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Datafolha confirma vitória de Lula no primeiro turno

Lula tem 48% das intenções de voto; Bolsonaro soma 22%; Moro, 9% e Ciro, 7%
Candidatos da terceira via aparecem tecnicamente empatados; Doria tem 4%.

A pouco mais de nove meses das eleições de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente na disputa pela Presidência, de acordo com pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira pelo jornal “Folha de S. Paulo”. O petista tem hoje 48% das intenções de voto. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, Lula pode ter votos suficientes para garantir vitória já no primeiro turno.

Já o presidente Jair Bolsonaro, que se filiou recentemente ao PL para tentar a reeleição, soma 22% das intenções de voto. A disputa entre os nomes que tentam viabilizar uma candidatura de terceira via está embolada. O ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) é quem tem numericamente o melhor desempenho, com 9% das intenções de voto.

Já o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), somam respectivamente 7% e 4% dos votos. Há 8% que votariam em branco ou nulo, e 2% não opinaram.

O Datafolha ouviu 3.666 eleitores em 191 cidades, entre os dias 13 e 16 de dezembro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

*Com informações de O Globo

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Com Alckmin vice, Lula pode vencer ainda em 1º turno, avalia cientista político

Christian Lynch destaca ainda que a candidatura de Sergio Moro também pode contribuir para uma vitória antecipada do petista.

Para o cientista político e professor Christian Lynch, a composição de uma chapa entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin é uma das melhores estratégias a ser adotada pela esquerda para derrotar Jair Bolsonaro (PL) ainda no primeiro turno. A declaração foi dada em entrevista ao programa Direto da Redação, boletim de notícias do canal de CartaCapital no Youtube nesta quarta-feira 15.

“É bom Lula fazer acenos com o centro, porque temos um problema: o fato de Bolsonaro estar na Presidência é uma ameaça à existência da democracia brasileira. Então, quanto mais for possível liquidar a fatura ainda no primeiro turno, melhor”, avalia.

“Se Lula faz esse aceno, e acho que ele vai fazer, ele pode realmente liquidar a fatura ainda no primeiro turno. ”, acrescenta o cientista político. “E a liquidação da fatura no primeiro turno destrói Bolsonaro e desmoraliza a família Bolsonaro.”

Para Lynch, uma vitória do petista no primeiro turno, além de representar uma derrota para a figura individual de do presidente, faz com que o Centrão, hoje ligado ao ex-capitão, se dissipe e passe a ter menos influência política no Brasil.

“Esses parasitas que parasitam o grande parasita, que é o Bolsonaro, vão abandoná-lo rapidamente. Seria uma vitória tão acachapante, que ela não poderia ser questionada.”

Sobre as críticas de setores da esquerda à união entre Lula e Alckmin, o professor pondera que, é preciso levar em conta que o setor está desgastado nos últimos anos e, portanto, não pode ‘subir no salto’ e se isolar.

“A gente está em uma situação mais complicada, 2022 não é 2018, mas 2022 também não é 2002 em termos de eleição”, disse. “A esquerda voltou em alguns lugares da América Latina, mas não como estava quinze anos atrás. Os governos à esquerda não estão tão à esquerda”, completou Lynch.

Lynch comentou ainda a possibilidade de Sergio Moro (Podemos) concorrer às eleições. Em sua avaliação, a esquerda pode ‘celebrar’ a candidatura do ex-ministro, pois ela irá ‘dividir a direita’ e ‘tirar votos de Bolsonaro’.

“Era para ter sido Moro o candidato em 2018, Bolsonaro é um parasita do sentimento criado pela Lava Jato naquele momento”, destacou. “Quanto mais a direita dividir votos, melhor. E é isso que Moro representa, uma disputa de votos com Bolsonaro o que pode ajudar a liquidar a fatura ainda no primeiro turno.”

*Originalmente publicado na Carta Capital

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Num gesto de grandeza, Lula se solidariza com Ciro e Cid Gomes. É tapa de luva que chama

Ainda ontem, Ciro, como de hábito, utilizou os holofotes da GloboNews para atacar pesadamente Lula e Dilma, mas principalmente, Lula.

No entanto, com a operação da Polícia Federal hoje nas residências de Ciro e Cid, imediatamente Lula se solidarizou com os dois, mostrando com profunda sinceridade a amplitude de sua realeza.

