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Zambelli aciona Anvisa e Saúde e tenta interromper a vacinação de crianças

A deputada bolsonarista recorre a erros cometidos em município da Paraíba para suspender a campanha de imunização.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), integrante da tropa de choque bolsonarista no Congresso Nacional, pediu ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária a suspensão da vacinação de crianças e adolescentes, informa Carta Capital.

Um dos “argumentos” da parlamentar é o fato de pouco menos de 50 crianças terem recebido, equivocadamente, doses para adultos em uma UBS de Lucena, Região Metropolitana de João Pessoa (PB).

No ofício, Zambelli afirma que, “tendo em vista o princípio da proteção integral da criança e do adolescente, em nossa perspectiva revela-se como prudente a suspensão temporária da vacinação de crianças e adolescentes até a completa investigação dos casos relatados.

Em nota à imprensa, Zambelli diz defender a “adoção de medidas seguras e eficazes no combate à pandemia”, mas afirma que, “em primeiro lugar, deve ser priorizada a plena segurança de todos aqueles que optem por receber a imunização”.

Resta saber se a iniciativa partiu da referida deputada.

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Bancada do Podemos se rebela contra candidatura de Moro e ameaça desfiliação em massa

Dos onze parlamentares do partido, ao menos sete não querem a candidatura de Moro à Presidência; os motivos vão desde os arranjos regionais à divisão do fundo eleitoral, informa a Carta Capital.

A pré-candidatura de Sergio Moro abriu uma crise na bancada federal do Podemos. Além do perfil individualista do ex-juiz — que toma decisões sozinho e tem agendado conversas consideradas atrapalhadas por aliados — a bancada de deputados federais do partido pressionam para que ele migre para o União Brasil ou candidate ao Senado.

Dos onze parlamentares do partido, ao menos sete não querem a candidatura de Moro à Presidência pelo Podemos. Eles alegam que a campanha majoritária irá dizimar a bancada federal.

Os parlamentares alegam que Moro possui perfil individualista e que “a campanha majoritária irá dizimar a bancada federal. Os motivos vão desde os arranjos regionais à divisão do fundo eleitoral de 229 milhões. Pesam ainda o desempenho mediano de Moro nas pesquisas e o pouco tempo de televisão”.

“Diante disso, deputados federais avisaram a Moro e a presidente do partido, Renata Abreu, que irão se desfiliar caso uma solução não seja encontrada”, destaca a Carta Capital. Atualmente, a maior parte bancada do Podemos é dividida entre bolsonaristas (cerca de 80% votam com o governo) e lulistas, com ao menos dois deputados, Bacelar (BA) e Ricardo Teobaldo (PE), mais próximos da esquerda em seus estados.

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Para desespero de Bolsonaro: Sem reajuste, servidores iniciam paralisação em frente ao Banco Central

Manifestantes começam a chegar no BC nesta terça-feira (18/1) e a se preparar para ato, primeiro de três paralisações marcadas.

A mobilização dos servidores do Banco Central (BC) começou nesta terça-feira (18/1), em frente ao estacionamento do prédio da autarquia. A primeira de três paralisações de servidores públicos será um teste para avaliar a força do funcionalismo no embate com o governo por recomposição salarial. O movimento cobra aumento de até 28,15% nos contracheques e ganhou força após o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometer verba apenas para corrigir os vencimentos de policiais, informa o Correio Braziliense.

Os atos de hoje foram inicialmente convocados pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que reúne grupos de auditores fiscais da Receita, servidores do Banco Central, diplomatas e outros. “Hoje é um dia histórico para o serviço público federal, estamos vindo à rua para dizer que não vamos aceitar o tratamento indigno que o governo Bolsonaro tem dispensado ao serviço público”, diz o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

Na última sexta-feira (14), a mobilização recebeu o reforço do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que representa um leque mais amplo de carreiras, inclusive aquelas com menores salários, e promete participar do ato.

As manifestações foram divididas em duas partes. A primeira começa no BC e continua às 14h no Ministério da Economia. O Fonacate espera participação de, ao menos, 29 categorias, segundo levantamento atualizado na noite de segunda-feira (17).

