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Um fiasco chamado Sergio Moro

Muito antes de testar positivo para covid, Moro já estava amargando isolamento que o próprio editorial da Folha do dia 13, assinado por Chico Alves, já havia dado um veredito a sua campanha, fiasco, mostrando que o resultado das asneiras que fala tem produzido um êxito às avessas.

Pode não parecer, mas esse fracasso político de Moro soma-se aos últimos cinco fracassos da direita no Brasil que só voltou ao poder através de dois golpes, em Dilma e em Lula.

O povo não pode ter qualquer afinidade com quem teve qualquer empatia com seu sofrimento, com sua luta pela sobrevivência.

Agora mesmo, Moro, vendo que o mercado perdeu o entusiasmo pelo xucro de Curitiba, resolveu aconselhar a plutocracia dizendo que está enganado quem acredita no Lula bonzinho do primeiro mandato, quando, na verdade, Lula não tem feito qualquer aceno para o mercado, ao contrário, na edição de hoje da Folha há uma declaração que vai na contramão do que o simplório produtor de asneiras disse na Veja.

Na verdade, ninguém leva Sergio Moro a sério, ainda mais agora que se vê que ele foge, mesmo de debates informais, como proposto por Ciro e por um advogado do Prerrogativas.

Ou seja, o camarada é só mais um produto estéril criado pela mídia para produzir tolices típicas de jerico, como é comum em gente de pouca inteligência ou incompetente mesmo.

O mercado não pode ditar a pauta, afirma Lula aos economistas.

O fato é que Moro está tão desesperado quanto Bolsonaro que tinha uma missão encomendada pela plutocracia de manter o PT longe da presidência da República.

O problema é que Moro está congelado em um dígito e Bolsonaro não para de derreter, enquanto Lula não para de subir nas pesquisas de opinião.

Tanto a campanha de Moro quanto a de Bolsonaro são desastrosas. A impressão que dá é que um meteoro caiu nos dois comitês dos principais oponentes de Lula, mostrando que não há maiores opositores de suas candidaturas do que os próprios.

Moro, aquele ex-herói nacional que chegou a ter quase o dobro de aprovação que Bolsonaro, sendo o ministro mais bem avaliado ainda por conta da fama de juiz destemido, hoje não faz sequer cócegas em Bolsonaro. Se vier a superar o genocida nas urnas, será muito mais ou sobretudo, porque Bolsonaro derreterá a esse ponto do que Moro subir alguns degraus na avaliação dos eleitores.

É fato que a eleição ainda está muito longe, mas é principalmente fato ver que esse pangaré é uma mula mais manca do que a mula que comanda o país e segue na disputa pela reeleição de forma trôpega tentando, ao menos, parar de derreter na base dos solavancos retóricos.

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Política

Depois de mastigar abelhas e beber-lhes o mel, Lula sopra nesse verão as flores da Primavera

O ex-presidente da República, candidato do PT a um terceiro mandato, lidera por motivo singelo: tem o que dizer, lembra o que fez.

Luís Costa Pinto – Desnecessário dizer que nada mudou em relação ao cenário das pesquisas pré-eleitorais nos últimos dois meses de 2021. Com chances reais de agregar apoios, de aglutinar contrários e divergentes; começando a ser visto como solução para o fosso em que Bolsonaro, o bolsonarismo e o governo deles enfiou as ruínas do Brasil; o ex-presidente Lula surge em dianteira consolidada com 45% de intenções de voto na Quaest, 44% no Ipespe, 41% da Ideia. Todos os levantamentos foram registrados no TSE (*).

A grande novidade deste janeiro de 2022, mês que marca o verão de um ano de eleições presidenciais, é a larga distância que separa Lula, na liderança isolada das pesquisas, de todo o resto. E a fraqueza, a tibieza, a falta de propósitos e de projetos compreensíveis de todos os demais, que disputam uma “terceira via” que não existe.