Lula poderia se amesquinhar com o clero dos Gomes, mas se pronuncia de forma inversamente proporcional aos ataques grosseiros de Ciro, muitas vezes beirando ao cruel.

É aquilo, uns se prestam a ser representantes da escuridão, como Ciro, e outros à luz, como é o caso de Lula.

“Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados”.

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Lula dispara 48%, Bolsonaro desaba 21% e Moro inexiste, 6%

Lula tem 48% das intenções de voto para presidente; Bolsonaro tem 21%, diz Ipec.

O levantamento do Ipec foi feito de 9 a 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais e para menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta terça-feira (14) mostra o ex-presidente Lula (PT) 27 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na corrida para a Presidência da República em 2022. Em ambos os cenários, Lula tem mais intenções de voto do que todos os outros possíveis candidatos somados. Veja os números abaixo.

CENÁRIO 1

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 48%
  • Jair Bolsonaro (sem partido): 21%
  • Sergio Moro (Podemos): 6%
  • Ciro Gomes (PDT): 5%
  • André Janones (AVANTE): 2%
  • João Doria(PSDB): 2%
  • Cabo Daciolo (PMN-Brasil 35): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Alessandro Vieira (Cidadania): 0%
  • Felipe d’Ávila (NOVO): 0%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Rodrigo Pacheco (PSD): 0%
  • Brancos / Nulos: 9%
  • Não sabem / Não responderam: 5%

CENÁRIO 2

  • Lula: 49%
  • Bolsonaro: 22%
  • Sergio Moro: 8%
  • Ciro Gomes: 5%
  • João Doria: 3%
  • Brancos/nulos: 9%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

Os dados não podem ser comparados com pesquisas anteriores em virtude da mudança dos nomes testados.

O levantamento do Ipec foi feito de 9 a 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais e para menos. O nível de confiança é de 95%.

O Ipec foi criado por ex-executivos do Ibope Inteligência após o seu encerramento. O novo instituto de pesquisa atua na área de consultoria e inteligência em pesquisas de mercado, opinião pública e política.

Amostra de entrevistados

Segundo o Ipec, as intenções de voto no ex-presidente Lula são mais expressivas entre:

os que avaliam a administração de Jair Bolsonaro como ruim ou péssima (68%);
aqueles que moram no Nordeste (63%);
os que moram nas periferias das capitais (55%);
os católicos (54%);

Segundo o Ipec, as intenções de voto em Lula são maiores quanto menor a renda familiar mensal e a escolaridade dos entrevistados. O ex-presidente tem 32% entre quem tem renda familiar mensal acima de 5 salários mínimos e atinge 57% entre quem tem renda familiar até 1 salário mínimo. Atinge 40% entre os com nível superior e chega a 55% entre quem tem o ensino fundamental.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, tem maiores intenções de voto entre:

os que avaliam sua administração como ótimo ou boa (75%);
os moradores da região Norte/Centro-Oeste (29%) e Sul (27%);
os evangélicos (33%), estrato em que aparece tecnicamente empatado com Lula;

O Ipec afirma que as menções ao presidente aumentam quanto maior a renda familiar mensal e escolaridade dos entrevistados. Passa de 14%, entre quem tem renda até 1 salário mínimo, para 30%, entre que tem renda acima de 5 salários. Tem ainda 18% das menções entre quem tem o ensino fundamental e atinge 25% entre os mais escolarizados.

Sergio Moro se destaca entre os eleitores que residem na região Sul (11%).

De acordo com o Ipec, os demais candidatos apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados.

Avaliação do governo Bolsonaro

O Ipec também divulgou a avaliação do governo Bolsonaro e apontou os seguintes percentuais:

  • Ótimo/bom: 19%
  • Regular: 25%
  • Ruim/péssimo: 55%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

A pergunta feita pelo instituto foi “Na sua avaliação, o governo do presidente Jair Bolsonaro está sendo”, com as opções “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”.

Somados, os itens “ótimo” e “bom” correspondem ao percentual de aprovação da administração; e os itens “ruim” e péssimo”, ao de reprovação.

