Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

O suposto combate à corrupção no Brasil produziu dois golpes e levou ao poder dois corruptos

Quem ainda se lembra do herói Joaquim Barbosa? Aquele que carnavalizou a teoria do domínio do fato para prender José Dirceu sem qualquer prova de corrupção. O mesmo foi feito com José Genuíno, outro grande símbolo do PT.

Barbosa, assim como Moro, no auge de sua fama, almejava a cadeira da presidência da República. Com isso, logo após a farsa do mensalão, o Brasil teve um dos piores Congressos da sua história, comandado por ninguém menos que Eduardo Cunha que só foi afastado pelo STF, cassado pela Câmara e preso pela Lava Jato, depois de cumprir o seu papel imundo de derrubar uma presidenta honrada como Dilma Rousseff.

Até hoje não foi explicada a aparição repentina de Sergio Moro, já no final do mensalão, como assistente de Rosa Weber no STF. O que se sabe, ao menos é o que a história conta, é que ele pegou aquela histeria coletiva dos eleitores de Aécio para emendar a farsa do mensalão com a farsa da Lava Jato.

Aécio, todos sabem, um corrupto comprovado com áudio do seu pedido de propina a Joesley Batista e fartas imagens de seu primo buscando na empresa JBS, carregando as malas de propina para, em seguida, o Brasil inteiro ver um dos maiores exemplos de impunidade da história com o STF livrando a cara do corrupto que era presidente do PSDB.

Não é para menos, Moro era do time do Aécio, como aparecem juntos em várias fotos numa intimidade de fazer inveja em amizades de infância que guardamos em nossas memórias para o resto da vida.

E o que dizer da Lava Jato e todo aquele espetáculo circense em que o japonês da Federal era o grande protagonista? Lembram-se dele? Aquele mesmo, condenado por crime de facilitação de contrabando na fronteira.

Ou seja, o símbolo da Lava Jato era um tremendo picareta. Lava Jato que foi fundamental no golpe contra Dilma que levou ao poder Temer e, depois, todo o clã Bolsonaro.

Temer se confunde com o próprio Rocha Loures, aquele da corridinha com a mala de propina, o mesmo Temer que ouvimos dizer a Joesley, “mantenha isso, viu!”, propina para segurar a boca de Eduardo Cunha.

Mas a piada do combate à corrupção no Brasil tem ainda a Vaza Jato que, em outras palavras, foi as vísceras abertas da operação policial mais corrupta da história, comandada por vigaristas como Moro e Dallagnol que fizeram um estrago na imagem do aparelho judiciário do Estado brasileiro, o que deu a Bolsonaro, imagina isso, ímpeto e cabelo nas ventas para prometer ao seu gado que fecharia o Supremo Tribunal Federal, já que o PGR, como todos sabem, come nas mãos do genocida.

Lembrando que, numa das barganhas mais corruptas da história da República, Moro ofereceu a Bolsonaro, em troca de uma super pasta, a cabeça de Lula que estava há léguas de distância em primeiro lugar nas pesquisas, para Moro colocar o genocida no poder.

O resto da história do clã Bolsonaro, até aqui, já sabemos, assim como também sabemos que tem muita água podre nesse poço que a toda semana nos são reveladas novas e assombrosas transações que vão do 00, Bolsonaro e seu ministério da Saúde, ao 04 que anda às voltas com o lobista da Precisa, como revelou a CPI do genocídio.

Lógico que teríamos aqui uma fieira de casos que provam que o tal “combate à corrupção” no Brasil foi tocado pelos piores corruptos que levaram ao poder gente da mesma laia.

Que isso nos sirva de lição para que o país faça uma profunda reflexão e cobre uma reforma que traga mais transparência ao nosso sistema de justiça para não ser capturado por corruptos que fizeram tabelinha o tempo todo com a mídia de mercado.

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A demissão de Alexandre Garcia na CNN é mais um sinal da erosão do bolsonarismo

O bolsonarismo, essas pessoas estranhas, com caras esquisitas que descarregam na política todas as suas frustrações e rancores, criaram seu bezerro de ouro para venerá-lo.

