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Urgente: Bolsonaro demite Mandetta do Ministério da Saúde

Após uma novela que já se arrastava há semanas, o presidente Jair Bolsonaro demitiu na tarde desta quinta-feira (16) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A decisão foi oficializada após uma reunião entre os dois no Palácio do Planalto, em Brasília.

Mais cedo, Mandetta já havia indicado que a sua saída deveria ser confirmada entre quinta ou sexta-feira. Depois de uma reunião na sede do governo, o oncologista Nelson Teich foi confirmado como o novo ministro da Saúde.

Desde o último domingo, Mandetta já vinha dando declarações cada vez mais claras sobre as suas discordâncias com Bolsonaro, que por sua vez já falou anteriormente que havia gente no seu governo que estaria “se achando”, no que foi interpretado como um recado ao ministro da Saúde.

Enquanto o agora ex-ministro da Saúde defende abertamente o isolamento social como prioridade na luta contra o novo coronavírus no Brasil, o presidente acredita que é preciso considerar o aspecto econômico, flexibilizando o distanciamento em alguns setores.

Nome mais cotado para assumir o Ministério da Saúde, o oncologista Nelson Teich chegou em Brasília nesta manhã e defendeu recentemente, em alguns artigos, o isolamento social como a melhor medida para combater a COVID-19 – assim como Mandetta.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Saúde

Brasil bate recorde de mortes em 24h e chega a 1.532 mortes pela COVID-19

Com o maior número de mortes em um período de 24 horas, o Brasil bateu um recorde negativo e viu subir o número de mortos pelo novo coronavírus, informou na tarde desta terça-feira (14) o Ministério da Saúde.

O país registrou 204 mortes entre segunda-feira e terça-feira, chegando a um total de 1.532 – um aumento de 15%.

Já o número de casos confirmados teve um crescimento de 8% e agora é de 25.262 vítimas, acrescidas nas últimas 24 horas de 1.832 novos casos.

São Paulo tem 695 mortes e 9.371 casos confirmados, e é o Estado com mais casos da doença. Coincidentemente, também bateu o recorde de mortes em 24h: foram 87 em apenas um dia.

Minas Gerais tem 884 pessoas diagnosticadas com coronavírus, e 27 óbitos constatados. Ainda são 60 mortes sendo investigadas no Estado, e 63.951 pessoas com suspeita de Covid-19, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde.

 

*Da redação

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Sem testes da covid-19, Brasil é incapaz de medir o tamanho do problema e a consequente gravidade

Brasil é o país que realiza menos testes e identifica um em cada nove casos. Mandetta afirma que não tem como “testar todo mundo”.

Testar, testar e testar. É o que tem recomendado o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pelo menos desde o início de março, quando a covid-19 foi declarada pandemia. Seria a receita para os países poderem identificar o ritmo das contaminações e reagir na dose mais correta possível. O Brasil afirmou que seguiria a recomendação, mas o que se vê é o aumento do número de ocorrências. Já são 1.328 mortes e 23.430 casos confirmados. E nada de testes. Ou informações sobre eles.

Levantamento realizado pela organização Open Knowledge Brasil (OKBR), que atua na área de transparência e abertura de dados públicos, aponta que 90% dos estados – mais o governo federal – ainda não publicam dados a respeito da disseminação da pandemia. Apenas um dos 28 entes avaliados trazia informações sobre testes disponíveis.

São Paulo – Testar, testar e testar. É o que tem recomendado o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pelo menos desde o início de março, quando a covid-19 foi declarada pandemia. Seria a receita para os países poderem identificar o ritmo das contaminações e reagir na dose mais correta possível. O Brasil afirmou que seguiria a recomendação, mas o que se vê é o aumento do número de ocorrências. Já são 1.328 mortes e 23.430 casos confirmados. E nada de testes. Ou informações sobre eles.

Levantamento realizado pela organização Open Knowledge Brasil (OKBR), que atua na área de transparência e abertura de dados públicos, aponta que 90% dos estados – mais o governo federal – ainda não publicam dados a respeito da disseminação da pandemia. Apenas um dos 28 entes avaliados trazia informações sobre testes disponíveis.

Dez motivos que dariam demissão por justa causa para o Mandetta

“O Brasil é um dos países com menos testes junto à população, onde a maioria dos casos não está passando no nosso radar. Não estamos identificando os casos e temos muitas mortes provocadas pela covid-19 que não foram atestadas”, afirmou a sanitarista Lúcia Souto à Rádio Brasil Atual. “Portanto, não temos a capacidade de entender qual o tamanho do problema, o que vai resultar numa superlotação dos serviços de saúde.”

