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Na Ucrânia correm rios de sangue e lágrimas, nenhuma gota é americana numa guerra criada pelos EUA

O mundo e os países envolvidos na guerra querem o fim dos ataques e a retomada das negociações, menos os EUA de Biden, o senhor dessa guerra.

Rússia e Ucrânia aceitam criar corredores humanitários, Biden não, porque precisa desesperadamente de mortos para usar como palanque.

Está nítido que Biden que arquitetou essa guerra porque tem a maior rejeição da história dos presidentes americanos, não quer que as negociações de paz avancem. Ele quer continuar se promovendo às custas dos oprimidos pelas bombas e pelo medo, porque nenhum deles é americano.

Uma guerra criada pelos EUA que semeia morte, destruição e miséria de outros povos sem usar uma bala e sem perder um soldado americano.

Não se trata apenas de uma operação militar, é uma guerra criada pelo império para sustentar a coroa na cabeça dos EUA.

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O papel da internet na guerra da informação

Muitos estão assistindo perplexos à narrativa contra Putin e contra a Rússia que a GloboNews vem empregando como se fosse um posto avançado do Pentágono no Brasil. Ou seja, da própria OTAN.

Não há qualquer espaço para o contraditório. Para os jornalistas da GloboNews, Putin é o representante do Mal e Biden, o cowboy americano que vai matar o índio malvado que comanda o exército russo contra a Ucrânia.

O apatetado presidente da Ucrânia não passa de uma marionete da CIA para condimentar a derrubada de Putin. E os EUA conseguir emplacar alguém menos próximo da China, na tentativa de impedir que o dragão chinês engula a economia americana até 2027, como está previsto nos quatro cantos do planeta.

Uma coisa que ficou evidente é que há um movimento sincronizado sob um único comando, e isso ficou escancarado quando o Ministro das Relações Exteriores da Rússia falava na ONU e a GloboNews transmitia ao vivo, quando a fala dele foi estrategicamente interrompida para, no mesmo instante em que o comandante do Pentágono passa a falar numa outra transmissão da emissora para, nitidamente, bloquear, ou melhor, censurar a fala do representante da Rússia na ONU.

Ou seja, a coisa tem método e vem de fora. Os brasileiros que esperavam ouvir uma única palavra contrária à narrativa massiva da Globo, mais do que se frustraram, tiveram que engolir toda aquela xaropada típica do Pentágono na sua velha e manjada tática de comunicação na guerra da informação.

Ocorre que, assim como o blog Antropofagista, há uma guerrilha bastante ágil da mídia independente que facilmente se conecta com outras mídias internacionais, trazendo a outra versão da guerra, o que promove um relativo equilíbrio de forças.

E é aí nesse ponto que os capitalistas perdem território, que a guerra da informação desenvolve suas novas táticas hegemônicas, na tentativa de bloquear a circulação de dados para que a versão predominante continue sendo a das oligarquias ligadas ao establishment americano.

Nós aqui do blog temos feito uma intensa campanha pedindo aos leitores que colaborem com o nosso trabalho, justamente porque sentimos na pele como estamos sendo censurados, sobretudo no Facebook, antes o maior canal de divulgação e, agora, praticamente as nossas publicações ficam invisíveis, porque fazem parte desse mecanismo de guerra que o capitalismo trava contra a sociedade.

Assim, solicitamos fortemente que os leitores que podem contribuir com qualquer valor, que nos ajudem a manter o nosso trabalho na linha de resistência por uma informação menos maniqueísta e, principalmente, menos rendida ao grande capital internacional.

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Vídeo – Dilma faz a melhor análise da guerra entre Rússia e Ucrânia

“E pra você construir a paz, você tem de entender profundamente o que levou a esse conflito. Porque, se não, a paz se torna simplesmente uma palavra vazia. QUEM QUISER A PAZ TEM DE ENTENDER O QUE ESTÁ EM JOGO”. (Dilma Rousseff)

Certamente, a melhor análise sobre o conflito Rússia-Ucrânia.

O que temos visto é um maniqueísmo inacreditável nas redes sociais e a manipulação mais grosseira da mídia contra a Rússia e uma série de achismos que tudo isso envolve.

Lógico que, como bem disse Dilma, sem discutir com profundidade algo tão complexo.

É um vídeo que vale muito a pena assistir e guardar como arquivo histórico.

Confira:

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como Bolsonaro usou o governo para apoiar grupo que abriu guerra contra o MST na BA

Presidente foi à Bahia entregar título de terra a agricultores; entre eles, um ex-membro do MST que se tornou seu aliado.