Fantasiaram-se para serem vendidos ao mercado como “anti Lula”. Mas, esqueceram que havia um Bolsonaro no meio do caminho. E Bolsonaro os atrapalha, pois segue firme e célere como um candidato atraído para o próprio cadafalso. Em razão disso, incendeia o País e desmoraliza até as pautas “anti Lula” e “anti PT” criadas pelas usinas de fake news deles.

Bolsonaro foi o instrumento usado pelos atuais adeptos da inexistente “terceira via” para tirar Lula, o PT, Dilma e a esquerda do poder. Para sacramentar um golpe jurídico, parlamentar e classista contra governos de esquerda que mudaram a agenda nacional. E como se operou essa mudança? Operou-se pondo o povo no centro do Orçamento. Pondo a inclusão social na pauta. Pondo a redução das injustiças sociais e das diferenças de classe no centro do debate. Foram governos, sobretudo, inclusivos.

O impeachment sem crime de responsabilidade foi golpe, e o golpe se deu justamente para isso: derrubar os governos inclusivos e repor no comando da agenda do Brasil as mesmas cabeças ultraliberais de sempre.

São as mesmas cabeças que se curvaram aos coturnos na ditadura militar. E também as mesmas cabeças que criaram tensão na Assembleia Nacional Constituinte de 1987/88, durante a transição costurada por José Sarney com o Centrão, e urdiram essa geleia política que é o “Centrão” de hoje: polo conservador e reacionário que atrai tudo o que há de podre no Congresso.

São, ainda, as mesmas cabeças que tentaram chegar ao poder com Fernando Collor, e deu errado, há 30 anos. Deu errado pelos mesmos motivos que soem acontecer agora: porque um País da dimensão do Brasil, da complexidade do Brasil, não pode ser governado por tontos sem agenda, por despachantes da elite que joga o jogo da manipulação e da exclusão social.

Tudo isso está dito nas primeiras pesquisas de 2022. “Queremos Lula”, gritam-nos os números de intenções de voto. “Queremos Lula porque ele vendeu esperança – e entregou. Porque vendeu a ideia de um brasileiro comer três vezes por dia, e entregou. Lula vendeu o sonho de um Brasil respeitado no mundo, e entregou. Por fim, vendeu um País com oportunidades, e entregou”. Não se pode deixar de lembrar: em dezembro de 2014, quatro anos depois de Lula ter deixado a Presidência para a sucessora que elegeu, a taxa de desemprego não chegava a 8%”. Era quase uma situação de pleno emprego, inédita na História do País.

No início do ano passado, disse em comentários na TV 247, na Plataforma Brasília, na Revista Fórum, que haviam lançado veneno contra Lula. Porém, sábio, o ex-presidente tinha mastigado as abelhas, bebido o mel, e, agora, soprava flores de primavera. Sim. Flores de Primavera. Os ventos que estufam as velas de Lula rumo a uma possível vitória em primeiro turno são os mesmos ventos que espalham flores para a primavera. E, no Hemisfério Sul, outubro é mês de primavera.

*Publicado no 247

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Juiz dá 5 dias para governo Bolsonaro explicar aval para classe executiva para ministros e servidores

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou o prazo de cinco dias para que o governo explique o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) no qual libera a emissão de passagens para ministros de Estado e servidores públicos na classe executiva de voos internacionais. A informação sobre a decisão da 13ª Vara Federal da SJDF foi antecipada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

Manifeste-se a União Federal sobre o pedido de tutela de urgência, no prazo de 5 dias (art. 2º da Lei nº 8437/92). Nos termos do artigo 6º, § 4º, da Lei n.º 4.717/65, intime-se o Ministério Público Federal para que também se manifeste, no mesmo prazo.

A liberação da classe executiva é para voos internacionais com duração de sete horas ou mais. Além de 23 ministros, a medida abrange servidores ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança de mais alto nível, bem como seus substitutos ou representantes em efetivo exercício.