Omissão de diagnóstico

Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e presidenta do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), ela lembrou que a omissão de diagnóstico é grave, porque deixa transparecer a falsa impressão de que o coronavírus está controlado no país – quando não está.

“Se as pessoas não sentem o problema por perto, elas menosprezam. Essa não testagem na população cria uma cortina de fumaça, uma aparência de que está tudo bem. Isso contribui para o agravamento da pandemia e uma falsa ilusão de tranquilidade”, alertou.

Na tarde de ontem (13), o secretário-executivo do Ministério da Saúde João Gabbardo reforçou o anúncio da doação de 5 milhões de testes rápidos pela mineradora Vale, que deveriam chegar à noite em um voo fretado da China. A pasta já havia anunciado também compra de 22,9 milhões de diagnósticos, ainda em negociação. E quando chegar, não devem ser destinados à testagem da população.

Em entrevista ao programa Fantástico no domingo (12), o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que o Brasil não tem capacidade de fazer testes em 200 milhões de habitantes.

“Vamos testar os trabalhadores da saúde, o que é mais importante no momento. E vamos testar aqueles que precisamos que voltem ao trabalho, porque se um médico ou uma enfermeira já se contaminou e tem os anticorpos, trabalha com muito mais tranquilidade e a gente sabe que ele não vai mais adoecer com aquela doença”.

Baixa notificação

Na realidade, nenhum país testou todos os seus habitantes. Mas a impossibilidade de testar todos não deveria ser desculpa para testar tão pouco.

O ministro disse que serão submetidos a testes trabalhadores da segurança, policiais militares e bombeiros, e que apesar do mercado aquecido – não há testes para todo o planeta –, “o Brasil não está no escuro” em relação ao combate ao avanço da doença.

Segundo Mandetta, modelos matemáticos e estatísticos “permitem dimensionar o ritmo, pra onde está indo, para que faixa etária está se deslocando (o contágio e o adoecimento)”. Mas a ausência de números mais transparente dificulta à sociedade avaliar se dosagem das medidas adotadas está correta.

É bom lembrar que há modelos e modelos. No Centro para Modelagem Matemática de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido, um estudo revelou que a subnotificação da covid-19 no Brasil equivale a nove vezes o número de registros.

A situação oposta à recomendação da OMS é colocada com certa naturalidade pelo coordenador da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o infectologista Marcos Boulos.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual na tarde desta segunda-feira (13), o especialista afirmou que mesmo que houvesse testes para todos no Brasil, só os realizariam aqueles que fossem procurados pelo serviço de saúde. O problema é que muitos já estão procurando os serviços de saúde, e casos muito sintomático, inclusive de óbitos, estão sem causa confirmada.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

 

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Saúde

Coronavírus: Brasil supera 20 mil casos, com 1.084 mortes

De acordo com informações das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil ultrapassou os 20 mil casos do novo coronavírus. Até 13h45 deste sábado (11), 20.173 casos confirmados foram registrados no país, com 1.084 mortes.

Dados de alguns estados apontam o seguinte cenário: Pernambuco tem 72 mortes e 816 casos confirmados. O Ceará registrou 1.582 casos do coronavírus. Em Minas, o número de casos confirmados avançou de 698 para 750. Em Mato Grosso do Sul, subiu de 97 para 100.

São Paulo

O estado de São Paulo atingiu 540 mortes por coronavírus, segundo balanço do Ministério da Saúde. São 44 a mais do que o registrado no boletim desta quinta (9). Mais da metade das mais de mil mortes pela doença no país são de São Paulo.

Os casos confirmados no estado chegaram a 8.216 pessoas, 736 a mais do que o balanço do dia anterior, que contabilizou 7.480 confirmações.

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 13h45 deste sábado (11), 20.173 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 1.084 mortes pela Covid-19. A informação é do Portal G1.

Pernambuco tem 72 mortes e 816 casos confirmados do novo coronavírus. O Ceará registrou, ao todo, 1.582 casos de Covid-19.

O Espírito Santo registrou a nona morte pela doença. Trata-se de um homem de 82 anos, morador da Serra, com comorbidade, e que estava internado no Hospital Jayme Santos Neves.

O Amapá confirmou a terceira morte em decorrência da Covid-19, um homem de 57 anos.

