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Política

Estadão x Bolsonaro: Arruaceiro golpista x arruaceiro golpista

Gambá cheira gambá.

O Estadão, que apoiou o golpe contra Dilma e a prisão sem provas de Lula, publicou o famoso editorial “uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro, no período das eleições de 2018, em plena véspera do segundo turno, pela pena de Vera Magalhães, com um olho no peixe e, outro, no gato, típica de um patriarca da terceira via, solta uma nova pérola intitulada “Um arruaceiro na Presidência”.

Sim, o alvo é Bolsonaro, mas o tiro é com uma garrucha de dois canos, daquelas dos fazendeiros, dos barões do café, de quem o Estadão é cria. Neste caso, ele consegue fazer um malabarismo retórico, com uma comparação bolsonarista, entre Bolsonaro e o PT ao dizer que o presidente quando faz um pedido inócuo de impeachment de Alexandre de Moraes, do STF, quer apenas fazer arruaça, assim como, segundo o jornalão conservador, é como o PT fazia contra o governo de FHC.

É nesse momento em que a boca torta pelo velho cachimbo da oligarquia aparece e se iguala a Bolsonaro, que acaba mais uma vez de criminalizar os movimentos sociais e tirando o direito de greve dos trabalhadores.

Não adianta, o DNA do Estadão é o mesmo de Bolsonaro.

Não é por acaso que a figuraça Vera Magalhães, no mais recente Roda Viva, reproduziu na entrevista de Martinho da Vila o mesmo preconceito que quer associar sempre manifestações culturais protagonizadas pelos negros no Brasil à bandidagem, fazendo com Martinho da Vila o que fez com o Emicida que, também não por acaso, têm um posicionamento progressista.

Por isso a moça não consegue esconder o ranço escravocrata, como disse o grande Milton Santos, isso é fruto de uma civilização herdeira da escravidão no Brasil.

As coisas nesse país, por mais absurdas que pareçam, têm no seu lado mais conservador, uma grosseira estrutura toda concatenada entre os períodos de escravidão, exceção e democracia de mercado, não importando se com o arruaceiro Bolsonaro ou com o arruaceiro Estadão.

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O reaparecimento da doença antipetista do Estadão mostra que a mídia brasileira não tem cura

Quem lê o editorial de hoje do Estadão, pode traduzir através de muitas definições, mas certamente, a doença original, ou seja, o tumor primário é sempre o mesmo, a repulsa que o mais vassalo jornal do sistema financeiro tem de pobre, de povo, daí a classificação do que eles chamam de populista.

Nesse cenário, não há nada de novo no bolsonarismo institucionalizado, a não ser que pensemos em uma via de mão dupla, a de criminalizar Lula sem qualquer prova não dando a ele o direito à lei. A outra, é uma absolvição marota de Bolsonaro na CPI que terá início na próxima semana. CPI que, se for séria, se for mesmo pra valer, Bolsonaro será mais do que impichado, sairá algemado do Palácio do Planalto pela quantidade de vítimas fatais que ele produziu e não para de produzir aliando-se ao vírus contra a população brasileira. Mas o Estadão o coloca como candidato, ou seja, já o absolveu da CPI antes mesmo de começar.

Não há qualquer novidade na gororoba reacionária do Estadão contra Lula, essa doença não tem cura. Repito, não é recorrência, reincidência ou recaída, é um moto perpétuo, porque, desde que o PT com Lula começou a governar o Brasil, em 2003, no Brasil, abrir um jornal fede mais do que abrir um porco tal a sintonia que as redações passaram a ter com o bafio mais pestilento do jornalismo de esgoto.

Não é uma questão pontual ou a volta de uma determinada prática nefasta, é metodologia que usa uma casaca de ferro para uma guerra visceral contra os pobres em benefício das classes dominantes, dos endinheirados, dos que historicamente sempre beberam o suco das frutas plantadas e colhidas pelo povo deixando para ele, se muito, apenas o bagaço.

Então, não há que se falar em uma doença recidiva contra Lula ou o PT, o Estadão é o jornal mais panfletário da oligarquia brasileira desde a sua fundação.

Por isso tem a cara dura de escrever um editorial decalcado no famoso “Uma escolha difícil”, entre Haddad e Bolsonaro, para docilizar o monstro genocida que eles ajudaram a eleger e são sim cúmplices dessa carnificina, são sim cúmplices da fome que ganhou o nome pomposo de insegurança alimentar em que hoje vive metade da população brasileira, no mesmo momento em que a Forbes anuncia mais onze novos bilionários brasileiros que figuram a lista seleta dos maiores do mundo.

