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Roberto Amaral: De Auschwitz a Gaza

Gaza foi transformada no maior campo de concentração a céu aberto jamais conhecido pela humanidade.

Um inimaginável “corredor da morte” onde o povo palestino, mais da metade crianças, aguarda a condenação sem sursis ditada pelo inimigo luciferino assustadoramente belicoso e perverso. E, na mesma medida, covarde.

O governo sionista de Israel promove, há meses, sob as vistas cegas da comunidade internacional, cínica, uma declarada limpeza étnica.

Nesse verdadeiro “campo de concentração e extermínio” os desgraçados não caminham com seus próprios pés para as câmaras de gás a que eram condenadas as vítimas do nazismo: são destroçados pelas bombas do moderníssimo exército do Estado de Israel, fundado em 1947 sob os auspícios da ONU exatamente para garantir um lar ao povo sobrevivente do holocausto.

Como os judeus de ontem, os palestinos de hoje não têm condições de defesa; mas sobre eles (como se a fome, o vilipêndio e o roubo de suas terras não fossem suficientes) um poderoso exército – aviões supersônicos, drones, mísseis, tanques de guerra e toda sorte de artilharia – vomita bombas.

Trata-se de um genocídio operado às claras e à sombra da iniquidade moral de uma comunidade internacional que a tudo assiste impassível.

Ao contrário dos prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz, as vítimas de hoje não podem sonhar com a libertação do Exército Vermelho, que em janeiro de 1945 avançou sobre a Polônia a caminho de Berlim. Ninguém marcha em seu socorro. Estão abandonadas “à própria sorte”, que se tem revelado madrasta.

Os que escaparem do cerco de Gaza já estão condenados à ausência de futuro: sem pátria e sem terra, não terão para onde ir. São pobres, e não dispõem de uma cadeia de proteção espalhada pelo mundo; são os novos condenados da terra.

Sem “salvação prometida”, foram condenados ao desterro, caminharão sem destino, desfeitos os sonhos, perdidas as esperanças mais modestas.

Em 1947, a Palestina, então ocupada por 600 mil judeus e 1,3 milhão de árabes (dos quais cerca de 700 mil palestinos foram expulsos), seria partilhada para que ali se instalassem dois Estados, um judeu (o futuro Estado de Israel) e outro árabe. O primeiro se estabeleceu, e sabe-se o que é ele hoje.

O outro, passados 78 anos, aguarda o reconhecimento internacional que lhe é negado. Lideram a recusa os EUA e sua corte: Reino Unido, Alemanha e a maioria da União Europeia.

Israel ocupa e bloqueia os territórios palestinos da Cisjordânia, de Jerusalém Oriental e de Gaza, onde deita e rola desde a invasão de 1967, no curso da “Guerra dos Seis Dias”.

Os palestinos de Gaza são um povo cativo em país ocupado para ser destruído, hermeticamente bloqueado, privado de combustível, eletricidade, água, alimentos e remédios, com sua infraestrutura civil destruída, as escolas postas abaixo, e os hospitais à mercê dos bombardeios.

As estimativas falam em algo como 35 e 45 mil vítimas civis. Mais de 15 mil crianças já morreram, e a ONU adverte que outras, mais de 15 ml bebês, ainda podem morrer se o governo de Israel continuar bloqueando a entrada de alimentos e remédios.

A propósito, o insuspeitíssimo Estadão (29/5/25), claramente vinculado aos interesses da direita internacional, reproduz matéria de agência de notícias estrangeira sob o seguinte título: “Palestinos famintos invadem centro de distribuição de comida”. Abaixo estampa foto de multidão de jovens e velhos, todos famélicos, disputando uma cuia de farinha ou um naco de pão.

Enquanto a comunidade internacional se omite, e o sionismo aplaude os crimes de guerra, Ehud Olmert, ex-primeiro ministro de Israel (2006-2009), define a política sionista como “perversa, maliciosa e irresponsável”. É preciso ouvi-lo:

“Netanyahu, tipicamente, tenta obscurecer o tipo de ordens que vem dando, a fim de se esquivar de responsabilidade legal e criminal no devido tempo. Mas alguns de seus lacaios dizem isso abertamente: ‘Sim, vamos matar Gaza de fome’”. Acusa: “Israel está cometendo crimes de guerra”.

