Categorias
Uncategorized

A tragédia do Brasil no 1º ano do governo Bolsonaro aos olhos da imprensa alemã

O Brasil sob Bolsonaro, segundo a imprensa alemã Em 12 meses, veículos destacaram derretimento da imagem do país após desmonte de políticas ambientais e queimadas. Suspeitas sobre Flávio Bolsonaro e declarações preconceituosas do presidente também foram abordadas.

Süddeutsche Zeitung: “Irmãos de alma” – sobre a aproximação de Bolsonaro com os EUA e fake news, 04/01/2019Brasil

“O populista Donald Trump e o extremista de direita Jair Bolsonaro têm tom e estilo semelhantes. Com métodos parecidos, conseguiram conquistar os cargos políticos mais altos no Brasil e nos Estados Unidos. Outra semelhança: supostamente, tanto Trump quanto Bolsonaro tiveram apoio ilegal durante a campanha eleitoral. O chamado escândalo da Rússia nos EUA encontra seu equivalente brasileiro num escândalo envolvendo o serviço de mensagens WhatsApp”, apontou o jornal de Munique.

Süddeutsche Zeitung: “Flávio Bolsonaro e o matador de aluguel” – os problemas do filho do presidente, 04/02/2019

“O senador brasileiro Flávio Bolsonaro é chamado de Zero Um pelo pai. (…) E Zero um se tornou um filho-problema para o novo presidente, apenas um mês depois da troca de governo. Tornou-se público que Flávio Bolsonaro empregou como assessoras, até novembro de 2018, a mãe e a esposa de Adriano da Nóbrega. Nóbrega é considerado um dos principais matadores de aluguel do Rio. Ele é suspeito de ser um dos líderes do esquadrão da morte Escritório do Crime.”

Handelsblatt: “O imprevisível” – sobre o estilo do presidente Bolsonaro, 28/03/2019.

“Desde 1° de janeiro, Bolsonaro governa o Brasil – ou melhor: ele deveria governar. É que o populista de direita se ocupa bem pouco dos reais negócios do governo, que parecem não interessá-lo. Diante da elite econômica internacional em Davos, ele não discursou nem por seis minutos. Muitos no Brasil pensam: ‘ainda bem’. É que, quando Bolsonaro se pronuncia com parcos conhecimentos sobre a futura reforma, difama o Carnaval com vídeos obscenos ou demite seu ministro da Secretaria-Geral da Presidência por pressão de seus filhos, os mercados financeiros ficam nervosos”, publicou o diário econômico alemão.

Frankfurter Rundschau: “Cem dias de Bolsonaro: propaganda de direita e constrangimentos” – sobre os primeiros meses turbulentos do presidente, 10/04/2019.

“Os primeiros três meses do ex-paraquedista Jair Bolsonaro na Presidência ficarão na lembrança do maior e mais importante país da América Latina como constrangedores. Desde tuítes obscenos sobre xixi no carnaval, passando pelo tratamento brusco dado a seus ministros, até decisões sem qualquer sombra de expertise, nada ficou de fora. Quem sofre é o Brasil e a imagem do país”, escreveu o diário de Frankfurt.

Süddeutsche Zeitung: “Combustível acabando” – a queda de popularidade Bolsonaro, 17/04/2019.

“As esperanças que seus apoiadores depositaram nele foram frustradas por Jair Bolsonaro nos seus três primeiros meses. Isso se reflete numa forte queda na sua popularidade. Desde o retorno do Brasil à democracia, em 1985, é a pior avaliação de um presidente depois de três meses no cargo.”

Frankfurter Allgemeine Zeitung: “A jornada errática de Bolsonaro” – sobre o estilo populista de Bolsonaro, 12/04/2019.

“Em fins de março, Bolsonaro ordenou que fosse celebrado o aniversário do golpe militar, o que causou estranhamento até entre os generais. E um tuíte sobre a decadência moral do carnaval incomodou até mesmo muitos de seus aliados mais próximos – na Bolsa de Nova York, muitos investidores buscaram informações, a sério, sobre o estado de saúde de Bolsonaro”, publicou o jornal de Frankfurt.

Bild.de: “Turistas gays são indesejados sob Bolsonaro” – sobre declaração homofóbica do presidente, 27/04/2019.