O novo decreto reverte norma anterior, editada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) em 2018, que restringia as viagens internacionais de representantes do governo federal à classe econômica. Se o ministro ou servidor optasse pela mudança de categoria, a diferença teria de ser paga por ele. Agora, ministros e servidores públicos em cargos de nível mais alto poderão mudar da classe econômica para a executiva sem pagar a diferença.

O decreto tem por objetivo mitigar o risco de restrições físicas e de impactos em saúde dos agentes públicos que precisam se afastar em serviço da União ao exterior a fim de tentar atenuar eventuais efeitos colaterais em face de déficit de ergonomia e evitar que tenham suas capacidades laborativas afetadas.

Com isso, a medida deve beneficiar mais de 600 pessoas em cargos e funções de confiança na administração federal, segundo o jornal “Folha de S.Paulo”.

“O Ministério da Economia informa que o decreto abrange imediatamente 638 cargos e funções de confiança relacionados aos níveis hierárquicos previstos”, afirmou, nesta quinta-feira (13), a pasta comandada por Paulo Guedes.

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O preço da miséria e da fome: População desenterra frango congelado descartado em lixão do Amazonas

Quem imaginaria uma cena dessa no governo Lula e Dilma? Ninguém. Mas isso virou rotina no governo Bolsonaro depois de devolver 30 milhões de brasileiros à miséria, com o apoio entusiasmado da escória que está por trás do golpe contra Dilma e da prisão de Lula.

O projeto era exatamente esse, devastar a economia como está devastada. E como bem disse Bolsonaro, desmontar, acabar, extinguir todas as políticas públicas que mudaram o cenário econômico e social do país da era do PT.

Isso fez parte do pool midiático que se uniu aos fascistas para defender, como sempre, os interesses da burguesia brasileira que jamais teve ou terá qualquer grandeza social.

Na última segunda-feira (10/1), fiscais da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) apreenderam e descartaram mais de 5 toneladas de frango congelado na cidade de Humaitá — que fica a 590 quilômetros de Manaus.

Segundo as autoridades, o alimento estava sendo transportado sem nota fiscal e sem devida refrigeração, o que significaria risco a saúde de quem o consumisse. Contudo, moradores da região foram vistos no lixão onde estes alimentos foram descartados, a procura dos pacotes.

As imagens mostram o momento em que os moradores cavam buracos na terra, a procura do produto. Informações de portais de notícias da região indicam que não havia nenhum fiscal da prefeitura para impedir a retirada dos alimentos.

De acordo com o Jornal Regional JAM2, da Rede Amazônica — filiada da TV Globo do Estado do Amazonas — os moradores saíram do lixão com centenas de frangos em sacolas e cestas. Ainda ao jornal, a vigilância sanitária deixou um alerta ressaltando que a carne é imprópria para consumo e que pode gerar dores de cabeça, náusea e diarreia. Quem também emitiu nota sobre o assunto foi o Hospital Regional de Humaitá e avisou que vai ficar em alerta sobre um possível surto de infecção no município.

A reportagem tentou entrar em contato com a ADAF afim de sanar algumas questões sobre a presença dos moradores no lixão e também sobre se houve alerta deles aos moradores sobre os riscos de consumo do alimento nas condições encontradas, mas não obteve respostas. O canal segue aberto para esclarecimentos.

Alimentos apreendidos

Segundo a coordenadora da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) de Humaitá, Nislene Molina, a carga havia saído de Rondônia e tinha como destino o município amazonense de Canutama, a 638 quilômetros de Manaus. Ao todo 5 toneladas foram apreendidas.

O caminhão-baú foi abordado por fiscais da Barreira de Vigilância Agropecuária e foi levado ao lixão municipal. O descarte teve apoio do maquinário da Prefeitura de Humaitá e o transportador foi autuado, sendo aplicada uma multa de R$ 300,00.

*Com informações do Correio Braziliense

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Café antropofágico: Veja o resumo das principais notícias desta sexta-feira 14/01/2022

  • Moro na sarjeta

Desprezado por Joaquim Barbosa, Sergio Moro fecha acordo com o Mamãe Falei e vai apoiar o fascista do MBL para o governo de São Paulo como prêmio por tanta eficácia política, mentira e manipulação que acabou virando capa da revista Veja nesse fim de semana.

