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PGE pede quebra de sigilo de Luciano Hang e empresas sobre irregularidades na campanha de Bolsonaro

Parecer foi enviado ao TSE pelo vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Góes, que pede reabertura de investigação após obter novos indícios sobre disparo em massa no Whatsapp para favorecer candidato.

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) enviou manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no qual apontou a existência de novos indícios de disparo em massa de mensagens no Whatsapp para favorecer a campanha do então candidato Jair Bolsonaro em 2018. No documento, a procuradoria também defendeu a quebra do sigilo bancário e fiscal do empresário bolsonarista Luciano Hang e de quatro empresas no período de 1º de julho a 30 de novembro de 2018.

Além de Hang, que é suspeito de financiar os disparos ilegais, estão sendo investigadas as empresas Quick Mobile, Yacows, Croc Services e SMS Market, suspeitas de terem realizado os disparos em massa.

O vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, pediu ainda ao TSE que reabra a instrução e julgue em conjunto as quatro ações de investigação judicial eleitoral (Aije) que pedem a cassação da chapa de Bolsonaro em 2018, todas sobre o suposto disparo indevido de mensagens pelo Whatsapp, que poderiam caracterizar abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação social. Duas dessas ações já haviam sido encerradas e outras duas aguardavam a chegada de documentos, mas o vice-PGE entende que o objeto delas é semelhante e devem ser analisadas todas em conjunto.

A nova documentação obtida pela investigação mudou o panorama do caso, que se encaminhava para o arquivamento devido à ausência de provas concretas. Um ofício enviado pelo Whatsapp à investigação, em novembro de 2019, apontou que foi detectado o “comportamento anormal, indicativo do envio automatizado de mensagens em massa” por contas pertencentes às empresas SMS Market Soluções Inteligentes e à Yacows Desenvolvimento de Softwares, além de uma conta pertencente à pessoa física William Evangelista, sócio da SMS Market.

Como o documento do Whatsapp só chegou após o encerramento da fase de instrução, a PGE se manifestou pela reabertura do caso em duas ações que já estavam prestes a serem finalizadas.

Com isso, o vice-PGE, que havia sido contra as quebras de sigilo, adotou novo entendimento e recomendou as quebras ao TSE, para que haja o aprofundamento das investigações. “É incontroverso que o surgimento dessa relevante informação superveniente –que converge harmonicamente com os fatos narrados na representação inaugural –consiste em indícios suficientes para a revisitação da decisão de indeferimento das medidas cautelares”, escreveu Renato Brill de Góes.

“Para além desses fatos, deve-se agregar, como bem rememorado pelo representante, que o modus operandi narrado nas peças portais dessas representações (contratação de empresas para disparo em massa com o objetivo de divulgação do conteúdo eleitoral) guarda notória semelhança com o adotado pelo representado Luciano Hang em relação ao Facebook para impulsionamento de conteúdo, como ficou bem demonstrado em julgamento realizado por esse Tribunal Superior”, escreveu.

Sob esse argumento, o vice-PGE solicitou o reconhecimento da conexão entre as quatro ações, a reabertura da instrução de duas dessas ações e a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos alvos. Seu parecer foi na Aije protocolada pelo PDT e, caso deferido pelo TSE, resultará na conexão das quatro ações.

 

*Com informações de O Globo

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Política

Empresa que elaborou a lista de monitoramento de jornalistas, tem somente um cliente, governo Bolsonaro

A BR+ Comunicação, contratada para elaborar uma lista de jornalistas e formadores de opinião sugerindo que eles sejam monitorados, tem apenas um único cliente: o governo Jair Bolsonaro. Em sua página na internet, a empresa destaca ter como clientes os ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR), da Saúde, Cidades, Ciência e Tecnologia, e Turismo. O site também lista a Integração Nacional, mas a pasta foi incorporada pelo MDR. A BR+ Comunicação, do publicitário Edson Campos, se ocupa da comunicação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) desde 2018 e está disputando uma outra licitação do MDR, no valor de R$ 8,7 milhões.