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MP de Contas pede que TCU retire sigilo de ações sobre consultoria de Moro para Alvarez & Marsal

Ofício de procurador ao presidente do Tribunal pede acesso aos processos que citam atuação de ex-juiz da Lava-Jato.

O subprocurador-geral do TCU, Lucas Furtado, enviou ofício ao presidente do tribunal de contas, Bruno Dantas, pedindo que os processos no órgão sobre a atuação de Sérgio Moro na Lava-Jato sejam tornados públicos. Segundo Furtado, “diversas peças se encontram com permissões insuficientes para acesso ao conteúdo”, informa o Radar Veja.

O foco, de acordo com o procurador, são os processos de Moro contra a Odebrecht e, mais precisamente, na relação do ex-juiz com a firma americana de consultoria Alvarez & Marsal. Em dezembro, Dantas ordenou que a empresa americana revelasse quais serviços o ex-juiz prestou e quanto cobrou por isso.

A consultoria foi a administradora judicial da Odebrecht. Críticos da força tarefa de Curitiba observam que Moro processou a construtora e depois atuou na empresa que geriu a recuperação da então ré, que ficou insolvente justamente por causa dos desdobramentos da Lava-Jato.

“Portanto, venho solicitar e propor a vossa excelência que adote medidas no sentido de tornar público todas as peças dos processos envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro, especialmente relacionados à Odebrecht S.A e à empresa Alvarez & Marsal, com ressalvas àquelas que motivadamente devam ser resguardadas sob sigilo”, diz o ofício enviado nesta segunda.

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Moro definia Bolsonaro como “íntegro”, “moderado” e “sensato”

O ex-juiz Sergio Moro afirmava que Bolsonaro era comprometido com o combate à corrupção e que não oferecia riscos para a democracia.

O ex-juiz Sergio Moro iniciou sua campanha à Presidência da República distribuindo adjetivos desabonadores a Lula e a Bolsonaro (mais a Lula do que a Bolsonaro). Ao falar do presidente, por exemplo, Moro o associou a milicianos e disse que o governo federal é leniente com a corrupção. É um giro de 180 graus em relação ao que ele pensava há pouco tempo, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles.

Cinco dias após aceitar o convite de Bolsonaro para se tornar ministro da Justiça, Moro disse que o presidente era uma pessoa “moderada, ponderada e sensata”. “Eu não vejo, em nenhum momento, risco à democracia e ao Estado de direito”, afirmou.

Moro dizia ainda que as falas controversas de Bolsonaro eram tiradas de contexto. “Quais as propostas concretas do governo que afetam ou ofendem minorias?”, questionava ele, não citando algo que naquele momento já era público, o excludente de ilicitude.

Uma vez no governo, Moro se manteve firme na defesa do presidente. “Jair Bolsonaro tem um compromisso com a prevenção e o combate à corrupção”, disse o então ministro, no dia 27 de agosto de 2019.

Em dezembro daquele ano, Moro declarou que Bolsonaro era “uma pessoa muito íntegra” e que “todo mundo que o conhece atesta isso”.

Também arrependida de ter votado em Bolsonaro, a advogada Rosângela Moro, casada com o ex-juiz, concedeu entrevista no dia 16 de fevereiro para defender o governo. “Sou pró-governo federal. Eu não vejo o Bolsonaro, o Sérgio Moro. Eu vejo o Sérgio Moro no governo do presidente Jair Bolsonaro, eu vejo uma coisa só”, afirmou.

Moro pediria demissão do Ministério da Justiça pouco mais de dois meses depois das declarações de Rosângela. Ele deixou o cargo denunciando a tentativa de Bolsonaro de interferir no comando da Polícia Federal. No último dia 7, o ministro do STF Alexandre de Moraes prorrogou por mais 90 dias o inquérito que apura as acusações de Moro.

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Por benefícios eleitorais, grupo que comanda pré-campanha à reeleição de Bolsonaro cobra ‘flexibilidade’ de Guedes

Guedes tem sido alvo de críticas entre os partidos do centrão pois não estaria disposto a fazer novas concessões na área social.

Partidos do centrão e militares do governo que integram a coordenação de campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) cobram “flexibilidade” e “sensibilidade” do ministro Paulo Guedes nas decisões econômicas da pasta durante 2022, para que Bolsonaro consiga colher benefícios eleitorais, informa o G1.

