Com todos os cuidados, temos que ocupar as ruas. Não dá esperar 2022 para derrotar Bolsonaro. O país não aguenta mais! É preciso unir todos que são contra Bolsonaro e não dar trégua até tirar esse genocida ladrão do poder! #ForaBolsonaroCorrupto #3JForaBolsonaroGenocida.
Confira os vídeos e imagens:
Mais uma vez, a Avenida Paulista, gigante, dá seu recado contra Bolsonaro para desespero dos bovinos, reprodutores de fake news.
O dia de vocês está chegando, esse desgoverno vai cair!
Na manifestação contra o governo Bolsonaro em São Paulo, encontrei com os companheiros metroviários. Estamos unidos na luta para barrar a venda criminosa e antidemocrática da sede. Doria leiloou o terreno sem qualquer negociação com a categoria. Um crime contra os trabalhadores. pic.twitter.com/4d3F6mvJCK
— Reinaldo Azevedo (@reinaldoazevedo) July 3, 2021
Com todos os cuidados, temos que ocupar as ruas. Não dá esperar 2022 para derrotar Bolsonaro. O país não aguenta mais! É preciso unir todos que são contra Bolsonaro e não dar trégua até tirar esse genocida ladrão do poder! #ForaBolsonaroCorrupto#3JForaBolsonaroGenocidapic.twitter.com/Az7jSUNhIQ
Dados foram divulgados na manhã desta terça (23) no site da Secretaria Estadual da Saúde. Máxima anterior era de 679 mortes confirmadas em 24h no estado, registrada no dia 16 de março.
O estado de São Paulo registrou 1.021 novas mortes provocadas pela Covid-19 nesta terça-feira (23), o recorde em 24 horas desde o início da pandemia.
O estado agora totaliza 68.623 óbitos causados pelo coronavírus. Os dados foram publicados no site da Secretaria Estadual da Saúde nesta manhã.
O recorde anterior, registrado na semana passada, era de 679 mortes em um dia, e representava um óbito a cada 2 minutos nas últimas 24h.
Os novos registros não significam, necessariamente, que as mortes aconteceram de um dia para o outro, mas que foram computadas no sistema neste período.
As notificações costumam ser menores em finais de semana, feriados e segundas-feiras, por conta do atraso na contabilização.
Internados
O número de pacientes internados com Covid-19 subiu 113% no estado de São Paulo em apenas um mês. Nesta segunda (22), 29.039 pessoas ocupam leitos destinados à doença. No dia 22 de fevereiro, eram 13.606.
Do total pacientes internados atualmente, 16.871 estão em enfermaria e 12.168 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
O número de pessoas em UTI em São Paulo é mais de três vezes maior do que em toda a Argentina, que possui uma população semelhante ao estado com aproximadamente 44 milhões de habitantes.
As taxas de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do estado de São Paulo também já superaram os índices registrados no pico de 2020 da pandemia.
Nesta segunda, a ocupação média chegou a 91,9% no estado de São Paulo, contra 77,2% no momento mais grave da pandemia no ano passado, no final de maio.
O índice foi a 91,6% na Região Metropolitana da capital. Na Grande São Paulo, a taxa se aproxima do recorde registrado em maio de 2020, quando a ocupação chegou a 92,2%.
No dia 10 de março, o governo de São Paulo já havia alertado para a dificuldade de atender a população, uma vez que o ritmo de novas internações é maior do que o de altas.
São Paulo vem batendo recordes de casos, mortes e ocupação de UTIs
“Temos uma situação bastante dramática.” O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reconheceu com estas palavras a gravidade sem precedentes da pandemia no Estado.
A declaração foi feita em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (17/3), enquanto São Paulo bate recordes de casos e mortes, vê sua rede de saúde passar de 90% de ocupação e aplica as medidas de isolamento mais rígidas desde o início da crise para tentar evitar uma tragédia ainda maior.
“Não há nenhum Estado no Brasil em situação confortável. Todos estão à beira do colapso”, disse Doria.
