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PF revela como Abin paralela e trama golpista se conectam

Relatório final detalha elo entre estrutura clandestina, Gabinete do Ódio e tentativa de ruptura institucional.

Um dos episódios mais graves da história da inteligência estatal brasileira foi desvendado no relatório final do Inquérito Policial 2023.0022161, produzido pela Polícia Federal. O documento revela a existência de uma estrutura clandestina dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), operada com recursos públicos para fins políticos, ilegais e com desvio de finalidade institucional.

A investigação, conduzida pela Divisão de Operações de Inteligência Cibernética da PF, identificou a atuação de uma organização criminosa (ORCRIM) no interior da Abin, com comando político vinculado ao entorno direto do ex-presidente Jair Bolsonaro. O núcleo da operação era liderado por Alexandre Ramagem, então diretor-geral da agência e hoje deputado federal.

Sob a gestão de Ramagem, o grupo estruturou um sistema de vigilância ilegal, sabotagem institucional e disseminação de desinformação. Parte essencial desse aparato envolvia o uso do sistema First Mile, ferramenta de espionagem eletrônica capaz de rastrear dispositivos móveis sem autorização judicial. A PF foi categórica:

“Todas as 60.734 consultas realizadas na solução First Mile durante a vigência do contrato com a Abin foram, assim, ilegais, em qualquer contexto”.

Abin paralela e Carlos Bolsonaro
O relatório aponta que o núcleo político responsável pelo uso da Abin paralela operava com objetivos eleitorais e repressivos, e tinha como elo com o Palácio do Planalto o vereador Carlos Bolsonaro, figura central do chamado “gabinete do ódio”. A estrutura atuava no monitoramento de ministros do STF, parlamentares, jornalistas e adversários políticos — além de proteger aliados, como Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente.

A PF vincula diretamente essas ações à tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, em conexão com os ataques de 8 de janeiro de 2023:

Delação de Cid e provas técnicas

A colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi decisiva para destravar a apuração. A delação revelou detalhes da atuação da estrutura paralela e foi complementada por 104 laudos periciais e mais de 250 relatórios técnicos, a partir da análise de cerca de 200 dispositivos eletrônicos.

A PF também demonstrou que os responsáveis omitiram a natureza intrusiva do sistema First Mile no momento da contratação, que custou R$ 5,7 milhões e foi justificada como apoio à intervenção federal no Rio de Janeiro. Na prática, o sistema foi desviado para espionagem de adversários.

“A motivação para aquisição foi seu uso prioritariamente na intervenção do Rio de Janeiro. Entretanto, os responsáveis pela contratação não enfrentaram a natureza real do sistema […] em flagrante violação aos limites da atividade de inteligência no Brasil”.

Hierarquia, sabotagem e obstrução

A PF detalhou a cadeia de comando e divisão de tarefas da organização, apontando o envolvimento de servidores da Abin, policiais federais cedidos e oficiais de inteligência. A operação era organizada em estruturas como as “Turmas de Buscas” e “Grupos de Consulta”.

Houve, segundo o relatório, obstrução das investigações por meio da formatação de celulares, ocultação de logs e intimidação de servidores que colaboraram. Também foram identificadas ações políticas no Congresso destinadas a desacreditar o inquérito e blindar os envolvidos.

Aparato estatal cooptado

O relatório sustenta que a Abin foi parcialmente convertida em instrumento de perseguição política e ataque a instituições democráticas:

“A estrutura clandestina de inteligência implementada sob a Direção de RAMAGEM era integrada por policiais federais e outros servidores cedidos à Abin […] utilizada para influenciar o resultado das eleições presidenciais de 2022”.

Crimes e pendências no STF

Com base nas evidências reunidas, a PF imputou a dezenas de investigados crimes como organização criminosa, interceptação ilegal, violação de sigilo funcional, corrupção, prevaricação e embaraço à investigação. Parte dos agentes envolvidos ainda ocupa cargos estratégicos na estrutura atual da Abin, o que, segundo os investigadores, compromete o ambiente institucional.

O caso aguarda deliberação no Supremo Tribunal Federal, que poderá determinar novas ações penais e avaliar o impacto institucional de uma das mais profundas crises da história da inteligência brasileira.

*Cleber Lourenço/ICL


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Carluxo na marca do pênalti

O caso da ABIN é, sem dúvida, um dos maiores escândalos associados a Carlos Bolsonaro, reforçando a percepção de que suas ações nas redes sociais e sua influência no governo do pai geraram consequências jurídicas e políticas sem precedentes.

Carlos Bolsonaro, conhecido como “Carluxo”, foi formalmente acusado pela Polícia Federal (PF) em junho de 2025 por envolvimento em um esquema de espionagem ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022).

A investigação, chamada de “Operação Última Milha”, revelou que uma estrutura paralela dentro da ABIN, apelidada de “ABIN paralelamente”, foi usada para monitorar ilegalmente autoridades públicas, jornalistas, juízes e adversários políticos, utilizando o software israelense FirstMile para rastrear dispositivos móveis sem autorização judicial.

Envolvimento de Carlos Bolsonaro:
Acusações: Carluxo, é apontado como um dos principais contribuintes das informações obtidas ilegalmente.

A PF alegou que ele usava dados sigilosos para atacar alvos políticos via redes sociais, coordenando ações com avaliadores próximos. Mensagens de Whatsapp mostram que assessores de Carlos, como Luciana Almeida, solicitaram informações ao então diretor da ABIN, Alexandre Ramagem, sobre investigações contra a família Bolsonaro, incluindo Flávio Bolsonaro, envolvido no caso da “rachadinha”.

A “ABIN paralelamente” teria sido criada sob o comando de Alexandre Ramagem, chefe da agência durante o governo Bolsonaro, com apoio de outros aliados.

O grupo monitorava figuras como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, o presidente da Câmara Arthur Lira, jornalistas como Mônica Bergamo e Vera Magalhães, e até funcionários do Ibama que incomodavam o governo.

A PF concluiu que o esquema buscava interferir nas investigações contra a família Bolsonaro, como o caso da “rachadinha” envolvendo Flávio, e produzir desinformação para atacar adversários.

Foram registrados cerca de 33 mil acessos ilegais à rede telefônica brasileira. Jair Bolsonaro não foi formalmente acusado nesse caso específico, mas seu nome aparece em documentos, e há menção de um suspeito que alegava ter uma “linha direta” com ele.

A PF considera que ele já é acusado de crime semelhante (organização criminosa) em outro caso, o que pode ter influenciado a decisão de não indiciá-lo novamente aqui.


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Tarcísio é o candidato do mercado/mídia. Por razões administrativas? Não, mas em sua gestão sobram racismo e fascismo

Tarcísio desponta como expoente natural da direita brasileira, que é, em última análise, a chamada elite branca de olhos azuis, altamente fascista, mas sobretudo, racista..

Em pleno 2025, uma corrente claramente racista se agarra ao fascismo de Estado para sustentar a imagem de um a baderna totalitária contra pretos e pobres das favelas de São Paulo.

Isso, em si, resume as forças vagas que fomentam a discriminação social e racial no Brasil, tão apreciada pelo Congresso Nacional e, junto, a pátria sonhada pelos “patriotas”, cujo predomínio dessa “gente da nobreza” tem como ponta de lança a perigosa ambição.

Agora, o Congresso impõe ao pobre, que é quem paga a conta do Estado, 25 anos de bandeira vermelha na conta de luz, o que significa aumento do custo da energia para os consumidores brasileiros que já é um dos mais caros do mundo, um preço ainda mais salgado.

Uma direita completamente prostituída dentro do Congresso, Na noite desta terça-feira (17/6), deputados e senadores decidiram aumentar a conta de luz empresarial e residencial para atender aos interesses de alguns grupos privados com os quais mantêm relações promíscuas.

O clero dos abastados comprou senadores e deputados para votarem a favor de seus interesses mais selvagens contra um povo inteiro, povo que paga salários e regalias desses mesmos congressistas que operam contra o Brasil e os brasileiros.

Ou seja, o assento central do poder no Brasil é da elite econômica que odeia povo, mas suga-lhe a última gota de sangue.

Os parlamentares vigaristas aumentaram em 9% a conta de energia, com a derrubada de vetos de Lula a uma legislação setorial.

Privilegiaram com incentivos e isenções fiscais, empresas de pequenas centrais hidroelétricas.

O resultado é, segundo a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace): para ajudar seus patrocinadores, deputados e senadores estão impondo às pessoas e empresas um quarto de século de bandeira vermelha na conta luz. Até 2050.

Mas é essa a direita que a Faria Lima e a grande mídia querem manter no poder, incluindo Tarcísio de Freitas como presidente da bandalha nacional com o projeto de golpe para 2027, como quer Flavio Bolsonaro.


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Em pressão contra o governo, Congresso decide aumentar conta de luz dos brasileiros

O Congresso derrubou na terça-feira (17) vetos do presidente Lula sobre a lei de investimento em eólicas offshore, beneficiando empresários do setor e potencialmente elevando a conta de luz dos brasileiros.

A Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) estima que a derrubada de vetos pode custar R$ 197 bilhões na conta de luz até 2050, com possibilidade de aumento dependendo do que ainda será analisado.

A ação do Congresso reflete pressão para que o governo libere parte dos R$ 52 bilhões em emendas para este ano, bloqueadas por decisões do ministro Flávio Dino, do STF, que questiona a transparência na liberação desses recursos. Embora a discussão principal sobre termelétricas tenha sido adiada, o veto a uma fração referente à contratação de usinas foi derrubado, permitindo aumento de preços nas futuras contratações de usinas.

Entre os vetos derrubados, encontram-se aqueles que beneficiam PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), etanol e fontes renováveis. O governo argumentou que esses itens poderiam elevar tarifas e não atendiam ao interesse público. A FNCE (Frente Nacional dos Consumidores de Energia) alertou que a situação pode gerar um aumento de 3,5% na conta de luz, além de considerar possível ação no STF contra esses “jabutis”, alegando que não têm justificativa econômica e podem ser inconstitucionais.

Um veto importante que foi derrubado impedia a contratação de 3.000 MW de PCHs, com o governo ressaltando que, apesar de serem renováveis, essas usinas apresentavam desvantagens em relação a outras fontes, principalmente em termos de previsibilidade energética. O governo também acreditava que novos estudos seriam necessários para avaliar a viabilidade econômica da medida.

Ademais, o Congresso derrubou veto relacionado à contratação de 250 MW de energia de hidrogênio líquido a partir do etanol no Nordeste, com o governo informando que essa tecnologia ainda não está comercialmente viável. A Abrace estima que o custo deste trecho seja de R$ 28 bilhões ao longo dos anos.

A derrubada também garante a contratação de eólicas do Sul até o segundo semestre de 2025, com um custo estimado de R$ 5 bilhões.Ainda, foram derrubados vetos que impediam a prorrogação do Proinfa, programa criado em 2002 que conta com 2.650 MW de usinas diversos. O governo acredita que a geração atual destas fontes é competitiva e que o programa não é mais necessário, com um custo estimado em R$ 24 bilhões para este ponto, de acordo com o ICL.

Resumo do impacto na conta de luz

  • PCHs: R$ 140 bi
  • Hidrogênio: R$ 28 bi
  • Proinfa: R$ 24 bi
  • Eólicas no Sul: R$ 5 bi

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‘Não falei em golpe’: o que Cid diz em áudios que advogado enviou ao STF; ouça

Áudios atribuídos ao tenente-coronel Mauro Cid, e encaminhados ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo advogado Eduardo Kuntz, mostram desabafos do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) sobre sua situação jurídica e pessoal.

Nas conversas com o advogado, Cid critica a condução da delação premiada pela Polícia Federal, revela medo de voltar à cadeia se denunciasse possíveis irregularidades no acordo e diz se sentir abandonado pelo entorno do ex-presidente. “Quem se fodeu e perdeu tudo fui eu”, desabafa o tenente-coronel em um dos áudios

‘Não falei uma vez a palavra golpe’
“Cara, vou te dizer. Esse troço tá entalado. Você vê que o cara colocou a palavra golpe. Eu não falei uma vez a palavra golpe. Quer dizer. Foi erro, foi, sei lá, até condição psicológica que eu tava na hora. Porra, mas coisa de palavra golpe, que ele colocou, eu não falei golpe uma vez. Em todo o meu depoimento.”

