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Vídeo, íntegra do discurso na ONU: Bolsonaro infla Moro que retribui com elogios ao chefe

“Discurso assertivo na ONU, pontos essenciais, soberania, liberdade, democracia, abertura econômica, preservação da Amazônia, oportunidades e desenvolvimento para a população brasileira”, descreveu o ministro da Justiça, que vem sendo fritado pelo governo, mas hoje foi citado no discurso vergonhoso de Bolsonaro nas Nações Unidas.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, rasgou elogios ao discurso do chefe, Jair Bolsonaro, durante a abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira 24. Em postagem no Twitter, Moro chamou a fala de “discurso assertivo”.

Fritado pelo governo Bolsonaro nas últimas semanas, quando perdeu autoridade na Polícia Federal, e ganhando uma sobrevida com a permanência de Maurício Valeixo no comando da corporação, Moro teve seu nome citado no discurso.

Na fala de Bolsonaro, o ministro apareceu como símbolo do combate à corrupção, em meio a um governo rodeado de escândalos criminosos que envolvem os filhos, Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro, elogios a milicianos e ainda pessoas próximas da família envolvidas no assassinato da vereadora Marielle Franco.

Assista à íntegra do discurso:

 

 

*Com informações do 247

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Carlos bolsonaro sobre cursos de humanas: “ensinam como queimar a rosca sem sentir dor”

Mais um dos absurdos do representante oficial de Bolsonaro no que se refere às asneiras cotidianas do “presidente da República do Brasil”.

O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) insinuou, na noite deste domingo (22), pelo Twitter, ao elogiar investimentos do governo em pesquisas na indústria automobilística, que os cursos de Ciências Humanas “ensinam como queimar a rosca sem sentir dor”.

Entre parênteses, Carluxo acrescentou que o que dizia não era piada, mas sim fato. “Isso sim é investir nos cérebros brasileiros e pensar no bem do país!”, encerrou.

“Governo Bolsonaro investe em mais recursos para pesquisas de verdade e não aquelas padrões que ensinam como queimar a rosca sem sentir dor (obs: isso não é piada, é fato)! Isso sim é investir nos cérebros brasileiros e pensar no bem do país!”

 

*Com informações da Forum

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Depois que Carluxo deu com o berrante na cabeça do gado, CPI da Lava Toga vira peça de museu

O site do Vem Pra Rua anda às moscas depois que Carlos Bolsonaro chamou o gado bolsonarista pelo nome “gado”. E, com vocabulário direto, decretou o fim do apoio dos partidos da base do governo para a CPI da Lava Toga, que também pode ser chamada de CPI da Lava Flávio, já que o boicote proposto por Carlos Bolsonaro é a principal parte do acordo entre o clã e Toffoli que, por sua vez, livrou, por hora, Flávio Bolsonaro de prestar contas à justiça pela prática de corrupção, lavagem de dinheiro, crime organiza, etc.

O fato é que o esculacho que Carluxo deu no gado de seu pai, funcionou e, logicamente, Flávio triunfou ou pelo menos venceu uma batalha momentânea ganhando oxigênio para outros embates no judiciário sem disfarçar a culpa no cartório, pior, o governo Bolsonaro assume que está até o talo nas denúncias que rondam o seu clã.

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Collor prenuncia a queda de Bolsonaro

Fernando Collor de Mello, que sofreu impeachment em 1992, prenuncia o mesmo destino para Jair Bolsonaro: “Num sistema presidencialista como o nosso, não se consegue governo sem uma maioria dentro do Congresso. Ou se tem essa maioria, ou não se governa”, afirmou o senador. Ele evitou ser direto, quanto ao impeachment de Bolsonaro, mas sentenciou com a experiência de quem já foi derrubado: “eu diria [que Bolsonaro tem] seríssimas dificuldades, que não saberia se ele teria condições de superar”.

Collor deu essas declarações numa entrevista ao jornalista Ricardo Della Coletta da Folha de S.Paulo. Disse o ex-presidente:

“É uma regra básica e fundamental, mas às vezes as pessoas se descuidam. Num sistema presidencialista como o nosso, não se consegue governo sem uma maioria dentro do Congresso. Ou se tem essa maioria, ou não se governa. (…) Eu acho que a palavra impeachment ficou um pouco corriqueira no Brasil. Não sem justificadas razões, porque já foi empregado duas vezes num período muito curto. Eu não diria um impeachment. Mas eu diria seriíssimas dificuldades, que não saberia se ele [Bolsonaro] teria condições de superar”.