A utilização da empresa para elaborar uma lista de “detratores’ do ministro da Economia, Paulo Guedes, e consequentemente do governo Jair Bolsonaro, tem como base um contrato assinado em 2018 com o MCT, comandado por Márcio Pontes.

No início de novembro, o MCT assinou um terceiro termo aditivo, de R$ 2,69 milhões, elevando para R$ 10,7 milhões o valor pago à BR+ Comunicação.

A empresa também celebrou contratos temporários com o governo por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional, que tem Rogério Marinho à frente da pasta, através de um Termo de Execução Descentralizada (TED).

O mecanismo foi regulamentado pelo Ministério da Economia em setembro deste ano e o expediente foi utilizado pela equipe econômica para contratar a assessoria que elaborou o “Mapa de Influenciadores” que devem ser monitorados.

Veja a lista de parte dos jornalistas e influenciadores monitorados pelo governo:

1) Jessé Souza; 2) José Fernandes Junior; 3) Guga Chacra; 4) Nathália Rodrigues; 5) Eduardo Moreira; 6) Vera Magalhães; 7) Hildegard Angel; 8) Jones Manoel; 9) Cynara Menezes; 10) Silvio Almeida; 11) João de Andrade Neto; 12) Rachel Sheherazade; 13) Claudio Ferraz; 14) Emir Sader; 15) Guilherme Caetano; 16) Palmério Dória; 17) Flávio VM Costa; 18) Márcia Denser; 19) Conrado Hubner; 20) Gustavo Nogy; 21) Guilherme Macalossi; 22) Brunno Melo; 23) Claudio Dantas; 24) Carol Pires; 25) Felipe Neto; 26) Xico Sá; 27) Rodrigo Zeidan ; 28) Luis Augusto Simon; 29) Marco Antonio Villa; 30) Lucas Paulino; 31) Igor Natusch; 32) João Carvalho; 33) Sabrina Fernandes; 34) Pedro Meneses; 35) Joel Pinheiro; 36) Lula Falcão; 37) George Marques; 38) Lucas de Aragão; 39) Matheus Hector; 40) Renan Santos; 41) Alberto Benett; 42) Virginia; 43) João Romero; 44) Laura Carvalho; 45) Flávio Martins; 46) Marcos Botelho; 47) Nildo Ouriques; 48) Tiago Luís Pavinatto; 49) Rubens Valente; 50) Luis Nassif;

 

*Com informações do 247

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O estranho emprego de Moro

Muita esquisita, estranha essa ida do Moro para ser sócio-diretor da empresa Alvarez & Marsal. Do nada, já sai como como sócio e diretor da empresa. Emergem graves questões éticas e de conflito de interesses.

Esta empresa é de consultoria, ao que se sabe, não é escritório de advocacia. Moro diz que não vai fazer serviços de advocacia. Mas o que vai fazer, então? Ou o que efetivamente esta empresa faz? A OAB já procurou indagar que serviços são esses para ver se estão de conformidade como o código de ética, por se tratar de um ex-juiz e ex-Ministro da Justiça. As notícias não são muito precisas, como soe acontecer com as coisas que envolvem Moro.

De início, foi dito que a empresa fazia a recuperação judicial da Odebrecht e OAS. Para tanto, deveria ter sido nomeada pelo juiz das recuperações judiciais destas empresas. Agora, afirmam que ela trabalha para recuperar empresas em dificuldades, o que incluiria, ainda, a Queiroz Galvão e Sete Brasil.

As decisões de Moro destroçaram essas e outras empresas, não se limitando apenas a punir seus dirigentes que praticaram atos delituosos. Aliás, quase todos absolvidos por acordos de delação premiada. Inclusive, aplicou multas pesadíssimas às empresas, bem menores aos dirigentes que teriam praticado crimes. Agora, ele vai trabalhar na recuperação dessas empresas. Chegou a afirmar que vai “ajudar as empresas a fazer coisa certa”. Ironia ou algo pior. Moro formou-se em advocacia por faculdade no Norte do Paraná, foi advogado, Juiz Federal, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Curitiba, Ministro da Justiça. Em matéria de prestação de serviços, espera-se, dele, o exercício da advocacia. Mas se não é advocacia, o que ele fará?

