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Polícia Federal vai na jugular de Moro

Toffoli libera PF para buscar documentos na antiga vara de Moro
As diligências ocorrem no âmbito do inquérito que apura acusações feitas pelo ex-deputado estadual Tony Garcia.

O ministro Dias Toffoli, do STF, autorizou a Polícia Federal a realizar diligências na 13ª vara Federal de Curitiba/PR, onde atuou o então juiz Sergio Moro, no âmbito do inquérito que apura acusações feitas pelo ex-deputado estadual Tony Garcia. A decisão foi proferida em 6 de outubro. A informação sobre o inquérito, que está sob sigilo, é do jornal Folha de S.Paulo.

Garcia afirma ter sido orientado, durante investigações relacionadas ao caso Banestado, em dezembro de 2004, a realizar gravações de terceiros sem autorização judicial, como parte de acordo de colaboração premiada firmado à época. Segundo ele, os registros teriam abrangido autoridades com prerrogativa de foro, incluindo um governador e ministros de Tribunais Superiores.

Na decisão, Toffoli considerou que documentos e mídias supostamente mantidos sob guarda da vara Federal poderiam ser relevantes para a apuração dos fatos narrados e autorizou a obtenção de acesso aos materiais. O ministro determinou que a Polícia Federal realize o exame presencial de processos, documentos e objetos relacionados às alegações apresentadas.

Moro nega ter cometido irregularidades e sustenta que os procedimentos questionados seguiram os trâmites legais vigentes à época. A defesa do senador informou não ter tido acesso aos autos do inquérito e contestou o teor das declarações de Garcia.

O ministro do STF também rejeitou pedido da defesa de Moro para remeter o caso à primeira instância, ao manter o inquérito sob sua relatoria. O argumento de que os fatos investigados são anteriores ao exercício do mandato parlamentar não foi acolhido.

*Migalhas


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O advogado da onça: Advogado de Bolsonaro diz que não teve tempo para analisar as provas

Comédia: Advogado de Bolsonaro diz que não teve tempo para analisar as provas. “São bilhões de documentos”

O sujeito é advogado de Bolsonaro ou advogado da onça?

Pior, mandou essa também: “Eu não conheço a íntegra desse processo.”

Então, Bolsonaro está num mato sem cachorro.

Se o advogado, Celso Vilardi, que representa o sacripanta, Jair Bolsonaro, na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado, afirmou nesta quarta-feira (3/9), que não teve tempo hábil para analisar os dados da investigação da Polícia Federal e da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seu cliente, Bolsonaro está morto.


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Lula: “Vamos mostrar a cara de quem faz parte do crime organizado”

Presidente ressalta operações recentes da PF defende mudanças com PEC da Segurança Pública

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou nesta sexta-feira, 29 de agosto, a prioridade que o Governo Federal tem dado ao enfrentamento do crime organizado e à reestruturação do sistema de segurança pública no país. Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte (MG), Lula ressaltou a relevância das recentes operações deflagradas pela Polícia Federal e defendeu a aprovação da PEC da Segurança Pública, em tramitação no Congresso Nacional.

Em ação conjunta do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal (PF), Ministério da Fazenda, Receita Federal e outros órgãos, foram realizadas as operações Quasar, Tank e Carbono Oculto nesta quinta-feira (28). O objetivo foi desarticular organizações criminosas envolvidas em esquemas bilionários de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e fraudes no setor de combustíveis.

As ações resultaram em mais de 400 mandados judiciais, incluindo 14 de prisão, além de centenas de buscas e apreensões em oito estados. Foram bloqueados e sequestrados R$ 3,2 bilhões em bens e valores, em investigações que identificaram movimentações ilícitas de cerca de R$ 140 bilhões.

“Descobrimos que tem muita gente ligada ao crime organizado, e fizemos a operação mais importante da história dos 525 anos do Brasil. Agora queremos saber quem é que efetivamente faz parte do crime organizado”, pontuou o presidente.

INTEGRAÇÃO — Segundo Lula, as medidas só foram possíveis graças à integração das forças de segurança, articuladas pelo Núcleo de Combate ao Crime Organizado, criado em janeiro de 2025 pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. “Nós trabalhamos em conjunto com o Ministério Público de São Paulo dentro da operação e tem que ser assim, para a gente fazer valer a força da polícia e da justiça. A gente vai mostrar a cara de quem faz parte do crime organizado neste país”, declarou.