“O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou durante um café da manhã com a imprensa na quinta-feira que não quer que seu país se torne ‘um paraíso para turistas gays’. ‘Nós temos famílias’, completou Bolsonaro. Interessante é a diferenciação que Bolsonaro também volta a ressaltar agora. Porque, claramente, o político de 64 anos parece não ter problema algum com o turismo sexual em si, contanto que ele se limite ao relacionamento heterossexual. ‘Se quiserem vir aqui fazer sexo com uma mulher, fiquem à vontade’, disse Bolsonaro”, publicou o site do principal tabloide alemão.

Deutschlandfunk Kultur: “Destruidor ambiental Bolsonaro e o desmatamento na Amazônia” – sobre desmonte de políticas indigenistas, 29/04/2019.

“Os senhores originais das florestas, os povos indígenas, não podem esperar apoio do novo presidente. Bolsonaro tem repetidamente deixado claro que quer desenvolver e explorar a região amazônica. Ele quer criar estradas, suspender ou acabar com regras de proteção ambiental. Do ponto de vista de Bolsonaro, ainda há espaço suficiente na Amazônia para pastagens e plantações de soja. E ele anunciou que não concederá um palmo a mais de terra sequer para os povos indígenas”, informou a emissora alemã.

Frankurter Allgemeine Zeitung: “Pelos cidadãos de bem” – sobre ampliação de acesso a armas por Bolsonaro, 09/05/2019.

“A simpatia de Bolsonaro pelas armas se manifestou agora num novo decreto: quem tem posse de arma de fogo poderá comprar agora até 5 mil cartuchos (…). Em 2017, houve 63.880 mortes violentas no Brasil. Em nenhum outro lugar do mundo tantas pessoas são mortas por armas de fogo como no Brasil. O país registrou também um aumento acentuado do número de mortos por policiais nos últimos meses. No governo Bolsonaro, não há sinais de uma atenuação da situação – pelo contrário. Na sociedade brasileira circula um chavão: bandido bom é bandido morto.”

Die Welt: “O presidente desafortunado” – sobre o derretimento da imagem do Brasil no exterior (02/07).

“A imagem do presidente brasileiro Jair Bolsonaro no exterior é devastadora. […] A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, juntou-se às fileiras dos críticos do presidente populista de direita. Bolsonaro respondeu com igual clareza e acusou os europeus de ‘psicose ambiental’. Apesar de tudo, Merkel quer fazer negócios com o potencial talhador de florestas”, publicou o jornal conservador de Berlim.

Der Tagesspiegel: “Presidente do Brasil demite guardião da Floresta Amazônica” – sobre conflitos com o Inpe, 05/08/2019.

“Ricardo Galvão é um dos cientistas mais renomados do Brasil. O físico chefiava o Inpe. Agora o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, exonerou Galvão, de 71 anos. A razão é simples: os dados divulgados pelo Inpe não agradam aos extremistas de direita. Eles mostram um aumento dramático no desmatamento ilegal na Amazônia durante seu mandato. O presidente Bolsonaro não quer admitir isso. Ele alega que os dados foram inflados para prejudicar a imagem do Brasil no mundo.”

Frankfurter Allgemeine Zeitung: “Bolsonaro depreza financiamento alemão”, sobre suspensão de verba alemã para projetos ambientais no Brasil, 12/08/2019

“Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o Brasil não precisa do dinheiro da Alemanha para proteger a Floresta Amazônica. ‘Pode fazer bom uso dessa grana. O Brasil não precisa disso’, afirmou Bolsonaro. Bolsonaro quer explorar mais economicamente a Região Amazônica, não demarcar mais áreas de proteção e permitir mais desflorestamento. Bolsonaro é cético das mudanças climáticas e aliado da indústria agrícola.”

Stern – “Brincando com fogo”, sobre a visão ambiental de Bolsonaro em meio às queimadas, 29/08/2019.