A empresa apresentou Moro como especialista em “liderar investigações anticorrupção” e “aconselhar clientes sobre estratégia e conformidade regulatória”. Ele especializou-se nisto como Juiz? Juiz é para outra coisa, investigadores e conselheiros deveriam ser outros.

O Presidente da OAB afirmou que “Moro está emprestando o patrimônio da Lava Jato a uma empresa que lucra com os resultados dela”. E mandou apurar as atividades de Moro por questões de ética na advocacia.

A empresa informou, em nota, que Moro vai trabalhar ao lado de figuras como Steve Spiegelhauter (ex Promotor do Departamento de Justiça americano, que os advogados de Lula acusam de ajudar e instigar os processos conta Lula); Bill Waldie (agente especial aposentado do FBI. Muitos jornalistas apuraram que o FBI ajudou nas acusações contra Lula); Anita Alvarez (ex Procuradora do Estado de Cook County, Chicago) e Robert De Cicco (ex funcionário civil da Agência de Segurança Nacional, a mesma acusada de espionar a Petrobras e a própria Presidenta Dilma.

O mais duro no episódio é ver o povo brasileiro idolatrar e amar certas pessoas que os meios de comunicação endeusam, mas que iludem, enganam e traem nobres sentimentos da nossa gente. Pelé e Garrincha sempre honraram o amor do nosso povo. Getúlio Vargas também.

 

*Vivaldo Barbosa

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Saúde

Fiocruz vê Rio de Janeiro à beira de um colapso na saúde: aumentam as mortes em casa

Aumento “expressivo” de óbitos ocorridos em domicílio revela, segundo a Fiocruz, “um quadro de desassistência geral, que não se restringe aos hospitais”.

Voltou a subir o número de mortes dentro das casas, sem assistência médica, na cidade do Rio de Janeiro. Subiu também acima da média o número geral de mortes no município. Os dados divulgados na tarde de terça-feira, 1º, pelo MonitoraCovid19, da Fiocruz, indicam que o sistema de saúde da cidade pode estar à beira de um colapso. Nota da UFRJ divulgada na véspera já alertava para o problema.

O município teve um excesso de óbitos de 27 mil desde abril, comparado à média dos anos anteriores no mesmo período – sendo 13 mil causados pela covid-19 e outros 14 mil ligados a outras doenças, como câncer e diabete, confirmando a precariedade do atendimento geral.

O aumento “expressivo” de óbitos ocorridos em domicílio (de dez mil no mesmo período do ano passado para 14 mil este ano), sem assistência médica e por causas mal definidas, revela, segundo a nota técnica da Fiocruz, “um quadro de desassistência geral, que não se restringe aos hospitais, mas também à rede de atenção básica e ao sistema de vigilância em saúde”. Mesmo as mortes por covid-19 que ocorreram dentro dos hospitais foram, na maioria, fora de UTIs, o que demonstra, segundo a nota, a incapacidade de atender com propriedade os casos mais graves.

 

*Com informações da Exame

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Bolsonaro determina volta às aulas em universidades em janeiro; reitores reagem

O MEC (Ministério da Educação) publicou hoje um decreto que determina a volta às aulas presenciais em universidades federais a partir de 4 de janeiro de 2021. O texto ressalta, no entanto, que estados ou cidades podem suspender as atividades presenciais.

A medida foi mal recebida entre alguns reitores (leia abaixo). O MEC definiu que, para retomar as atividades presenciais, as faculdades deverão adotar um “protocolo de biossegurança”, definido na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, contra a propagação do novo coronavírus.

A decisão acontece em meio a um aumento do número de mortes pela doença em ao menos sete estados. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 697 novas mortes. Ao todo, foram 173.862 vidas perdidas para a covid-19, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa ao qual o UOL faz parte.

