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EUA entram na guerra Israel-Irã com ataque a instalações nucleares iranianas

EUA entram na Guerra, Trump afirma ter atacado Irã

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, na rede social Truth Social, ter atacado instalações nucleares no Irã.

“Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Todos os aviões já estão fora do espaço aéreo iraniano”, diz Donald Trump, que comemorou o fato que só o exército dos EUA seria capaz de fazer um ataque como esse.

Trump anunciou ataque na rede social, leia
Trump, anunciou, neste sábado (21), que concluiu um “ataque muito bem-sucedido” contra as instalações nucleares do Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan.

“Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada na instalação principal, Fordow. Todos os aviões estão em segurança a caminho de casa. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. AGORA É A HORA DA PAZ! Obrigado pela atenção a este assunto”, escreveu Trump na publicação do Truth Social.

Ataque aumenta a tensão no Oriente Médio
A resposta do Irã ao envolvimento dos EUA na guerra foi imediata. O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, advertiu que o envolvimento militar dos EUA seria “muito, muito perigoso para todos”.

Em Israel, o exército declarou que está a preparar-se para a possibilidade de uma “guerra prolongada”. Paralelamente, os rebeldes Houthi no Iêmen ameaçaram retomar os ataques a navios americanos no Mar Vermelho, caso o governo Trump se junte à campanha militar de Israel.

Bombardeiros B-2 foram deslocados
Mais cedo, os EUA deslocaram bombardeiros B-2. As aeronaves B-2 são as únicas capazes de transportar o tipo de bomba potencialmente capaz de destruir a instalação nuclear subterrânea de Fordow, no Irã.

*TVTNews


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A nova estratégia iraniana de ataques a Israel, revela Inteligência

Fontes iranianas ouvidas pela CNN esclareceram neste sábado (21) qual é a nova estratégica de mísseis do país no confronto com Israel.

Nos últimos dias, o número de barragens de mísseis tem se reduzido, com ataques direcionados sendo mais comuns na nova doutrina de ataques iranianos.

Com a redução da capacidade de interceptação israelense, as autoridades iranianas tem estudado adotar um nova postura mais objetiva frente ao combate.

“Os mísseis estão penetrando facilmente nos sistemas THAAD, Patriot, Arrow 3, Arrow 2, David’s Sling e Iron Dome, atingindo o alvo predeterminado”, disse a autoridade.

Tel Aviv “não deve se alegrar com a diminuição do número de mísseis disparados e deve permanecer em silêncio e se tornar um mero observador diante do novo equilíbrio de poder superior do Irã”, acrescentou.

Tensões
Em entrevista a Al Jazeera, outro funcionário do alto escalão iraniano afirmou que o país irá atacar a base nuclear de Dimona, no deserto do Negev, caso as autoridades israelenses e estadunidenses decidam atacar Fordow, principal centro de tecnologia atômica do país.

Os houthis, do Iêmen, afirmaram também neste sábado que podem recomeçar o bloqueio marítimo do Mar Vermelho, em especial contra navios americanos, caso o presidente Donald Trump decida atacar o Irã.

Além disso, o fechamento do estreito de Ormuz, passagem estratégica para o comércio global de petróleo e hidrocarbonetos, além dos ataques possíveis às bases estadunidenses também colocam ainda mais pressão dentro do conflito, segundo a Forum

Negociações
O presidente do país, Masoud Pezeshkian, foi enfático ao afirmar que o país não irá parar de enriquecer urânio para fins pacíficos, mas que espera uma solução negociada para o conflito.

O homólogo francês Emmanuel Macron afirmou que trocou telefonema com Pezeshkian e disse que segue negociando com o Irã, com as bases de que o país não produza armas nucleares.

“Para isso, aceleraremos as negociações lideradas pela França e seus parceiros europeus com o Irã”, finalizou o presidente francês.


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Política

Tarcísio e o soberbo espetáculo do sionismo genocida no Brasil

A manifestação de apoio ao genocídio de crianças, bebês e mulheres grávidas em Gaza, protagonizada por Tarcisio de Freitas numa “Marcha para Jesus”, merece nota.

A primeira coisa que nos vem a cabeça e o quanto o sionismo está infiltrado nas artéria do Estado Brasileiro e como isso piorou com a chegada de Bolsonaro ao poder.

Há um claro espelho não só nessa incontestável afirmação sublinhada pela imagem do governador de São Paulo carregando a bandeira de Israel, mas também na defesa da mídia nativa ao massacre genocida de Israel em Gaza e a campanha que os barões da comunicação já operam para a eleição de Tarcisio na campanha presidencial de 2026.

Afinal, estamos falando de um ex-ministro de Bolsonaro, um governo genocida que matou mais de 700 mil por covid e, hoje, Tarcísio, como governador de São Paulo, tem a policia mais letal do planeta que atua, principalmente contra negros e pobres nas periferias e favelas de São Paulo.


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Irã bombardeia Tel Aviv, Israel diz ter matado 3 líderes iranianos e ataca instalações nucleares

As Forças de Defesa de Israel anunciaram neste sábado (21) terem matado três líderes militares do Irã: Saeed Izadi, do Corpo Palestino da Força Quds, ala internacional da Guarda Revolucionário do Irã; e outros dois comandantes da mesma guarda. O conflito entre Israel e Irã está em seu nono dia e não há previsão de trégua.

Israel anunciou também ter bombardeado uma instalação nuclear iraniana de Isfahan. O local já havia sido atacado em 13 de junho, primeiro dia do conflito.

Irã, por sua vez, bombardeou Tel Aviv neste sábado. A agência de notícias iraniana Tasnim ainda noticiou o uso de drones contra alvos militares israelenses. Segundo o país persa, Israel já matou 400 pessoas e feriu mais de 3 mil em seus ataques.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, cobrou uma negociação de paz pois vê risco de que a guerra se torne incontrolável, “acendendo um fogo que ninguém mais pode controlar”. Guterres falou sobre o conflito na sexta-feira (20).

No mesmo dia, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para tratar da guerra. Na sessão, o embaixador israelense Danny Danon afirmou que Israel está fazendo o que a ONU deveria ter feito há muito tempo. O embaixador do Irã, Amir Saeid Iravani, destacou que o governo de seu país exerce o direito inerente à autodefesa e que manterá os bombardeios até que Israel interrompa os ataques.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, já disse que, se os Estados Unidos entrarem no conflito, “todos sofrerão consequências irreparáveis”

Contexto do conflito
O conflito entre Israel e Irã começou no dia 13 de junho, com uma agressão israelense que incluiu bombardeios contra alvos em território iraniano. Tel Aviv justificou o ataque utilizando um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), afirmando que Teerã representaria uma ameaça iminente ao país, afirmação logo rechaçada pela própria agência. Especialistas dizem que o programa nuclear iraniano estaria longe de ser capaz de produzir armas atômicas.

Desde então, a violência e o número de vítimas civis ou não escalaram nos dois países, incluindo assassinatos de nomes importantes do governo iraniano. Israel, que tem apoio político e diplomático do Ocidente, tenta garantir uma maior ajuda militar dos EUA, inclusive para o uso de armas capazes de penetrar centenas de metros de profundidade onde se localizam as instalações nucleares iranianas.

A disputa entre os dois países tem raízes mais profundas, remontando à Revolução Iraniana de 1979, quando Teerã se afastou politicamente do Ocidente e deu início a uma política mais expansiva de defesa da resistência palestina, se aliando ao longo dos anos a grupos guerrilheiros como o Hezbollah, no Líbano, o Hamas, na Palestina, e os Houthis, no Iêmen, para resistir à violência israelense.

Um ataque de Israel vinha sendo cogitado abertamente pelo governo de Benjamin Netanyahu há anos e analistas dizem que Tel Aviv aproveita agora um momento de enfraquecimento destes grupos de resistência, assim como a queda do governo de Bashar Al-Assad na Síria, tradicional aliado iraniano. Tirar a atenção do genocídio em Gaza, que sofre crescente condenação internacional, seria outro fator que explica o momento do ataque atual.

*BdF


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Política

Viagem de prefeitos a Israel previa propaganda da versão israelense sobre o genocídio em Gaza

Estava previsto um encontro com familiares e vítimas do atentado de 7 de outubro.

Os prefeitos brasileiros, a maioria de direita, que estavam em Israel no início do conflito com o Irã, viajaram ao país do Oriente Médio para a Muni Expo, uma feira organizada pela Federação das Autoridades Locais de Israel para vender armas e tecnologia de segurança. A programação, no entanto, indicou que o evento era somente uma parte do roteiro da viagem, que envolvia um lobby para divulgar a versão israelense sobre o genocídio de palestinos na Faixa de Gaza.

De acordo com uma cópia da programação da viagem à qual o site dce notícias Intercept Brasil teve acesso, estava previsto o encontro “Trauma, resiliência e caminhos para a reabilitação física e humana”, com familiares e vítimas do atentado de 7 de outubro, quando o Hamas, um grupo político-militar palestino invadiu o território israelense.

“O evento será realizado sob o lema ‘Bússola Local’ e discutirá as direções que Israel tomará nos próximos anos para promover o crescimento compartilhado e a esperança em cada um de nós como cidadãos, como comunidade e como nação”, diz a descrição do evento no documento enviado aos prefeitos, de acordo com a apuração do The Intercept Brasil (TIB).

Na Muni Expo, estaria presente a Reshef Security, que fornece soluções de segurança para os postos de controle israelenses em Jerusalém e na Cisjordânia. “Esta é uma excelente oportunidade para se expor a novos conteúdos inovadores, aprofundar relações e conhecer de perto o que move o setor”, diz um post da empresa divulgando o evento no LinkedIn.

Os prefeitos deixaram Israel na última segunda-feira (16), e a Muni Expo começaria no dia seguinte, mas foi frustrada devido ao conflito entre Israel e Irã. A viagem foi financiada pela Mashav, agência israelense de cooperação internacional, em parceria com o Instituto Internacional de Liderança, entidade ligada a uma federação que representa trabalhadores israelenses.

A comitiva brasileira incluiu 11 políticos, incluindo Álvaro Damião (União Brasil), prefeito de Belo Horizonte; Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa; Jhonny Maycon (PL), prefeito de Nova Friburgo; Gilson Chagas, secretário de Segurança de Niterói; e as vice-prefeitas Claudia Lira, de Goiânia, e Janete Aparecida (Avante), de Divinópolis.

Para Pablo Nunes, coordenador adjunto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, o CESeC, e da Rede de Observatórios da Segurança Pública, “a ida de prefeitos para conhecer como Israel usa suas tecnologias para lidar com os palestinos tanto na Cisjordânia quanto na Faixa de Gaza é muito sintomático de um movimento já muito bem conhecido em que políticos brasileiros visitam Israel para conhecer essas tecnologias”, disse ao TIB.

Segundo o pesquisador, Israel tem se consolidado como um exportador de tecnologias, inclusive aquelas amplamente questionadas, que encontram um mercado próspero no Brasil, especialmente durante governos de direita e extrema direita.

Um levantamento publicado pelo Brasil de Fato mostrou que, por exemplo, desde 2023, o primeiro ano de mandato do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Paulo (SP) gastou R$ 37,3 milhões em contratos com três empresas de Israel especializadas em produtos para segurança pública.

Com a Meprolight, que trabalha com a mira de armas, a Polícia Militar (PM) comprou cerca de 6,1 mil unidades para auxiliar na pontaria de armas de fogo em dois contratos que somam R$ 13.309.052,30. Com a Israel Weapons Industries (IWI), uma das mais antigas de Israel no setor bélico, foram adquiridos 22 fuzis e seis metralhadoras no valor de R$ 6.584.233,20.

O maior montante foi repassado à Cellebrite, que produz softwares de espionagem e monitoramento digital, de recuperação de dados apagados de dispositivos e de reconhecimento facial. No total, foram R$ 17.413.328,60 em pelo menos cinco contratos.

Dois deles são do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que comprou um software para o desbloqueio de dispositivos computacionais portáteis com sistemas operacionais Android e IOS no valor de R$ 4.995.975,00. O órgão também contratou serviços de suporte técnico de hardware e renovação e suporte técnico de software por 36 meses para laboratório forense pelo montante de R$ 427.767,69.

Já o Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) adquiriu equipamentos e softwares para compor solução integrada de investigação forense digital a ser utilizada pelo Laboratório de Análises de Crimes Eletrônicos por R$ 10,29 milhões. ]

Por fim, o governo estadual tem dois contratos com a Cellebrite para serviços prestados à Prodesp, empresa de tecnologia da informação do estado. Um deles é para a modernização do Laboratório de Forense Digital, no total de R$ 453.931,89, e outro para a aquisição de ferramentas forense, pelo montante de R$ 437.328,07.

*BdF


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A falência da máquina de propaganda nazisionista

Israel já perdeu a guerra. Sua principal arma sempre foi a da narrativa, trapaceando, e se vitimando.

Isso não cola mais.

O genocídio em Gaza, patrocinado pelos EUA e executado pelos soldados (homens e mulheres) do exército sionista, diante de uma população desarmada, tendo como alvo e como as principais vítimas, crianças e bebês, seguidos de mulheres, idosos e doentes, fez de Israel, para o resto do mundo civilizado, a imagem da degradação moral em último grau.

Ninguém jamais deixará de lembrar das práticas genocidas dos terroristas de Israel em Gaza.

A guerra entre Israel x Irã revela, nas redes sociais, em comentários de pessoas do mundo inteiro é uma só pulsação de repúdio a Israel e de simpatia ao Irã, que foi atacado primeiro.

A arrogância e falácias do representante sionista, na ONU, não muda em nada o quadro de degradação moral de Israel diante da comunidade mundial.

Hoje, Israel é visto por todo o planeta como um lugar sem nenhuma categoria moral, de aspecto sórdido ou decadente, habitado e comandado por pessoas desqualificadas, onde se abriga atividades clandestinas e criminosas, ao contrário da superioridade mental que foi vendida pela máquina de propaganda nazisionista desde 1948.

Por tudo isso, o mundo torce pelo Irã como se estivesse torcendo pela Palestina contra a imoral e pedregulhenta “terra prometida”.


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Política

Alexandre de Moraes sofreu ameaças de morte pela ABIN paralela

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi alvo de investigações ilegais e ameaças de morte por parte da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), como revela relatório final da Polícia Federal que investigou o órgão por monitoramentos sem mandados judiciais feitos durante o governo Bolsonaro.

Logo após o Moraes afastar o delegado responsável pelo inquérito da PF sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o investigador Giancarlo Gomes Rodrigues e o Policial Federal Marcelo Bormevet da ABIN ameaçaram o Ministro de morte, dizendo que ele merecia um “head shot” (tiro na cabeça).

Conversa dos membros da ABIN ameaçando Alexandre de Moraes

Eles também fizeram uma petição pelo Impeachment de Alexandre de Moraes e a lançaram na internet para angariar apoio tentativa de golpe. Na ocasião, eles também “brincaram” sobre o desejo de matar o Ministro.

Em 2020, o Giancarlo foi responsável por produzir inúmeros dossiês, sem nenhuma autorização da justiça, tentando associar o Ministro ao Delegado Osvaldo Nico Gonçalves, responsável pela prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro e acusado de fazer “rachadinha” para tentar incriminar Moraes.

O dossiê apresenta algumas fotos dos dois juntos publicadas na revista Veja em 2016, em ocasião de uma operação deflagrada contra as torcidas organizadas do estado de São Paulo. A ABIN usou da estrutura do órgão para divulgar essas imagens nas redes sociais e criar uma falsa narrativa de perseguição política a Queiroz.

Dossiê de Giancarlo sobre Moraes e o Delegado Nico Gonçalves
O período coincidiu também com o julgamento do STF que confirmou a legalidade do inquérito das “Fake News”, e o relatório presumiu que o direcionamento dessas ações clandestinas foi uma reação da ABIN “paralela” contra as investidas do Ministro para combater a desinformação.

Mesmo com o fim do caso, o mesmo investigador ainda encaminhou outros dossiês a Marcelo Bormevet, compilando diversas informações obtidas por ele sobre Alexandre de Moraes. A produção desses dossiês também coincidiu com a inclusão de Jair Bolsonaro (PL) no inquérito das “Fake News”.

Série de dossiês enviados por Giancarlo sobre Alexandre de Moraes

*Com O Cafezinho


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Putin expressa preocupação com o risco de uma Terceira Guerra Mundial; “é perturbador”

O presidente Vladimir Putin, em entrevista à Reuters durante o Fórum Econômico de São Petersburgo em 20 de junho de 2025, expressou preocupação crescente com a possibilidade de a tensão global se transformar num conflito de escala mundial, especialmente por conta da escalada entre Irã e Israel. Segundo Putin, “é perturbador” ver como o risco de uma “Terceira Guerra Mundial” está se intensificando bem diante de nós

Principais pontos destacados por Putin
Situação no Oriente Médio

O conflito iniciado em 13 de junho, com ataques israelenses a instalações iranianas e resposta com mísseis e drones iranianos, aumentou significativamente o risco global.

Putin mencionou que a condição atual da região é “perturbadora” e requer atenção redobrada .

Função da Rússia

Moscou está em contato com ambos os lados (Irã e Israel), oferecendo propostas, embora se recuse a assumir um papel formal de mediador.

A Rússia alerta para os riscos em instalações nucleares iranianas, onde participa de obras, chamando atenção especial ao potencial de impacto catastrófico.

Advertências sobre contaminação nuclear e conflitos regionais.

Putin expressou preocupação com o que descreveu como um “grande e crescente potencial de conflito” no cenário internacional. Ele afirmou que esse risco “nos afeta diretamente”.

“O que está acontecendo em torno dessas instalações é motivo de preocupação”, avaliou.


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Vídeo – Lula: entidades criadas na gestão Bolsonaro facilitaram fraude do INSS

Presidente, em entrevista ao podcast Mano a Mano, diz que as organizações viram uma oportunidade com a mudança de governo e transformaram o esquema em uma febre.

O presidente Lula afirmou que a fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi facilitada por entidades criadas no governo Bolsonaro, que teriam visto uma janela de oportunidade para ampliar o esquema com a troca de governo. A declaração foi feita em entrevista ao podcast Mano a Mano.

“Nós descobrimos, através da Controladoria-Geral da República e da Polícia Federal, que várias entidades que foram criadas no governo Bolsonaro”, disse o presidente. “Na perspectiva da mudança de governo, eles facilitaram com que os caras pudessem cobrar dos aposentados”, completou.

O esquema das fraudes no INSS veio a público no final de abril, quando foi deflagrada uma operação da Polícia Federal com a CGU. O presidente da instituição foi afastado no mesmo dia por decisão judicial. De lá para cá, a repercussão pelo caso teve desdobramentos políticos expressivos, com a demissão do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, e a leitura no plenário do Congresso do pedido para uma CPI mista que investigue o caso.

O esquema de fraude vem de antes do governo Lula, mas aumentou em escala durante a gestão do petista. Na CPI, o mais provável é que haja disputa sobre a culpa do caso: parlamentares da oposição devem buscar “colar” o escândalo no atual presidente, enquanto aliados vão buscar responsabilizar o governo anterior de Jair Bolsonaro.

Na entrevista, Lula busca fazer exatamente isso, citando entidades criadas no governo do antecessor. “Isso virou uma febre”, disse. “A gente não quis fazer um espetáculo de pirotecnia porque a gente queria chegar no bandido, a gente queria chegar no chefe. E chegamos”.

O presidente disse ainda que o governo vai ressarcir os aposentados atingidos pelo esquema, independentemente do ritmo das investigações: “Essas pessoas certamente serão presas, as entidades que cometeram o erro vão ter que perder o seu patrimônio. Como a gente não pode esperar, nós vamos antecipar o pagamento para os aposentados. Nós vamos pegar as pessoas que foram inocentes e que não assinaram para descontar e foi descontado, e, esses, nós vamos assumir a responsabilidade de pagar, e vamos pagar o mais rápido possível”. Congresso em Foco.


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A guerra de extermínio pela sede: a água como arma de limpeza étnica em Gaza

Mais de 90% da infraestrutura de abastecimento de água e esgoto da Faixa de Gaza foi completamente destruída; não se trata de uma escassez natural, mas de uma estratégia deliberada para secar a vida.

Em Gaza, já não são apenas os projéteis que matam. Existe uma arma mais lenta, mas ainda mais atroz: a sede. Desde o início da agressão israelense em outubro de 2023, a água deixou de ser apenas um luxo — tornou-se um instrumento de extermínio coletivo praticado a sangue-frio.

A água, esse direito natural primordial, foi transformada numa arma de punição coletiva que atinge a vida em sua raiz. Segundo a Autoridade da Água e da Qualidade Ambiental, mais de 90% da infraestrutura de abastecimento de água e esgoto da Faixa de Gaza foi completamente destruída. Poços foram dinamitados, tubulações explodidas, e o esgoto corre livremente pelas ruas e entre as casas. Enquanto isso, a população é forçada a beber água salobra ou contaminada, em meio ao colapso total das estações de tratamento.

A quantidade de água disponível por pessoa caiu de 120 litros por dia para menos de 10. Não se trata de uma escassez natural decorrente de uma crise passageira, mas de uma estratégia deliberada para secar a vida. Com esse colapso, proliferam epidemias, doenças de pele e do aparelho digestivo, enquanto crianças, mulheres e deslocados são empurrados à beira do abismo.

Mas a tragédia não para na sede. Em alerta oficial, a Prefeitura de Gaza revelou que a escassez de combustível impede o funcionamento da maioria dos poços, ao mesmo tempo em que a demanda cresce com o deslocamento em massa e as altas temperaturas. Isso significa uma coisa: uma crise hídrica aguda, prestes a evoluir para um estado de “sede coletiva” generalizada, caso esse cerco sufocante não seja rompido imediatamente.

Nessas condições, Gaza se converte em epicentro de uma catástrofe ambiental e sanitária. A água está contaminada, o esgoto colapsou, o lixo toma os becos e o mau cheiro envolve o cotidiano. É uma bomba epidemiológica prestes a explodir numa cidade sitiada por uma morte lenta e silenciosa.

Em contrapartida, instituições locais e internacionais emitem comunicados e pedidos de socorro exigindo a abertura de corredores humanitários para o envio de água, equipamentos de purificação e combustível. Mas a ocupação segue sufocando Gaza e aprofunda sua política de “morte por racionamento”, enquanto a comunidade internacional assiste impassível — como se a morte lenta não fosse crime enquanto não for transmitida ao vivo.

Já o Centro Palestino pelos Direitos Humanos optou por chamar as coisas pelo nome. Em comunicado enérgico, afirmou que o que está ocorrendo é um crime de guerra que se eleva à categoria de genocídio, com o uso da sede como arma. Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional humanitário e das decisões da Corte Internacional de Justiça. Mais de dois milhões de pessoas têm acesso a menos de 5 litros por dia — o que significa que cada hora de atraso as aproxima ainda mais do colapso.

Essas pessoas não são números — são seres humanos: crianças, doentes, idosos, mulheres grávidas, deslocados dormindo ao relento e bebendo em poças. A sede em Gaza não é mais uma consequência da guerra — é uma forma de guerra em si.

O que acontece em Gaza não é apenas uma tragédia humanitária — é uma mancha moral na consciência do mundo. Cada minuto de silêncio é cumplicidade. Cada hesitação em romper o cerco é conivência declarada. Quando a água vira instrumento de repressão, resistir é um direito — e calar, uma traição.

A ocupação usa a água como uma bala lenta que atravessa a vida, enquanto o mundo distribui comunicados em papel. Mas Gaza — mesmo sedenta — não se rende. Precisa de combustível, sim. Precisa de água, sim. Mas, acima de tudo, precisa de justiça — e de uma decisão política corajosa que ponha fim a essa guerra de extermínio.

Gaza não morre apenas de sede… mas do abandono internacional contínuo.

Gaza não precisa de piedade… precisa de vontade que interrompa o crime. Agora.

*Diálogos do Sul


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