Forma de governar

Um dos aspectos pesquisados diz respeito à aprovação da maneira de governar do presidente. Nesse caso, a pergunta feita foi: “E o(a) senhor(a) aprova ou desaprova a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil?” Sobre este quesito, os resultados foram:

  • Aprova: 27%
  • Desaprova: 68%
  • Não sabe ou não respondeu: 4%

Confiança no presidente

A pesquisa também fez a pergunta: “E o(a) senhor(a) confia ou não confia no presidente Jair Bolsonaro?” Os percentuais foram:

  • Confia: 27%
  • Não confia: 70%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

*Com informações do G1

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Modalmais-Futura: Moro cai para um dígito e Lula aumenta a liderança

Em apenas um mês, o nome que despontava como a promessa para a terceira via nas eleições presidenciais de 2022, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), perdeu força e voltou para um dígito nas intenções de voto para o primeiro turno. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a liderança e ampliou a vantagem em um eventual segundo turno.

Na 6ª edição da pesquisa de intenção de voto Modalmais-Futura, divulgada nesta terça-feira (14/12), Moro ficou com 9,8% das respostas dos eleitores em pesquisa estimulada sobre a preferência no primeiro turno. Em novembro, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL) detinha 11,9% da preferência, em um cenário com Eduardo Leite (PSDB), e 13,6%, no cenário com João Dória (PSDB).

Após as definições das prévias tucanas, que escolheu Dória como pré-candidato, e o do anúncio da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS), o ex-presidente Lula permanece na liderança, com 37,9% da preferência dos entrevistados contra 30,6% de Bolsonaro. Na edição de novembro, ambos tinham um percentual maior. O petista tinha 38,6% e 37%, nos mesmos cenários, e o atual presidente, 32,4% e 30,8%, respectivamente.

Em quarto lugar, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, passou de 6,2% para 6,4%, considerando o cenário com Eduardo Leite de novembro. Com Dória no páreo, Ciro tinha um percentual maior, de 7,2%.

Três nomes entraram na listagem da pesquisa para disputar a preferência do eleitorado: o Cabo Daciolo, com 1,3%; a senadora Simone Tebet, com 0,7% e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com 0,6%, Guilherme Boulos (PSOL), que tinha 1,8% em novembro, perdeu metade dos votos e ficou com 0,9%.

Brancos e Nulos, passaram de 3% e 4,1%, para 3,7% e 4,8%, respectivamente, considerando o cenário com João Dória na disputa.

Conforme os dados da pesquisa, Lula tem forte presença no Nordeste, na classe baixa e entre mulheres. Enquanto isso, Bolsonaro é bem cotado no Centro-Oeste, na classe média e entre homens. Já Moro, tem forte presença no centro oeste, classe média e homens.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno, Lula continua na frente em todos os cenários em que é citado cresce em relação à pesquisa anterior. Contra Bolsonaro, o Lula ganharia com placar de 50,8% contra 37%. O petista ganhou força enquanto o atual presidente deu uma derrapada. Em novembro, o placar era de 49,7% contra 38,4%.

Lula venceria Moro com 48,9% contra 30,5%. Antes, a vantagem era menor, de 46.6% a 33,6%. Contra Ciro, o petista venceria de 47,7% a 21,3%. O ex-governador teria menos votos do que os 28,75% de brancos e nulos..

Em um embate entre Ciro Gomes e Bolsonaro, o ex-governador do Ceará voltou a ter vantagem, ganhando de 41% contra 39,6%. Em novembro, o atual presidente tinha 40,9% e Ciro, 39,9%.

Bolsonaro também perderia em um segundo turno contra Sergio Moro. Em um eventual segundo turno, o ex-juiz teria 39,7%, acima dos 38,8% da pesquisa de novembro. A fatia do presidente passou de 35,7% para 35,4%. Já contra João Dória, Bolsonaro venceria com 40,3% a 33,8%.

A pesquisa realizou 2 mil entrevistas entre os dias entre os dias 7 e 13 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o intervalo de confiança, de 95%.

*Com informações do Correio Braziliense

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Lula está comendo o fígado da direita pelo centro; é antropofagia que chama

Antropofagia é o principal ritual da cultura brasileira, sobretudo na música, a nossa mais importante representação artística diante dos olhos do povo brasileiro e do mundo.

Incorporar as qualidades da arte de outros povos à nossa foi, segundo o grande guru Mário de Andrade, a responsável por dar à música popular brasileira um caráter único enquanto manifestação cultural e artística única e universal.