O documento MEC estabelece ainda a adoção de recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais, que deverão ser “utilizados de forma complementar, em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas”.

Casos cidade ou estados mantenham suspensas as aulas presenciais, o MEC diz que elas devem ser ministradas de forma digital.

Segundo a portaria, “práticas profissionais de estágios ou as que exijam laboratórios especializados, a aplicação da excepcionalidade”, devem obedecer as Diretrizes Nacionais Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), “ficando vedada a aplicação da excepcionalidade aos cursos que não estejam disciplinados pelo CNE”.

Desde março, quando a pandemia começou, as aulas presenciais do ensino básico ao superior foram suspensas, obrigando as instituições a adotarem o ensino virtual.

“É um absurdo completo”

O reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), João Carlos Salles, disse ao UOL que a decisão é “absurda” e que, caso haja obrigatoriedade posteriormente, entrará na Justiça caso seja necessário para reverter a decisão.

“É um absurdo completo. Aqui na Bahia há um ditado: ‘pense um absurdo. Na Bahia, tem precedente’. Na verdade, hoje, o absurdo está vindo de Brasília. Nossa resolução define que o próximo trimestre será não presencial com a possibilidade de atividades presenciais contanto que não seja colocada em risco a vida de nossa comunidade”, afirmou.

Ex-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Salles disse que as universidades devem manter o mesmo protocolo e não acatar a recomendação.

“Nós, da UFBA, vamos manter nossa resolução e, se preciso, recorreremos a qualquer meio. Nós tomamos nossa decisão no exercício de nossa autonomia e tendo em conta a nossa missão responsável”, concluiu.

 

*Com informações do Uol

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Política

Documentos da A&M, de que Moro é sócio, provam que o tríplex era da OAS

Documentos da A&M, de que agora Moro é sócio, atestam que tríplex de Guarujá, no edifício Solaris, pertencia à OAS, não a Lula. Um é de 2016, e o outro, de 2017. Defesa do petista apresentou os dois ao então juiz Sergio Moro, que deu de ombros. Será que ainda hoje ele não confia na empresa de que agora é ?sócio diretor?? Imagem:

Documentos da A&M, de que agora Moro é sócio, atestam que tríplex de Guarujá, no edifício Solaris, pertencia à OAS, não a Lula. Um é de 2016, e o outro, de 2017. Defesa do petista apresentou os dois ao então juiz Sergio Moro, que deu de ombros. Será que ainda hoje ele não confia na empresa de que agora é ?sócio diretor?? - Reprodução; Michel Filho/O Globo

Lembremos de novo: a empresa de que Sergio Moro agora é sócio, a Alvarez & Marsal, respondeu pela recuperação judicial da OAS — que também foi à lona à esteira da Lava Jato. A empreiteira está no centro do processo que levou o ex-presidente Lula à cadeia. A sandice é tal, já chego lá, que Moro inventou até a delação premiada informal de Leo Pinheiro, ex-presidente da empresa.

Em uma petição enviada ao então juiz Sergio Moro no dia 19 de abril de 2017, a defesa de Lula exibia dois documentos demonstrando que o tal tríplex de Guarujá não pertencia ao ex-presidente. Era, na verdade, propriedade da OAS. E quem é que listava o imóvel como patrimônio da empreiteira? Ninguém menos do que a Alvarez & Marsal, empresa de que Moro agora é sócio honrado e acima de qualquer suspeita. Isso está devidamente documentado.

O então juiz deu de ombros para a evidência e julgou a causa como se o imóvel pertencesse ao líder petista. Ou por outra: ele não acreditou no que certificava a A&M. Moro desconfia do clube que o aceita como membro. Ele condenou Lula à cadeia por ter recebido como propina um apartamento que não era seu segundo atestam os agora sócios do ex-juiz.

Poucos se lembram de que Léo Pinheiro fez dois acordos de delação premiada. Um primeiro foi anulado por Rodrigo Janot sem explicação clara. Alegou-se descontentamento com vazamentos. Não se sabe o que continha, mas se sabe que ele não acusava Lula.

