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Por unanimidade, Eduardo Bolsonaro vira réu

Ações do parlamentar tiveram o intuito de gerar instabilidade institucional e social, por meio da aplicação de sanções

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade receber a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo. O caso, que tramita no Inquérito (INQ) 4995, está sendo analisado em sessão virtual iniciada às 11h desta sexta-feira (14) e que se estende até as 23h59 do dia 25/11.

A denúncia tem como base declarações públicas e publicações em redes sociais nas quais o parlamentar afirma atuar para que o governo dos Estados Unidos imponha sanções a ministros do STF, e a membros da PGR e da Polícia Federal, por alegada perseguição política contra ele e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o relator, ministro Alexandre de Moraes, nesta etapa inicial há elementos que apontam tanto para a ocorrência do crime quanto para a autoria das condutas atribuídas a Eduardo Bolsonaro. Moraes destaca que a PGR apresentou, de forma adequada, a narrativa dos fatos e de suas circunstâncias, garantindo ao acusado pleno conhecimento dos motivos que sustentam a denúncia por coação no curso do processo. Esse detalhamento, segundo o ministro, assegura o exercício do contraditório e da ampla defesa.

Eduardo
Paulo Gonet, procurador-geral da República
Eduardo Bolsonaro agiu para gerar instabilidade institucional
Para o relator, a denúncia expõe de maneira precisa as ações do parlamentar, indicando que elas teriam o intuito de gerar instabilidade institucional e social, por meio da aplicação de sanções contra autoridades brasileiras e de potenciais prejuízos econômicos ao país. A finalidade seria pressionar os ministros do STF a decidirem favoravelmente ao ex-presidente Jair Bolsonaro na Ação Penal 2668, o que, segundo Moraes, configuraria afronta ao devido processo legal. O ministro ressaltou que tais manifestações ficaram amplamente registradas nas redes sociais do deputado.

Ainda conforme Alexandre de Moraes, a grave ameaça — elemento essencial do crime de coação — se materializou na articulação e na busca por sanções do governo dos Estados Unidos, que incluíam tarifas sobre exportações brasileiras, suspensão de vistos de entrada de autoridades nacionais e a aplicação de medidas previstas na Lei Magnitsky, que impõe restrições financeiras e comerciais, inclusive contra o próprio relator.

O ministro também destacou que o objetivo de defender interesses pessoais ficou evidente na tentativa de Eduardo Bolsonaro de criar um ambiente de intimidação sobre as autoridades responsáveis pelo julgamento de seu pai.

O voto do relator foi acompanhado pela ministra Cármen Lúcia e pelos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin.


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Política

STF forma maioria para tornar Eduardo Bolsonaro réu no tarifaço

Próximo passo será abertura de uma ação penal contra o deputado

A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) tornar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu pelo crime de coação no curso do processo.

Em setembro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apurou a atuação do parlamentar junto ao governo dos Estados Unidos para promover o tarifaço contra as exportações brasileiras, a suspensão de vistos de ministros do governo federal e ministros da Corte. A investigação foi conduzida pela Polícia Federal que indiciou o parlamentar.

Com a decisão, o próximo passo será a abertura de uma ação penal contra o deputado. Durante a instrução do processo, ele poderá indicar testemunhas, apresentar provas de inocência e pedir diligências específicas que sejam interessantes para sua defesa.

Eduardo deixou o Brasil em fevereiro deste ano e está nos Estados Unidos (EUA). O parlamentar pediu licença do mandato de 120 dias. Desde dia 20 de julho, quando a licença terminou, o deputado não comparece às sessões e poderá ser cassado por faltas.

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30

Julgamento
O julgamento virtual começou às 11h de hoje. Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pelo recebimento da denúncia e para transformar o deputado em réu.

Para o relator, existem provas de que Eduardo Bolsonaro participou das articulações para o governo dos Estados Unidos sancionar as exportações brasileiras e aplicar a Lei Magnitsky contra ele e outras autoridades do Brasil.

