Líderes do Partido Liberal (PL) no Ceará se reuniram na Assembleia Legislativa durante um café da manhã da oposição e dispararam críticas contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, após ela atacar publicamente o acordo feito pelo partido com o ex-governador Ciro Gomes.
A reunião, marcada por declarações contundentes, refletiu a insatisfação com as declarações de Michelle, que haviam gerado um grande constrangimento entre os membros do PL local. A deputada estadual Dra. Silvana (PL), uma das principais vozes da oposição, usou termos fortes ao comentar o episódio.
“O que aconteceu ali foi um estupro político que eu não posso aceitar”, afirmou, repetindo uma expressão que havia sido usada momentos antes pelo deputado Lucenildo Mota (PDT), também presente no encontro. A declaração de Silvana destacou a indignação com o comportamento de Michelle, que, segundo ela, desrespeitou as lideranças locais do PL no Ceará.
A deputada ainda acrescentou que Michelle ultrapassou “todos os limites” e “desrespeitou todas as lideranças locais, que ficaram caladas”. “Aquilo foi horrível e eu tenho certeza que isso precisa chegar até a liderança maior”, disse Silvana, indicando que a questão deveria ser levada à cúpula do partido para uma solução.
Ela defendeu que problemas internos do PL deveriam ser resolvidos dentro do próprio partido, sem causar constrangimentos públicos, como ocorreu na situação envolvendo Michelle. De acordo com o DCM, o deputado estadual Alcides Fernandes, citado por Dra. Silvana, também se manifestou sobre o caso.
Fernandes, pré-candidato ao Senado, criticou os “parlamentares desinformados” que aproveitaram as declarações de Michelle para atacar o acordo costurado entre o PL e o PSDB de Ciro Gomes. O acordo visava apoiar Ciro na eleição para o governo do Ceará, e Fernandes afirmou que os críticos não sabiam “nem o nome do governador do Ceará”, insinuando falta de conhecimento sobre a política local.
“Quem conhece o campo aqui do estado somos nós”, afirmou Alcides, que é pai do deputado federal André Fernandes, presidente do PL no Ceará. Alcides também expressou sua solidariedade a Ciro Gomes, ressaltando que muitos ataques feitos à aliança do PL com o ex-governador eram injustos.
“Cada um que veio já foi orquestrado para atacar um cara que nem ainda declarou que é candidato a governador do Estado”, disse ele, referindo-se aos ataques indiretos a Ciro, que foram motivados pelas falas de Michelle.
Alcides ainda esclareceu que, apesar das críticas, ele perdoava Michelle Bolsonaro, entendendo que as palavras dela não refletiam a postura do seu marido, Jair Bolsonaro. “Ali não era a voz dele, que é a voz da conciliação. Então, eu perdoo a Michelle por tudo que ela fez”, declarou, tentando minimizar a situação.
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Na comissão da PEC da Segurança Pública, governadores de Goiás e São Paulo usam espaço para propagandear suas gestões
Os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), participaram, nesta terça-feira (2), da comissão especial para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública. Mas ao invés de apresentarem propostas para a segurança no país, os dois focaram em criticar as medidas sugeridas pelo governo e montar um palanque eleitoral.
Tarcísio usou o espaço para chamar a PEC de Cosmética. De acordo com ele, a proposta tira autonomia dos estados na gestão da segurança pública. Tarcísio também aproveitou para novamente elogiar a chacina que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro em outubro, como exemplo de uma gestão da segurança que funciona no país.
“Essa PEC é cosmética. Precisamos reduzir a interferência da União, precisamos permitir a flexibilidade dos estados. Precisamos endurecer as penas. A operação no Rio de Janeiro teve ampla aprovação popular e foi conduzida pelo Rio de Janeiro”, disse durante a comissão.
Caiado, por sua vez, reforçou a narrativa da extrema direita de que o PT é “conivente” e é “parceiro” das facções. Ele, no entanto, não apresentou provas durante a comissão.
“O PT é conivente e parceiro das facções criminosas e cria facilidade para o trabalho das facções. O governo não investe na segurança dos estados, não repassa verba e cria pena justa, que quer soltar presos. Essa é a política do PT, soltar preso”, disse.