Porém, se o dia 7 de setembro já havia revelado uma perda significativa de musculatura desse grupo, o que fez Bolsonaro se mostrar muito mais frágil e, consequentemente, mais vulnerável, tem na demissão de Alexandre Garcia que, ao lado de Augusto Nunes e seus pupilos do Pingo nos Is, uma simbologia de extrema relevância.

Garcia, um lacaio despudorado de Bolsonaro, não se fez de rogado em defendê-lo nos momentos mais absurdos da cruzada genocida que produziu até aqui quase 600 mil mortes por covid.

E como sabemos que tudo vale a pena quando a conta bancária não é pequena, Alexandre Garcia, com seu clássico cinismo, seguiu a vida cumprindo o papel para o qual foi fretado e não teve o menor cuidado de dizer as mesmas coisas de sempre com outras palavras.

Faltou na velha raposa o faro e a percepção da mudança de ventos. Ele enfiou o pé na jaca na defesa do tratamento precoce, que significa a defesa do kit cloroquina, tentando ser mais realista que o rei e teve a porta da rua como serventia da casa.

O que faltou em Alexandre Garcia foi o entendimento desse novo momento em que a boiada está passando no sentido contrário ao que vinha seguindo até uns dois meses atrás.

Na verdade, o gado está encolhido e o efeito, através das redes sociais, de produzir um escracho à CNN, está restrito a uma bolha de robôs com meia dúzia de pirados desavisados.

O mesmo se deu quando Collor caiu em desgraça. Ainda houve uma tentativa tola de se criar uma teoria conspiratória, que tinha como ideia central, tirar o apito da boca do caçador de marajás, o que era visto pelos sanguessugas do Estado como o suplício da classe dominante dentro do corpo do Estado.

O máximo que conseguiram foi espalhar farinha sem conseguir enfiar na cabeça dos brasileiros que Collor era um injustiçado.

Com Bolsonaro, o processo é o mesmo, acaba o carvão e a turma do mata piolho, que criou o revolucionário às avessas, vira as costas para a própria pintura que borrou. Com isso, Bolsonaro vai perdendo suas próprias raízes, mas alguns ainda acham que são remédio para curar essa chaga que atinge o mundo animal e comete suicídio, como ocorreu com Garcia, que se viu num embate com a própria emissora que, tempos atrás, fazia ouvidos moucos para seu charlatanismo, mas que, com a mudança dos ventos, o lacaio se lascou.

Isso tem um grande significado, pois mostra a distância de um passado recente do bolsonarismo e o estremecido curral que vai se transformando num pau oco e, sobretudo, numa lombriga política que, no final das contas, ajuda a consumir o próprio estômago do ex-mito.

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Alexandre Garcia, o idiota precoce da CNN

A CNN tem que agradecer a um idiota como Alexandre Garcia, pois, não fosse por ele, ninguém comentaria seus jornais, mesmo que, depois de sua fala imbecil, sua colega de trabalho tenha já nas mãos uma carraspana pronta para lhe passar depois das suas colocações.

O importante é saber que a CNN impõe limites até em sua própria subserviência a Bolsonaro. Ou seja, pode impor a presença do idiota, mas jamais fugir de bater no imbecil quando abre a boca para vomitar suas bobagens sem limites.

Esta é a regra, ou Alexandre Garcia obedece ou de bate pronto tomará uma reprimenda todas as vezes que ultrapassar todos os limites da estupidez para defender Bolsonaro.

O comentário de Alexandre Garcia foi das tentativas mais tolas de lamber as botas do chefe que o colocou naquele jornal da CNN.

Mas como o idiota carece de um mínimo de inteligência, ele resolveu dar um espetáculo de ignorância sobre a cloroquina que, na verdade, o objetivo era vender a ideia de que o medicamento é salvador.

O pateta, incapaz de entender a gravidade do momento porque passa o governo Bolsonaro, por conta do escândalo da Prevent Senior, dentre vários outros problemões, foi incapaz de coordenar suas ideias e, estupidamente, defendeu o que o país inteiro já abomina.