“Se você quer saber como o homem realmente encara questões ambientais, basta ver seu histórico. Em janeiro de 2012, Bolsonaro foi flagrado pescando ilegalmente em uma reserva marinha na costa do Rio de Janeiro. Um funcionário do Ibama, José Morelli, lhe aplicou uma multa de 10 mil reais. Para Bolsonaro, então deputado federal, essa foi a ocasião para uma vendeta sem precedentes: Após sua eleição como presidente, ele passou a difamar o Ibama como uma mera “indústria de multas”. No final de março, o servidor Morelli – a essa altura atuando como fiscal na Amazônia – foi exonerado do cargo”, escreveu a revista alemã.

Süddeutsche Zeitung: “Bolsonaro só entende a linguagem dura”, sobre a necessidade da comunidade internacional agir para conter queimadas, 01/09/2019.

“Frequentemente o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é comparado a Donald Trump. Isso é injusto porque, ao lado do brasileiro, o presidente americano parece um cavalheiro. Isso foi vivenciado nesta semana porEmmanuel Macron. Depois de ter criticado o fraco combate aos incêndios na Amazônia, o francês teve que aguentar insultos a sua mulher por parte de Bolsonaro nas redes sociais. Esse é um nível ao qual nem mesmo Trump desceu.

Não. O presidente do Brasil não é um Trump tropical. Ele pertence a uma categoria dos que glorificam a violência, como o presidente filipino, Rodrigo Duterte, ou de intransigentes autocratas, como o venezuelano Nicolás Maduro.”

Die Tageszeitung: “Até os joelhos na lama negra” – sobre a falta de ação do governo na crise ambiental no litoral do Nordeste, 22/10/2019.

“Um vazamento de óleo se espalha na costa nordeste do país. No início de setembro apareceram as primeiras manchas negras. Atualmente mais de 160 praias em nove estados foram afetadas. Para o Brasil, a catástrofe ambiental ocorre no pior momento possível. Após os incêndios florestais na Amazônia e as críticas internacionais à política ambiental, o governo está abalado. Mais uma vez, ele não agiu rápido o suficiente. O presidente Jair Bolsonaro é acusado de falta de ação”, apontou o jornal berlinense.

Der Spiegel: “O mestre-demolidor” – sobre o derretimento da imagem do Brasil no exterior, 26/10/2019.

“Faz um ano que Jair Bolsonaro venceu a eleição presidencial no Brasil. Desde janeiro ele desempenha as funções do cargo, e é raro um chefe de Estado que tenha danificado a imagem de uma nação de forma tão veloz e duradoura quanto ele. O Brasil, que por muito tempo foi um país emergente em ascensão, é hoje um obscuro Estado pária, em que fanáticos conservadores travam uma campanha de guerra contra um inimigo que só existe na própria imaginação”, descreveu a revista semanal alemã.

Tagesspiegel: “Sob suspeita” – sobre reação de Bolsonaro a reportagem que ligou sua família ao caso Marielle, 31/10/2019.

“O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ficou furioso. Ele xingou os meios de comunicação, descrevendo a Globo, a maior empresa de mídia do país, como ‘imprensa porca, nojenta, canalha e imoral’. Deve ter acontecido muita coisa para o presidente do Brasil se levantar pouco antes das 4h da manhã de sábado na Arábia Saudita para gravar um vídeo de 23 minutos. Bolsonaro negociou um acordo com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman no montante de 15 bilhões de dólares. Por tal, Bolsonaro esperava, aparentemente, elogios da mídia brasileira. Mas a TV Globo jogou uma bomba durante seu principal noticiário”, publicou o jornal de Berlim.

 

 

*Com informações do DW

Categorias
Uncategorized

O PIB ridículo de 1%, mesmo manipulado, mostra que ninguém governa um país na base da mentira

O ano 2020 nem começou e as tarifas do estacionamento do aeroporto internacional em Confins estão mais de 10% mais caras.

Isso significa que todos os outros aeroportos do país seguirão a mesma pegada.

Em Belo Horizonte, a passagem dos ônibus metropolitanos ficará mais cara partir deste domingo.

O reajuste médio foi de 4,46%, o que mostra que a tal inflação de 3,52% é outra gigantesca mentira.

Quem pagou pela manga, 4,00, abacaxi 7,00, a melancia até 10,00, banana a 5,00, laranja a 4,50, maçã brasileira a 7,00 e uva rubi a 20,00, sabe que nunca se viu no país um aumento tão grade do preço das frutas fazendo da salada de fruto uma das coisas mais salgadas das festas de fim de ano.

