A operação PF-Intercept e cenas do puteiro Brasil, por Luis Nassif
No puteiro Brasil, celebrou-se a grande festa pagã, entre parças jornalistas, donos de puteiro, saudando puteiros mais elevados, todos enrolados na mesma bandeira, celebrando a selvageria, a vingança, a destruição dos direitos e das leis.
No auge do clima de terror implantado pela República de Curitiba, em conluio com a mídia, bastava uma crítica contra a operação para, no dia seguinte, algum jornalista-policial publicar nota zangada por policial-jornalista informando sobre supostas futuras denúncias contra o recalcitrante.
Desde 1964, não se viu jornalismo tão infame, tão covarde, ajudando a espalhar o medo, o terror. Bastava uma nota plantada, para intimidar qualquer crítico. Principalmente porque o Supremo Tribunal Federal havia liberado tudo, permitindo criminalizar qualquer conduta, ainda que sem nenhum respaldo nas leis e nos códigos.
Era o próprio Robespierre encarnado na figura de provincianos, sem nenhum brilho, nenhum compromisso, mas autorizados a matar com as armas emprestadas pela mídia.
No puteiro Brasil, celebrou-se a grande festa pagã, entre parças jornalistas, donos de puteiro, saudando puteiros mais elevados, todos enrolados na mesma bandeira, celebrando a selvageria, a vingança, a destruição dos direitos e das leis.
A tentativa de Sérgio Moro, através da previsível IstoÉ, de espalhar o terror sobre o The Intercept apenas consolida a suspeita que se formou, quando fez questão de tratar o dossiê como crime continuado. As sementes das ameaças atuais foram plantadas pouco tempo atrás, pela mesma parceria com a mídia.
Provavelmente, desta vez não terá sucesso. A grande noite do terror começa a ficar para trás. Os tíbios permanecerão mudos e quedos, as Carmens Lucias, Barrosos, Fux e Fachins continuarão seu jogo cúmplice.
Com o grande escândalo do judiciário brasileiro escancarado pelo Intercept Brasil, que a todos deixou atordoados, inclusive os Ministros do STF que sofrem intensas pressões de forças antidemocráticas, Cármen Lúcia, como não poderia ser diferente, obediente como é ao sistema já esfarelado, faz suas manobras para adiar, mais uma vez, o julgamento de Lula.
A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) pode adiar mais uma vez o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O argumento da defesa de lula para anulação do processo é de que o então juiz da Lava Jato e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, não agiu com imparcialidade.
“o HC está na pauta da sessão da próxima terça-feira, a primeira que será comandada pela ministra Cármen Lúcia, que vai assumir a presidência do colegiado.”, segundo revela reportagem do Valor Econômico.
Ainda o Valor Econômico:
“o ministro Gilmar Mendes liberou o processo para a pauta em 10 de junho, após o site “The Intercept Brasil” divulgar supostos diálogos entre Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol. Na época, a Segunda Turma ainda era presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski, que acatou o pedido de Gilmar e incluiu o tema na pauta. Os dois ministros fazem parte da ala mais garantista da Corte e têm uma posição crítica aos métodos da Lava-Jato.”
E complementa:
“agora, sob o comando de Cármen, o processo continua previsto para análise na terça-feira, mas passou do terceiro item da pauta para o último, numa lista de 12 ações. A inclusão de novas matérias por parte da ministra tem sido apontada como uma maneira de adiar a análise, já que pode não haver tempo na terça-feira para analisar o HC de Lula.”
“Não é muito tempo sem operação?”, perguntou o então juiz Sergio Moro ao procurador Deltan Dallagnol em 31 de agosto de 2016, segundo o site The Intercept. “É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla [Tacla Duran] pelo risco de evasão, mas ela depende de articulação com os americanos (Que está sendo feita)”, responde o procurador da Lava Jato….
Vamos reconstituir as datas a partir do rascunho do livro de Tacla Duran, disponibilizado na Internet alguns anos atrás.
Em junho de 2016 Tacla Duran contratou um advogado e se dispôs a negociar um acordo com o Homeland Security, o DHS, criado pelo governo americano em 2002 para atuar nessas grandes operações internacionais.
Contamos esse episódio no artigo “As delações premiadas”, da série GGN-DCM. Mas ainda não havia ganhado projeção um personagem que se tornaria central na história, o segundo advogado de Tacla. O primeiro era Edgard Leite.
Houve um primeiro contato com o DoJ, o Departamento de Justiça. Depois, mais 7 reuniões que se estenderam até 20 de junho.
A reunião foi coordenada David Last, do FCPA, o escritório para práticas de atos corruptos. Lá, explicaram que os procuradores brasileiros sabiam desses contatos.
Antes da reunião, a Lava Jato já tinha alimentado os colegas norte-americanos com uma versão traduzida da delação de Vitor Veiga Borin, um dos operadores do Meinl Bank Antigua, cérebro do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht.
A intenção do vazamento era impedir o acordo de Tacla com os procuradores americanos. A reunião foi interrompida e uma agente do DHS, Svetlana Angent, foi incumbida de conversar com Tacla para saber tudo o que ele teria a contar, que não comprometesse as investigações.
Na terceira reunião decidiu-se avançar, desde que Tacla não mencionasse nada relacionado com seu trabalho como advogado da Odebrecht.
Tacla passou então a discorrer sobre a atividade do Departamento de Operações Estruturadas. Eles queriam alguma indicação de que a Odebrecht cometera crime em território americano, para poder chamar para si a jurisdição do processo.
Tacla diz ter aberto seu sigilo bancário e comprovado que não havia nenhum pagamento feito a autoridades ou políticos.
Um dos advogados de Tacla propôs a negociação de um acordo de imunidade entre procuradores brasileiros e americanos, que impedissem Tacla de ser processado no Brasil pelo que confessasse nos Estados Unidos.
Nos dias 18 e 19 de agosto, David Last manteve reuniões com Deltan Dallagnoll e Roberson Pozzobon tentando o acordo. A resposta foi a de que eles não tinham nenhum interesse em acordo com Tacla.
Aí se chega a 31 de agosto, com a conversa entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol, onde manifestavam o risco de “evasão” – isto é, do caso Tacla Duran ficar fora do seu controle. As investigações seguiriam adiante, mas sem a participação dos procuradores brasileiros.
No dia 2 de setembro, dois dias depois, Pozzobon pediu a prisão preventiva de Tacla. Em função disso, David Last informou a negativa dos Estados Unidos em fechar a colaboração.
Algum tempo depois, fizeram busca e apreensão no escritório de Tacla em Alphavile e solicitaram alerta vermelho à Interpol, dando-o como foragido. O que não era verdade, já que estivera nos Estados Unidos negociando com autoridades americanas.
Depois disso, recusaram-se a ouvir Tacla em vários momentos.
Onde está a chave dessa situação?
Está no segundo advogado que Tacla levou, Marlus Arns, o parceiro de Rosângela Moro nas APAEs do Paraná. Em entrevista a Jamil Chade, da UOL, dias atrás, Tacla admitiu ter pago US$ 612 mil a Marlus, como proteção contra a Lava Jato.
Certamente, fechado o acordo com as autoridades americanas, as movimentações de sua conta poderiam ser rastreadas.
Não se condene ninguém antecipadamente. Tacla é um advogado ladino, que esta longe de ser um homem virtuoso. Mas, também, é um especialista, que não costuma dar passos em falso.
Provavelmente não divulgou antes os honorários pagos a Marlus por receio de ser incriminado por suborno. Na entrevista à UOL se apresenta como vítima de achaque.
Se está falando ou não a verdade, apenas uma investigação criteriosa poderá comprovar. Em qualquer país sério do mundo, acusação dessa gravidade seria imediatamente investigada pela Procuradoria Geral da República, até para que não pairasse nenhuma dúvida sobre o comportamento do seus.
A Associação Juízes para a Democracia (AJD) repudia fortemente as declarações do Ministro da Justiça Sergio Moro e, por isso, divulgou nesta quarta-feira (19) uma nota de repúdio ao que Moro classifica como “absolutamente normal” e “muito comum” o contato privado de juízes com procuradores.
“Tais práticas não refletem, em absoluto, a conduta das magistradas e dos magistrados brasileiros que cumprem o seu dever funcional. Ao defendê-las, o Ministro promove uma inaceitável banalização do exercício distorcido da atividade judicante, ofensiva à sua dignidade, seriedade e respeitabilidade, que é também incompatível com a dignidade, a honra, o decoro e a transparência exigidos pelo Código de Ética da Magistratura”.
“Não aceitaremos, pois, que, para justificar sua conduta inapropriada, o Ministro tente imputar a toda a magistratura nacional a prática das mesmas ilicitudes”
Leia a íntegra do documento:
A AJD – Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental, de âmbito nacional, sem fins corporativos, que tem como um de seus objetivos estatutários a defesa dos direitos e garantias fundamentais e a manutenção do Estado Democrático de Direito, vem a público externar seu mais veemente repúdio às declarações do Ministro da Justiça e Segurança Pública, que, em repetidos pronunciamentos públicos, tem classificado como “absolutamente normal” e “muito comum” o contato privado de juízes com procuradores para tratar de questões e estratégias processuais em feitos sob sua responsabilidade, ampliando-se para atuações fora do próprio âmbito do processo, conforme se verifica no conteúdo das mensagens recentemente divulgadas pelo site The Intercept Brasil (https://theintercept.com/2019/06/18/lava-jato-fingiuinvestigar-fhc-apenas-para-criar-percepcao-publica-de-imparcialidademas-moro-repreendeu-melindra-alguem-cujo-apoio-e-importante/).
Tais práticas não refletem, em absoluto, a conduta das magistradas e dos magistrados brasileiros que cumprem o seu dever funcional. Ao defendê-las, o Ministro promove uma inaceitável banalização do exercício distorcido da atividade judicante, ofensiva à sua dignidade, seriedade e respeitabilidade, que é também incompatível com a dignidade, a honra, o decoro e a transparência exigidos pelo Código de Ética da Magistratura, cujo artigo 8º é claro ao estabelecer que “o magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”. É inaceitável que o Ministro confunda a urbanidade na interação entre juízes e membros do Ministério Público, com a fusão de seus distintos papéis processuais, bem delineados em nossa Constituição. É ainda mais deplorável que o Ministro tenha a pretensão de subordinar a perene dignidade institucional da Magistratura ao sabor de estratégias ligadas a meros interesses individuais conjunturais. Não aceitaremos, pois, que, para justificar sua conduta inapropriada, o Ministro tente imputar a toda a magistratura nacional a prática das mesmas ilicitudes.
Na opinião de Leonardo Yarochewsky, as contradições do ministro Sergio Moro ao tentar explicar os diálogos revelados, não seriam bem aceitas pelo ex-juiz de Curitiba
Desde que as primeiras reportagens do The Intercept Brasil foram publicadas, o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, tem dado diversas explicações para os diálogos revelados entre ele e o procurador Deltan Dallagnol. Nos últimos dias, ora Moro declarou não ver nada de errado nas conversas – confirmando assim o seu conteúdo –, ora contestou a veracidade dos diálogos. Em outras ocasiões ainda, alega que as mensagens podem ter sido adulteradas, e até já reconheceu que pode ter se “descuidado” em uma ou outra das mensagens trocadas com o procurador.
Para o jurista e advogado criminalista Leonardo Isaac Yarochewsky, em entrevista aos jornalistas Glauco Faria e Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual, as contradições do ministro Moro não seriam bem aceitas pelo juiz Sergio Moro. “Se ele fosse réu, com tantas versões, já teria sido condenado. Tenho certeza que o juiz Moro condenaria o Moro de agora, se ele estivesse apresentando tantas versões inconsistentes. A cada hora ele apresenta uma versão. Uma hora os diálogos ocorreram, mas são produto de prova ilícita, outra hora ele questiona a autenticidade dos diálogos, outra hora os diálogos foram editados, outra hora ele não tem mais as mensagens”, avalia.
O jurista afirma que Moro deveria se afastar do cargo de ministro para que tudo fosse apurado, e assim haver a imparcialidade na apuração dos fatos. Ele pondera que, como ministro da Justiça, Moro é também o chefe da Polícia Federal, órgão que irá conduzir as investigações sobre o vazamento dos diálogos. Yarochewsky acha estranho, por exemplo, Moro não conseguir dizer se são verdadeiros ou não os diálogos revelados sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Uma coisa tão forte. Ele não sabe dizer se falou ou não isso?”
Segundo o advogado criminalista, a parcialidade de Moro é questionada há muito tempo, e as matérias do The Intercept Brasil só tem reforçado a suspeita. “A imparcialidade é um dos princípios fundamentais da jurisdição. A imparcialidade de um juiz está ligada umbilicalmente a função de julgar”, explica.
Para ele, os diálogos trazem à tona toda a imparcialidade e o comprometimento do juiz com uma das partes, no caso, o que sempre desejou retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da disputa eleitoral. “ Sem imparcialidade, não há o mínimo para um julgamento justo. Então é lamentável que isso agora venha à tona em forma de transcrições de diálogos, que a gente já sabia e percebia pela conduta do ex-juiz e atual ministro.”
No momento em que Moro começou a dar explicações no CCJ no Senado, iniciou-se o tuitaço.
A hashtag #RatoMoroTaMelindrado subiu para primeiro lugar, na manhã desta quarta-feira (19), nos Trend Topics do Twitter no Brasil.
Moro compareceu hoje à CCJ no Senado, onde ainda está prestando esclarecimentos sobre a troca de mensagens com o procurador Deltan Dallagnol trazida à tona pelo Intercept Brasil com conteúdos que estarreceram não só o Brasil como o mundo. As mensagens comprovam um conluio entre o ex-juiz e procuradores para prender o ex-presidente Lula e mantê-lo na prisão para que o resultado das eleições saíssem de maneira favorável a Sergio Moro, como saiu, para a conquista da cadeira de Ministro da Justiça e Segurança Pública.
Várias das mensagens criticam tanto as ações de Moro contidas nos vazamentos quanto as suas explicações na CCJ. Veja abaixo:
Hoje, quarta-feira (19), Sergio Moro está neste momento sendo interrogado no Senado sobre os últimos acontecimentos que, de certa forma, começam a colocar a história política do Brasil, afanada por ele, em seu devido lugar, com muitos prejuízos, é certo, mas com a esperança de que a história volte a seguir o seu caminho natural, como antes do golpe de 2016 que tirou Dilma da cadeira da Presidência da República para colocar um biltre em seu lugar que resultou no desmando, no desgoverno.
Em função disso, O Brasil vive hoje uma de suas piores crises econômicas, sociais e, consequentemente, de credibilidade perante o mundo, tendo como presidente um tresloucado, resultado do golpe e das tramas armadas para que Bolsonaro se elegesse.
E a história seguiu de maneira torpe, vil, com o luxuoso auxílio da “operação Lava Jato”, hoje um pejorativo. Sergio Moro e os demais procuradores envolvidos nessa trama asquerosa que tirou da eleição o ex-presidente Lula, injustamente preso, agiram como se a mentira fosse suficientemente forte para se sobrepor à verdade. Não! Mais cedo ou mais tarde, ela viria. E veio, meio tarde? Talvez, mas não o suficiente que não permita que se retome o fio da meada, os rumos do bem.
Agora, neste exato momento, Sergio Moro está lá no Senado, feito um rato acuado, sendo massacrado e sem argumento para se defender. Uma vergonha de se ver! Não há argumento que o defenda depois do escândalo do vazamento das conversas entre ele e os procuradores da força-tarefa, sobretudo com Dallagnol. Ao contrário do ex-presidente Lula, preso sem provas, no caso de Moro, as provas estão aí escancaradas pelo site The Intercept Brasil.
Glenn Greenwald, diretor do site The Intercept Brasil, foi chamado para uma audiência no Senado para falar sobre as ameaças recebidas em função das matérias publicadas envolvendo os integrantes da operação Lava Jato, em especial, o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Segundo Glenn Greenwald as informações de maior impacto obtidas por meio das conversas de Telegram interceptadas de procuradores da Lava Jato ainda não foram divulgadas.
“Essa reportagem vai durar quatro, cinco, seis meses. Ainda há muito material relevando e vamos publicar até o final”, disse Glenn ao defender que a equipe do Intercept tem sido muito cuidadosa com o material obtido, o que justifica a demora na liberação das reportagens.
Nesta segunda (17) Greenwald foi convidado pelo Conselho de Comunicação Social do Senado para falar sobre “ameaças recebidas no exercício da profissão de jornalista e liberdade de imprensa no Brasil”.
A audiência acontecerá no dia 1º de julho. A iniciativa de chamá-lo partiu do representante da sociedade civil no Conselho, o advogado Miguel Matos. “Greenwald tem dito que vem sofrendo inúmeros atentados ao livre exercício do jornalismo.
Com certeza estressado com tantos problemas causados pelo vazamento das conversas com Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato e as consequências que o escândalo vem causando, Moro vai aos Estados Unidos onde ficará entre os dias 22 e 27 próximos. Ele vai a El Paso, Texas, na fronteira com o México, e Washington.
De acordo com Moro, trata-se de um projeto em que ele trabalha para combater o narcotráfico e o contrabando de armas na área de fronteiras, por isso vai para El Paso, Texas, na fronteira com o México, e para Washington.
Segundo o repórter Hugo Marques, da Veja, depois de comentar sobre a Vaza Jato no Senado, o ministro Sergio Moro vai partir para um giro pelos Estados Unidos. Ele vai no sábado (22) e fica até o dia 27.
Essa é a segunda vez do ex-juiz federal nos Estados Unidos enquanto ministro. Ele também fez parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro em março e articulou parcerias com o Departamento de Justiça dos EUA.
Mesmo com o bate-cabeça generalizado do governo, crise na economia e mais agora a Vaza Jato, com todas as evidências de que o ex-juiz Sergio Moro fraudou o processo ao coordenar a acusação do Ministério Público Federal para prender Lula, tirando-o das eleições que elegeram seu pai, o vereador Carlos Bolsonaro, o Carluxo tem a petulância de agredir Lula pelas redes sociais.
“Até hoje não entendo o que um cachaceiro condenado faz que não está num presídio como qualquer criminoso em sua situação”, disse ele em sua página no Facebook.
Ataque ao ex-presidente Lula ocorre em meio ao escândalo da Vaza Jato, que mostrou as relações promíscuas do então juiz Sérgio Moro, e dos procuradores da Lava Jato na construção da farsa jurídica contra Lula.
Até hoje não entendo o que um cachaceiro condenado faz que não está num presídio como qualquer criminoso em sua situação. pic.twitter.com/HEXdXp3KH6