Categorias
Uncategorized

Bebianno: Ou Bolsonaro renuncia, cai ou tenta um golpe

Há exatamente um ano o advogado Gustavo Bebianno devolvia a presidência do PSL ao deputado Luciano Bivar, após ter comandado o partido durante a vitoriosa campanha de Jair Bolsonaro, a pedido do próprio presidente. De lá para cá, porém, muita coisa mudou.

Demitido pouco mais de um mês após assumir a Secretaria-Geral da Presidência, Bebianno avalia que Bolsonaro deixou o poder subir à cabeça, abandonou suas promessas de campanha para proteger e favorecer os filhos, cercou-se de “loucos” e faz uma gestão marcada pelo autoritarismo, pelo “desarranjo mental”, pela irresponsabilidade e pelo “desgoverno”.

Nesta entrevista ao Congresso em Foco (veja a íntegra abaixo), Bebianno anuncia que vai se filiar ao PSDB a convite do governador de São Paulo, João Doria, e indica que vai trabalhar por sua candidatura presidencial em 2022. Quanto ao governo que ajudou a eleger no ano passado, suas apostas são as mais pessimistas possíveis.

Bebianno acredita que o desfecho da passagem de Bolsonaro pelo Palácio do Planalto será mais uma página triste da história política brasileira: ou ele renunciará, ou sofrerá impeachment ou, na hipótese mais grave, tentará uma ruptura institucional, um golpe de Estado.

“Não acredito que ele conseguiria consolidar uma ruptura institucional, mas tudo indica que ele vai tentar. É muito preocupante. Uma simples tentativa pode gerar muito derramamento de sangue. O Brasil não precisa disso. É um risco real”, afirmou. Segundo ele, o presidente dificilmente teria o apoio das Forças Armadas para levar o plano adiante por não gozar da confiança dos militares.

O ex-ministro também dispara contra integrantes do chamado núcleo duro do governo e sugere ao presidente que afaste do poder seus filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro, a quem acusa de “destruir” o governo com suas “palhaçadas” e sua “beligerância”.

Bebianno acredita que o desfecho da passagem de Bolsonaro pelo Palácio do Planalto será mais uma página triste da história política brasileira: ou ele renunciará, ou sofrerá impeachment ou, na hipótese mais grave, tentará uma ruptura institucional, um golpe de Estado.

“Não acredito que ele conseguiria consolidar uma ruptura institucional, mas tudo indica que ele vai tentar. É muito preocupante. Uma simples tentativa pode gerar muito derramamento de sangue. O Brasil não precisa disso. É um risco real”, afirmou. Segundo ele, o presidente dificilmente teria o apoio das Forças Armadas para levar o plano adiante por não gozar da confiança dos militares.

O ex-ministro também dispara contra integrantes do chamado núcleo duro do governo e sugere ao presidente que afaste do poder seus filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro, a quem acusa de “destruir” o governo com suas “palhaçadas” e sua “beligerância”.

“A primeira coisa é afastar os filhos. Em segundo lugar, mudar o núcleo duro todo. Tem de afastar esse Filipe Martins [assessor especial da Presidência], trocar o ministro das Relações Exteriores [Ernesto Araújo], cortar relações com o Olavo de Carvalho, tem de ouvir pessoas normais. E não loucos. Ou ele muda radicalmente seu comportamento, afasta os filhos e passa a ouvir pessoas racionais e adultas, ou ele não vai terminar bem. Ou vai renunciar, dar uma de Jânio Quadros, ou vai sofrer impeachment ou ele próprio vai tentar ruptura institucional”, considera.

Na avaliação de Bebianno, a divulgação do vídeo em que Bolsonaro é tratado como um leão cercado por hienas como o Supremo Tribunal Federal, partidos de oposição, imprensa e outras organizações, é mais um indicativo de que os filhos e o núcleo duro do presidente desejam uma ruptura institucional. Bolsonaro pediu desculpas nesta terça-feira e classificou o episódio como um “erro”.

“Sim, é um indicativo, assim como a fala do Olavo e do Filipe Martins sugerindo um novo AI-5, o extermínio de partidos de oposição. Isso tudo claramente. O Eduardo disse que bastava um cabo e um soldado, não precisava nem de jipe, para fechar o Supremo. Outro dia o Carlos disse que as coisas são muito lentas na democracia. Não são sinais que precisam ser traduzidos. As falas deles são explícitas. Só estou observando o que eles próprios estão dizendo”, diz. Filipe Martins é um dos assessores da Presidência convocados pela CPI das Fake News.

Para ele, a situação do governo só não é pior graças aos “presidentes” – palavras dele – Sergio Moro e Paulo Guedes. Bebianno também vê aí potenciais novos riscos de conflito com Bolsonaro. “Moro é visto com desconfiança, o presidente teme que Moro será candidato. Eu acho que, no fim da linha, Paulo Guedes também será candidato.”

Bebianno foi demitido por Bolsonaro em fevereiro após ser bombardeado internamente e nas redes sociais por Carlos, seu desafeto desde a campanha eleitoral.

Veja a íntegra da entrevista de Gustavo Bebianno ao Congresso em Foco:

Congresso em Foco – O senhor recebeu convite do governador João Doria para se filiar ao PSDB?
Recebi o convite sim. Acho que o Brasil precisa hoje de eficiência de gestão e de seriedade no trabalho. Infelizmente a gente não observa isso no atual governo. Hoje existem dois ou três governos. Destacaria o governo do presidente Paulo Guedes, que é uma cabeça que pensa num novo Brasil. Há o governo do presidente Sergio Moro, que também pensa num Brasil diferente do que é hoje. Já o governo do presidente Jair Bolsonaro é uma decepção para todos os brasileiros que pensam, raciocinam e que querem não uma dinastia, um sistema ditatorial, personalíssimo, baseado numa entidade suprema, num mito.

Do que o Brasil precisa?
O Brasil precisa de um gestor. De um presidente que saiba exercer as suas funções em benefício do país. Infelizmente as promessas de campanha foram todas deixadas de lado, seja para proteger e favorecer os próprios filhos, seja porque infelizmente ele só olha para as eleições de 2022. É com muita perplexidade que eu e a maioria dos brasileiros assistimos a esse show de palhaçadas promovido principalmente por Carlos Bolsonaro. De uma maneira inconcebível, ele tem acesso exclusivo às redes sociais do presidente. Faz publicações cotidianas de forma infantiloide e irresponsável. Está destruindo o governo do pai. Afinal, num sistema democrático ninguém gere sozinho um país. É preciso que haja conjugação de esforços e o mínimo de boas relações com o Congresso, o poder Judiciário, a imprensa, a classe empresarial, os seus adversários políticos.

Quais os desdobramentos que o senhor antevê para esses problemas?
Infelizmente, o que vejo hoje me preocupa. Não vejo como o governo dele possa chegar ao final de uma maneira normal, pacífica, porque ele e os filhos alimentam essa beligerância. Veja agora o episódio com o PSL e o vídeo do leão e das hienas. É um negócio tão beligerante e personalista, mesquinho, egoísta e tão burro, sem estratégia, sem nada. Se não fossem os presidentes Paulo Guedes e Sergio Moro – pode botar ipsis litteris –, o Brasil já estaria mais no fundo do poço que já está. Vejo a gestão Jair Bolsonaro como irresponsável e desgovernada. Por conta disso, tudo, essa grande decepção, enxergo hoje que o Brasil não precisa de ideologias extremas para ser governado, mas de eficiência de gestão e seriedade. Precisa de uma pessoa que acorde cedo, durma tarde, tenha agenda de trabalho diferente da de Bolsonaro. Se pegar a agenda presidencial, você vai ver que não tem trabalho nenhum em benefício do Brasil, zero. Por conta desse quadro muito preocupante, não vejo como ele possa chegar ao fim de maneira pacífica.

Como assim?
Ou ele vai buscar a ruptura institucional, ou vai renunciar ou vai acabar recebendo processo de impeachment, porque é impossível se manter mais três anos nesse ritmo. Ele entrou numa maratona de 40 e tantos km e está correndo como se fossem 100 m rasos. Ninguém aguenta isso. Nenhum lutador aguenta lutar 100 rounds. Lutador consegue lutar, três, dez. É impossível. Ou ele muda radicalmente sua postura…

O que ele deveria fazer?
A primeira coisa é afastar os filhos. Em seguindo lugar, mudar o núcleo duro todo. Tem de afastar esse Filipe Martins [assessor especial da Presidência], trocar o ministro das Relações Exteriores [Ernesto Araújo], cortar relações com o Olavo de Carvalho, tem de ouvir pessoas normais. E não loucos. Ou ele muda radicalmente seu comportamento, afasta os filhos e passa a ouvir pessoas racionais e adultas, ou ele não vai terminar bem. Ou vai renunciar, dar uma de Jânio Quadros, ou vai sofrer impeachment ou ele próprio vai tentar ruptura institucional.

O senhor acredita que possa haver uma ruptura institucional, um golpe?
É o que o núcleo duro dele fala, é o que ele fala. Não é que eu acredite ou não. As pessoas vinculadas diretamente a ele falam isso. Ele não diz o contrário. Esse Filipe Martins fala em ruptura institucional. O Olavo fala em ruptura. O Eduardo e o Carlos falam em ruptura institucional. O presidente em algum momento desdisse? Deu alguma manifestação contrária a isso? Não, ele silencia. O Brasil está caminhando para um lugar muito pantanoso, escuro e perigoso. Do jeito que esse núcleo duro do presidente se manifesta, vão fazer uma guerra civil? Olavo diz que tem de eliminar toda a oposição. O que significa eliminar a oposição? Diz que tem de fechar os partidos de esquerda. Como seria no mundo prático a operação disso? Eu aceitei o convite do João Doria porque enxergo nele hoje uma pessoa que é extremamente trabalhadora, que trabalha das 6h às 2h, todo santo dia, não tem fim de semana, feriado.

Enxergo nele um bom gestor e um gestor que tem uma fórmula que é praticamente novidade na gestão pública brasileira, que são as parcerias com a iniciativa privada. O Estado brasileiro quebrou depois de mais de uma década de PT. Não tem condições de fazer investimento. O João Doria tem capacidade muito grande de unir pontas. Enxergo nele uma luz no fim do túnel para o futuro do Brasil de maneira democrática. Acho que tem perfil de estadista e gestor de forma democrática. O Brasil não pode abrir mão da sua democracia. Não quero uma ditadura bolsonarista para ser governado por Eduardo e Carlos Bolsonaro, deus me livre. Por isso aceitei esse convite [de filiação ao PSDB].

Quando o senhor se filiará? O senhor mora no Rio. Vai para o PSDB de São Paulo?
Será em breve. Será no PSDB de São Paulo. Pretendo ficar boa parte do tempo em São Paulo ajudando no que eu puder.

O senhor será o coordenador do projeto presidencial de João Doria?
É um projeto pró-Doria, pensando no Brasil.

O senhor pretende se candidatar a algum cargo em São Paulo?
Por ora não tenho essa preocupação. Minha preocupação, assim desde o Jair, é pensar o Brasil. O que eu não podia imaginar é que com ele seria esse desarranjo mental o tempo inteiro. Não podia imaginar que o Brasil seria gerido de maneira tão irresponsável.

O senhor reconhece como um erro ou se arrepende do apoio dado a Bolsonaro?
Naquela época os filhos dele pouco participavam. Eram contatos esporádicos. Depois que ele chegou ao poder, os filhos Eduardo e Carlos grudaram de modo que não sobra espaço para nenhuma cabeça mais preparada, racional, ninguém mais, influenciar o presidente. O Brasil hoje é governado de fato por Carlos e Eduardo Bolsonaro. Quem votou em Jair esperava outra coisa. O poder acabou subindo à cabeça dele, que começou a mostrar um perfil muito autoritário. Eu esperava uma coisa completamente diferente, esperava que depois da vitória ele tivesse uma postura mais nobre, mais conciliadora e apaziguadora. Metade do Brasil tem uma cabeça diferente da dele. Faz o que com essas pessoas? Elimina? Mata? Joga dentro do mar? Não é assim, não é com agressão, briga e hostilidade que o Brasil vai ser unido. O Brasil é de todos, tem lugar para todo mundo. Precisamos de um movimento de conciliação. Vejo no João Doria essa disposição. Como os próximos três anos vão passar voando, a gente tem de pensar numa solução para o Brasil que não seja o PT e muito menos o Jair Bolsonaro. É preciso que a população brasileira enxergue que, entre esses extremos que fazem mal para o país, há uma avenida gigantesca a ser percorrida. Acho que o Doria faz esse caminho.

Quanto a uma eventual tentativa de ruptura democrática, o senhor acredita que haveria apoio nas Forças Armadas?
É difícil dizer. Houve ali uma quebra de confiança no início da gestão. O que é até bom. Por conta desses mesmos filhos, o general Mourão foi muito agredido, o general Santos Cruz e o general Eduardo Villas-Boas também. As Forças Armadas também olham com muita desconfiança para ele. Não acredito que ele conseguiria consolidar uma ruptura institucional, mas tudo indica que ele vai tentar. É muito preocupante. Uma simples tentativa pode gerar muito derramamento de sangue. O Brasil não precisa disso. É um risco real. É difícil precisar o momento, mas que essa hipótese é cogitada na cabeça dos filhos, dele, do entorno, isso é.

O senhor vê no vídeo em que o STF e outras instituições são tratados como hienas que atacam um leão, o presidente, um indício disso?
Sim, é um indicativo, assim como a fala do Olavo e do Filipe Martins sugerindo um novo AI-5, o extermínio de partidos de oposição. Isso tudo claramente. O Eduardo disse que bastava um cabo e um soldado, não precisava nem de jipe, para fechar o Supremo. Outro dia o Carlos disse que as coisas são muito lentas na democracia. Não são sinais que precisam ser traduzidos. As falas deles são explícitas. Só estou observando o que eles próprios estão dizendo.

O senhor presidiu o PSL durante a campanha eleitoral. Quem tem razão nessa briga entre Bolsonaro e Bivar?
Isso é uma loucura. Quem definiu bem a situação foi o Major Olimpio. [Bolsonaro querer deixar o PSL] É como uma pessoa morar sozinha e fugir de casa. Quem mandava no partido era ele, Bolsonaro. Como o poder subiu à cabeça e ele é muito mal assessorado, há advogados em redor dele que não têm habilidade política, ele briga com todo mundo. Se não tiver com quem brigar, ele briga com ele mesmo no espelho. É muito complicado.

O senhor acredita na possibilidade de ele tentar criar novo partido?
Não sei o que ele vai fazer. Vai levar cinco anos para criar um novo partido? Vai migrar para o Patriotas? A situação do Patriotas é muito pior que a do PSL.

O presidente do Patriotas não quis ceder a ele todo o controle partidário…

Lógico que não. Ele vive daquele dinheiro. Como vai ceder? Bivar foi correto, deu tudo que foi combinado e foi até além. É uma briga totalmente desnecessária.

O que Bivar prometeu?
Para fazer tudo em todos os aspectos. Não tem motivo para essa briga. O motivo da briga foi a ganância do Eduardo Bolsonaro e de assessores dele em tomar o partido do sujeito, de olho no poder político e no fundo partidário e eleitoral. Ele não vai entregar o partido assim.

O senhor vê chance de o presidente se recuperar?

Se continuar nesse ritmo, nenhuma. Salvo se o presidente Paulo Guedes e o presidente Sergio Moro fizerem uma gestão excepcional. Mas o presidente Jair Bolsonaro atrapalha tanto os outros dois.

Moro e Guedes estão indo bem, na sua avaliação?
Paulo Guedes está tentando, existem dificuldades a serem superadas. Mas olhando a distância me parece que está indo bem. O ministro Moro é visto com desconfiança, o presidente teme que Moro será candidato. Eu acho que, no fim da linha, Paulo Guedes também será candidato.

 

 

*Do Congresso em Foco

 

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Pela repercussão dos áudios de Queiroz, depois das hienas, Carluxo posta vídeo com ataque de piranhas

Muito se falou sobre o vídeo das hienas atacando um leão, pois bem, nesta terça (29), dobrando a aposta, Carluxo, sem utilizar siglas como fez com o vídeo das hienas, compartilha um outro vídeo em que um cardume de piranhas ferozes ataca duas mulheres, com a mesma mensagem subliminar do outro vídeo.

Mas a questão é, ninguém discutiu o que motivou tais postagens onde aparece uma conspiração de partidos, STF, movimentos e etc., atacando o leão sem dente, no caso, Bolsonaro. E, agora, o vídeo das piranhas.

Em outro vídeo compartilhado por Carluxo de Olavo de Carvalho, o guru terraplanista, o papa hierárquico dos que acreditam em Jesus na goiabeira, ataca Lula dizendo que ele roubou R$ 6 trilhões. Mas a questão não é a corrupção, segundo o mastodonte mistificador, mas o que Lula financiou com esse valor, que é a maior morticínio, maior carnificina, o maior genocídio promovido pelos comunistas das galáxias e sei lá mais o quê com essa grana.

Então, vem a pergunta: o que esses idiotas, Carluxo e Olavo de Carvalho querem com isso?A resposta vem no final do vídeo em que Olavo de Carvalho diz, “o Lula fazendo essa barbaridade toda e vocês preocupados com crimezinho do Queiroz? Vão tomar no C…”.

Agora, uma outra pergunta: Por que esses socos desesperados no vento que Carluxo e Olavão estão dando? A resposta, a meu ver, está no artigo de Leandro Fortes:

Queiroz pode ter se tornado bomba relógio para o governo Bolsonaro

“Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia, afirma que a família Bolsonaro “deve ter percebido que Fabrício Queiroz está decidido a não se volatizar sozinho sob a pica do tamanho de um cometa, como ele mesmo diz, que o Ministério Público do Rio de Janeiro estaria preparando para enterrar nele”. “Resta saber quanto tempo Queiroz ainda aguenta sem proteção”, diz

A família Bolsonaro, mesmo com todas as limitações intelectuais tornadas públicas, diariamente, deve ter percebido que Fabrício Queiroz está decidido a não se volatizar sozinho sob a pica do tamanho de um cometa, como ele mesmo diz, que o Ministério Público do Rio de Janeiro estaria preparando para enterrar nele.

Antes de seguir adiante, abro parênteses.

Não é impressionante como toda metáfora da narrativa dos Bolsonaros e seus agregados gira em torno de pau no cu? Essa obsessão só pode ser resultado em algum abuso na caserna, haja vista que Queiroz é, também, militar.

Fecho parênteses.

A história das máfias tem demonstrado que, diante do abandono, mesmo os soldados mais leais acabam entregando os esquemas dos chefões para salvar a própria pele. Queiroz, o malandro agulha que depositou um cheque maroto na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro e ficou milionário, alegadamente, vendendo carros usados na porta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, até ele, tem um ponto de saturação.

Ainda mais agora que, em um dos áudios vazados, provavelmente, pelo próprio Queiroz, o contribuinte descobriu que o presidente tratou com o gerente do laranjal de Flávio Bolsonaro da demissão de Cileide Barbosa Mendes, doméstica da família e laranja na empresa do ex-marido de Ana Cristina Valle – personagem nova dessa novela miliciana, mas com grande potencial de protagonismo, uma vez que já foi casada, também, com o capitão Bolsonaro.

Cileide trabalhava no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, o Carluxo, na Câmara Municipal do Rio, o que torna a história ainda mais atraente: revela, por exemplo, que o presidente da República, junto com Queiroz, cuidou, pessoalmente, de apagar pistas e dar sumiços em arquivos quando o MP começou a apertar o cerco em torno das atividades criminosas da família.

Resta saber quanto tempo Queiroz ainda aguenta sem proteção.

É possível que o laranja já tenha se tornado uma bomba relógio.”

Assista aos vídeos:

 

*Artigo de Leandro Fortes foi originalmente publicado no 247

Categorias
Uncategorized

Carlos Bolsonaro tenta pressionar STF, toma bronca e confessa ser o autor das postagens do pai

O bolsonarismo vai se desfazendo por conta própria, sem qualquer ajuda da oposição.

Carlos Bolsonaro saiu do armário definitivamente como autor das postagens do pai nas redes sociais.

Ele pediu desculpas em sua conta no Twitter por uma publicação de Jair defendendo a execução de pena após condenação em segunda instância.

Foi uma tentativa grotesca e atrapalhada de pressionar o Supremo Tribunal Federal.

Após tomar uma dura homérica do papi, apagou a presepada e fez um mea culpa patético.

“Eu escrevi o tweet sobre segunda instância sem autorização do Presidente. Me desculpem a todos!”, escreveu.

“A intenção jamais foi atacar ninguém! Apenas expor o que acontece na Casa Legislativa”.

 

 

*Com informações do DCM

Categorias
Uncategorized

Baixaria de Carluxo e Major Olímpio: “cadela no cio”, “canalha” e “bobo da corte”

O vereador Carlos Bolsonaro, Filho do presidente e uma espécie de príncipe regente das redes sociais do pai, vem se referindo ao Senador do PSL-SP, Major Olímpio, expressando toda a ira do clã contra as fortes críticas de um dos líderes do PSL na casa. Não é de hoje de o Major se refere a Bolsonaro com fortes críticas à incapacidade de diálogo do presidente e do governo como um todo.

Em resposta às críticas políticas, Carluxo, como é conhecido o filho de Jair Bolsonaro, e o Major Olímpio, têm feito postagens no mínimo curiosas para um senador e um vereador. Adjetivos como “Cadela no cio”, “bobo da corte”, “canalha”, “moleque” e outros “gracejo” estão constantemente presentes em respostas diretas do senador e do vereador, em comentários no Twitter.

 

*Com informações do A Postagem

Categorias
Notícia

Vídeo: Bolsonaro é xingado por torcedores do Palmeiras

Torcedor gritou contra o presidente quando ele chegava na tribuna para acompanhar Palmeiras x Botafogo.

O presidente Jair Bolsonaro foi ao Pacaembu neste domingo assistir a vitória do Palmeiras sobre o Botafogo pelo placar de 1 a 0. No entanto, ele foi surpreendido com xingamentos feitos por torcedores do clube, insatisfeitos com o governo.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o usuário identificado como Sabbatini grita contra o presidente, que chegava para acompanhar a partida na tribuna do estádio ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ).

Bolsonaro e seu partido, o PSL, enfrentam uma crise, com alfinetadas de deputados, dirigentes e dos filhos do presidente da República. Neste domingo um bate-boca entre o senador Major Olímpio e o vereador Carlos Bolsonaro virou assunto nas redes sociais.

Confira o vídeo:

 

 

*Com informações da Forum

Categorias
Uncategorized

Alexandre de Moraes critica Carlos Bolsonaro e diz: “Lavagem cerebral via whasapp manipula eleições”

O ministro do STF Alexandre Moraes criticou as fake news, o uso da internet e usou o termo lavagem cerebral, citando grupos de WhatsApp, como instrumentos para manipulação de eleições e enfraquecimento das instituições democráticas. Ele ainda cutucou Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, que escreveu no Twitter que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos”.

“Democracia atrapalha a rapidez da solução dos problemas. Ouvimos recentemente. A crítica começou a ser exacerbada”, ironizou o Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito que corre no STF para apurar fake news.

As declarações ocorreram em palestra que fechou o XXIII Congresso Ibero-Americano de Direito e Informática, em São Paulo. O ministro reclamou que algoritmos usados na publicidade caíram nas mãos de grupos interessados em promover lavagens cerebrais e obtenção votos. Alexandre de Moraes comentou que a legislação não está preparada para lidar com a situação.

Ao final da palestra, o ministro conversou com a imprensa e foi perguntado se era um recado ao presidente ou aos filhos dele. O ministro afirmou que não era mensagem individual a ninguém e que a questão de fake news é um problema global.

“O que que antes era fofoca de quarteirão passou a ser fake news em grupo com 3 milhões de seguidores. Os instrumentos e freios e contrapesos não estavam e não estão preparados para isto”.

Ele citou a manipulação dos dados por parte dos autores de fake news para transmitir a mensagem com um conteúdo empacotado com os gostos do receptor. O ministro do STF acrescentou que estas pessoas se valem de hábitos de brasileiros como religião, locais que frequentam, orientação sexual para elaborar fake news para determinados grupos de interesse. Reclamou que mais tarde estas mesmas pessoas se escondem com o argumento de liberdade de expressão.

“O que se tentava fazer individualmente ou em grupos pequenos hoje é passível de se fazer em massa obtendo dados (pessoais) e bombardeando as pessoas. É lavagem cerebral para o consumo, eleições e ataques às instituições”.

 

 

*Com informações do Uol

Categorias
Uncategorized

Vídeo, íntegra do discurso na ONU: Bolsonaro infla Moro que retribui com elogios ao chefe

“Discurso assertivo na ONU, pontos essenciais, soberania, liberdade, democracia, abertura econômica, preservação da Amazônia, oportunidades e desenvolvimento para a população brasileira”, descreveu o ministro da Justiça, que vem sendo fritado pelo governo, mas hoje foi citado no discurso vergonhoso de Bolsonaro nas Nações Unidas.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, rasgou elogios ao discurso do chefe, Jair Bolsonaro, durante a abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira 24. Em postagem no Twitter, Moro chamou a fala de “discurso assertivo”.

Fritado pelo governo Bolsonaro nas últimas semanas, quando perdeu autoridade na Polícia Federal, e ganhando uma sobrevida com a permanência de Maurício Valeixo no comando da corporação, Moro teve seu nome citado no discurso.

Na fala de Bolsonaro, o ministro apareceu como símbolo do combate à corrupção, em meio a um governo rodeado de escândalos criminosos que envolvem os filhos, Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro, elogios a milicianos e ainda pessoas próximas da família envolvidas no assassinato da vereadora Marielle Franco.

Assista à íntegra do discurso:

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Carlos bolsonaro sobre cursos de humanas: “ensinam como queimar a rosca sem sentir dor”

Mais um dos absurdos do representante oficial de Bolsonaro no que se refere às asneiras cotidianas do “presidente da República do Brasil”.

O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) insinuou, na noite deste domingo (22), pelo Twitter, ao elogiar investimentos do governo em pesquisas na indústria automobilística, que os cursos de Ciências Humanas “ensinam como queimar a rosca sem sentir dor”.

Entre parênteses, Carluxo acrescentou que o que dizia não era piada, mas sim fato. “Isso sim é investir nos cérebros brasileiros e pensar no bem do país!”, encerrou.

“Governo Bolsonaro investe em mais recursos para pesquisas de verdade e não aquelas padrões que ensinam como queimar a rosca sem sentir dor (obs: isso não é piada, é fato)! Isso sim é investir nos cérebros brasileiros e pensar no bem do país!”

 

*Com informações da Forum

Categorias
Uncategorized

Depois que Carluxo deu com o berrante na cabeça do gado, CPI da Lava Toga vira peça de museu

O site do Vem Pra Rua anda às moscas depois que Carlos Bolsonaro chamou o gado bolsonarista pelo nome “gado”. E, com vocabulário direto, decretou o fim do apoio dos partidos da base do governo para a CPI da Lava Toga, que também pode ser chamada de CPI da Lava Flávio, já que o boicote proposto por Carlos Bolsonaro é a principal parte do acordo entre o clã e Toffoli que, por sua vez, livrou, por hora, Flávio Bolsonaro de prestar contas à justiça pela prática de corrupção, lavagem de dinheiro, crime organiza, etc.

O fato é que o esculacho que Carluxo deu no gado de seu pai, funcionou e, logicamente, Flávio triunfou ou pelo menos venceu uma batalha momentânea ganhando oxigênio para outros embates no judiciário sem disfarçar a culpa no cartório, pior, o governo Bolsonaro assume que está até o talo nas denúncias que rondam o seu clã.

Categorias
Uncategorized

Collor prenuncia a queda de Bolsonaro

Fernando Collor de Mello, que sofreu impeachment em 1992, prenuncia o mesmo destino para Jair Bolsonaro: “Num sistema presidencialista como o nosso, não se consegue governo sem uma maioria dentro do Congresso. Ou se tem essa maioria, ou não se governa”, afirmou o senador. Ele evitou ser direto, quanto ao impeachment de Bolsonaro, mas sentenciou com a experiência de quem já foi derrubado: “eu diria [que Bolsonaro tem] seríssimas dificuldades, que não saberia se ele teria condições de superar”.

Collor deu essas declarações numa entrevista ao jornalista Ricardo Della Coletta da Folha de S.Paulo. Disse o ex-presidente:

“É uma regra básica e fundamental, mas às vezes as pessoas se descuidam. Num sistema presidencialista como o nosso, não se consegue governo sem uma maioria dentro do Congresso. Ou se tem essa maioria, ou não se governa. (…) Eu acho que a palavra impeachment ficou um pouco corriqueira no Brasil. Não sem justificadas razões, porque já foi empregado duas vezes num período muito curto. Eu não diria um impeachment. Mas eu diria seriíssimas dificuldades, que não saberia se ele [Bolsonaro] teria condições de superar”.

Em outro trecho da entrevista ele condenou duramente os ataques de Carlos Bolsonaro à democracia: “Estamos notando claramente que esse núcleo familiar é indissociável. O que qualquer integrante do núcleo familiar fala, a população entende como uma fala do presidente. Obviamente isso prejudica. Uma declaração como a dada pelo vereador filho do presidente é absolutamente despropositada. E não houve nenhum desmentido formal do presidente, até porque coincidiu com a sua internação. Seria muito bom se o presidente, quando recuperado, viesse a público e dissesse da sua profissão de fé ao sistema democrático.”

Antes de sair do hospital, entretanto, Bolsonaro deu uma entrevista à TV Record na qual apoiou taxativamente as declarações do filho: “É uma opinião dele e ele tem razão. Se fosse em Cuba ou na Coreia do Norte, já não teria aprovado tudo o que é reforma? Sem Parlamento? Demora porque tem a discussão, isso é natural”

 

 

*Com informações do 247