Mas o campeão depois da carne bovina foi a carne suína. Lombinho dobrou de preço, assim como o pernil.

Eu, que desde criança sou viciado em comparar preços de alimentos, nunca tinha visto um troço desses.

A partir de hoje (1º), os empregadores deixarão de pagar a multa adicional de 10% do FGTS. Multa adicional de 10% do FGTS será extinta a partir de hoje.

Esses são exemplos que, grosso modo, anunciam um 2020 bem pior para a economia brasileira, com menos dinheiro circulando, menos poder de compra dos salários e um mercado interno ainda mais atrofiado e sem capacidade de ampliar a oferta de empregos, ao contrário, aponta que os indicadores do desemprego devem subir forte.

O burro e o milho

O papel da mídia será o mesmo, o de porta-voz do mercado em incentivo às políticas desastrosas de Paulo Guedes para concentrar ainda mais dinheiro nas mãos da economia mais concentrada do planeta, onde apenas 1% suga a maior parte da riqueza do país, enquanto o restante da população trabalha de sol a sol sem conseguir pagar as próprias contas e, em consequência, mais de 80% das famílias brasileiras estão endividadas, com várias e diferentes formas de atraso nos pagamentos.

A mídia seguirá afirmando que a próxima reforma levará os brasileiros ao céu. A cada reforma exigida pelo mercado, que é o grande patrão do país, a mídia anuncia como derradeira e assim vai enfiando reforma sobre reforma, centrifugando o dinheiro que circula no aquecimento do mercado interno, entregando cada vez mais esses recursos para a plutocracia oligárquica.

Por isso assistimos à cara de pau da mesma mídia que, no governo Dilma, chamava o PIB de 2,5% a 3,5% de pibinho e, agora, solta fogos no primeiro ano de governo Bolsonaro para o pibinho de menos de 1%. Isso, depois das reformas trabalhista e da Previdência que fariam a economia brasileira bombar como nunca se viu.

Esse discurso elaborado por diversas forças pelo grande capital, que é também o discurso oficial do governo, continuará com sua forma discriminatória, a produzir o caos na economia e a discriminação social galopante, como vimos em 2019, só que de forma mais acentuada.

Então, fica a dica, se é verdade que uma mentira contada 1 milhão de vezes, passa a ser verdade, também é verdade que ninguém consegue enganar a todos por tanto tempo.

É impossível governar um país na base da mentira. Os fatos e a realidade desmentem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Policiais Antifascismo denunciam festival neonazista em Canoas/RS? Todos serão punidos

O policial civil Leonel Radde, membro do grupo Policiais Antifascismo, denunciou através de um vídeo divulgado pelo YouTube, a realização de um festival neonazista na cidade de Canoas/RS, no próximo dia 18 de janeiro.

Radde, que foi candidato a deputado estadual pelo PT no Rio Grande do Sul e teve mais de dez mil votos, avisa que estão programadas para participarem do festival bandas simpatizantes do movimento. De acordo com ele, segundo a lei 7716/89, apologia ao nazismo, atos de racismo são crimes e têm uma pena razoável.

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Datafolha: Maioria dos brasileiros não sabe o que é AI-5, o que, em parte, explica como Bolsonaro chegou à Presidência

Citado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), assim como pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o ato da ditadura responsável por ter intensificado a repressão, o Ato Institucional nº 5, ainda é desconhecido por 65% da população. Apenas 35% dizem já ter ouvido falar do AI-5. Levantamento foi divulgado pelo Datafolha.

Entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, há um maior conhecimento com relação ao instrumento de repressão. Dos que avaliam o governo como ótimo/bom, 42% já ouviram falar do AI-5. Esse índice recua para 36% entre quem avalia como ruim/péssimo, e 29% entre quem o considera regular.

A menção do filho do presidente ao ato foi feita no final de outubro de 2019, durante uma entrevista. Nela, Eduardo fala na instituição de “um novo AI-5” como resposta ao que ele classifica como “radicalização da esquerda”.

“Tudo é culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta e uma resposta ela pode ser via um novo AI-5”, afirmou o deputado.