 

 

*Com informações do Portal G1

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Autofagia antibolsonarista: Funcionários aguardam Mandetta em frente a ministério para aplaudi-lo

Dezenas de funcionários do Ministério da Saúde decidiram demonstrar apoio a Mandetta nesta segunda-feira (6).

Cotado para assumir o posto de Mandetta, o ex-ministro da Cidadania Osmar Terra defende abertamente o isolamento restrito a grupos de risco, o que contraria a atual orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele faz eco, contudo, ao posicionamento do próprio presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), que se desentendeu com Mandetta justamente por causa da política de contenção à Covid-19.

“O sentimento é de quebra de um trabalho que estava sendo muito bem-feito. Não dá para acreditar que, justo neste momento decisivo de ações, haverá uma troca de líder”, disse um técnico que aguardava um notícia em frente ao ministério e que não quis se identificar.

Os profissionais se reuniram em frente à portaria da sede da pasta em Brasília para aplaudi-lo, independente da palavra final de Bolsonaro, e colocaram nas janelas folhas com mensagens como “fica, Mandetta”.

O fato é que Bolsonaro não governa mais.

Não tem respeito da tropa e nem lastro político no congresso para seguir governando o país.

Os Bolsominions piram quando leem essas noticias, mas nada podem fazer além de frases prontas e puídas que não contam mais nada.

Bolsonaro está na cova que cavou junto com os próprios filhos.

 

*Da redação

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Acordo macabro: 18% apoiam a estupidez de Bolsonaro, 76% não. Mas Mandetta já fala em fim do isolamento

Pesquisa divulgada pela Folha mostra que 76% dos brasileiros apoiam o isolamento social, apenas 18% apoiam a estupidez de Bolsonaro, que está frontalmente contra o resto do planeta, pior, em nome da ganância, sobretudo de comerciantes tapados, imbecis e sem qualquer capacidade racional de pensar alguma coisa na vida que não seja no seu caixa, Bolsonaro usa o argumento mais imundo de que vão morrer muitos pobres se os comerciantes não lucrarem.

A sua ponte nessa histeria é quebrada pelo próprio maníaco do Planalto, pois sua preocupação com os pobres é tanta e tão verdadeira que, até o momento, não publicou no Diário Oficial a merreca de R$ 600 que o Congresso aprovou para atenuar a fome de milhões de brasileiros, enquanto o mesmo governo, logo no começo da pandemia no Brasil, liberou para os bancos o valor de R$ 1,2 trilhão, dinheiro do povo entregue nas mãos da agiotagem.

O pior é Mandetta, com medo da caneta de Bolsonaro, ceder à chantagem assassina de um psicopata neoliberal que produzirá pilhas de corpos, como  o que acontece no Equador e na Itália quando a pandemia explodir no país, o que já está bem próximo, e o sistema de saúde colapsar.

No meio disso tudo, o outro psicopata da economia, Paulo Guedes, fala em congelar salários de funcionários públicos, mostrando que sua preocupação não é com a vida dos brasileiros, mas sim com o caixa do tesouro para que os mercenários tropicais não sofram em seus negócios o baque econômico que o mundo inteiro está sofrendo.

Paulo Guedes, com isso, revela que esse país não vê os brasileiros como cidadãos e que ele tem capacidade para fazer um mal enorme à população para atender à cobiça provocada pela individualidade do mercado.

Espero que a sociedade reaja de forma veemente nas redes sociais e nos blogs contra essa insanidade de um megalomaníaco que, acostumado a administrar milícia, acha que a morte dos outros é a locomotiva dos negócios.

Segundo o painel da Folha, o Ministério da Saúde planeja começar nesta semana a preparação para mudar a orientação do tipo de isolamento, saindo do atual para o chamado de restrito, cujo foco é mais direcionado a idosos e grupos de risco.

Rascunho A abertura deve ser por regiões, desde que respeitados critérios, como número suficiente de leitos de UTI, respiradores, máscaras, luvas, pessoal e testes rápidos em grande volume.

Incerto A nova orientação passaria a valer a partir da Páscoa, dia 13. Com a dificuldade com fornecedores e para importação de insumos, o ministério pode reavaliar a data.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Brasil

Coronavírus: Brasil tem 5.717 casos confirmados e 201 mortes. Veja situação de cada estado

Chegou a 201 o número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil, nesta terça-feira. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta tarde. Já o número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 subiu para 5.717, o que indica uma taxa de letalidade de 3,5%. No último balanço do governo, na segunda, o total de infectados chegava a 4.579 com 159 mortes confirmadas.