O conceito, por definição etimológica citado por Mário de Andrade em 1917 e, mais tarde, utilizado como movimento por Oswald de Andrade, deu um realce especial à grandeza da arte nacional, fazendo sobretudo da música brasileira, segundo Mário, a mais pura, a mais totalmente nacional das artes no Brasil.

Muita gente se pergunta, por que, afinal, em muitas pesquisas de opinião, Lula, que já ostenta uma vitória no primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, amplia seu horizonte eleitoral no centro. Mais que isso, todos sabem que ele ainda segue censurado pela grande mídia e nem falou com o povo através dos tradicionais veículos de comunicação em massa, o que tudo indica, lhe dará ainda mais musculatura eleitoral quando o fizer.

Lula, como um brasileiro característico, carrega justamente essa perspicácia de incorporar no debate, através de uma estratégia antropofágica, os elementos centrais que podem fortalecer sua candidatura.

Uma disputa eleitoral não se restringe a uma disputa política. Na vida concreta, o povo brasileiro sabe disso e, por isso, não refuga expressões e costumes de outros povos, ao contrário, eles passam a fazer parte da receita brasileira a partir do nosso paladar.

E assim é construída uma gama de expressões saídas de um filão de aspectos que nos dá a garantia de seguirmos sempre evoluindo.

O Choro brasileiro é o exemplo mais vivo disso, tanto que ninguém consegue definir seu caráter, porque ele é formado por muitos. O que se pode afirmar é que, com a intenção de esculpir uma linha melódica que puxa a brasa para os nossos sentimentos mais profundos, na intenção de produzir o belo, o Choro brasileiro exclama determinados detalhes de significação extraordinária que faz dele uma obra de arte sem qualquer limite de latitude e, logicamente, sem ver no universo da música mundial, alguma linguagem musical que concorra com ele nesse efeito geral.

Voltando a Lula, é exatamente isso que Lula frisa com seu royal straight flush na mão e, com isso, esvazia e desanca o discurso da direita brasileira com serenidade e arte. A arte da política.

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Moro não tem discurso para mover uma pedra no xadrez da disputa eleitoral

Todos sabem qual é o principal projeto de Lula e de Bolsonaro. Enquanto Lula quer erradicar a fome e a miséria no país, Bolsonaro quer aprofundá-las.

Não é preciso ser gênio para entender isso, é só pegar os históricos de Lula e de Bolsonaro na presidência da República.

Lula já disse que tem na erradicação da fome e da miséria sua principal plataforma de governo e que por si só, como todos sabem e ele não se cansa de falar, até porque é óbvio, muda imediatamente a cara do mercado interno e toda uma cadeia de empregos e negócios é ativada. Isso, no sentido mais concreto, fez com que o governo transformasse só as classes C, D e E deserdadas até então, chegaram a representar, com Lula, o 16º balcão de negócios do planeta, quando o país assumiu o 6º posto entre as maiores economias globais.

Do outro lado, o outro projeto, o de Bolsonaro, antagônico ao de Lula, está posto. Não há muito o que Bolsonaro dizer, pois seu portfólio é seu cartão de visitas. Bolsonaro devolveu o país ao mapa da fome, com 30 milhões de miseráveis e 50% da população com insegurança alimentar, isso basta para explicar por que a economia chegou no inferno que chegou.

Grosso modo, estão postas as duas plataformas, a de Lula e a de Bolsonaro.

A fisionomia dos dois é bem definida. Aliás, está na expressão do olhar de cada um. Lula, ao seu estilo entre o carinho e o afago aos pobres, defendendo apaixonadamente os trabalhadores e, do outro lado, Bolsonaro com aquele olhar característico de um psicopata que é, um olhar carregado de ódio dos pobres, dos negros, dos índios e dos trabalhadores.

Na verdade, cada um dos dois vindos das terras de origem. Lula, saído do chão da fábrica e, Bolsonaro, das tetas do Estado já como militar formado durante a ditadura.

Estão claras as chaves dessa disputa entre Lula e Bolsonaro.

Mas e Moro, vai defender o quê? Uma economia que o próprio ajudou a destruir implodindo as maiores empresas de engenharia do país que eram também as maiores do mundo, gerando com a Lava Jato a demissão em massa de mais de 5 milhões de trabalhadores com sua trama macabra para destruir justamente o Partido dos Trabalhadores?

Esse enorme desastre que provocou no Brasil se eternizará como produto rigorosamente fiel ao que foi a Lava Jato comandada hierarquicamente por Moro.

