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Política

Deputados bolsonaristas incentivam golpe e terror para dentro do Congresso: “Vai ter guerra”

Ao lado de Eduardo Bolsonaro, Nikolas Ferreira liderou golpistas e ironizou decisão do STF para devolver acesso dele às redes. “Porque a paz não vai ter aqui”, disse o deputado mineiro.

Menos de um mês após atos terroristas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF) deputados aliados do ex-presidente levaram o golpe e o terror bolsonarista para dentro do plenário da Câmara Federal durante a cerimônia de posse ocorrida nesta quarta-feira (1º).

Liderados por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo novato Nikolas Ferreira (PL-MG), os parlamentares da ultradireita radical voltaram a brincar com a democracia levando plaquinhas contra Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que busca a reeleição.

Poucos dias após retomar o acesso às redes sociais e mesmo diante de imposição do STF – entre elas a de não incitar atos antidemocráticos -, Ferreira divulgou um vídeo em que diz que haverá “guerra”, em clara alusão à violência que foi incitada nos atos terroristas.

“Pessoal, primeiro dia pediram para chegar aqui na tranquilidade”, disse o deputado mineiro ironizando a decisão da Justiça.

“A gente fez umas plaquinhas aqui ‘Pacheco não’ e ‘fora Lula’. Vamos pra cima. Porque a paz não vai ter aqui. Vai ter guerra”, emendou.

A deputada federal Dandara Tonanzin (PT-MG) flagrou um momento em que os bolsonaristas, com Eduardo Bolsonaro à frente, se enfileiram com adesivos “fora Lula” e o sinal de proibido na mão com quatro dedos – que mostra o preconceito dos extremistas.

“Tô indignada vendo essas manifestações por deputados que não respeitam a soberania popular, o voto de mais de 60 milhões de pessoas. Vale lembrar: Nikolas teve um pedido de suspensão de posse por apoiar os atos golpistas. Eles não se preocupam com o nosso povo. Não passarão”, escreveu Dandara.

*Com Forum

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Irregularidade

Deputados bolsonaristas pagaram cabos eleitorais com verba da universidade Estadual do Rio de Janeiro

A Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) contratou este ano “fantasmas” ligados a dois deputados bolsonaristas reeleitos — Soraya Santos (federal) e Dr. Serginho (estadual), ambos do PL-RJ.

Para entender o escândalo em seis pontos

  • Investigação do UOL Notícias, ao longo dos últimos dois meses, chegou a pessoas que receberam dinheiro da Educação no RJ para trabalhar pela reeleição de dois parlamentares;
  • Os pagamentos eram feitos com recursos que a Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), órgão do governo estadual, direcionou à Uerj;
    Eles ganharam até R$ 26 mil por mês durante a campanha;
  • Esses aliados negam ter feito qualquer serviço para a universidade, apesar de constarem em listas enviadas em outubro pela instituição ao TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio);
  • Soraya e Dr. Serginho dizem desconhecer projeto da Uerj e afirmam não ter indicado ninguém. A universidade também nega irregularidades.

Na teoria, essas pessoas deveriam ter trabalhado em um projeto da Uerj, ainda em andamento, de implementação de espaços de qualificação profissional.

Cinco de seis contatados pela reportagem disseram não saber de nenhum trabalho na Uerj. Um desligou o celular após ser questionado especificamente sobre o serviço na universidade. Todos eles afirmaram, em entrevistas feitas pessoalmente ou por telefone, ter apoiado informalmente ou trabalhado para as campanhas eleitorais dos deputados do PL. Esse grupo recebeu R$ 325 mil brutos entre abril e agosto (último mês que consta nas planilhas), segundo as tabelas enviadas pela Uerj ao TCE-RJ.

Há indícios de que ao menos 45 contratados pela Uerj têm ligação com Dr. Serginho e Soraya Santos —políticos que fizeram campanha juntos. Eles receberam um total de R$ 2,314 milhões de recursos que vieram da Uerj. Ao todo, as planilhas do projeto da Uerj têm 394 pessoas, com valor bruto total de R$ 23,736 milhões.

Os dados enviados pela Uerj ao TCE-RJ fazem parte de uma série de investigações abertas após o UOL revelar, em agosto, a existência de folhas de pagamento secretas da universidade de contratados para projetos realizados com recursos de secretarias e órgãos do governo estadual.

Além do TCE-RJ, há apurações em andamento dos ministérios públicos Estadual e Eleitoral, que podem culminar em ações de improbidade administrativa e até em perda de mandato de políticos envolvidos.