Moral da história, o estúpido foi detonado pela âncora do jornal que, em outras palavras, disse para o espectador não dar ouvidos às tolices do parvo e que ele não tem a menor credibilidade para emitir qualquer opinião sobre tratamento precoce.

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Os últimos suspiros do bolsonarismo

É absolutamente impossível o bolsonarismo se manter como ele é.

A reação que a sociedade teve ao caso macabro do principal símbolo do bolsonarismo, Luciano Hang, que negou ter feito uso do kit covid em sua mãe, que faleceu em consequência da doença, e pediu para mudar o prontuário, fez um rombo definitivo não só na logomarca da Havan, como se vê a frase ao lado da logo, “Aqui vendemos até a mãe”, como também na imagem do caricato Veio da Havan.

Por isso o gado está mudo, apanhando feito boi fujão e, em silêncio, negando tais práticas nazistas que envolvem Bolsonaro e o dono da Prevent Senior, com a participação especial do garoto propaganda da macabra rede de clínicas, Luciano Hang, o Veio da Havan.

O escapulário do fascismo nativo, que fez até boneco de si e usou como marketing o apelido de Veio da Havan, não vê acordo possível diante da suposta fraude no óbito de sua mãe que é um dos inúmeros casos que ocorreram nessa rede hospitalar de um médico que não cabe dentro de sua própria ambição, em comum acordo com o Palácio do Planalto que, todos sabem, apoia falsificações de atestados de óbitos por covid, claro, por motivos óbvios.

Os zaps das tias estão mudos, nem os chacais mais lacaios de Bolsonaro, os do Pingo nos Is, conseguiram animar o pasto. O constrangimento é geral. Constrangimento este que já estava numa fervura alta quando Bolsonaro deu aquela arregada pelega para Alexandre de Moraes e, consequentemente, para o próprio STF.

Nem as mentiras que Bolsonaro contou na ONU, sobretudo do auxílio emergencial de R$ 4 mil, ajudaram a fazer o gado parar de mugir nas redes, sem falar que, diante do seu próprio inferno em que um juiz classifica Carlos Bolsonaro como chefe de organização criminosa de rachadinhas e peculato em que é apontado como o general cinco estrelas do gabinete do ódio pelo próprio Moraes, Bolsonaro pôs a barba de molho e guardou seus robôs na cristaleira, ao estilo não faz ondinha, porque essa fedentina toda chegou no próprio nariz.

Assim, esse gado nômade que migrou do tucanistão para o bolsonistão, está órfão, encolhido e sem direção. E tudo indica que vai desaparecer do pasto numa dispersão irreversível.

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É o dinheiro, estúpido!

Toda essa tragédia macabra porque passa o Brasil, com Bolsonaro, tem como base ética, os neoliberais que não cabem sequer dentro de suas ambições.

Essa gente perdeu qualquer pudor humano. Tudo é negócio, tudo é mercado, tudo é consumo. Isso se transformou numa seita fundamentalista.

Trata-se de uma coisa muito pior que a agiotagem clássica, pois é fruto dela.

A ideia do dinheiro fácil fascina, encanta essa gente. A busca por mais e mais riqueza, sem qualquer regulamentação, levou o Brasil a esse caos sem hora para acabar.

O tal livre mercado, como mostra o caso monstruoso da Prevent Senior de experimento com cobaias humanas, transformou-se num consentimento para matar em nome do lucro.

Mas isso está longe de se restringir à área da saúde. A justiça, como mostrou a ambição de Moro, Dallagnol e cia., da Lava Jato, tem inúmeros casos de desdobramentos que viraram uma indústria como, por exemplo, a da delação premiada, a de palestras bancadas pelas XPs da vida.

Em síntese, tudo isso é fruto dos golpes em Dilma e em Lula para que as raposas envolvidas nesse neoliberalismo maquiavélico fizessem a festa que agora vem à tona.

E assim segue o nosso país. Até quando?

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Como já escrito nas estrelas, Bolsonaro e Centrão preparam uma grande pizza para livrar o clã da cadeia

Só num país como o Brasil, corruptos como Bolsonaro e seus filhos fazem discurso para golpear uma mulher honrada como Dilma exaltando um torturador, assassino e corrupto e fica por isso mesmo.

Mais que isso, a fala de Bolsonaro se deu no dia do desfecho final na Câmara de um golpe armado por três dos maiores corruptos do país, Cunha, Temer e Aécio, esses dois últimos pegos com malas de propina filmadas e exibidas em rede nacional, carregadas por seus comandados, sem falar da frase conhecida de Temer, “mantenha isso, viu” para Joesley continuar a comprar o silêncio de Cunha.

No caso de Aécio, os brasileiros sentados em seus sofás, assistiram ao próprio falando até em matar o primo que levou as malas de dinheiro, antes de delatá-lo, assim como também viram tudo isso virar pizza e ninguém ser punido.

Se pau que dá em Chico, dá em Francisco, é grande a possibilidade de Bolsonaro assinar sua rendição renunciando ou imitando o padrinho Temer que, para se livrar da cadeia, prometeu à oligarquia que não se atreveria a concorrer à eleição de 2018.

A notícia de Mônica Bergamo hoje na Folha é um furo, mas nada que surpreenda. A classe dominante no Brasil sempre busca um acordo para que as coisas aconteçam de forma a nada mudar.

Isso é histórico. Esse sim é o famoso jeitinho brasileiro, tão comum no Brasil oficial. É jutamente sobre esse homem cordial que estava a maior crítica de Sergio Buarque em seu livro Raízes do Brasil.

Bolsonaro, que é a xepa podre da direita brasileira, não abriria mão desse puxadinho para abrigar todo o seu clã, do 01 ao 04 e de todas as mulheres, as ex e a atual. Esse é o exemplo de cidadão símbolo da família tradicional para uma claque verde e amarela que consegue ser pior do que o próprio monstro.

O plano é este mesmo, Bolsonaro abandonar a ideia de ser candidato, passar a régua, apagar tudo o que tem em torno de sua organização criminosa que, por sua vez, fica com a grana, tipo os grandes corruptos da Petrobras que viraram delatores e, no final das contas, todos serão felizes para sempre.

Em última análise, é essa pizza gigantesca que Bolsonaro já está saboreando.

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Bolsonaro vai usar a tribuna da ONU para discursar para o seu gado

Como já dissemos aqui, Bolsonaro que nunca teve qualquer preocupação em governar o país, também não se preocupa nem um pouco com a imagem do Brasil lá fora.

Bolsonaro acorda e dorme trabalhando apenas e tão somente em benefício do seu clã, seja para ampliar os ganhos, comprar mansões e fazer  do governo balcão de negócios, como se vê no ministério da Saúde com a compra de vacinas, não importando se isso prejudicará a população.

Como disse Olavo de Carvalho, malandramente, o gado não tem que apoiar ações do governo, até porque não tem nenhuma, tem que apoiar Bolsonaro, santificá-lo e ser fiel a ele em qualquer circunstância. Isso nada tem a ver com sua total inépcia no governo que levou o Brasil a viver uma crise trágica na economia, na saúde e, consequentemente, social.

Bolsonaro só pensa em se reeleger para ganhar tempo e usar seu poder para manipular as instituições e blindar os criminosos da família, mais nada além dos próprios crimes que enriquecem o clã na cara dos brasileiros.

Por isso ele não faz a menor cerimônia em ser cínico ao dizer que o governo não rouba e nem deixa roubar. Ele sabe que, quanto mais sujo ele for, mais o seu gado vai lhe venerar.

Bolsonaro ganha muitos pontos com seu eleitorado quando mostra que está sendo desonesto. É disso que o gado gosta.

Todas as mentiras contadas por Bolsonaro são perfeitamente aceitáveis pelo gado não porque ele convence, mas porque sabe que ele mente, que ele não tem o menor escrúpulo, e é exatamente isso que encanta o gado verde e amarelo, com a justificativa também mentirosa de combate ao comunismo.

Na verdade, é só uma questão de luta de classe, porque o gado tem certeza de que Bolsonaro odeia pobres, pretos, mulheres, gays, índios e, quanto mais jogar sujo contra esses grupos sociais, mais ponto ele ganha com o gado.