  • Bolsonaro virou um bagaço

Brasil tem a terceira maior taxa de inflação de 2021. No desespero e cada vez mais abandonado, Bolsonaro vai para o tudo ou nada e lançará Queiroz, o gerente do esquema de corrupção do clã, para deputado federal.

  • Lula cresce 6% na pesquisa espontânea Exame/Ideia

Há uma ansiedade nacional pela volta de Lula. Isso está mais do que claro

  • Um ano após o colapso da Saúde, Manaus vive um novo pesadelo

Manaus vive explosão de Covid um ano após colapso do sistema de saúde. Número de novos casos sobe mais de 4.300% na comparação entre 1º e 13 de janeiro. Crise do oxigênio no Amazonas completa um ano com impunidade e incerteza causada pela ômicron.

Ao menos três estados registram alta de internações por covid.

Médicos da rede municipal de São Paulo decidem fazer paralisação no próximo dia 19.

Bolsonaro segue mais firme do que nunca fazendo campanha contra a vacinação e, por isso mesmo, a sua relação com os militares talhou.

Covid já é a maior causa de afastamento das empresas, o prejuízo estimado já chega a R$ 12 bilhões.

Remédios sobem 10% e Planos de Saúde, 15%.

Os mercadores, donos dos planos de saúde projetam alta no número de clientes impulsionada pela Covid. Setor de saúde suplementar pode chegar à marca de 49 milhões de beneficiários, maior nível desde 2015.

 

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Lula cresce 6% em pesquisa espontânea e lidera com folga, mostra Exame/Ideia

Petista tem mais de 40% das intenções de voto e, conforme mostram outros levantamentos, pode até mesmo liquidar o pleito em primeiro turno, informa a Exame.

Nova pesquisa confirma: Lula (PT) é o franco favorito para vencer as eleições à presidência este ano. Segundo levantamento Exame/Ideia divulgado na noite desta quinta-feira (13), o ex-presidente lidera com folga. Ele tem 41% das intenções de voto. Se, até a votação, conquistar mais 10 pontos, pode liquidar o pleito já em primeiro turno.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, aparece na segunda colocação, com 24% das intenções de voto. Ele é seguido pelo ex-juiz suspeito, Sergio Moro (Podemos), que soma 11%, e Ciro Gomes (PDT), que tem 7%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem na sequência com índice de 4% e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fecha a lista com 1%. Nenhum dos demais postulantes ao Palácio do Planalto pontuaram.

7% dos eleitores disseram que não sabem em quem vão votar ou declararam voto em branco e nulo. Outros 4% não sabem ou não responderam.
Pesquisa espontânea: Lula cresce

Na pesquisa espontânea, isto é, quando os nomes dos candidatos não são revelados aos eleitores, Lula apresentou crescimento. Em dezembro, o petista tinha 28%. Já na nova pesquisa ele aparece com 34% das intenções de voto – um avanço de 6 pontos percentuais.

Já Jair Bolsonaro ficou estagnado e manteve os mesmos 20% de intenções de voto que já tinha sido registrado no levantamento anterior.
Lula vence todos no segundo turno

A pesquisa Exame/Ideia simulou também cenários de segundo turno. Mais uma vez, se as eleições fossem hoje, Lula venceria qualquer um de seus virtuais oponentes.

Contra Bolsonaro, Lula sairia vitorioso, segundo o estudo, com 49%, contra 33% do atual presidente. Já em uma disputa com Sergio Moro, o ex-presidente levaria a melhor com 47%, enquanto o ex-juiz marca 30%. Se o embate se der entre Lula e Ciro, o petista ganharia com 47%, contra 25% do pedetista.

O levantamento contou com 1.500 entrevistas feitas por telefone entre os dias 9 e 13 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Se o PT voltar ao poder, Bolsonaro vai deixar o Brasil

“Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar”, disse ele.

