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Matéria Política

Pressionada pelas redes, mídia faz coro com a sociedade e pergunta, “Presidente, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil de Queiroz?”

Mais uma vez fica claro que política é como arte, que não se move por escolha discricionária e diletante de elementos, uma crítica política é feita na inconsciência coletiva do povo.

Foi exatamente isso que fez com que a pergunta do jornalista Daniel Gullino: “Presidente, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?” ganhasse a dimensão que ganhou.

Artistas que sempre representaram a alma do povo, não entraram no coro por acaso, entraram justamente pela percepção intuitiva de que era aquela a pauta fundamental que a sociedade encontrou para desossar um presidente canalha envolvido até o pescoço, junto com sua família, num mega esquema de corrupção, somando-se às milhões de vozes nas redes sociais reproduzindo a pergunta diretamente ao presidente, que é de toda a sociedade, que o jornalista somente fez a transposição.

A grande mídia bem que tentou, paradoxalmente, proteger Bolsonaro reproduzindo o seu ataque ao jornalista e, com isso, desviando o foco do essencial que era a pergunta. Até porque grosseria com a mídia sempre marcou toda a trajetória de Bolsonaro em uníssono, ela apoiou sua candidatura em nome de um antipetismo doentio e dos interesses dos próprios barões da comunicação.

Mas não deu, o tsunami já tinha varrido as redes sociais e a pergunta do jornalista “Presidente, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?” já estava em pleno incêndio somando-se a milhares de memes. E a mídia, a partir de um certo horário, teve que aderir à campanha absolutamente espontânea feita pela sociedade na internet.

Lógico que o alvo dessa pergunta não é somente Bolsonaro, mas também Rodrigo Maia por sua misteriosa defesa intransigente dos crimes que envolvem toda a família em parceria com os milicianos Queiroz, Adriano da Nóbrega e cia.

Talvez a posição de Maia seja ainda mais cretina, porque trata de blindar uma quadrilha em nome dos interesses dos banqueiros que se lambuzam num governo em que Paulo Guedes é a própria cafetina do sistema financeiro. E Maia, como todos sabem, sempre foi o cortesão, se é que se pode chamar assim, dos bancos e dos grandes rentistas.

Não é simplesmente Bolsonaro que está centrifugando Maia para o seu inferno, mas sim a sociedade que faz um pacote desse câncer que está matando o Brasil com falência múltipla das instituições capturadas pelo grande capital que, por sua vez, joga todo esse conjunto de podridão no caldeirão em fervura.

Assim, a mídia acordou nesta terça-feira tendo que fazer a pergunta que a sociedade faz e pedindo a cabeça de Bolsonaro, não teve outra alternativa.

E nesse episódio fica uma lição sobre o papel das redes sociais nos dias que correm em que muita gente boa acredita erroneamente que se pode forjar um ambiente favorável ou contrário à determinada posição utilizando robôs e outros mecanismos sintéticos para convencer as pessoas de que o jogo político está ganho ou perdido, sem levar em conta a posição da sociedade que pode, num primeiro momento, ser induzida ao erro por informações falsificadoras, mas que a partir da intuição diante da realidade e com um debate qualificado, mesmo que aparentemente lento, constrói uma frente espontânea que serve como muralha contra o avanço de tiranos e corruptos, sejam eles políticos, empresários da grande imprensa, sejam milicianos, juízes e militares.

Que esse fato sirva de lição e que muitos revejam seus conceitos sobre o papel das redes sociais diante das próprias questões da sociedade.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Matéria Política

Não adianta Gilmar Mendes e Maia repudiarem o ataque de Bolsonaro. Tem que perguntar por que Queiroz depositou na conta de Michelle

Mais de 1 milhão de brasileiros e uma parte considerável da mídia internacional, assim como jornalistas e artistas estão reproduzindo a pergunta do jornalista Daniel Gullino, “Presidente, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?”.