Como não pode enfrentar cada razão que deu a Lula 87% de aprovação no final do seu segundo mandato, o Estadão vem cinicamente tentando emplacar o discurso chupado de outras redações de que o fato do STF anular as condenações de Lula não significa que ele seja inocente.

O jornalão do playboy tardio,  finge não entender ou não ter ouvido duas vezes em alto e bom som, primeiro, Cristiano Zanin, advogado de Lula e, segundo, em seu voto que desanca a Lava Jato pela total falta de provas de crimes atribuídos a Lula, Alexandre de Moraes que reiterou com a mesma ênfase, talvez um pouco mais, o que o próprio Moro escreveu na sentença, que fazemos questão de colocar aqui em destaque:

“Este juízo jamais afirmou na sentença, ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente”.

Mas Alexandre de Moraes, que procurou dar o máximo de consistência a seu voto, não economizou adjetivos para dizer com outras palavras, que, no caso de Lula, a Lava Jato produziu um amontoado de nada para chegar a coisa nenhuma. Era um monte de fios soltos, palavras ao vento que não guardavam qualquer conexão e que, na verdade, eram uma gigantesca sopa de letrinhas num caldeirão de especulações forjadas e moldadas por uma mídia cretina como o próprio editorial do Estadão de hoje.

O problema do Estadão não é com Lula, com o PT e nem exatamente com os pobres e miseráveis que, através de séculos a oligarquia produziu nesse país, com o aplauso bem remunerado, lógico, dos barões lampiões, dos condes joões da comunicação, como bem definiu Mário de Andrade em seu poema “Ode ao Burguês” no livro, “Pauliceia Desvairada” lançado na Semana de Arte Moderna de 1922.

O problema do Estadão é com a inteligência alheia, é com quem lê essa gororoba acreditando tratar-se de um ambiente exclusivo de idiotas sem ter o menor pudor com a própria escrita impregnada de preconceitos e mentiras imaginando, creio, que essa espécie de painel decorativo da elite brasileira tenha de fato algum poder de comandar os destinos do país através de uma soma de tratados sociais em que o autor se vale do seu nascedouro para produzir uma obra de tamanha mediocridade, tendo como medida seu próprio manequim.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois de ajudar a eleger o maior genocida da histórica do Brasil, Estadão quer eleger Dória que fez aliança com o genocida em SP

Mesmo vendo, debaixo do próprio nariz, triplicar o número de brasileiros jogados na rua por uma política de segregacionismo econômico, hoje representado pelo governo Bolsonaro, com Guedes, seguido à risca por Dória, o Estadão segue na sua cruzada mal disfarçada contra os pobres com o seu antipetismo delirante, seja dobrando a aposta na manutenção de uma sórdida arquitetura que tirou os direitos políticos de Lula, comandada por Sergio Moro, seja contra o suposto lulopetismo em que mira outra vez na cabeça de Haddad, já que na última eleição, em entusiasmado apoio ao genocida que já matou mais de 220 mil brasileiros, o Estadão não escondeu seu entusiasmo com o velho bandido conhecido pelas redações de muitos carnavais.

Mas isso é uma bobagem perto do que interessa ao Estadão, e o que interessa, segue de pé, concentrar a riqueza produzida no país nas mãos de quem são os reais mandatários do jornalão, os bancos, seja pela pena de Vera Magalhães, seja pela pena de Eliane Cantanhêde e congêneres.

Até sugar a última gosta de sangue dos brasileiros e, depois, apontar o dedo do idealizador da “nova papa neoliberal” até que outro tome o seu lugar e repita a mesma lógica da galinha que cisca no terreiro e, por inúmeras vezes, confunde barbante com minhoca, engolindo e cuspindo, de forma sistemática e frenética, como é comum nas galinhas.

A questão é uma só, é o preconceito de classe, porque este sempre deu lucros para o andar de cima no seu massacre ao andar de baixo.

No caso entre os governos Lula e FHC, a tática é simples, o Estadão, assim como toda a mídia industrial, não tendo o que atacar no governo Lula, ataca Lula, assim como não tendo o que defender no governo FHC, defende FHC.

Agora, estamos diante de uma cruzada de quem fez maciça campanha por Collor, FHC e até Temer em sua campanha pelo golpe em Dilma. O resultado é que todos eles fracassaram miseravelmente no quesito economia, que a elite sempre arrotou saber e sempre nos jogou no buraco mais fundo do atraso, desde o período escravocrata.