Depois de um ano de “guerra-fria” e troca de acusações com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no sul da Bahia, uma comitiva de Jair Bolsonaro (PL) ancorou no município baiano de Teixeira de Freitas, em 28 de setembro de 2021, onde o presidente entregou o título de domínio (TD) de propriedades rurais para pequenos agricultores da região.

Um dos beneficiados pelo documento fundiário foi Liva do Rosa do Prado, ex-militante do MST que se tornou aliado de Bolsonaro depois de ser acusado pelo movimento de tentar cooptar as famílias que vivem na área, prometendo facilidades para acessar o título das terras onde estão acampadas.

Durante o evento, sem maiores cerimônias, o secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, o pecuarista Luiz Antônio Nabhan Garcia, revelou porque os integrantes do Planalto se deslocaram até o sul da Bahia para aquela ocasião:

“Nós estivemos aqui há mais de um ano e vimos uma cena lamentável, senhor presidente da República. Aqui, uma organização criminosa chamada MST, apoiada por um governo irresponsável, do PT, que tem uma quadrilha de violentos e vândalos que estão apoiando destruir casas, ameaças e agressão, como foi o caso da dona Vanuza”, diz Garcia ao microfone.

A mulher citada é a agricultora Vanuza Santos de Souza, ex-assentada do MST, que acusa militantes do movimento de a terem agredido e expulsado de um lote, no acampamento Fábio Henrique, em Prado, no sul da Bahia, em abril de 2020. Na época, ela gravou um vídeo que foi divulgado por Bolsonaro.

Vanuza também é acusada pelo MST de tentar cooptar famílias assentadas, mesma prática que teria sido adotada por Liva, segundo o movimento.

Esta é a primeira reportagem de uma série sobre o tema que o Brasil de Fato publica com exclusividade nesta quarta-feira (2). Para ler as outras reportagens, clique nos links abaixo.

Políticos presentes

Além de Nabhan Garcia, estiveram no palco, ao lado de Bolsonaro, o ministro Onix Lorenzoni, que chefia o Ministério do Trabalho e Previdência Social; e o senador Fernando Collor de Mello (PROS), um dos pilares do bolsonarismo no Congresso Nacional.

Nos bastidores, a cúpula do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), liderada pelo presidente do órgão, Geraldo Melo Filho, preparava-se para apresentar a Bolsonaro os frutos de uma ofensiva contra o MST da região.

“O senhor [Bolsonaro] postou em suas redes sociais, um vídeo, que foi encaminhado por um assentado do assentamento Rosa do Prado, que hoje está aqui, o Liva. Eu queria agradecer a ele e a tudo que aconteceu na sequência, porque quem colocou dúvida nesse governo e sua capacidade de realizar, hoje está vendo que apostou errado”, celebrou Melo, presidente do Incra.

Embora sem repercussão nacional na imprensa, o evento foi prestigiado por integrantes do primeiro escalão do governo federal.

*Com informações do Brasil de Fato

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Política

A furiosa e disfarçada guerra pela Água no Brasil

Milhares de municípios, abastecidos por empresas públicas, serão forçados a considerar propostas de privatização. Maiores mananciais do mundo são cobiçados por corporações como Coca-Cola e Nestlé. Congresso entrega – e mídia se cala.

O país atravessa uma crise hídrica que afeta diretamente o nível dos reservatórios dos subsistemas elétricos. De acordo com o último boletim divulgado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), divulgado em 10/09/21, os reservatórios das Usinas Hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste estão operando com apenas 22,7% de sua capacidade de armazenamento. Esses reservatórios, que são responsáveis por cerca de 70% da geração hídrica do país, apresentam os níveis mais baixos dos últimos 91 anos. Os especialistas mencionam redução do nível dos reservatórios que pode chegar à 10%, o que seria muito grave, já que o sistema elétrico brasileiro nunca operou abaixo de 15%.

Devido à sua indiscutível essencialidade a água está sempre no centro da luta entre as classes na sociedade, aqui e no mundo todo. O fato do Brasil deter os maiores mananciais do mundo não nos livra de uma guerra pelo uso da água, ao contrário. Em junho do ano passado (24/6/20), o Senado Federal aprovou a lei 4.162/2019, que trata da privatização do setor de saneamento no Brasil. Segundo essa lei, a partir de março de 2022, todos os contratos de prestação de serviços de saneamento (o que inclui distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto e resíduos) existentes entre os municípios brasileiros e as estatais de saneamento, em sua maioria, poderão ser revisados e reavaliados. Ao invés de continuarem a existir os contratos de programa, será obrigatório a realização de editais de licitação entre empresas públicas e privadas, o que poderá significar, a partir do ano que vem, a privatização da maioria dos serviços de saneamento no país.