Os dados desta terça-feira mostram o maior número de casos confirmados e de mortes registrados em um único dia: 1.138 e 42, respectivamente. Em relação aos dados divulgados no dia anterior, o número de casos confirmados aumentou 24%. O número de mortes aumentou 26%.

Confira o número de casos por estado:

Norte

Acre – 42

Amapá – 10

Amazonas – 175

Pará – 32

Rondônia – 8

Roraima – 16

Tocantins -11

Nordeste

Alagoas – 18

Bahia – 213

Ceará – 390

Maranhão – 31

Paraíba – 17

Pernambuco – 87

Piauí -18

Rio Grande do Norte – 82

Sergipe – 19

Centro-Oeste

Distrito Federal – 332

Goiás – 65

Mato Grosso – 25

Mato Grosso do Sul – 48

Sudeste

Espírito Santo – 84

Minas Gerais – 275

Rio de Janeiro – 708

São Paulo – 2339

Sul

Paraná – 179

Rio Grande do Sul – 274

Santa Catarina -219

 

 

**Com informações do Extra

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Lula: “O epicentro da crise é o Bolsonaro”

De quarentena há 21 dias em São Bernardo do Campo, desde que voltou da Alemanha, “sem por os pés para fora de casa”, o ex-presidente Lula não reclama da vida.

No final da tarde de segunda-feira, ele falou com o UOL por telefone sobre como está passando estes dias, outra vez confinado, agora por conta da pandemia.

A localização da casa alugada é mantida em sigilo, “para evitar aglomerações”, e respeitar o isolamento social imposto pelo Ministério da Saúde.

“Quando eu cheguei, consultei três médicos. Como eu não tinha nenhum sintoma, eles me falaram que não precisava fazer exames, só ficar em casa. Agora estou aqui, na bela companhia da Janjinha (apelido da namorada Rosângela da Silva, que acompanhou a entrevista por telefone). Não posso reclamar de nada. Aqui tem quintal, tem espaço para andar, bem melhor do que a cela em Curitiba, de 15 metros quadrados, onde passei 580 dias”.

Esta semana ele conversou bastante com Fernando Haddad, candidato do PT que o substituiu na última eleição presidencial, um dos articuladores do manifesto dos partidos de oposição que pede a renúncia do presidente Jair Bolsonaro, divulgado na véspera.

“Eu gostei da iniciativa do manifesto, acho que ficou muito bom. Na ideia inicial, era para ser assinado só pelos candidatos à Presidência da República em 2018 (além de Haddad, Ciro Gomes e Guilherme Boulos) e os governadores. Mas alguém vazou o documento enquanto esperavam as assinaturas dos governadores e só acabou entrando o Flávio Dino, do Maranhão, representando o PCdoB. Foi dado um passo importante pelos partidos de oposição porque, além da pandemia, temos um problema grave no Brasil hoje, que é o comportamento do Bolsonaro. Ele é o epicentro da crise que vivemos”.

Nesse ponto da conversa, Lula vira novamente líder da oposição e parte para o ataque como nos velhos tempos.

“Esse homem não respeita a ciência, os pesquisadores, não respeita nada. Para ele, a orientação científica para combater a epidemia vale muito pouco. O maior problema da crise é a falta de gerenciamento, tem que ter um comando centralizado. Ele tinha que conversar com os governadores e prefeitos, os partidos no Congresso, o movimento social, mas Bolsonaro não ouve ninguém, só os filhos e aquele guru dele lá da Virgínia. A oposição vai ter que encontrar um caminho para ver o que fazer com o Bolsonaro porque ele hoje é um perigo, não só para o Brasil, mas para o mundo”.

Aos que estranharam a ausência do nome dele no manifesto, Lula explica que não foi candidato em 2018, e a decisão coube aos partidos.

“O importante foi o Ciro Gomes ter entrado, não era correto eu assinar. PT, PDT, PSOL, PCdoB e o PSB têm-se reunido toda semana. Quando os partidos entenderem que eu devo participar dessas conversas, não terei problema nenhum, estarei pronto para falar com o Ciro. O importante agora é afastar o Bolsonaro”.

Aos 74 anos, Lula quer casar de novo, mas não tem pressa. Habituado a ajudar nos afazeres domésticos desde quando era casado com Marisa Letícia, Lula gosta de cozinhar e vai para a pia lavar pratos. No caso dele, a quarentena já é uma lua de mel.