Então, quando Bolsonaro subir hoje na tribuna da ONU e contar suas mentiras, parte do gado, que ficou chateada com ele no episódio do arrego para Alexandre de Moraes, deve recobrar seus instintos animais e voltar a apoiá-lo cegamente.

O que os que o apoiam querem é isso mesmo, que Bolsonaro destrua a imagem do Brasil, que toque fogo na Amazônia, que espalhe ainda mais mortes por covid, que desapareça com os índios, que mate negros, que aumente a miséria e a fome e, principalmente que mate crianças por desnutrição.

Bolsonaro se esforça muito para cumprir essa agenda de horrores. E hoje, quando mentir descaradamente, arrancará gargalhadas do gado ao ver seu mito ser o que sempre foi.

O episódio do ministro Queiroga, em Nova York, fazendo gesto obsceno é também parte desse teatro, pois pretende se candidatar ao Senado em 2022 e quer contar com o voto do gado, daí o gesto obsceno que parece ser surtido o efeito desejado.

Tudo isso que vemos parece um inferno ou um hospício? Sim, não há nenhuma dúvida de que é assim que Bolsonaro quer reconstruir seu eleitorado e manter pelo menos os 30% que lhe garantiriam a ida para o segundo turno numa disputa com Lula.

É nas mãos desse troço, com a blindagem de Arthur Lira, que cobra caro o apoio, que estão os rumos do país.

Para se ter uma ideia desse tipo de estratégia, Dória está usando ataques pesados a Lula e ao PT para atrair bolsonaristas, acreditando que pode tirar eleitores de Bolsonaro, por menos crível que isso pareça, Dória já começou a utilizar esse expediente que, na verdade, é o mesmo de Ciro para atrair o gado.

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As imagens de Bolsonaro comendo pizza em Nova York são carregadas de símbolos debochados de sua impunidade

Cintra os crimes de Bolsonaro, tudo acaba em pizza. Esse é o deboche da imagem que Bolsonaro passa para o seu gado.

Em qualquer país minimamente sério, Bolsonaro já estaria na cadeia.

Mas como aqui no Brasil ainda é tido como herói pela mídia um juiz corrupto e ladrão como Moro, que colocou Bolsonaro no poder em troca de duas pastas de um superministério e seguir impune, pior, ainda se candidatar à presidência da República, mostra que tipo de instituição de justiça temos aqui.

Por isso Bolsonaro debocha da cara de todos os brasileiros e de nossas instituições, depois de ser o responsável por covid 600 mil pessoas por conta de um esquema de corrupção dentro do ministério da Saúde envolvendo a compra de vacinas.

Como disse o general Pazuello, ele manda e quem for ministro, obedece. Ou seja, não tem como acontecer alguma coisa ali sem passar pelo seu crivo. E a CPI confirma isso. Ainda assim, nada aconteceu com Bolsonaro e seu clã, com tudo o que já se sabe sobre Flávio, Carlos, Eduardo e, agora, Jair Renan.

Bolsonaro aparece comendo pizza ao lado de seus lacaios prediletos para fazer marketing com o seu gado e dar o seguinte recado, sou o responsável por 600 mil mortes, vim para Nova York, não vacinei e serei o primeiro a discursar na tribuna da ONU.

O gado vibra com isso, sobretudo porque todos sabem que ele, depois de chamar Alexandre de Moraes de canalha, ameaçar dar um golpe de Estado, fechar o STF e, diante do fracasso das manifestações de 7 de setembro, com previsão de um milhão na Paulista, ajoelhou no milho e pediu para Temer salvá-lo num dos maiores arregos da história para Alexandre de Moraes não prender um dos seus filhos que comanda o gabinete do ódio.

Sim, a pizza foi um marketing, uma tentativa de reconstruir um mito que derrete como picolé no asfalto em brasa e vê seu chão mole que nem manteiga.

