Lula indica Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao lado de Galípolo, na tarde desta quarta-feira (28/8)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu Gabriel Galípolo para assumir o cargo de presidente do Banco Central, após o término do mandato de Roberto Campos Neto. Atualmente, Galípolo é diretor de Política Monetária do BC.

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (28/8), no Palácio do Planalto. A indicação será encaminhada ao Senado.

“Cabe ao Senado marcar e decidir, mas quero crer que está sintonizada com [Rodrigo] Pacheco e Lula a importância dessa indicação. Vamos aguardar pronunciamento do Pacheco”, afirmou Haddad.

Galípolo foi braço direito de Haddad no Ministério da Fazenda nos primeiros meses de 2023, como secretário-executivo e, agora, é um dos oito diretores do Banco Central.

O diretor classificou a indicação como uma “honra” e “responsabilidade imensa”. “É uma honra, prazer e responsabilidade imensa ser indicado ao BC pelo Fernando Haddad e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, destacou.

O mandato de Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai até dezembro deste ano. O chefe do Executivo já fez diversas críticas ao atual presidente do BC, especialmente pela política de juros, segundo o Metrópoles.

Governo Lula opta por se distanciar de escolha do novo presidente da Câmara

Apesar de ser votada em fevereiro do próximo ano, em quase 6 meses, a disputa pela Presidência da Câmara já começou a ser articulada.

Após tentar mediar as discussões sobre o fim das emendas Pix no Congresso, o governo Lula optou por se distanciar da eleição que decidirá o novo presidente da Câmara e lideranças da Casa de 2025. As figuras são decisórias para as articulações das pautas do governo no Legislativo.

Brasil: avanço do mar é real, derruba casas e gera prejuízo. Veja onde

Consequências do avanço do mar já são enfrentadas em diversos locais do litoral brasileiro, em cidades de Ceará, Sergipe, Paraíba e SP.

O avanço do mar sobre faixas de areia e propriedades particulares já é realidade em alguns locais do litoral brasileiro. O que antes ficava, apenas, no campo das projeções e previsões ambientais já faz parte do dia a dia de milhares de pessoas que vivem ao longo dos mais de 7,4 mil km de faixa costeira no país.

O avanço do mar sobre faixas de areia e propriedades particulares já é realidade em alguns locais do litoral brasileiro. O que antes ficava, apenas, no campo das projeções e previsões ambientais já faz parte do dia a dia de milhares de pessoas que vivem ao longo dos mais de 7,4 mil km de faixa costeira no país.

Do litoral paulista às praias do nordeste, o mar dá sinais rápidos de avanço e aumenta a tensão de quem se acostumou a viver nesses locais por décadas e que agora vivencia a mudança brusca das paisagens.

Além de desafiar o poder público sobre quais medidas tomar, essa situação aumenta, e muito, o temor em relação ao que está por vir. Nessa terça-feira (26/8), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, emitiu um alerta global sobre o tema.

No Brasil, as consequências já geram prejuízos. No dia 20 de agosto, mais uma casa foi destruída pela força das águas do mar na Praia do Saco, em Estância (SE), cidade que fica a 70 km de Aracaju. Assim como ela, pelo menos outras 14 foram atingidas e desocupadas no local, nos últimos anos, em razão do avanço do oceano.

O presidente da Associação Comunitária de Moradores da Praia do Saco, Camilo de Lelis Ramos, conta ao Metrópoles que viver na região virou sinônimo de “tensão eterna”. “A situação está mudando rapidamente. Onde o mar chegou, ele não recuou mais. Só avançou”, descreve ele.

Quem teve a ideia de jeriques de cantar o hino na língua do Mussum?

Sem argumento capaz de bater de frente com Boulos, sobretudo depois de sua excelente participação no Roda Viva, a direita está tentando fabricar um terreno alagadiço para faturar politicamente na ideia medonha que não deixa de ser cômica de algum desavisado que inventou de cantar o hino nacional na língua do Mussum.

Sim, é só isso que me vem à cabeça, porque a esquerda sem humor, seria um horror.

Como disse Chico Buarque, deixa o ódio para quem tem. E essa turma da direita vive nas zonas mais profundas do inferno mental, porque, na realidade, essa bizarrice de cantar o huno nacional em linguagem neutra não atinge sequer a superfície do debate político, que fará ser solução para o barata voa que o bolsonarismo enfrenta, seja com o Nules ou o Pables.

Na verdade, isso foi injeção de vida, porque não tem qualquer problema alguns assessores de Boulos bancarem os trapalhões, afinal, Mussum, como comediante se fez aí.

Vídeo: Pablo Marçal ameaça processar Globo e leva voadora de Natuza Nery

Pablo Marçal anunciou uma ação contra Natuza Nery durante a sabatina da GloboNews realizada na noite de segunda-feira (26). O candidato ao cargo de prefeito de São Paulo colocou até a Globo no processo.

O empresário citou a reportagem que o acusava de ter propagado notícia falsa sobre as enchentes no Rio Grande do Sul e mencionou a ação judicial. “Fui muito maltratado aqui nessa televisão por você, Natuza”, disse.