E se ele imagina que os componentes centrais de seu discurso será o combate à corrupção, Moro se enfiará em um terreno ainda mais alagadiço, é só buscar a vida caseira do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e mostrar um estilo em íntima harmonia com o clã Bolsonaro, diria mais, é injusto afirmar que Moro é um punitivista, na sua arquitetura helênica no “combate incansável à corrupção”, o cara simplesmente plasmou Bolsonaro e, junto, toda a casta sacerdotal que orbita em torno da milícia palaciana.

Moro perdoou Onix por ter confessado o que todos sabiam, ser um grande corrupto, assim como aceitou como lógica até iluminada o monumento de picaretagem formoso saído da boca de Queiroz para explicar como os seus depósitos foram parar na conta da primeira dama Michelle Bolsonaro, em uma das numerosas transações envolvendo o parceiro de crimes de Adriano da Nóbrega com o clã Bolsonaro.

O valioso paladino perdoou todos, menos o coitado do porteiro do Vivendas da Barra a quem Moro, pessoalmente, partiu pra cima para “apurar” sua denúncia de que saiu da casa 58 do condomínio, ou seja, brotou da casa de Seu Jair Bolsonaro a ordem de liberar a entrada de Élcio de Queiroz, comparsa do assassino de Marielle, Ronnie Lessa, no dia em que esta foi executada.

Somente esse trecho da biografia de Moro já mantém sua batata assada no forno. E estamos falando apenas das suas condescendências e perdões no varejo, mas já dá para cravar que a biografia de Moro não permite a ele abrir a boca para falar de combate à corrupção, porque sua estupenda participação no governo Bolsonaro durante 17 meses segue formigando na memória dos brasileiros o benevolente ex-juiz que simplesmente agiu como capanga do clã com uma fieira de casos em que o objetivo era sempre blindar os filhos e a esposa de Bolsonaro e, consequentemente, o próprio patrão.

Por isso, causa um certo frisson para saber qual discurso Moro vai adotar para dar uma liga entre ele e a população brasileira, porque até agora, o pálido candidato apresentou pouca ou nenhuma musculatura que dê a ele uma remada capaz de tirá-lo de um rodamoínho que sua própria e amesquinhada história lhe enfiou.

Não se pode esquecer que Suprema Corte classificou Moro como um juiz parcial, ou seja, desonesto e vigarista na sua perseguição política a Lula.

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Com Lula censurado há mais de uma década pela mídia hegemônica, qualquer pesquisa estará muito aquém da realidade de 2022

Às vezes vem-me o ímpeto de reagir a determinadas práticas devido à falta de disciplina ou por total descaso com a informação e, no afã de entregar um produto pronto, os institutos de pesquisa não se dão ao dever de grifar certas questões vivas.

Isso dá nos nervos de qualquer um. Bastaria esses institutos fazerem uma observação e não viver na deliciosa paz do silêncio para não melindrar a fragilidade da direita brasileira.

Ora, se na média, os institutos de pesquisa mostram que Lula, que recebe marcação cerrada pelos censores da mídia, tem o dobro de votos de Bolsonaro, que está em segundo lugar nas pesquisas e um possível concorrente seu num suposto segundo turno, certamente, Lula, rompendo essa muralha midiática na propaganda do horário eleitoral, falando diretamente ao povo e indo aos debates como sempre foi, suas chances de voltar à cadeira da presidência aumentarão enormemente, porque lá estarão o candidato Lula e, junto, somando forças, o ex-presidente Lula, considerado pela maior parte da população o melhor presidente da história do Brasil. O presidente que bateu todos os recordes de aprovação exibindo uma invejável aprovação de 87%, com apenas 3% de desaprovação, diante de um Bolsonaro que tem mais de 60% de desaprovação e 20% de aprovação.

Lógico que ainda tem muita água para rolar, pois Bolsonaro tem a caneta e o cofre do Estado nas mãos, além do Auxílio Brasil, com certeza, mexerá com o tabuleiro político e não se sabe quanto isso pode beneficiar Bolsonaro e prejudicar Lula, já que a chegada de Moro à disputa fez um strike na camada de baixo na chamada terceira via, mas não provocou qualquer arranhão em Lula e algo significativo em Bolsonaro.