Já Paulo Guedes se mostrou apoiador da repressão durante uma entrevista coletiva em Washington, no dia 26 de novembro. O ministro havia se irritado ao comentar a saída de Lula da prisão e afirmou que os discursos do ex-presidente justificam um acirramento das ações no governo de Jair Bolsonaro. Em seguida, Guedes sugeriu a implementação do AI-5 para reprimir possíveis manifestações de rua.

Baixado em 13 de dezembro de 1968 pela ditadura durante o governo do general Costa e Silva, o ato levou ao endurecimento do regime dando poder de exceção aos militares para punir arbitrariamente os que fossem “inimigos”. O AI-5 resultou na perda de mandatos de parlamentares contrários aos militares, intervenções e a suspensão de garantias constitucionais que resultaram na institucionalização da tortura pelo Estado.

 

 

*Com informações da Forum

Categorias
Uncategorized

Leandro Fortes: Quasímodo

Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia, afirma que Jair Bolsonaro “governa diretamente para a massa de analfabetos políticos gestados à margem da ciência e dos bom modos”. “Estes, ativados, na campanha eleitoral de 2018, pelo bombardeio de fake news que ajudou a elegê-lo”,

Para manter de pé uma agenda econômica que prevê a destruição do patrimônio público nacional e a retirada de direitos em série do trabalhador brasileiro, a mídia e a classe média idiotizada por ela mantêm no poder um demente que torce a cabeça de uma criança, na praia, e depois coça o saco, para o mundo todo ver.

Bolsonaro tem um método de construção de imagem popular baseada na premissa estúpida de que os pobres são, majoritariamente, imundos, como ele.

Não se trata apenas de uma questão estética, embora a combinação de chinelões e unhas podres, exibida como supra sumo da simplicidade presidencial, seja mais que lamentável.

Trata-se, sobretudo, de um deficit de higiene – física e mental – levada ao paroxismo do absurdo.

Bolsonaro, nesse campo, governa diretamente para a massa de analfabetos políticos gestados à margem da ciência e dos bom modos. Estes, ativados, na campanha eleitoral de 2018, pelo bombardeio de fake news que ajudou a elegê-lo.

Para essa gente, esse homem de aparência grotesca e modos de brucutu é – e, pelo jeito, sempre será – um mito.

 

 

*Leandro Fortes/247

Categorias
Uncategorized

2.235 indústrias fecharam nos 5 primeiros meses de governo Bolsonaro, recorde histórico. Para 2020, Guedes dobra a aposta

2.235 indústrias fecharam nos 5 primeiros meses de governo Bolsonaro, recorde histórico

O apoio da Federação das Indústrias de São Paulo, comandada por Paulo Skaf, que colocou nas ruas seu pato amarelo, ao golpe de 2016, foi um tiro no pé dos industriais paulistas.

“O Estado de São Paulo, maior polo industrial do País, registrou o fechamento de 2.325 indústrias de transformação e extrativas nos primeiros cinco meses do ano.

O número é o mais alto para o período na última década e 12% maior que o do ano passado, segundo a Junta Comercial”, aponta reportagem do Estado de S. Paulo.

“Entre 2014 e 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro acumulou queda de 4,2%, enquanto o da indústria de transformação em todo o País caiu 14,4%.

“Significa que a produção caiu bastante e obviamente teve impacto nas empresas, com fechamento de fábricas e demissões”, diz o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados”, aponta ainda o texto.

 

 

*Com informações do Ceilândia em Alerta

 

 

 

Categorias
Uncategorized

Suspeito do atentado contra Porta dos Fundos, Eduardo Fauzi, é filiado ao PSL

Eduardo Fauzi Richard Cerquise está foragido e possui mais de 15 registros criminais.

Um dos cinco suspeitos de terem cometido o atentado contra a produtora do Porta dos Fundos foi identificado pela Polícia do Rio de Janeiro nesta terça-feira (31). Eduardo Fauzi Richard Cerquise está foragido e possui mais de 15 registros criminais. Ele é filiado ao PSL desde 3 de outubro de 2001.

Entre os registros criminais de Cerquise, estão acusações de lesão corporal, ameaça, coação no curso do processo, agressão contra mulheres, desacato e exercício ilegal da profissão. Em fevereiro, ele foi condenado a quatro anos de prisão pela justiça do Rio, respondendo por lesão corporal, ameaça e desacato, mas crimes prescreveram.

Cerquise foi identificado por câmeras de segurança após retirar o capuz momentos depois do ataque, no dia 24 deste mês. Para identificá-lo, a polícia utilizou imagens de mais de 50 câmeras de segurança do bairro.

Eduardo é o mesmo que, em 2013, agrediu o então secretário de Ordem Pública do Rio de Janeiro, Alex Costa, durante a interdição de um estacionamento irregular no Centro do Rio. Na ocasião, ele se disse procurador do dono do terreno, aproveitou as câmeras ligadas para se aproximar do secretário pelas costas e agredi-lo com um tapa na cabeça, logo no início de a entrevista coletiva convocada pela Prefeitura.

https://twitter.com/pirescarol/status/1212033765582790656?s=20

 

 

*Com informações da Forum

 

Categorias
Uncategorized

Polícia tenta prender um dos acusados de ataque à sede do Porta dos Fundos

A Polícia Civil do Rio identificou pelo menos um dos suspeitos do ataque à sede da produtora do canal humorístico Porta dos Fundos, ocorrido na madrugada do dia 24. Na manhã desta terça, 31, agentes foram às ruas do Rio tentando cumprir mandado de prisão contra o suspeito. Ele não foi encontrado e é considerado foragido.

“Hoje estivemos em quatro endereços: dois residenciais e dois comerciais. O suspeito foi identificado como Eduardo Fauzi Richard Cerquise. Nós monitoramos os veículos usados durante o ataque”, disse, em coletiva de imprensa, o delegado titular da 10ª DP, Marco Aurélio de Paula Ribeiro. “O autor identificado sai de um dos veículos durante a fuga e pega um táxi. Foi expedido um mandado de prisão temporária de 30 dias contra ele, que, no decorrer das investigações, pode ser renovado”, completou.

Além de verificar imagens de diversas câmeras de segurança da região, os investigadores chegaram ao acusado a partir de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Nesta terça, apesar de não conseguirem cumprir o mandado de prisão contra Cerquise, os policiais apreenderam em um dos endereços uma quantia em dinheiro, um simulacro de arma, munição, camisa de entidade filosófico-política e computadores.

Na semana passada, um grupo que se diz formado por “integralistas” divulgou um vídeo nas redes sociais em que reivindica o ataque à produtora. Eles afirmam que o atentado aconteceu devido ao especial de Natal da produtora que satiriza Jesus Cristo.

O mesmo grupo teria feito um ataque na Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio), em Botafogo, no fim do ano passado, queimando bandeiras e faixas antifascistas.

O delegado não quis confirmar se Cerquise faz parte do grupo. “Nenhuma linha de investigação está sendo descartada. Estamos apurando se é um ato isolado ou se há ligação com alguma entidade. As peças periciais estão sendo produzidas”, afirmou Marco Aurélio.

A Frente Integralista Brasileira afirmou, em nota publicada em seu site, que repudia a tentativa de associar o movimento ao ataque. A frente diz ainda que desconhece o grupo em questão e que o estatuto da frente proíbe o uso de máscaras para fins de militância.

“O Porta dos Fundos condena qualquer ato de violência e, por isso, já disponibilizou as imagens das câmeras de segurança para as autoridades”, informou na quarta o grupo em nota. O texto afirma ainda que o Porta espera que os responsáveis pelos ataques “sejam encontrados e punidos”.

 

 

*Com informações do Estado de Minas

 

Categorias
Uncategorized

Por que em um ano o conto do vigário chamado Bolsonaro se mostrou muito pior do que se imaginava?

Não é preciso tantos exercícios reflexivos para uma conclusão simples sobre Bolsonaro, ele é um produto da nova elite brasileira.

Pergunta-se como a maioria dos integrantes do sistema judiciário brasileiro apoiou a eleição de Bolsonaro. Todos sabiam que se tratava de um delinquente com impulsos assassinos, ambição desmedida e total ausência de caráter no sentido ético do termo.

