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Vídeo – Pronunciamento de Lula: “Isenção do IR ataca privilégios de uma pequena elite financeira”

Em cadeia de rádio e TV, o presidente disse que há pessoas que ganham 10, 20, 100 vezes mais do que 99% do povo brasileiro, e que vai contribuir com 10% do imposto sobre a renda para dar um alívio às famílias

Em pronunciamento na cadeia nacional de rádio e TV neste domingo (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que isenção do Imposto de Renda para os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil vai atacar os “privilégios de uma pequena elite financeira” e ajudará o Brasil a avançar na justiça tributária.

Com zero do IR, o presidente disse que uma pessoa com salário de R$ 4,8 mil pode fazer uma economia de R$ 4 mil em um ano, ou seja, quase 14º salário.

“E o mais importante: a compensação não virá de cortes na educação ou na saúde, mas da taxação dos super-ricos, que ganham mais de R$ 1 milhão por ano e hoje não pagam nada ou quase nada de imposto. Estamos falando de 0,1% da população”, disse

Lula lembra que há pessoas no Brasil que ganham 10, 20, 100 vezes mais do que 99% do povo brasileiro, e que vai contribuir com 10% do imposto sobre a renda para dar um alívio às famílias que trabalham, lutam e movem este país

Leia mais: Lula destacará isenção do IR em cadeia de rádio e tevê neste domingo

“140 mil super-ricos pagando um pouco mais para que muitos milhões de brasileiros e brasileiras deixem de pagar”, justifica.

O presidente observa ainda que mais do que uma correção da tabela do imposto de renda, a nova lei ataca a principal causa da desigualdade no Brasil, a chamada injustiça tributária.

“Ao longo de 500 anos de história, a elite brasileira acumulou mais e mais privilégios, que foram passados de geração em geração, até chegar aos dias de hoje. Entre os muitos privilégios, talvez o mais vergonhoso seja o de pagar menos Imposto de Renda do que a classe média e os trabalhadores”, diz.

Lula ainda deu exemplo: “Quem mora em mansão, tem dinheiro no exterior, coleciona carros importados, jato particulares e jet-sky paga dez vezes menos do que uma professora, um policial ou uma enfermeira. Imagina uma pessoa lutar para ter uma moradia digna, andar de ônibus, se esforçar para comprar um carro e pagar dez vezes

De acordo com ele, a Receita Federal calcula que, no próximo ano, o dinheiro extra nas mãos do povo brasileiro deve injetar R$ 28 bilhões na economia. “Um estímulo extraordinário para o comércio, para a indústria, o setor de serviços e o empreendedorismo, que vai gerar mais empregos, mais oportunidades e mais renda. O país inteiro vai ser beneficiado”, revela.

Programas sociais

Lula ainda destacou os avanços dos programas sociais. “Fortalecemos o Bolsa Família. Criamos o Pé-de-Meia. Reajustamos o valor da alimentação escolar. Abrimos as portas das universidades para a juventude negra, indígena e das periferias. Aumentamos o Plano Safra e os recursos para a agricultura familiar. Criamos o programa Luz do Povo, que zera ou reduz a conta de luz das famílias mais necessitadas. E lançamos o Gás do Povo, porque não é justo que as famílias que mais precisam paguem até 10% do salário mínimo por um botijão de gás”.

Desse modo, o presidente diz que o Brasil vem reduzindo as desigualdades socias. “Graças a essas e outras políticas, a desigualdade no Brasil é hoje a menor da história. Mesmo assim, o Brasil continua a ser um dos países mais desiguais do mundo. O,1% mais rico acumula 63% da riqueza do país. Enquanto a metade mais pobre da população detém apenas 2% da riqueza. É riqueza demais concentrada nas mãos de uma pequena parcela de super-ricos”, critica.

Por fim, considera a mudança no Imposto de Renda um passo decisivo para transformar essa realidade, mas é apenas o primeiro. “Podem ter certeza de que não vamos parar por aí. O que nós queremos é que a população brasileira tenha direito à riqueza que produz com o suor do seu trabalho”. Vermelho.