Em outro trecho da entrevista ele condenou duramente os ataques de Carlos Bolsonaro à democracia: “Estamos notando claramente que esse núcleo familiar é indissociável. O que qualquer integrante do núcleo familiar fala, a população entende como uma fala do presidente. Obviamente isso prejudica. Uma declaração como a dada pelo vereador filho do presidente é absolutamente despropositada. E não houve nenhum desmentido formal do presidente, até porque coincidiu com a sua internação. Seria muito bom se o presidente, quando recuperado, viesse a público e dissesse da sua profissão de fé ao sistema democrático.”

Antes de sair do hospital, entretanto, Bolsonaro deu uma entrevista à TV Record na qual apoiou taxativamente as declarações do filho: “É uma opinião dele e ele tem razão. Se fosse em Cuba ou na Coreia do Norte, já não teria aprovado tudo o que é reforma? Sem Parlamento? Demora porque tem a discussão, isso é natural”

 

 

*Com informações do 247

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Carlos Bolsonaro faz postagem chamando os eleitores de seu pai de “gado”

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), usou as redes sociais para chamar os eleitores e apoiadores do governo Jair Bolsonaro de “gado”. “Obrigado pela confiança no Presidente, ‘gado’!”, postou em sua conta no Twitter. “Pqp! Não deixe a narrativa dos ‘expertos’ com sangue de barata te engolir! O Brasil avança a cada semana!”, completou. A postagem que veio acompanhada de uma “lista de feitos” do atual governo, incluindo a entrega dos caças Gripen à Força Aérea e do cargueiro militar KC-390 cujos projetos e acordos foram feitos nos governos do PT.

A postagem vem na esteira dos memes que chama os eleitores e Bolsonaro de “gado” pela falta de questionamentos em torno do uso de fake news e do apoio incondicional a qualquer medida do governo. A reação dos seguidores à postagem, contudo, foi de aceitação.

Confira a postagem de Carlos Bolsonaro.

Afinal de contas, o que está por trás do ataque de Carlos Bolsonaro aos eleitores de Bolsonaro a ponto de chamá-los de gado?

Um cardápio de críticas, mas sobretudo a que envolve a questão da CPI da Lava Toga.

Percebendo que a linguagem anticorrupção do Bolsonaro mudou para salvar Flávio e, consequentemente o próprio Bolsonaro, a atitude do “gado” foi de querer jantar Bolsonaro. Antes admirado por um verdadeiro fake news de combatente da corrupção, Bolsonaro fechou um acordão com Toffoli para livrar a cara de Flávio e, em contrapartida, o governo miliciano colocar a CPI da Lava Toga no congelador por tempo indeterminado, melhor dizendo, para a eternidade.

Isso significa que a lambança jurídica, promovida por Toffoli, para salvar uma renca de tramoias envolvendo Queiroz, Flávio, Michelle e etc., tinha preço fixo, abortar qualquer investida dos aliados bolsonaristas ao STF.

Feito isso, Bolsonaro não só recorreu a Carlos como buscou apoio em Olavão, que começou a dizer que a Lava Toga era coisa do Foro de São Paulo, isso sem o menor constrangimento, como é característico do cafajeste. Junto com eles, vem o próprio Bolsonaro, o papa das laranjas, o verdadeiro patrão de Queiroz, o presidente de honra da milícia do Rio das Pedras dizer que, se não tivesse apoio do “gado”, o PT voltaria a governar o Brasil.

Não convencidos por esse sentimentalismo furreca, uma considerável parte dos eleitores do Bolsonaro, inclusive gente do PSL, seguiu atacando o mito, foi quando, a mando do pai, entrou Carlos Bolsonaro para desancar o gado que fugiu do pasto.

 

 

*Com informações do 247

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CPI das Fake News começa com Carlos Bolsonaro e redes sociais na mira

Início da comissão mostra presidente da CPI com mão de ferro e tem convocação do WhatsApp.

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSL), ghost writer do pai presidente nas redes sociais, está na mira da CPI das Fake News, a investigação parlamentar da rede de mentiras via web. A convocação dele para depor está sendo preparada discretamente pela relatora da CPI, a deputada baiana Lídice da Mata (PSB), com congressistas da oposição ao governo.

Convocar, e não convidar, deverá ser uma regra na comissão, conforme acerto feito na primeira reunião da CPI, em 10 de setembro. Foi uma sugestão do senador por Sergipe Alessandro Vieira, do ex-PPS. Delegado de polícia, ele disse que sua experiência profissional sugere que convidar depoentes não adianta.

Ele fez a observação quando a comissão discutia se convocaria representantes no Brasil das empresas WhatsApp, Facebook, Instagram, Google, Youtube e Twitter. A convocação foi proposta pela deputada Luizianne Lins, PT do Ceará. E foi aprovada. A petista quer saber das empresas como são feitos, e quem paga, disparos maciços de conteúdo.

Numa demonstração do apuro que o governismo sente na CPI, Flavio Bolsonaro, o irmão senador de Carlos, quis proteger o WhatsApp da convocação. Claro: a campanha de seu pai deitou e rolou nessa rede social na eleição de 2018, na opinião de Lídice da Mata, que diz: “Não tenho dúvida de que a eleição brasileira foi muito influenciada por fake news. Como é que nasceu o kit gay?”.

Flavio é da CPI. Outros membros do PSL, o partido bolsonarista, são os deputados Filipe Barros (PR), Caroline de Toni (SC) e Carla Zambelli (SP). A bancada pesselista tentou impedir a votação das convocações dos representantes das empresas de rede sociais, mas foi atropelada pelo presidente da comissão, o senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia.

O senador tem de fato “coronel” no nome, mas sua postura na primeira reunião pareceu a de alguém com tal “patente”. Foi linha mais do que dura e inquietou gente interessada em que a CPI “pegue” Jair Bolsonaro: será que Ângelo foi uma boa escolha para presidir a comissão? Se insistir em agir com mão muito pesada, suas decisões serão passíveis de anulação judicial ou congressual.

Ângelo requereu o apoio à CPI de um delegado e de um agente da Polícia Federal. Também esteve com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, e recebeu um resumo do grupo de trabalho que o TSE montou sobre fake news em 2018. As atas das reuniões do grupo foram tachadas de secretas por cinco anos e só virão a público em 2023, decisão do antecessor de Rosa, Luiz Fux.

No TSE há quatro ações de cassação da chapa presidencial eleita em 2018, Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão, movidas pelos advogados de Fernando Haddad. Duas tratam de algum modo de notícias mentirosas e podem ser abastecidas por descobertas da CPI. Um dia após a primeira reunião da CPI, alguns membros da comissão foram buscar informações sobre as ações com os advogados petistas.

Membro da CPI e um dos vice-líderes do governo no Senado, Eduardo Gomes, do MDB do Tocantins, deu uns conselhos à bancada do PSL no dia da primeira reunião da comissão. Carta Capital testemunhou: mais do que brigar a cada votação na comissão, o bolsonarismo deveria tentar enquadrar Ângelo Coronel via PSD, partido meio governista, e tentar derrubar a CPI na Justiça.

Felipe Barros já havia tentado, em vão, um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a instalação da CPI. O juiz Ricardo Lewandowski negou a liminar no início de agosto. O próprio Eduardo Gomes tinha tentado coisa parecida perante o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, do DEM do Amapá, igualmente sem sucesso.

 

 

*Com informações da Carta Capital

 

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A dois passos do inferno, clã Bolsonaro se desespera e parte para a agressão em estado bruto

Razões íntimas de decoro ligadas a fatos repugnantes na vida do clã Bolsonaro devem ter ocorrido para que episódios como os desta semana aflorassem tanto a ira do universo bolsonarista, a ponto de expor ao conhecimento e exame públicos, cenas tão grotescamente agressivas.

Quando recapitulamos o que disse Flávio Bolsonaro à parlamentar do PSL, senadora Selma Arruda, exigindo dela servidão ao clã, gritando, “Vocês querem me foder! Vocês querem foder o governo!” e, por outro lado, Carluxo (Carlos Bolsonaro), numa atitude ainda mais condenável, quando perguntado sobre o seu esquema de rachadinha, responde que “A rachadinha da sua mãe merece respeito? Canalha mentiroso!”, é porque o desespero já tomou conta do clã.

O fato é que, tanto a família de Bolsonaro quanto gente do governo, que sabem dos inúmeros crimes que envolvem essa família, acreditaram que bastaria uma cera, uma catimba aqui e outra ali para que cenas e episódios criminosos envolvendo o clã ficassem sepultadas, sem encontrar na grande mídia alguém que recapitulasse a trajetória bandoleira dos Bolsonaro.