Até agora, a leitura que o “QG” bolsonarista faz é de que Bolsonaro está desgastado com a campanha contrária à vacinação na pandemia e, além disso, não conseguiu capitalizar a longo prazo nenhuma decisão do governo junto ao eleitorado mais vulnerável, como o auxílio emergencial e, agora, o anúncio do Auxílio Brasil. A avaliação é de que a ajuda gerou aumento de popularidade de Bolsonaro no primeiro ano da pandemia, mas, depois, o presidente se perdeu em suas pautas ideológicas e não conseguiu organizar políticas públicas permanentes na área social para converter em votos neste ano.

Guedes tem sido alvo cada vez mais de críticas entre os partidos do centrão pois não estaria disposto a fazer novas concessões na área social, por exemplo, tido como importante pelo núcleo da campanha para angariar votos junto a eleitores que, hoje, preferem o ex-presidente Lula.

Ocorre que Paulo Guedes tem repetido nos bastidores que não existe mais espaço fiscal para nenhum tipo de despesa – a não ser que haja um corte de gastos ou remanejamento de recursos indicado pelos políticos.

Fontes da cúpula do Congresso ouvidas pelo blog afirmam que, como Guedes tentou jogar para os parlamentares essa questão, Ciro Nogueira (PP), ministro da Casa Civil, passou a ser o responsável por dar o aval a remanejamentos do Orçamento- decisão que foi publicada na semana passada, por ordem de Bolsonaro.

Diante desse cenário, o núcleo de campanha de Bolsonaro cobra de Guedes, agora, que deixe de lado agendas que consideram como “pessoal” e abrace a “agenda de governo”, ou seja, a agenda de reeleição.

Entre as ideias discutidas pelo centrão e bolsonaristas, estão de programas de habitação defendidos pelo ministro Rogério Marinho – adversário de Guedes dentro do governo – a reajustes de categorias de servidores públicos – pautas com gastos elevados e objeção do ministro da Economia. No caso dos reajustes, Guedes tem aconselhado Bolsonaro a vetar o reajuste para policiais mas o presidente teme perda de apoio junto à categoria além de reação de sua base mais radical. Se o presidente vetar, o Congresso tem repetido que é uma questão do Executivo e, portanto, pode manter o veto.

Combustíveis

No colo do governo, o principal temor, hoje, é com um eventual desgaste eleitoral por causa do aumento dos combustíveis.

Nos bastidores, ministros políticos também querem que a Economia atue por uma solução para frear a alta dos combustíveis.

No final de semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez críticas a governadores e ao Senado e disse que os deputados fizeram a sua parte na tentativa de frear a alta dos combustíveis. As críticas foram feitas nas redes sociais do deputado, em meio a um novo reajuste dos preços da gasolina e do diesel. O anúncio da Petrobras no início da semana reacendeu a troca de acusações entre os estados e o governo federal sobre a responsabilidade pelas altas sucessivas.

Um ministro de Bolsonaro disse ao blog que o presidente quer que Guedes apresente sugestões por uma saída para o aumento dos combustíveis para evitar o que o QG bolsonarista chama de “catástrofe”.

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Fraqueza da centro-direita não é desculpa para ignorar risco que Bolsonaro traz à democracia

Presidente terminar seu mandato no cargo é prova de desastre.

Celso Rocha de Barros – Carlos Pereira é um grande cientista político brasileiro. Escreveu com Marcus Melo (o da coluna aqui do lado) um livraço, “Making Brazil Work”. Reunindo pesquisas empíricas de alta qualidade, a obra mostrou que o sistema político brasileiro funcionava bem melhor do que se pensava.

O problema é que o livro saiu quando já parava de funcionar. “Making Brazil Work” continua sendo um ótimo estudo dos 20 anos anteriores. Suas conclusões podem voltar a ser aplicáveis quando a crise política passar. Mas é evidente que seu modelo teórico subjacente perdeu poder explicativo na crise política dos últimos anos.