O resto é conversa mole que acaba servindo de biombo para os crimes de Bolsonaro. Chamar o jornalista de safado e, hoje, outros jornalistas, de bundões, não diz nada, o que interessa saber é o que o motivou a dar tal resposta. Na verdade, é exatamente o que todos nós sabemos, ele partiu para o ataque porque não tem defesa para seus crimes.

Por isso, o que se viu no twitter foi a reação de mais de 1 milhão de pessoas perguntando sobre a picaretagem, a safadeza que envolve Queiroz e a mulher de Bolsonaro, Michelle, e não a resposta que o genocida deu.

 

*Da redação

 

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Matéria Opinião

Bolsonaro deve aderir ao fascismo clássico e populista, em nome do ego e da reeleição.

Se houve algo que a pandemia ensinou a Bolsonaro, é que a lógica do pão e circo pode funcionar muito bem, mesmo que o esquema seja um auxílio emergencial e o circo por conta do Planalto. A questão, no momento, é que para manter a popularidade do fascismo, medidas que podem parecer populares são necessárias. Bolsonaro vai renomear o Bolsa Família e ampliar o uso do nome Renda Brasil, com valor superior e atingindo um número maior de pessoas.

Enquanto o Planalto ameaça acabar com o teto de gastos, Rodrigo Maia já fala que a nova CPMF pode gerar recursos para o tal Renda Brasil. Ou seja, o modelo neoliberal radical de Paulo Guedes foi posto de lado e a debandada no ministério da Economia, não foi um sintoma, mas, a consequência do modelo econômico alterado. A situação, nesse momento, é de um Bolsonaro afirmando que haverá o tal Renda Brasil, ainda que não haja previsão da origem dos recursos e os liberais que se virem, ou o Planalto apresenta uma PEC para derrubar o teto de gastos, cujos deputados também desejam.

Já o desastroso editorial da Folha que chama Bolsonaro de Dilma Rousseff, é um sintoma de que o mercado financeiro não só desaprova, mas, ameaça com um impeachment, um presidente com telhado de vidro muito fino. Sinal de que os analistas dão como certa a adesão ao populismo de direita.

A mudança de posição da extrema-direita é um realinhamento que tenta descolar o modelo fascista bananeiro, do modelo eleitoralmente desastroso de Donnald Trump. Bolsonaro, mais por ego, que por empatia de governo, deve ampliar a distribuição direta de renda e surfar na popularidade angariada por medidas aos quais foi contra, mas, obrigado a cumprir, por força de lei do congresso, que é o Auxílio Emergencial da Covid-19.

A adesão ao fascismo clássico, populista, nacionalista, conservador, religioso e de extrema-direita, pode se tornar a maior ameaça à democracia meia boca do Brasil. Talvez, os problemas estejam apenas começando.

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Matéria Opinião

O jornalista Daniel Gullino foi ameaçado por Bolsonaro porque fez a pergunta que a mídia deveria fazer

Dilma, neste sábado, teve a preocupação de separar os jornalistas da Folha dos donos da empresa. Ela fez muito bem porque tem grandes jornalistas escrevendo, mesmo que não seja pelo motivo nobre de prestigiar a pluralidade.

Por que pode-se afirmar isso? Porque os editoriais da Folha sempre tiveram um lado, o da Folha, o dos interesses comerciais e, consequentemente sua posição política segue os caminhos que o dinheiro indica.

O jornalista Daniel Gullino é do Globo, dos Marinho, mas cumpre um papel fundamental como profissional. Hoje ele deu uma mostra significativa de profissionalismo, fazendo o que a mídia deveria fazer diuturnamente, perguntar a Bolsonaro, por que Queiroz depositou o montante de R$ 89 mil na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro?

Pela torpeza da resposta de Bolsonaro (minha vontade é encher sua boca com uma porrada), Daniel Gullino acertou em cheio, mostrando que Bolsonaro não estava preparado para aquela pergunta e, não estando preparado, mostrou-se ainda mais despreparado para responder. Isso revela que ele vem sendo poupado pela mídia nativa de perguntas sobre os inúmeros escândalos que envolvem sua família.