Ehud Olmert certamente identifica como lacaios do genocida personagens como o ex-ministro e ex-deputado e líder direitista Moshe Feiglin, fundador do Zehut.

Vejamos o que declarou em entrevista ao Canal 14, da televisão israelense:

“Toda criança, todo bebê em gaza é um inimigo. O inimigo não é o Hamas, nem a ala militar do Hamas. Toda criança em Gaza é um inimigo. Temos que conquistar Gaza e colonizá-la e não deixar uma só criança lá. E não há outra vitória”.

O conteúdo do áudio foi registrado pelo The Guardian e correu o mundo, sem, contudo, despertar o menor interesse da grande imprensa brasileira.

Ao contrário dos nazistas, que tentavam esconder o holocausto, o exposto ao mundo, tonitruado e exaltado pelos dirigentes de Israel e dos EUA, a potência imperial que lhes fornece apoio político, econômico, militar e logístico.

Ao contrário do povo alemão, que alegava desconhecer os consabidos crimes do nazismo, a população de Israel aplaude o genocídio.

Segundo pesquisa encomendada pela Penn State University, e analisada por Tamir Sorek, “82% dos judeus-israelenses apoiam a limpeza étnica de Gaza, enquanto 56% apoiam a expulsão de palestinos com cidadania israelense, comumente designados pelo léxico colonial como árabes-israelenses, e 47% concordam com a matança de palestinos em áreas conquistadas por Israel”.

A visão fundamentalista, messiânica e supremacista, todavia, não muda, quando, diz a pesquisa, é ouvido o público secular: “69% dos secularistas apoiam a expulsão forçada dos moradores de Gaza, e 31% deles veem o extermínio dos moradores de Jericó como um precedente que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) deveriam adotar.”

Os últimos acontecimentos, porém, e o temor de que a barbárie sionista torne impossível o retorno dos reféns ainda nas mãos do Hamas, podem mudar o quadro interno.

Registram-se as primeiras reações populares contra os reiterados crimes de guerra do Estado sionista. Manifestações de protestos surgem em várias capitais europeias.

A tudo o que se sabe e não se pode mais ignorar, a imprensa maistream batiza de “a guerra de Gaza”, como se estivéssemos em face do confronto entre dois exércitos.

Assim participa da “guerra”, manipulando a informação, uma de suas frentes mais importantes. Ecoa a narrativa ideológica que interessa a sionismo, e ainda distorce ao reiterar que as ações militares têm os guerrilheiros do Hamas como alvo, quando qualquer análise fria põe a nu que o objeto dos massacres é uma hedionda limpeza étnica. É preciso denunciar e repetir à exaustão.

Agências internacionais, em meados deste maio, estimavam algo entre 35 e 40 mil como o número de vítimas civis fatais em Gaza. Ainda é impossível calcular o número de feridos e mutilados e invalidados. Mas já se pode dizer que todos perderam seus bens e a cidade foi reduzida a nada.

Onde já se comemorou a vida, onde um dia foi possível acreditar no futuro, apostar no sonho de um novo lar, o sionismo construiu um grande túmulo; nele se misturam vidas mortas e ruínas. Os palestinos amargam a angústia de não saberem até quando estarão vivos.

Nosso silêncio, nossa inação, como povo, como sociedade, como agentes políticos, o silêncio de nossas organizações, a apatia da academia, o sono dos sindicatos, a miséria de nossos partidos, nossa pobreza revolucionária, nosso recuo diante do establishment serão registrados pela História como cumplicidade moral.

Do nosso governo é justo esperar algo mais que a justa retórica.

A miséria nazista, que atingiu de forma bruta e até então impensável os judeus, os comunistas, os progressistas e o pensamento de esquerda de um modo geral, os homossexuais, os ciganos, os doentes mentais, os dissidentes – a miséria dos crimes de guerra cometidos na Segunda Guerra –, foi condenada tanto pela indignação ética do mundo que então se recompunha, quanto pelo direito internacional, erguido pelo poder vencedor dos aliados.

O direito carece da força para se impor. Quase todos os criminosos de guerra do Eixo (afora os que se suicidaram, como Hitler) foram julgados e condenados pelo Tribunal de Nurenberg. Ocorre que os criminosos de hoje são os que controlam a força que controla o direito.