No entanto, segundo epidemiologistas e cientistas ouvidos pela BBC News Brasil, o sistema de saúde paulista já colapsou — e a situação vai se agravar ainda mais nos próximos dias.
“Dizer que está à beira do colapso é uma licença poética”, diz Domingos Alves, responsável pelo portal Covid-19 Brasil, que monitora a pandemia, e pelo Laboratório em Inteligência de Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.
Márcio Sommer Bittencourt, médico do centro de pesquisa clínica e epidemiológica do Hospital Universitário da USP, faz a mesma avaliação.
Ele se baseia nos dados divulgados pelo próprio governo paulista, que apontou que ao menos 280 pessoas estão aguardando por um leito de UTI no Estado.
“Se há lista de espera de pacientes que não conseguem ser internados, alguns deles esperando há dias, não faz sentido dizer que está com 90% de ocupação”, diz Bittencourt. “O sistema de saúde de São Paulo está em colapso, sem dúvida.”
Para a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), todos os Estados brasileiros já colapsaram.
“Quando fala que está com mais de 90% de leitos de UTI ocupados, não estão contando as cidades que já não têm mais leito, as pessoas que estão esperando por um leito de UTI no pronto atendimento. Se levar isso em conta, já passou de 100%”, diz Maciel.
Recordes de casos e mortes, com UTIs lotadas
São Paulo vem batendo diariamente recordes de pessoas internadas por causa da covid-19 desde o final de fevereiro.
Havia até terça-feira (16/3) 24.992 pacientes hospitalizados, dos quais 10.756 em UTIs e o restante em enfermarias, segundo os dados mais recentes.
É bem mais do que as 6.250 pessoas que estavam internadas em uma UTI no pior momento da primeira onda da pandemia no Estado, em julho do ano passado.
Isso é um reflexo do aumento expressivo de novos casos nas últimas semanas. A média móvel, que leva em consideração os sete dias anteriores, passou de 13 mil pela primeira vez na pandemia na terça-feira e continuou subindo na quarta-feira. Está em 13.472 óbitos diários. Há cerca de um mês, eram cerca de 8,5 mil.
São Paulo também bateu na terça-feira o recorde de óbitos. Foram 679 em 24 horas, o maior índice já registrado. Até então, o recorde era o de sexta-feira (12/3), com 521 mortes.
O Estado também teve sua maior média móvel de óbitos na quarta-feira, com 421 mortes diárias.
Isso elevou o total para 65.519 vítimas fatais. Em nenhum outro Estado brasileiro morreu tanta gente por causa da covid-19. O segundo com mais vítimas é o Rio de Janeiro, com pouco mais da metade dos óbitos em São Paulo (34.586).
‘Tem que fazer lockdown agora’
Desde segunda-feira (15/3), está em vigor no Estado a chamada “fase emergencial” do plano de combate à pandemia de São Paulo entrou em vigor na última segunda-feira (15/3).
Ela foi criada justamente por causa desse agravamento inédito da pandemia — até então, o nível com as medidas mais duras de restrição do plano de combate à pandemia em São Paulo era a “fase vermelha”.
A nova fase prevê um toque de recolher das 20h às 5h, período em que a população deve ficar em casa.
Também foram suspensas as celebrações religiosas e atividades esportivas em grupo. Parques e praias foram fechados, e mesmo setores e serviços que podiam abrir na fase vermelha, como as lojas de material de construção, agora não podem funcionar.
Essas medidas ficarão em vigor até o próximo dia 30, mas, até agora, não surtiram muito efeito sobre a circulação dos paulistas.
O índice de isolamento foi de 44% no Estado e de 43% na capital na terça-feira. Em ambos os casos, houve o aumento de só um ponto percentual em relação a uma semana antes, quando a fase emergencial ainda não estava em vigor. O governo paulista diz que o objetivo é chegar a um índice acima de 50%.
Outro problema é que as novas restrições só vão se refletir nos números da pandemia daqui a duas semanas a um mês. Este é o tempo que especialistas apontam que leva para as medidas levarem a uma queda de casos e mortes.
“Agora que tudo desabou, querem tentar resolver, mas não dá mais tempo. Vai piorar antes de melhorar”, diz Márcio Bittencourt.
O epidemiologista critica a forma como não só o governo paulista, mas o país em geral vem reagindo à pandemia.
“Ficam correndo atrás do vírus e tomando decisões tardias e de curto prazo em vez de pensar em uma estratégia de médio e longo prazo para evitar que piore. Do ponto de vista epidemiológico, vai ser preciso intensificar as medidas de controle ainda mais.”
Era especulado que um anúncio nesta linha fosse feito hoje pelo governo de São Paulo, mas isso não aconteceu.
“Precisamos de algum tempo para observar o impacto das medidas que tomamos e ver se há necessidade de outras medidas”, disse Paulo Menezes, coordenador do centro de contingência da covid-19 de São Paulo, que assessora o governo estadual no combate à pandemia.
Domingos Alves discorda frontalmente dessa decisão. “Querem esperar o quê? O caos? Deviam falar que ainda não é hora para as famílias das pessoas que morreram por falta de leito de UTI. Quanto caos é caos suficiente para eles?”
Alves destaca que, hoje o Estado tem uma média móvel de 2.790 internações por dia por causa da covid-19. “”Já não dá pra prever que o sistema de saúde não vai dar conta disso?”, diz pesquisador, que defende um lockdown, como é chamado o conjunto de medidas mais restritivas de circulação, com o confinamento da população em suas casas durante todo o dia.
“Está na hora de fazer um lockdown completo, não aquela palhaçada de fazer só no final de semana ou alguns dias, tem que ser por no mínimo 15 dias para ter efeito. Só com um lockdown São Paulo vai conseguir reverter essa situação”, afirma o cientista.
Ethel Maciel concorda que será necessário o confinamento. “Vai precisar de lockdown, sem dúvida”, afirma epidemiologista.
“O ideal é que fosse nacional, coordenado pelo governo federal, porque hoje estamos em uma situação em que nenhum Estado está em condição de ajudar o outro. A gente sabe que o governo federal não vai, mas temos que dizer que isso é necessário mesmo assim.”
O estado de de São Paulo ultrapassou a marca das 600 mortes diárias por Covid-19 e bateu um novo recorde.
Foram registrados 679 óbitos por causa da doença nas últimas 24 horas.
O recorde anterior tinha sido na sexta (12), com 521 mortes. A escalada de casos tem sido assustadora. No mês passado, o número ficava abaixo das 400 vítimas fatais.
Os números chocam quando comparados aos do ano passado: no dia 20 de agosto de 2020, exatamente 679 pessoas morreram —mas em todo o Brasil.
Ou seja, só em São Paulo estão morrendo hoje diariamente um número de pessoas equivalente ao de todo o país no ano passado.
O médico João Gabbardo, que coordena o Centro de Contingência do Coronavírus em SP, postou em seu Twitter uma mensagem nesta terça (16) afirmando que o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, “quando assumir vai se deparar com os piores números da pandemia. Recorde de óbitos hoje será em alta escala”. Ele criticou as falas do novo comandante da Saúde, que descartou a possibilidade de lockdown (confinamento) no país.
O salto em São Paulo foi de 28,2% de uma semana para a outra.
A taxa de ocupação hoje de UTIs no estado é de 89%. Na região metropolitana, ela chega a 90%.
A situação segue crítica mesmo depois da abertura de 1.118 novos leitos nos últimos dez dias –cerca de 700 deles destinados às UTIs.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou na segunda (15) que não descarta endurecer ainda mais as restrições no estado para conter o avanço da Covid-19 caso a atual fase emergencial não dê resultados. Segundo Doria, a fase mais aguda de restrições seria um lockdown (confinamento).
O governador não especificou como seria o confinamento em São Paulo e disse que as decisões são tomadas pelo Centro de Contingência do Coronavírus, formado por mais de 20 médicos e cientistas.
“Não hesitaremos em adotar todas as medidas que forem necessárias para proteger a população de São Paulo. A população precisa seguir as orientações dos médicos para se protegerem, ficarem em casa e respeitarem esse período da fase emergencial para que não tenhamos que adotar restrições mais duras se tivermos recrudescimento dos índices de infecção no estado”, afirmou o governador.
Um não vale nada, o outro, nada vale. Não foi sem motivo que os dois se aliaram em 2018 para formar a chapa BolsoDória no maior colégio eleitoral do país que resultou na vitória dos dois.
O que a Globo pretende é concentrar e monopolizar o debate entre as duas faces da mesma moeda, pois os dois são absolutamente neoliberais e, portanto, sendo Bolsonaro reeleito ou Dória eleito, a política de arrocho com os trabalhadores e segregação dos pobres e negros, assim como a violência policial que a Globo tanto estimula, estarão garantidos.
Bolsonaro, o tempo todo, teve atitude criminosa durante a pandemia. Dória e seu pau mandado, Bruno Covas, não tiveram comportamento diferente ou São Paulo não seria uma das cidades no mundo que mais tiveram casos de contágios e mortes por covid, pelo mesmo motivo que fez Bolsonaro ser considerado um genocida.
Da maneira como a Globo coloca, parece que Dória não teve uma atitude criminosa junto com Bruno Covas, que esconderam, de maneira fraudulenta, a grave crise sanitária que São Paulo já vivia no período eleitoral, afirmando que tanto a cidade quanto o estado estavam com a covid estabilizada para, menos de 12 horas depois do pleito, correrem na mesma Globo para dizer, com a maior cara de pau, que São Paulo estava entrando em estado de alerta, tomando medidas restritivas e Dória sendo pego em viagem para Miami, escancarando a fraude montada não só pelos dois, mas pela própria Globo que, por sua vez, fez-se de morta, mesmo sabendo que os casos de contágio e mortes haviam explodido em São Paulo.
Se Dória fosse referência de alguma coisa, São Paulo não estaria com as UTIs lotadas em quase todos os hospitais públicos e privados e o pilantra não posaria para foto oficial da vacina quando ele é um dos principais culpados pela tragédia sanitária em São Paulo, assim como Bolsonaro é culpado pelo Brasil.
A coisa é tão séria que até os tucanos estão constrangidos em comemorar a suposta vitória política de Dória com o episódio da vacinação, porque sabem que não há qualquer diferença no comportamento criminoso dele e de Bolsonaro.
A Globo é que está tentando fazer de um vilão, herói para seguir com o projeto neoliberal e censurar a esquerda no debate sobre a vacina, pois tanto Bolsonaro quanto Dória são responsáveis por esse estado catastrófico em que o Brasil se encontra, porque, certamente, se a esquerda tivesse espaço na mídia, ela denunciaria.
Na narrativa da Globo, não há o outro lado da história, porque a esquerda está proibida de falar na emissora, para ela há somente um lado, o que interessa a ela, o lado da ideologia neoliberal representada tanto por Bolsonaro quanto por Dória.
Média móvel foi de 22 casos diários para 88 entre 10 de novembro e a última sexta-feira; taxa de ocupação de UTIs já preocupa.
A média móvel de mortes por covid-19, índice que avalia a evolução da doença com base em uma média de novos óbitos nos últimos sete dias, já se multiplicou por quatro na Grande São Paulo desde a primeira quinzena de novembro, quando teve início a atual onda de contágio. Essa média era de 22 mortes por dia em 10 de novembro e chegou a 88 na sexta-feira.
A taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na região metropolitana, também em alta, já alerta as autoridades de saúde sobre uma possível subida na transferência de pacientes graves, em níveis que podem comprometer a oferta de vagas na cidade. Segundo o governo estadual, o aumento das mortes é consequência do crescimento de novos casos, e há programa no governo para expandir em 2.000 o número de vagas de UTI em todo o Estado nos próximos meses.