“A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entradas de diversas autoridades brasileiras nos Estados Unidos da América e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky a este ministro relator”, disse Moraes.

A votação ficará aberta até o dia 25 de novembro. Falta o voto da ministra Cármen Lúcia.

Somente os quatro ministros vão votar sobre a questão. Com saída de Luiz Fux para a Segunda Turma do STF, uma cadeira está vaga e só será preenchida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um ministro para suceder Luís Roberto Barroso, que se aposentou.

Defesa
Pelas redes sociais, Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como “caça às bruxas”.

“Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?”, escreveu.

A defesa de Eduardo Bolsonaro foi feita pela Defensoria Pública da União (DPU). Durante a investigação, Moraes determinou a notificação do deputado, mas ele não constituiu advogado nem apresentou defesa.

No fim de outubro, a DPU pediu a rejeição da denúncia, argumentando que o deputado não é autor das sanções e que suas manifestações são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.

*Agência Brasil


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Para alegria de Tarcísio, TF começa a tornar Eduardo Bolsonaro inelegível

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) começará a colher o que plantou, nesta semana, quando a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal começa a decidir se recebe ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o deputado federal por botar a faca no pescoço do país a fim de interromper o julgamento de seu pai, Jair, por tentativa de golpe. Não há dúvidas de que será réu.

E considerando que será réu confesso, pois foi às redes se vangloriar tão logo Donald Trump impôs sanções aos empregos e empresas e às instituições brasileiras para ajudar o ex-presidente, ele será condenado. E, condenado, ele estará inelegível pela lei da ficha limpa. Com isso, adeus esperança de disputar o Palácio do Planalto ou o Senado Federal por São Paulo.

Mesmo que um aliado de seu pai ganhe a eleição e dê a ele e a Jair um perdão, o STF vai considerá-lo inconstitucional. O clã Bolsonaro dependeria, portanto, de uma mudança na composição do STF, o que pode levar tempo.

Depois da abertura do processo, acusação e defesa ainda vão apresentar provas e inquirir testemunhas. Dos Estados Unidos, onde está em autoexílio, ele não constituiu advogado, tentando dificultar a vida do STF. Mas há grande chance de ele ser sentenciado antes do registro de uma candidatura, que precisa ocorrer até 15 de agosto do ano que vem.

O deputado vem insistindo em ser candidato à Presidência da República, apresentando-se como uma opção mais à direita do que governadores como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Ratinho Júnior. Caso deixe o PL para se candidatar por um partido nanico, tal como seu pai fez com o então minúsculo PSL, em 2018, pode atrapalhar no primeiro turno. Não tanto pelo roubo de votos, mas por ataques a adversários do mesmo campo. E, assim, dar uma dor de cabeça a Tarcísio, que segue tateando terreno para escolher entre uma reeleição mais garantida em São Paulo e o cenário ignoto da corrida federal.

Sim, a condenação de Eduardo ajuda Tarcísio, que vem sendo atacado por ele sistematicamente, aliás.

Mas toda a conspiração criada pelo deputado contra seu país também atrapalhou os planos do bolsonarismo de ter uma bancada ainda maior no Senado. A eleição de um dos deputados mais votados de São Paulo à câmara alta estava pavimentada. Agora, virou um beco praticamente sem saída.



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Política

De vira-lata a cachorro louco mordendo o próprio rabo

A burrice é de fato infinita, a soberba então…

Quando o burro é gabola usa um artificio qualquer para tentar ajustar suas desmascaradas patacoadas.

Eduardo Bolsonaro conseguiu fixar sua imagem em nível de estupidez maior que a do pai.

Não satisfeito, o traíra mostrou que não tem competência nem para ser sabujo dos EUA.

Como toda a direita, o telefonema de Trump a Lula desnorteou esses pangarés, mas Eduardo e se chaveirinho Figueiredo quiseram mostrar que a idiotice não tem fundo.