Os crimes de guerra dos EUA no Vietnã foram julgados pelo Tribunal Russell. Na altura, era o máximo possível diante da potência guerreira.

Não implicou consequências objetivas, não evitou novas invasões, nem novas ocupações, nem novos crimes de guerra, mas, pelo menos, pode-se dizer que nossa consciência crítica, com aquele gesto de notável carga simbólica, rompeu com a inércia moral, e, não podendo intervir no processo histórico, deixamos nosso testemunho. A posteridade julgará os omissos.

Desprotegida do que ainda chamamos de civilização, que dela se apartou, Gaza, vazia e morta, logo se transformará na formosa Riviera dos sonhos imobiliários de Trump. Suas praias, nas margens orientais do Mar Negro, hoje interditadas, em breve estarão liberadas.

Bem guardadas, serão desfrutadas por brancos europeus, norte-americanos e israelenses endinheirados, livres de palestinos e dos pobres de um modo geral. Não será ainda o grande sonho, mas pode ser a nano sugestão de uma terra prometida.

***
A miséria nossa de cada dia I – Se a sociedade se cala, o Senado Federal altera a voz. No último 20 de maio a chamada Câmara Alta aprovou, por injustificável unanimidade, isto é, com os votos dos partidos conhecidos como progressistas, projeto de lei que institui o dia 12 de abril como o “Dia da Amizade Brasil-Israel”, que nunca esteve tão rala como agora.

E esmerou-se na escolha do pior momento, exatamente quando o Estado sionista intensifica o genocídio de que é vítima o povo palestino. Resta saber se o presidente da República terá força política para vetá-lo. Abraços ao sempre mestre Paulo Sérgio Pinheiro, que nos honrou com seu protesto.

A miséria nossa de cada dia II – O Senado se esmera no esforço por autodesqualificar-se. Isso não é bom para a República, nem muito menos para a democracia, fundada na representação popular. No dia 27 de maio, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, compareceu à Comissão de Infraestrutura para discorrer sobre “a criação de unidade de conservação marinha na margem equatorial do Amapá”. Abordou o tema requerido, mas por ele não se interessaram os senadores. Isso não lhes dizia respeito: o convite se convertera em mero despiste para uma cilada.

Ao invés de debater com a Ministra, os senadores, agindo como coletivo, partiram para o ataque gratuito, e a agrediram, no limite da ofensa física. Abusaram dos gritos, da tentativa de desconstituição política e pessoal, abusaram dos insultos, mesmo daqueles descabidos em roda de bar de beira de estrada.

Abusaram da prepotência machista, da misoginia, do racismo e da exposição dos preconceitos os mais repugnantes. Exaltaram-se na defesa lobista dos negócios de empreiteiras, dos capitães de motoserra e dos interesses inconfessáveis, mas conhecidos, que se levantam contra a proteção do meio-ambiente, que, ao fim e ao cabo, é a defesa da vida.

A comissão saiu-se mal, os senadores saíram-se mal (todos, os grosseirões e os que fugiram da defesa da ministra), mas ela saiu-se muito bem, fez-se forte ante os que queriam enfraquecê-la; saiu limpa e digna como entrou. Fico de pé para aplaudir Marina Silva.

Enfim, há o que saudar – Em meio a tanto mal-estar, em meio ao choro de saudade de tanta gente que partiu aumentando nosso vazio, há uma alegria por festejar: os prêmios de Kleber Mendonça e Wagner Moura, dois intelectuais comprometidos com a construção de uma nova ordem social.

*Roberto Amaral foi presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula. É autor do livro História do presente – conciliação, desigualdade e desafios (Editora Expressão Popular e Books Kindle).

* Roberto Amaral, com a colaboração de Pedro Amaral/Viomundo

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Política

Lula: “Se estiver bonitão do jeito que estou, extrema direita não volta a governar”

Durante discurso no congresso nacional do PSB em Recife, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez afirmações políticas de forte caráter eleitoral e institucional.

Ele destacou que o retorno da extrema direita ao poder depende do engajamento de sua base e de sua própria motivação, afirmando que se estiver motivado, não permitirá que a extrema direita governe novamente.