Jair Bolsonaro não esconde com aliados sua preocupação com as pesquisas eleitorais. Os relatórios mostram que Lula tem grandes chances de vencer no primeiro turno. O presidente da República tem feito de tudo para fazer sua popularidade crescer, mas não tem obtido sucesso.

Ele tem dito que sua maior esperança é o Auxílio Brasil. Na opinião dele, é uma oportunidade para aumentar seu desempenho entre o grupo mais pobre. Porém, a base radical do governo tem defendido que o governante use sempre o discurso ideológico.

Fato é que Bolsonaro não aceitará a vitória do PT. Isto não significa que ele dará ou tentará dar um golpe. O presidente avisou para amigos e familiares que, se perder a corrida eleitoral, deixará o Brasil em 2023. O chefe do executivo federal trabalha com a hipótese de morar nos Estados Unidos.

Colegas escutaram do governante que ele deixará o Brasil se o PT vencer. “O presidente falou: ‘Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar’. Para ele, é inadmissível perder o poder para o PT. Isso é muito claro para todo mundo”, relatou um deputado da base governista.

Pesquisa Quaest foi divulgada nesta quarta (12) e Lula aparece com 45% das intenções de votos. Bolsonaro atingiu 23%, enquanto Sergio Moro anotou 9%. Ciro Gomes registrou 5% e Doria alcançou 3%. Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente venceria no primeiro turno.

*Com informações do Pensar Piauí

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Vídeo: declaração cretina de Dória explica por que ele tem 2% de intenção de voto

Poucas vezes na história se viu um político com declarações tão cretinas em defesa dos ricos e no massacre aos pobres, sobretudo os aposentados que, segundo Dória, podem sim terem perdido com a reforma da Previdência, já a taxação de fortunas o bibelô da Faria Lima diz que, primeiro, os ricos ganharam dinheiro honestamente e, por isso, não merecem ser taxados, mas os aposentados pobres certamente para Dória são desonestos.

Mas não para por aí, ele acha absolutamente normal que os pobres percam direitos e renda, mas se fizer isso com os ricos, é autoritarismo.

Na verdade, nunca foi tão fácil ver como a plutocracia pensa e age nesse país pela voz de um de seus cachorrinhos.

Assista ao inacreditável vídeo desse cretino e entenda por que, com todo o apoio da mídia, ele não sai de 2% da intenção de voto nas pesquisas.

https://twitter.com/Claudia_Sarti13/status/1481674616754028547?s=20

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Luiz Gonzaga Belluzzo: O narcisismo do apocalipse

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados.

A avalanche de artigos dedicados ao filme Não Olhe ­para Cima, disponível na Netflix, nos ofereceu uma variedade de interpretações. Cá de minhas fragilidades cinematográficas entendo o trabalho de Adam McKay como a tentativa de desvelar as relações contraditórias entre a ética do conhecimento, digamos da ciência, e a sociedade capitalista de massa submetida aos poderes reais da grana inquieta, despojada de empatia em sua objetividade cruel.

Nas últimas cenas, McKay apresenta os ricaços se preparando para voar rumo a outro planeta, enquanto os demais habitantes ficam à mercê do cometa maluco. “Não olhe para cima” para não ser aprisionado pelos enganos da imprensa manipuladora, por opiniões de celebridades cretinas e por decisões de governos sem-vergonha. A ameaça do cometa sintetiza as desgraças das sociedades capitalistas contemporâneas.

Aqui vou retomar considerações já exaradas nas colunas de CartaCapital. Tal como o cometa ameaçador descoberto pelos dois astrônomos, a pandemia apenas exacerbou características das personalidades que habitam as carcaças negacionistas, contaminadas desde a tenra idade com o vírus do narcisismo ressentido. Esse vírus é mortal nos tempos das sociedades entregues à exaltação do sucesso e aos valores do individualismo competitivo.