Lula tem muito o que mostrar em seus oito anos de governo, ao contrário de Bolsonaro que tem muito o que esconder. Diante dessas linhas cruzadas e com a capacidade de oratória, que é um outro fenômeno de Lula como líder de massa, suas possibilidades se ampliam muito.

Ora, seu prestígio internacional diante de povos e chefes de Estado mundo afora. Já Bolsonaro é considerado em qualquer lugar do planeta como a figura mais tóxica da política mundial. Sem falar na economia que vive um momento trágico com caixa para piorar muito até as eleições. E nesse caso, até o Auxílio Brasil vai conspirar contra Bolsonaro, porque naturalmente aumentará a demanda e acionará um gatilho a mais da já descontrolada inflação e, consequentemente, a valorização do dólar frente ao real e o aumento dos juros.

Grosso modo, esse é um panorama mais realista para se fazer uma avaliação próxima à realidade de 2022, o que está longe de achar que devemos nos acomodar, ao contrário, com tanto vento a favor, Lula enfrentará uma tempestade de ódio vinda dessa mídia fascista que operou como tal para levar um dos seus ao poder, elegendo Bolsonaro, assim como foi parceira de farsa do neofascista que serviu ao governo fascista de Bolsonaro, Sergio Moro, também candidato que também contará com o apoio dessa mesma mídia.

Por isso, a mobilização em torno da campanha de Lula, como bem disse a atriz Camila Pitanga, tem que começar já por todos nós, seja nos blogs, nas redes sociais, nas ruas, na família e, no caso dos artistas, como é meu caso, também nos palcos físicos ou digitais.

Essa é uma forma de furar a censura que a mídia impõe a Lula.

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Vídeo emocionante: Povo argentino canta para Lula “Vamos a volver”

Lula está em visita à Argentina, onde foi recebido pelo presidente Fernandez como um chefe de estado, com as mesmas honras prestadas pelo presidente francês, Emmanuel Macron.

Hoje, no final do dia, Lula esteve em palanque com a ex-presidente argentina Cristina Kirchner. Quando Cristina apresentou Lula ao povo, foi interrompida com um canto típico local, “Vamos a volver” [Vamos voltar]. Emocionante. Assista abaixo:

*Com informações do A Postagem

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Movimento Federação Partidária deve fortalecer Lula em 2022

O PT já busca consolidar uma grande federação de partidos para apoiar a candidatura de Lula, incluindo o PCdoB e o PSB.

Além das tradicionais regras eleitorais, o ano de 2022 contará com um mecanismo novo de apoio e organização de partidos em torno dos candidatos: a federação partidária. Com o mecanismo, o PT já busca consolidar uma grande federação de partidos para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, informa o GGN.

A federação partidária permitirá que partidos se agremiem em grandes alianças por um período maior de tempo do que a simples votação eleitoral, obtendo mais apoio em torno das mobilizações de campanhas, mas principalmente unindo forças de partidos em torno a bandeiras programáticas em comum.

As federações duram, pelo menos, 4 anos e valem para os mandatos, por exemplo, de deputado estadual, distrital e federal. Assim como os próprios partidos, as federações terão estatutos próprios, regras e punições.

No Congresso, as federações também são comparadas a partidos, então contabilizam na proporcionalidade partidária, fazendo com que partidos pequenos ganhem maior representatividade em comissões e bancadas.

Com base neste novo formato de consolidação partidária, que valerá já para o ano que vem, o ex-presidente Lula busca o apoio permanente de partidos não somente para coligações no momento eleitoral, ao votar, mas para formar essa aliança da federação partidária, reunida no nome de Lula.

Entre os partidos buscados, estão o PSB e o PCdoB. O primeiro já iniciou, inclusive, uma consulta a todos os diretórios estaduais da legenda para verificar se as lideranças regionais concordam com uma federação junto ao PT.

Do total de 23 presidentes regionais do PSB que participaram da reunião, iniciada nesta quarta (08), 18 disseram ser a favor da federação com partidos de esquerda, incluindo ainda o PCdoB, o PSOL e o PV. Já 4 estados não concordaram com uma federação junto ao PT.

Caso angarie apoio suficiente das outras siglas, como o PCdoB, a federação daria um peso político ainda maior ao candidato Lula.

O movimento das federações é novo e outros presidenciáveis, inicialmente contrários à ideia, como Ciro Gomes (PDT) começam também a discutir internamente a formação dessas alianças.

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