Pessoas com o nome na lista que afirmam que seus dados foram usados indevidamente, sem que elas soubessem. Um comerciante e líder comunitário de Nova Friburgo, região serrana do estado do Rio, disse que combinou um valor de R$ 18 mil para fazer campanha em sua cidade para Soraya Santos, porém o trabalho não se concretizou. Cailan da Silva Cardoso contou que enviou toda a sua documentação para a equipe da deputada eleita, mas nunca recebeu dinheiro. O nome dele consta nas tabelas da Uerj com um pagamento de R$ 26 mil em agosto (em valores brutos).

Nunca fiz nada, nem recebi nada da Uerj e não sei como usaram meus dados. Vou acionar meu advogado.”Cailan da Silva Cardoso, líder comunitário

Três pessoas —que conversaram por telefone com a reportagem e pediram para não serem identificadas— afirmaram não ter ideia de como seus dados foram parar na Uerj e negaram qualquer relação com políticos. Também disseram nunca ter trabalhado ou recebido um centavo da universidade.

Nas tabelas enviadas ao TCE-RJ, cada uma dessas pessoas consta com um valor recebido de R$ 115 mil brutos entre abril e agosto (total de R$ 345 mil).

O UOL apurou que foram realizados ao menos cinco saques em dinheiro de R$ 24.954 cada no banco Bradesco (quase R$ 125 mil no total) de recursos vindos da universidade, com os documentos dessas três pessoas, em junho e julho.

Estou assustada e muito indignada.”

Fotógrafa da Baixada Fluminense, cujos dados estão nas planilhas
O que dizem os deputados e a Uerj

Soraya Santos, deputada federal reeleita e presidente nacional do PL Mulher, afirmou, em nota enviada ao UOL, que desconhece o projeto da Uerj e que não indicou ninguém para o projeto.

Sérgio Luiz Costa Azevedo Filho, o Dr. Serginho, deputado estadual reeleito pelo PL no RJ, disse, também por meio de nota, que não fez nenhuma indicação para o projeto da universidade e que nenhuma das pessoas citadas pela reportagem trabalhou em sua campanha.

Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Em nota, a assessoria de imprensa da Uerj afirmou que “desconhece a influência de qualquer parlamentar (candidato ou eleito) na seleção de colaboradores”.

Os elos bolsonaristas. Soraya Santos e Dr. Serginho participaram de atos da campanha de Jair Bolsonaro no Rio. Ela é próxima à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Dr. Serginho é próximo ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Na gestão do governador Cláudio Castro (PL), ele foi secretário de Ciência e Tecnologia, pasta que tem sob seu guarda-chuva a Uerj e a Faetec.
O deputado estadual Dr. Serginho e o senador Flávio Bolsonaro – Reprodução/Instagram – Reprodução/Instagram
O deputado estadual Dr. Serginho e o senador Flávio Bolsonaro
Imagem: Reprodução/Instagram

Na última semana de novembro, a reportagem do UOL esteve em Cabo Frio, principal base eleitoral de Dr. Serginho, atrás de contratados da Uerj. Numa pequena loja de reparo de celulares, encontrou Romenique Fagundes Marvila. Ao ser perguntado sobre o trabalho na campanha do deputado, disse:

Eu ajudava o meu cunhado que trabalhava para ele (Serginho). Nem sei qual é o cargo específico que eu exercia [na campanha]”

Romenique consta nas tabelas da Uerj com pagamentos que somaram R$ 130 mil entre abril e agosto. Ele negou ter prestado serviço para a universidade. Para a sua esposa, Victoria da Rocha Santos, o valor foi de R$ 65 mil no mesmo período.

O UOL apurou que constam dois saques em espécie de Romenique numa agência do Bradesco de Cabo Frio, no valor de R$ 19.154 cada, em junho e julho.

Ainda em Cabo Frio, o DJ Hugo Leonardo de Souza Garcia, conhecido como Hugo Scorpion, com R$ 65 mil nas tabelas da Uerj entre abril e agosto, disse ter oferecido serviço de som em eventos na universidade e para as campanhas de Dr. Serginho e Soraya Santos.

Namoradas de motoristas do Dr. Serginho também receberam. Confeiteira de bolos, Letícia Ferreira Cotta aparece nas planilhas da universidade com R$ 65 mil recebidos entre abril e agosto. Para a reportagem, afirmou ser namorada de um dos motoristas de Dr. Serginho, Estevão Oliveira. Disse que ajudou na parte de “rede social” do deputado e negou ter prestado serviço à Uerj.

Outra que aparece na lista, com R$ 78 mil entre abril e agosto, é Soraya Vitorino de Souza. Ela fez um saque em junho de R$ 19.154. O UOL não conseguiu contato com ela, mas apurou que é namorada de outro motorista do parlamentar, Jehann Costa.