Bolsonaro bem que tentou soluções radicais, construindo capítulos e mais capítulos imundos de um governo que está apenas há oito meses no poder, expondo-se ao extremo na interferência no Ministério Público, Polícia Federal, Receita, Coaf e Ministério da Fazenda para que sua imagem não entrasse em colapso diante de uma irremediável ruína pessoal chamada Queiroz.

Nada disso serviu de muro de contenção, ao contrário, a polêmica travada em torno dessas atitudes autoritárias, prevaleceu. Pior, não há como Bolsonaro se desvencilhar da imagem de interventor em benefício próprio e, muito menos conseguir arrefecer o incêndio de seu governo causado por um mar de corrupção, fantasmas, laranjas, milicianos, entre outros crimes que, certamente, evidenciam o comportamento de uma máfia extremamente perigosa e violenta que chegou ao poder através de fraudes e farsas e que está prestes a desabar da noite para o dia. A conferir.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Clã Bolsonaro: Ministério Público chega em Carluxo por esquema de funcionários fantasmas, laranjas e rachadinhas

O Ministério Público estadual do Rio abriu dois procedimentos para investigar as denúncias de uso de funcionários fantasmas e a eventual prática de “rachadinha”, como é conhecida a devolução de salários, no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). As investigações foram abertas com base em reportagem publicada por ÉPOCA em junho que revelou que Carlos empregou sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e sua madrasta. Dois admitiram à reportagem nunca terem trabalhado para o vereador, embora estivessem nomeados. O MP ainda apura suspeitas de que outros três profissionais nunca deram expediente na Câmara.

A partir de um pedido com base na Lei de Acesso à Informação, o MP confirmou os dois procedimentos, mas informou que ambos tramitam sob segredo de justiça. A investigação criminal está a cargo do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, com apoio do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim). Já na esfera cível, onde se apura eventual improbidade administrativa, a investigação ocorre na 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital.

Um dos principais alvos da investigação é a situação de Marta Valle — professora de educação infantil e cunhada de Ana Cristina Valle. Moradora de Juiz de Fora, em Minas Gerais, ela passou sete anos e quatro meses lotada no gabinete entre novembro de 2001 e março de 2009. Procurada por ÉPOCA, Marta disse que nunca trabalhou para Carlos. “Não fui eu, não. A família de meu marido, que é Valle, que trabalhou”. O salário bruto de Marta Valle chegou a R$ 9,6 mil, e, com os auxílios, chegava a R$ 17 mil. Segundo a Câmara de Vereadores, ela não teve crachá como assessora.

Outro caso descoberto pela reportagem foi Gilmar Marques, ex-cunhado de Ana Cristina Valle e morador de Rio Pomba, em Minas Gerais. Com a correção inflacionária, o salário bruto dele chegou a R$ 7,9 mil, mas somados os auxílios chegou a R$ 14 mil. Questionado, não se recordava da nomeação e disse: “Meu Deus do céu. Ah, moça, você está me deixando meio complicado aqui. Eu ganhava? Isso aí você deve estar enganada”. Ele também nunca teve identificação funcional da Câmara Municipal do Rio.

A situação se repetiu em relação ao advogado Guilherme Henrique de Siqueira Hudson que constou como assessor-chefe do vereador Carlos Bolsonaro durante dez anos – entre abril de 2008 e janeiro de 2018. Guilherme é primo de Ana Cristina Siqueira Valle e, apesar de todo o tempo em que ficou lotado na chefia do gabinete, ele jamais teve crachá. Desde 2012, possui residência fixa em Resende, onde casou e abriu um escritório de advocacia, além de uma loja de decoração. Desde 2012, o site do Tribunal de Justiça do Rio mostra que ele atuou em 68 processos na região de Resende e em cinco na capital. Resende fica a cerca de 170 quilômetros da capital.

No período em que Hudson foi relacionado como assessor-chefe, Ananda Hudson, sua mulher, foi nomeada no gabinete para ocupar o cargo e salário deixados por Marta Valle, quando ela foi exonerada, em 1º de março de 2009. Ananda constou como assessora até agosto de 2010. No mesmo período, porém, ela cursava faculdade de Letras em Resende.

Depois que Ananda Hudson saiu, o cargo dela foi repassado a Monique Hudson, cunhada de Guilherme. Monique é outra que nunca teve crachá da Câmara. Ela também mantém residência fixa em Resende há pelo menos duas décadas. Monique ficou lotada no gabinete da Câmara Municipal até dezembro de 2014, mas, nesse período, também cursou Letras na Associação Educacional Dom Bosco, mesma faculdade de Ananda.

A investigação também inclui Andrea Siqueira Valle, irmã de Ana Cristina. Ela constou como servidora de Carlos entre os anos de 2006 e 2008. Fisiculturista, ela também foi nomeada nos gabinetes de Jair e de Flávio. Ao todo, ficou lotada por 20 anos. Mas, fora as listas de frequência entregues pelos próprios parlamentares, não há registro do trabalho dela. Andrea também não teve crachá da Câmara do Rio.

Segundo a Câmara Municipal do Rio, “a emissão dos crachás dos servidores ocorre preferencialmente no dia da sua posse”.

Procurado por meio de seu chefe de gabinete, Carlos Bolsonaro não respondeu à ÉPOCA. A reportagem também não teve retorno de Marta, Gilmar, Guilherme, Ananda e Monique.

Os casos de funcionários com dificuldade de comprovar que trabalharam no gabinete de Carlos, embora estivessem nomeados, não se restringem aos parentes da ex-mulher de Bolsonaro.

Reportagem do jornal O GLOBO de agosto deste ano mostrou as histórias de Diva da Cruz Martins e a filha, Andrea da Cruz Martins. A primeira esteve lotada entre fevereiro de 2003 e agosto de 2005 e a segunda, de 2005 até fevereiro deste ano. Em novembro de 2013, no entanto, quando Andrea deu entrada nos papéis de seu casamento no cartório de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ela identificou-se como “babá”.

 

 

*Com informações da Época

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Carlos Bolsonaro, o chucky, defende a ditadura: “por vias democráticas a transformação do Brasil não acontecerá”

O filho tuiteiro do presidente, mais conhecido com Chucky, deixou explícito que não acredita em mudanças por vias democráticas.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), em uma sequência de tuítes postados nesta segunda-feira (9), sugeriu uma ruptura democrática para que “a transformação que o Brasil quer” aconteça. Em outras palavras, pregou a ditadura.

Pra o tuiteiro da família Bolsonaro, seu pai vem atuando para desfazer “absurdos” de governos anteriores, mas acredita que a mudança real não virá através da democracia.

No domingo (8), o ex-bolsonarista Alexandre Frota (PSDB-SP) compartilhou uma publicação nas redes sociais em que Carlos Bolsonaro cita Winston Churchill e Ronald Reagan como exemplos de “presidentes militares”. Na mesma publicação, Carlos tomou uma invertida de uma internauta, que o corrigiu dizendo que Churchill nunca foi presidente, mas sim primeiro-ministro do Reino Unido. Frota então ironizou o filho do presidente, dizendo que Carlos “colava na escola”.

“Gente o Analfabeto sou eu mas quem colava na escola era esse carequinha do Carlos . PQP podia dormir sem essa. Bom Domingo”, escreveu o novo tucano sobre o vereador.

 

 

*Com informações da Forum

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Carlos Bolsonaro expõe o irmão Flavio ao divulgar lista de políticos com transações suspeitas

A lista faz parte de um relatório do Coaf do ano passado, que apontou movimentação atípica de auxiliares de 20 deputados da assembleia fluminense

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), filho 02 do presidente, publicou neste sábado (17) no Twitter uma lista de políticos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que apresentaram transações financeiras suspeitas. Dentre os nomes, estava o de seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PSL), devido às movimentações realizadas por seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.

A lista faz parte de um relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) do ano passado, que apontou movimentação atípica de auxiliares de 20 deputados da assembleia fluminense.

Carlos havia publicado a lista em resposta a uma publicação do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), em que ele havia questionado o ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre seu silêncio com relação à interferência de Jair Bolsonaro na troca de comando da Polícia Federal do Rio de Janeiro.

“Aí maluc(x), o que tem pra falar sobre estes casos dos amigos do PSOL? Ou vai continuar fingindo que nada existe e que Copacabana Palace é Venezuela ou Cuba?”, respondeu Carlos, anexando a lista dos nomes dos políticos que, dentre eles, estava o de seu irmão.

“Confesso que às vezes tenho pena do Carluxo. Sempre tão confuso… Ele fica tão nervoso que daqui a pouco vai divulgar a lista dos funcionários fantasmas do seu próprio gabinete”, ironizou Freixo, em seguida.

 

 

*Com informações da Forum