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Mundo

Petróleo: Trump ameaça derrubar Maduro se ele não sair voluntariamente

Objetivo da Casa Branca é se apoderar das reservas de petróleo da Venezuela

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou drasticamente a pressão sobre o líder venezuelano Nicolás Maduro, ao afirmar que Washington poderia recorrer ao uso da força caso ele não deixe o poder de forma voluntária. De acordo com o 247, a informação foi divulgada pelo The Wall Street Journal e consta em reportagem da agência russa TASS, citada no segundo parágrafo como fonte original.

Segundo o jornal norte-americano, que ouviu fontes com conhecimento direto da conversa telefônica, Trump disse a Maduro que “se ele não deixasse o poder voluntariamente”, os Estados Unidos passariam a considerar “várias opções contra a Venezuela, incluindo o uso da força”.

Ainda de acordo com o WSJ, os dois líderes discutiram até mesmo a possibilidade de uma anistia para Maduro e seus colaboradores mais próximos, como parte de uma eventual negociação de saída do governo.

Foco no petróleo
A escalada de tensão ocorre num contexto em que, desde seu primeiro mandato, Trump adotou medidas mais agressivas contra Caracas. Em março de 2020, os EUA indiciaram Maduro por narcoterrorismo e anunciaram inicialmente uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levassem à sua captura ou condenação. Em agosto deste ano, Washington elevou o valor para US$ 50 milhões, reforçando a narrativa de que o presidente venezuelano seria, segundo o Departamento de Justiça, “um dos maiores traficantes de drogas do mundo” e representaria “uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos”. Este pretexto, no entanto, encobre o real objetivo, que é se apoderar das reservas de petróleo do mundo – as maiores do mundo.

A imprensa norte-americana tem noticiado de forma recorrente que ataques militares contra a Venezuela vêm sendo discutidos dentro do governo Trump. Na quinta-feira anterior à reportagem, Trump afirmou que Washington “muito em breve” iniciaria ações diretas de combate ao narcotráfico a partir do território venezuelano, embora não tenha detalhado como essas operações ocorreriam.

No sábado, Trump voltou a tensionar o cenário ao defender que o espaço aéreo da Venezuela – e áreas no entorno – fosse considerado “completamente fechado”, em mais um recado que evidencia o objetivo estratégico da Casa Branca: controlar as reservas de petróleo venezuelanas, as maiores do mundo, e ampliar o domínio norte-americano sobre a região.


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Política

Eduardo Bolsonaro está vendendo bucho como filé mignon; Tarcísio de Freitas está comprando

Os antigos bolsonaristas, a maioria do Centrão, está usando antialérgicos contra a associação de suas imagens à de Bolsonaro., já que o nome do covarde tem provocado coceira, urticários, espirros e corisa na vida real da política brasileira pela direita fisiologista, que sempre viveu de oportunismos.

Associar-se hoje a Bolsonaro, ainda tem um efeito positivo que age por 24 horas, a partir daí, é só lenha.

No Brasil, qualquer adulto acima de 12 anos, sabe que o nome de Bolsonaro se transformou em laxante. Ou seja, seu uso oral é contraindicado, por ser diarréico e trazer o maior risco possível de detonar a campanha de quem se associa a ele.

Pois bem, Tarcísio de Freitas, que não tem vida própria, vem procurando socorro nas barras da saia de um Bolsonaro em estado acelerado de putrefação após sua prisão.

Isso é um sintoma de quem não tem conteúdo para apresentar como plataforma política e, por isso, busca na imagem de Bolsonaro uma embalagem desgastada, reusada, que liga Tarcísio imediatamente ao fundo do poço.

É necessário lembrar que existem duas medidas diametralmente opostas sobre o capital político de Bolsonaro, a que mantinha quando ele detinha o poder em que construiu um grupo profissional nas redes e na mídia para produzir uma espécie de indústria do bolsonarismo, com bilhões de recursos estatais, mas também de quem, sobretudo dentro do agronegócio, obteve vantagens absolutamente ilegais em seu governo..

Atualizada, hoje, essa bula de Bolsonaro está em branco e, conforme o passar dos dias, sua condenaçao e prsão definitiva, menos reações se vê no mundo virtual ou real a seu favor.

Em outas palavras, Bolsonaro sumiu da boca dos bolsonaristas, fazendo desaparecer com ele da vida nacional.

Então, vem a pergunta, quanto tempo o clã Bolsonaro pode tentar vender esse bucho como filé mignon político?

Não pode. Estão blefando no rótulo um conteúdo que eles não têm.

Associar-se a Bolsnaro, como insiste Tarcísio de Freitas, não há remédio para nenhum candidato, pricipalmente para quem almeja ser presidente dq República.

A palavra Bolsonaro, hoje, é um entulho volumoso como uma barricada intransponível.

O Bolsonaro, que Eduardo e os irmãos estão vendendo, não vencerina nem o macaco Tião, em quem Eduardo disse que votaria contra qualquer candidato que não seja seu pai, inclusive o Tarcísio.


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Política

Vorcaro, do Banco Master, deixou a prisão com a bíblia na mão

Nisso, não há nada de extraordinário em um país em que Kelmon, carnavalescamente, fantasia-se de padre, e Malafaia, aos berros histéricos, diz ser o representante de eus na terra.

Além de Vorcaro deixar a prisão com a bíblia na mão, outros quatro executivos do Banco Master, também foram soltos.

Como se sabe, Vorcaro, dono do Banco Master, é investigado por fraude financeira pela operação Compliance Zero e, por isso, foi trancafiado no Centro de Detenção Provisória, em Guarulhos, mas acabou por não esquentar o banco, pois já estava na rua poucos dias após sua estrondosa prisão.

Isso remete imediatamente a uma pergunta, Vorcaro seria solto se não fosse banqueiro amigo de Claudio Castro, Bolsonaro e Tarcísio para os quais doou milionários aportes para suas campanhas, se fosse preto e favelado e morasse no Complexo do Alemão ou da Penha?

Os fatos respondem por si. Afinão, estamos falando de Brasil, onde barões do café, que impuseram aos negros uma feroz escravidão, diziam-se religiosos e faziam generosas doações às igrejas católicas.

Ou seja, nada de novo no front.

Vorcaro apenas cumpriu uma agenda secular nesse país. Não se assistiu há pouco os barões da mídia em peso apoiarem o genocídio na Palestina, tranformada num inferno por quem se arroga filho escolhido por Deus, como ocorre em Israel.

O uso das religiões, de Cristo, de Deus, inclusive para atacar outras religiões, não são patentes nas antigas e atuais “civilizações”?

Então, não ha espanto ao ver um vigarista como Vorcare sair da prisão de boné, chinelo e bíblia na mão Afinal, essa é a mais antiga forma de ostentação.

O banqueiro, que leva uma rotina de rei babilônico,  com esse jeito folgazão, não arrancou dos cofres vultuosos montantes financeiros.

Na verdade, o governo Claudio Castro fez uma série de negócios com o Banco Master e admite ter tomado calote bilionário de Daniel Vorcaro.

Nessa salada de interesses, o mesmo Claudio Castro, que promoveu a maior chacina da história do Brasil, com a morte de 121 jovens, sendo 17 sem passagem pela polícia, no Alemão e Penha, além de 5 policiais mortos, é parceiro, par e passo, do banqueiro bandido que tem a cara dura de sair da prisão com tornozeleira na perna e bíblia na mão.


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Política

Outro com Alzheimer?: Bolsonaro diz não lembrar endereço após meses em prisão domiciliar

Na audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (27), um ponto chamou atenção logo no início do procedimento envolvendo Jair Bolsonaro (PL), que nesta semana passou a cumprir pena de 27 anos de prisão em regime fechado pela tentativa de golpe de Estado. Ao ser solicitado a informar dados pessoais básicos, o ex-presidente não conseguiu responder qual era o próprio endereço. Com informações do blog de Ancelmo Gois, do Globo.

Bolsonaro afirmou não se lembrar do local onde vivia, apesar de permanecer havia meses em prisão domiciliar em Brasília. A pergunta sobre endereço faz parte do protocolo padrão das audiências de custódia, que exigem a checagem de dados como filiação, estado civil e data de nascimento.

No momento da verificação, Bolsonaro respondeu de forma vacilante e disse que não recordava o endereço da residência onde cumpria medida cautelar antes da transferência para o sistema prisional. A informação ficou registrada na ata da audiência.

Após o procedimento, a defesa de Bolsonaro passou a organizar a documentação necessária para enquadrá-lo nas atividades oferecidas pelo sistema penal, entre elas a remição de pena por leitura. Esse mecanismo está previsto na legislação brasileira e permite a redução de dias da pena mediante a leitura de obras literárias, científicas ou filosóficas, desde que cada livro seja acompanhado de uma resenha escrita e aprovada pela administração prisional.

A lista inicial de obras que podem ser disponibilizadas inclui títulos nacionais amplamente adotados nos programas de remição, como “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, “O Alienista”, de Machado de Assis, e “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. Também constam obras estrangeiras de domínio público, como “1984”, de George Orwell, e “A Revolução dos Bichos”, do mesmo autor. A seleção final depende de autorização da unidade prisional responsável.

Em programas de remição por leitura, os livros devem ter conteúdo compatível com as normas internas do sistema penal e precisam ser entregues em exemplares físicos registrados no protocolo da unidade. Cada obra lida e avaliada pode reduzir até quatro dias de pena, respeitado o limite anual previsto em regulamento. O procedimento exige avaliação individualizada e assinatura do preso ao entregar a resenha.

A administração prisional ainda definirá o calendário de entrega de obras e os prazos de avaliação para Bolsonaro. A defesa deve encaminhar os pedidos ao setor pedagógico do presídio, que organiza as atividades educacionais. As movimentações referentes à leitura, assim como os registros da audiência, serão anexadas ao processo de execução penal.


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Mundo

‘Judiciário israelense é parte do sistema de repressão aos palestinos’, afirma ex-preso político

Salah Hammouri vive atualmente na França, para onde foi exilado em 2022; antes disso, passou uma década de sua vida entrando e saindo das prisões israelenses

O advogado palestino-francês Salah Hammouri passou uma década de sua vida entrando e saindo das prisões israelenses. Sua primeira detenção foi em 2001, quando ele tinha 16 anos, por colar cartazes pró-palestina nos muros de Jerusalém.

Filho de pai palestino e mãe francesa, Hammouri está exilado na França, após ser deportado em 2022. Desde então, utiliza sua vivência para denunciar o colonialismo e defender a autodeterminação do povo palestino.

Hammouri integra desde 2016 a Addameer, uma das mais respeitadas organizações de direitos humanos defensoras dos prisioneiros políticos palestinos. Segundo ele, um milhão de palestinos já passaram pelos cárceres israelenses. “Isso significa 40% da população”, disse.

A Opera Mundi, ele destacou que os mecanismos de repressão ao povo palestino são estruturantes do Sistema Judiciário israelense. “Não estamos diante de um Estado democrático, mas de um Estado onde todos esses mecanismos, incluindo o poder judicial e os tribunais, fazem parte de um sistema de repressão contra o povo palestino”, afirmou.

Salah Hammouri: eu tinha 16 anos quando fui acusado de participar do Movimento da Juventude da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), por ter colado cartazes e pichado slogans de resistência. Nós éramos jovens estudantes de uma escola francesa em Jerusalém. Eu nasci em 1985, sou filho de pai palestino e mãe francesa.

Em dezembro de 2000, eu fui baleado abaixo do joelho e foi impossível tirar essa bala da minha perna. No ano seguinte, fui preso pelo Exército israelense. Eu passei 60 dias sob duros interrogatórios e conduzido a uma prisão de jovens, praticamente crianças, palestinos.

Éramos 80 crianças em condições de detenção bastante difíceis. Na lei de Israel, uma criança palestina pode ser julgada a partir dos 12 anos. Eu fiquei cinco meses preso e fui libertado em fevereiro de 2002. Então, eu voltei para o ensino médio e, no final de 2003, prestei o vestibular e entrei na faculdade de Belém.

Um ano depois, eu estava cursando sociologia quando fui novamente preso, mas em uma detenção administrativa, garantida por uma lei ainda da colonização britânica, anterior a 1948, que permite o Exército israelense prender qualquer palestino por um período de um a seis meses.

A lei permite que as pessoas sejam presas sem ter o direito de saber as razões da sua detenção. Eu permaneci quatro meses e meio detido sem saber o porquê. Não há advogados, nem julgamentos, nada. O prisioneiro, simplesmente, não tem acesso ao processo.

Isso é generalizado?

É uma situação permanente. Os palestinos, em geral, são julgados pela lei militar, ou seja, por tribunais militares ilegais. Os de Jerusalém, em tribunais civis, mas em condições distintas no caso dos prisioneiros políticos. De modo geral, o sistema judicial israelense faz parte dos meios da repressão contra o povo palestino.

Desde 1967 até hoje, 1 milhão de palestinos passaram pelas prisões israelenses, o que significa que pelo menos 40% da sociedade passou pelas prisões israelenses. Não estamos diante de um Estado democrático, mas de um Estado onde todos esses mecanismos, incluindo o poder judicial e os tribunais, fazem parte de um sistema de repressão contra o povo palestino.

‘Cerca de 1 milhão de palestinos, 40% da população, já passou pelas prisões israelenses’, afirma advogado

Houve mudanças após o 7 de outubro?

Eu fui deportado da Palestina para a França em 2022 e não tenho mais o direito de retornar. Mas sei que as condições de detenção dos presos políticos após 7 de outubro ficaram muito difíceis.

Há meios de tortura extremamente duros, por exemplo, existem relatos de mulheres e homens que foram violentados durante os interrogatórios. Os prisioneiros palestinos são mortos nessas prisões devido às torturas. Desde 7 de outubro, 98 foram assassinados nestas condições. Até agora, a maioria dos advogados não têm o direito de visitá-los, nem a Cruz Vermelha pode mais entrar.

Israel está debatendo a aprovação da pena de morte para os prisioneiros classificados como ‘terroristas’. Como você avalia isso?

No dia 3 de novembro, o Conselho de Segurança do Knesset [Parlamento israelense] discutiu o assunto e votou pela pena de morte dos prisioneiros. São necessárias mais duas votações para que ela seja aprovada e penso que isso será aprovada.

Por causa dessa votação, a pena de morte afetará centenas de prisioneiros. A lei será um meio legal para Israel matar cada vez mais os palestinos nas prisões.

A sociedade israelense aprova essa medida? Existe algum movimento contra?

A maioria da sociedade israelense está ciente da lei, do que se passa em Gaza e dos genocídios. Eles apoiam o governo porque é uma sociedade de extrema direita, e acredito que haverá maioria no Congresso para apoiar a pena de morte dos prisioneiros palestinos.

No momento, [Benjamin] Netanyahu é o político mais forte do país. Haverá eleições no ano que vem, mas por enquanto ele tem apoio de Donald Trump, dos países ocidentais, como a França, Itália e a Alemanha. É um político forte, mas nós veremos nas próximas eleições o que vai acontecer com ele.

Como você avalia o chamado ‘plano de paz’ de Trump?

O Plano de Trump não é um plano de paz. As Nações Unidas e o Conselho de Segurança aprovaram a resolução dias atrás, autorizando o plano. O que eles querem é impor um mandato norte-americano e das forças internacionais sobre a Palestina. É uma nova forma de ocupação do território que pertence aos palestinos.

A resolução é vergonhosa porque não leva em consideração direitos históricos do povo palestino, como o da autodeterminação. Ela não fala sobre as colonizações, a libertação dos prisioneiros palestinos, sobre Jerusalém. É uma resolução colonial que os Estados Unidos vão impor ao mundo no lugar das determinações do direito internacional.

Como você vê a reação da União Europeia e dos países árabes?

O governo europeu, principalmente a França, desde o início do genocídio em curso, não saíram do horizonte e da perspectiva dos Estados Unidos. Esses países são mais ou menos controlados pela economia e política norte-americana. Eles tentam fazer manobras aqui e ali, mas elas são pequenas e não servem para alterar a dominação norte-americana.

A Europa segue claramente os passos dos Estados Unidos, especialmente agora, após a aliança entre o mundo árabe e os Estados Unidos, especialmente a Arábia Saudita, como vimos durante a visita de Ben Salman a Nova York.

Em termos da população, nós estamos acompanhamos os protestos e movimentos populares na Europa, que vive entre a ascensão da extrema direita e a esquerda. Espero que possamos continuar lutando na Europa.

Em relação aos países árabes e sauditas, eles são reacionários e apoiaram o genocídio em curso. Há exceções como o Líbano, e não todo o país, o Iêmen e um pouco o Iraque, que estava com a resistência palestina. O resto dos países árabes, porém, apoiaram o genocídio e alguns até trabalharam para remover o bloqueio que as forças do Iêmen impuseram ao Estado de Israel. São regimes totalmente ligados aos Estados Unidos e Israel.

E internamente? Como você vê a resistência do Hamas e os próximos passos?

A questão é a resistência do povo palestino, não é a questão do Hamas. Isso tem que ser dito claramente. Nós, como povo palestino, temos o direito de resistir ao ocupante israelense e é nosso dever resistir ao ocupante israelense. Isso foi expresso nos anos 60 e 70 pela esquerda palestina e seus aliados.

O mais importante agora é pensar no futuro: como o povo palestino se organizará para resistir ao ocupante israelense e, também, para estabelecer uma ligação com os movimentos internacionais de solidariedade e os povos ao redor do mundo. Os movimentos sociais e políticos que apoiam e são solidários com o povo palestino têm um importante papel a desempenhar na resistência e solidariedade à luta palestina.

Enquanto o direito internacional estiver nas mãos dos Estados Unidos e das forças ocidentais, ele será mal utilizado. Os países do Sul Global, como Brasil, África do Sul e outros, precisam fazer valer as determinações do direito internacional, que exige o respeito à autodeterminação dos povos e, acima de tudo, o direito de retorno do povo palestino a suas terras.

É preciso não aceitar que esse direito esteja nas mãos dos Estados Unidos e dos israelenses, que fazem dele o que bem entendem.

Qual sua mensagem para o Brasil?

É preciso dizer, em primeiro lugar, que há um prisioneiro brasileiro-palestino chamado Islam Hamed, que está na prisão há 20 anos. É preciso obrigar o governo brasileiro a obter a sua libertação.

Segundo, é preciso que o Brasil interrompa toda a cooperação com as empresas israelenses, porque essa cooperação continua, especialmente na questão do carvão. Em terceiro lugar, é preciso que o país imponha um efetivo embargo contra as armas israelenses.

E, por fim, é preciso dizer ao povo brasileiro que precisamos lutar juntos contra o sionismo, porque o sionismo é um racismo que prejudica o povo palestino, mas também afeta o povo brasileiro.

*Opera Mundi


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Política

Moraes dá 5 dias para defesa de Heleno explicar diagnóstico de Alzheimer

Ao ser preso, Heleno afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu prazo de cinco dias para que a defesa do general da reserva e ex-ministro Augusto Heleno apresente documentos sobre o estado de saúde do militar e seu diagnóstico da doença de Alzheimer.

No despacho deste sábado (29), Moraes determinou a apresentação do exame inicial que teria identificado ou registrado sintomas do diagnóstico em 2018, além de relatórios, exames, avaliações médicas, neuropsicológicas e psiquiátricas produzidos desde aquele ano, inclusive prontuários, laudos evolutivos, prescrições e documentos correlatos que comprovem o alegado.

O ministro ainda solicitou documentos comprobatórios da realização de consultas e os médicos que acompanharam a evolução da doença durante todo esse período. “A Defesa, também, deverá esclarecer se, em virtude do cargo ocupado entre 2019 e 2022, o réu comunicou ao serviço de saúde da Presidência da República, do Ministério ou a algum órgão seu diagnóstico”, acrescentou.

Heleno

PGR se manifestou a favor de domiciliar para Heleno
Heleno, 78, foi condenado a 21 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado, no contexto da trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota para Lula (PT) em 2022.

General da reserva, ele foi levado para o Comando Militar do Planalto para cumprir a pena. Ao ser preso na última terça (25), o ex-ministro do GSI de Bolsonaro afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018.

Ele disse aos médicos ser “portador de demência Alzheimer em evolução desde 2018, com perda de memória recente importante, prisão de ventre e hipertensão, em tratamento medicamentoso (polifarmácia)”.

Sua defesa solicitou a concessão de prisão domiciliar para Heleno, citando tanto sua idade avançada —ele tem 78 anos — como seu estado de saúde. A PGR (Procuradoria-Geral da República) disse estar de acordo com a domiciliar.

A doença de Alzheimer não foi trazida à tona pela defesa do militar ao longo da tramitação do processo da trama golpista.

No despacho, Moraes também fez referência ao fato de que Heleno foi ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no período em que já estava com diagnóstico de Alzheimer.

“Entretanto, não foi juntado aos autos nenhum documento, exame, relatório, notícia ou comprovação da presença dos sintomas contemporâneos aos anos de 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023; período, inclusive, em que o réu exerceu o cargo de Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional, cuja estrutura englobada a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) — responsável por informações de inteligência sensíveis à Soberania Nacional -, uma vez que, todos os exames que acompanham o laudo médico foram realizados em 2024”, escreveu Moraes.

*ICL


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Esporte

Flamengo é o primeiro brasileiro tetra da Libertadores; veja ranking de campeões

A CONMEBOL Libertadores consagrou o primeiro brasileiro tetracampeão neste sábado (29). Em Lima, no Peru, o Flamengo superou o Palmeiras no jogo único da final e se isolou como o maior vencedor da competição entre os times do Brasil.

Até a decisão de agora, Verdão e Rubro-Negro estavam empatados com Grêmio, Santos e São Paulo, todos com três títulos. Agora, o novo campeão se isola no ranking.

Entre os brasileiros, as outras equipes campeãs da Libertadores são: Internacional, Cruzeiro, Atlético-MG, Botafogo, Fluminense, Vasco e Corinthians.

Veja abaixo o ranking de brasileiros campeões da Libertadores:

  • Flamengo: 4 títulos
  • Palmeiras, Grêmio, São Paulo e Santos: 3 títulos
  • Cruzeiro e Internacional: 2 títulos
  1. Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Fluminense e Vasco: 1 título

Brasil chega a 25 conquistas e empata com a Argentina
Além de se tornar o primeiro tetra do Brasil, o Flamengo conseguiu um feito que até pouco tempo parecia distante: igualar o números de títulos da Argentina, que era líder absoluta há décadas. Agora, os dois países se dividem como os maiores campeões, com 25 títulos cada.

Vale lembrar que o Brasil emplaca campeões seguidos desde 2019. O River Plate, em 2018, foi o último não brasileiro a levantar o caneco mais cobiçado da América do Sul.

Títulos de cada país na Libertadores:

  • Argentina e Brasil: 25 títulos
  • Uruguai: 8
  • Colômbia: 3
  • Paraguai: 3
  • Chile: 1
  • Equador: 1

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O alzheimer do general Heleno não o fez esquecer que é um golpista contumaz

Depois da saga do personagem do pai, criado por Eduardo Bolsonaro, em que detona a saúde do velhinho preso, mas segue em tom de desabafo, dizendo que ele não pode cumprir sua pena na cadeia pela fragilidade de sua saúde, ele, na mesma pegada, já engata o apelo de anistia não para Bolsonro se tratar ou mesmo se preservar, mas para se candidatar à Presidência da República em 2026, além de toda uma exaustiva e sobreumana agenda que todo candidato é obrigado a cumprir.

Exatamente isso, o mesmo é um doente terminal com condições  atléticas de vencer o decátlo olímpico, ou seja, dez provas de atletismo, em que bateria recorde em cada uma delas, dos 100 metros rasos aos 3 mil metros; do salto triplo ao salto com vara, assim como os arremessos de peso, disco e dardo, entre outros.

Bolsonaro seria, ao mesmo tempo, um moribundo com a alma encomendada pelo padre Kelmon e o próprio Zeus do Olimpo em condições físicas incomparáveis, mesmo diante dos melhores atletas do planeta.

Agora vem o general Heleno “lembrar” que sofre de alzheimer há 7 anos, desde 2018, e que, em um desabafo contra a sua prisão, dizer que merece a liberdade continuada, numa suposta prisão domiciliar, com apoio direto dos parentes e amigos, abrindo uma ampla discussão na sociedade:

Como pode alguém sofrer de alzheimer há 7 anos e, numa fala quase como uma ressurreição, lembrar que sofre de esquecimento e demência, com a memória tão viva de forma tão malandra?

Esses dois suprassumos das desulpas cretinas, certamente, concluem que a qualidade de suas espertezas é muito mais relevante do que a burrice de uma sociedade inteira.

A essa altura dos fatos, uma coisa fica patente, além do cinismo de Bolsonaro, que deu três versões sobre a tentativa de se livrar da tornozeleira e fugir, o general Heleno nos faz lembrar, de forma incrédula, como um homem com alzheimer com alto nível de gravidade, estava tão ativo em 2022 para propor uma virada de mesa numa reunião miniserial, cobrando urgência para que Bolsonaro comandasse imediatamente um golpe de Estado.

O grande cientista e professor, Miguel Nicolelis, diz e prova que “nem a Inteligência Artificial é inteligente e muito menos artificial”.

Podemos concluir que a burrice de Bolsonaro e Heleno é mais burra e mais cínica do que eles próprios.


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The New York Times e Financial Times refletem o encantamento que Lula provoca no mundo

Quem escreve sobre a seleção brasileira de 1970, considerada, no mundo, a maior de todas as seleções de todos os tempos, não descreve o clima de pessimismo que os comentaristas brasileiros de futebol impunham nas famosas resenhas esportivas.

Mesmo o Brasil, tendo feito, nas eliminatórias de 1969, uma camapanha extradordináia, com inúmeras goleadas, em que Tostão foi a grande estrela, o impacto daquele momento, segundo bocas malditas dos debates esportivos, era medido por uma suposta modernização do futebol mundial em que o Brasil chegaria na copa para enfrentar, com futebol lento, envelhecido, antigo e ultrapassado.

Pois bem, mesmo ainda muito garoto em 1970, com 13 anos, percebia que o Brasil ditava o ritmo do jogo, e isso impressionava, tal o domínio da posse de bola que os craques brasileiros, conascientemente, sublinhavam diante dos olhos do mundo.

Ou seja, aquela correria, vista pelos textos o verbalizada pela grande mídia, não trouxe nenhuma vantagem para ela contra o Brasil. A seleção brasileira simplesmente mandava nos jogos, regida pelo maestro Gerson.

O resto da história, todos sabem, o Brasil jamais correu risco de perder a copa de 1970. A confiança dos brasileiros crescia a cada jogo e a caa vitória em todas as partidas em que disputou, nclusive sem nenhum empate.

O Pelé, que muitos diziam estar velho, nunca foi tão rei como naquela copa. que exaltou sua coroa.

Digo tudo isso para traçar um paralelo com o terceiro mandato de Lula, mas sobretudo este ano de 2025, por conta da tresloucada política tarifária de Trump, que reservou uma extensa lista de submissões de líderes de Estados diante de um “novo sistema” globalizado, comandado por Trump, que embaralhou as cartas do jogo econômico mundial.

O governo Lula se posicionou exatamente como a seleção de 1970, sabeno como se livrar da arapuca de Trump, mas principalmente como enfrentá-lo politicamente e conseguir reverter o jogo numa vitória magistral para o Brasil e, claro, do próprio Lula conra Trump.

É esse reconhecimento que está sendo dito há muito tempo nas páginas dos principais jornais do mundo como o New York Times e Financial Times.

A visão de Lula diante da própria estrutura do Brasil e dessa espécie de “nova ordem” tarifária de Trump, impressionou a todos, menos a velha mídia brasileira, que sim, reconhecia a vitória de Lula, mas sempre acrescentando que era uma vitória momentânea, parcial. Lula provou que não, pois essas vitórias foram fruto de quem sabia o que fazer com a bola, com uma combinação de soberania e capacidade de negociação.

Fato que é reconhecido pela grande maioria dos brasileiros, sem falar das políticas públicas de Lula que fizeram a grande diferença na vida dos brasileiros, somado à isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e desconto significativo para quem ganha até R$ 7 mil.

Isso fará da sua campanha para o quarto mandato em 2026 inegavelmente viroriosa.


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