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Abin usou drones para monitorar casa de Camilo Santana, diz PF

Alguém sabe explicar por que Bolsonaro ainda não foi preso?

PF deflagrou operação, nesta quinta (25/1), contra o monitoramento ilegal de opositores e autoridades na Abin.

A estrutura paralela da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), usada para monitorar ilegalmente opositores e autoridades, teve como um dos alvos o ministro da Educação Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará. A residência do petista foi espionada com uso de drones, aponta a Polícia Federal (PF).

A corporação deflagrou, nesta quinta-feira (25/1), a operação Vigilância Aproximada, que investiga a organização criminosa que funcionava na Abin para monitorar alvos sem autorização, por meio do software espião FirstMile.

Paulo Magno, que segundo a investigação seria responsável por gerir o uso da plataforma FirstMile, “teria sido flagrado pilotando um drone nas proximidades da residência do então governador do Ceará Camilo Santana, comprovando a total ilicitude das condutas”, mostra a PF.

A corporação deflagrou, nesta quinta-feira (25/1), a operação Vigilância Aproximada, que investiga a organização criminosa que funcionava na Abin para monitorar alvos sem autorização, por meio do software espião FirstMile, diz o Metrópoles.

Paulo Magno, que segundo a investigação seria responsável por gerir o uso da plataforma FirstMile, “teria sido flagrado pilotando um drone nas proximidades da residência do então governador do Ceará Camilo Santana, comprovando a total ilicitude das condutas”, mostra a PF.

De acordo com os investigadores, o monitoramento da casa do ministro da Educação não seria uma operação de inteligência da Abin, “dada a ausência dos artefatos, mas uma ‘simples ação de inteligência de acompanhamento’”.

Na decisão que autorizou a operação, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirma que a Abin, durante a gestão Bolsonaro, “teria instrumentalizado a mais alta agência de inteligência brasileira para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político, bem como de autoridades públicas, sem a necessária autorização judicial.” Moraes autorizou a quebra do sigilo de dados sobre a operação nesta quinta.

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Investigação

PF apura indícios de que Abin de Ramagem montou operação paralela para inocentar Jair Renan

Filho do presidente era alvo de investigação que apurava suspeitas de tráfico de influência; inquérito foi concluído sem apontar crimes.

A Polícia Federal apura indícios de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) montou uma operação paralela para tentar tirar Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, da mira de uma investigação envolvendo suspeitas de tráfico de influência no governo e que posteriormente foi arquivada.

Na ocasião, a PF já havia apontado que uma ação da Abin havia atrapalhado as investigações envolvendo Jair Renan. Agora, os policiais encontraram elementos que indicam como motivação uma tentativa de livrar o filho do presidente das suspeitas que recaíam sobre ele — e de incriminar o ex-parceiro comercial de Jair Renan.

À época, Jair Renan abriu um escritório no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e passou a atuar em parceria com o seu ex-personal trainer para angariar patrocinadores dispostos a investir no novo negócio do filho do presidente.

A PF passou a investigar o caso após a revista VEJA revelar que Jair Renan e seu ex-personal trainer intermediaram uma reunião de empresários com integrantes do governo Bolsonaro. O inquérito foi arquivado em agosto de 2022.

Durante a investigação da PF naquela época, a Abin passou a seguir os passos do ex-personal trailer de Jair Renan. A ação de espionagem foi flagrada pela Polícia Militar do Distrito Federal, que abordou um integrante da Abin dentro do estacionamento do ex-parceiro do filho do presidente.

Ao prestar esclarecimentos na PF, o agente da Abin informou que recebeu a missão de um auxiliar de Ramagem de levantar informações sobre um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil que teria sido doado ao filho do ex-presidente e ao seu personal trainer por um empresário do Espírito Santo que estava interessado em ter acesso ao governo. “O objetivo era saber quem estava utilizando o veículo”, disse Felix na época. O empresário chegou a ter uma reunião com o então ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional.