No dia 20 abril de 2017, no entanto, em depoimento a Moro, fora do ambiente de delação, Pinheiro falou o que a força-tarefa queria que ele falasse: disse que a reforma do tal tríplex seria um prêmio da empreiteira dado a Lula como fração de recursos desviados da Petrobras, que existiriam numa contabilidade informal. Não há um miserável documento que ateste isso.

E, acreditem, magicamente, as negociações para a segunda delação de Pinheiro recomeçaram dois meses depois. Em diálogos revelados pela Vaza Jato, o próprio Deltan Dallagnol expressou a preocupação de que as coisas fossem vistas segundo aquilo que eram. Vale dizer: ele achava que o acordo de delação de Pinheiro seria entendido “como um prêmio pela condenação de Lula”. Eis o melhor retrato da delação premiada no Brasil.

Pergunta: será que, hoje, Moro acredita na palavra da empresa de que ele é sócio diretor? Ou ainda: será que, agora como empresário com ganhos milionários, ele espera que juízes façam como ele fez e ignorem o que certifica a A&M?

 

*Reinaldo Azevedo/Uol

*Imagem destaque: Reprodução; Michel Filho/O Globo

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Saúde

Brasil tem explosão de casos de contaminação por Covid-19; mais de 50 mil em 24 horas

Taxa de transmissão do novo coronavírus ficou acima de 1 pela 3ª semana seguida, o que indica que doença está se propagando de maneira descontrolada.

Com a taxa de transmissão do novo coronavírus em um nível que mostra expansão da contaminação, o Brasil registrou nesta terça-feira (1º) mais de 50 mil novos casos de Covid-19. Foram exatamente 50.909 diagnósticos confirmados, elevando para 6.386.787 o total de pessoas infectadas pelo Sars-Cov-2 no país desde o início da pandemia.

Nesta terça-feira, o Imperial College de Londres divulgou que, pela terceira semana seguida, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil ficou acima de 1. O índice, chamado de Rt, ficou em 1,02. O número indica que, a cada 100 pessoas contaminadas pelo vírus, outras 102 serão infectadas. Isso quer dizer que cada paciente com a doença a transmite a mais de uma pessoa, o que aumenta a chance de propagação. Taxas superiores a 1 apontam para uma contaminação crescente e fora de controle.

O total de mortes devido à Covid-19 registradas nesta terça-feira, segundo o boletim do Ministério da Saúde, foi de 697. Com isso, já são 173.817 os brasileiros que perderam a vida para a doença.

 

*Com informações da Forum

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Política

Governo Bolsonaro gastou 85% do dinheiro direcionado para o combate à pandemia

Às vésperas do final do ano, o governo gastou 84,9% — R$ 488,5 bilhões — dos R$ 574,9 bilhões destinados ao combate à pandemia de covid-19. Já os valores empenhados, isto é, que estão reservados (mas podem ser “cancelados”) somam 97,6%, ou R$ 561,1 bilhões.

As 38 MPs (Medidas Provisórias) editadas neste período liberaram, ao todo, R$ 604 bilhões em crédito extraordinário. Mas, quando uma MP perde eficácia — já são 24 nesta situação —, esse valor é revisado, por isso o total autorizado (que inclui o dinheiro já gasto, já empenhado ou só liberado) é um pouco menor, de R$ 574,9 bilhões.

Os números são da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, que também revisou a verba destinada à ampliação do Bolsa Família. Isso porque a MP 929, que previa R$ 3 bilhões para incluir 1,2 milhão de famílias no programa, perdeu validade em julho, e não há mais autorização para esse gasto.

Mas isso, ainda segundo a consultoria, não afetou o Bolsa Família, uma vez que os benefícios foram substituídos pelo auxílio emergencial de R$ 600 — agora, R$ 300 —, de maior valor. Por essa razão, os repasses para a ampliação do Bolsa Família foram considerados como “concluídos”.