É que os liberais brasileiros têm como tradição a principal fonte de lucros não o produto que eles próprios produzem ou comercializam, mas a exploração da mão de obra, a exploração de quem de fato produz a riqueza. Este é o DNA de quem inacreditavelmente acha que é um bom negócio tirar o poder de compra do trabalhador, que é, em última análise, o consumidor que faz a roda da economia girar no comércio e na indústria.

Mas não há quem tire do Estadão essa mentalidade escravocrata de que o Brasil tem que ser um Estadinho.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Boulos faz chacota do apoio do Estadão a Covas: “O mesmo jornal da ‘escolha muito difícil’”

Após o jornal O Estado de S. Paulo publicar a nota “não é hora para aventuras” sobre a disputa entre Guilherme Boulos (PSOL) e Bruno Covas (PSDB) pela prefeitura de São Paulo, o candidato do PSOL ironizou o texto do veículo de imprensa da família Mesquita. “O mesmo jornal da “escolha muito difícil” em 2018”, escreveu.

“O Estadão fez editorial hoje em apoio a Bruno Covas. O mesmo jornal da “escolha muito difícil” em 2018. São as velhas oligarquias de São Paulo sempre contra a mudança”, disse Boulos através de conta no Twitter.

O jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial na manhã deste domingo (20) que diz que “a eleição paulistana do próximo domingo terá, de um lado, o prefeito Bruno Covas, candidato à recondução, testado nas mais difíceis condições possíveis – uma pandemia e uma severa crise econômica –, e, de outro, Guilherme Boulos, um postulante ainda inexperiente na administração pública e que, ademais, representa um partido de esquerda que em seu programa propõe uma mudança imprudente de modelo econômico”. A nota encerra pedindo votos para Covas. “Recomendamos o voto no prefeito Bruno Covas”.

 

*Com informações do 247

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Vampiro brasileiro: Guilherme Fiuza, o bolsonarista de frete, solta fake news, é desmentido e se confessa leviano

Uma das figuras mais toscas do cordão de isolamento, montado por Bolsonaro na mídia, é Guilherme Fiuza. Sócio de Ana Paula do Vôlei, Augusto Nunes e JR Guzzo na revista Oeste, que vive de publicidade do clã, também empresta sua voz sorumbática na Jovem Pan para fazer piruetas retóricas e “explicar” as contradições dos críticos dos chefes de Queiroz.

Lógico que ele nem sabe quem é Queiroz, assim como Augusto Nunes, Ana Paula e JR Guzzo, que fará responder à pergunta que o país todo faz ao presidente, “como R$ 89 mil foram para na conta de Michelle Bolsonaro?”

Mas Fiuza defende o pão de cada dia com garra, mesmo debaixo de muita sofreguidão e mostrou que tem o mesmo potencial para virar chacota que seus sócios da revista Oeste.

Seu desmentido sobre uma foto do Estadão que ele acusou de fake news e que é verdadeira, deixou o vampiresco jornalista com a brocha na mão e fez com que sua lambança servil ao bolsonarismo viralizasse nas redes.

Desmentido pelo Estadão, só restou a Fiuza enfiar a viola no saco e culpar “todas as fontes que consultei”.

 

*Da redação

 

 

 

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Estadão descobre que o governo Bolsonaro, que ele ajudou a eleger, é uma tragédia

Que coisa comovente a crise de sincericídio meia bomba do Estadão!

A arte de denegrir o PT parece que não rende frutos na hora “H”, na hora de um governo conservador dizer a que veio, sobretudo esse de Bolsonaro regido pelo Olavão, o astrólogo do coisa nenhuma.

Sim, Olavo de Carvalho é a própria encarnação de um governo que só sabe destruir, mutilar, depredar, desmatar, incendiar, matar, arruinar, etc., etc.

Em sua paspalhices, o velho Olavo e sua bola de cristal sabem tudo quando o assunto é implodir. Construir? nem pensar. O sujeito é uma besta, um nulo.

Então, o Estadão se vê “agora” diante de um governo perdido.

O editorial do jornalão paulista destaca a falta de “eficácia da ação estatal” e de “coordenação” do governo Bolsonaro.

Mas quando Bolsonaro disse que faria um governo com eficácia da ação estatal?

Ao contrário, disse que não sabia nada de nada e que o posto Ipiranga é quem tinha que ser perguntado e não ele.