Como funciona o sistema de fornecimento de água nas cidades, atualmente? As cidades firmam acordos direto com empresas estaduais de água e esgoto pelo chamado contrato de programa, que contêm regras de prestação e tarifação, mas permitem que as estatais assumam os serviços sem concorrência. O novo marco extingue esse modelo, transformando-o em contratos de concessão com a empresa privada que vier a assumir o serviço, e torna obrigatória a abertura de licitação envolvendo empresas públicas e privadas. Cerca de 71% dos Municípios brasileiros possuem contratos de programa com os respectivos Estados da Federação em relação a tratamento e abastecimento de água, enquanto apenas 2% fizeram licitações para concessões plenas e 27% fornecem esses serviços de forma autônoma. Ou seja, há um enorme espaço para empresas privadas ganharem dinheiro.

O novo marco legal unifica a direita “civilizada” e a extrema direita que está no governo federal. Ele transforma serviços que devem ser considerados direitos humanos básicos e universais – como o acesso à água potável, a destinação correta de resíduos e o tratamento de esgoto de modo a preservar o meio ambiente – em passivos que devam gerar lucros e dividendos. As empresas privadas apenas terão interesse em atuar em regiões lucrativas, deixando regiões não rentáveis de fora da cobertura. O senador Tasso Jereissati (PSDB/CE), autor do Projeto de Lei 4.162/2019, é direta e financeiramente interessado na privatização dos serviços de água e saneamento no Brasil. É a legítima raposa cuidando do galinheiro. Ele é um dos sócios do Grupo Jereissati, que comanda a Calila Participações, única acionista brasileira da Solar. Esta última empresa é uma das 20 maiores fabricantes de Coca-Cola do mundo e emprega 12 mil trabalhadores, em 13 fábricas e 36 centros de distribuição.

Água é a matéria-prima mais cara para a produção de bebidas em geral. Para cada litro de bebida produzido, por exemplo, a Ambev declara usar 2,94 litros de água. Não existe nenhuma transparência nas informações divulgadas, mas ao que se sabe, as empresas de alimentos e bebidas contam com uma condição privilegiada no fornecimento de água e esgoto. Obtendo, por exemplo, descontos. Mas foram essas mesmas empresas que estiveram à frente da aprovação do novo marco regulatório, possivelmente porque avaliam que, com o setor privatizado, pagarão ainda menos pelos serviços.

O Brasil foi abençoado com as maiores reservas de água do mundo. Os principais aquíferos do país são: Guarani, Alter do Chão – os maiores do mundo –, Cabeças, Urucuia-Areado e Furnas. No começo de 2018, o golpista Michel Temer encontrou-se com o então diretor presidente da Nestlé, Paul Bulcke, para uma conversa “reservada”. Não é preciso ser muito sagaz para concluir que o tema da conversa foi um pouco além de amenidades. Alguns meses depois, o governo Temer enviou ao Congresso uma Medida Provisória 844, que forçava os municípios a concederem os serviços, medida que não foi aprovada. No último dia de mandato Temer editou a MP 868, que tratava basicamente do mesmo assunto. Esta MP perdeu validade, mas o PL 4.162/19, aprovado no senado no ano passado, basicamente retomou o que constava daquelas medidas provisórias.

A pressão para privatização da água é muito forte, conta com organizações financiadas pelos grandes grupos interessados, especialmente do setor de alimentos e bebidas, e conta com cobertura do Banco Mundial. Sabe-se que a Coca-Cola disputa água no mundo todo e certamente não o faz por razões humanitárias. Tem vários casos envolvendo a Coca-Cola no mundo. Há relatos de que no México, regiões inteiras ficam sob “estresse hídrico” por causa de fábricas da empresa, que inclusive contam com água subsidiada. Existem cidades no México, nos quais os bairros mais pobres dispõem de água corrente apenas em alguns momentos, em determinados dias da semana, obrigando muitas vezes a população a comprar água extra. O resultado é que, em determinados bairros, os moradores tomam Coca-Cola, ao invés de água, por ser aquela mais fácil de conseguir, além do preço ser praticamente o mesmo. Há moradores destes locais que consomem 2 litros de refrigerante por dia, com consequências graves e inevitáveis sobre a saúde pública.