Ou seja, isso fala tanto de Bolsonaro quanto da grande mídia, ou seja, há um pacto de silêncio sobre esse escárnio que envolve Queiroz e Michelle.

Talvez a coisa seja um pouco mais complexa, porque o jornalista em questão se mantém atento com matérias espinhosas sobre as respostas que Bolsonaro nunca deu, como a que ele publicou no dia 07 de agosto, intitulada Bolsonaro nunca explicou circunstâncias de suposto empréstimo a Queiroz 

E sabe-se muito bem que, quando um jornalista incomoda Bolsonaro, ele parte para o ataque, como fez com a jornalista Patrícia Campos Mello, por ter publicado uma excelente matéria sobre a rede de fake news, a partir do gabinete do ódio que motivou a abertura da CPMI que pode ainda custar a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão.

O fato é que jornalistas como Daniel Gullino e Patrícia Campos Mello podem sim prestar um grande serviço ao país, mesmo estando dentro de empresas de mídia que colocam seus interesses empresariais em primeiro lugar e, com isso, convidam outros tantos jornalistas a fazerem o mesmo e com a mesma coragem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro diz a jornalista, ‘Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá’

Bolsonaro, neste domingo, quebrou o prumo, perdeu o verniz de paz e amor, tirou a focinheira e partiu pra cima de um jornalista ao ser perguntado sobre os depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Durante visita à Catedral de Brasília, Bolsonaro foi questionado por um repórter do jornal O Globo sobre o motivo dos depósitos feitos a Michelle.

O genocida então reagiu com o ódio que marca sua trajetória miliciana com uma intimidação: “Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá”

Perguntado se aquele show de tirania era direcionado a toda a imprensa, não respondeu, o que significa que sim. Era só tocar no calcanhar de Aquiles do cachorro louco que ele atacaria mostrando o caminho das pedras para a oposição para atiçar a besta fera e a mesma entregar a rapadura, ou seja, que essa é a chave de sua queda.

Os repórteres questionaram se a declaração do presidente era direcionada a toda imprensa ou apenas ao repórter que fez a pergunta. “Isso é uma ameaça presidente?”, questionaram. Bolsonaro não respondeu e deixou o local em seguida. Bolsonaro seguiu para o Palácio da Alvorada.

Os jornalistas, entretanto, foram proibidos pelos militares de seguir para o espaço reservado à imprensa na entrada da residência oficial do presidente da República.

 

*Da redação

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Matéria Política

Todos os programas econômicos da direita apoiados pela mídia levaram o Brasil à bancarrota

Se tem uma coisa que a mídia brasileira pode se orgulhar é a de orientar os brasileiros a tomarem um caminho. Se ela diz que determinado governo vai dar certo, misericordiosamente o Brasil é jogado ao caos.

Foi assim nos governos da ditadura que entregaram um país aos cacos com todas as bases para hiper inflação estourarem no colo de Sarney, que não fugiu aos seus e estourou a economia, também apoiado pelas grandes empresas de mídia. Em seguida, fez a campanha e aplaudiu o sequestro da poupança do povo pelo governo Collor e, mais à frente, era só entusiasmo com o dolarização de Fernando Henrique Cardoso que desossou de vez a economia brasileira com a cínica cópia cabocla do falido plano argentino de Domingo Cavallo e segue até hoje mentindo que FHC equilibrou a economia.

O mesmo FHC que promoveu uma ação entre amigos na sua privataria e quebrou o país três vezes em oito anos.

No golpe em Dilma não foi diferente, a mídia ajudou a sufocar a economia num dos ataques mais covardes que um presidente já sofreu, em parceria com ninguém menos que Eduardo Cunha, Aécio e Temer para colocar o golpista Temer no poder, devolver ao povo a agenda neoliberal de FHC e fazer seu sucessor Bolsonaro, junto ao pântano que o governo sabotador nos colocou, que trouxe a tiracolo a mesma bíblia neoliberal de FHC que está levando o país a aprofundar ainda mais o inferno econômico.