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados. Esses cidadãos são produto de um processo de formação das personalidades que, em sua espiral de difusão, contamina camadas inteiras de indivíduos que vivem nas sociedades de massa competitivas.

Neste momento de angústias e descalabros comportamentais de lideranças como Trump e Bolsonaro, é importante sublinhar que os dois desatinados, assim como a presidente americana encarnada no filme por Meryl Streep, foram escolhidos nas urnas por um tipo de indivíduo que sobrevive nas camadas sociais que perseguem o sucesso, mas só alcançam o fracasso.

A respeito dessa turma, Umberto Eco fez considerações que relacionavam os novos meios de comunicação, as redes sociais e o rebaixamento intelectual dos indivíduos massificados: “Deram voz aos idiotas de aldeia”. Foi duro, mas preciso. A relação entre os meios de comunicação e a sociedade de massa já foi examinada competentemente por muita gente boa, como Theodor Adorno e Marshall McLuhan.

O meio é a mensagem, ensinou McLuhan ao tratar da formação das consciências nas sociedades de massa em que a informação é comandada pelos meios de comunicação. A tradução foi ajustada para facilitar a compreensão. “A mídia nos afeta completamente. Afeta nossa estrutura conceitual nas dimensões pessoais, políticas, econômicas, estéticas, psicológicas, morais, éticas e sociais. Não deixa nenhuma parte intocada, inalterada. O meio é a mensagem. Qualquer compreen­são da mudança social e cultural é impossível sem um conhecimento da forma como a mídia funciona.”

A partir desse parágrafo, para evitar as armadilhas do narcisismo, vou socorrer minhas limitações com as sabedorias do livro de Debora Cook, A Indústria da Cultura Revisitada. Debora argumenta que Adorno, ao investigar as origens psicossociais do nazismo, concluiu que tanto o nazismo quanto a indústria cultural trabalham em um nível psicológico profundo, reforçando o narcisismo que ela alegou ser sintomático nos indivíduos­ que habitam os escaninhos do capitalismo avançado. Sem autonomia suficiente

do ego, os narcisistas são virtualmente indefesos contra as técnicas carregadas da libido da indústria cultural.

Como o historiador Alan Bullock observou em relação ao nazismo, demagogos como Hitler “visavam apelar não para o racional, mas para as faculdades emocionais, aqueles ‘interesses afetivos’, contra os quais (como Freud apontou) estudantes da natureza humana e filósofos há muito reconheceram que os argumentos lógicos eram impotentes”. Como esses demagogos, a indústria cultural também coloca em jogo não apenas emoções, mas instintos irracionais e, muitas vezes, autodestrutivos, minando o pensamento racional e o interesse racional.

Embora eles não sejam a causa direta do ego fraco dos narcisistas, o nazismo e as mercadorias culturais exploram essa fragilidade e frustram a capacidade de resistir à repressão, ao oferecer satisfações suficientes para aplacar os indivíduos fracos e ressentidos que habitam os desvãos do capitalismo de massa. Se a teoria dos impulsos de Freud forneceu a Adorno a base para sua teoria, as relações econômicas do capitalismo ofereceram a outra pilastra. A psique individual visada pela indústria cultural invariavelmente revela as cicatrizes infligidas pelas exigências e obrigações das sociedades capitalistas tardias.

No filme de Adam McKay, os jornalistas que entrevistam os dois astrônomos assumem os sestros e comportamentos estudados por Pierre Bourdieu. O pensador francês cuidou de analisar os arroubos moralistas de âncoras, comentaristas e outros bichos de menor porte: “Gide dizia que com bons sentimentos se faz má literatura. Mas com bons sentimentos se faz audiência. É preciso refletir sobre o moralismo das gentes midiáticas: frequentemente cínicos, eles propugnam por um conformismo moral absolutamente prodigioso. Os apresentadores de jornal televisivo, os animadores de debate, os comentaristas esportivos se transformaram em pequenos diretores de consciência, porta-vozes de uma moral tipicamente pequeno-burguesa. Dizem o que é preciso pensar sobre os problemas da sociedade”.