Agora são 12,4 milhões de famílias no programa.

Balanço das ações

Das ações emergenciais, outras seis estão com repasses concluídos: o socorro aos entes federativos; o apoio às micro, pequenas e médias empresas; o financiamento da folha salarial; a isenção da tarifa de conta de luz; ao apoio ao setor cultural; e o auxílio às instituições para idosos.

O auxílio emergencial, destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade, é a principal medida na pandemia. No total, somadas as duas fases, foram autorizados R$ 321,8 bilhões, dos quais R$ 275,6 bilhões (85,6%) já chegaram aos beneficiários.

Comissão mista Esses dados deverão ser analisados pela comissão mista que acompanha a execução orçamentária e financeira das ações relacionadas ao coronavírus. O colegiado foi criado pelo decreto legislativo que reconheceu o estado de calamidade pública no País.

A comissão mista é formada por seis deputados e seis senadores, com igual número de suplentes. O presidente do colegiado é o senador Confúcio Moura (MDB-RO). A relatoria está a cargo do deputado Francisco Jr. (PSD-GO).

 

*Com informações do Uol

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Carol Proner: Sergio Moro é sinônimo de traição nacional

Ainda sob impacto das eleições municipais, quando o país busca decifrar o mapa das forças políticas pós segundo turno, um personagem surpreender uma vez mais pela capacidade de se reinventar e escapar dos crimes que cometeu contra país. Não falo do filho do Presidente ou mesmo dele próprio, mas do ex-juiz, do ex-ministro, agora advogado e consultor jurídico da própria empresa que ajudou a destruir. Sérgio Moro escandaliza novamente ao aparecer como consultor da Alvarez & Marsal, consultoria americana especializada em gestão de empresa e que atuará na recuperação judicial da Odebrecht.

Escandaliza para quem tem princípios, caráter. Mas, olhando o leque de opções do nefasto personagem, que sonhou com a Presidência da República, as saídas não eram tantas. A querida esposa Rô, cultivada nos círculos do Graciosa Country Club, em Curitiba, depois de circular entre vips no eixo Rio-São-Paulo-BSB, agora sofre de enxaquecas e ataques de pânico. E a carta na manga dos “States”, um prêmio de consolação ou uma válvula de escape, já estava no horizonte do excelentíssimo quando largou a carreira da magistratura. Esse efetivamente não é o maior problema.

De um ponto de vista jurídico-político, a indignação diante da conduta sem escrúpulos não deve ser a única reação, mas sim o silêncio – das instituições, dos setores nacionalistas, da imprensa, do Supremo Tribunal Federal – que paira diante dos escombros provocados pela destruição da indústria da construção civil e da cadeia de óleo e gás provocada pela Lava Jato.

O acobertamento ou a naturalização das ilegalidades cometidas por um punhado de procuradores que favoreceram os acordos de cooperação em matéria penal entre órgãos (públicos e privados) de outro país, por meio de relações obscuras e ilegais. Interesses que vêm sendo desvendados como imperialistas, para ir direto ao ponto. E um juiz que, como até capivaras do Lago Paranoá ou do Parque Barigui, na “República”, sabem, foi absolutamente parcial nos processos nos quais atuou, em especial contra o ex-Presidente Lula e o partido dos trabalhadores. Foi um agente. E esta constatação se alinha com o recente convite para ser consultor da empresa que administra os escombros, corroborando com o que todo mundo já sabe e que foi brilhantemente exposto no “Livro das Suspeições”, organizado por juristas do Grupo Prerrogativas.

 

*Carol Proner/DCM

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Está na hora de perguntar quem ganhou e quem perdeu com a organização criminosa Lava Jato

Não vamos aqui entrar no mérito da esbórnia institucional que é o sistema de justiça no Brasil que deixou a coisa chegar aonde chegou, a partir de uma quadrilha montada por um juiz de primeira instância que arruinou a economia brasileira, dizimou milhões de empregos de trabalhadores e trabalhadoras e levou o país ao caos em que se encontra.

Isto é um fato definitivo que não tem mais o que se discutir. A fragilidade institucional do sistema de justiça no Brasil, pelo menos como garantias para a sociedade, é uma aberração do tamanho da aberração que é o espírito de corpo dessa casta impenetrável que vive em um mundo paralelo gozando dos maiores salários e privilégios da República.

Isso já explica como os bandoleiros de Curitiba avançaram, assim como os chamados novos cangaceiros, desses que barbarizaram a cidade de Criciúma nessa madrugada para levarem uma caçamba de dinheiro.

A docilidade que os crimes cometidos pelo juiz e pela Força-tarefa da Lava Jato encontraram como resistência das instituições de controle, não tem graça comentar, o que faz a nossa paupérrima democracia ser reduzida a um mero nome fantasia.

O que aqui se coloca, já que não há por onde estabelecer uma discussão mais ampla tal o nível de contaminação de um sistema de justiça apodrecido, que vamos tratar, a grosso modo, quem, na sociedade, ganhou e quem perdeu.

Dos partidos políticos, o PMDB, que abriga os maiores bandidos da história da República, chegou ao poder com Temer, num combinado de vigaristas em que participaram Eduardo Cunha e Aécio Neves para derrubarem, não simplesmente uma presidenta honrada, mas mais de 54 milhões de votos dados a ela.

Então, começamos essa conta com o que há de mais importante para os brasileiros, a sobrevivência, lembrando que, sem apresentar até hoje, um esboço, um rabisco, um borrão, uma desconfiança qualquer de provas contra Lula, Moro o condenou e prendeu para transformar Bolsonaro em presidente da República e ganhar um ministério.

Bolsonaro, no poder, transformou-se no genocida que ele prometia ser já durante sua trajetória como deputado, inútil para a sociedade tanto quanto é como presidente, por total frieza, aspereza humana e total desleixo com a vida de quem não é de sua família. Bolsonaro transformou a pandemia no Brasil numa bomba biológica que ele produziu contra a população com seu negacionismo criminoso, matando, até aqui, mais de 173 mil brasileiros.

Do ponto de vista econômico, desde o golpe com Temer e, depois, com Bolsonaro, os bancos nunca lucraram tanto, sendo disparado os mais beneficiados financeiramente com a instalação da Força-tarefa desse cangaço curitibano.

A incontável quantidade de dinheiro que a Petrobras teve que pagar de indenização aos americanos, os mesmos que, agora, pagarão a Moro, em dinheiro vivo, por seus serviços sujos em prol dos EUA, também está entre os benefícios financeiros que a Lava Jato, Moro e procuradores produziram contra o país.

Isso, depois de Moro e, principalmente Dallagnol, rechearem os bolsos com volumosas quantias não declaradas à sociedade, com palestras, a maioria paga pelo sistema financeiro, enquanto, do outro lado, explodiu um número de moradores de rua Brasil afora. O país voltou ao mapa da fome, assim como houve um aumento importante da mortalidade infantil em decorrência da fome, mortalidade que havia sido erradicada pelos governos Lula e Dilma.

Mas a coisa não para aí. Com a quebradeira provocada por esse filão de aspectos aqui citados e tantos outros que só não citamos para que esse texto não se transforme em uma bíblia, os grandes abutres internacionais do sistema financeiro estão comprando na liquidação empresas brasileiras que se encontram na bacia das almas, e são muitas, milhares, o que, consequentemente produzirá ainda mais desemprego no país.

Moro que, segundo Mainardi, seu assessor de comunicação, vai para Washington trabalhar na empresa Alvarez & Marsal, consultoria que administra os escombros da Odebrecht, receber uma bolada como capanga de milícia que é, não desistiu de se candidatar à presidência da República. Ou seja, o cínico ainda tem a pachorra de querer posar de herói em carro aberto sobre os escombros de um país arrasado pela Lava Jato com os aplausos calorosos de Cármen Lúcia, Fachin, Barroso e Fux.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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