Mas qual o problema? Afinal, os bancos só ganharam, e muito. E quem paga o jornal, escolhe o editorial.

Não é que a mídia brasileira tenha dedo podre, o que ela tem são interesses podres.

Assim, os editoriais são discutidos no balcão de negócios, dependendo somente de combinar o preço para ajudar o país a mergulhar no inferno.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Ô Sorte! A mesma JBS que recebeu R$ 47 milhões do governo Bolsonaro, pagou a Wassef, R$ 9 milhões

Então, quer dizer que a JBS, que doou para a campanha do então deputado Jair Bolsonaro, recebeu R$ 47 milhões do governo Bolsonaro?

É a mesma JBS que pagou a Wassef, advogado do clã Bolsonaro R$ 9 milhões nos últimos cinco anos?

Nossa, que comovente coincidência!

A JBS recebeu R$ 47 milhões do governo Jair Bolsonaro para fornecer carne aos militares. O cardápio contratado inclui peças de picanha, maminha e filé mignon.

Desde a posse de Bolsonaro, no início de 2019, o frigorífico dos irmãos Joesley e Wesley Batista fechou 30 negócios com o Ministério da Defesa para fornecer alimentos congelados aos militares do Exército e da Marinha.

Essa mesma JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, pega em corrupção pela Lava Jato de Moro, fechou 30 negócios com o governo Bolsonaro do qual Moro foi ministro da Justiça e Segurança Pública?

Como dizia o grande Wilson das Neves, Ô Sorte!

É toma lá dá cá que chama.

 

*Da redação

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Editorial da Folha provou que “a grande mídia formou um público tão vil como ela mesma”, como afirmou Joseph Pulitzer.

O editorial da Folha, “Jair Roussef”, prova a frase de Joseph Pulitzer: ‘Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma’.

Certamente, não foi um ato impensado aquele lixo de editorial cravejado de mentira da Folha.

Não é do feitio da mídia de frete fazer isso.

Tudo nessa gente cheira a golpe. Tudo é missa encomendada e isso pode ser um bom sinal, o de que acreditam piamente que o projeto da direita se encerra com fracasso econômico de Guedes e, consequentemente, transforma-se em fracasso de Bolsonaro.

Pior, a mídia não tem peça de reposição já que o PSDB, hoje, é apenas um nome fantasia. Uma sigla de um negócio político quebrado à procura de alguém que assuma sua massa falida na bacia das almas.

O despropósito do ataque vem justamente no momento em que a justiça, com a absolvição de Genuíno e Delúbio, diz aquilo que sempre dissemos sobre o “mensalão”, uma farsa combinada entre mídia e STF para derrubar o governo Lula na largada, do contrário, ele teria como teve uma aprovação de mais de 90% de oito anos de administração petista que impulsionou a vitória de Dilma duas vezes.

Que a Folha sempre apoiou os golpes no Brasil, nunca foi novidade pra ninguém. A Internet tem prestado esse serviço à história. É como já disse Dilma, “é só dar um google em seus detratores para escancarar a moral dos sem moral que estão sempre por trás dos ataques baixos aos principais quadros do PT”.

Certamente, com a reação que provocou em Dilma e no próprio PT, a Folha virá com a lógica de que tomate podre é que é tomate bom.

Explico:

Se ela hoje é atacada e perseguida até na justiça pelos cínicos e corruptos bolsonaristas que ela ajudou a criar e, depois, colocar Bolsonaro no poder e, por outro lado, é atacada pela militância petista, é, segundo ela, porque faz um jornalismo isento, de boa qualidade.

Nesse raciocínio corrente da cínica imprensa de banco, se todos falam que o tomate é ruim porque é podre, então, ele está ótimo para ser comprado e consumido.

O fato é que, na verdade, a mídia, que trabalha diuturnamente para direita, não leva fé, e com razão, nas administrações de direita.