Além disso, Adorno argumentou que “não só o indivíduo, mas até mesmo a categoria da individualidade, é um produto da sociedade”. Uma construção social e histórica, essa categoria serve agora, muitas vezes, apenas para ressaltar a fraqueza do ser humano isolado em relação à sociedade. O conceito tornou-se cada vez mais vazio, um espaço-reservado quase vazio para uma força potencialmente resistiva. A psicologia individual tem sido afetada pelos desenvolvimentos dentro do capitalismo, incluindo o crescimento da indústria cultural, a tal ponto que o indivíduo regrediu “ao estado de um mero objeto social”.

*Publicado na Carta Capital

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Relatório da Human Rights Watch alerta, Bolsonaro é uma ameaça para a democracia brasileira

Organização de direitos humanos lançou relatório global em que aponta também problemas no Brasil, como a tentativa de Bolsonaro de desacreditar o sistema eleitoral, além de ameaças à liberdade de expressão e à independência do sistema judiciário, informa o G1.

A Human Rights Watch (HRW), organização de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York, lançou nesta quinta-feira (13) o seu relatório mundial de 2022. No documento, a entidade reitera a importância da manutenção da democracia pelo mundo e a ameaça representada pelas autocracias (forma de governo em que o poder fica concentrado em apenas uma pessoa).

Logo no início do levantamento, o diretor da HRW, Kenneth Roth, contraria a visão comum de que a autocracia está em ascensão e a democracia em declínio.

“De Cuba a Hong Kong, as pessoas saíram às ruas exigindo democracia quando governantes autoritários, como de costume, priorizam seus próprios interesses em detrimento dos de seus cidadãos”, diz Roth.

“Muitos autocratas afirmam servir melhor ao seu povo do que os líderes eleitos democraticamente, mas geralmente atuam, principalmente, por seus próprios interesses e passam a manipular os sistemas eleitorais para que os cidadãos não possam expurgá-los pelo voto. Ademais os autocratas normalmente tentam desviar a atenção com apelos racistas, sexistas, xenófobos ou homofóbicos”, diz a HRW.

Há, entretanto, um movimento importante e crescente que deve preocupar os autocratas, na visão da HRW. Uma ampla gama de partidos políticos de oposição começou a passar por cima de suas diferenças políticas para construir alianças que priorizam o interesse comum em conseguir que políticos corruptos ou líderes repressivos sejam retirados do poder.

Brasil

A organização publicou um capítulo exclusivamente dedicado à situação brasileira. Segundo indicado pela HRW, o presidente Jair Bolsonaro “ameaçou os pilares da democracia brasileira diversas vezes no ano de 2021”. A ONG Internacional destacou atitudes como a tentativa de descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro , a ameaça à liberdade de expressão e à independência do sistema judiciário.

O documento também chama atenção para outros fatores. Um assunto amplamente apresentado foi a letalidade policial que alcançou números recordes nos últimos anos, em especial contra pessoas afrodescendentes (cerca de 80% dos casos).

O material traz o discurso de Michelle Bachelet, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, como um registro importante desses números. Em junho de 2021, ela discursou sobre o aumento da violência policial no Brasil e pediu para que os países tomassem medidas concretas para erradicar o racismo sistêmico contra afrodescendentes e que se responsabilizassem por políticas contra abusos.

Ainda sobre o Brasil o levantamento da Human Rights Watch apontou para as ameaças e ataques aos povos indígenas, além de ressaltar o desmatamento, que continuou a avançar na Amazônia.

“Desde que assumiu o cargo em janeiro de 2019, o governo Bolsonaro enfraqueceu a fiscalização ambiental, encorajando, na prática, as redes criminosas que impulsionam o desmatamento e que têm usado ameaças e violência contra os defensores da floresta. A média do número de multas pagas por desmatamento na Amazônia em 2019 e 2020 foi 93 por cento menor do que a média nos cinco anos anteriores, mostrou um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais”, diz o documento.

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