A principal crítica do governador goiano foi feita à Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública apresentada pelo governo. O texto propõe mudanças na organização de estados e governo federal na segurança pública, especialmente na atuação da Polícia Federal nos estados. Um dos principais objetivos é articular a comunicação e as operações de segurança entre estados e o governo federal.
Palanque Os dois governadores usaram a comissão como palanque eleitoral faltando menos de um ano para o pleito. Dezenas de policiais de diferentes forças estiveram na comissão e aplaudiam as falas de Caiado e Tarcísio.
Os dois também falaram sobre os êxitos das seguranças nos seus estados, mas sem usar da precisão. Caiado, por exemplo, disse que conseguiu transformar Goiás no estado mais seguro do Brasil. Ainda que tenha mostrado uma queda, o Atlas da Violência indica que, em 2024, o estado foi apenas o 8º com menor taxa de homicídios do Brasil.
Tarcísio também usou de pautas com grande apelo popular: o aumento das penas, o fim da audiência de custódia e sugeriu uma redução da maioridade penal. Ele agradeceu o trabalho feito pelo secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite, que foi relator do PL Antifacção na Câmara, projeto que gerou debate e disputa política entre a extrema direita e o governo.
Tarcísio e Caiado foram dois dos principais articuladores do Consórcio da Paz, grupo de governadores que buscaram dar respaldo à chacina do Rio de Janeiro e contrapor a tentativa de governo de articular as ações de
Relatório para depois O deputado Mendonça Filho (União-PE) fez uma fala com seu parecer, mas ainda não apresentou o relatório sobre a PEC. Ele antecipou que vai pedir a criação de polícias municipais.
A proposta foi rechaçada pelos congressistas do governo. De acordo com eles, isso gera uma descentralização ainda maior da atuação contra o crime organizado e abre margem para usos políticos de uma nova força.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), disse estar preocupado com uma nova apropriação política da proposta, especialmente para a “blindagem” de políticos.
*BdF
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Genro do general Ramos, Marcelo Cunha Filho foi segundo de Tarcísio no Ministério da Infraestrutura e ‘duplou’ com Jonathan Assunção, lobista do Grupo Fit
Marcelo Sampaio Cunha Filho, atual diretor de estratégia jurídica e regulatória da Vale para a China, sudeste asiático e Oriente Médio, mora na China desde o fim do mandato de Jair Bolsonaro na presidência da República. Ele é genro do general da reserva Luiz Eduardo Ramos e se tornou desde a última sexta-feira, 28 de novembro, a mais nova ponta solta do novelo de conexões explosivas das investigações do maior sonegador de impostos do país, o Grupo Fit, de Ricardo Magro, com os habitantes do universo paralelo do bolsonarismo com os satélites do crime.
Marcelo Sampaio, como gosta de ser chamado, é funcionário de carreira do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT). Lá, conheceu Tarcísio de Freitas, que dirigiu o órgão durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (entre 2014 e 2015). Nomeado ministro da Infraestrutura, Tarcísio colocou o jovem engenheiro (então com 36 anos) na secretaria-executiva do Ministério.
Ao mesmo tempo, o sogro de Marcelo Sampaio Cunha Filho, o “general Ramos”, assumiu a Secretaria de Governo de Bolsonaro e pediu uma indicação para cuidar “da vida” do colega Walter Braga Netto (atualmente cumprindo pena por golpe de Estado no QG do Exército no Rio de Janeiro) na Casa Civil do Palácio do Planalto.
O genro de Ramos apontou o dedo na direção de Jonathas Assunção — nome sugerido a ele pelo senador Ciro Nogueira, presidente do PP, que depois sucederia ao próprio Ramos na Casa Civil. O general Luiz Eduardo Ramos, por sua vez, trocou a Secretaria de Governo pelo posto de Braga Netto quando o general ora presidiário se mudou para o Ministério da Defesa em março de 2021.
Foi Ramos quem entregou as chaves do gabinete da Casa Civil a Ciro Nogueira, e lá estava mantido Jonathas Assunção como todo-poderoso operador das emendas parlamentares. Era, então, o dono da caneta que assinava todas as nomeações políticas para a estrutura federal de governo.
A dupla assumiu o comando na pandemia Durante a pandemia, quando tudo passou a funcionar sob contingências e os ministros de Jair Bolsonaro aproveitaram para desdenhar do coronavírus e passar a boiada de ilegalidades e atrocidades flagrantes para irem à forra contra a sociedade civil, a dupla Jonathas Assunção e Marcelo Sampaio se tornou próxima e querida do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Isso se deu porque ambos sabiam “fazer acontecer” dentro da burocracia federal para fazer valer as ideias de Guedes — mesmo as mais estapafúrdias. Assunção, que jamais deixou de demonstrar lealdade a Marcelo Sampaio, disparou no coração de Paulo Guedes quando encontrou soluções práticas para viabilizar a nomeação do comunicólogo Caio Paes de Andrade para a presidência da Petrobras em 2021 mesmo com a contestação jurídica por ausência de atributos técnicos para a função.
Em 2022, quando deixou o governo federal para ser candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas trabalhou insistentemente (e com sucesso) para deixar Marcelo Sampaio Cunha Filho em seu lugar no Ministério da Infraestrutura. Ali, o ex-técnico havia assentado relações políticas e negociais necessárias a aproximá-lo das empreiteiras estatais chinesas e das empresas norte-americanas que trabalhavam no Oriente Médio, reconstruindo a infraestrutura destruída pelos próprios militares dos EUA.
Enquanto o genro do general Ramos exercia pleno poder na Infraestrutura, o parceiro Jonathan Assunção atuava na Casa Civil com carta branca de Ciro Nogueira e intensificava seu elo com o advogado Ricardo Magro, a quem todos conheceram na época em que Eduardo Cunha era o manda-chuva da Câmara dos Deputados.
A Petrobras entrou no jogo Na esteira da desgraça de Cunha, cassado e preso em 2016 depois de promover o impeachment sem crime de responsabilidade de Dilma Rousseff, Magro se tornou acionista e depois dono da Refinaria Manguinhos.
O nome da refinaria, suspeita de ser usada para lavagem de dinheiro e de combustíveis ilegais, mudou para Refit e Magro já era acionista amplamente majoritário da empresa e da holding que a detinha, o Grupo Fit. Em 2021, quando o comunicólogo Caio Paes de Andrade presidia a Petrobras, Jonathan Assunção aproximou-o negocialmente de Ricardo Magro com o beneplácito de Paulo Guedes.
Por insistência de Guedes e proatividade da caneta de Jonathan Assunção o advogado Gileno Gurjão Barreto, presidente do Serpro nomeado em 2020, em plena pandemia, havia se unido ao grupo. Com longa passagem pelo Conselho Administrativo de Recurso Fiscais (CARF), órgão recursal da Receita onde integrantes do clã Bolsonaro estavam enrolados, Gurjão Barreto era voz sempre ouvida no aconselhamento de recursos em ações de sonegação — e isso sempre interessou sobremaneira ao Grupo Fit a seu controlador, Ricardo Magro. Em agosto de 2022 foram arquivados quaisquer pruridos de decência e Gileno Gurjão Barreto virou presidente do Conselho de Administração da Petrobras, de onde só saiu com a derrota de Bolsonaro nas urnas.
Àquela altura, a Receita Federal do Brasil já listava as empresas de Magro como as maiores devedoras de impostos do país, mas o Ministro da Economia de Bolsonaro fazia vistas grossas a isso e permitia que se empurrasse com a barriga a aprovação no Congresso Nacional de quaisquer projetos de lei que combatessem devedores contumazes (empresas que brincam de troca-troca e de esconde-esconde de CNPJs a fim de sonegarem impostos em todas as esferas da federação).
Encerrado o governo Jair Bolsonaro, depois do golpe de Estado dado e derrotado em 8 de janeiro de 2023, Marcelo Sampaio Cunha Filho foi para a Vale na China e Jonathan Assunção assumiu sua relação com Ricardo Magro, tornando-se executivo do Grupo Fit encarregado das conexões políticas deles como vice-presidente de relações institucionais.
Os amigos de Magro torcem pelo silêncio Hoje, exceto Magro e o próprio Jonathan Assunção, que têm uma tecelagem inteira para desfiar de suas conexões com a sonegação fiscal, com a espionagem de altos funcionários da Receita Federal, e com os pontos de intersecção entre a “Operação Poço de Lobato”, que o investiga e às suas empresas, e a “Operação Carbono Oculto”, que investiga as conexões do PCC (o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital) com lavagem de dinheiro e falsificação e adulteração de combustíveis, todos os demais integrantes dessa network infernal montada sob o governo Jair Bolsonaro curtem suas vidas no estratégico silêncio do desconhecimento. E seguem torcendo para as conexões não aflorarem.
Luiz Eduardo Ramos foi o único general palaciano do ex-presidente que não respondeu pelas tentativas reiteradas de golpe de Estado. Ele é amigo pessoal do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, com quem costumava jantar.
Tarcísio de Freitas é governador de São Paulo e empregou na estrutura de sua equipe Caio Paes de Andrade, secretário de Gestão e Governo Digital (por onde passam todas as licitações públicas da máquina estadual) e Gileno Gurjão Barreto, presidente da poderosa Prodesp — Empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo. Paulo Guedes, que se empenhou na nomeação dos dois ex-assessores na equipe de Tarcísio, segue próximo de todos como conselheiro e acionista de fundos de investimentos, de um banco e do Ibmec — Instituto Brasileiro do Mercado de Capitais. E Marcelo Sampaio Cunha é um dos mais relevantes “conselheiros” da administração da Vale despachando desde Pequim.
*Luis Costa Pinto/ICL
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A matéria do Estadão desta terça (2), não deixa dúvida, foi uma carraspana de um jornal francamente opositor histórico do PT.
Se, na medida das palavras, cobra razoabilidade, temperando sua fala, o Estadão, no seu editorial, cobra coerência do líder máximo do Congresso, Davi Alcolumbre.
Há nisso uma percepção clara de que o Estadão está mostrando a Alcolumbre que ele não está jogando contra Lula, mas sim, a favor, e que a torcida brasileira setá toda com o presidente Lula por razões óbvias, já que é atribuição do mandatário do país a escolha dos mnistros do STF.
Portanto, ]ão tem o menor sentido os faniquitos repetidos de Alcolumbre contra a indicação de Jorge Messias pela Presidência da Reúplica ao STF. É absolutamente constitucional
Na verdade, ele não só rebaixa o Senado, como sapecou o Estadão em garrafais, mas arrasta com ele a própria imagem de Rodrigo Pacheco que, se não é o sinônimo de unaniidade diante da população, não é alguém que carrega algo grave que o desabone.
O que parece é que Acolumbre usa o ex-presidente da casa como boi de piranha no Senado com as suas já pra lá de manjadas, técnicas fisiologistas para hipertrofiar sua musculatura políica dentro do governo Lula.
Para piorar, Alcolumbre escolheu a pior hor apara fazer isso, já que pesquisas apontam que cresceu mais de 700% a busca da população brasileira por “Imposto de Renda” após pronunciamento do presidente Lula.
Seja como for, ver o Estadão dar um passa-moleque em Alcolumbre, em plena crise de narcisismo, não tem preço. É uma peroba que deve servir de sossega leão no presidente do Senado.
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PF faz operação contra ataques hackers a deputados favoráveis a projeto que equipara aborto a homicídio
Mandados foram cumpridos em SP e Curitiba; grupo é suspeito de derrubar sites de parlamentares que apoiam o texto.
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (2), uma operação contra uma organização criminosa acusada de realizar ataques virtuais direcionados a deputados federais que manifestaram apoio ao projeto de lei que equipara o aborto, a partir de 22 semanas de gestação, ao crime de homicídio. A ofensiva cumpre dois mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e Curitiba (PR), com apoio de autoridades internacionais por meio de cooperação jurídica.
Segundo as investigações, os ataques derrubaram ou deixaram instáveis sites institucionais dos parlamentares Bia Kicis (PL-DF), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Paulo Bilynskyj (PL-SP), prejudicando a comunicação pública e a atuação legislativa dos três. Os suspeitos não tiveram os nomes divulgados.
O projeto, que gerou forte reação popular no ano passado, prevê penas de 6 a 20 anos para quem realizar ou consentir aborto após a 22ª semana, inclusive em casos de estupro. A aprovação de urgência em plenário ocorreu em apenas 23 segundos, mas o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recuou diante da repercussão e determinou que o tema fosse estudado por uma comissão específica. O debate, no entanto, não avançou na atual gestão da Casa.
Pela legislação atual, o aborto é permitido no país em três situações: gravidez resultante de estupro, risco à vida da gestante e casos de anencefalia. Nenhuma dessas hipóteses estabelece limite de semanas para a interrupção.
*MundoBA
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Sejamos objetivos, não existe mais bolsonarismo, no máximo, meia-dúzia de malucos, assim classificados por Bolsonaro.
A convocação para o ato com 130 pessoas, não deixa dúvida.
Bolsonaro, hoje, encontra-se aquém do além do baixo clero, perdeu patente até no submundo da política.
E se não existe mais Bolsonaro como um suposto líder de uma suposta extrema direita que, na verdade, é uma legião de oportunistas que, agora, com o coiso preso, não tem mais qualquer importância para essa escória.
Tanto Michelle quanto Tarcísio, são absolutamente dependentes do “espólio” de Bolsonaro, assim como seus filhos, perderam completamente espaço dentro desse saco de gatos em que se transformou o centrão e os parlamentares bolsonaristas que ainda restam, antes de serem expurgados do Congresso em 2026.
Daí a guerra de pulgas magras a que assistimos nesse universo de Murici em que cada um cuida de si, mostrando que esse bonde está em frangalhos, totalmente desarticulado ao estilo, numa casa que falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão. E a autofagia se impõe.
Para Michelle, deve estar ficando claro que, sem Bolsonaro, ela é apenas a Michelle, o mesmo se dá com Tarcísio, com Flavio, com Carluxo e com Eduardo.
O mito, se é que existiu, não existe mais. Altamente centralizador, traidor e inacreditavelmente burro.
A mídia, principal responsável pela implosão da direita do Brasil, quando resolveu assumir o papel de oposição aos governos Lula e Dilma, só perdeu eleições desde dos idos de FHC, em 1998. De lá para cá, foi só lenha e autodestruição.
Se Michelle, mas sobretudo Tarcísio, almejam conquistar os corações antipetistas dos barões da mídia industrial, com a já manjada, martelada e derrotada terceira via, esquece, pois sempre perderam para Lula nesse século.
Esperemos os próximos capítulos em que Bolsonaro vai ficando cada vez mais esquecido, seu clã cada vez mais desgastado e Michelle e Tarcísio cada vez mais invisíveis e rejeitados pela população e por grande parte dos aliados.
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Decisão responde a dúvidas sobre o diagnóstico de Alzheimer apresentado pela defesa após prisão do general no âmbito da trama golpista
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica completa para avaliar o estado de saúde do general Augusto Heleno, após o início de um impasse sobre as informações prestadas pela defesa do militar. A determinação ocorre após os advogados afirmarem que Heleno foi diagnosticado com Alzheimer, argumento utilizado em um pedido de prisão domiciliar apresentado logo após sua detenção.
Perícia da PF deverá confirmar diagnóstico de Alzheimer O despacho do ministro determina que a avaliação seja concluída em até 15 dias, incluindo histórico médico, exames laboratoriais — como função tireoidiana e níveis de vitamina B12 —, além de análises neurológicas e neuropsicológicas. De acordo com Paulo Emílio, 247, também estão autorizados exames de imagem, como ressonância magnética e PET, bem como outros procedimentos que auxiliem na verificação da memória, de funções cognitivas e de eventuais limitações funcionais. A exigência surge após divergências nas informações prestadas pelos advogados do general.
Defesa altera informações e cita demência mista A defesa afirmou inicialmente que Heleno, de 78 anos, era acompanhado por psiquiatras desde 2018 e havia recebido diagnóstico de Alzheimer. Após questionamentos de Moraes, os advogados corrigiram a versão, esclarecendo que a identificação da doença ocorreu apenas em 2025.
Relatórios anexados ao processo indicam que, desde dezembro de 2024, o quadro passou a ser acompanhado de forma mais rigorosa, resultando no diagnóstico de demência mista, incluindo Alzheimer em estágio inicial. Os documentos mencionam ainda histórico de transtorno depressivo e transtorno de ansiedade. Os advogados alegam que a permanência do general em regime fechado representaria risco à saúde e à vida do condenado.
PGR apoia prisão domiciliar para Augusto Heleno Na sexta-feira (28), a Procuradoria-Geral da República manifestou-se favoravelmente ao pedido de prisão domiciliar, classificando a medida como excepcional e proporcional diante da idade avançada de Heleno e da gravidade de seu quadro clínico.
Condenação e rotina do general antes da prisão Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão por envolvimento na tentativa de golpe de Estado e está preso desde terça-feira (25), quando o processo transitou em julgado. Ele foi levado ao Comando Militar do Planalto, onde permanece preso. Antes da prisão, o general aguardava o final do processo em liberdade e mantinha atividades físicas regulares.
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A primeira pergunta a ser feita é, quem é Alcolumbre na fila do pão diante da magnitude política de Lula, que teve mais de 60 milhões de votos para presidente da República com um senador, que teve míseros 196 mil votos e foi eleito presidente do Senado com 73 votos para tentar colocar a faca na nuca de Lula e sequestrar o governo federal?
Alcolumbre trata a presidência do Snado como uma empresa privada, onde tenta utiizar o cargo para fazer negócios vis, puerís, indecentes. Ou seja, a cadeira da presidência do Senado, para Alcolumbre, é multiuso.
Assim, vai tentando mastigar nacos de poder dentro do executivo para formar seu próprio exército de interesses que, ao fim e ao cabo, usa contra a sociedade brasileira.
Essa é a fórmula de “sucesso” com a qual Alcolumbre resolveu tocar sua presidência no Senado, para aumentar seu peso político e sucessivamente alçar mais degraus de poder.
Não há qualquer vestígio de interesse público nisso, basta ele botar na mesa todos os espaços dentro do Estado que conquistou para seus aiados e a ampliação do seu leque de poder. Nada tem a ver com interesse público, com a vida de um mísero brasileiro que não seja exclusivamente seu apadrinhado.
O Brasil não melhora milímetro com esse fisiologismo tóxico, brutalmente criado para alterar o peso político do presidente de uma das casas do Congresso que se acha maior do que ele próprio.
Não há qualquer conteúdo democrático nessa prática criminosa de uso da presidência do Senado para fins privados desse tipo de política baixa, digna de ratos que se movem no escuro do esgoto.
Porém, há nisso uma grande vantagem, a exposição do esperto que, por si só, delata o tipo de prática que já lhe rendeu muitos frutos
Hoje, Alcolumbre está bem mais despido de sua “roupa de rei” do que antes de tentar impor a Lula limites para o direito constitucional do presidente da República de escolher ministros para o STF.
Esse tipo de bolsonarismo tardio de Alcolubre só tem revelado à sociedade quem de fato é o senador por trás da figura da presidência do Senado.
Junto a essa revelação, vem um cheiro de podre que costuma acompanhar os piores crápulas da história do Brasil.
E é bom que se diga que ninguém precisa fazer propaganda negativa de Alcolumbre, sua autodestruição, avalisada por sua arrogância e prepotência, não o deixa enxergar o que o povo brasileiro enxerga sobre o seu caráter.
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Documentos mostram que o ex-ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, assumiu a Mettacard e o Banco Pleno, controlados pelo Master, após grupo política atuar para liberação de crédito consignado do Auxílio Brasil, usado eleitoralmente por Bolsonaro.
Documentos obtidos pela Fórum mostram que o ex-ministro da Cidadania do governo Jair Bolsonaro, Ronaldo Vieira Bento, deixou o comando de uma das principais pastas sociais do país, que impulsionou o programa eleitoreiro Auxílio Brasil, para assumir cargos estratégicos em empresas que orbitam o colapsado Banco Master, de Daniel Vorcaro, e operam no mercado de crédito consignado a servidores públicos.
Registros societários e propostas enviadas a prefeituras apontam Bento como administrador da Mettacard Administradora de Cartões e diretor do Banco Pleno S.A., instituição criada a partir do antigo Banco Voiter em uma reestruturação que separou ativos considerados saudáveis do conglomerado Master, hoje em liquidação extrajudicial pelo Banco Central, em meio à Operação Compliance Zero, que apura suspeita de fraudes bilionárias envolvendo o banco e o BRB, como já noticiado pela Fórum e outros veículos.
Ao cruzar essas informações com decisões da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o consignado do Auxílio Brasil e documentos de tribunais de contas estaduais, surge uma intrincada engrenagem financeira que mostra que o ex-ministro de Bolsonaro que ajudou a abrir o mercado de consignado sobre benefícios sociais assume, pouco tempo depois, a administração de empresas que lucram com esse modelo de endividamento.
Bento foi um dos principais articuladores do Auxílio Brasil, que foi turbinado em 2022 diante de uma iminente derrota eleitoral de Bolsonaro. A tração no programa causou um rombo de R$ 175 bilhões de um total de R$ 198 bilhões gastos acima do teto pelo ex-presidente. De acordo com a Forum, o estouro obrigou Lula a negociar com o Congresso, antes de tomar posse, a PEC da Transição para que pudesse governar o Brasil a partir de 2023.
Reportagem de Natália Portinari nesta quinta-feira (1º) no portal Uol mostra que Vorcaro e o Master estava na mira da Polícia Federal (PF) desde 2020 por um desvio de R$ 500 milhões em fundos de pensão de servidores públicos.
Segundo a reportagem, o banqueiro chegou a ser citado em relatório da PF, mas uma decisão da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, impediu que ele fosse denunciado criminalmente.
Segundo informações da CNN, a desembargadora Maria do Carmo é amiga pessoal do clã Bolsonaro, mais próxima de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e teria sido a “madrinha” da indicação de Kássio Nunes Marques para a vaga de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Mas Alcolumbre tem bambu para aguentar essa guerra?
A força de Davi Alcolumbre é uma das incógnitas da política brasileira. O presidente do Senado assumiu que é o mais poderoso homem da República, depois de Lula.
E que fará o que for preciso para corresponder às demandas da sua facção no União Brasil e das demais facções da direita e do fascismo do Congresso, e não só do Senado.
Ficamos sabendo, porque o Globo deu e todos os jornais reproduziram, que sua mais nova chantagem, envolvendo a indicação de Jorge Messias para o Supremo, é uma faca afiada no pescoço de Lula.
Alcolumbre quer o Banco do Brasil para a sua turma. Pediu, não levou e decidiu jogar pesado para que o nome de Messias não passe nem na Comissão de Constituição e Justiça.
Como o PT, e não necessariamente o governo, mandou espalhar que o sujeito estava querendo o cofre do Banco do Brasil, Alcolumbre reagiu e pediu, em nota, respeito a ele e ao Senado.
Defendeu o prazo imposto para a sabatina do indicado de Lula, marcada para o dia 10 de dezembro, reclamou que o governo não enviou ainda a mensagem com a indicação e disse que não chantageia.
“É nítida a tentativa de setores do Executivo de criar a falsa impressão, perante a sociedade, de que divergências entre os Poderes são resolvidas por ajuste de interesse fisiológico, com cargos e emendas. Isso é ofensivo não apenas ao Presidente do Congresso Nacional, mas a todo o Poder Legislativo”, disse o acusado de ser chantagista.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, respondeu logo depois e afirmou que o Planalto nunca iria “rebaixar a relação institucional com o presidente do Senado a qualquer espécie de fisiologismo”.
Alcolumbre achou que poderia escalar Rodrigo Pacheco para o STF, como se ele, pelo poder de sabotar o governo, tivesse a prerrogativa da indicação. Não conseguiu e partiu para a campanha contra Messias.
Já podemos começar a perguntar: Alcolumbre, que faz o jogo da hegemonia do Congresso, apresentando o Senado como a instituição que terá sempre a palavra final nas relações com o Executivo, inclusive quanto à indicação de ministros do Supremo, tem bambu para levar adiante essa guerra com Lula?
Pode Alcolumbre ser um Eduardo Cunha amanhã, se passar dos limites? Alcolumbre, que já foi poupado pelo próprio Supremo, tem o corpo fechado, sabendo-se que gente do seu entorno já sofreu o cerco da Polícia Federal?
O jornalista Josias de Souza escreveu em sua coluna no UOL:
“Nos subúrbios do Planalto, consolida-se a impressão de que há menos Messias do que Master por trás do azedume de Alcolumbre. Além da fraude de R$ 12,2 bilhões no Banco de Brasília, a Polícia Federal investiga os negócios do banqueiro Daniel Vorcaro (dono do Master), preso nesta semana, em 18 fundos de previdência de estados e municípios. Entre as caixas registradoras sob suspeição está a da Amprev, Previdência dos servidores do Amapá. Dirige a entidade Jocildo Lemos, um apadrinhado de Alcolumbre. Viriam daí os chiliques do senador.”
Josias tem uma boa definição dos poderes que Alcolumbre mantém dentro do governo, desde Bolsonaro: “A terceirização da escolha de ministros do Supremo e dos inquéritos da PF a Alcolumbre exigiria o reconhecimento oficial de que o Brasil é mesmo um imenso Amapá”.
*Moisés Mendes/DCM
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