques a Lula, uma fresta que possa, na prática, lhe dar algum resultado concreto.

Mas Ciro se esquece que, através de uma pesquisa pelo mundo da web, suas palavras estão armazenadas com tórridos elogios a Lula, como neste vídeo abaixo que ele, com muita propriedade, analisa, de forma definitiva, com palavras claras, gráficos e números concretos, o que foi o governo Lula, fazendo a sociedade encontrar referências determinantes para que os brasileiros dessem a Lula, com o recorde de 87% de aprovação, o título de maior presidente da história do Brasil.

Com a palavra, Ciro Gomes:

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Blefa Malafaia

A bomba que Malafaia disse que soltaria hoje, é uma bomba de cuspe, um amontoado de palavrório, gritaria, que havia sido anunciado ontem pelo boquirroto como o maior escândalo do planeta.

Um sujeito desse calculou que, aumentando a sua verborragia contra Ciro Nogueira, enfiaria o nome de André Mendonça goela abaixo do STF, acha mesmo que o seu berreiro e seu alvoroço vai surtir algum efeito contra Ciro?

Ele prometeu revelações bombásticas e o que entregou foi um estardalhaço, uma gritaria, uma zoeira e nada mais. Ainda mais diante de um Bolsonaro que cada vez mais anda com as pernas do centrão e, claro, Ciro Nogueira mantém um silêncio sossegado no remanso de quem tem em mente a velha frase, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Pouco importa a balbúrdia e o escarcéu que o “pastor das multidões” faça em seu twitter, o xinfrim não vai arrumar nada com seu berreiro a não ser o que qualquer pessoa de bom senso já sabia, que o pulha só tinha na manga gritaria, ou seja, está mantido o veto ao terrivelmente evangélico André Mendonça.

Mais que isso, alcolumbre já avisou que não vai pautar a indicação de Mendonça, que ele é literalmente carta fora do baralho, faça o banzé que Malafaia fizer com a sua bomba de festim.

A única bomba revelada hoje foi a do Datafolha que mostrou que Bolsonaro é o presidente mais rejeitado da história da República com o tempo que tem de governo.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Bolsonaro ostenta o troféu de presidente mais rejeitado da história. É ou não mito?

Um governo cravejado dos maiores papas fardados do generalato pensionista não poderia dar em outra coisa.

É um governo que se liquefaz desde o primeiro minuto, que não tem ideias e, muito menos governante.

O postulante à cadeira da presidência que provocava palpitações nos maiores reacionários do país, mostrou-se mais do que inculto, rude muito além do pitoresco vendido pela mídia amiga, mas um adolescente deslumbrado com o poder que transformou o Brasil numa Roma incendiada.

Bolsonaro foi eleito por um filão de aspectos, mas o argumento para este que criou um verdadeiro pandemônio no país, era um suposto basta no perigo do Brasil se transformar numa Venezuela, numa Cuba e, logicamente assumir de vez um plantel comunista.

Com isso, o Brasil virou uma choldra, arrastando tudo e todos para a volta ao colonialismo e a famosa paisagem brasileira se transformou de terra arrasada.

O portento, em três anos de governo, conseguiu a faceta de receber uma sentença do povo pior do que a de Collor e de Fernando Henrique, imagina isso. É o custo do nosso ambiente sob a absurda orientação dos neoliberais de sempre que, assumindo sua face mais literalmente fascista, aniquilou com as instituições, com a economia, provocou a morte de mais de 600 mil brasileiros, um absoluto descontrole de preços e de juros a partir de teorias tiradas da caixola de um vigarista chamado Paulo Guedes, que tem como principal virtude o seu já manjado lero lero.

O resultado não poderia ser outro. A mão assassina de Bolsonaro tem o resultado que merece, é o povo denunciando o patife e toda a sua política hedionda e suas extravagâncias copiadas do próprio cérebro da nossa elite.

Não há nada a fazer do que acelerar o enterro desse governo e criar um novo país a partir das ruínas, com Lula, o único que pode reerguer o Brasil.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

STF, da farsa do mensalão à chantagem do charlatão

Quando lembramos que Roberto Jefferson, essa figura tosca, de caráter nenhum, foi quem embasou a teoria do domínio do fato do Barbosão, carnavalizada a modo e gosto pelo primeiro herói da burguesia branca e de olhos azuis, o STF começou a dar seus primeiros passos rumo ao calvário.

O mesmo STF teve uma atitude omissa, para dizer o mínimo, no golpe contra Dilma e, em seguida, na condenação e prisão de Lula comandadas por Moro, que fez estágio no próprio STF.

Ou seja, roda, roda, roda, o STF está no centro dos acontecimentos políticos mais relevantes que sedimentaram o terreno para que Jair Bolsonaro, como presidente, fizesse de tudo para esculhambar com a imagem da Corte.

Mas a coisa não para por aí. Bolsonaro, para esculhambar ainda mais o Supremo que já tinha virado o coreto da Globo, emplacou o nome de Kássio comká e, e não satisfeito, queria André Mendonça, o extremamente evangélico, para a vaga do STF para satisfazer a bancada dos evangélicos business.

Ocorre que, nos bastidores, o centrão não queria, assim como o mais evidente dos senadores que trabalhou pela negativa do nome de Mendonça, Davi Alcolumbre.