O evento também marcou a posse de João Campos como presidente do PSB, partido aliado do governo. Lula enfatizou a necessidade de aumentar a representação de sua coligação no Congresso, especialmente no Senado, para proteger as instituições democráticas e evitar que a Suprema Corte seja desestabilizada.

Ele alertou que a destruição de instituições não é uma solução e que é essencial preservar a democracia.

Além disso, Lula comentou sobre tensões entre o Judiciário brasileiro e o governo dos EUA, mencionando a possibilidade de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes devido a suas decisões judiciais.

Lula questionou a crítica dos EUA à Justiça brasileira, defendendo Moraes e ressaltando a importância da unidade entre os Poderes contra ameaças à estabilidade institucional.

O congresso do PSB reuniu lideranças políticas em um momento crucial, onde Lula busca consolidar alianças para as eleições municipais de 2026 e já planeja movimentos para a disputa presidencial, reafirmando a estabilidade democrática como prioridade central de seu governo.

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Mundo Política

Lula reafirma que guerra em Gaza é genocídio e que judeus são contra

Presidente reitera pedido de paz também entre Rússia e Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o posicionamento brasileiro em defesa do fim dos conflitos que estão ocorrendo entre Israel e Palestina; e entre Rússia e Ucrânia. As afirmações foram feitas neste domingo (1º) em Brasília, durante o encerramento da convenção do PSB, partido que integra a base do governo federal.

Durante o discurso, o presidente brasileiro leu a íntegra da nota emitida hoje pelo Itamaraty, condenando “nos mais fortes termos” o anúncio feito por Israel, de que aprovava mais 22 assentamentos israelenses na Cisjordânia – território que, segundo a nota, é “parte integrante do Estado da Palestina”.

Israel x Palestina
Sob os gritos de “Palestina Livre” por parte dos presentes, Lula reiterou afirmações feitas anteriormente, de que essa guerra não é desejada nem pelo povo judeu, nem pelo povo de Israel. “Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade da criação do Estado Palestino. Por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe na verdade é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Gaza”, disse Lula.

“O que nós estamos vendo não é uma guerra entre dois exércitos preparados, em campo de batalha com as mesmas armas. É um exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças indefesas na Faixa de Gaza. Isso não é uma guerra. É um genocídio contra e em desrespeito a todas as decisões da ONU, que já pediu o fim essa guerra”, acrescentou.

Palestinos se reúnem em local de ataque a casa em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza
22/04/2025 Reuters/Hatem Khaled/Proibida reprodução

Rússia x Ucrânia
Lula manifestou também posição contrária à guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele lembrou das conversas que teve com o presidente Russo, Vladimir Putin, na qual teria falado que já estava na hora de os dois países fazerem um acordo, dando fim ao conflito.

“O Brasil também foi contra a ocupação territorial feita pela Rússia. A gente não quer guerra. O mundo está precisando de paz, de harmonia, o mundo está precisando de livros e não de armas. É dessas coisas que as pessoas têm de compreender”, disse Lula.

“O mundo gastou o ano passado US$ 2,4 trilhões em armas, enquanto 733 milhões de seres humanos vão dormir toda a noite sem ter o que comer. Não por falta de alimento, mas por falta de dinheiro para as pessoas comprarem os alimentos. Se esse dinheiro gasto em armas fosse gasto em comida, teríamos todo mundo com a barriga cheia, todo mundo saudável”, argumentou o presidente.

Hospital atingido por drone russo em Sumy, Ucrânia
28/09/2024
Serviço de Emergência da Ucrânia/Divulgação via Reuters

Reformas no Conselho de Segurança
Lula voltou a defender mudanças no Conselho de Segurança da ONU, como forma de dar mais força a uma entidade que, segundo ele, tem se mostrado frágil e desrespeitada por conta de decisões unilaterais de membros de seu conselho.

“Os EUA invadiram o Iraque por conta própria, sem consultar a ONU. A França e a Inglaterra invadiram a Líbia sem consultar ninguém. E Israel fez o que está fazendo sem consultar ninguém. A Rússia também invadiu a Ucrânia sem consultar ninguém. Se os membros do Conselho de Segurança da ONU não se respeitam e não discutem coletivamente, a ONU perdeu credibilidade”, afirmou Lula.