Então, mais do que defender um embuste sabendo que é um embuste, mente sobre a oposição com ataques preventivos para defender a manutenção do poder nas mãos das classes dominantes.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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VAZOU: Obra de transposição do São Francisco, inaugurada por Bolsonaro, vaza e 2.000 pessoas são evacuadas

Barragem Jati faz parte de trecho da integração do rio São Francisco inaugurado em junho pelo presidente Jair Bolsonaro.

Cerca de 2.000 pessoas tiveram de ser evacuadas na madrugada deste sábado (22) nas proximidades da Barragem Jati, que fica no município de Jati, na região sul do Ceará (cerca de 530 km de Fortaleza). Na sexta-feira (21), uma tubulação se rompeu e gerou um vazamento na obra, que faz parte do Eixo Norte do Projeto de Integração do rio São Francisco, inaugurado no último dia 26 de junho pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Mais cedo, o MDR havia divulgado nota informando que o vazamento estava contido. “A situação no local está estabilizada após o fechamento da comporta”, dizia o texto. “Equipes técnicas da pasta mantêm os trabalhos em campo para verificar danos à estrutura e avaliar necessidades de reparos.”

Contudo, durante a noite os habitantes cujas casas ficam num raio de 2 km da barragem começaram a ser avisados da evacuação por meio de carros de som. Alguns também foram procurados diretamente em casa por profissionais da Defesa Civil e da operadora do reservatório.

Os moradores estão sendo levados para hotéis, pousadas e alojamentos na região. Outros, preferiram ir para casas de parentes e amigos que moram mais distante da barragem.

De acordo com o MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional), a medida é preventiva e segue o Plano de Ação Emergencial do empreendimento. “A prioridade é garantir a segurança da população”, diz o órgão. “Apesar de o vazamento já ter sido contido, existe a dificuldade de avaliação técnica da estrutura, por conta da falta de iluminação neste momento”

Segundo a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará, a Barragem Jati atingiu nesta semana 27.293 milhões de metros cúbicos (98,5 % da capacidade total).

Na última quinta-feira (20), foi feito o acionamento das comportas do reservatório para que ele começasse a abastecer o Cinturão das Águas, que levará as águas do rio São Francisco até o Açude Castanhão, que abastece Fortaleza e outras cidades próximas. A operação ainda estava em teste.

Pelas redes sociais, o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) afirmou que mobilizou as equipes da pasta e da Defesa Civil “para as medidas de avaliação de riscos e assistência às famílias”.

“Por determinação do presidente Jair Bolsonaro, desde os primeiros momentos, estamos em contato permanente com o governador, Camilo Santana, e a prefeita de Jati, Neta de Toim, oferecendo o apoio e cooperação para a superação deste incidente”, disse Marinho.

O ministro também informou que voltou a Jati neste sábado para acompanhar a situação. Na quinta (20), Marinho esteve no local inaugurando a obra.

 

*Com informações da Folha

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Farra verde-oliva: Bolsonaro disponibilizará R$ 107,9 bilhões para os militares em detrimento da educação

Com 113 mil mortos pela Covid-19, Bolsonaro gastou menos de 8% ( R$ 22 bilhões) dos recursos destinados ao combate direto à doença, diz TCU.

Mas para a pasta militar a farra será grande.

Plano orçamentário para 2021 aumenta drasticamente os recursos para o Ministério da Defesa, em detrimento de pastas cruciais para o desenvolvimento do país.

Dos R$ 107 bilhões de reais previstos, quase R$ 90 bilhões de reais serão destinados ao pagamento de funcionários. Outros R$ 6,6 bilhões de reais serão gastos com “benefícios ao servidor”.

Para se chegar a esse montante para a farra verde-oliva, os militares de Bolsonaro vão abocanhar R$ 55 milhões de reais diretamente da área de Educação a título de pagamento dos oficiais que atuarão no programa de consolidação das escolas militares no Brasil.

 

*Da redação