Após a eleição de Bolsonaro, Pereira passou a defender a tese de que Bolsonaro não oferecia risco à democracia brasileira. Afinal, Brazil works. Em sua coluna no Estadão da última segunda-feira (10), Pereira voltou a afirmar que a democracia sobreviveu bem a Bolsonaro, porque o STF conseguiu barrar várias iniciativas do presidente na pandemia e a CPI investigou seus crimes. Criticou quem defende que Bolsonaro ameaça a democracia, dizendo que essa tese não é testável empiricamente a não ser que o golpe ocorra.

O último argumento é claramente falso. Risco é uma probabilidade. Nenhum economista diria, por exemplo, que negócios bem-sucedidos nunca foram arriscados.

O procedimento correto, portanto, é examinar os episódios relevantes da política brasileira nos últimos três anos e discutir se eles são mais bem compreendidos pela hipótese “risco zero”, ou pela hipótese “democracia sob risco”.

Vamos ser generosos com a hipótese “risco zero” e aceitar que ela seja reformulada como “risco não maior do que o verificado em outros governos”. Vamos usar como juiz a análise dos governos anteriores em “Making Brazil Work”.

Já li o livro várias vezes e não vi nada comparável à renúncia coletiva dos chefes das Forças Armadas, ao manifesto dos empresários abortado por ameaças do governo, à tentativa de golpe do 7 de Setembro, à redistribuição de verbas publicitárias para a mídia chapa branca descrita no livro de Patrícia Campos Mello, a perseguição à imprensa, a tentativa de deslegitimar o processo eleitoral, ao conjunto da obra de Augusto Aras, à guerra permanente entre os Poderes, e, sobretudo, à politização das Forças Armadas.

A CPI, a propósito, foi mesmo uma ilha de “instituições funcionando”, mas deveria ter sido instalada um ano antes, quando teria pressionado Bolsonaro a comprar vacina; para quem morreu sem vacina, nossa democracia falhou. A CPI tampouco resultou no impeachment de Bolsonaro. Pereira sempre usou o julgamento do mensalão como exemplo de instituições saudáveis. Por esse critério, Bolsonaro terminar seu mandato no cargo é prova de desastre.

No fim de seu artigo, Pereira reclama que a tese “democracia ameaçada” pode ser usada para justificar o voto em Lula. Bem, a centro-direita ainda pode tentar construir uma candidatura presidencial viável. Se não conseguir, terá sido porque entregou a liderança da direita para o extremista Jair Bolsonaro em 2018. Naquela hora, muita gente gostou de ouvir que não estava colocando a democracia em risco quando votou em Bolsonaro. Se agora é difícil processar corretamente os fatos dos últimos três anos sem votar no Lula no segundo turno, a culpa não é nem do Lula nem dos fatos.

*Publicado na Folha

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Café Antropofágico: Notícias em destaque nesta segunda-feira, 17/01/2022

Era Bolsonaro: Grupos neonazistas crescem 270% no Brasil em 3 anos; estudiosos temem que presença online transborde para ataques violentos. 530 núcleos extremistas no país, reunindo até 10 mil pessoas. Falta de leis contra discursos de ódio causa obstáculos a aplicação de punições, para autoridades.

Esbórnia cara: Após longa folga e funk em lancha, Bolsonaro perde força entre evangélicos. Cresce a ideia de que atitudes do presidente estão repelindo eleitorado.

Perdeu Edir!: Bolsonaro fracassa e Angola julga as finanças da Universal
Depoimentos em juízo indicam que, na última década, a Universal arrecadou em média US$ 120 milhões por ano nos templos, além de US$ 40 milhões em eventos.

Vacinação infantil: São Paulo, Rio, Curitiba e mais 7 capitais devem começar a vacinar crianças contra Covid nesta segunda. Demais capitais são Maceió, Goiânia, Manaus, Belém, Rio Branco, Macapá e Porto Velho. Em Cuiabá e Teresina, terá início apenas o pré-cadastro nesta segunda.

79% dos brasileiros apoiam vacinação de crianças de 5 a 11 anos, diz Datafolha
Pesquisa mostra que a rejeição à imunização contra o coronavírus para essa faixa etária é de 17%. Maioria acha que Bolsonaro atrapalha vacinação de crianças, mostra pesquisa.

Brasil registra 31,6 mil novos casos conhecidos de Covid em 1 dia.

País tem 621.099 óbitos e 23.006.952 casos registrados do novo coronavírus, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Média móvel de casos chegou a 69.235, a maior desde o dia 27 de junho do ano passado.

Ganância desmedida: Pandemia produz um bilionário a cada 26 horas, afirma relatório da Oxfam. Dez homens mais ricos do mundo dobram fortuna durante a crise sanitária.

Irresponsável: ‘Eu sou irresponsável com a minha própria vida. Cada um que cuide da sua’, diz influenciador que liderou expedição em montanha
Pablo Marçal, que promove cursos de liderança, conduziu 60 pessoas ao Pico dos Marins, em São Paulo, contra todos os alertas, por causa do mau tempo, e expôs grupo ao risco. Autoridades classificaram a expedição como irresponsável.

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Ex-governador de Alagoas, Teotônio Vilela, do PSDB, declara voto em Lula

Afastado do meio político, mas conversando com uns e outros amigos mais chegados, o ex-governador Teotônio Vilela, tucano de primeira hora, já emite sinais de que o PSDB chegou ao fim.

Sobretudo depois de João Dória, governador de São Paulo, candidato a presidente da República

Vilela não aparece em cena, mas tem revelado a amigos sua insatisfação com os rumos do velho partido social democrata e, recentemente, “segredou” a um político local que vai votar em Luis Inácio Lula da Silva, para presidente.

Vilela e Lula são amigos, desde os tempos do velho menestrel das Alagoas, o Teotônio pai.

Mas, não fica só no voto. O ex-governador está preocupado com a caminhada de Rodrigo Cunha (PSDB) para o governo de Alagoas, considerando que lhe falta o apoio de um grupo mais amplo para atingir o objetivo.

Por isso mesmo, Téo Vilela, segundo declarações de uma fonte do ninho tucano, aconselha Rodrigo Cunha a mudar de partido.

A ideia é que Cunha se mude de mala e cuia para o PSB, hoje controlado pela família Caldas. E por quê?

O PSB é o partido da primeira hora para formar a federação partidária com o PT, mais o PC do B e o PV. Assim, Cunha passará a ter um grupo muito mais forte para disputar o Palácio Zumbi dos Palmares, pois estaria aliado ao candidato a presidente da República, que hoje é apontado nas pesquisas como o nome mais forte para chegar ao Planalto.

O candidato do PSDB, João Dória, vai sucumbir junto com o partido tucano, após as eleições deste ano.

Ou seja, Vilela está a ensinar o caminho das pedras a Rodrigo Cunha.

Cabe a ele decidir se voa alto ou fica em cima do muro.

*Com informações do site É Assim

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Lula à mídia italiana: “Quero que o Brasil volte a ser de todos os brasileiros, que ninguém passe fome”,

O ex-presidente Lula concedeu entrevista ao jornal italiano “Corriere Della Sera” e apontou o combate à fome como prioridade urgente no Brasil.

“Hoje, infelizmente, o país voltou a ter 20 milhões de pessoas passando fome, o desemprego é enorme e as previsões são de que o nosso PIB siga estagnado. Prometeram uma ‘ponte para o futuro’ que foi na realidade um salto para o abismo”, disse Lula, referindo-se ao projeto de Michel Temer que sucateou o país, fruto do golpe de Estado.

Lula lembrou a realidade completamente oposta a de hoje nos governos do PT: “Nos governos do PT, o Brasil foi um exemplo mundial de combate à miséria e à desigualdade, ao mesmo tempo em que chegou a ser a sexta maior economia do mundo”.

“Conseguimos erradicar a fome, gerar empregos, distribuir renda e criar oportunidades educacionais, elevando a qualidade de vida do conjunto da população”.

Lula também ressaltou que, ‘Hoje, infelizmente, o país voltou a ter 20 milhões de pessoas passando fome, o desemprego é enorme e as previsões são de que o nosso PIB siga estagnado. Prometeram uma “ponte para o futuro” que foi na realidade um salto para o abismo’.

‘A reconstrução do Brasil precisa começar pelo mais básico: garantir que todas as pessoas não passem fome, tenham direito a estudar e trabalhar em paz’.

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