Se vai dar certo esse deboche com as instituições brasileiras, não sabemos, mas certamente, como já mostrou não só o prefeito de Nova York, mas também a população comentando negativamente a sua presença na cidade, o pária internacional promoverá a pior imagem do Brasil de que já se tem notícia na história. Com isso, Bolsonaro isola o país que não tem mais como estar isolado da comunidade internacional.

Bolsonaro nunca se importou com isso, pois seu país é Rio das Pedras. Tudo o que fez e faz está associado à milícia, melhor dizendo, às milícias, a urbana no Rio e a rural na Amazônia, aonde tem pesados testas de ferro que o representam na grilagem entre os madeireiros e garimpeiros na avançada devastação da floresta.

O mundo inteiro conhece sua ficha de cor e salteado, principalmente o morticínio que promoveu no Brasil e o comando do chamado dia do fogo que provocou o maior incêndio da história da Amazônia.

Enfim, aquele pedaço de pizza tem mais veneno e deboche do que se imagina.

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Bolsonaro leva covid pra ONU através de uma assessor contaminado que já se encontrou com 30 pessoas

Um presidente da República que, em plena viagem para os EUA, para um encontro na ONU, simplesmente chega lá sem se vacinar, a ponto de ter que entrar pela porta dos fundos do hotel, comer pizza na rua com seus lambe-botas porque não pode entrar no restaurante e, pra piorar, nem banho o porcalhão tomou, tem como resultado desse desleixo que envergonha o Brasil a notícia de que o sujeito enviado por Bolsonaro para preparar seus encontros com  outros chefes de Estado, está contaminado com covid e já teve contato com mais de 30 pessoas.

Olha o nível da comitiva do genocida que o mundo inteiro repudia, justamente pela tragédia que provocou na floresta amazônica para beneficiar grileiros, madeireiros, garimpeiros e outros bandidos da milícia florestal, além do crime contra a humanidade por conta de corrupção durante a pandemia que já levou a óbito 600 mil brasileiros, número que muitos especialistas afirmam estar subnotificado.

Imagina uma coisa dessa, um sujeito da diplomacia brasileira chegar na ONU e, como cartão de visitas, estar infectado pela covid e se encontrar com mais de 30 pessoas.

Isso é uma tragédia para a imagem do Brasil que hoje se encontra aos cacos, do ponto de vista econômico e sanitário.

As notícias dão conta, por fontes diplomáticas, que em função da descoberta a contaminação do diplomata brasileiro, ele ficará isolado no quarto do hotel, enquanto Bolsonaro, por outro lado, faz questão de afirmar que não se vacinou.

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Dez em cada dez brasileiros viram sua vida melhorar no governo Lula; ninguém tem coragem de negar

O sujeito pode ser o mais burro, o mais gado, o mais devoto do genocida, que ele vai repetir o mantra de Olavão e Globo, que Lula roubou, que é corrupto e toda aquela baba de quiabo que espumou na boca de Bonner e, hoje, espuma na boca do astrólogo dos idiotas, o velho senil, Olavo de Carvalho.

Mas cadê que você encontra um único sujeito que diz que a sua vida piorou durante o governo Lula?

Até hoje não encontrei meio sujeito que afirme isso. O máximo que eles fazem é tentar justificar, seja fantasiando sua meritocracia, seja reproduzindo o tatibitate tucano e da mídia de que Lula pegou os melhores ventos da economia mundial da história. Lógico que a crise americana de 2008 que implodiu o mundo passa a léguas desse ramerrão martelado diuturnamente pelos colunistas de economia.

O fato é que nem a mídia, com a sua mandíbula de dobermann, conseguiu balbuciar qualquer coisa contrária ao que a população sentiu no momento em que o brasileiro foi mais feliz, mas cheio de esperança na história do Brasil.

É isso que faz Lula andar de cabeça erguida e com uma fala firme de quem tem a seu lado não só os números, mas a memória afetiva do povo que não esquece os anos de fartura em sua mesa durante o seu governo, ainda mais agora que o brasileiro anda às voltas com o pé de galinha, osso de boi e, no fim de semana, ovo, dando a ele uma única opção, a de escolher se cozido ou frito. O resto é ódio de classe e conversa mole de gado ruminando no pasto.

Fim.

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