Nesta semana, em que o Estado chegou a ficar um dia sem divulgar o número de mortes sob argumento de falha no sistema, os dados de óbitos na Grande São Paulo, quando divulgados, na quinta, poderiam colocar a região na fase laranja do Plano São Paulo, a segunda mais rígida. A gestão João Doria (PSDB) informou, entretanto, que o crescimento estava relacionado ao represamento de dados e que um único indicador não seria capaz de provocar a mudança, uma vez que são ao todo sete os índices que classificam as regiões.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI na região (a capital e os demais 38 municípios), que já chegou a menos de 41%, foi para 67,5% na última sexta, em meio a uma tendência de aumento. A ocupação maior é tanto efeito do crescimento do número de internações quanto da redução da quantidade de leitos de UTI disponíveis – em todas as cidades da Grande São Paulo, essas vagas foram sendo fechadas à medida que a crise diminuía e, agora, o ritmo de reabertura dos leitos não tem sido em volume suficiente para reduzir esse porcentual de ocupação.
Na Grande São Paulo, em 10 de novembro (data em que a tendência de crescimento teve início), quando a taxa de ocupação dos leitos de UTI era de 42%, a média móvel de novas internações era de 1.814 pacientes diários. Na sexta-feira, era de 2.921 (aumento de 61%). Já o total de leitos de UTI naquela data era de 4.062, enquanto agora é de 4.330.
Embora a oferta de leitos já tenha subido, o número de vagas disponíveis é o menor ao menos desde 8 de outubro (dado mais antigo no sistema da secretaria). Naquela ocasião, havia 4.830 leitos, mas a média móvel de internações era de 1.280, menos da metade do índice atual.
No caso da capital, segundo dados da Prefeitura, o número de leitos de UTI também está menor do que nos meses anteriores. São 966 agora, eram 1.076 em 10 de novembro, quando as internações recomeçaram a subir. O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, afirmou que o município tem facilidade de aumentar o número, reativando leitos em andares que estão fechados no Hospital Brigadeiro e em outras unidades. “Mas pode haver uma onda de casos da Grande São Paulo para cá, uma vez que nem todas as cidades estão reativando leitos”, disse.
Roberto Kraenkel, professor do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e integrante do Observatório Covid-19 BR, confirma que há uma notória tendência de subida no número de internações na Grande São Paulo, com destaque para o Grande ABC e a capital. “Subindo realmente de forma muito forte e em outras regiões do Estado também”, diz. O pesquisador explica que as internações são o indicador mais apropriado para analisar a situação de um lugar de forma mais emergencial, uma vez que os dados de casos confirmados costumam ter atraso nas atualizações.
Com o alerta para a possibilidade de aumento da demanda por leitos na capital ou mesmo transferência de pacientes das cidades vizinhas, o professor observa que esse crescimento, com o cenário atual, não pode ser atribuído apenas a essa mobilização. “Proporcionalmente, isso não deve modificar as tendências que têm tido.” Segundo Kraenkel, o cenário de piora que se instalou há mais de um mês é real, embora cresça um pouco mais devagar.
“No começo, quando você tem toda a população sem imunidade, suscetível de ter a doença, o crescimento vai muito rápido. Agora, cresce mais devagar, mas se vê aumento muito claro na maioria dos departamentos regionais de saúde do Estado e se vê isso nos dados nacionais, que estão subindo sustentadamente”, afirma Kraenkel. Para ele, o momento é muito perigoso e se faz necessário adotar medidas urgentes para evitar contágios e que promovam o distanciamento social. “Pode passar por fechar parte do comércio, bares, restaurantes, academia e monitorar de forma muito próxima a situação de casos, internações e mortes para depois calibrar o quão forte vai ser isso. Os lugares mais bem-sucedidos foram os que agiram rápido.”
Disponibilidade
Ao admitir o crescimento da taxa de ocupação dos leitos de UTI da Grande São Paulo, a Secretaria Estadual da Saúde informou, por meio de nota, que, com 67,5%, “há leitos disponíveis para o atendimento à população”.
Sobre a migração de pacientes de outras cidades para a capital, a secretaria informou que “dá total apoio na organização de fluxos e em transferências intermunicipais de pacientes quando necessário, inclusive de moradores de São Paulo que precisem de atendimento em serviços da Grande São Paulo ou qualquer outra região do Estado” e que “todo cidadão pode ser atendido em qualquer serviço de saúde independentemente de seu local de moradia”.
Sobre o risco de pessoas que precisam de UTI ficarem sem esse atendimento, a gestão Doria argumentou que “não é adequado correlacionar o aumento no número de mortes à assistência, uma vez que a rede está organizada para que todas as pessoas com quadro respiratório grave tenham atendimento”.
Não me venham tratar a atitude assassina de Bolsonaro em sua cruzada contra a vacina como questão ideológica, o nome disso é instinto assassino que, aliás, Bolsonaro nunca escondeu de ninguém.
O psicopata sempre fez questão de exaltar, em público, seu instinto perverso e sua atração pela morte dos outros.
Enquanto ontem, para o delírio dos dementes que o chamam de mito, Bolsonaro declara que não tomará a vacina, chega a triste notícia de que cresceu o número de crianças de até 10 anos internados por Covid em São Paulo, o que, consequentemente, revela um quadro idêntico em todo o país de proporções perigosas, mostrando que, ao contrário do que se afirmava antes, as crianças não são tão imunes à Covid quanto se imaginava e, com isso, não estão em lugar seguro diante do instinto assassino do presidente da República.
Embora as crianças de até dez anos representem apenas 1,43% do total de internações e 0,31% das mortes por Covid no país, os especialistas destacam para o fato de eles não estão tão imunes como foi divulgado anteriormente.
Pesquisa RealTime Big Data/CNN Brasil sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo, divulgada nesta segunda-feira (2), confirma a tendência de desidratação do candidato de Jair Bolsonaro, Celso Russomanno (Republicanos), que vêm caindo nas intenções de voto pesquisa a pesquisa.
O levantamento mostra que o atual prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), segue na liderança: ele tinha 24% na pesquisa RealTime de 19 de outubro e agora aparece com 27%. Já Russomanno, que tinha 25% no último estudo, despencou 8 pontos e agora consta com 17% das intenções de voto.
Com a desidratação, Russomanno está tecnicamente empatado em segundo lugar com Guilherme Boulos (PSOL), que soma 12% das intenções de voto – a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Logo na sequência aparece Márcio França (PSB), que tinha 8% e agora soma 10% das intenções. Ele é seguido por Jilmar Tatto (PT), que manteve os mesmos 4% que já tinha na última pesquisa, e Arthur do Val (Patriota), que foi de 1% para 3%.
Confira, abaixo, a relação completa dos candidatos e suas respectivas intenções de voto, de acordo com a nova pesquisa RealTime/CNN Brasil.
Bruno Covas (PSDB): 27%
Celso Russomanno (Republicanos): 17%
Guilherme Boulos (PSOL): 12%
Márcio França (PSB): 10%
Jilmar Tatto (PT): 4%
Arthur do Val/Mamãe Falei (Patriota): 3%
Andrea Matarazzo (PSD): 2%
Joice Hasselmann (PSL): 2%
Orlando Silva (PCdoB): 1%
Marina Helou (Rede): 0%
Antônio Carlos (PCO): 0%
Vera (PSTU): 0%
Levy Fidelix (PRTB): 0%
Nulo/Branco: 13%
Não sabe: 9%
Pesquisa espontânea
Na pesquisa espontânea, isto é, quando não são citados os nomes dos candidatos, há empate técnico triplo na liderança da disputa eleitoral: Bruno Covas (14%), Guilherme Boulos (9%) e Russomanno (8%).
Confira a relação completa:
Bruno Covas (PSDB): 14%
Guilherme Boulos (PSOL): 9%
Celso Russomanno (Republicanos): 8%
Márcio França (PSB): 6%
Arthur do Val/Mamãe Falei (Patriota): 3%
Jilmar Tatto (PT): 3%
Andrea Matarazzo (PSD): 1%
Outros: 1%
Nulo/branco: 16%
Não sabe: 39%
A pesquisa RealTime Big Data/CNN Brasil contou com 1.200 entrevistas na capital paulista feitas entre os dias 29 e 31 de outubro.
Depois de Deltan Dallagnol se demitir do comando da Lava-Jato no Paraná, sete procuradores da força-tarefa de São Paulo comunicaram ao procurador-geral Augusto Aras nesta quarta o pedido de exoneração coletivo dos trabalhos.
“Cumprimentando-o, os membros ora signatários vêm solicitar – pelas razões expostas à Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal no âmbito da Sindicância nº 1.00.002.000060/2020-17 (Ofício 1259/2020 – PRR3a-00022502/2020), relativas, em síntese, a incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida Força-Tarefa, Dra. Viviane de Oliveira Martinez – seus desligamentos da Força-Tarefa Lava Jato de São Paulo, com a consequente revogação de suas respectivas designações, contidas na Portaria PGR nº 23, de janeiro de 2020”.
“Esse movimento é retaliação contra a procuradora Viviane, que vinha investigando a distribuição irregular de processos entre os procuradores na Lava-Jato, uma coisa a PGR está determinada a coibir”, diz um interlocutor de Aras.
Nesta mesma quarta, o Conselho Superior do Ministério Público determinou que o grupo de trabalho da Lava-Jato no STJ seja proibido de redistribuir processos entre os procuradores que atuam no grupo sem o aval e o conhecimento da procuradora natural do caso na Corte, Áurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre.
Para interlocutores de Aras, a demissão dos procuradores seria uma “retaliação política” por causa da postura do procurador de assumir o controle dos procedimentos nas forças-tarefas e de normatizar a distribuição de processos, conduta identificada como irregular em São Paulo.
Nos mesmo ofício em que comunicam a decisão, os procuradores especificam datas de saída para uma transição. “Em favor de um período de transição, estão à disposição para adotarem providências finais a parte dos casos que vinham sendo conduzidos, e solicitam, para tanto, seja o efeito do desligamento ora solicitado iniciado a partir das datas discriminadas”, diz o texto.
Os procuradores que pediram exoneração e as datas em que cada um pretende se desligar da Lava-Jato:
Guilherme Rocha Göpfert: a partir de 08/09/2020
Thiago Lacerda Nobre: a partir de 08/09/2020
Paloma Alves Ramos: a partir de 11/09/2020
Janice Agostinho Barreto Ascari: a partir de 30/09/2020
Marília Soares Ferreira Iftim: a partir de 30/09/2020
Paulo Sérgio Ferreira Filho: a partir de 30/09/2020
Yuri Corrêa da Luz: a partir de 30/09/2020
A Lava-Jato em São Paulo é, no momento, uma das grandes frentes de investigação do MPF sobre casos importantes de corrupção descobertos pela Lava-Jato no Paraná e que acabaram desmembrados e enviados ao estado.
Uma série de delações contra políticos, partidos, empresas e integrantes do submundo da corrupção no estado e fora dele estão em fase de investigação e apresentação de denúncia no grupo.
O Radar entrou em contato com integrantes da Lava-Jato, mas eles não quiseram comentar a decisão.
A Globo martela que cinco governadores corruptos no Rio foram presos, mas não fala que os governadores do PSDB, comprovadamente corruptos, de São Paulo, como Serra e Alckmin, assim como o ex-governador de Minas, Aécio, seguem impunes.
O problema é do Rio ou da justiça brasileira que é toda tucana?
Não cabe nesse caso o mantra da mídia: “coitado do Rio, afundado em corrupção!”
É péssimo para o Rio, mas não é menos pior para São Paulo e Minas assistirem aos corruptos Serra e Alckmin e Aécio em livres, leves e soltos.
Pior, Aécio segue com seu mandato de deputado federal e, Serra, de senador, sem serem incomodados pela justiça.
Aí vem a inevitável pergunta: o coitado é o Rio por prender ex-governadores corruptos ou é São Paulo e Minas que, por conluio do judiciário com o PSDB, os ex-governadores corruptos desses estados não são punidos?