Logicamente, isso desagradou não só a bancada bíblica do dinheiro grosso, mas também um dos caciques dos bons negócios da indústria da fé, Malafaia que, agora, por birra de não fazer do Supremo um lugar ainda mais desmoralizado pela direita, promete detonar o governo Bolsonaro expondo, com vídeos, os podres de dois dos seus ministros. Segundo ele, a promessa será cumprida nesta segunda-feira.

Charlatanismo à parte, se isso realmente ocorrer, uma semana após estourar o escândalo internacional de Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, que fazem parte do escrete de sonegadores que usam paraísos fiscais para guardar seus trocados em dólar, a semana promete ainda mais desgaste para um presidente que vê seu mandato derretendo como manteiga mole com uma inflação oficial que já passa dos dois dígitos e uma inflação dos alimentos que o faz o sujeito mais popular negativamente dentro dos supermercados, pois não há quem peque um alimento na prateleira que não excomungue o genocida.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

O racismo da mídia ajudou a evolução do racismo no país e a chegada ao poder de um racista como Bolsonaro

Um dos dados centrais que explicam a chegada ao poder de um racista declarado e que nunca fez questão de se defender dessa acusação, foi a campanha racista sistemática que a mídia fez contra os negros através de seus ataques ao movimento negro.

A Globo, por exemplo, sempre se sentiu profundamente incomodada quando o movimento negro cobrava direitos mutilados pela escravidão que o país herdou.

O discurso malandro das classes dominantes, brancas e opulentas, sempre foi o de se fazer justiça aos negros, mas a partir de um suposto “bom senso”, frequentemente evocado por gente como se vê no vídeo abaixo, do quilate de Gabeira e, sobretudo, do raivoso Demétrio Magnoli.

Não é sem motivo que eles se comportam assim no mundo da política e a partir desse tratado que está sempre na defesa vigilante de um cão de guarda dos interesses da oligarquia, tanto Gabeira quanto Magnoli fazem parte da bancada de comentaristas de vários programas da GloboNews.

Isso resume o que ainda pensa uma Globo que tenta melhorar a sua imagem numa falsa integração da emissora com as questões raciais do país.

O fato é que, herdado o modelo cívico da escravidão, a mídia brasileira tem marcada em sua alma um preconceito racial que foi amplamente utilizado por Bolsonaro como modelo civilizatório que ele sonhava implantar no Brasil a partir de uma situação estrutural mais segregacionista do que já é contra os negros.

Qualquer perspectiva de futuro para os negros deveria ser interrompida, ceifada e qualquer melhoria efetiva correspondente à situação do negro no Brasil deveria ser mais do que isso, ser enxovalhada, espinafrada e, se possível, humilhada.

A situação em que hoje se encontra a Fundação Palmares nas mãos de um boneco de ventríloquo de Bolsonaro, Sergio Nascimento, que condena negros, assim como o movimento negro, enaltece o império e a própria escravidão de maneira rigorosamente perversa, é resultado do reflexo produzido pelo próprio espelho da classe dominante que consagra suas vontades impositivas através de uma maciça campanha na mídia para que jamais os negros façam parte da sociedade que manda, mas da que é mandada por quem de fato comanda as instituições brasileiras.

Mas isso também faz parte da democracia de mercado que nunca foi tão escancarada nesse país a partir do golpe em Dilma e dos consequentes desdobramentos, é tratar o negro como algo residual e dar à classe dominante toda e qualquer ferramenta que expurgue os obstáculos de sua ganância.

O vídeo que segue abaixo mostra como foi condimentada a imagem de Bolsonaro com a violência de figuras centrais da nossa mídia para atrofiar o máximo possível a condução da consciência sobre a questão que envolve o racismo contra os negros no Brasil.

https://twitter.com/Bruno_Moreno_/status/1446697847190138881?s=20

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Não é “qualquer coisa” que vai mudar esse estado de coisas

Não é qualquer um ou qualquer partido que vai mudar o que está posto.

É impossível progredir sem mudança, é impossível mudar sem base social, sem movimentos, sem ação da sociedade.

Como disse Galeano “Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.”

Na mesma linha, escreveu Milton Santos: “o mundo é feito daquilo que existe e daquilo que pode existir”.

Qualquer coisa, menos Bolsonaro, pode ser tão perigoso quanto ele. Qualquer coisa é obra do acaso, do descaso com o nosso próprio destino. A mesma elite que inventou Bolsonaro pode sim reinventá-lo com outro manequim. A terceira via é exatamente isso.

É possível que Lula ganhe a eleição no primeiro turno. É importante que ganhe, pois, caso isso aconteça, será um recado da sociedade contra essa casta imperial que se formou no Brasil com tudo o que não presta e que tem certeza que é dona do país, do Estado, das leis, de tudo.

Nada nem ninguém mudará essa situação caótica porque passa o Brasil sem a participação ativa de todos.

Lula é uma liderança que, se fortalecida, pode não mudar tudo, mas promoverá uma mudança que de fato fará diferença. Ele já provou que é capaz.

Temos realmente uma grande oportunidade de, mais que devolver o país aos anos que Lula governou, levá-lo bem mais adiante, com avanços sociais permanentes e, consequentemente, com uma economia interna que segure o tranco, mas, principalmente que suporte o repuxo que vem do andar de cima que conta com a mídia industrial e sua potente máquina de propaganda.

Tem que ser na base do bateu, levou.

Não podemos dar espaço para as velhas e falsas questões jogadas no debate pela direita como casca de banana. Ou seja, é entrar em todas as divididas e ganhar, sem perder uma.

Então, bola pro mato que o jogo é de campeonato.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição