A mídia nativa não tem analistas capazes de mostrar um mínimo de independência na hora de esculpir uma narrativa pró-Israel tanto no genocídio em Gaza quanto no conflito dos sionistas com o Irã.
Essa gente carrega a mão nos cartazes arquitetônicos de suas fábulas pró-genocídio. Para toda parte que se olha, no universo da mídia industrial, abundam detalhes vazios do “grandioso” Israel.
A ideia central, diretora do bate-entope, só pode ser da CONIB, dos leões sionistas no Brasil que chamam de antissemita qualquer um que grite Palestina Livre!
Nenhum sopro de realidade. Tudo é um grande teatro. É narrativa que busca convencer pelo valor estético.
É uma espécie de projeto de rolo. Uma concepção de jornalismo de barganha. Não diz nada de negativo sobre o genocídio de Israel em Gaza que nos cobre de vergonha porque são horrivelmente parciais no sentido mais apaixonado de torcida.
A paisagem que se pinta sobre Gaza e Irã é a borroqueira que a própria CONIB escreve nas redes sobre os temas.
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O representante de Israel divulgou várias informações questionáveis aos representantes brasileiros.
Teve destaque no noticiário da última semana o drama de dezenas de políticos brasileiros que estavam em Israel justamente quando o governo de Benjamin Netatnyahu lançou os primeiros ataques sobre o Irã. Os iranianos responderam disparando mísseis sobre território israelense, e os brasileiros tiveram que se abrigar em bunkers e pedir resgate ao Itamaraty.
Após o susto, todos acabaram retornando ao Brasil, mas não ficou claro o que levou um governador (Marcos José Rocha dos Santos, de Rondônia); prefeitos de diferentes regiões; vereadores; secretários municipais e estaduais; deputados e integrantes de empresas públicas a viajar para Israel, a maioria usando recursos públicos. O número total de integrantes do grupo não foi divulgado. Algumas vagas explicações sobre intercâmbio na área de segurança pública e parcerias de negócios não ajudaram a responder a esta questão.
Um vídeo obtido pelo site O Potiguar e cedido ao ICL Notícias ajuda a identificar pelo menos um dos compromissos cumpridos na viagem. Houve uma palestra ministrada aos políticos brasileiros feita por um porta-voz do exército de Israel para tentar justificar o massacre que o governo Netanyahu empreende em Gaza. A palestra não foi dvulgada na programação oficial.
Enquanto acusava a mídia internacional, e em especial a brasileira, de noticiar mentiras sobre o genocídio na Palestina, o representante de Israel divulgou várias informações questionáveis aos representantes brasileiros. O objetivo da palestra era que os integrantes do grupo se tornassem “embaixadores da verdade” no Brasil.
O porta-voz brasileiro do governo de Israel se apresentou com o nome de Rafael, e disse que sua meta era repor a verdade sobre o conflito no qual Israel está envolvido.
Afirmou que a desinformação no Brasil é grande, que há narrativas enganosas e por isso Israel tem necessidade de “passar as informações de uma forma direta para o público brasileiro sem a intermediação da mídia”, porque a “notícia chega totalmente equivocada”. Ele atacou a Globo, SBT e outras emissoras brasileiras por divulgar informações falsas sobre o conflito em Gaza.
Na verdade, acontece justamente o inverso: a linha editorial da Globo e dos principais veículos do país privilegia as versões de Israel para o massacre dos palestinos. (Veja aqui e aqui).
Na palestra, Rafael reclamou das informações baseadas em “autoridades de Gaza” ou no “Ministério da Saúde de Gaza”. Citou como mentirosas as notícias de fuzilamento de inocentes, explosão de hospitais e de que Israel está “esfomeando” a população de Gaza. “Na guerra midiática, quem mente já ganhou a guerra”, disse ele. “E as pessoas publicam essas mentiras”.
A verdade é que inúmeros casos de ataques a inocentes, destruição de hospitais e bloqueio de ajuda humanitária aos palestinos foram confirmados por representantes da ONU, Crescente Vermelho, veículos da imprensa internacional com correspondentes em Gaza e outras entidades.
Em outro trecho do vídeo, ele rebate a acusação de que Israel esteja promovendo um massacre em Gaza, com reação desproporcional à investida terrorista do Hamas, ocorrida em outubro de 2023. O porta-voz israelense contesta o conceito de proporcionalidade divulgado.
“As pessoas pensam da seguinte forma: proporcionalidade é simetria. Ou seja, se o exército israelense entrar na faixa de Gaza, eliminar até mil, mil e duzentos terroristas, que foi o que fizeram aqui em outubro, e prender cerca de trezentos, quatrocentos e deixar até cinco mil feridos vai ser proporcional, porque os números são simétricos. Mas isso é um erro muito grande”, afirmouele aos políticos brasileiros.
Segundo o militar, o direito internacional teria estabelecido em 1977 que o dano colateral (morte de civis inocentes) não pode ser exageradamente maior do que a vantagem militar do ataque. Deu como exemplo um hipotético ataque a um cozinheiro do Hamas que está em uma creche com 50 crianças. Para o porta-voz, esse seria um ataque desporporcional, porque o integrante do grupo palestino teria pouca importância. Mas ele cita outro exemplo, em que um chefe importante do comando do Hamas estivesse cercado por dez civis.
“A vantagem militar está bem pesada. O dano colateral existe, são dez civis, mas com certeza não é exageradamente maior do que essa enorme vantagem militar”, explicou. Ou seja: nesse caso, para Israel, o ataque seria proporcional.
O ICL Notícias consultou um dos maiores especialistas brasileiros na área, o jurista Tarciso Dal Maso Jardim, que atuou como consultor da Cruz Vermelha internacional. Ele desmentiu a tese.
“Não há a menor base no DIH para esse raciocínio”, respondeu o especialista.
DIH é o Direito Internacional Humanitário, conjunto de normas que busca limitar os efeitos dos conflitos armados, protegendo pessoas que não participam das hostilidades e estabelecendo limites aos meios e métodos de guerra. Também é conhecido como “direito da guerra” ou “direito dos conflitos armados”.
Ainda sobre a quantidade de vítimas de Gaza, o militar disse que das 55 mil pessoas mortas na região, 25 mil seriam terroristas. Outras 10 mil terriam morrido de causas naturais. Rafael conclui, então, que o número de civis mortos por Israel nos ataques iniciados em outubro de 2023 é de 20 mil.
O porta-voz do governo israelense disse que, de acordo com a União Europeia, o número médio de civis mortos em uma guerra urbana é o seguinte: para cada militar abatido, morrem 9 civis. Com isso, diz que o número de mortes de civis em Gaza estaria bem abaixo dos parâmetro aceitável.
Ouvido pelo ICL Notícias, o jurista Tarciso Dal Maso mais uma vez rebateu a afirmação. “Não existe cálculo e nem é aceito esse argumento”, afirmou
Além disso, o militar israelense não deu dados que comprovassem que das 55 mil pessoas mortas em Gaza, 25 mil eram terroristas. E nem elementos para comprovar que ocorreram nesse período 10 mil mortes naturais.
Segundo a Unicef, mais de 50 mil crianças foram mortas ou feridas em Gaza desde outubro de 2023.
Veja um trecho da palestra
No final do vídeo, o portavoz de Israel fala de uma pesquisa em 24 países o Brasil é o que apresenta menor rejeição a Israel. Mas para ele a grande preocupação é que os brasileiros estão entre os de maior percentual na faixa dos que nem rejeitam e nem apoiam Israel: mais de 70%.
“O que isso mostra para os senhores e para as senhoras? Que no Brasil as pessoas querem e precisam escutar o que acontece aqui”, disse Rafael. “São pessoas como vocês que vão voltar para o Brasil… e vocês são lideranças nas cidades de vocês, têm o privilégio de poder duzer: eu estive lá e posso explicar o que eu vi, o que eu escutei. Vocês têm também argumentos pra poder explicar o que acontece”. Foi aplaudido pelos ouvintes.
Veja nesse trecho:
Ao final da palestra, o porta-voz do governo israelnse foi aplaudido novamente.
Abaixo, parte da lista de políticos brasileiros que participou do tour a Israel:
Marcos José Rocha dos Santos – governador de Rondônia
Cícero Lucena – prefeito de João Pessoa,
Álvaro Damião – prefeito de Belo Horizonte
Mersinho Lucena (PP-PB) – deputado federal
João Cardoso – deputado distrital (Avante)
Claudia da Silva, vice-prefeita de Goiânia (GO)
Francisco Nélio, tesoureiro da CNM
Francisco Vagner, secretário de Planejamento de Natal (RN)
Janete Aparecida, vice-prefeita de Divinópolis (MG)
Johnny Maycon, prefeito de Nova Friburgo (RJ)
Márcio Lobato, secretário municipal de Segurança Pública de Belo Horizonte (MG)
Welberth Porto, prefeito de Macaé (RJ)
Davi de Matos, chefe executivo do Centro de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Civitas)
Flávio Guimarães, vereador do Rio de Janeiro (RJ)
Gilson Chagas, secretário de Segurança Pública de Niterói (RJ)
Vagner Araújo , e o secretário de planejamento de Natal,
Ana Paula Soares Marra – secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal
Thiago Frederico de Souza Costa – secretário-executivo Institucional e de Políticas de Segurança Pública do Distrito Federal
Rafael Borges Bueno – secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal
Pedro Leonardo de Paula Rezende – secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás
Ricardo José Senna – secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul Christinne Cavalheiro Maymone Gonçalves – secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul
Marcos Espíndola de Freitas – coordenador de Tecnologia da Informação da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul
Augusto Leonel de Souza Marques – secretário de Integração de Rondônia
Valdemir Carlos de Góes – secretário-chefe da Casa Militar de Rondônia
Maricleide Lima da Fonseca – chefe de Agenda do Governador de Rondônia
Rute Carvalho Silva Pedrosa – chefe de Gabinete do Governador de Rondônia
Renan Fernandes Barreto – chefe de Mídias do Governador de Rondônia
Marco Antônio Costa Júnior – secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal
Rasível dos Reis Santos Júnior – secretário estadual de Saúde de Goiás
Keila Edna Pereira Santos – esposa do secretário Rasível
José Eduardo Pereira Filho – secretário-executivo do Consórcio Brasil Central
Renata Helena Cese Caram Zuquim – diretora de Relações Internacionais e Parcerias do Consórcio Brasil Central
Bruno De Oliveira Watanabe – diretor de Projetos do Consórcio Brasil Central
Fabrício Oliveira dos Santos – assessor de comunicação do Consórcio Brasil Central
Ana Luisa Farias Barros Coêlho – analista internacional do Consórcio Brasil Central
Maryanne Terezinha Mattos – vice-prefeita e secretária de Segurança Pública de Florianópolis (SC) Vanderlei Pelizer Pereira – vice-prefeito de Uberlândia (MG)
Dilermando Garcia Ribeiro Júnior – secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Aracaju (SE)
Paulo Rogério Rigo – secretário de Proteção Civil de Joinville (SC)
Alexandre Augusto Aragon – secretário municipal de Segurança Pública de Porto Alegre (RS)
Verônica Pereira Pires – secretária de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais de São Luís (MA)
*Reportagem de Chico Alves publicada no ICL
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Moscow (Russian Federation), 17/01/2025.- Russian President Vladimir Putin (L) and Iranian President Masoud Pezeshkian shake hands as they meet in Moscow, Russia, 17 January 2025. The Iranian president is on an official visit to Moscow, where he is expected to hold talks with his Russian counterpart Putin and sign an agreement on comprehensive strategic partnership. (Rusia, Moscú) EFE/EPA/EVGENIA NOVOZHENINA / POOL
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, anunciou que se reunirá com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, na segunda-feira, 23 de junho de 2025, após ataques dos Estados Unidos a três instalações nucleares iranianas (Fordow, Natanz e Isfahan).
Araghchi destacou uma “parceria estratégica” entre o Irã e a Rússia, afirmando que ambos os países sempre consultam e coordenam suas posições.
A reunião ocorre em meio a escaladas na região, com o Irã condenando os ataques como uma “traição à diplomacia” e reservando o direito de autodefesa. A Rússia, aliada de Teerã, condenou os bombardeios americanos como “irresponsáveis” e uma “escalada perigosa”.
A reunião entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, e o presidente russo, Vladimir Putin, está marcada para segunda-feira, 23 de junho de 2025 , em Moscou.
“A Rússia é amiga do Irã, e desfrutamos de uma parceria estratégica”, completou Araghchi na ocasião – uma entrevista coletiva, em Istambul, na Turquia.
Ele descartou uma saída diplomática neste momento. Para ele, o governo de Donald Trump escolheu “lançar a diplomacia pelos ares” após o ataque desta noite.
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A pergunta que o mundo tem que fazer é: como compreender uma administração dos EUA estruturada como um reality show?
O Secretário de Defesa, Pete Hegseth e o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, General Dan Caine, dos EUA, falaram em uma entrevista coletiva neste domingo.
Pularam o principal quando perguntados sobre as provas de que o Irã está produzindo armas nucleares.
Nada, nem vestígios de produção de armas nucleares.
Isso denuncia uma tosca pinguela armada por Trump, em parceria com Israel.
Há uma respeitável distância daquilo que os EUA e Israel teatralizam com a realidade.
A expedição, comandada por Trump, foi uma piada. Nada foi mostrado de concreto contra supostas centrífugas.
Segundo Scott Ritter: “Os EUA atiraram em pedras”
O discurso fabulista de Donald Trump tenta esconder, fora do ecossistema Maga, as más notícias econômicas que estão começando a aparecer.
A verdadeira batalha para salvar a República norte-americana pode ter apenas começado com um gigantesco blefe.
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General Esmail Kosari confirma que medida recebeu apoio no Legislativo iraniano, mas só será executada após aval do alto comando nacional.
O Parlamento do Irã aprovou uma proposta para o fechamento do Estreito de Ormuz, mas a aplicação da medida depende ainda da deliberação do Conselho Supremo de Segurança Nacional do país.
A informação foi confirmada pelo general Esmail Kosari, membro da Comissão de Segurança Nacional do Parlamento iraniano (Majles), em declaração divulgada pela agência Sputnik e pela HispanTV, diz o 247.
A medida ainda não entrou efetivamente em vigor pois precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional. Após isso, o chefe de Estado do país, o aiatolá Khamenei é quem baterá o martelo sobre o tema.
A medida deve provocar um aumento imediato nos preços do petróleo, dado que cerca de 15 a 20 milhões de barris por dia deixarão de circular com a medida aprovada pelo parlamento iraniano.
Ou seja, haverá uma pressão nos custos de energia, transporte e inflação em escala global.
Em termos de geopolítica, a medida também deve provocar mudanças no tabuleiro, considerando que países importadores – como China, Índia, Japão e vários países da Europa – serão forçados a buscar rotas alternativas ou realizar novas negociações, de acordo com a Istoé..
Vale destacar que qualquer rota alternativa seria somente para minimizar os danos, dado que não existem rotas alternativas viáveis em volume compatível com o que passa pelo estreito.
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Sirenes de alerta e explosões foram ouvidas na manhã deste domingo (22) em Tel Aviv, Israel, após o lançamento de mísseis vindos do Irã, segundo o exército israelense.
O ataque ocorre um dia após os Estados Unidos bombardearem três instalações nucleares iranianas. Ainda não há informações sobre danos ou vítimas. Autoridades israelenses orientaram a população a procurar abrigos.
Segundo a imprensa local, os mísseis atingiram diversas regiões de Israel, incluindo as cidades de Haifa, Nes Ziona, Rishon LeZion e a área de Tel Aviv. Ainda não há informações confirmadas sobre danos ou vítimas.
As explosões causaram grandes danos estruturais em Tel Aviv, especialmente na região de Ramat Aviv, onde prédios residenciais foram severamente atingidos.
“As casas aqui foram atingidas com muita, muita gravidade”, declarou o prefeito da cidade, Ron Huldai.
Além de Tel Aviv, Haifa, ao norte, e Ness Ziona, ao sul, também foram alvos. Imagens mostram ruas cobertas por escombros e comércios destruídos em áreas residenciais de Haifa.
O Exército israelense informou que duas salvas de mísseis foram disparadas pelo Irã por volta das 7h30 (1h30 no horário de Brasília), poucas horas depois que os Estados Unidos realizaram bombardeios contra três instalações nucleares iranianas.
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EUA entram na Guerra, Trump afirma ter atacado Irã
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, na rede social Truth Social, ter atacado instalações nucleares no Irã.
“Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três locais nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Todos os aviões já estão fora do espaço aéreo iraniano”, diz Donald Trump, que comemorou o fato que só o exército dos EUA seria capaz de fazer um ataque como esse.
Trump anunciou ataque na rede social, leia Trump, anunciou, neste sábado (21), que concluiu um “ataque muito bem-sucedido” contra as instalações nucleares do Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan.
“Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada na instalação principal, Fordow. Todos os aviões estão em segurança a caminho de casa. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. AGORA É A HORA DA PAZ! Obrigado pela atenção a este assunto”, escreveu Trump na publicação do Truth Social.
Ataque aumenta a tensão no Oriente Médio A resposta do Irã ao envolvimento dos EUA na guerra foi imediata. O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, advertiu que o envolvimento militar dos EUA seria “muito, muito perigoso para todos”.
Em Israel, o exército declarou que está a preparar-se para a possibilidade de uma “guerra prolongada”. Paralelamente, os rebeldes Houthi no Iêmen ameaçaram retomar os ataques a navios americanos no Mar Vermelho, caso o governo Trump se junte à campanha militar de Israel.
Bombardeiros B-2 foram deslocados Mais cedo, os EUA deslocaram bombardeiros B-2. As aeronaves B-2 são as únicas capazes de transportar o tipo de bomba potencialmente capaz de destruir a instalação nuclear subterrânea de Fordow, no Irã.
*TVTNews
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Fontes iranianas ouvidas pela CNN esclareceram neste sábado (21) qual é a nova estratégica de mísseis do país no confronto com Israel.
Nos últimos dias, o número de barragens de mísseis tem se reduzido, com ataques direcionados sendo mais comuns na nova doutrina de ataques iranianos.
Com a redução da capacidade de interceptação israelense, as autoridades iranianas tem estudado adotar um nova postura mais objetiva frente ao combate.
“Os mísseis estão penetrando facilmente nos sistemas THAAD, Patriot, Arrow 3, Arrow 2, David’s Sling e Iron Dome, atingindo o alvo predeterminado”, disse a autoridade.
Tel Aviv “não deve se alegrar com a diminuição do número de mísseis disparados e deve permanecer em silêncio e se tornar um mero observador diante do novo equilíbrio de poder superior do Irã”, acrescentou.
Tensões Em entrevista a Al Jazeera, outro funcionário do alto escalão iraniano afirmou que o país irá atacar a base nuclear de Dimona, no deserto do Negev, caso as autoridades israelenses e estadunidenses decidam atacar Fordow, principal centro de tecnologia atômica do país.
Os houthis, do Iêmen, afirmaram também neste sábado que podem recomeçar o bloqueio marítimo do Mar Vermelho, em especial contra navios americanos, caso o presidente Donald Trump decida atacar o Irã.
Além disso, o fechamento do estreito de Ormuz, passagem estratégica para o comércio global de petróleo e hidrocarbonetos, além dos ataques possíveis às bases estadunidenses também colocam ainda mais pressão dentro do conflito, segundo a Forum
Negociações O presidente do país, Masoud Pezeshkian, foi enfático ao afirmar que o país não irá parar de enriquecer urânio para fins pacíficos, mas que espera uma solução negociada para o conflito.
O homólogo francês Emmanuel Macron afirmou que trocou telefonema com Pezeshkian e disse que segue negociando com o Irã, com as bases de que o país não produza armas nucleares.
“Para isso, aceleraremos as negociações lideradas pela França e seus parceiros europeus com o Irã”, finalizou o presidente francês.
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A manifestação de apoio ao genocídio de crianças, bebês e mulheres grávidas em Gaza, protagonizada por Tarcisio de Freitas numa “Marcha para Jesus”, merece nota.
A primeira coisa que nos vem a cabeça e o quanto o sionismo está infiltrado nas artéria do Estado Brasileiro e como isso piorou com a chegada de Bolsonaro ao poder.
Há um claro espelho não só nessa incontestável afirmação sublinhada pela imagem do governador de São Paulo carregando a bandeira de Israel, mas também na defesa da mídia nativa ao massacre genocida de Israel em Gaza e a campanha que os barões da comunicação já operam para a eleição de Tarcisio na campanha presidencial de 2026.
Afinal, estamos falando de um ex-ministro de Bolsonaro, um governo genocida que matou mais de 700 mil por covid e, hoje, Tarcísio, como governador de São Paulo, tem a policia mais letal do planeta que atua, principalmente contra negros e pobres nas periferias e favelas de São Paulo.
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As Forças de Defesa de Israel anunciaram neste sábado (21) terem matado três líderes militares do Irã: Saeed Izadi, do Corpo Palestino da Força Quds, ala internacional da Guarda Revolucionário do Irã; e outros dois comandantes da mesma guarda. O conflito entre Israel e Irã está em seu nono dia e não há previsão de trégua.
Israel anunciou também ter bombardeado uma instalação nuclear iraniana de Isfahan. O local já havia sido atacado em 13 de junho, primeiro dia do conflito.
Irã, por sua vez, bombardeou Tel Aviv neste sábado. A agência de notícias iraniana Tasnim ainda noticiou o uso de drones contra alvos militares israelenses. Segundo o país persa, Israel já matou 400 pessoas e feriu mais de 3 mil em seus ataques.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, cobrou uma negociação de paz pois vê risco de que a guerra se torne incontrolável, “acendendo um fogo que ninguém mais pode controlar”. Guterres falou sobre o conflito na sexta-feira (20).
No mesmo dia, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para tratar da guerra. Na sessão, o embaixador israelense Danny Danon afirmou que Israel está fazendo o que a ONU deveria ter feito há muito tempo. O embaixador do Irã, Amir Saeid Iravani, destacou que o governo de seu país exerce o direito inerente à autodefesa e que manterá os bombardeios até que Israel interrompa os ataques.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, já disse que, se os Estados Unidos entrarem no conflito, “todos sofrerão consequências irreparáveis”
Contexto do conflito O conflito entre Israel e Irã começou no dia 13 de junho, com uma agressão israelense que incluiu bombardeios contra alvos em território iraniano. Tel Aviv justificou o ataque utilizando um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), afirmando que Teerã representaria uma ameaça iminente ao país, afirmação logo rechaçada pela própria agência. Especialistas dizem que o programa nuclear iraniano estaria longe de ser capaz de produzir armas atômicas.
Desde então, a violência e o número de vítimas civis ou não escalaram nos dois países, incluindo assassinatos de nomes importantes do governo iraniano. Israel, que tem apoio político e diplomático do Ocidente, tenta garantir uma maior ajuda militar dos EUA, inclusive para o uso de armas capazes de penetrar centenas de metros de profundidade onde se localizam as instalações nucleares iranianas.
A disputa entre os dois países tem raízes mais profundas, remontando à Revolução Iraniana de 1979, quando Teerã se afastou politicamente do Ocidente e deu início a uma política mais expansiva de defesa da resistência palestina, se aliando ao longo dos anos a grupos guerrilheiros como o Hezbollah, no Líbano, o Hamas, na Palestina, e os Houthis, no Iêmen, para resistir à violência israelense.
Um ataque de Israel vinha sendo cogitado abertamente pelo governo de Benjamin Netanyahu há anos e analistas dizem que Tel Aviv aproveita agora um momento de enfraquecimento destes grupos de resistência, assim como a queda do governo de Bashar Al-Assad na Síria, tradicional aliado iraniano. Tirar a atenção do genocídio em Gaza, que sofre crescente condenação internacional, seria outro fator que explica o momento do ataque atual.
*BdF
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