Sobre o projeto de privatização das fontes de água no Brasil quase não se ouve posições contrárias (como acontece com tudo que é importante). Estas são devidamente abafadas pelo monopólio da mídia comercial (uma das mais entreguistas do mundo). Exceto nos sites especializados e independentes. É que na área atuam interesses muito poderosos, com grande influência no Congresso Nacional, nos Governos, nas associações de classes, empresariado, universidades.

Os encontros realizados para discutir o assunto são patrocinados por gigantes, verdadeiros monopólios em seu setor, como Ambev, Coca-Cola, Nestlé, que têm interesses completamente antagônicos aos da maioria da sociedade. Essas empresas investem uma parcela de seus lucros com propaganda, vinculando suas imagens a temas como sustentabilidade ambiental e iniciativas sociais, de acesso à água, e outras imposturas. Apesar de tudo isso ser jogo de cena para salvar suas peles e exuberantes lucros, enganam muitos incautos.

O fato de que, no país que detém 12% de todas as reservas de água doce do mundo (a maior reserva entre todos os países), uma parcela significativa da população não tenha acesso regular à água potável e barata, já revela o tamanho do problema.

*José Álvaro de Lima Cardoso – Economista, doutor em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina, supervisor técnico do escritório regional do DIEESE em Santa Catarina

*Originalmente publicado em Outras Palavras

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Vídeo: Fux espinafra Bolsonaro e avisa, acabou o amor

Podem acreditar, Fux fez um duro pronunciamento em rede nacional em que espinafrou Bolsonaro, ou seja, declarou guerra à presidência da República e cancelou a reunião entre os poderes. Não é pra menos, além dos ataques frequentes de Bolsonaro ao STF, hoje ele ameaçou Alexandre de Moraes, dizendo “a vez dele vai chegar”. Pelo jeito, a coisa vai piorar ainda mais para o lado de Bolsonaro. O que assistimos hoje na fala de Fux tem nome, ruptura. Agora, é aguardar os próximos acontecimentos.

Assista:

 

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Guerra: Bolsonaro manda PF e PGR investigar deputado Luís Miranda e seu irmão, que denunciaram corrupção na compra da Covaxin

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, concedeu coletiva representando o Palácio do Planalto na noite desta quarta-feira (23) para rebater as denúncias de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin, adquirida com preço superfaturado em mais de 1000%.

“Não houve favorecimento a ninguém, não houve sobrepreço. Tem gente que não sabe fazer conta. Não houve compra alguma, não há um centavo que tenha sido despendido pelo caixa do governo federal”, disse Onyx, acusando a imprensa de querer manchar a imagem de Bolsonaro, que segundo ele é um divisor de águas no combate à corrupção.

O ministro informou que o Planalto determinou que a Polícia Federal abra investigação sobre as palavras do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, autores da denúncia. O governo diz que houve adulteração de documentos entregues a Bolsonaro.

Ele pediu ainda investigação pela Procuradoria Geral da República, baseado no artigo 339, por denunciação caluniosa e fraude processual.

Onyx também sugeriu supostos interesses dos autores da denúncia. “Por que ele inventou essa história? O que os dois irmãos queriam na casa do presidente no dia 20 [de março]?”. Ele também citou “má-fé” e “denúncia caluniosa”. “A interesse de quem?”, indagou. “O governo Bolsonaro vai continuar, sim, sem corrupção”, afirmou a seguir. “Deus tá vendo, mas o senhor não vai só se entender com Deus, não. Vai se entender com a gente”, completou.

*As informações são do 247

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Se os EUA revidarem aos ataques do Irã, uma grande guerra, inclusive nuclear, será inevitável, diz senador russo

Políticos russos alertam sobre risco de guerra no Oriente Médio caso os EUA respondam aos ataques do Irã a bases da coalizão internacional no Iraque.

“Os ataques recíprocos dos EUA e Irã podem levar a uma guerra total na região, caso Washington entenda sua incapacidade de conseguir o que quer, existindo o risco de início de uma guerra nuclear”, declarou à Sputnik o primeiro-vice-presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação da Rússia, Vladimir Dzhabarov.

A autoridade russa ainda ressaltou que o Conselho de Segurança da ONU deve ser acionado para que se evite o aumento das tensões no Oriente Médio.

Guerra impopular

Contudo, Dzhabarov acredita que o início de uma guerra total entre ambos os países possa resultar em críticas dentro dos EUA.

“As ações agressivas dos EUA em relação ao Iraque e Irã estão ligadas, provavelmente, com a campanha pré-eleitoral [do presidente Trump], mas suas ações ocasionarão críticas nos EUA. Trump receberá um golpe de seus oponentes”, acrescentou o político.

