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A direita está no mato sem cachorro; o cão apagou

A missão da direita é tentar parar o Brasil.

O motivo é simples, não tem ninguém para substituir Bolsonaro.

Os caciques da direita coçaram a cabeça e se deram conta de que estão de mãos vazias.

A suposta direita civilizada se une à extrema direita em busca de uma saída honrosa.

O vazio político é gritante.

As expectativas de surgir um nome para disputar com Lula em 2026, são frustradas.

Bolsonaro, Caiado e Marçal, são carta fora do baralho. Tarcísio não pega no tranco e o vácuo gigantesco no lado da direita grita.

Barata voa. Esse é o retrato fiel da direita hoje no Brasil.

Literalmente a colmeia da direita se encontra hoje no oco de um pau.

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O agro é canalha, o agro é mafioso, o agro é bolsonarista, o agro é contra o povo que banca seus subsídios

Em última análise, sem a grana preta, extraída do lombo do povo, o complexo do agro não segura o repuxo.

Politicamente falando, essa gente pode ser o que quiser, mas ela não pode cometer crimes contra a economia popular.

Isso que está ocorrendo contra a população vinda dessa gleba agrotóxica é um crime de lesa-pátria.

É uma guerrilha terrorista que usa os meios mais baixos e violentos para retaliar o governo Lula em vingança pela derrota de Bolsonaro.

O resultado estoura no colo dos mais pobres e remediados.

A claque da goma alta do agronegócio tem que ser parada. Um país não pode ficar refém da vingança política de poucos.

As pegadas gigantes desses predadores mostram que o jogo está sendo jogado pelos graúdos do Congresso que sopram o diapasão criminoso contra a população

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O que Nardes sabe sobre o dinheiro do agronegócio que financiou o golpe?

No dia 20 de novembro de 2022, oito dias após a reunião realizada na casa do general Braga Netto [em 12/11/2022] para planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, o ministro do TCU João Augusto Nardes transmitiu uma mensagem em áudio para lideranças do agronegócio – pode ser escutado aqui, e a transcrição pode ser lida aqui.

Na mensagem, Nardes explicou aos ruralistas: “falei longamente com o time do Bolsonaro essa semana”.

E relatou que “está acontecendo um movimento muito forte nas casernas. Eu acho que é questão de horas, dias, no máximo uma semana ou duas, ou talvez menos que isso, que vai acontecer um desenlace bastante forte na nação. [De consequências] imprevisíveis”.

Demonstrando conhecimento sobre o plano conspirativo em andamento, ele profetizou que “a situação para o futuro da nação poderá se desencadear de forma positiva, apesar desse principal conflito que deveremos ter nos próximos dias ou nas próximas horas”.

Com tintas dramáticas, disse que “os próximos dias serão nebulosos, o que vai acontecer de desdobramentos não se sabe, mas certamente teremos desdobramentos muito fortes nos próximos dias”.

Este “pior momento que a nação vai viver” só não acontecerá, Nardes previu, caso “haja uma capitulação por parte de alguns integrantes importantes e dirigentes, porque tudo se sente que vai pra um conflito social na nação brasileira”.

No depoimento à PF em novembro de 2024, o tenente-coronel Mauro Cid revelou que na reunião na casa do general Braga Netto os militares discutiram justamente as ações para causar caos e apreensão.

Os integrantes da organização criminosa liderada por Bolsonaro entendiam que era preciso “fazer alguma coisa para que haja uma mobilização de massa, que haja alguma ação que tenha repercussão, que faça que o Exército tenha que fazer uma coisa …”.

Cid esclareceu que o dinheiro para financiar as ações criminosas foi “obtido junto ao pessoal do agronegócio”, e foi “entregue numa sacola de vinho” para o próprio general Braga Netto.

“A gente sabia que o pessoal do agro tava sempre ali, trazendo manifestante e tudo. [E] teve essa parte do financiamento”, ele disse, acrescentando que “os grupos do agro estavam muito ouriçados para fazer uma ação mais contundente”.

É difícil crer que tenha sido apenas coincidência a cronologia de acontecimentos envolvendo a transmissão da mensagem do Nardes para ruralistas no dia 20/11/2022 prevendo “um desenlace bastante forte na nação”, e os desdobramentos graves dos atos planejados na casa do general Braga Netto oito dias antes, em 12/11/2022.

São notórios e históricos os vínculos de Nardes tanto com os militares, como com o segmento reacionário e extremista do agronegócio.

A trajetória político-parlamentar de Nardes foi inteiramente nos partidos que sucederam a ARENA, partido alicerce da ditadura militar. No áudio, Nardes até se jactou: “eu tive na época [anos 1980] conversando com Ernesto Geisel, com os líderes da época, João Figueiredo […]”.

Nardes foi correligionário de Bolsonaro nas siglas autoritárias e pró-ditadura. Além da identidade ideológica, eles estabeleceram laços de cumplicidade e confiança.

No seu sétimo dia de governo, no dia 7 de janeiro de 2019, numa das suas primeiras agendas oficiais, Bolsonaro recebeu Nardes para “falar de governança”.

Na mensagem aos aliados, Nardes também relembrou os vínculos com o setor agro-golpista: –“quando lá atrás negociamos a securitização, eu era o líder da bancada ruralista, articulei a reunião em 17 Estados pra colocar 20.000 pessoas em Brasília em 1999”, disse.

E relembrou, com nostalgia terrorista, que “queimamos máquinas, tratores, fizemos um escarcéu …” – cenário semelhante aos atentados terroristas que incendiaram e quase explodiram Brasília nos dias 12 e 24 de dezembro de 2022.

É intrigante que até hoje, apesar do áudio comprometedor e de todas as “coincidências”, nem o TCU, nem a PGR, nem a PF tenham investigado o ministro Nardes, que no áudio admitiu que “eu conheço todos os líderes e sei da importância do agro”, e também disse ter “muitas informações, especialmente para o grupo do agro, mas eu acho que é o grande momento baseado no que falou esse caminhoneiro lá de Sinop, de que é necessário acordar todo o Brasil”.

Nardes poderia, portanto, ajudar a esclarecer a origem do dinheiro do “time do agro” entregue ao general Braga Netto, assim como a ligação do agronegócio com o empreendimento golpista.

Uma investigação policial com acesso aos sigilos telemáticos deste ministro do TCU pode elucidar outras dimensões da atuação da organização criminosa que atentou contra o Estado de Direito.

A apuração pode, inclusive, constatar o papel do próprio Augusto Nardes como ator oculto da engrenagem golpista.

Mesmo como ministro do Tribunal de Contas, fazia política partidária e conclamava a sociedade a “acordar, despertar, ter fé e crença, como nós tivemos lá em 15 [2015]”, disse, referindo-se ao impeachment fraudulento da presidente Dilma com a tese farsesca das pedadalas fiscais que ele inventou para o golpe de 2016 conduzido por Cunha, Aécio e Temer.

*Jeferson Miola/Viomundo

*Imagem em destaque: Bira Dantas

 

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A Santa Dançou

Michelle viu suas costas largas atrofiarem assim que perdeu o trono palaciano.

Sua manopla de aço derreteu e caiu.

Suas mãos gigantes pela luva coberta de lâminas de ferro da armadura de toda-poderosa, deu lugar a um sufoco caquético de mãos vazias e atrofiadas.

Agora que o caldo entornou de vez, a santa viu seu trono desabar e se revoltou.

Ela, mais que ninguém, sabe que, sem Bolsonaro no comando do cangaço, a sua cabeça estará a prêmio também.

Mauro Cid ainda entrega a Michelle por trás da máscara de casta e diz que ela era, ao lado de Eduardo Bolsonaro, comandante-chefe do batalhão mais fascista e violento, acabou dando nova ordem as coisas e ela se tornou ao menos suspeita de integrar a cúpula pesada da tentativa do golpe.

Além de se colocar como uma espécie de consultora de Bolsonaro nos assuntos do golpe, a própria pura, sem maldades e religiosa, revelou-se uma medusa.

O que vem por aí contra ela ainda é uma incógnita, mas, depois que o banquete Bolsonaro for degustado, é bem provável que ela entre no cardápio da PGR como sobremesa. A ver

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BICHADO! Líderes da direita criticam insistência de Bolsonaro na eleição de 2026

Não há a mínima chance de Bolsonaro restaurar sua liderança depois que seu chão ficou mole com a denúncia da PGR.

Se tem gente que sabe bem sobre os intermúndios do golpe, comandado por Bolsonaro e sabe Deus lá mais o quê, é sua ex-tropa no Ca ongresso.

O mundo de Bolsonaro ficou caótico. Essa escumalha cheira carniça de longe e Bolsonaro, politicamente, virou uma.

O pior ainda está por vir

Bolsonaro está politicamente bichado e ninguém quer saber de se contaminar com sua toxidade letal.

Nos bastidores da direita ex-bolsonarista, diz-se abertamente da inconveniente presença de Bolsonaro na foto oficial dos reaças.

O limbo é seu lugar de conquista. Bolsonaro é hoje considerado maçã podre na própria cúpula.

Ruim sem ele, pior com ele.

Bolsonaro virou galho fraco na disputa política. Está sarcopênico e fora de combate.

Ninguém quer carregar o poltrão.

Bolsonaro é um perdedor e ninguém de sua falange quer saber de se queimar com um Indivíduo medroso, covarde, sem coragem; frouxo, fraco.

No mundo do crime é assim que funciona e Bolsonaro, hoje, não é nem sombra do “mestre” que foi até sua derrota para Lula e, agora, bichado e deteriorado com a denúncia da PGR

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Não há qualquer incoerência no fato da Folha defender Bolsonaro, ela apoiou o golpe militar de 1964

A Folha só está adicionando mais um capítulo trágico na sua história carregada de absurdos.

Ainda hoje ela sapecou, em garrafais, a manchete: “Ameaça de Moraes a Cid abre brecha para contestar delação que implicou Bolsonaro”

A Folha jura estar em outro país, que nunca teve Lava Jato e que não trabalhou pesadamente para assar as batatas de Lula na base da covardia jurídica .

Quem se esquece da “ditabranda” que a Folha usou para atacar Dilma, presa e torturada por Brilhante Ustra e cia?

Esse jornalão reacionário, hoje, ainda está pior porque é bem mais banco do que jornal.

Na gestão Paulo Guedes/Bolsonaro, os bancos deitaram o cabelo nos juros pornográficos e a agiotagem correu para o abraço.

A Folha, quando defende Bolsonaro, está defendendo a própria saúde de seus negócios.

Não cobrem coerência de quem jamais teve ou terá.

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“Com o fortalecimento da agricultura familiar, preços dos alimentos começam a cair”, diz Edegar Pretto

Com medidas estruturais e incentivo à agricultura familiar, governo aposta na queda dos preços e segurança alimentar

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, destacou as mudanças estruturais promovidas pelo governo federal para garantir maior segurança alimentar à população brasileira. Segundo ele, a retomada do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o fortalecimento da agricultura familiar são fundamentais para reduzir os preços dos alimentos e impulsionar a economia. 247.

“A gente aumenta a oferta e isso não é uma mágica que você faz. Não é algo trivial mudar toda uma política agrícola”, afirmou Pretto. Ele explicou que a produção de alimentos básicos, como arroz e feijão, só cresce quando há incentivos e políticas públicas que garantam crédito acessível e segurança de comercialização aos pequenos produtores. “O agricultor familiar agora tem um Plano Safra específico, com mais de R$ 80 bilhões em crédito e juros reduzidos. Para quem produz feijão e arroz, a taxa caiu para 3% ao ano e, se for produção orgânica, é 2% ao ano”, detalhou.

Com esse cenário mais favorável, segundo Pretto, os agricultores voltaram a investir em alimentos essenciais ao mercado interno, equilibrando os preços. “Já aparece baixando o preço do arroz, do feijão, do milho, dos óleos e do leite. Isso é fruto de uma oferta maior, porque agora é economicamente vantajoso para o agricultor produzir esses itens”, ressaltou.

Exportação e impacto na carne

Apesar dos avanços no setor agrícola, Pretto apontou desafios que ainda afetam os preços da carne no Brasil. “O dólar se potencializou e nossa carne, que foi produzida em grande escala, teve recorde de exportação. O boi vivo está indo embora, e a carne está cara no mercado interno”, lamentou. Para ele, o fortalecimento do poder de compra do trabalhador tem um papel importante nesse contexto. “O salário mínimo agora aumenta todo ano acima da inflação, e o trabalhador com mais dinheiro no bolso não vai fazer viagem para a Europa. Ele vai no supermercado, na farmácia, na loja. Ele compra mais, gasta mais”, explicou, destacando o ciclo virtuoso da economia.

Combate ao desperdício e sustentabilidade

Outro ponto abordado pelo presidente da Conab foi o desperdício de alimentos nos entrepostos comerciais. Pretto revelou que o governo federal contratou a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para estruturar um projeto de reaproveitamento de alimentos descartados nas Centrais de Abastecimento (Ceasas). “Milhares de toneladas de comida boa acabam indo para o lixo porque têm uma pinta a mais ou uma casca machucada. Isso não pode acontecer”, disse.

O projeto prevê a instalação de biodigestores para transformar resíduos orgânicos em energia e insumos para a agricultura sustentável. “Já falei sobre isso com a presidenta Dilma, que nos garantiu que não faltará recurso para estruturar esse projeto”, afirmou Pretto, acrescentando que a iniciativa deve ser implementada ainda em 2025.

Fortalecimento da Conab e estoques estratégicos

Pretto também denunciou o sucateamento da Conab durante o governo Bolsonaro, que zerou os estoques estratégicos de alimentos e fechou 30% da capacidade de armazenamento da companhia. Para reverter esse quadro, o governo Lula ampliou investimentos no setor, incluindo uma parceria com a Itaipu Binacional, que destinou R$ 55 milhões para a recuperação de armazéns no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Além disso, um acordo com o BNDES prevê a modernização da estrutura da Conab, permitindo um aumento na capacidade de armazenagem para 1,2 milhão de toneladas.

Com os investimentos, a Conab já iniciou a recomposição dos estoques de grãos. “Compramos 361 mil toneladas de milho e já começamos a estocar arroz e trigo. Depois de 11 anos, o governo federal volta a ter estoque de trigo”, comemorou Pretto. Ele enfatizou que o objetivo é garantir maior segurança alimentar para a população e estabilizar os preços em momentos de crise. “Se o preço baixa para o agricultor, a gente compra, paga um preço melhor e deixa estocado. Quando o preço sobe nas prateleiras, conseguimos colocar o produto no mercado e equilibrar o valor para os consumidores.”

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Os inelegíveis

Marçal e Bolsonaro, não necessariamente nessa ordem estão inelegíveis por oito anos.
Na verdade, entre eles não há nenhuma divergência fundamental.
Os dois valiosos paladinos da direita nativa poderiam ter laços familiares e Marçal assumir o posto de 05 na corja do Vivendas da Barra.
Cada qual com sua lista interminável de mentiras tentaram criar fórmulas novas na política e deu no que deu.
Os dois espertos dançaram. Oito anos de ilegibilidade na proa.
O passado dos dois é impressionantemente pequenino.
Moralmente, não dá para comentar.
Marçal, condenado por trapacear velhinhos roubando suas contas e, Bolsonaro, preso e condenado à expulsão do Exército.
Antes porém, já tinha sido preso por garimpo criminoso.
O romance entre os dois é típico da malandragem.
Um enfolhado no outro, como árvores com raízes no mal.
Os dois, agora, estão liquidados, carta fora do baralho e, quem ainda se juntar a eles, estará inapelavelmente assinando a sua morte política.
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Transações em moeda local e cooperação em saúde: conheça as prioridades do Brasil na presidência dos Brics

Na próxima semana, será realizada a primeira reunião de sherpas dos países membros do bloco, em Brasília (DF).

Transações em moeda local e cooperação em saúde: conheça as prioridades do Brasil na presidência dos Brics
Cúpula do Brics na África do Sul, em 2023 – Ricardo Stuckert/PR

A cooperação Sul-Sul, o fortalecimento do multilateralismo e a reforma do sistema de governança global, além da definição de um calendário de prioridades para a presidência brasileira, farão parte dos debates da primeira reunião de representantes, os chamados “sherpas”, dos países que fazem parte dos Brics, e que ocorrerá em Brasília (DF) entre os dias 25 e 26 de fevereiro.

Na manhã desta sexta-feira (21), o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério de Relações Exteriores (MRE), o embaixador Maurício Lyrio, apresentou os principais temas que farão parte das mesas de diálogo. Desde janeiro, o Brasil assumiu a presidência rotativa do bloco, composto também por Rússia, Índia, China e África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Indonésia e Emirados Árabes Unidos.

“E uma reunião inicial, dos sherpas, portanto, é a reunião de apresentação das prioridades, de mapear um pouco como será a presidência até a cúpula prevista para 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro, mas também depois, porque haverá algumas poucas reuniões no calendário depois. Portanto, essa primeira reunião tem o objetivo de traçar o panorama de como será a cúpula”, declarou o embaixador.

Serão sete sessões, começando pela abertura do encontro, no dia 25 de fevereiro, que terá a participação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e uma segunda sessão especial, com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda a ser confirmada. As cinco reuniões seguintes serão temáticas, listadas a seguir:

Cooperação em saúde

O embaixador Lyrio disse que o principal tema da presidência brasileira à frente do bloco é a cooperação em saúde. Da mesma forma, como o Brasil priorizou o tema do combate à fome na presidência rotativa do G20, no Brics, o país vai propor ações multilaterais para a erradicação das doenças para as quais já existe profilaxia. O tema foi destaque do programa Repórter SUS do Brasil de Fato neste mês.

“O Brasil quer lançar uma parceria global para a erradicação de doenças socialmente determinadas e doenças tropicais negligenciadas, que incidem mais sobre os países em desenvolvimento. Não são a prioridade mais altas da indústria farmacêutica internacionais”, disse Lyrio.

Segundo o embaixador, o Ministério da Saúde brasileiro deverá apresentar aos sherpas estudos sobre a incidências dessas doenças e propostas de ações para o cumprimento da meta. A iniciativa acontece no momento que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retirada do país da Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos principais órgãos multilaterais do mundo, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).

Mudanças no clima

Segundo o embaixador Maurício Lyrio, o foco das discussões sobre as mudanças climáticas será o aumento do financiamento dos países ricos voltado a ações de mitigação dos efeitos do aquecimento global nos países em desenvolvimento.

As necessidades globais não são de centenas de bilhões de dólares, são de trilhões. E as necessidades avaliadas hoje são de US$ 1,3 trilhão para o enfrentamento à mudança do clima”, declarou. “O valor de Baku ficou muito aquém disso”, completou o sherpas brasileiro, mencionando o acordo fechado durante a COP 29, na capital do Azerbaijão, em 2024, que estabeleceu a meta de “pelo menos US$ 300 bilhões por ano” até 2035.

Lyrio lembrou que o Brasil sediará a próxima Cúpula do Clima, a COP 30, no segundo semestre deste ano, e nesse sentido, os países do Brics pretendem discutir uma posição conjunta para fortalecer a necessidade de ampliação do financiamento. “Países em desenvolvimento e emergentes não ficaram satisfeitos com o acordo de Baku. Em relação ao financiamento dos países para o enfrentamento à mudança do clima, os resultados foram modestos, então há um interesse dos países do Brics de reforçar a coordenação durante a presidência do Brasil para levar uma posição conjunta sobre a questão de financiamento do combate à mudança do clima.”

*BdF

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Da direita só sobraram a grande mídia e a Faria Lima

Sem ilusões, o jogo de 2026 já começou para a oligarquia prometendo marcação cerrada contra Lula.

O lema é, “do pescoço pra cima, é tudo canela”

O tribunal dos oligarcas tropicais vem com tudo para cima do presidente Lula para tentar impedir sua reeleição.

O projeto neofascista não tem início e muito menos fim com Bolsonaro.

Esse foi apenas uma mula usada pelas forças reacionárias para devolver o Brasil à barbárie neoliberal.

O enfrentamento a isso terá que ser feito nas ruas com todas as forças políticas de esquerda e movimentos sociais.

A oligarquia virá com as milícias do racismo, as vertentes mais baixas do obscurantismo, sabotando o que der para, no fim, sabotar no governo Lula, mas principalmente a campanha de sua reeleição.

Boa parte desse roteiro foi consubstanciado na agenda da “Ponte para o abismo” social, trabalhista e político.

O jogo será pesado, uma guerra intestina travada pela mídia e pela Faria Lima contra a sociedade brasileira.

Por isso a candidatura à reeleição de Lula se afirma como a única capaz de impedir a cristalização desse bloco reacionário em um novo ciclo de governo neofascista.