Sogro e esposa de vereador. Na cidade de Rio das Ostras, vizinha de Cabo Frio, o UOL esteve na casa de Jaime Garcia dos Reis, de 75 anos.

Uma senhora que atendeu a reportagem disse não saber de serviços do idoso para a Uerj nem para campanhas políticas, mas que Jaime é sogro do vereador local André Braga (PSC). O UOL pediu para falar diretamente com Jaime, mas, passados dez minutos, a mesma senhora disse que ele não poderia dar entrevista porque passou mal. O idoso aparece nas planilhas da Uerj com R$ 52 mil entre junho e agosto. A esposa do vereador Braga, Arlene Andrade Garcia Braga, também está lá: R$ 39 mil em julho e agosto.

Braga fez campanha para o Dr. Serginho, que gravou vídeo no Facebook agradecendo pelo apoio do amigo.

Por telefone, o UOL conversou com três apoiadores de Soraya Santos que constam nas planilha da Uerj, mas eles negam ter prestado serviços para a universidade: o motorista Amaury Campos Menezes (R$ 39 mil entre julho e agosto) e os microempreendedores Diego Peixoto Santos (R$ 52 mil entre julho e agosto) e Gilmar de Oliveira (R$ 39 mil entre julho e agosto).

A cabeleireira da cidade de Teresópolis, na região serrana, Bianca Silva Valentim falou com entusiasmo sobre seu auxílio à candidatura de Soraya. Ela afirmou que não atuou na campanha de rua, pois trabalha diariamente em seu salão, mas que “pediu muito voto” para as suas clientes. No fim da conversa de dois minutos, após uma pergunta específica sobre o trabalho para a Uerj, ela desligou o telefone. As planilhas da universidade mostram um total pago de R$ 52 mil entre junho e agosto.

Por telefone, o UOL conversou com três apoiadores de Soraya Santos que constam nas planilha da Uerj, mas eles negam ter prestado serviços para a universidade: o motorista Amaury Campos Menezes (R$ 39 mil entre julho e agosto) e os microempreendedores Diego Peixoto Santos (R$ 52 mil entre julho e agosto) e Gilmar de Oliveira (R$ 39 mil entre julho e agosto).

A cabeleireira da cidade de Teresópolis, na região serrana, Bianca Silva Valentim falou com entusiasmo sobre seu auxílio à candidatura de Soraya. Ela afirmou que não atuou na campanha de rua, pois trabalha diariamente em seu salão, mas que “pediu muito voto” para as suas clientes. No fim da conversa de dois minutos, após uma pergunta específica sobre o trabalho para a Uerj, ela desligou o telefone. As planilhas da universidade mostram um total pago de R$ 52 mil entre junho e agosto.

*Com Uol

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Congresso

Deputados bolsonaristas votam contra a urgência da votação da lei que torna pedofilia crime hediondo

Em que contexto está inserida a votação dos bolsonaristas no Congresso contra a urgência da votação da lei que torna a pedofilia crime hediondo? A quem interessa isso além dos pedófilos?

São esses deputados, aliados de Bolsonaro, o mesmo que diz defender a infância, mas chama crianças de prostitutas e ainda diz que “pintou um clima” entre ele e crianças de 14 e 15 anos.

O que está acontecendo com esse país comandado pelo Palácio do Planalto em que deputados, que fazem parte da base aliada do governo Bolsonaro, votam contra a urgência da votação de uma lei que torna a punição mais pesada aos pedófilos? Isso acontece cinco dias após Bolsonaro proferir uma frase de cunho pedófilo.

Bolsonaro ainda classificou suas vítimas de “prostitutas”, o que é comum nesse tipo de algoz.

Seria interessante ver os apoiadores de Bolsonaro explicando essa aberração ou confissão de que Bolsonaro é quem mais teme enfrentar um tribunal, principalmente em caso de derrota na eleição.

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Moro: ‘Prezada, não estou à venda’, mas aceito de bom grado uma pensão vitalícia’

Tenho olhos bastante claros para ver que tudo quanto o Jornal Nacional apresentou da fala de Moro e de Bolsonaro, o principal negócio proposto por Moro foi editado e não apareceu no pronunciamento delação do ex-ministro da Justiça do “combate à corrupção”.

Repito aqui o que sempre disse, há um erro de avaliação sobre a Globo. Seu papel nefasto sempre foi maior nos fatos que ela omite a favor dos aliados do que os que ela inventa contra os inimigos.