Bolsonaro é a pobreza humana, é a miséria intelectual, é tudo aquilo que assistimos ao longo da vida, ser o centro de debates de tudo o que um cidadão não deveria ser.

Bolsonaro é anticonsciência, é a morte da política, é a própria democracia de mercado. E aí começa o processo que dominou a democracia brasileira e pariu esse ornitorrinco absolutamente contraditório diante da cultura do país.

Ninguém espera nada minimamente civilizado vindo de Bolsonaro ou de seu clã. Ele passou a sua vida em busca de oportunidade de enriquecimento, sobretudo ilícito. Este foi o motivo de sua expulsão do exército pela forma desavergonhada de expor sua ambição, o que reforça ainda mais o domínio institucional do mercado em todas as esferas de poder, inclusive do poder militar.

As declarações de Mourão, de joelhos para o deus mercado, revela muito mais das Forças Armadas brasileiras do que se imagina, demonstrando não só despreparo intelectual, mas social e político da caserna, toda ela servil à ideologia da ambição financeira em estado puro.

Então, Bolsonaro, que já existia no Brasil há 28 anos, para o exército, ainda mais tempo que isso, sempre foi o que é. Se de um lado, arrasta consigo o ódio característico dos torturadores da ditadura, do outro, mostra-se extremamente submisso a qualquer força institucional que o freie, ao menos os seus instintos mais animais.

Não importa se ele é um pária internacional, Bolsonaro é uma massa de modelar bastante flexível para ser moldado a moda e gosto pelas classes economicamente dominantes.

Não se pode dizer que ele é cínico, ele é rude, tosco, bronco, cínicos foram os do andar de cima que o elegeram, utilizando todas as formas ornamentais de uma democracia, mas que, na prática, utilizaram dos métodos mais imundos para trançar a chegada de Bolsonaro ao poder.

Essa foi a única solução encontrada pela direita brasileira, assumir a sua mesquinhara, seu egoísmo e ambição a partir de estímulos selvagens golpeando Dilma, encarcerando Lula e elegendo Bolsonaro como sucessor do golpista Temer.

Nada disso aconteceria se as instituições brasileiras não fossem tão apartadas do restante da sociedade. O Brasil tem essa casta informal, não assumida e nem modelada para ter uma fisionomia.

Esse é o país que se eterniza na principal característica de sua elite, a elite boa praça, cordial e, consequentemente patrimonialista que, ao mesmo tempo em que fala em reduzir o Estado para a população, não sobrevive sem ele, sem suas tetas gordas, vide a elite paulista, que viu os investimentos federais praticamente dobrarem durante os anos de chumbo por seu apoio estratégico à ditadura.

A elite brasileira nasceu disso e passou décadas escamoteada numa mal-ajambrada ação indispensável à sua sobrevivência, o domínio institucional, onde a participação popular não define os papeis decisivos da nação.

É difícil saber qual o limite dessas forças, sobretudo qual o limite de sua crueldade, de sua ambição, de sua tolerância com as regras de uma democracia real. Ela nunca assumiu e jamais assumirá que impôs uma ditadura militar ao país ou que utilizou as mais bárbaras formas de manipulação e orquestração para levar essa coisa inclassificável, que é Bolsonaro, ao poder.

Isso não é de agora. Há pouco tempo o PSDB de FHC não assumia seu casamento com o Dem, por classificá-lo como tendo modos rudes, pouco envernizados. E repete a receita com Bolsonaro, porque nada nesse país é mais a cara da elite paulista, que é a elite hegemônica do país, do que o PSDB. É só observar quem de verdade foi o timoneiro da reforma da Previdência, que é o mesmo que quer privatizar a água brasileira, o senador Coca-Cola, como bem disse Glauber Braga, do Psol, o senador milionarísssimo Tasso Jereissati, um dos mais destacados quadros do comando tucano.

Bolsonaro arrasta consigo a covardia do PSDB contra a população, e o faz sem qualquer problema de consciência. Daí o apoio do PSDB a todos os projetos do governo contra os mais pobres, não precisando fazer parecer que, na verdade, Guedes é apenas um sujeito que decalcou rigorosamente o projeto do PSDB que não deu tempo de FHC impor ao país, pois em oito anos, quebrou o Brasil três vezes e teve uma das piores avaliações como Presidente da República.