Marco Rubio virou o Rubio papão dos patetas. Será o grande carrasco do Brasil de Lula e vai atropelar o próprio patrão nos EUA.

Quem manda na porra toda é o Rubião das massas.

Não tem ninguém para dar uma sugestão a Eduardo de calar a boca e parar de bancar o paspalho de rodinha de playboy “porradeiro”?

O sujeito está passando recibo de tolo para quem acredita em suas baboseiras, mas para a maioria da população é só um cachorro louco mordendo o próprio rabo.


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Humor

Memes gerados pela conversa entre Lula e Trump têm Eduardo Bolsonaro como alvo

Com o entendimento entre os presidentes de EUA e Brasil, a situação dos bolsonaristas é deseperadora

Além de criar desconforto entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, a ligação feita por pelo presidente Donald Trump ao presidente Lula na manhã desta segunda-feira (6) inspirou uma série de memes nas redes sociais.

Há meses, o deputado Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo fazem lobby junto ao governo norte-americano para que Trump pressione o Judiciário brasileiro a evitar que Bolsonaro seja preso. Depois que o ex-presidente foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal e não houve reação popular, como os bolsonaristas esperavam, o presidente dos EUA tornou-se a última esperança de conseguir algum resultado positivo.

No entanto, o tarifaço de 50% imposto por Trump aos produtos brasileiros e as sanções contra autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não mudaram nada no julgamento dos golpistas.

Com o entendimento entre os presidentes de EUA e Brasil, a situação dos bolsonaristas é deseperadora.

Na ligação de Trump a Lula feita nesta segunda-feira, o clima foi de entendimento. “Nós nos conhecemos, gostamos um do outro e, sim, tivemos uma ótima conversa. Vamos começar a fazer negócios”, disse Trump, em entrevista coletiva à tarde. “Em algum momento eu vou [para o Brasil], e ele [Lula] vai vir aqui… Nós conversamos sobre isso”.

Essa parceria turbinou a criatividade dos usuários das redes sociais, que publicaram uma boa leva de memes:

Trump

Eduardo Bolsonaro stands at a podium, wearing a gray suit, white shirt, and red tie. A microphone is positioned in front of him. The background features a blue screen with bright lights.

Imagem

A digital artwork of Eduardo Bolsonaro with a pacifier in his mouth, featuring Donald Trump\'s face on the pacifier. The text "MAMADEIRA DE PIPOCA" is at the top, and "AR_BRASIL247" is at the bottom.

*ICL


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Política

Lembrem-se do que Mauro Cid falou em delação sobre a dupla de golpistas, Eduardo e Michelle Bolsonaro

No 1º depoimento à PF em 2023, Mauro Cid entregou a rapadura.
Naquela ocasião, ele disse que o núcleo do comando terrorista do golpe era determinado por Eduardo e Michelle Bolsonaro.

Ou seja, a linha dura, a ala mais radical, mais violenta e assassina que pregava a morte de Lula, Alckmin e Moraes, além de outros retirados do corredor da morte pelo próprio chefe, Jair Bolsonaro.

Os dois, Eduardo e Michelle defendiam medidas extremas, incluindo o uso de um “braço armado” com apoio de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores de armas).

Os dois defendiam explicitamente um golpe armado.

Aqui, Cid coloca Michelle e Eduardo como figuras centrais, descrevendo-os como pessoas com “acesso direto” a Bolsonaro, que se reuniam esporadicamente no Palácio da Alvorada para pressioná-lo por ações mais drásticas.

Eduardo, em particular, teria mais contatos com os CACs, vistos como uma “tropa civil” para o golpe.

Cid enfatizou que esse núcleo radical não era um grupo formalmente organizado, mas sim uma rede de aliados próximos que instigavam Bolsonaro a não aceitar o resultado eleitoral, argumentando que ele contava com “apoio do povo e dos CACs”.

O depoimento menciona outros nomes nessa ala, como Onyx Lorenzoni (ex-ministro), Gilson Machado (ex-ministro do Turismo), Felipe Martins (ex-assessor internacional), general Mário Fernandes, e senadores como Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES).
Redes sociais amplificaram o debate, com hashtags como #MichelleEDuardoGolpistas.

Mas como Eduardo e Michelle não foram indiciados, a coisa esfriou.
Agora, vemos Eduardo babando ódio ao Brasil e aos brasileiros e, como um cachorro louco, quer por que quer ser candidato à Presidência da República como legítimo representante do papai.
Michelle, com um passado podre, segundo Cid, está cotadíssima para ser vice de Tarcísio.

A disputa interna na direita promete sangue para ver quem de fato será escolhido para ser humilhado nas urnas por Lula.


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Política

Moraes decide avançar com denúncia contra Eduardo Bolsonaro por notificação em edital

Ministro diz que filho de Bolsonaro dificulta comunicação oficial para evitar processo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta segunda-feira (29) dar seguimento ao processo criminal contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sem notificação pessoal.

O deputado está nos Estados Unidos e, segundo Moraes, tem criado dificuldades para ser notificado pela Justiça brasileira sobre a denúncia por coação apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

“Além de declarar, expressamente, que se encontra em território estrangeiro para se furtar à aplicação da lei penal, também é inequívoca a ciência, por parte do denunciado Eduardo Nantes Bolsonaro, acerca das condutas que lhe são imputadas na denúncia oferecida nestes autos, sobre a qual também se manifestou por meio de nota divulgada na rede social X (antigo Twitter)”, diz Moraes na decisão.

“Não resta dúvidas de que o denunciado, mesmo mantendo seu domicílio em território nacional, está criando dificuldades para ser notificado”, completou.

A notificação de Eduardo será feita por edital, com a comunicação oficial da denúncia publicada em algum veículo de comunicação público. O deputado terá 15 dias para apresentar sua defesa prévia no caso.

O jornalista Paulo Figueiredo também foi acusado pela PGR pela atuação nos Estados Unidos em busca de sanções contra autoridades brasileiras pelo avanço dos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No caso dele, que mora há dez anos no exterior, Moraes decidiu enviar uma carta rogatória por meio de cooperação jurídica internacional para sua notificação.

Moraes

Processo de Moraes contra a dupla
O ministro determinou que o processo contra a dupla seja desmembrado, para garantir que a denúncia contra Eduardo Bolsonaro seja analisada antes pelo Supremo enquanto os trâmites para a cooperação internacional sejam realizados para a análise da acusação contra Paulo Figueiredo.

Eduardo e Figueiredo foram denunciados pela PGR em 22 de setembro sob acusação de articularem ações junto ao governo dos Estados Unidos com o objetivo de intervir nos processos do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil.

O procurador-geral Paulo Gonet acusa os dois de crime de coação, que “consiste em usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral”.

A PGR destaca que a dupla tem atuado nos Estados Unidos em busca por sanções do governo Donald Trump contra autoridades brasileiras como retaliação ao avanço do processo contra Bolsonaro pela trama golpista.

*ICL


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Política

Por que Eduardo, grande mídia e toda a direita não rebateram o magnífico discurso de Lula na ONU?

Certamente essa gente fez careta para a clareza e força da fala de Lula.
Toda a imprensa internacional exaltou o histórico discurso do presidente brasileiro e tratou, muitas vezes, os mínimos detalhes de sua fala como algo que merecia atenção do mundo.

Aqui, como é tradição, a turma da pulga magra, seguiu nas futricas brejeiras, tentando colocar Trump num patamar acima de Deus para, assim, usar o grandalhão ególatra como barreira de contenção ao sucesso do Brasil e as inúmeras vezes em que Lula foi aplaudido por chefes de Estados durante seu discurso.

Jogada de amador!

Não seriam as análises ocas da direita na mídia, no bolsonarismo e muito menos de Eduardo, aturdido e desorientado, que fariam arranhão na imagem de grande estadista que Lula se impôs na tribuna da ONU.

Mas o que chama mais a atenção é que ninguém do melaço de reacionários ao menos rebateu com qualquer bobagem a exposição do golpista Bolsonaro que Lula denunciou ao mundo.

Foi um tirambaço de misericórdia no criminoso que nem o filho 03 ousou retrucar.

Esse é o tweet.


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 Mesa da Câmara Rejeita Indicação de Eduardo Bolsonaro como Líder da Minoria

Em uma decisão publicada em edição extra do *Diário da Câmara* nesta terça-feira (23 de setembro de 2025), a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados rejeitou a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para o cargo de líder da Minoria.

A determinação foi assinada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), com base em um parecer da Secretaria-Geral da Mesa (SGM), que apontou incompatibilidade entre a ausência prolongada do parlamentar do território nacional e as exigências regimentais da função.

A manobra foi articulada pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que anunciou a indicação em 16 de setembro. Inicialmente, a deputada Caroline de Toni (PL-SC), que ocupava o cargo, renunciou para abrir espaço a Eduardo, passando a atuar como primeira-vice-líder da Minoria.

O objetivo principal era proteger o mandato de Eduardo Bolsonaro, que reside nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025. Como líder, ele poderia evitar penalidades por faltas excessivas, já que o regimento permite ausências justificadas em “missões autorizadas”. Eduardo está no exterior articulando sanções internacionais contra o Brasil e autoridades nacionais, em meio a investigações sobre suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eduardo já cumpriu uma licença de 120 dias (de março a julho), mas desde então acumula ausências não justificadas, o que pode levar à cassação do mandato se ultrapassar os limites regimentais.

O parecer da SGM destacou que o cargo de líder da Minoria exige presença física e atuação direta** na Câmara, incompatível com o exercício remoto. Entre as atividades impossíveis à distância, foram citadas:

– Orientar a bancada em votações no Plenário e comissões.
– Utilizar o tempo reservado a líderes em debates sobre temas nacionais.
– Encaminhar requerimentos procedimentais.
– Participar das reuniões do Colégio de Líderes, responsável pela pauta legislativa.

A decisão enfatiza que, embora o regimento permita registros de presença remota em alguns casos (via tecnologias), isso não isenta o cumprimento de deveres presenciais. Além disso, ausências do país sem comunicação prévia à Presidência configuram violação regimental, e nenhuma “missão oficial” autorizada se aplica ao caso de Eduardo – que não foi comunicada como representação da Câmara.

Hugo Motta escreveu: “Indefiro, nos termos do Parecer da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados de 22/09/2025”. A rejeição torna o exercício da liderança “meramente simbólico e em desacordo com as normas regimentais”.

Reações e Consequências
Oposição e PL A indicação gerou críticas de partidos como PT e Psol, que ameaçaram recorrer ao Conselho de Ética para anular a nomeação. O líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), cobrou a abertura de processos disciplinares contra Eduardo por quebra de decoro.

Nesta terça-feira (23), o colegiado se reúne às 13h para analisar uma representação contra Eduardo por quebra de decoro parlamentar, o que pode resultar em cassação.

A decisão ocorre um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Eduardo por coação no curso do processo contra Jair Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe. O blogueiro Allan dos Santos também foi denunciado no mesmo caso.

Nas redes sociais, como no X, a notícia repercutiu rapidamente entre usuários críticos ao bolsonarismo, com comentários como “UM ABSURDO A MENOS” e “Já deveria ter seu mandato cassado”, refletindo alívio e cobrança por accountability.

Essa rejeição reforça o escrutínio sobre deputados ausentes e pode acelerar processos contra Eduardo, ampliando o cerco judicial e político à família Bolsonaro. A liderança da Minoria segue vaga até nova indicação do PL.


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PGR denuncia Eduardo Bolsonaro no inquérito sobre coação em processo judicial;

Caso é sobre a atuação de Eduardo junto ao governo dos EUA para levantar sanções contra o Brasil e autoridades do Judiciário. Objetivo, segundo a PGR, era reverter o julgamento do pai, Jair Bolsonaro, por golpe de Estado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação em processo judicial.

O caso é sobre a atuação de Eduardo para atrapalhar o processo sobre golpe de Estado, em que o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão.

Para a PGR, Eduardo buscou junto ao governo Donald Trump, dos Estados Unidos, levantar sanções e tarifas ao Brasil e a autoridades do Judiciário como represália ao julgamento.

A PGR também denunciou o produtor de conteúdo Paulo Figueiredo, aliado da família Bolsonaro, que agiu nos EUA junto com Eduardo.

Jair Bolsonaro, que também era alvo do inquérito, não foi denunciado. Isso significa que a PGR não encontrou indícios de que ele também estava coagindo autoridades judiciais responsáveis pelo processo do golpe.

O procurador-geral observou que novas descobertas e a escalada dos crimes podem levar mais pessoas a serem denunciadas pelo crime de coação. Gonet também pediu ao STF para comunicar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a denúncia.

Segundo o PGR, a comunicação a Motta deve ocorrer “para fins de avaliação disciplinar com repercussão sobre a largamente noticiada postulação, por parte primeiro denunciado [Eduardo], da condição de Líder de bancada na Casa parlamentar — forma de justificação da sua permanência no exterior, de onde desenvolve as suas atividades malsãs”.

Agora, caberá ao STF decidir se aceita ou não a denúncia contra Eduardo e Paulo Figueiredo. Se for aceita, eles se tornarão réus em uma ação penal.

“Os denunciados divulgaram amplamente tragédias financeiras, decorrentes das sanções que se afirmavam e se mostraram aptos para consegui-las [as sanções] nos Estados Unidos da América, se o Supremo Tribunal Federal não liberasse os acusados no processo penal contra Jair Bolsonaro e outros”, escreveu o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Segundo o procurador-geral, Eduardo e Paulo Figueiredo deixaram claro suas ações e intenções.

“A dupla de denunciados não hesitou em arrogar a si própria a inspiração determinante das sanções econômicas que vieram a ser, como é notório, afinal infligidas pelo governo norte-americano.”
Ameaças a ministros

Segundo a PGR, a estratégia dos denunciados consistiu em ameaçar os ministros do STF com a obtenção de sanções estrangeiras, tanto para os magistrados quanto para o próprio Brasil .

Para isso, eles se dedicaram a explorar suas conexões nos Estados Unidos, incluindo contatos com integrantes do alto escalão do governo norte-americano .

“A efetivação de sanções crescentes convenceu os denunciados de que as ameaças e os males já infligidos estavam produzindo resultados sobre a disposição dos Ministros julgadores. Com isso animavam-se ao recrudescimento das manifestações de coação. Buscavam deixar explícito, para o público e para os demais julgadores do STF, que a as medidas de que lançavam mão para intimidar os julgadores eram eficazes”, declarou Gonet.

O procurador-geral destacou que Eduardo e Paulo Figueiredo, em postagens nas redes sociais e em entrevistas, não só anunciavam novas medidas do governo dos EUA, cada vez mais duras, como comemoravam publicamente as já impostas pelo governo Trump.

“A dupla denunciada anunciava as sanções previamente, celebrava quando eram impostas e as designava, elas próprias, como prenúncio de outras mais, caso o Supremo Tribunal não cedesse. As providências foram obtidas com porfiado esforço pela dupla, conforme os denunciados – eles próprios – triunfalmente confessam”, afirmou Gonet.

*g1


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