Ramagem, nome do PL para a disputa da Prefeitura do Rio de Janeiro, é figura próxima de Bolsonaro e era um dos homens de confiança do então presidente. Em agosto de 2022, o GLOBO revelou que a PF informou em um relatório que o órgão de inteligência sob a gestão Ramagem atrapalhou o andamento da investigação envolvendo Jair Renan.

Ao analisar o caso, a PF afirmou em um relatório que a Abin interferiu nas investigações e que depois que a operação foi descoberta o ex-personal trainer de Renan decidiu devolver o automóvel elétrico. “A referida diligência, por lógica, atrapalhou as investigações em andamento posto que mudou o estado de ânimo do investigado”, informou a PF.

O GLOBO mostrou em agosto de 2022 que o relatório da polícia citava que essa interferência da Abin pode ter estimulado os dois investigados a combinarem versões e ressaltava que não havia “justificativa plausível” para a diligência do órgão de inteligência. Na época, a Abin dizia que não havia registro da ação no sistema. O agente, por sua vez, não quis comentar. Ele foi desligado do órgão 13 dias depois de ter sido flagrado em missão. Jair Renan sempre negou ter ganhado um carro ou aberto as portas do governo a empresários.

Advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga afirma que não teve acesso à investigação da PF e que, por isso, não pode comentar. O defensor disse ainda que “tudo mais que está sendo falado” sobre o caso “é especulação da imprensa”.

Flávio Bolsonaro
O caso de Jair Renan não foi a primeira vez em que a agência foi relacionada com investigações do interesse dos filhos do presidente. Também durante a gestão de Ramagem, em 2020, a Abin participou de uma reunião no Palácio do Planalto sobre o caso das “rachadinhas” com a defesa do senador Flávio Bolsonaro.

Em dezembro daquele ano, a advogada de Flávio disse à revista ÉPOCA que tinha recebido relatórios de inteligência diretamente de Ramagem sobre o caso. A Abin negou, na ocasião, que os documentos eram oficiais, mas admitiu que houve a reunião com a defesa do filho do presidente. Em entrevista ao Globo em 2022, o sucessor de Ramagem na chefia da Abin, Victor Felismino Carneiro, disse que o encontro “foi uma consulta”.

Em nota, o senador disse ser “mentira” que a Abin tenho o favorecido e classificou o caso como ” tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro”.

“É mentira que a Abin tenha me favorecido de alguma forma, em qualquer situação, durante meus 42 anos de vida. Isso é um completo absurdo e mais uma tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro. Minha vida foi virada do avesso por quase cinco anos e nada foi encontrado, sendo a investigação arquivada pelos tribunais superiores com teses tão somente jurídicas, conforme amplamente divulgado pela grande mídia”, diz nota enviada por meio da assessoria de Flávio.

FirstMile
Ramagem, sete policiais federais e três servidores da Abin são alvos de uma operação da PF nesta quinta-feira que apura o uso do programa espião de monitoramento de celulares First Mile pela agência de inteligência. A polícia investiga se a agência usou a ferramenta para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro.

A PF apura se a Abin produziu dossiês envolvendo os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se monitorou o ministro da Educação Camilo Santana quando ele era governador do Ceará.

 

 

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Ramagem é alvo de operação da PF que investiga uso de programa espião na Abin durante governo Bolsonaro

Grupo criminoso criou estrutura paralela na agência e usou suas ferramentas e serviços para ações ilícitas.

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL), sete policiais federais e três servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) são alvos de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira, contra um suposto monitoramento ilegal feito pelo órgão durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília/DF (18), Juiz de Fora/MG (1), São João Del Rei/MG (1) e Rio de Janeiro/RJ (1).

A Abin utilizou um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de alvos pré-determinados por meio dos aparelhos celulares. A Polícia Federal abriu um inquérito e identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. Ramagem era o chefe da agência na época.

O FirstMile tinha capacidade de monitorar, sem autorização judicial, os passos de até 10 mil pessoas por ano. Para isso, bastava digitar o número de um contato telefônico no programa e acompanhar num mapa a localização registrada a partir da conexão de rede do aparelho.

A ferramenta foi produzida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint) e era operada, sem qualquer controle formal de acesso, pela equipe de operações da agência de inteligência.

Segundo a PF, a operação de hoje é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023.

O inquérito apontou que as provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na ABIN e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da própria Polícia Federal.

“Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”, informou a PF, em nota.

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PF intima Ramos, Heleno e Ramagem para depor sobre ataques de Bolsonaro às urnas

O ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) e o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, foram intimados pela Polícia Federal para prestar depoimento no inquérito das fake news.

Os dois serão ouvidos na investigação que mira Jair Bolsonaro e a live de 29 de julho em que o presidente atacou sem provas as urnas eletrônicas.

Além do ministro e do chefe da inteligência, a PF também intimou o militar da reserva Eduardo Gomes da Silva, que apresentou a transmissão ao vivo feita naquela data.

As oitivas devem ocorrer ao longo desta semana e, embora sejam em uma apuração no âmbito criminal, também serão compartilhadas com o inquérito administrativo aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral e que também investiga a live e os ataques ao sistema eleitoral.

A PF quer saber qual foi a participação de Ramos e Ramagem nos preparativos, na organização e na obtenção de informações utilizadas pelo presidente para atacar o sistema eleitoral durante a live.​

O presidente Jair Bolsonaro foi incluído no inquérito das fake news a pedido do TSE.

No despacho em que aceitou o pedido e encaminhou a apuração para a PF, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, cita a possível prática de 11 crimes por Bolsonaro durante a live.

Segundo o ministro, o presidente pode ter praticado, entre outros, os crimes de calúnia, injúria, difamação, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa e denunciação caluniosa.

O inquérito das fake news foi aberto de ofício, sem pedido da Procuradoria-Geral da República, em março de 2019 pelo então presidente do STF, o ministro Dias Toffoli.

Em um primeiro momento, a investigação mirava notícias falsas, vazamento de informações sigilosas sobre ministros e ameaças a integrantes da corte.

Em junho de 2020, o Plenário do STF referendou a abertura e manutenção do inquérito.

Há cerca de dois meses, Moraes enviou todo o material colhido desde 2019 para a PF e solicitou a análise e proposição de medidas a serem tomadas para a conclusão da apuração.

*Com informações da Folha

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Flávio Bolsonaro e advogadas tiveram três reuniões com a Receita para pedir dados

Encontros foram em agosto e setembro.

Advogadas de Flávio Bolsonaro reuniram-se três vezes com integrantes da Receita Federal. Um dos encontros, com o secretário da Receita, José Tostes Neto, contou com a presença do senador. Foi fora da agenda e do prédio do órgão.

Segundo o gabinete da Receita, as reuniões foram em 26 de agosto, 4 de setembro e 17 de setembro deste ano.

A primeira, de 26 de agosto, teve a presença das advogadas do senador Luciana Pires e Juliana Bierrenbach. Em 4 de setembro, compareceu apenas Juliana Bierrenbach e, em 17 de setembro, foram Flávio e Luciana Pires.

As informações foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação, após pedido apresentado pelo deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo.

Leia: Defesa de Flávio leva a Bolsonaro suspeita que pode anular caso Queiroz; governo se mobiliza para encontrar prova

As reuniões ocorreram após a defesa de Flávio se movimentar para levar a Jair Bolsonaro uma tese para anular a investigação do caso Queiroz.

Como revelou a coluna, em 25 de agosto, advogadas de Flávio se reuniram com Jair Bolsonaro, Augusto Heleno e Alexandre Ramagem no gabinete presidencial para apresentar documentos que, na visão delas, provariam a existência de uma organização criminosa instalada na Receita Federal.

Já em 29 de setembro, Flávio encontrou-se com o diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados do governo (Serpro), Gileno Gurjão Barreto, em Brasília, para pedir que a empresa federal de dados que corroborassem a tese da defesa do zero um e que a Receita havia se negado a fornecer.

Questionada sobre as entradas e saídas registradas de Flávio em sua sede, a Receita afirmou que cabe ao Ministério da Economia fornecer as informações.

*Guilherme Amado/Epoca

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Bolsonaro escolhe o torturador assassino, Brilhante Ustra, como paraninfo de seu governo durante a pandemia

Enquanto o país se aproxima, de forma acelerada, de 200 mil mortos por Covid, e já há quem diga que chegará a 250 mil, Bolsonaro ignora esse número absurdo de mortes, a dor de suas famílias e promove uma live exaltando o torturador e assassino, Brilhante Ustra, para tentar desviar o foco do escândalo que envolve a Abin, com Ramagem, o GSI, com Heleno, para livrar o assassino miliciano, Fabrício Queiroz, da cadeia e, consequentemente, livrar o filho Flávio ou os filhos e a si próprio do mesmo destino.

Como aqui já foi dito, essa é uma velha tática de sobrevivência de um sujeito que passou 28 anos como deputado sem produzir um único projeto.

Segundo a Carta Maior: Brasil tem a moeda mais desvalorizada do mundo; é o 2º maior cemitério do mundo na pandemia; vive 2ª onda de contágio q teve recorde de 74 mil novos infectados ontem; patina sem plano crível de vacinação; o Presidente da República diz que ‘não se justifica’ a ‘pressa’ em vacinar.

Mas não só isso: Covid-19: Brasil registra maior média móvel de casos desde o início da pandemia, e Bolsonaro diz que ela acabou.

Segundo o Datafolha, 8 em cada 10 brasileiros afirmam ter pego Covid ou conhecer alguém que está com a doença.

Soma-se a isso a informação de que a redução do Auxílio Emergencial já devolveu 7 milhões de brasileiros à extrema pobreza.

Na Bélgica, Holanda e Itália foi dada uma ordem para vetar viagens vindas o Reino Unido pra frear a mutação do coronavírus. Aqui no Brasil, pego usando instituições do Estado para livrar a cara do miliciano e do filho, o verme diz que não está nem aí para a mutação do vírus e que não tem pressa para vacinar a população.

Na verdade, para Bolsonaro, o que pode ser devastador, e as denúncias da Época revelam que o que se sabe das relações paralelas entre Abin, GSI e advogados de Flávio Bolsonaro e Queiroz, já reúne condições perfeitas para que uma tempestade de pedidos de impeachment de Bolsonaro e da cassação de Flávio agite Brasília nos próximos dias.

Por isso, Bolsonaro, possivelmente, seguindo a dica de gênio de seu filho, Eduardo, resolveu fazer uma live em exaltação ao assassino e torturador, promovendo seu livro, enquanto faz o povo brasileiro de cobaia das tentativas de tirar de suas costas o que já se sabe, dito pela própria advogada da família, sobre a coordenação da operação salva Flávio/Queiroz, comandada por Ramagem e Augusto Heleno, sob a batuta de Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Ramagem levou para Abin seguranças que atuaram na campanha de Bolsonaro

O diretor-geral Alexandre Ramagem levou para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ao menos cinco integrantes da Polícia Federal – parte deles envolvidos na segurança do presidente Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018. Nos bastidores do órgão, servidores de carreira têm apontado o grupo de Ramagem como o responsável por orientar informalmente a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das rachadinhas.

Além de Ramagem, no topo da hierarquia está o delegado da PF Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho. Ele exerce o cargo de secretário de Planejamento e Gestão da Abin e é uma espécie de braço direito de Ramagem.

A exemplo do diretor-geral, Coelho teve uma passagem pelo Palácio do Planalto no início do governo Bolsonaro. Os dois foram assessores especiais na Secretaria de Governo, na época comandada pelo general Carlos Alberto Santos Cruz.

Também na Abin estão outros dois agentes que trabalhavam no núcleo que socorreu Bolsonaro na facada em Juiz de Fora (MG). São eles Marcelo Araújo Bormevet, que faz militância virtual e elogia os filhos do presidente nas redes sociais, Flávio Antônio Gomes, atualmente requisitado para assessor a Superintendência da Abin em São Paulo. Mais um agente da PF na Abin é Felipe Arlotta Freitas.

Outros dois ex-guarda-costas de Bolsonaro ganharam cargos de confiança no governo. O papiloscopista João Paulo Dondelli, requisitado no ano passado para a Presidência, e o agente Danilo César Campetti, assessor especial de Nabhan Garcia, secretário de Assuntos Fundiários e elo do presidente com os ruralistas.

 

*Felipe Frazão e Tânia Monteiro/Uol

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Bolsonaro incita polícia contra a imprensa após novas revelações do uso da Abin na defesa de seu filho Flávio

“Essa imprensa jamais estará do lado da verdade, da honra e da lei. Sempre estará contra vocês”, afirmou Jair Bolsonaro durante cerimônia de formatura de novos policiais militares no Rio de Janeiro.

Jair Bolsonaro voltou a criticar a imprensa nesta sexta-feira (18) ao afirmar que a mídia sempre estará “contra” os policiais militares, “a verdade, a honra e a lei”. A afirmação foi feita durante cerimônia de formatura novos policiais militares no Rio de Janeiro.

“Simule as operações que podem aparecer pela frente. Por que em uma fração de segundo estará em risco a sua vida, a de um cidadão de bem ou a de um canalha defendido pela imprensa brasileira. Não se esqueçam disso. Essa imprensa jamais estará do lado da verdade, da honra e da lei. Sempre estará contra vocês”, disse Bolsonaro segundo reportagem do UOL.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), também participaram da cerimônia.

A declaração foi feita no mesmo dia em que a revista Época publicou uma entrevista com a advogada Luciana Pires, que atua na defesa do senador no escândalo das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Na entrevista, ela relata que o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, elaborou uma série de recomendações para anular o inquérito envolvendo o parlamentar.

 

*Com informações do 247

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Quando prendia petistas na farsa da Lava Jato, a PF deixava o preso discursar como fez o bolsonarista Oswaldo Eustáquio?

Quando se vê o vídeo do bolsonarista Oswaldo Eustáquio discursando, pateticamente enrolado na bandeira do Brasil, pensa-se, o picareta deve estar esquentando a voz e já já vai cantar ópera.

É a primeira vez na vida que vejo preso fazer discurso político na hora de entrar no camburão.

Ninguém veria uma cena como essa em que o preso pode discursar sendo ele um petista na hora da prisão da operação Lava Jato, que era uma farsa em que o juiz era o corrupto e o ladrão e, como se sabe, o japonês da Federal era o rei da contravenção.

Preso ali não tinha vez, quem usava os holofotes em cada prisão efetuada eram os atores da Força-tarefa de Moro, incluindo delegado da PF, gente da Receita Federal e as estrelas do Ministério Público Federal do Paraná quando faziam coletiva parecendo os Holling Stones antes do show no Rock and Rio.

Para quem não sabe, Oswaldo Eustáquio, que é uma mistura de Augusto Nunes com Roberto Jefferson, é aquele entrevistador bolsonarista do gabinete do ódio que aparece na tela enquanto entrevistava o Jefferson, numa das fotos que mais rodaram na internet. Ou seja, o homem de confiança de Bolsonaro, foi preso por desobediência ao STF, já que estava em prisão domiciliar e foi parar no gabinete de Damares Alves.

Esse mesmo sujeito, dia desses, após sua prisão domiciliar, mereceu uma entrevista com a turma do Pingo nos Is, comandada por Augusto Nunes, em que ele disse textualmente que montaria uma super estrutura em casa, com estúdio profissional para, mais uma vez, em desobediência ao STF, que o proibiu de acessar as redes sociais, seguir com o seu programa.

O que se lembra com bastante clareza é a diferença da Polícia Federal do governo Dilma, durante a Lava Jato, que tinha total liberdade, e a de agora, com Bolsonaro, que é uma parte bolsonarista e a outra, morista. Uma segue Ramagem, outra segue Valeixo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Com dois anos de governo Bolsonaro, Brasil se transforma no paraíso do caos

A economia brasileira, independente da pandemia, fato sabido pelos quatro cantos do planeta, vive um caos por conta do neoliberalismo de Paulo Guedes em estado de putrefação.

