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Governo Tarcísio decide substituir professores pelo ChatGPT nas escolas públicas de SP

O governo do estado de São Paulo, liderado pelo bolsonarista Tarcísio de Freitas, anunciou que passará a utilizar a ferramenta de inteligência artificial ChatGPT para auxiliar na produção de aulas digitais destinadas a professores da rede estadual. A iniciativa marca uma mudança no método de produção do material didático, que até então era elaborado exclusivamente […]

O governo do estado de São Paulo, liderado pelo bolsonarista Tarcísio de Freitas, anunciou que passará a utilizar a ferramenta de inteligência artificial ChatGPT para auxiliar na produção de aulas digitais destinadas a professores da rede estadual.

A iniciativa marca uma mudança no método de produção do material didático, que até então era elaborado exclusivamente por professores curriculistas.

Conforme um documento obtido pela Folha, o novo processo incluirá uma “primeira versão da aula” gerada pelo ChatGPT, com base em temas e referências pré-definidos pela Secretaria de Educação.

Posteriormente, os professores curriculistas serão responsáveis por avaliar e ajustar o conteúdo, garantindo sua conformidade com os padrões pedagógicos antes de uma revisão final pela equipe interna da secretaria.

A Secretaria de Educação de São Paulo confirmou que o teste do uso de inteligência artificial está programado para o terceiro bimestre deste ano, abrangendo alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.

A medida visa “melhorar a qualidade” das aulas previamente elaboradas e incluir novas atividades e exemplos práticos.

Este novo método também alterará a carga de trabalho dos professores, que passarão a entregar três aulas a cada dois dias úteis, aumentando o volume semanal de aulas.

A decisão segue a tendência anteriormente adotada por Renato Feder, secretário de Educação, de priorizar conteúdos digitais e alinhar o material didático às demandas das avaliações nacionais como o Saeb.

No entanto, a estratégia de substituir livros didáticos impressos por slides digitais havia sido criticada por erros encontrados no material, levando a um recuo parcial do governo, que decidiu manter a adesão ao Programa Nacional do Livro Didático.

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Tarcísio e Derrite são acusados de ‘crimes contra humanidade’ em Haia por execuções policiais na Baixada

Denúncia registrada no Tribunal Penal Internacional, por três parlamentares do Psol, aponta responsabilidade do governador de São Paulo e seu secretário de Segurança Pública pelas dezenas de mortes na operação “Escudo”, na Baixada Santista.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário estadual de Segurança Pública, Guilheme Derrite, foram denunciados no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia na Holanda. Tarcísio e Derrite são acusados de crimes contra a humanidade por conta das dezenas de mortes em ações policiais. Especialmente nas operações “Escudo”, na Baixada Santista. Na última fase da ação, realizada entre fevereiro e março, pelo menos 56 pessoas foram mortas pela polícia. O que entrou para a história como a operação mais violenta da história da Polícia Militar paulista desde o massacre do Carandiru, em 1992.

Antes disso, a primeira fase da Escudo, realizada entre julho e setembro de 2023, deixou 28 mortos em 40 dias. A denúncia de crimes contra a humanidade foi apresentada por três parlamentares do Psol ainda na terça-feira (9). A acusação é assinada deputada federal Luciene Cavalcante (SP), o deputado estadual Carlos Giannazi (SP) e o vereador Celso Giannazi (SP).

Os parlamentares destacam que os números de homicídios e outras violações de direitos cometidas por agentes da PM “aumentaram exponencialmente” depois que Tarcísio e Derrite assumiram seus cargos, em janeiro de 2023. No início de março, um mês após o início da operação Escudo com o nome de “Verão”, a letalidade policial cresceu 94% no primeiro bimestre, em comparação com igual período de 2023. Houve um salto de 69 para 134 mortes por policiais no período. Sendo que a maioria delas, 63, ocorreram na Baixada Santista.