O presidente brasileiro disse que luta para mudar este conselho, de forma a incluir, entre seus integrantes, Alemanha, África, Índia, Japão e Brasil, além de México e Argentina. “O que nós queremos é que o mundo esteja melhor representado na ONU, para que a gente possa evitar esse desconforto”, complementou.

*BdF

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Política

É um erro dizer que, se Bolsonaro chegou à Presidência da República, qualquer um pode chegar

É um erro dizer que se Bolsonaro chegou à Presidência da República qualquer um pode chegar.

Bolsonaro não chegou em nada.

Bolsonaro se juntou a Moro, um juiz corrupto e ladrão, como disse Glauber Braga, elevado a herói nacional pela mídia para fraudar, não vencer a eleição de 2018.

Sem a prisão de Lula armada por Moro, em conluio com Bolsonaro, para os dois chegarem ao poder, Bolsonaro jamais sentaria na cadeira da Presidência. Lula venceria no 1º turno, como apontavam as pesquisas.

Tanto isso é verdade que, mesmo com toda a máquina nas mãos e toda a imundície que praticou para se manter na cadeira em 2022, Bolsonaro foi despejado do Palácio do Planalto numa derrota humilhante para Lula.

Afinal ele estava com a faca, o queijo e um arsenal de crimes eleitorais na mão e, mesmo assim, perdeu.

Então, é balela afirmar que, se Bolsonaro chegou lá em 2018, qualquer idiota chegaria.

Ele não chegou a lugar algum.

Ele trapaceou, fraudou, roubou o resultado da eleição em 2918, como é prática de qualquer rato de bueiro.

Fosse ele o candidato em 2026, seria massacrado por Lula nas urnas.

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Vídeo: Lutador irlandês de MMA espanca adversário sionista enquanto grita: “Palestina Livre!”

Paddy McCorry soca o rosto do soldado das Forças de Israel Shuki Farage enquanto grita; ao comemorar ainda ergueu a bandeira da Palestina.

O lutador de MMA irlandês Paddy McCorry espancou e humilhou o soldado sionista Shuki Farage na noite deste sábado (31), durante o evento Cage Warriors 189, em Roma, Itália.

Enquanto socava o adversário no rosto, McCorry gritava “Palestina Livre” repetidas vezes, até ser anunciada sua vitória.

Farage foi soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF) e participou do genocídio em Gaza. Ele postou fotos em suas redes sociais se gabando de seus atos.

McCorry compartilhou algumas imagens da surra, junto com a legenda “Justiça nas Ruas”.

Ele ainda hasteou a bandeira palestina após ser declarado vencedor por decisão unânime, encerrando a sequência invicta de seu oponente.

*Com Forum

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PF vê ligação de deputados e senadores a desvios no INSS e envia investigação ao STF

Parte das investigações será enviada ao STF e deve alcançar número expressivo de deputados e senadores suspeitos de envolvimento no esquema.

A Polícia Federal está em fase avançada de apuração sobre esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e já prepara o envio de parte das investigações ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, o envio do material ao STF aponta que o esquema de desvios por meio de descontos irregulares deve membros do Congresso nacional.

Com a remessa dos documentos ao STF, o caso passa a atingir em cheio deputados e senadores, já que parlamentares com foro privilegiado só podem ser investigados e processados pela Corte. De acordo com a reportagem, o número de congressistas citados nas investigações não é pequeno, diz Paulo Emílio, 247.

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O lançamento de Eduardo à presidência por Bolsonaro via Veja, estilhaçou a já fragmentada e sem discurso direita brasileira

Até Zema, o jeca mais inexpressivo da história, foi a El Salvador em busca de marketing contra a violência, para tentar se cacifar como candidato da direita à Presidência da República em 2026.

O cenário que já estava nublado no mundo dos reacionários e fascistas nativos, ficou ainda mais lascado. Até porque um é cria do outro. Ou seja, Zema é filhote do bolsonarismo.

Um Jacu querendo arriscar voo próprio, sem a benção do inelegível a poucos passos de ser encarcerado, certamente está sendo desconjurado por Bolsonaro.

Na verdade, Zema fez questão de tornar pública sua ida a El Salvador para lançar a pedra fundamental na campanha de 2026, junto com seu  partido pigmeu.

Tudo em nome da honorabilidade mineira.
Não resta mais dúvidas, a direita está esbaforida e puída com Bolsonaro fora de campo.

Um virou concorrente do outro. Isso ficou claro quando Eduardo anunciou o escanteamento de Tarcísio e Michelle, Caiado, não tem graça. Nem ele se leva a sério.

Todos, sem exceção, dependem do apadrinhamento de Bolsonaro que apontou o dedo para o filho 03 como herdeiro legítimo de suas práticas criminosas no governo federal.

Bolsonaro não confia nem na sombra. Usando o próprio caráter como régua sabe que a traição é a principal tradição política da direita tropical.

Enfim, o projeto dos escultores da direita é de, cada um a seu modo e talento, esculpir um candidato de merda nesse monte de bosta.

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Política

Deputados enviaram R$ 277 milhões a prefeituras de parentes via comissões

As emendas de comissão ficaram conhecidas como “novo orçamento secreto”. STF tomou decisões para garantir transparência.

Deputados abasteceram prefeituras comandadas por parentes com milhões de reais via emendas de comissão, mecanismo que ficou conhecido como “novo orçamento secreto” em razão da falta de transparência. A lista inclui mais de 30 deputados federais que apadrinharam recursos em benefício de cidades governadas, por exemplo, por pais, irmãos e esposas.

Dados relativos ao orçamento de 2024 tornados públicos por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e analisados pelo Metrópoles indicam que o montante enviado a esses redutos ultrapassa os R$ 277 milhões em valores empenhados — dos quais R$ 163 milhões foram efetivamente pagos pelo governo federal.

Entre os principais padrinhos, está Hugo Motta (Republicanos-PB). O atual presidente da Câmara dos Deputados mandou mais de R$ 22 milhões via comissões de Saúde e Turismo da Câmara, dos quais cerca de R$ 5 milhões foram pagos à cidade de Patos (PB). O município é governado pelo pai dele, Nabor Wanderley (Republicanos).

Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados, por sua vez, patrocinou o envio de mais de R$ 10 milhões à cidade de Barra de São Miguel (AL), que, à época, era governada pelo pai dele, Benedito de Lira. Dessa quantia, o Executivo pagou R$ 2,5 milhões.

Com uma parcela menor, o deputado federal licenciado e ministro André Fufuca (PP-MA) também está na lista por constar como apoiador da destinação de recursos à cidade então governada pelo pai. Alto Alegre do Pindaré (MA) é destino de R$ 1,4 milhão, valor que foi empenhado, mas que não chegou a ser pago.

*Merópoles

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Política

O silêncio ensurdecedor de Nikolas sobre a prisão de um traficante que é seu primo

Para piorar seu calado comportamento diante desse escândalo foi dizer que é classificado como o político mais bem avaliado do Brasil.

Isso diz muito mais do que ele certamente queria.

Propor uma troca de prosa usando em “desabafo desaforado”, parece coisa de quem está encurralado.

Soma-se a isso a mudez total sobre a prisão do primo traficante.

Lógico, com a falta de caráter que marca sua personalidade, é tenebroso o barulho que isso provocou na mídia, nas redes e blogs.

Pior, seu silêncio mostra que mais que sentir o tranco, Nikolas Ferreira bambeou e seus desafetos sorriram sacando que essa questão abriu uma avenida que será usada como caminho para escaramuçar a vida de um falastrão que nada produziu para o país nesse tempo em que ganhou um picadeiro digital como deputado federal.

Tem tatu nessa toca. Essa é a leitura que está sendo feita do seu aferrado silêncio sobre algo tão sério e caro para seu portfolio de bom-mocista de carreira.

É um ponto de tensionamento importante para ficar de bicho esperando a coisa esfriar na mídia e, consequentemente, nas redes.

Fazer esse jogo pode ser conveniente, mas é arriscado.

Certamente fez as contas e, ainda assim, prefere o caminho que escolheu porque o outro pode ser desastroso.

A pergunta é: seria desastroso, por quê?

O que pode ser adicionado contra Nikolas que o implique de maneira mais grave nessa história?

Glaycon Ranieri de Oliveira foi detido pela PF com 30kg de maconha e cocaína.

O pai dele, candidato à prefeitura de Nova Serrana, recebeu R$ 1,5 MILHÃO em emendas de Nikolas.

Ou seja, esse furdunço que silencia Nikolas é mais embaixo e mais enrolado.

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NYT: Enquanto aconselhava Trump, Musk fez uso de drogas, incluindo cetamina

Elon Musk consumia drogas com frequência enquanto era um dos conselheiros mais próximos do presidente norte–americano Donald Trump, tomando cetamina com tanta frequência que causava problemas na bexiga e viajando com um suprimento diário de aproximadamente 20 comprimidos, de acordo com reportagem do jornal New York Times .

O homem mais rico do mundo consumia regularmente cetamina, ecstasy e cogumelos psicodélicos durante sua ascensão política, segundo disseram ao Times fontes anônimas familiarizadas com suas atividades. O uso de drogas teria se intensificado quando ele doou US$ 275 milhões para a campanha presidencial de Trump e, posteriormente, exerceu poder significativo por meio de sua liderança no “Departamento de Eficiência Governamental”, ou DOGE

Musk anunciou sua saída do serviço público na noite de quarta-feira (28), meses após exibir comportamento errático, incluindo insultos a membros do gabinete e fazer uma saudação nazista em um comício político.

O ecstasy é classificado pela Drug Enforcement Administration (DEA) como uma substância controlada de Tabela I, sem uso médico aceito, tornando-o totalmente proibido para funcionários federais — embora Musk tenha sido classificado como um “funcionário especial do governo” e não sujeito às mesmas regras rigorosas de um funcionário comum.

Embora a cetamina possa ser legalmente prescrita como uma substância da Tabela III, o uso recreativo ou sua mistura com outras drogas provavelmente violaria as políticas federais do local de trabalho.

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Musk confidenciou que uso de cetamina afetou a bexiga
O líder do DOGE desenvolveu o que essas fontes descreveram ao NYT como um vício sério em cetamina, consumindo o poderoso anestésico às vezes diariamente, em vez da “pequena quantidade” tomada “a cada duas semanas”, como ele afirmou em entrevistas. “Se você usa cetamina em excesso, não consegue realmente trabalhar, e eu tenho muito trabalho”, disse Musk ao jornalista Don Lemon em março de 2024, minimizando seu consumo.

No entanto, na primavera do ano passado, o Times relata que Musk disse a pessoas próximas que seu uso de cetamina estava afetando sua bexiga — uma consequência conhecida do abuso crônico da droga, que tem propriedades psicodélicas e pode causar dissociação da realidade, de acordo com a DEA .

Sua caixa de remédios habitual continha comprimidos com a marca Adderall, além de outras substâncias, de acordo com fontes do jornal que viram fotos do recipiente.

Ainda não está claro se Musk estava sob influência de drogas durante seu período na Casa Branca, onde participou de reuniões delicadas com líderes estrangeiros e teve poder sobre cortes de gastos federais.

Quando questionado sobre o comentário da reportagem e se Musk fez algum teste de drogas, o porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields, contornou a questão, dizendo que Musk “conquistou mais pelos contribuintes americanos do que muitos políticos de carreira”.

“Poucos CEOs nos Estados Unidos deixariam o conforto da alta gerência para servir no governo federal”, disse Fields em um comunicado. “No entanto, Elon Musk fez exatamente isso, juntando-se aos esforços do governo Trump para reduzir o desperdício, a fraude e o abuso. A DOGE e sua missão principal estão agora incorporadas à estrutura do governo federal e continuam a tentar alcançar a eficiência e economizar o dinheiro do contribuinte.”

A SpaceX mantém políticas rigorosas de proibição do uso de drogas no local de trabalho para seus funcionários devido aos seus contratos governamentais. No entanto, essas fontes informaram ao Times que Musk recebeu um alerta sobre testes aleatórios de drogas – o que comprometeu sua eficácia.

O popular podcaster e intelectual público Sam Harris, que encerrou publicamente sua amizade com Musk, escreveu em um boletim informativo de janeiro: “Há algo seriamente errado com sua bússola moral, se não com sua percepção da realidade”. Com ICL.

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