Em áudio enviado a Eduardo Kuntz em março do ano passado, Cid faz críticas à forma como sua delação premiada foi conduzida pela Polícia Federal. Afirmou, por exemplo, não ter usado a expressão “golpe” durante os depoimentos e sugeriu que o termo foi atribuído a ele pelos próprios investigadores.

Kuntz é advogado de Marcelo Câmara, réu pela tentativa de golpe, e foi quem apresentou ao STF as mensagens e áudios de conversas que mantinha com Cid por meio do perfil falso @gabrielar702, no Instagram. Com base nas conversas, Kuntz pediu ao ministro Alexandre de Moraes a anulação da delação de Cid, usada como fonte de prova na denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra os acusados de participar da intentona golpista.

Ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Câmara faz parte do chamado “núcleo 2” do golpe, enquanto Cid é parte do grupo 1, o “núcleo crucial” da suposta organização criminosa que teria tentado impedir a posse do presidente Lula (PT).

Cid já depôs ao ministro do STF Alexandre de Moraes, em março do ano passado, sobre áudios vazados pela revista Veja em que aparece dizendo ter sido pressionado pela Polícia Federal a confirmar na delação informações que não seriam verdadeiras. Na época, ele negou a Moraes irregularidades no acordo e disse que os áudios foram apenas um “desabafo”.

Ao depor como réu na ação sobre a tentativa de golpe, na semana passada, Cid foi novamente questionado por Moraes sobre a regularidade de sua colaboração premiada. O ex-ajudante de ordens reiterou que não houve ilegalidade por parte da PF.

Cid revela medo de ser preso por criticar delação
“A mídia já está comprada com a narrativa, o STF está comprado com a narrativa, a liderança do Congresso já está amarrada com a narrativa. Se fosse uma ação, ‘tudo pronto com Rodrigo Pacheco (então presidente do Senado), vamos entrar com impeachment, vamos arrebentar e acabar com eles?’ Pô, vamos para a guerra. Mas eu puxar uma bandeira sozinho, eu, que não tenho força de nada. Sou o que mais apanha.”

*Uol


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Moraes autoriza acareação entre Mauro Cid e Braga Netto

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a atendeu nesta terça-feira (17) a um pedido da defesa do general Walter Souza Braga Netto e autorizou a realização de uma acareação entre o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro e o delator Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente.

O tenente-coronel Mauro Cid e o general Braga Netto ficarão frente a frente na manhã da próxima terça-feira (24) na sala de audiências do STF. Braga Netto, que está preso em uma unidade militar no Rio de Janeiro, deverá comparecer pessoalmente à acareação.

Condições para a acareação entre Cid e Braga Netto
Para comparecer à acareação, Braga Netto terá de colocar tornozeleira eletrônica e viajar do Rio de Janeiro para Brasília na próxima segunda-feira (23). Logo após a acareação, Braga Netto terá de voltar para a prisão na capital fluminense.

Durante esse processo, Braga Netto não poderá se comunicar com outras pessoas, apenas com o advogado.

TVTNews


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Abin paralela: PF conclui caso e indicia Bolsonaro, Carlos e atual direção da agência

Ramagem liderou uma série de ações de espionagem ilegal durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal entregou para a Procuradoria-Geral da República e para o Supremo Tribunal Federal o relatório final sobre a chamada “Abin Paralela” com uma lista de cerca de 30 indiciados. O documento aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro como o líder de uma organização criminosa que, desde 2019, atuou em um esquema ilegal coordenado pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor-geral da Abin, para a execução de uma série de ações de espionagem ilegal durante o governo do ex-presidente.

Além de Bolsonaro e Ramagem, a PF também indiciou o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e uma série de policiais federais que já tinham sido afastados de suas funções públicas no ano passado devido às provas levantadas durante as investigações. Junto a eles, também foram apontados como integrantes da organização criminosa os ex-assessores de Bolsonaro que atuavam no chamado gabinete do ódio: Tércio Arnaud Thomaz e José Matheus Salles Gomes, conhecido como “Zueiro”.