“Não marcamos o casamento ainda, mas minha vida agora é uma eterna lua de mel. Eu sou um cara agraciado por Deus. Quando tudo parecia esvair-se na minha vida, surgiu a Janjinha”. Por ter o mesmo sobrenome, Lula brinca que ela “já é minha parente há muito tempo…”.

Vida que segue.

 

 

*Ricardo Kotscho/Uol

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Fogo no parquinho do planalto: Mandetta desanca Bolsonaro e diz para governador não reabrir comércio

“Não faça isso”, teria dito o ministro da Saúde ao governador do Acre, que pensava em seguir as orientações de Bolsonaro e abrir o comércio em meio à pandemia do coronavírus.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, resolveu desautorizar Jair Bolsonaro e dar uma recomendação no sentido contrário à que vem sendo dada pelo presidente: ficar em casa e manter o comércio fechado por conta da pandemia do coronavírus.

O informação foi dada pelo governador do Acre, Gladson Cameli (PP), em reunião com sua equipe. “Na sexta-feira (27), peguei o telefone e pedi uma audiência com ele (Jair Bolsonaro). Ia sair de Rio Branco, chegar e dizer: ‘Então, presidente, eu vou seguir a sua orientação. Se é para abrir, então vamos abrir, mas está aqui: eu não tenho condições de arcar com as consequências’. Eu ia, porque o que que eu vou fazer? Estou indo, seguindo uma lógica. Eu liguei para o ministro da Saúde. Ele disse: ‘Não faça isso’.”, declarou o governador do Acre”, afirmou Cameli.

O conteúdo da reunião foi obtido pelo jornalista Altino Machado e confirmado pelo site Congresso em Foco.

No domingo (29), o governador do Acre afirmou que foi aconselhado por Mandetta a reunir agentes funerários do estado “porque o negócio é sério e ainda vai piorar”.

“O ministro de Saúde Mandetta me aconselhou a reunir os donos de funerárias porque o negócio é sério e ainda vai piorar”, disse Cameli durante visita à cidade de Cruzeiro do Sul.

No mesmo dia, Jair Bolsonaro passeou pelas ruas de Brasília incentivando as pessoas a reabrirem seus comércios, indo contra as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o isolamento social como forma de conter a expansão da pandemia.

 

 

*Ivan Longo/Forum

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Bolsonaro sobre a pandemia do coronavírus ‘Alguns vão morrer, lamento, é a vida’

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (27) que “alguns vão morrer” pelo novo coronavírus, mas não se “pode parar uma fábrica de automóveis porque tem mortes no trânsito”.

“Alguns vão morrer, vão morrer, lamento, é a vida. Não pode parar uma fábrica de automóveis porque tem mortes no trânsito”, afirmou o chefe de Estado em entrevista para o Brasil Urgente, da Band.

Ele voltou a afirmar que a COVID-19, doença causada pelo coronavírus, era uma “gripezinha”.

“Para 90% da população, isso vai ser uma gripezinha ou nada”, disse. “O número de óbitos abaixo dos 40 anos é insignificante”, complementou.
‘Não estou acreditando nesses números’

Bolsonaro colocou em xeque os números de mortos registrados pelo próprio governo em relação ao estado de São Paulo. O presidente vem criticando as medidas de restrição à circulação adotadas pelo governador de São Paulo, João Doria.

“No Rio de Janeiro, até os dados de ontem, nove óbitos, e 58 em São Paulo. Eu sei que a população tem uma diferença, mas está muito grande para São Paulo. Não pode ser um jogo de números para favorecer interesses políticos. Não estou acreditando nesses números de São Paulo, até pelas medidas que ele [Doria] tomou”, disse Bolsonaro.

Os números de casos e mortes são contabilizados pelas Secretarias estaduais de Saúde, mas divulgados pelo Ministério da Saúde.
‘O remédio para a doença é o trabalho’

Bolsonaro disse ainda que a população precisava voltar ao trabalho, chamando as medidas de isolamento social recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de alarmismo.

“O Brasil não pode quebrar por causa de um vírus. Tentam quebrar o Brasil com esse alarmismo”, afirmou.

“O maior remédio para a doença é o trabalho. Quem pode trabalhar, tem que voltar a trabalhar”, acrescentou.
‘Não se pode esconder’

Bolsonaro disse ainda que permanecer em quarentena era se esconder.

“Não pode se esconder, ficar de quarentena não sei quantos dias em casa e está tudo bem. Não é assim”, criticou.

Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira, o número de casos confirmados da COVID-19 no Brasil subiu para 3.417, com 92 mortes.

 

 

*Com informações do Sputnik