Poderia citar aqui o próprio Bolsonaro de quem a Globo, simplesmente, suprimiu durante a campanha 99% das falcatruas do miliciano e de seu clã familiar, tudo em nome do velho antipetismo.

Duas coisas ontem ficaram marcadas, o parêntese que Moro abriu para se antecipar a uma contraofensiva do gabinete do ódio que viria contra ele, revelando o que ele cinicamente quis justificar, que foi a exigência que ele fez a Bolsonaro para assumir o ministério da Justiça, uma ilegal e imoral pensão vitalícia, que já foi repudiada e denunciada pelo presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, que tal pensão é ilegal, ou seja, um ato criminoso contra o erário.

Detalhe, o mesmo presidente da OAB pediu impeachment de Bolsonaro a partir das denúncias de Moro.

E o que fez a Globo? Colocou no ar as duas falas de Santa Cruz? Não. A que ele falou sobre Moro, a Globo omitiu, a que ele falou sobre o impeachment de Bolsonaro, a Globo usou inúmeras vezes em seus telejornais.

Mas sempre foi assim? Não. Os três caminharam juntos com o mesmo comportamento para somar forças para a eleição de Bolsonaro. Somente agora, por um motivo que ainda não está claro, é que o conceito de justiça da Globo escolheu como tratar Moro e Bolsonaro em função de seus interesses.

Moro negociou a cabeça de Lula com Bolsonaro e com a Globo. Da Globo ele exigiu holofotes, de Bolsonaro, a super pasta, da Justiça e Segurança Pública, com uma promoçãozinha, porque afinal nem o “herói do combate à corrupção”, é de ferro. E aí entrou o mimo que, confessadamente, Moro pediu, a pensão vitalícia. E a Globo fez de conta que não viu.

Então, quando Carla Zambelli, com outras palavras, mandou a mensagem ao seu padrinho de casamento na base do “podemos entrar em entendimento”, e Moro respondeu, “Prezada, não estou à venda”, ele, naquele momento, estava interessado em produzir material para o Jornal Nacional, e assim foi feito.

Ainda assim, em uma outra mensagem em que ele se explica a Bolsonaro dizendo que as investigações que correm contra os deputados bolsonaristas pela PF, citado por Bolsonaro, não era por ordem de Valeixo, mas sim do STF, mais precisamente do ministro Alexandre de Moraes, frisando cada medida para deixar claro que ele e Valeixo não tinham nada a ver com isso. Moro poderia ali apresentar uma resposta à altura do discurso que hoje faz, do tipo, não aceito interferência nas investigações da PF em andamento.

Mas, ao contrário, Moro justificou a notícia dada pelo Antagonista que Bolsonaro esfregou em sua fuça. Some tudo isso, coloque tudo dentro de um liquidificador que terá pronta a real questão que envolve esses dois vigaristas do mesmo quilate, Moro e Bolsonaro, que chegaram aonde chegaram com a bênção dos Marinho, porque rezaram juntos e se casaram na mesma sacristia em que a Globo foi a dama de honra.

Grosso modo, o que se pode afirmar com a mão na consciência e sem medo de errar, é que o caminho que esses três trilharam no submundo da política adotando um regime de mentiras para desmoralizar o PT e atacar a reputação de Lula, foi rigorosamente o mesmo para o PT não ganhar, Bolsonaro ser o presidente e Moro o ministro da Justiça e da Segurança Pública.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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“Não sabia que Moro era tão covarde”, diz Glauber Braga em entrevista à Veja

Deputado fluminense conta que pegou emprestado vocabulário das arquibancadas de futebol para chamar o ministro de ‘juiz ladrão’

Leia a entrevista:

O senhor não acha que exagerou ao chamar o ministro Sergio Moro de juiz ladrão?

Não retiro uma palavra do que eu disse. Eu fiz uma analogia com o jogo de futebol, em que você tem um juiz que se corrompe, passa integrar um dos times e recebe uma recompensa por causa disso. O nome disso é corrupção e, na linguagem popular, se chama de juiz ladrão.

Então houve incompreensão em relação ao contexto?

Eu não estou preocupado com a forma como a bancada do PSL compreende o que eu digo. Estou me lixando para eles. Eu estou preocupado com a maioria do povo brasileiro, que entende o que tem que ser dito e que a gente não pode deixar de dizer.

A reação do ministro o surpreendeu?

Me surpreendeu o grau de covardia. O ministro não aguentou o primeiro embate quando confrontando com a verdade e saiu. Não sabia que ele era tão covarde como se apresentou ontem.

O senhor também já chamou o deputado Eduardo Cunha de “gângster”.

Ele tentou me processar, mas os fatos e a história demonstraram o que é a realidade e é uma coisa que eu tenho a certeza que vai acontecer com o Moro.

Não teme responder também por este episódio?

Não temo responder a nenhum tipo de processo e não vejo nenhuma motivação para os deputados bolsonaristas fazerem este pedido no Conselho de Ética. Mas, se acontecer e for admitido, será mais uma oportunidade de demonstrar a verdade e produzir provas para demonstrar que Moro é um juiz ladrão.

 

*Da Veja

 

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Vídeo: Glauber Braga sofre ameaças de Bolsonaristas, mas enfrenta e mantém o que disse

Deputados do PSL ameaçam entrar com representação contra o deputado Glauber Braga no Conselho de Ética em função da investida que fez ao Ministro da Justiça Sergio Moro quando o chamou de corrupto e ladrão. O fato aconteceu nesta terça-feira (2) em audiência na CCJ da Câmara.

Glauber Braga (PSOL-RJ), no entanto, não se intimidou e manteve a sua fala, gravou um vídeo onde afirma que “não retira uma palavra do que disse” sobre Moro; na audiência, Braga disse que Moro “entrará para a história como um juiz ladrão”.

O parlamentar disse: “Acordei com a ameaça de alguns deputados bolsonaristas dizendo que vão me processar, entrar no Conselho de Ética. Se for aceito, o que não acredito, podem ter certeza que vou propor a produção de provas, vou propor a convocação de testemunhas e vai ser mais uma oportunidade para demonstrar que Sérgio Moro é um juiz ladrão. Não retiro uma palavra do que disse ontem”.

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Dep. Glauber Braga, na CCJ da Câmara, lava a alma: “Moro, você é corrupto e ladrão!”

Moro fugiu da Câmara amedrontado depois que o Deputado Glauber Braga (Psol-RJ), de forma original, construiu um palco em que um juiz incorpora o espírito do ladrão e marca um pênalti inexistente contra um dos times para beneficiar o outro.

No intervalo do jogo, que já dava a vitória para o time beneficiado pelo juiz ladrão o próprio dividiu com o técnico do time beneficiado, orientações para que esse time mantivesse a vitória no segundo tempo. O time do juiz venceu, a família comemorou nas redes sociais e, depois, o juiz largou o apito para ser diretor do clube do time vencedor.

Terminada a fala de Glauber, ele, de forma direta, reta e objetiva, sem querer bancar o chique, fez Moro receber, através de suas palavras, um ovo choco na cara.

“O senhor Moro agiu como um juiz corrupto, um juiz ladrão”, e repetiu diversas vezes, detonando o figurino envernizado de Moro, provocando azia coletiva nos deputados bolsonaristas e uma esfuziante salva de palmas dos deputados de oposição ao governo.

A essa altura do campeonato, a “lenda” Moro, inventada entre versos e prosas com locução virginal, desabou. Moro ficou perdido, atônito, com uma expressão facial decadente que resultou em sua fuga imediata da Câmara dos Deputados.
Acabou ali o desprezo de Moro pela verdade. Os aparvalhados deputados bolsonaristas, incapazes de dar uma resposta à altura da fala de Glauber, aplaudiram a fuga do herói de pé de barro, enquanto a oposição gritava em coro, fujão! Fujão! Fujão!

Na verdade, Glauber Braga fez aquilo que estava engasgado na garganta de milhões e milhões de brasileiros, depois que Moro covardemente condenou e prendeu Lula sem provas.

Esta é uma noite que ficará para a história. Parabéns ao Deputado Glauber Braga pela forma dura, direta e incisiva com que nocauteou Moro.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo: Deputados bolsonaristas agridem professores e estudantes e não os deixam falar em audiência na Câmara

Estudantes e professores que participavam da audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre o corte de recursos da Educação, com a presença do ministro Abraham Weintraub, foram impedidos de se manifestar, agredidos por deputados bolsonaristas e retirados da audiência com truculência. A presidente da UNE, Mariana Dias, teve a camisa rasgada durante a retirada da audiência pública.

Em um vídeo gravado no momento da confusão, é possível ver o deputado goiano Delegado Waldir, líder do PSL na Câmara, aos gritos, chamando os estudantes presentes de “maconheiros”.

A audiência pública, que teve início por volta das 9h30 de hoje, estava prevista para terminar às 14h. Conforme havia sido combinado no início da audiência, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) teriam direito à palavra antes do encerramento. Entretanto, parlamentares da base governista não aceitaram. O deputado Delegado Waldir foi um deles.

 

 

 

 

*Com informações do 247