O caso começou a ser apurado em 2019 após a descoberta do uso do software “First Mile” para o monitoramento ilegal de pessoas durante o governo Bolsonaro. A partir disso, as investigações mostraram que além do uso da ferramenta, a agência fez ações de monitoramento e outras operações de espionagem ilegal.

Na lista de indiciados também está o ex-secretário de Planejamento da Abin Paulo Maurício Fortunato, do governo Lula e ex-diretor de operações da Abin durante o governo Bolsonaro. Ele foi indiciado tanto pela tentativa de atrapalhar as investigações como sobre seu envolvimento com o esquema da “Abin Paralela”. A coluna apurou que ele foi apontado como o idealizador do uso da ferramenta “First Mile” e o responsável principal pelas ações com o uso do programa durante a gestão de Ramagem.

Fontes próximas à apuração do caso informaram à coluna que os investigadores descobriram novos elementos que demonstram tentativas de embaraçamento da investigação. Por isso, entre os indiciados também estão os atuais integrantes da cúpula da Agência: o diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, o chefe de gabinete do diretor, Luiz Carlos Nóbrega Nelson, e o atual corregedor da agência, José Fernando Moraes Chuy.

Junto com eles, ainda está indiciado o delegado Alessandro Moretti. Em janeiro de 2024, após a PF efetuar o cumprimento de uma série de mandados de busca e apreensão durante as investigações do caso, o delegado, então número dois da agência foi afastado. Moretti era próximo de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, mas tinha sido mantido na Abin durante o primeiro ano do governo Lula.

*Juliana Dal Piva/ICL


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O soldado sionista, Andre Lajst, virou arroz de festa na Globonews

Que a mídia mundial é totalmente esburacada e pró-sionista, até os intermúndios sabem.

Mas a Globonews parece tratar de um dos maiores vigaristas da propaganda sionista como alguém que habita no universo das divindades.

A ideia é jeca, mas ainda assim os cacoetes do soldado sionista, André Lajst, estão sempre traindo o esperto.

O bafo sionista entrega o sujeito que, sem perceber, trai sua fala “comedida” e tremelica de paixão na hora de falar de Israel.

É como se diz por aí: “tem muito amor envolvido”

Lógico que ele, a seu modo, gosto e tempo aberto, desce a mamona no Irã e justifica o ataque de Israel ao Irã, para o ,gozo dos idiotas de plantão como sempre defendeu o direito de Israel assassinar crianças na Palestina na “guerra contra o Hamas”

Ou seja, o salafra espinoteia de riso diante do genocídio de palestinos, incluindo crianças, bebês em Gaza, promovido pelo exército de zumbis sionistas que carrega na alma a frase que virou slogan em Israel: “não há inocentes em Gaza”, numa justificativa macabra e nojenta da desumanização das crianças e mulheres palestinas.

A Globonews, em requinte de crueldade, convida a figura para dar sua versão na guerra de Israel X Irã, um papa da mistificação sionista que sempre apoiou o genocídio em Gaza.

A imagem em destaque fala por si.


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Se futuramente o STF não aceitar o indulto a Bolsonaro, Flavio defende golpe

“A gente está falando de possibilidade e de uso da força”, diz o senador, em caso de o STF considerar um indulto inconstitucional.

Em entrevista à “Folha de S. Paulo”, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que um candidato a presidente apoiado por Jair Bolsonaro deve garantir um indulto ao ex-presidente, caso este seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Flávio destacou que o futuro presidente bolsonarista deve assegurar a execução do indulto, mesmo se o STF o considerar inconstitucional. Ele sublinhou que Bolsonaro não apenas apoiará alguém que conceda a anistia ou indulto, mas que garanta que essa decisão seja cumprida.

O senador antecipou que, nessa situação, o PT provavelmente apresentaria um habeas corpus ao STF, alegando a inconstitucionalidade do indulto. Por isso, é necessário que a Presidência tenha um compromisso, de alguma forma, com a aplicação dessa decisão.

Flávio descreveu essa possibilidade como um “cenário muito ruim”, sugerindo um potencial uso da força e uma interferência direta entre os Poderes, algo que, segundo ele, todos desejam evitar. Ele assegurou que não falava em tom de ameaça, mas sim que fazia uma “análise de cenário”, reiterando que o candidato apoiado por Bolsonaro precisa ter esse compromisso.


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Flávio propôs uma solução menos conflituosa: uma anistia concedida pelo Congresso, em harmonia com o STF. Juristas comentaram que a declaração do senador reforça a necessidade de punição aos golpistas. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, ressaltou que as declarações de Flávio Bolsonaro ultrapassam limites e pedem ao Congresso que cumpra a Constituição.

Ele expressou preocupação, afirmando que as ameaças ocorrem, em parte, porque as investigações não têm responsabilizado políticos e financiadores, incentivando os golpistas a continuarem suas tramitações.

Para ele, é urgente apoiar o STF e punir todos os envolvidos antes que as ameaças se tornem ações efetivas.O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do Grupo Prerrogativas, critica a utilização da imprensa por Flávio Bolsonaro para ameaçar a democracia, considerando a atitude vergonhosa.

Ele destaca que um senador, utilizando um veículo de prestígio, fez ameaças diretas ao ministro Alexandre de Moraes e às instituições, o que, segundo Carvalho, é inaceitável. O advogado sugere que Flávio poderia ser denunciado ao Conselho de Ética, mesmo que sua abordagem seja hipotética. Carvalho enfatiza a importância de punições para os envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro, argumentando que as penas têm um caráter punitivo, restaurador e pedagógico, segundo o ICL.

Ele acredita que a pena é crucial para evitar a repetição de tais comportamentos no futuro, alertando que, se a impunidade prevalecer, a postura do senador será imitada por outros parlamentares e cidadãos, tornando a situação ainda mais grave.Por outro lado, Jair Bolsonaro convoca um novo ato para o dia 29, na Avenida Paulista, com a anistia como um dos principais temas da manifestação.

Em contraste ao seu comportamento cordial diante de Alexandre de Moraes no STF, onde se defendeu em relação à tentativa de golpe, o ex-presidente apresenta uma postura exaltada em um vídeo contendo um apelo emocional. Ele declara seu amor pelo Brasil e adverte que, caso algo negativo lhe aconteça, seus apoiadores devem continuar lutando.

O vídeo tem um tom de bravura, culminando em uma referência indireta a Moraes, insinuando que não será uma só pessoa a derrotá-los.Essa convocação reflete uma estratégia de mobilização, incentivando seus seguidores a se unirem em torno da causa da anistia, ao mesmo tempo em que expressa uma resistência à pressão das instituições.

A interseção entre as ações de Flávio Bolsonaro e o discurso de Jair Bolsonaro coloca em evidência as tensões atuais no cenário político, com a utilização de meios de comunicação e mobilizações públicas para promover uma narrativa e legitimar posturas que buscam desafiar as autoridades e a ordem democrática.

O clima de confrontação e polarização é aparente, tanto nas declarações de Flávio quanto nas movimentações de apoio ao ex-presidente, revelando as complexidades e os riscos da retórica política na atualidade.

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Depois da prisão do primo traficante, Nikolas parece mais descompensado e agressivo, por quê?

O molequinho, tratado no dízimo evangélico desde sempre, que se acha com poderes e habilidades comunicacionais divinas, ficou enfezado com Haddad pelo ministro, no Congresso, desmascarar a farsa dos tais 300 milhões de visualizações de seu vídeo fake sobre o Pix.

Haddad está certíssimo. Aquilo foi uma armação grotesca, tanto que, tocando na ferida, o ministro conseguiu a reação despirocada de Nikolas denunciando que a sua farsa havia sido desancada.

Mas parece que a coisa não para aí.


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Além de ser apontado pelos bolsonaristas e, logicamente, por Bolsonaro como moleque traidor, Nikolas não consegue esconder que seu humor e “perspicácia” foram para as picas depois da prisão de seu primo traficante, filho do tio, a quem Nikolas destinou uma grana preta extraída dos cofres públicos.

Tem coelho nesse mato do fedelho.

Suas atitudes tão agressivas, depois que a polícia pegou o primo com 30 quilos de droga, sugerem que tem uma montanha de caroços debaixo desse angu.

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