Denúncia ponta deboche de Tarcísio
De acordo com os denunciantes, a decisão de levar as acusações ao Tribunal Internacional surgiu da ausência de investigações a respeito das suspeitas de “execuções sumárias, tortura e prisões forjadas” nas duas operações. “Apesar de inúmeras denúncias sobre as condutas dos Representados (Tarcísio e Derrite), ainda não foi instaurado no país de origem qualquer inquérito ou processo judicial relativamente às pessoas físicas aqui representadas pelos crimes cometidos”, destaca o documento.

A representação no TPI cita, ainda, o tom debochado de Tarcísio ao falar sobre outras denúncias que foram feitas sobre a atuação policial e o aumento da letalidade. O governador chegou a dizer que estava “nem aí”, em uma entrevista em 8 de março, minimizando todas as denúncias e mostrando apoio à operação policial. Na ocasião, o governador paulista havia sido questionado sobre uma denúncia contra sua gestão enviada ao Conselho de Direitos Humanos da ONU pela Comissão Arns e a organização Conectas. As entidades brasileiras também apontaram ao mundo as “execuções sumárias, tortura e prisões forjadas” nas duas fases da Operação Escudo promovidas pelo bolsonarista.

Na semana passada, uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelou que o deboche de Tarcísio foi seguida pelo aumento do números de mortes provocadas por policiais.

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Tarcísio procura Moraes para defender candidatos de direita sob risco de cassação

Governador de SP citou caso de senador Jorge Seif, de Santa Catarina, acusado de abuso de poder econômico; julgamento do caso será retomado no dia 16 de abril.

O governador Tarcísio de Freitas esteve com o ministro Alexandre de Moraes na última quarta-feira (3) e fez uma defesa dos candidatos de oposição que correm o risco de cassação.

Segundo apurou a CNN, ele citou o caso de Jorge Seif, senador por Santa Catarina, cujo julgamento foi suspenso pelo ministro na quinta-feira (4) e será retomado no dia 16 de abril. Seif é acusado de abuso de poder econômico, com interferência de Luciano Hang e outros empresários. Hang teria disponibilizado a equipe da Havan para a campanha.

Segundo apurou a CNN, Tarcísio argumentou que Seif teve mais votos que o segundo e o terceiro candidato somados. Na visão do governador, as evidências de interferência não são contundentes, nem mesmo que teriam sido suficientes para mudar o resultado da eleição.

Tarcísio, o senador Ciro Nogueira e outros aliados moderados de Bolsonaro vem tentando aproximar a direita do Judiciário. Para eles, a oposição deve ser feita às ideias e ao governo de turno e não às instituições.

O caso do senador Sergio Moro não chegou a ser tratado, mas pessoas próximas ao governador paulista dizem que se trata de exemplo similar: Moro deveria ser julgado como candidato e não como ex-juiz da Lava Jato. O julgamento de Moro está empatado e será retomado nesta segunda-feira (8).

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Tarcísio e Caiado viajarão a Israel a convite de Netanyahu depois de embate do país com Lula

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema foi convidado, mas recusou; Bolsonaro aguarda autorização de Alexandre de Moraes, do STF, para viajar.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), embarcará no dia 18 para Israel. Ele viajará ao país a convite do governo de Binyamin Netanyahu.

Outros governadores também foram convidados para visitar o país na mesma comitiva de Tarcísio. Entre eles estão o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que confirmou viagem, e o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declinou do convite.

Netanhyahu enviou ainda uma carta pessoal a Jair Bolsonaro para que ele viaje a Israel.

O ex-presidente, no entanto, teve o passaporte apreendido por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e depende da autorização do magistrado para sair do Brasil.

A viagem ocorrerá no momento em que as declarações de Lula contra Israel se intensificaram, gerando desgaste para o presidente brasileiro entre eleitores evangélicos que se identificam com o país.

O petista repete, sempre que tem oportunidade, que o governo de Netanyahu está promovendo um genocídio de mulheres e crianças na Faixa de Gaza.

De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada na semana passada, a queda da avaliação positiva de Lula foi maior entre os evangélicos justamente por causa dessas declarações, e a rejeição a ele neste público chegou a 62%.

O território de Gaza passou a ser bombardeado por Israel depois do atentado do dia 7 de outubro, em que terroristas do grupo Hamas mataram 1.500 israelenses.

Desde então, a diplomacia de Israel se esforça para expor seus argumentos de que a guerra é necessária. E se dedica a criticar Lula, declarando que o presidente brasileiro é “persona non grata” no país.

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‘Tô nem aí’: Tarcísio rasga fantasia de moderado e endossa matança da PM

Aliado de Bolsonaro, governador debochou de denúncia à ONU por violência policial.

Assim que venceu a eleição de 2022, Tarcísio de Freitas deu início a uma operação de reposicionamento. Queria suavizar a imagem e se descolar da extrema direita. “Nunca fui bolsonarista raiz”, jurou, dias antes da posse. “Sou cristão e contra o aborto, mas não vou entrar em guerra cultural”, prometeu.

Com ambições presidenciais, o governador de São Paulo foi aconselhado a se vender como um político moderado. Na sexta-feira, abandonou o teatro e rasgou a fantasia.

Entidades civis denunciaram a polícia paulista ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Relataram ameaças, torturas e execuções sumárias na Baixada Santista. Questionado sobre o assunto, o governador respondeu em tom de deboche. “O pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça ou no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse.

Antes de chegarem a Genebra, as acusações fizeram escala no Ministério Público. Dossiê chancelado pela Ouvidoria da Polícia, pela Comissão Arns e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública enumerou irregularidades e abusos na segunda fase da Operação Escudo. O documento descreveu uma PM sem controle, que parece ter carta branca para atuar fora da lei.

Números oficiais reforçam a suspeita de que a violência é autorizada. Em pouco mais de um ano sob o comando de Tarcísio, a polícia promoveu as duas maiores matanças registradas no estado desde o Massacre do Carandiru. Entre julho e setembro de 2023, a primeira fase da Escudo deixou 28 mortos na Baixada. Entre janeiro e fevereiro de 2024, a Promotoria contou mais 54 mortes em ações policiais na região.

Eleito com os votos de Jair Bolsonaro, Tarcísio dedicou os primeiros meses a se diferenciar do padrinho. Depois do 8 de Janeiro, foi visitar o presidente Lula e deu declarações contra o extremismo. Mais tarde, reuniu-se com o ministro Fernando Haddad e elogiou a reforma tributária. A pose de direitista civilizado irritou o capitão, que passou a fazer críticas públicas ao pupilo.

O pito surtiu efeito. Para agradar o chefe, o governador defendeu o batismo de uma ponte com o nome do coronel Erasmo Dias, símbolo da repressão na ditadura. Depois perdoou R$ 1 milhão em multas aplicadas a Bolsonaro por infrações sanitárias na pandemia. Além de desfalcar os cofres estaduais, premiou o negacionismo e o descaso com a saúde pública.

No mês passado, Tarcísio discursou no comício convocado pelo ex-presidente para tentar se livrar da cadeia. Em outro ato de subserviência, ofereceu hospedagem a Jair e Michelle no Palácio dos Bandeirantes.

Eleito após sete mandatos consecutivos do PSDB em São Paulo, o bolsonarista busca ocupar mais um espaço que pertencia ao partido: o de preferido do poder econômico. Já aprovou a venda da Sabesp e promete desestatizar os serviços de trem e metrô.

Ao peitar uma greve contra as privatizações, ele somou mais alguns pontos com o establishment, que ainda procura candidato para 2026. Mas quem comprar seu bilhete não poderá dizer que apostou num liberal. Vai levar no pacote o “tô nem aí” para a barbárie.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Vídeo – Tarcísio desdenha de denúncias contra abusos de PM: ‘pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parte, que não tô nem aí’

Um mês após o início da Operação Verão, na Baixada Santista, em São Paulo, a letalidade policial cresceu 94% no primeiro bimestre, em comparação com igual período de 2023.

Em reação à notícia de que será denunciado na Comissão de Direitos Humanos da ONU pela violência policial na Baixada Santista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que as ações continuarão. A queixa vai ser apresentada pela Conectas Direitos Humanos e pela Comissão Arns, mas Tarcísio afirmou que isso não o incomoda:

“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse o governador.

Um mês após o início da Operação Verão, na Baixada Santista, em São Paulo, a letalidade policial cresceu 94% no primeiro bimestre, em comparação com igual período de 2023.

Houve um salto de 69 para 134 mortes por policiais no período, que marca ainda o segundo ano da gestão do governador. Em fevereiro, 39 delas aconteceram em meio à operação no litoral sul paulista

“Tem uma questão de denúncia, vamos investigar. Agora, nós precisamos de fato saber o que realmente aconteceu. Não há nenhum interesse da nossa parte em confrontar ninguém. Nós tínhamos lá na baixada uma série de barricadas que foram removidas. Locais em que o poder público não entrava. Hoje a gente retirou todas as barricadas. A gente está restabelecendo a ordem. Não existe progresso sem ordem.”

O governador foi questionado sobre o tema após agenda na capital para divulgar um pacote de ações voltado às mulheres.

Tarcísio negou que o governo tenha recebido denúncias de irregularidades e defendeu a operação.

“Nossa polícia é extremamente profissional (…) A gente está fazendo o que é correto.”

O Ministério Público, por sua vez, vai colher os prontuários médicos e identificar os socorristas para saber como ocorreram os transportes dos corpos das pessoas que morreram nos supostos confrontos com policiais.

Há denúncias de que os policiais desfizeram o local onde ocorreram as mortes, com a retirada de cadáveres, e dessa forma dificultar o trabalho da perícia. A alegação dos policiais é que essas pessoas ainda estavam vivas, mas chegaram mortas aos hospitais.

De acordo com promotores e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a retirada dos corpos, se for confirmada, pode ser enquadrada como crime de fraude processual. A pena prevista na lei é de três meses a dois anos de detenção, e multa.

https://twitter.com/i/status/1766148535890641078

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Pesquisa

Pesquisa do PL mostra que Tarcísio e Michelle ainda estão fora do páreo de 2026

Uma pesquisa nacional encomendada pelo PL mostra que os principais pupilos de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, e Michelle Bolsonaro, ainda estão longe de serem competitivos na disputa pela Presidência em 2026.

O levantamento feito pela Paraná Pesquisas que será apresentado nesta semana para a cúpula do partido mostra que, na pesquisa espontânea que ouviu 2.026 pessoas, apenas duas citaram Michelle Bolsonaro nominalmente, o que equivale a 0,1% dos participantes, segundo O Globo.

Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi mencionado por 16 pessoas, ou seja, 0,8% daqueles ouvidos.

Lula lidera o cenário na pesquisa espontânea com 20,3%, seguido de Bolsonaro, que apesar de inelegível, foi mencionado por 14,4%.

Os dados revelam que, de forma espontânea, ou seja, sem estimular os participantes a escolher um nome, a maior parte do eleitorado ainda não sabe em quem votará para presidente em 2026. Um total de 54,6% das pessoas ouvidas declarou que não sabe ou não opinou.

O levantamento da Paraná Pesquisas foi realizado ente os dias 24 e 28 de janeiro, em 164 municípios das 27 unidades da federação.

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Opinião

Privatização é um projeto de ladrão

O neoliberalismo, por si só, já é a institucionalização do roubo, daqueles que se armam até os dentes, via instituições, e se não der, vai na bala e na bomba mesmo.

O importante é que a riqueza, produzida por milhões, seja centrifugada por meia-dúzia, através do rentismo, da agiotagem, dos acionistas, enfim, do sistema do capital financeiro.

Nisso, não há qualquer propósito de modernização, desenvolvimento que abarque uma nação. O cidadão comum não só não é beneficiado por nada, como é extorquido como se vê em qualquer privatização de uma empresa criada pelo povo, que lhe é roubada por um discurso tecnocrata, fazendário, plantado dentro do debate público para atender os grandes tubarões da escumalha privada.

Assim, o que se assiste é a uma empresa pública que, dando ou não lucro, que, geralmente é entregue de mãos beijada a algum esperto do setor privado, ela, de imediato, vai gerar desemprego, porque cada funcionário demitido, é aumento de caixa do patrão, pois ele não tem qualquer compromisso com o que importa a um país, que é a sobrevivência do povo através do seu trabalho.

Ou seja, isso é como uma doença, é como um corpo estranho que se instala no organismo e, instalado, vai sugando e degradando aquele corpo, não permitindo que ele reaja até que o leve à falência múltipla dos órgãos.

Uma empresa de energia como a Light, que está na bacia das almas, concordatária e pedido á justiça uma redução de 50% de sua dívida, apresenta uma conta de luz que nem a palavra absurda dá contra da expropriação que recai sobre o consumidor da energia, sem falar na queda brutal de qualidade dos serviços e na precarização do trabalhador que, na maioria dos casos, é terceirizado.

Vejam só quantos intermediários vão sugando a empresa que repassa essa chaga para a sociedade para que ela assuma a responsabilidade de segurar o repuxo do tal Estado mínimo, sendo ela a principal acionista do Estado, através dos impostos que paga, o que, no final, faz com que a tarifa que o consumidor paga, dobra de valor, quando não triplica por um serviço de péssima qualidade, o que, colocado na balança, em termos reais, concretos, sai imensamente mais caro do que o que é classificado como gigantismo do Estado.

Tudo não passa de um jogo de ilusão, de uma ficção daqueles que vegetam enquanto uma nação inteira trabalha para que ele se mantenha de pé e mantenha seus ganhos a peso de ouro, enquanto o brasileiro paga cada passo na vida como quem paga um precioso grão. Essa é a nossa calamidade, fruto de uma fraude econômica que compra deputados, senadores e até presidentes, como governadores e prefeitos em troca de apoio as suas campanhas, com generosas quantias para que eles passem a tratar o pobre como lixo humano, pobre que é quem mais paga impostos nesse país.

Em regra, essa é a pilantragem neoliberal da chamada privatização, terceirização ou as duas juntas.

Está aí Paulo Guedes e também Tarcísio que o tem como guru, que não nos deixa mentir.

Se alguém mencionar privatização, pode gritar, pega ladrão!

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Política

Tarcísio é um criminoso que está vendendo São Paulo a preço de banana e a população é quem vai pagar

Tarcísio entrega a água para os abutres da Sabesp que custará um absurdo para o povo de São Paulo, e virá logo na primeira conta de água.

Alguém pode mostrar uma única privatização no Brasil que beneficiou o país e a população, umazinha?

FHC, com sua privataria, promoveu o desmonte do Brasil, jurando que o país se modernizaria, a economia bombaria, nossas reservas internacionais nos blindariam de ataques especulativos externos. Aconteceu o oposto. País foi à bancarrota, com apagão de 2 anos e insolvência do real.

Só os donos da empresas privatizadas ganharam com a privataria de FHC. O povo perdeu, e perdeu muito. A moeda brasileira (real), que FHC disse que “valia o mesmo que o dólar”, apodreceu e o dinheiro da privataria, que nos blindaria contra ataques especulativos, transformou-se em pó, merda, zero, nada!

Sobre a privataria de Tarcísio, nós já conhecemos esse filme e sabemos no que vai dar. Como sempre, o rico vai ganhar e o pobre, perder. No final, ninguém vai querer mais lembrar das promessas feitas pelos privateiros para nos enganar.

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda, foi privatizada a preço de banana e paga ao BNDES com moeda pobre. Promessas: modernização e geração de emprego. Realidade: 30 depois, zero investimento do próprio lucro e desemprego como meta de lucro. Ou seja, a CSN foi sucateada e enfumaçada pelo atual dono. Ferro velho!

Trocando em miúdos, a privatização da Sabesp por Tarcísio: Vai dar merda! Não vai melhorar nada o saneamento, vai aumentar e muito o preço e ainda vai faltar água em São Paulo. A conferir.

Privatização é tática de ladrão, roubo sobre roubo. Roubam o patrimônio do povo e, depois, roubam na prestação de serviços, que piora infinitamente a qualidade, para dar mais lucros a acionistas. Quem não sabe disso no Brasil?

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Investigação

Testemunhas afirmam que segurança de Tarcísio matou homem desarmado em Paraisópolis

Relatos contrariam versão narrada em boletim da polícia e do candidato a governador de São Paulo.

QUATRO TESTEMUNHAS AFIRMAM que policiais à paisana que faziam a segurança do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas, do Republicanos, mataram a tiros um homem desarmado em Paraisópolis, zona oeste de São Paulo, na semana passada. Elas estavam na rua em que o caso aconteceu, no último dia 17. Os relatos colhidos hoje pelo Intercept na comunidade desmentem a versão apresentada pelos policiais no boletim de ocorrência registrado na 89ª DP, no bairro vizinho do Campo Limpo. Os agentes afirmam que avistaram criminosos portando armas longas em motos logo após ouvirem uma rajada de tiros de metralhadora.

Tarcísio de Freitas chegou a afirmar que sua equipe e ele foram vítimas de um atentado. Depois negou o que disse, mas reiterou que a situação ocorrida era “um recado do crime”.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o corpo de Felipe da Silva Lima, de 28 anos, caído no chão, com uma perfuração no peito e cercado por policiais militares fardados. Não há sinal de qualquer arma perto dele. O boletim de ocorrência informa ainda que os agentes não entregaram nenhuma arma que estivesse em posse dele à Polícia Civil de São Paulo. Por outro lado, duas armas de policiais militares que trabalham à paisana e estão entre os suspeitos de atirarem – um fuzil Imbel 5.56, e uma pistola .40 – foram apreendidas.

A reconstituição dos fatos abaixo é baseada no relato de quatro testemunhas que terão suas identidades preservadas por questões de segurança. Seus relatos, colhidos durante momentos diferentes do dia de hoje, não apresentam contradições flagrantes.

NO ÚLTIMO DIA 17, uma segunda-feira, Tarcísio esteve na sede de um projeto social que inaugurava um polo universitário em Paraisópolis. Os coordenadores do projeto divulgaram um convite aberto nas redes sociais, mas ficaram surpresos quando souberam, na noite anterior, que Tarcísio estaria presente.

Ainda no domingo à noite, um membro da equipe de campanha recebeu a informação de que a presença do candidato não era bem-vinda. Ex-oficial do Exército que abandonou a carreira militar para se tornar servidor público civil, Tarcísio é ex-ministro do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, conhecido por defender grupos de extermínio – e que, durante esta campanha, afirmou que uma comunidade no Rio de Janeiro em que o ex-presidente Lula fazia uma passeata “só tinha marginal”.

Os primeiros membros da equipe de Tarcísio chegaram à sede do projeto social no começo da manhã de segunda para inspecionar o local. Logo depois, policiais militares fardados, com armas de grosso calibre, começaram a vistoriar os carros estacionados na rua Antonio Manoel Pinto. A atitude hostil dos PMs gerou constrangimento nos convidados do evento, e um coordenador do projeto pediu que um membro da equipe de Tarcísio intercedesse. Depois de uma discussão ríspida entre o membro da equipe de Tarcísio e o comandante da guarnição militar, os PMs fardados foram embora e se posicionaram a quilômetros de distância, na entrada da comunidade.

No fim da manhã, Tarcísio chegou ao local sob uma forte escolta de seguranças e assessores. A previsão era de que ele permanecesse no local por 10 minutos.

Meia hora tinha se passado desde a chegada do candidato quando Felipe Silva de Lima e um outro homem, identificado como Rafael, chegaram de moto a um segurança (que era policial à paisana) postado a 100 metros do prédio e disseram: “A comunidade não quer vocês aqui, vão embora”. Após isso, os dois homens, ligados ao tráfico de drogas local, foram para a esquina da rua. Ouviu-se então uma rajada de tiros distante do evento. As testemunhas afirmam que nenhum disparo foi feito na direção da equipe de Tarcísio.

Foi então que Felipe e Rafael retornaram na moto para falar com a equipe de segurança e foram recebidos a tiros. Um deles atingiu Felipe no peito. Rafael conseguiu correr e fugiu. Seguranças da equipe de Tarcísio continuaram a atirar. A reportagem encontrou marcas de balas em carros e trailers na direção do local onde Felipe foi atingido, a cerca de 100 metros da sede do projeto social.

*Matéria publicada pelo Intercept em 27 de outubro de 2022