É difícil estabelecer até quando Bolsonaro ficará no poder, até quando as Forças Armadas e o sistema judiciário sustentarão o moribundo, até quando ele será útil para fazer a segunda parte do serviço sujo iniciado por Temer de autoria do PSDB.

Bolsonaro por Bolsonaro não aguenta um dia de Jornal Nacional. Rede social nenhuma o segura. Basta que o mercado não o queira mais para que, num estalar de dedos, ele não se sustente um mísero dia na cadeira da Presidência da República.

Resta saber como será o duelo entre o povo e a elite econômica, porque na realidade, o embate que se trava é o povo vivendo cada dia pior, enquanto o Brasil é devolvido ao mapa da fome, mas a bolsa de valores deu a banqueiros e rentistas um lucro de 32% em 2019, mostrando que a elite brasileira nunca foi tão decidida a esmagar, torcer e picar os pobres para saciar sua ambição.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Categorias
Uncategorized

Espanha condena decisão de Áñez e expulsa três diplomatas bolivianos

Medida acontece após presidente autoproclamada da Bolívia, Jeanine Áñez, expulsar representantes diplomáticos do México e da Espanha.

O governo da Espanha anunciou nesta segunda-feira (30/12) a expulsão de três diplomatas bolivianos do país como resposta à atitude da presidente autoproclamada da Bolívia, Jeanine Áñez, de classificar membros da representação diplomática espanhola como persona non grata e expulsá-los do território boliviano.

“Em reciprocidade ao gesto hostil do governo interino da Bolívia de declarar como persona non grata os diplomatas espanhóis, a Espanha decidiu, por sua vez, declarar persona non grata a três membros do quadro diplomático e consular boliviano situado em nosso país”, afirmou o governo espanhol em comunicado.

A decisão da Espanha ordenou que o encarregado de negócios, Luis Quispe Condori, o agregado militar Marcelo Vargas Barral e o agregado para assuntos policiais Orso Fernando Oblitas Siles deixem o país em até 72 horas.

Em nota, a administração espanhola disse que “rechaça taxativamente qualquer insinuação sobre uma suposta ingerência voluntária nos assuntos políticos internos da Bolívia”.

“Para a Espanha, qualquer afirmação nesse sentido constitui uma calúnia dirigida a danificar nossas relações bilaterais com falsas teorias conspiratórias”, afirmou.

Ainda no comunicado, a Espanha pediu que o governo autoproclamado da Bolívia “redirecione e rastreie o conteúdo de suas reivindicações e recupere o quanto antes o bom senso de confiança e cooperação entre nossos dois países, tão necessário agora como sempre”.

Mais cedo, Áñez classificou como persona non grata os diplomatas do México e da Espanha e também deu o prazo de 72 horas para que os representantes dos países deixem a Bolívia.

O anúncio da autoproclamada aconteceu após seu governo acusar o governo espanhol de supostamente ter tentado auxiliar na fuga de ex-ministros de Evo Morales que estão exilados na embaixada mexicana em La Paz desde o golpe de Estado que forçou a renúncia de Morales no dia 10 de novembro.

Na sexta-feira (27/12), diplomatas espanhóis visitaram a embaixada do México na capital boliviana. Após a visita, a ministra boliviana de Relações Exteriores, Karen Longaric, afirmou que pessoas “identificadas como funcionários da embaixada da Espanha na Bolívia, acompanhados por pessoas encapuzadas, tentaram entrar de maneira clandestina na residência diplomática do México, em La Paz”.

A Espanha negou qualquer ajuda de uma possível fuga de exilados bolivianos e disse que a visita foi “exclusivamente de cortesia”.

Por sua vez, a Secretaria de Relações Exteriores do México emitiu um comunicado anunciando o retorno ao país da embaixadora María Teresa Mercado “com o objetivo de resguardar sua segurança e sua integridade”.

Na quinta-feira (26/12), o México já havia anunciado que entraria com uma queixa na Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, contra o governo interino boliviano. Segundo o governo mexicano, a denúncia é devido ao movimento de militares de Áñez no entorno da embaixada mexicana e da residência oficial da embaixadora Mercado.

 

 

*Com informações do Ópera Mundi