Como um troço desses vai ter coordenação?

O Estadão apostou no ódio contra o PT para eleger essa tragédia e agora finge não saber que o resultado não poderia ser outro, afinal um sujeito com habilidade e conhecimento zero como Bolsonaro, teria seu curriculum rasgado e jogado no lixo se tentasse qualquer vaga de emprego no Estadão.

Mas o Estadão, que jamais o contrataria para o serviço mais primitivo, achou por bem apoiar Bolsonaro para comandar o país.

O jornalão critica também as propostas do governo como a de conceder subsídio na conta de energia elétrica dos templos religiosos.

Ué, mas o Estadão não sabia do apoio de Malafaia, Edir e outros bandidos da fé na eleição de Bolsonaro?

Agora aguenta Estadão! Quem pariu essa tragédia chamada Bolsonaro que a embale.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Os três poderes da República viraram escarradeira: STF é rejeitado por 39% da população; Bolsonaro 36% e o Congresso, 45%

Se o assunto é o mesmo nas três instituições que apontam uma grande rejeição da população no executivo, legislativo e judiciário, é porque as instituições faliram.

Não por acaso, os presidentes das três casas estiveram diretamente envolvidos no golpe contra Dilma, o que se mostrou, depois, um golpe ainda maior contra os trabalhadores, contra os pobres, contra o próprio país submetido, dia após dia, aos interesses do grande capital.

Mas essa gente parece que não entendeu o significado da revolução digital, achando que, expelindo um governo popular e arrotando projetos de “modernização”, faria o povo ingerir os remédios que não são simplesmente amargos, são venenos que matam a sociedade como um todo.

O Datafolha traz esses dados: STF é reprovado tanto quanto Bolsonaro, mas menos que Congresso, diz Datafolha. Para 39% da população, atuação do Supremo é ruim ou péssima; presidente tem 36% de reprovação, e Legislativo, 45%.

Fala-se aqui do STF, que vem se desgastando desde a farsa do mensalão, mas o governo Bolsonaro e esse congresso tão servil aos interesses das grandes corporações estão apenas há um ano no poder. Os dois, depois da xaropada de que seriam a renovação, mostram-se o mais retumbante fracasso institucional da história do país no período de um ano. Isso não é pouca coisa, é fumo e forte que mela qualquer tentativa de manobra conceitual, mesmo tendo a mídia como principal aliada na destruição da economia brasileira, a ponto de receber elogios e agradecimentos do charlatão Paulo Guedes.

Aliás, charlatanismo é o forte desse quadro político porque passa o Brasil. Um Ministro da Justiça que mais se parece um capanga da milícia, vendido como herói nacional e apenas um caso de sua omissão já o desmoraliza por completo, que é o caso Queiroz/Flávio Bolsonaro.

O guru conceitual desse governo não é ninguém menos que Olavo de Carvalho, uma das figuras mais explicitamente mau-caráter que já se ouviu falar. Ele sempre se valeu de teorias ridículas, típicas dos charlatães que combatem uma ordem secreta de globalistas e outros inimigos imaginários para se criar uma narrativa estúpida até mesmo para os estúpidos.

O resultado é essa escarradeira em que se transformaram as instituições brasileiras. E todos agora têm vontade de cuspir nas Vossas Excelências.

Está aí Bolsonaro que não deixa mentir, desapontando até os mais bobalhões do frenesi homofóbico, racista, misógino e assassino.

As Forças Armadas, por mais que queiram negar, foram colocadas em um plano de submissão nunca visto dentro e fora do governo. Elas se transformaram numa espécie de criado mudo de Bolsonaro, o mesmo capitão expulso do exército, por ambição, picaretagem, garimpo e outras agiotagens características do presidente miliciano.

O que sobrou do Brasil, além do crescimento das milícias e a perpetuação da fome e da miséria?

Essa gente pensa o quê, que estamos em 1964 em que o monopólio da comunicação estava a serviço da ditadura?

Os veículos são os mesmos, Globo, Folha, Estadão e etc., só que, do outro lado tem uma sociedade que ainda se choca com embates dentro de seus próprios espaços de discussão em redes sociais. Mas já caminha de forma acelerada na identificação de seus inimigos, mesmo que por vias tortas e cada vez mais vai se opondo ao sistema imposto pelo 1% formado pelos “donos da terra” que comandam o executivo, o legislativo e o judiciário e que desemboca nessa desastrosa avaliação que a sociedade faz deles.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Não vai sobrar Moro sobre Moro

As vulcânicas revelações da Vaza-Jato provocaram o desmanche de um impostor.