Da mesma forma vê o senador russo Aleksei Pushkov, que ressaltou no Twitter que os ataques iranianos a bases da coalizão internacional, onde estão instalados soldados norte-americanos, no Iraque eram “esperados”.

Como era de se esperar, o Irã realizou ataque de resposta contra bases dos EUA no Iraque. Se os EUA responderem, primeiro uma grande guerra com mísseis e depois terrestre será praticamente iminente. Ela [a guerra] não será popular nos EUA e, provavelmente, custará a vitória de Trump nas eleições. É melhor parar.

Desta forma, Pushkov acredita que o presidente americano está entre o desejo de salvar sua imagem, a reputação de seu próprio país de grande potência e o desinteresse em iniciar uma guerra em ano de eleições.

Ataques

Na madrugada desta quarta-feira (8), o Irã realizou ataques com mísseis contra bases da coalizão internacional no Iraque.

A ação seria uma resposta ao assassinato do major-general do país Qassem Soleimani, morto em 3 de janeiro em Bagdá durante uma operação militar americana.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Quando alguém mata um americano, quem matou foi o terrorista. Quando o americano mata alguém, o terrorista é o que morreu

Cada país tem direito de adotar uma estratégia para sobreviver como nação, a dos americanos é fazer guerra. Por isso, desde que entraram, jamais saíram da guerra. Se não existe a guerra, eles a inventam e participam, direta ou indiretamente, porque guerras e golpes dão lucro aos EUA mais do que a qualquer outro país.

Então, o show não pode parar, nem que seja para alugar um bacamarte, a guerra é o alimento fundamental da economia americana. É difícil distinguir aonde termina a indústria americana e aonde começa a indústria bélica, uma alavanca a outra, seja para o expansionismo comercial, seja para impedir que outros países se desenvolvam industrialmente para que os EUA, o berço do capitalismo moderno, imprima sua lógica comercial na base da bala sobre forças limitadas, multiplicando seu poderio geopolítico e, consequentemente comercial. Isso, sem falar do próprio comércio da guerra com vendas pesadas de armamentos americanos.

O embate com a China é um exemplo disso. Mais do que perder cada fração do território comercial, antes dominado pelos EUA, inclusive dentro de seu próprio campo, os americanos estão diante de um impasse porque não têm resposta para enfrentar quem hoje manda no mundo dos manufaturados e, muito menos, como enfrentar a força bélica da China.

É um royal Straight flush. Por isso assistimos a essa briga de bêbado de Trump com a China, enquanto esta joga um xadrez muito bem calculado com os americanos. Qualquer passo em falso de Trump, os americanos perdem. Daí essa guerra declarada comercialmente dos EUA à China e os acordos comerciais feitos na surdina para marcar posições na política caseira de Trump.

Assim, a China não pode ser exatamente o inimigo perfeito para sustentar a imagem de um impostor como Trump, então, repete-se a velha forma que valia para seus interesses apontando para que, quem não fosse aliado, era inimigo. E se na guerra fria esses inimigos eram os comunistas, com o fim da União Soviética, o “terrorista” passou a ser a oliveira magnífica para todas as preocupações caseiras dos cidadãos norte-americanos.

O terrorista é uma espécie de bombril para os interesses dos EUA. Primeiro, um presidente contrário aos seus interesses é taxado como ditador para, em seguida, ser classificado como produtor de terroristas. Tanto faz ser o líder iraniano, sírio ou venezuelano. Basta assumir uma posição de independência em relação aos EUA, pronto, este cria uma única fórmula para tratar do “inimigo” com preconceito, com um discurso oficial à espera de que a evolução normal das paranoias americanas se espalhem e abalem a opinião pública dentro do país.

Resumindo, o único país no mundo que usou bomba atômica contra humanos, sobretudo civis, no maior ato terrorista da história, foram os EUA contra o Japão e são eles os xerifes que dão ou não alvará de licença para que outros países tenham armamentos nucleares.

Essa é a grande virtude do capitalismo americano, trabalhar com o brilhantismo, interna ou externamente, a ideia de que todo cidadão estrangeiro que não se curvar ao seu apetite é, em última análise, um terrorista. Se for um americano que não aderir ao discurso, é considerado traidor da pátria. Publicidade para isso, não falta.

Antes do ataque ao Iraque, passavam de mil o termo terrorista martelado diariamente nas TVs americanas para se referir ao Iraque, a mesma fórmula está sendo usada agora para justificar o ataque americano ao Irã, numa tentativa desesperada de Trump de tirar o país da beira da recessão, seu mandato de um impeachment ou sua reeleição de uma fragorosa derrota.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas