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Tal pai, tal filhos: Bolsonaro agora tem os filhos 01, 02, 03 e 04 sob investigação

O senador Flávio, o vereador Carlos, o deputado Eduardo e Jair Renan são alvos em diferentes casos.

Com o inquérito recém-aberto para apurar a conduta de Jair Renan, órgãos de investigação como a Polícia Federal e o Ministério Público têm agora quatro filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no foco de apurações.

Além de Renan, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) são alvos em diferentes casos.

As suspeitas incluem desvio de recursos públicos, contratação de funcionários fantasmas, compra de imóveis com pagamento em dinheiro vivo e envolvimento na organização de manifestações que pediram o fechamento de instituições como Congresso e Supremo Tribunal Federal.

Procurados pela Folha, apenas Flávio se manifestou sobre as investigações. Por telefone, o advogado Frederick Wassef negou as irregularidades atribuídas a seu cliente no caso das “rachadinhas” e afirmou que o senador foi alvo de um inquérito repleto de ilegalidades.

O filho mais novo do chefe do Executivo é investigado pela PF por suposto tráfico de influência por meio da Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, empresa aberta em novembro.

O inquérito foi instaurado na segunda-feira (15), a partir de um pedido feito pela Procuradoria da República no Distrito Federal), no dia 8 de março, segundo revelou o Painel, da Folha.

A medida foi tomada pela Procuradoria com base em representações movidas pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) e pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE), que citaram reportagens da revista Veja e da Folha.

A Veja revelou em novembro que Renan visitou as instalações de um grupo empresarial do Espírito Santo que comercializa material de construção. Logo depois, informou a revista, eles doaram um carro elétrico a Renan, avaliado em R$ 80 mil, e conseguiram apresentar um projeto ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Já a Folha revelou em dezembro que a cobertura com fotos e vídeos da festa de inauguração da empresa de Renan, em outubro, foi realizada gratuitamente por uma produtora de conteúdo digital e comunicação corporativa, a Astronautas Filmes, que presta serviços ao governo federal.

Somente no ano passado, a empresa recebeu ao menos R$ 1,4 milhão do governo Bolsonaro. A empresa prestou serviços para os ministérios da Educação, Saúde e Casa Civil.

O proprietário da Astronautas admitiu que realizou os serviços para a empresa de Renan. A Procuradoria chegou a pedir, em apuração preliminar, informações sobre a empresa, como sua composição societária, endereços, possíveis procuradores, contratos firmados com a administração pública ou recebimento de recursos públicos.

Também solicitou pesquisa sobre as pessoas jurídicas nas quais Renan consta como sócio, bem como sobre a existência de eventuais contratos firmados com a administração pública ou recebimento de recursos públicos por parte das mesmas.

Carlos, por sua vez, é investigado pelo Ministério Público do Rio sob a suspeita de ter empregado funcionários fantasmas em seu gabinete em seu primeiro mandato (iniciado em 2001) na Câmara Municipal da capital fluminense.

Também foi interrogado pela PF, no ano passado, no inquérito dos atos antidemocráticos, do STF, investigação que busca identificar os responsáveis por ataques e ofensas à corte.

Um dos alvos, segundo as apurações, é o chamado “gabinete do ódio”, que atua no Palácio do Planalto sob a tutela de Carlos. A existência do gabinete foi revelada pela Folha em 2019.

Eduardo é foco de uma apuração preliminar da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre pagamentos em dinheiro vivo na aquisição de dois imóveis na zona sul do Rio entre 2011 e 2016.

Assim como o irmão Carlos, foi também citado e interrogado no inquérito dos atos antidemocráticos.

Em depoimento prestado à polícia em setembro, o deputado Alexandre Frota (PSDB–SP) levou diversos números de IPs de computadores de Brasília e do Rio de Janeiro que teriam sido identificados como participantes de ações de disseminação de fake news na internet. Segundo o parlamentar, os IPs estão ligados a um email oficial do filho do presidente.

A delegada Denisse Dias Ribeiro, encarregada do inquérito, enviou a Moraes um relatório inconclusivo sobre as investigações. Moraes pediu à PGR um parecer sobre o caso.

Filho mais velho do presidente, Flávio é acusado de liderar um esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, levado a cabo por meio de 12 funcionários fantasmas entre 2007 e 2018.

No período, ele exerceu consecutivos mandatos de deputado estadual. Um de seus principais assessores, o ex-PM Fabrício Queiroz foi apontado por investigadores como o operador do esquema.

O esquema consistia na apropriação de parte dos salários pagos aos assessores lotados em seu antigo gabinete da Assembleia Legislativa do Rio

Flávio foi denunciado pelo Ministério Público do Rio em novembro de 2020 sob a acusação dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Uma das ex-mulheres de Bolsonaro, Ana Cristina Valle, também foi citada no inquérito das “rachadinhas”. Ela teve oito parentes empregados no gabinete de Carlos na Câmara do Rio. Os dados financeiros mostraram que eles sacaram, em média, 84% dos salários. A suspeita é de que devolviam parte do valor.

O nome da atual mulher do presidente, Michelle Bolsonaro, também apareceu na quebra de sigilo bancário de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, no mesmo inquérito. O documento do Coaf mostrou que ele depositou R$ 72 mil na conta da primeira-dama entre 2011 e 2018.

A esposa de Queiroz, Márcia de Aguiar, colocou mais R$ 17 mil, somando-se R$ 89 mil.

Dias depois de apresentada a denúncia contra ele no caso das rachadinhas, Flávio iniciou as tratativas da compra de uma mansão por R$ 6 milhões em Brasília.

Partidos de oposição no Congresso protocolaram ofício no último dia 3 solicitando abertura de processo contra o senador no Conselho de Ética do Senado para investigar a transação.

Eles questionam a origem do dinheiro da transação e as taxas praticadas no financiamento. A Folha obteve no cartório de Brazlândia (DF) a íntegra da escritura registrada de compra e venda o imóvel.

Segundo o documento, o parlamentar financiou R$ 3,1 milhões, liberados pelo BRB (Banco de Brasília), comandado por Ibaneis Rocha (MDB), um aliado de Jair Bolsonaro. Já a parcela inicial do financiamento equivale a mais da metade da renda declarada do casal.

A prestação inicial assumida pelo parlamentar e por sua mulher é de R$ 18.744,16. Juntos, segundo o documento, eles comprovaram renda de R$ 36.957,68. Ele declarou ganhar R$ 28.307,68 e ela, R$ 8.650. Flávio nega irregularidades na transação.

No mês passado, Flávio conseguiu uma vitória no STJ (Superior Tribunal de Justiça), que anulou a quebra do sigilos bancário e fiscal do parlamentar no caso das “rachadinhas”, comprometendo parte das provas reunidas pelos investigadores no Rio.

Na última terça-feira (16), porém, o senador foi duplamente derrotado. A mesma corte julgou outros dois recursos de Flávio e manteve o compartilhamento de dados do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) com a Promotoria, um importante conjunto probatório, e decisões do juiz da primeira instância da Justiça fluminense, questionadas após o Tribunal de Justiça entender que a investigação deveria ter tramitado desde seu início na segunda instância.

Frederick Wassef afirmou que Flávio é inocente. “Meu cliente foi vítima de uma campanha midiática. Poucas vezes tivemos voz para explicar detalhes de tudo o que está acontecendo”, afirmou o advogado.

“Jamais entrou um real [ilícito] em sua conta. Até hoje, dois anos e meio depois, nada ocorreu. Levaram mais de dois anos para apresentar uma denúncia, tamanha a dificuldade por falta de elementos. Agora, com o que decidiu o STJ, essa denúncia não existe. Tem que começar tudo do zero.”

O que há contra cada filho de Bolsonaro

Jair Renan, 23‚ empresário

A Polícia Federal investiga suposto tráfico de influência de Renan por meio de sua empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, aberta em novembro.

A medida foi tomada depois de a revista Veja revelar que um grupo de empresários capixabas, que propôs parcerias com Renan, conseguiu apresentar um projeto ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

O grupo doou um carro elétrico para a empresa do filho do presidente. O inquérito também apura revelação da Folha de que a cobertura da inauguração da empresa de Renan foi feita gratuitamente por uma produtora que presta serviços ao governo.

Eduardo Bolsonaro, 36‚ deputado federal (PSL-SP)
É alvo de uma apuração preliminar da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre pagamentos em dinheiro vivo na aquisição de dois imóveis na zona sul do Rio de Janeiro entre 2011 e 2016.

O caso foi revelado em setembro pelo jornal O Globo e envolve duas transações imobiliárias que custaram R$ 150 mil em espécie (R$ 196,5 mil em valores corrigidos pela inflação). Assim como o irmão Carlos, é citado no inquérito dos atos antidemocráticos, do STF e foi interrogado pela Polícia Federal.

Carlos Bolsonaro, 38‚ vereador (Republicanos-RJ)
É investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sob a suspeita de ter empregado funcionários fantasmas em seu gabinete durante seu primeiro mandato (iniciado em 2001) na Câmara Municipal da capital fluminense.

Também foi interrogado pela Polícia Federal no inquérito dos atos antidemocráticos, do STF (Supremo Tribunal Federal), do qual são alvos assessores do Palácio do Planalto ligados ao vereador.

Flávio Bolsonaro, 39‚ senador (Republicanos-RJ)
Foi denunciado, em novembro de 2020, pelo Ministério Público do Rio sob a acusação de ter praticado os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das “rachadinhas”.

O esquema consistia na apropriação de parte dos salários pagos aos assessores lotados em seu antigo gabinete da Assembleia Legislativa do Rio. Dias depois de a denúncia ser apresentada pela Promotoria, Flávio iniciou as tratativas da compra de uma mansão por R$ 6 milhões em Brasília, negócio escriturado em janeiro

*Com informações da Folha

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Propagação da Covid-19 no Brasil foi intencional, pelo prazer de matar

Resposta do governo federal à pandemia pode constituir ataque generalizado e sistemático à população civil e crime contra a humanidade.

O Brasil se aproxima dos 300 mil óbitos por Covid-19. É consenso entre os especialistas em saúde pública que a maioria destas mortes poderia ter sido evitada. Não se trata de erro nem omissão do governo federal. Existe uma estratégia de propagação da Covid-19 no Brasil, implementada sob a liderança do presidente da República, como demonstramos em estudo publicado em janeiro de 2021, resultado de investigação do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (CEPEDISA) da USP, em parceria com a Conectas Direitos Humanos.

A partir de abril de 2020, o governo federal passou a promover a imunidade coletiva por contágio como meio de resposta à pandemia. Ou seja, optou por favorecer a livre circulação do novo coronavírus, sob o pretexto de que ela naturalmente induziria à imunidade dos indivíduos, e de que a redução da atividade econômica causaria prejuízo maior do que as mortes e sequelas causadas pela doença.

A estratégia federal é composta de três eixos. Primeiro, a propaganda contra a saúde pública, por meio de gestos, como a contínua promoção de aglomerações, e do discurso do governo federal. Não se trata de bravata, e sim de um plano de comunicação, que mobiliza argumentos econômicos e ideológicos, notícias falsas e informações técnicas sem comprovação científica. O seu propósito é desacreditar as autoridades sanitárias, enfraquecer a adesão popular às recomendações baseadas em evidências científicas, e promover o ativismo político contra as medidas de contenção da Covid-19. A incitação ao contágio baseia-se na falsa crença de que existe um tratamento precoce para a doença, agravada pela constante banalização do sofrimento e da morte.

O segundo eixo é o combate às iniciativas de governadores e prefeitos que buscam conter a propagação do vírus, que o próprio presidente já definiu como “guerra”. Houve atraso sistemático no repasse de recursos, tentativa de confisco de insumos de saúde adquiridos por estados e municípios, e atraso proposital no encaminhamento da vacinação. O presidente chegou a propor ao STF uma ação contra as medidas de contenção da doença adotadas por governadores.

Por fim, há intensa atuação normativa, incluindo decretos que define como “essencial” uma ampla gama de atividades durante a pandemia, e vetos às principais leis que visaram conter a disseminação do vírus, como as relativas à obrigatoriedade do uso de máscaras e à proteção dos indígenas.

O estudo foi destacado por prestigiosas publicações internacionais como o BMJ Opinion. Teve repercussão nacional, fundamentando uma representação criminal contra o presidente da República por crimes comuns, inclusive contra a saúde pública; e pedidos de impeachment por crimes de responsabilidade, como o de um grupo de professores da Faculdade de Direito da USP.

Por outro lado, a repercussão do uso do termo genocídio pelo influenciador Felipe Neto deu notoriedade a um debate que já existia: a eventual prática de crimes internacionais. É um dever da comunidade jurídica brasileira discutir o caso brasileiro à luz do direito penal internacional, especialmente no que tange ao genocídio de populações indígenas, potencialmente agravado durante a pandemia, e aos crimes contra a humanidade.

Interpretações leigas em saúde pública, aliadas a uma concepção conservadora sobre o papel da justiça internacional, têm estigmatizado e boicotado o avanço deste debate.

A jurisprudência penal internacional já reconheceu que pode ser considerado um ataque à população civil o exercício de pressões públicas para levá-la a agir de determinada maneira, desde que promovido de forma massiva e sistemática, segundo um plano preconcebido que mobiliza meios públicos e privados consideráveis. É preciso que o Estado e a sociedade brasileira compreendam o que está em jogo: se ficar impune a escolha da imunidade coletiva por contágio, que tem causado a morte evitável de centenas de milhares de pessoas, futuros governantes nela encontrarão um extraordinário meio de extermínio de populações vulneráveis por intermédio da saúde pública.

*Deisy Ventura, Fernando Aith, Rossana Reis/Folha

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Guedes assume que a política econômica do governo Bolsonaro fracassou

As declarações de Guedes para o exterior assumindo que a nossa moeda se desvalorizou por falta de investimentos externos, o que consequentemente fez com que o dólar disparasse, não tem nenhuma novidade.

A justificativa desse fracasso, segundo Guedes, é a propaganda negativa que a oposição de esquerda fez do governo Bolsonaro fora do Brasil.

O interessante é que Guedes também culpa o PSDB de quem ele decalcou a cartilha neoliberal, pior, classificou a privataria tucana de FHC como política de centro-esquerda.

Isso mostra que a história que Bolsonaro conta de que a pandemia é a culpada da catástrofe econômica de seu governo, não passa de um lero lero para justificar sua lógica macabra que sonhava em fazer o vírus se espalhar pelo país matando quem tivesse que matar para criar a suposta imunidade de rebanho, o que deu nesse resultado trágico que assistimos sem saber quais serão de fato as consequências.

Aliás, essa é a matéria estarrecedora da CNN internacional que diz que o Brasil está afundado numa crise sanitária, sem comando, sem política, sem rumo e, por isso, transformou-se na maior ameaça para o planeta.

Ou seja, em termos de tragédia, o governo Bolsonaro faz barba, cabelo e bigode.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Nicolelis, se fosse convidado a ser ministro, diz: ‘Nem atenderia telefone’, diz Nicolelis

A crise na saúde brasileira afeta até mesmo quem poderia, de alguma forma, contribuir para solucionar o drama vivido atualmente. Por causa da condução do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia de covid-19, especialistas se negam a vincular o nome ao que está acontecendo no país.

Questionado pela apresentadora do Baixo Clero, Carla Bigatto, se aceitaria assumir o Ministério da Saúde, o médico e neurocientista Miguel Nicolelis.

“Com este governo? Eu nem atendia o telefone”, responde (veja a partir de 48:50 no vídeo acima). “Eu não sou criança, sou um cientista profissional, tenho 40 anos de carreira e já servi comissões internacionais. Não atenderia o telefone por saber que não seria verdade e que jogaria minha reputação no lixo”, acrescenta.

O questionamento ocorre na semana em que Bolsonaro decidiu trocar o chefe da pasta. Saiu o militar Eduardo Pazuello e assumiu o médico Marcelo Queiroga, indicado pelo filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro.

Antes de Queiroga, o presidente se reuniu com a médica Ludhmila Hajjar, especialista que atua no combate à pandemia, tendo políticos de Brasília como pacientes. Após duas conversas com Bolsonaro, ela recusou o convite e acabou sendo alvo de ameaças de bolsonaristas – com tentativa de invadirem o quarto de hotel em que estava hospedada.

“A situação brasileira é dramática porque será muito difícil alguém sério, um profissional real, aceitar a conversa. Lamento profundamente o que aconteceu com a doutora Ludhmila”, diz (veja a partir de 49:25 no vídeo abaixo).

Nicolelis vê pouca mudança com a entrada de Queiroga no Ministério da Saúde, já que o novo ministro declarou anteriormente que a política de combate à pandemia não é do chefe da pasta, mas “do governo Bolsonaro”.

“Eu lido com coisas concretas. Não vejo nenhuma chance de termos uma mudança significativa com o ministro. Mudou o titular, mas não mudou a filosofia, a estratégia. Por todas as declarações que ouvimos, ele disse que vai obedecer ordens”, justifica (ver a partir de 24:10 no vídeo abaixo).

A responsabilidade para o momento atual, segundo Nicolelis, só pode ser de Jair Bolsonaro por desdenhar da crise, fazer propaganda de remédios que não funcionam, aglomerar-se e declarar-se contra o uso de máscaras.

“Basicamente, levou uma confusão enorme, estuporante, gerada pela falta de qualquer mensagem coerente [para combater a pandemia]”, diz  (ver o vídeo abaixo a partir de 24:50).

*Com informações do Uol

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Bolsonaro tem vizinho assassino, traficante de armas e drogas, mas ele nunca soube

Bolsonaro era vizinho, no condomínio Vivendas da Barra, do assassino de Marielle, que também era traficante de armas pesadas e fornecedor de fuzis das milícias. Mas ele nem imagina de quem se trata.

Agora, sabe-se que traficantes militares trabalhavam no GSI (Gabinete de Segurança Institucional – Governo Federal) com o general Augusto Heleno numa sala colada à de Bolsonaro no Palácio do Planalto. Mas o ingênuo não tem ideia de quem seja.

Aliás, nem ele, nem o general e ninguém do clã.

Como são displicentes esse nosso genocida e seus escudeiros!

Sempre cercado de assassinos, milicianos, traficantes de armas e drogas e ele nunca sabe de nada, nunca viu nada.

Será que já avisaram ao coitado do Bolsonaro que seu filho Flávio comprou uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília, bem pertinho do Palácio do Planalto?

Pode ser que ele não saiba, já que não vê e não sabe de nada do que acontece ao seu redor.

Quanta coisa o Bolsonaro não sabe!

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Não há pacto pela vida sem pacto contra Bolsonaro

O país em colapso e o Presidente considera que um pacto pela vida pode prejudicar sua reeleição. Dedica-se a sabotar quem se move nesse rumo, inclusive auxiliares próximos. Objetivamente, soldou seu projeto político ao genocídio. Não há pacto pela vida sem pacto contra Bolsonaro.

Ministério da Saúde se tornou vitrine da incompetência do Exército brasileiro; o órgão foi entupido de militares por Bolsonaro e conseguiu deixar faltar medicamentos essenciais para intubação em UTI de infectados em estado gravíssimo. Médicos alertam para mortes em série em poucos dias.

290 mil mortos; a federação despedaçada pela ação desagregadora de Brasília; fábricas sem produzir; famílias sem pão; governadores acuados pelo colapso; escassez de tudo o que é crucial nesse momento: de vacina a UTI, passando por analgésico, mas sobretudo, confiança no amanhã.

Quase 1/3 das mortes por covid ocorridas no mundo nesta 6ª feira aconteceram no Brasil, que reúne menos de 3% da humanidade.

Falta a voz das ruas para dar às consequências as suas causas e soluções.
Mas há muros, paredes, tapumes, postes, viadutos.

A 4 dias da marca de 300 mil mortos pela pandemia, o que diz o governo à Nação? Diz que o ministro da Saúde será o Fiscal da Morte: vai visitar UTIs para conferir se é de covid mesmo que se está morrendo ali; Bolsonaro acha que não merece o epíteto vincado em sua testa como uma extensão da alma.

GENOCIDA!

*Do twitter de Saul Leblon/Carta Maior

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Ministério da Saúde cancelou em agosto compra de parte do ‘kit intubação’

O Ministério da Saúde cancelou em agosto do ano passado parte de uma compra de medicamentos que compõem o chamado “kit intubação”. Dos 23 itens solicitados, 13 foram cancelados sob a justificativa de “preços acima das estimativas de mercado”. A informação consta em um relatório do CNS (Conselho Nacional de Saúde).

Sob risco de desabastecimento, o governo Bolsonaro requisitou, nesta semana, os estoques da indústria de medicamentos usados para intubar pacientes, como sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares, que passaram a ficar escassos em alguns locais do Brasil após a explosão de casos de covid-19 nas últimas semanas.

No documento, que especifica a recomendação 054 de 20 de agosto de 2020, o CNS ressalta a compra que fora cancelada dias antes.

“Considerando que o processo de compra, conduzido pelo Ministério da Saúde a partir do consolidado de demandas hospitalares dos estados, em 12 de agosto de 2020, obteve êxito parcial, tendo em vista que dos 21 itens, 13 foram cancelados, 12 no julgamento, e 1 por inexistência de proposta, sendo a situação de cancelado no julgamento motivada por preços acima das estimativas de mercado”, diz trecho do relatório.

Apesar de citar os preços acima do mercado, o documento do CNS se contradiz dizendo, em seguida, que os motivos para o cancelamento não foram esclarecidos. O documento é assinado por Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde.

O Conselho Nacional de Saúde é um conselho que gerencia a saúde no Brasil. Ele é responsável “por realizar conferências e fóruns de participação social, além de aprovar o orçamento da saúde e acompanhar a sua execução”.

“O desabastecimento desses medicamentos coloca em risco toda a estrutura planejada para o atendimento de saúde durante a pandemia do novo coronavírus, pois mesmo com leitos disponíveis, sem esses medicamentos não é possível realizar o procedimento, podendo levar todo o sistema de saúde ao colapso”, alerta outro trecho do relatório.

Risco de desabastecimento

O governo Bolsonaro decidiu fazer requisições a hospitais privados depois de receber a informação de que os estoques do SUS (Sistema Único de Saúde) poderiam terminar em 15 dias. Faltam sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares.

Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, a associação que representa os hospitais privados informou que, após ação do Ministério da Saúde, o estoque em instituições particulares deve acabar em 48 horas.

Diante do aumento no número de internações por causa do agravamento da pandemia da covid-19, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou hoje uma nota técnica sobre situações de falta de produtos necessários para a intubação (tais como anestésicos injetáveis, relaxantes musculares e sedativos) em hospitais e em estoques do Ministério da Saúde e de secretarias de Saúde.

A agência disse que tem trabalhado em várias frentes para agilizar registros e reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos, em especial os necessários para manejo clínico de pacientes com covid-19, no qual se incluem medicamentos necessários para intubação de pacientes com baixa saturação de oxigênio.

*Com informações do Uol

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Ministério Público pede ao TCU afastamento de Bolsonaro e ministros

O subprocurador-geral do Ministério Público, Lucas Furtado, pediu hoje ao TCU (Tribunal de Contas da União) o afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de suas funções administrativas e hierárquicas pela “situação de caos vivida no país”. No documento, Furtado sugere que o vice-presidente Hamilton Mourão assuma temporariamente a Presidência.

Além do presidente Bolsonaro, o subprocurador também pede o afastamento temporário das “principais autoridades do governo federal com responsabilidade administrativa na situação presente”. Ele cita os ministros da Saúde, Fazenda, Casa Civil, além dos respectivos secretários executivos.

Segundo Furtado, o vice-presidente Mourão teria a responsabilidade de escolher novos ministros para o período.

“O momento presente, então, em que a desídia e a inércia das autoridades federais ameaçam o sacrifício do valor supremo para qualquer sociedade civilizada – a vida humana – põe o TCU diante da tarefa urgente de, superando eventuais acanhamentos e com a coragem que a tragédia ora vivida requer, reconhecer que cabe sua intervenção administrativa, que a população clama e requer, por todos e quaisquer meios que tiver a seu alcance, mesmo os mais extremos, para garantir a prestação mínima de serviços à população, ainda que a proteção ao erário não apareça em primeiro plano”.

No documento, Furtado cita o esgotamento de leitos nas UTIs das redes municipais, estaduais e federais e o “eminente colapso no fornecimento de oxigênio, insumo elementar no tratamento da doença”. Médicos e entidades estão em alerta para a falta de medicamentos para intubação em todo o país.

Ele acrescenta que as autoridades públicas, sobretudo do governo federal, poderiam ter agido a tempo de evitar a tragédia “que se avizinha”.

O município de Manaus viveu drama semelhante ao que agora se espalha por todo o país.

Trecho da representação do subprocurador Lucas Furtado.

“Mas o sofrimento dos seus habitantes não serviu nem sequer de exemplo para o governo central adotar medidas preparatórias para evitar que as mesmas dificuldades multiplicassem incontavelmente o número de vítimas por todo o Brasil”, escreveu Furtado.

Para o subprocurador, os esforços de estados e municípios não têm sido suficientes para conter a crise causada pela covid-19. Ele diz que a coordenação nacional é “necessária e primordial”, mas o governo federal age “em desencontro das orientações dos organismos internacionais de saúde”. Ele cita a ação de Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul —o presidente quer suspender as medidas restritivas adotadas pelos estados.

Ainda segundo Furtado, a medida é cabível juridicamente e “corresponde aos anseios da população”. Pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostra que 48% dos brasileiros reprovam o trabalho de Bolsonaro na pandemia e 54% consideram a atuação do governo como ruim ou péssima.

“Caso o TCU considere que, mesmo diante da situação atual de flagrante e inédita calamidade pública, do desespero da população, da inércia e da omissão do governo federal, da responsabilidade administrativa inquestionável do presidente da república, não seria o caso de conceder os afastamentos e a intervenção ora requerida, proponho que o TCU adote medidas cabíveis de modo a provocar o Congresso Nacional e o e o Poder Judiciário para que, reconhecendo a gravidade da situação”.

Em sua argumentação, Furtado ainda ressalta que Bolsonaro tem evidente despreparo na questão da Saúde e “interfere abertamente no setor para ditar o que pode e deve ou não ser feito”.

As informações são do Uol

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A mando de Bolsonaro, Queiroga pretende ir aos hospitais checar se as pessoas estão mesmo morrendo de Covid

Bolsonaro requenta outra patifaria com os profissionais da saúde, como disse ontem com os bacurinhos do seu chiqueirinho, que a maioria das mortes que estão ocorrendo não tem nada a ver com covid. O sujeito é mesmo um canalha.

Se no ano passado ele mandou bolsonaristas possuídos invadirem hospitais de campanha para filmarem pacientes e médicos, dizendo que tudo não passava de uma armação e que não tinha ninguém internado com covid, agora, faz pior, e é oficial, manda o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que é um médico, dizem, conceituado, cumprir esse mesmo papel imundo com praticamente 3 mil famílias perdendo seus entes queridos diariamente.

Isso é um escracho que, de forma instantânea, o STF ou o Congresso deveriam desautorizar o seu comando na pasta da Saúde e, em seguida, somar a isso tantos outros crimes contra a população brasileira e aproveitar o momento e anunciar a interdição do psicopata que está sentado na cadeira da presidência.

O Globo – Marcelo Queiroga ainda não assumiu, mas pelas conversas que tem tido com médicos será uma versão 2.0 de Eduardo Pazuello. Seguirá as orientações muito particulares de Jair Bolsonaro na área sanitária. Uma versão de jaleco do “um manda e o outro obedece”.

Em pelo menos uma dessas conversas, Queiroga disse que, ao assumir, pretende ir aos hospitais numa espécie de blitz para conferir pessoalmente se as UTIs estão lotadas e se as pessoas estão mesmo morrendo de Covid — Bolsonaro já botou essas informações em dúvida.

Ontem, por exemplo, Bolsonaro disse:

— Parece que só morre de Covid. Você pega, você pode ver… Os hospitais estão com 90% das UTIs ocupadas. Quantos são de Covid e quantos são de outras enfermidades?.

Queiroga, nestas conversas, tem também se mostrado preocupado com a vacina de Oxford, a que a Fiocruz está produzindo. Disse que a suspensão de sua aplicação em diversos países europeus deve ser acompanhada com muita atenção.

(Atualização, às 16h59. O futuro ministro Queiroga enviou a seguinte nota: “Em nenhum momento informei que faria visitas para conferir a lotação dos hospitais. Como profissional que atende pacientes com Covid-19, conheço de perto a realidade do sistema de saúde. Sobre a vacina Astrazeneca/Oxford, possuímos uma farmacovigilância muito bem estruturada pela Anvisa para garantir a qualidade e segurança do imunizante oferecido para a população”. A coluna mantém a informação publicada).

*Com informações de Lauro Jardim/O Globo

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Política

Vendo que a pandemia está descontrolada, o cachorro louco do Planalto vomita delírios golpistas

Qualquer psiquiatra do mundo, vendo Bolsonaro falar diante do estado de calamidade pública em que o Brasil se encontra, crava que o estado dele é de loucura de um psicopata totalmente fora de controle, longe da realidade e vivendo uma fantasia paralela de alguém que não consegue se governar, que fará governar um país.

O comportamento de Bolsonaro está cada dia mais próximo ao de um cachorro louco, como se pode conferir no vídeo abaixo, ele perdeu completamente a conexão com a realidade. Ignora completamente o colapso do sistema de Saúde no Brasil por falta de leitos, medicamentos e filas gigantescas para internação e só fala em uma coisa, que não aceita qualquer medida de restrição para o combate à covid, seja o uso de máscara, distanciamento social, mas sobretudo o lockdown.

Com a necessidade de mostrar comportamento violento, nos distúrbios mentais de Bolsonaro agora inclui-se desobediência civil, estado de sítio e outras baboseiras. Pior, ele acredita no poder extraordinário de sua fala com uma horda de imbecis, e faz isso sem mostrar qualquer remorso ou culpa, traços chave de um psicopata.

Na verdade, Bolsonaro não tem a menor condição de se manter na cadeira da presidência. Mesmo que lentamente, o Congresso começa a entender isso e dá início a uma discussão sobre uma maneira de agir, de forma independente, no combate à pandemia.

Até Fux, presidente do STF, ligou para o cachorro louco para esclarecer as ameaças, assim como o Congresso começa a falar mais firme numa CPI sobre a covid que tem como principal alvo o psicopata.

Bolsonaro começa a mostrar traços de um paranoico melancólico, inseguro, que comete delírios contrários a qualquer ordem social. Ele passa o dia nas redes exercendo sua excentricidade contagiosa em favor da disseminação do vírus,  excedendo-se cada vez mais com seu nervosismo característico da total incapacidade de governar qualquer coisa, já que não consegue inibir seus mais primitivos instintos.

Bolsonaro terá que ser içado do Palácio do Planalto para uma unidade prisional psiquiátrica da qual está a dois passos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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