Pablo alertou que Natuza disse uma mentira. “Eu te pedi na outra entrevista para a gente resolver isso e você acabou ignorando o meu pedido, e vai seguir um processo contra a Rede Globo e a sua pessoa”, garantiu.

O candidato do PRTB insistiu que a jornalista da GloboNews teria criado uma inverdade. “Eu queria, de verdade, ser uma pessoa que nunca foi processada, tudo bonitinho, mas não foi assim. Fui injustiçado”, reforçou.

Natuza Nery responde Pablo Marçal em nome dela e da Globo
Não demorou muito e Natuza Nery tomou a palavra e reagiu diante da ameaça de processo de Pablo Marçal. A âncora do canal de notícias da Globo agradeceu a presença dele na entrevista e esclareceu o trabalho do jornalismo da Globo ao longo dos anos.

Primeiro, Natuza pontuou que não gostaria que a questão se tornasse um assunto pessoal, mas argumentou que a matéria-prima do jornalismo da Globo “é a verdade”.

Confira:

Lobby sionista: Breno Altman é condenado à prisão por reagir a insultos antissemitas

Jornalista critica decisão em processo movido por representantes da causa sionista no Brasil.

O jornalista Breno Altman foi condenado pela Justiça de São Paulo a três meses de prisão em regime aberto por injúria, após chamar o economista sionista Alexandre Schwartsman e o presidente da entidade sionista StandWithUs Brasil, André Lajst, de “covardes e desqualificados” nas redes sociais. A pena foi substituída pelo pagamento de 15 salários mínimos ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad). A defesa do jornalista afirmou que a decisão judicial é apenas de primeira instância e que ele pretende recorrer. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo.

Altman, crítico ferrenho do genocídio palestino, reagiu a insultos anteriores que incluíam o termo “kapo”, considerado altamente ofensivo entre judeus, e afirmou que estava apenas se defendendo dos ataques.

Além desse caso, Altman enfrenta outras ações na Justiça relacionadas às suas postagens sobre a guerra em Gaza, nas quais ele critica o sionismo e apoia o movimento antissionista. Entidades sionistas como a Conib alegam que Altman promove discursos de ódio, acusações que o jornalista nega, defendendo seu direito à liberdade de expressão e à crítica ao Estado judeu.

Mpox: por que população global está vulnerável ao vírus?

Declaração da OMS da Mpox como emergência de saúde pública de importância internacional ajudará a destinar cuidados para onde são necessários.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos (rebatizada como mpox) uma emergência de saúde pública em escala internacional depois do aumento de casos na República Democrática do Congo e da possibilidade de uma maior propagação.

Esta decisão desencadeia agora uma resposta internacional coordenada ante um acontecimento extraordinário e a mobilização de recursos, como vacinas e exames diagnósticos, para frear a propagação desta enfermidade infecciosa que na Argentina, no momento, provocou 8 casos confirmados, e uma dezena em estudo.

Mas a OMS não declarou o mpox pandemia. As medidas que pôs em prática destinam-se a evitar que se transforme em uma.

O que provocou este último alerta quanto à chamada varíola dos macacos?
A mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma infecção por vírus estreitamente relacionada à varíola. Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, inflamação dos gânglios linfáticos e dor muscular. Na sequência aparece uma erupção típica, principalmente na cara, nas mãos e nos pés.

A propagação da varíola por alguns países africanos levou os Centros Africanos para o Controle e a Prevenção de Enfermidades a declarar no princípio desta semana que a varíola é uma emergência de saúde pública de segurança continental. É a primeira vez que a organização emite um alerta deste tipo desde sua criação em 2017.

A situação na República Democrática do Congo, na África Central, é especialmente preocupante há mais de um ano.

Existem dois tipos ou clados de mpox. O clado II, originário da África ocidental, é menos grave. Tem uma taxa de letalidade de até 1% (em outras palavras, espera-se que aproximadamente um de cada 100 infectados morra por causa dela). Mas o clado I, da África Central, tem uma taxa de letalidade de até 10% (até um de cada dez morre). Em comparação, a taxa de letalidade é de 0,7% para a variante ômicron do SARS-CoV-2, o vírus que causa a covid-19. Na República Democrática do Congo estão ocorrendo grandes epidemias do mpox do clado I, que é mais mortífero.

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O passeio de Boulos no Roda Viva

Tivemos ontem, dois fatos antagônicos que a imprensa industrial faz um exame superficial. A qualidade de Boulos no Roda Viva e a qualidade nenhuma de Marçal, na GloboNews, espelhado em Bolsonaro.

Colocando um de frente para o outro, o que se pode afirmar é que Marçal é uma vertigem digital, que não tem qualquer relação com a população brasileira.

Como político, é filho de uma chocadeira chamada algoritmo, que opera a favor de quem paga para impulsionar suas mentiras e até crimes e, por outro lado, opera contra quem não paga para viralizar nas redes sociais.

Infelizmente, sem qualquer desconto, essa é a realidade de uma internet que suga a riqueza da produção real do país para um ambiente que vive de um processo especulativo na base de todo o tipo de demanda publicitária que fabrica celebridades tóxicas que alimenta o reacionarismo nacional.

De Marçal, já falamos muito, é preciso falar da qualidade e elegância intelectual de quem tem um histórico de quem botou a mão na massa para ajudar as camadas mais pobres da população, Guilherme Boulos.

É fácil comparar, basta ver a entrevista de Boulos no Roda Viva e a de Pablo Marçal na GloboNews ou ainda ler a biografia de Boulos e do Marçal.

Bolsonaro x Marçal: De que lado o eleitor de direita está, do ladrão de joias ou do ladrão de bancos?

Está aí a fotografia despida de qualquer maquiagem verborrágica para explicar o que virou a direita no Brasil, depois das farsas do mensalão e da Lava Jato, do golpe em Dilma e da condenação e prisão de Lula por Moro, sem provas de crime.

É um feito notável dessa gente, reduzir a Bolsonaro e Pablo Marçal os destinos da direita nacional.

Por isso, os bolsonaristas, que personificam a direita nativa, vivem remoendo ódio para tentar coagir qualquer pensamento que não seja característico do fascismo, esculpido por Bolsonaro e lustrado por Marçal.

Eles são protagonistas de dois enormes roubos e, lógico, vivem produzindo rodamoinhos à cata de alguma desculpa esfarrapada para explicar o perispírito e o espírito de porco nos quais os dois ladrões estão amarrados.

Até o mais idiota dos idiotas adivinharia que um processo político dominado pela judicialização midiática daria nesse fenômeno de estupidez, banditismo. É a famosa massa de pão que cresce.

Isso é o núcleo central do inferno que a mídia produziu depois que o PSDB desabou e não soube andar descalço em terreno de terra batida.

Esse cheiro de enxofre que sentimos agora com essas duas figurações políticas com o que existe de mais diabólico na alma humana, é resultado de inúmeros roletes de fumo que a esquerda, mas sobretudo Lula, aplicou contra uma direita, que viveu, desde a redemocratização, na base da molecagem.

Na verdade, estamos falando de uma tragédia inteira que tem início com 21 anos de ditadura militar, passando pelo governo Sarney, eleito de forma indireta, Collor, Fernando Henrique, candidatos da Globo. Temer e Bolsonaro que, sem freio, desmancharam qualquer resquício de república nesse país, com o auxílio luxuoso de Aécio (PSDB) e Cunha (PTB), um marginal a quem a mídia tratou como o todo poderoso para destituir à marreta o mandato da primeira mulher presidenta do Brasil.

Hoje, a direita parece viver um processo pós grande enchente sem qualquer horizonte até para vender seus slogans neoliberais.

Pablo Marçal e Bolsonaro não são exceção, eles encabeçam o que há de mais estúpido nesse país. Por isso são admirados pelas antas que não conseguem um raciocínio com um mínimo de razoabilidade.

Para piorar, os dois, incapazes de realizar um bem sequer ao Brasil, aparecem como uma pintura translúcida sem biombos, de ladrão de joias e ladrão de bancos.

A alma pequena alheia a esse fato, hoje, encontra-se dependente de uma questão no neofaroeste a que assistimos entre Bolsonaro e Marçal pela hegemonia da direita e, lógico, a pergunta se impõe, porque ela é pré-estabelecida pelos fatos.

Em quem os ex-bolsonaristas penderão na eleição para prefeito de São Paulo que, certamente, contaminará todo o país, pelo lado da direita, o de Nunes escarrado pelo ladrão de joias, Bolsonaro, e o outro escarro de Bolsonaro, Pablo Marçal, o ladrão de bancos, porque foi isso que a direita produziu, a partir do golpe de 1964.

ONU emite SOS climático para o aumento de nível do oceano Pacífico

Queimadas como as que tomam conta do Brasil influenciam no aquecimento global e no aumento do nível dos mares. ONU pede ajuda financeira.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, divulgou dois novos documentos durante o Fórum das Ilhas do Pacífico, em Tonga, e afirmou que as nações da região se encontram em “grave perigo” por causa do aumento do nível do mar.

Um dos relatórios, divulgado nesta terça-feira (27/8), vem da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e mostra que as temperaturas da superfície do mar no sudoeste do Pacífico aumentaram três vezes mais rápido do que a média global desde 1980.

Da mesma forma, as ondas de calor marinhas no local praticamente dobraram de frequência desde 1980, e são mais intensas e duradouras agora. E há também tempestades e inundações (34 no total do ano passado) que causaram mais de 200 mortes.

Em outro relatório, os estudiosos afirmam que crise climática e o aumento do nível do mar não são mais ameaças distantes para o mundo, e especificamente para pequenas nações no Pacífico.

O aumento do nível do mar, causado pelo derretimento do gelo terrestre e pela expansão da água do mar, afetam muito mais esses pequenos países, que, em sua maioria, são ilhas.

ONU chama atenção para aumento da temperatura
De acordo com Guterres, o crescimento do nível do mar tem “poder incomparável para causar estragos em cidades costeiras e devastar economias costeiras”. E que as ilhas do Pacífico estavam “excepcionalmente expostas”.