DIVERSIFICADA – Lula ressaltou a complexidade do cenário atual, com redes criminosas que atuam de forma transnacional e diversificada. “O crime organizado é sofisticado. Ele está na política, no futebol, na justiça. É um braço internacional poderoso, com relações no mundo inteiro. É uma multinacional. Mas vamos chegar lá, com investimento e inteligência”, reforçou.

PEC DA SEGURANÇA — Na entrevista, o presidente destacou a importância da PEC da Segurança Pública, que fortalece o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), dá estabilidade ao financiamento do setor e amplia a integração das polícias em âmbito federal, estadual e municipal. “O que aconteceu ontem foi importante. Eu acho que vai facilitar a aprovação da PEC no Congresso Nacional. O que queremos é saber como é que o Governo Federal pode ajudar, junto aos governadores, a fazer a política mais eficiente”.

GUARDAS MUNICIPAIS – O texto prevê a inclusão das Guardas Municipais como órgãos de segurança pública, a atualização das competências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, e a criação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, com participação da sociedade civil.

MANAUS — Lula também antecipou que estará em Manaus nos próximos dias para a inauguração de um Centro de Combate ao Narcotráfico, que funcionará como espaço de articulação entre forças de segurança do Brasil e de países vizinhos, com foco no combate ao tráfico de drogas e contrabando. “Nós vamos inaugurar um centro de combate ao narcotráfico com políticas dos países amazônicos. Ou fazemos isso, ou a gente não vai acabar com o crime organizado, com o tráfico de árvores e de droga. O governo começou a agir fortemente e não tem mais volta”.

*Via Planalto/TVTNews


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Após operação contra PCC, Receita Federal enquadra fintechs

Fisco publica nova instrução normativa que exige das instituições financeiras digitais as mesmas obrigações de transparência e de fornecimento de informações cobradas dos bancos

Um dia após a deflagração da megaoperação que desarticulou um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC), a Receita Federal partiu para o cerco às fintechs. Uma nova instrução normativa foi publicada, nesta sexta-feira, pelo órgão, exigindo das plataformas digitais de serviços financeiros o mesmo nível de transparência aplicado aos bancos.

Segundo a Receita, o objetivo é combater os “crimes contra a ordem tributária, inclusive, aqueles relacionados ao crime organizado, em especial a lavagem ou ocultação de dinheiro e fraudes”.

Na quinta-feira, horas depois da deflagração da operação, a Receita havia anunciado que publicaria a nova instrução, sob a justificativa de que “fintechs têm sido utilizadas para lavagem de dinheiro nas principais operações contra o crime organizado porque há um vácuo regulamentar, já que elas não têm as mesmas obrigações de transparência e de fornecimento de informações a que se submetem todas as instituições financeiras do Brasil há mais de 20 anos”.

De acordo com o Correio Braziliense, o Fisco também ressaltou que, no ano passado, havia publicado uma instrução normativa que estendia às fintechs as obrigações de transparência e prestação de informações, com vigência prevista para janeiro de 2025, mas que “uma onda de desinformação e boatos, que atribuíram erroneamente a essa norma uma tributação sobre os pagamentos via Pix, acabou prejudicando o uso desses meios de pagamento, levando a Receita a retroceder e revogar a normativa”.

Nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou o parlamentar mineiro, sem citar o nome dele, e o acusou de beneficiar o crime organizado ao lançar o vídeo. “Tem um deputado que fez uma campanha contra as mudanças que a Receita Federal propôs e, agora, está provado que o que ele estava fazendo era defender o crime organizado, e nós não vamos dar trégua para o crime organizado”, enfatizou, em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas Gerais.


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Há mais de um ano Tarcísio sabia do esquema do PCC com combustíveis e usinas, mas calou-se

Governador sabia do esquema pelo menos desde maio do ano passado e agora quer faturar em cima da operação coordenada pela polícia federal e o MP de São Paulo

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas parece aqueles padrinhos que só aparecem no dia do batizado e depois em aniversários, mas somem no resto do tempo.

A casa caindo em São Paulo, auditor preso com propina de R$ 1 bilhão (é bilhão com “b” mesmo, você não leu errado), feminicídio explodindo no estado, a violência policial aumentou 61%, e Tarcísio desaparecido.

Agora, uma operação federal desbaratou uma quadrilha, que tem como alvo principal o PCC (que, nunca é demais lembrar, nasceu e se expande a partir de São Paulo), sonegação de impostos, mais de 1000 postos de gasolina, a Faria Lima e usinas de álcool de São Paulo, para o governador surgir e dizer que tudo aconteceu graças a ele… Só que não.

Há mais de um ano o governador sabia do esquema, inclusive dos cabeças, e nada fez. A denúncia é de Alberto Luchetti em seu blog, em 29 de maio de 2024, diz Antonio Mello, Forum.

O Governador Tarcísio de Freitas está acusando o PCC de possuir 1.100 postos de gasolina no Estado de São Paulo. Segundo o governador, o crime organizado está investindo também em usinas de álcool e usando de força para ameaçar e chantagear produtores e a produção de combustíveis. Para conter o avanço dos criminosos, prometeu uma grande operação policial. Não sabemos se o governador está agindo desta forma por convicção ou para justificar um investimento maior ainda na Secretaria de Segurança Pública. Sempre que o PCC é citado no comércio de gasolina, as empresas de Roberto Augusto da Silva – mais conhecido como Beto Louco – e de seu sócio “Mohamed”, aparecem como representantes dessa facção criminosa.

Duas duas, uma: ou não fez nada ou sabia que estava havendo uma investigação e falou demais, o que poderia servir de alerta para a quadrilha tomar providências já que havia sido descoberta. Fica mal em qualquer das duas.

Tarcísio age como a fêmea do cuco, que põe seus ovos nos ninhos de outras aves, que chocam e alimentam o filhote estranho, até que ele alce voo sozinho. Nessa hora surge Tarcísio e diz que foi ele que fez.


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Investigado: PF vai pra cima da ratazana

Silas Malafaia está sendo investigado pela Polícia Federal.

Ele foi incluído no mesmo inquérito que Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Malafaia tem a segunda maior torcida que sonha vê-lo atrás das grades.

Na gravação, Malafaia diz ter descoberto a investigação pela imprensa e acusa a Polícia Federal de “vazar” informações para a GloboNews. “Eu não recebi notificação nenhuma. Isso é uma vergonha. Que país é esse, onde a Polícia Federal vaza alguma acusação contra alguém pra Globo e depois você vai ficar sabendo?”, declarou.

Só perde dentro da margem de erro pra Bolsonaro.


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A reação do diretor da PF às ameaças de Eduardo Bolsonaro: “Nenhum investigado intimidará a Polícia Federal”

Declaração de Andrei Rodrigues foi resposta a fala agressiva do deputado em live contra o delegado que investiga Jair Bolsonaro no STF

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, repudiou neste domingo (20) declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), feitas durante uma live transmitida em suas redes sociais.

Segundo Rodrigues, trata-se de “mais essa covarde tentativa de intimidação aos servidores policiais”, e a corporação já prepara as medidas legais cabíveis. As informações foram publicadas inicialmente pelo blog da jornalista Andréia Sadi, do portal g1.

Durante a transmissão, Eduardo Bolsonaro — atualmente licenciado do mandato e nos Estados Unidos desde fevereiro — voltou a atacar o delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em tom de ameaça, o deputado afirmou:

“Cachorrinho da Polícia Federal que tá me assistindo, deixa eu saber não. Se eu ficar sabendo quem é você… ah, eu vou me mexer aqui. Pergunta ao tal delegado Fábio Alvarez Shor se ele conhece a gente…”

A fala foi feita no mesmo momento em que o parlamentar reafirmava sua intenção de trabalhar pela saída do ministro Alexandre de Moraes do STF, alimentando sua retórica de confronto contra a Corte Suprema.

PF reforça que ameaças não ficarão impunes
Ao comentar o episódio, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, declarou com veemência:

“Nenhum investigado intimidará a Polícia Federal.”

A corporação enfatizou ainda que qualquer ameaça a agentes públicos no exercício de suas funções é considerada grave e pode resultar na abertura de novas investigações criminais, segundo o 247.


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Bolsonaro guardava dólares na gaveta de suas cuecas; saques foram fracionados

Parte do dinheiro estava no escritório e uma outra parte na gaveta onde o ex-presidente guarda suas cuecas

Durante a operação de busca e apreensão desta sexta-feira (18), a Polícia Federal encontrou um total de U$ 14 mil e ainda outros R$ 8 mil na casa de Jair Bolsonaro. Junto aos valores, os investigadores localizaram vários recibos de saque da conta do ex-presidente que comprovam que Bolsonaro optou por sacar em dólar o dinheiro que recebeu por meio das campanhas de Pix em 2023.

A PF encontrou uma parte do dinheiro no escritório da casa de Jair Bolsonaro e uma outra parte na gaveta onde o ex-presidente guarda suas cuecas dentro do quarto.

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões por meio de Pix de janeiro a julho de 2023, após ele ter pedido doações a seus seguidores para pagar multas aplicadas pela Justiça.

Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou uma série de medidas cautelares contra Jair Bolsonaro. Ele terá que usar tornozeleira eletrônica, além de ter ficado proibido de falar com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).

Questionado por jornalistas sobre a apreensão, Bolsonaro afirmou: “Sempre guardei dólar em casa, pô”. O ex-presidente ainda afirmou que tem os recibos de saque de dólares no Banco do Brasil.

Levantamento feito pela coluna em dados públicos de prestação de contas eleitorais mostra que Jair Bolsonaro não declarou manter nenhum dinheiro em espécie ao se candidatar.

Nas 47 páginas da decisão que levou à ação da PF, Moraes cita diversos posts de Bolsonaro e de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado que faz lobby nos Estados Unidos, como provas da atuação reiterada da família para cometer os crimes de coação no curso do processo e obstrução da Justiça.

Nas publicações, eles estimulam e posteriormente celebram a aplicação de tarifas comerciais de 50% impostas pelo presidente americano, Donald Trump, aos produtos brasileiros. Eduardo ainda fez campanha para a aplicação de sanções pessoais contra autoridades, entre elas o próprio Moraes.

Os dois ainda são acusados pela PF do crime de atentado à soberania.

Na decisão, ainda é citada uma reunião de Jair Bolsonaro com o conselheiro sênior do Departamento de Estado dos Estados Unidos para o Hemisfério Ocidental, Ricardo Pita, em 6 de maio.

*Juliana Dal Piva/ICL


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Carluxo na marca do pênalti

O caso da ABIN é, sem dúvida, um dos maiores escândalos associados a Carlos Bolsonaro, reforçando a percepção de que suas ações nas redes sociais e sua influência no governo do pai geraram consequências jurídicas e políticas sem precedentes.

Carlos Bolsonaro, conhecido como “Carluxo”, foi formalmente acusado pela Polícia Federal (PF) em junho de 2025 por envolvimento em um esquema de espionagem ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022).

A investigação, chamada de “Operação Última Milha”, revelou que uma estrutura paralela dentro da ABIN, apelidada de “ABIN paralelamente”, foi usada para monitorar ilegalmente autoridades públicas, jornalistas, juízes e adversários políticos, utilizando o software israelense FirstMile para rastrear dispositivos móveis sem autorização judicial.

Envolvimento de Carlos Bolsonaro:
Acusações: Carluxo, é apontado como um dos principais contribuintes das informações obtidas ilegalmente.

A PF alegou que ele usava dados sigilosos para atacar alvos políticos via redes sociais, coordenando ações com avaliadores próximos. Mensagens de Whatsapp mostram que assessores de Carlos, como Luciana Almeida, solicitaram informações ao então diretor da ABIN, Alexandre Ramagem, sobre investigações contra a família Bolsonaro, incluindo Flávio Bolsonaro, envolvido no caso da “rachadinha”.

A “ABIN paralelamente” teria sido criada sob o comando de Alexandre Ramagem, chefe da agência durante o governo Bolsonaro, com apoio de outros aliados.

O grupo monitorava figuras como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, o presidente da Câmara Arthur Lira, jornalistas como Mônica Bergamo e Vera Magalhães, e até funcionários do Ibama que incomodavam o governo.

A PF concluiu que o esquema buscava interferir nas investigações contra a família Bolsonaro, como o caso da “rachadinha” envolvendo Flávio, e produzir desinformação para atacar adversários.

Foram registrados cerca de 33 mil acessos ilegais à rede telefônica brasileira. Jair Bolsonaro não foi formalmente acusado nesse caso específico, mas seu nome aparece em documentos, e há menção de um suspeito que alegava ter uma “linha direta” com ele.

A PF considera que ele já é acusado de crime semelhante (organização criminosa) em outro caso, o que pode ter influenciado a decisão de não indiciá-lo novamente aqui.


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PF vê ligação de deputados e senadores a desvios no INSS e envia investigação ao STF

Parte das investigações será enviada ao STF e deve alcançar número expressivo de deputados e senadores suspeitos de envolvimento no esquema.

A Polícia Federal está em fase avançada de apuração sobre esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e já prepara o envio de parte das investigações ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, o envio do material ao STF aponta que o esquema de desvios por meio de descontos irregulares deve membros do Congresso nacional.

Com a remessa dos documentos ao STF, o caso passa a atingir em cheio deputados e senadores, já que parlamentares com foro privilegiado só podem ser investigados e processados pela Corte. De acordo com a reportagem, o número de congressistas citados nas investigações não é pequeno, diz Paulo Emílio, 247.

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