O califado de Curitiba, em mensagens vazadas ontem e hoje, entrou e erupção.

O ritmo das revelações que surgiram nas últimas 24 horas, incluindo a matéria do Correio Brasiliense, em que um procurador da lava jato in off avaliza a veracidade das mensagens liberadas pelo Intercept, lembra a implosão de um espigão que desaba em segundos depois de dinamitado.

Uma explosão viral nas redes sociais deu um contra-relógio em Moro.

O ritmo em que as mensagens e respostas do Intercept deu a Monique Cheker, rodou nas redes foi de um Bolt na pista de 100 metros rasos nos melhores dias de glória.

Os vazamentos do Intercept vitaminaram-se e muito quando foram compartilhados pela Veja, Folha e Estadão como uma retroescavadeira cíclica.

O chão da sociedade brasileira tremeu com o abalo provocado pelas próprias declarações dos procuradores sobre as manobras nada republicanas do todo poderoso Moro.

Foi um abate.

Moro e o powerpoint de Dallagnol caíram no abismo moral.

O roteiro das mensagens encerra a carreira de dois embustes atingido frontalmente por uma imensa e detalhada teia de mensagens vazadas.

Se a tarefa de Curitiba era destruir o maior símbolo popular da história do Brasil, o tiro saiu pela culatra.

Enquanto Moro e Dallagnol encontram-se em estado avançado de decomposição moral, Lula, em sentido oposto, restabelece suas bases, somando-se a outras contra a tirania lavajatina.

Ainda falta um bocado de revelações que prometem ser vazadas pelo Intercept.

Mas uma coisa já sabemos, não sobrará pedra sobre pedra como previu Dilma. Neste caso, não sobrará Moro sobre Moro.

A ver.

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Como Moro vai enfrentar antigos parceiros como a Veja, Folha, Estadão e Band?

Está se fechando o cerco contra Moro e não é apenas do Intercept.

Os editoriais do Estadão, Folha, Veja e Band festejam mais uma saraivada de mensagens publicadas pela Vaza jato.

A faísca que ateia fogo e queima Moro como um papel de seda num alto-forno em brasa é do Intercept, mas as parcerias com revistas e jornais que serviram a Moro em sua tática de vazamentos seletivos de delações, agora se inclinam contra o próprio.

A publicação do material vazado é nitroglicerina pura.

A agitação explosiva e viral nas redes foi automática.

O Brasil ficou acordado para manter os olhos bem abertos à espera da prometida nova bomba contra Moro, e ela veio.

O que se lia em plena madrugada é que tinha valido a pena a espera.

Esquecendo-se que foi através de antigos parceiros que a lama da Lava Jato vazou com mais intensidade, Moro chamou a matéria e fofoqueira e criminosa.

Claro, não teve coragem de atacar a Veja, Estadão e Folha que participaram em tempo real das revelações junto com o Intercept.

Aí está o novo detalhe.

A violenta e fanática manada que o apoia, que é a mesma dos tontos do bolsonarismo débil, atiçada por Moro, ameaçou o Intercept.

A pergunta é:

Agora Moro vai abrir a porteira para sua manada atacar as antigas parceiras de vazamentos seletivos?

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Glenn Greenawald anuncia, para o fim desta sexta, um novo disparo contra Moro

Pipoca no pote, é só aguardar. Uma sexta-feira animada.

“O desespero aqui é triste. Vamos esperar até o final do dia – hoje – e depois me dizer se o que o @Estadao publicou aqui hoje é verdade ou não. Eu acho que a resposta será bem clara”, escreveu o jornalista Glenn Greenwald, ao comentar um post sobre a tese de que ‘o pior já passou’.

O Brasil conhecerá nesta sexta-feira mais um capítulo da Vaza Jato. O anúncio foi feito pelo jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, em seu twitter. “O desespero aqui é triste. Vamos esperar até o final do dia – hoje – e depois me dizer se o que o @Estadao publicou aqui hoje é verdade ou não. Eu acho que a resposta será bem clara”, escreveu o jornalista.

“A versão de integrantes da inteligência do governo dá conta de que já se esgotou o arsenal do The Intercept contra Moro.”- rindo muito. De todos os dias para afirmar isso, hj é o pior dia possível para eles. E obviamente, eles não têm ideia do que temos, então por que fingir?”, escreveu ainda o jornalista.

 

*Com informações do 247