O Posto Ipiranga ficou dois anos vendendo combustível adulterado, daí a fuga recorde de capitais do Brasil.

No campo da educação, o Brasil despenca cinco degraus na avaliação mundial. Isso nunca aconteceu.

Na cultura, Bolsonaro simplesmente acabou com o ministério e com todas as políticas públicas voltadas ao fomento das manifestações de identidade nacional, junto, destruiu a Casa de Rui Barbosa e a Fundação Palmares, usando uma pessoa para vomitar seu ódio doentio contra os negros.

Acabou também com o ministério dos Esportes sem nenhum benefício em contrapartida e, ao quadrado, levou um quadro de degradação trabalhista com recorde de trabalhadores informais vivendo de bico em que a imensa maioria não consegue alcançar a arrecadação de um salário mínimo.

Na Saúde, Bolsonaro conseguiu um feito inédito, ter uma atitude mais monstruosa que Trump, que usou da mesma cartilha que o nazista tropical, mas que, agora, faz campanha a favor da vacinação.

Já Bolsonaro, usa dos expedientes mais sórdidos para fazer suas molecagens contra a ciência, mas sobretudo contra os próprios brasileiros no enfrentamento da Covid-19, destruindo a Anvisa usando militares para tal feito, assim como na Saúde.

Desta forma, ninguém sabe mais o que são a Anvisa, a Abin e o Ministério da Saúde, tudo se transformou num pastiche só com a vinculação de tudo o que pode existir de mais podre na sociedade brasileira nesse ambiente aonde não se separa mais o público do privado e, muito menos, o lícito do ilícito, mais precisamente no que se refere à organização criminosa ligada não só a peculato e lavagem de dinheiro, mas à milícia, como é o caso do encontro secreto de gente da Abin, como Ramagem com os advogados de Flávio e do miliciano Queiroz para tentar desaparecer com qualquer processo que envolva essa organização criminosa ligada diretamente ao chefe do Palácio do Planalto. Afinal, ele é o pai do senador que herdou do próprio ninguém menos do que Fabrício Queiroz.

Trocando em miúdos, qualquer abestalhado sabe que Flávio nada mais é do que um testa de ferro do pai.

Quem no planeta não sabe disso?

Quem não conhece o monstro incendiário que comandou o dia do fogo na Amazônia?

Que país civilizado já não sabe que o projeto desse animal é transformar o pantanal em pasto e território para o agronegócio, grilagem, exploração ilegal da região ou quem sabe um paraíso dos cassinos para deleite da milícia?

Na mesma pegada em que nega a vacina e promove a Cloroquina, Bolsonaro estimula um faroeste policial no Brasil em que os alvos são jovens negros das favelas e periferias, exterminados a sangue frio por gente doutrinada em curso de preparação para ingressar nas polícias do país, cursos indicados por Bolsonaro e ministrados por pessoas que se vangloriam de promover chacinas de crianças, de bebês, e ainda contam isso às gargalhadas.

Isso, em certa medida, justifica o grito de “mito” pelos formandos da Polícia Federal, onde, após a solenidade oficial, Bolsonaro berrou seu grito de guerra contra o judiciário “acabou, porra!”, numa clara provocação ao Supremo.

Não dá para listar aqui o que esse psicopata catapultado pelas elites brasileiras que, com o seu antipetismo doentio, colocaram na presidência da República.

Muitos dos seus seguidores repetem o bordão nas redes sociais, “votei nele para isso mesmo”. “Isso mesmo” é o país mergulhar no caos da indiferença com a vida dos brasileiros, incluindo o gado que segue o berrante do seu senhor, assim como com a economia aos cacos, como bem frisou hoje o New York Times que, certamente, será chamado de “comunistas”.

É para essa gente que, na verdade, é uma sobra de campanha dos anos de derrota dos tucanos para o PT que, adubada pelo fascismo bolsonarista, como insanos zumbis que aplaude essa figura considerada pelo mundo o pior e o mais monstruoso líder de uma nação.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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