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Ao vivo, acompanhe o segundo dia do julgamento de Bolsonaro

Militares que tramaram contra a democracia estão no banco dos réus. Assista aqui ao julgamento histórico

Assista ao vivo o segundo dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado


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Mundo

CELAC pede retirada de tropas dos EUA do Caribe: ‘ameaça à paz na região’

Segundo Caracas, há oito embarcações norte-americanas com mais de 1.200 mísseis e 4.200 soldados perto de sua costa

Os ministros da Comunidade dos Países Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) denunciaram, nesta segunda-feira (01/09), a presença de navios militares estadunidenses na costa venezuelana. Em uma reunião emergencial virtual convocada pelo governo colombiano, o grupo de países reforçou que essa mobilização representa uma preocupação para toda a América Latina e pediu que as tropas estadunidenses deixem a região.

Para a Celac, a defesa da região como uma zona de paz não significa ignorar as diferenças entre os integrantes e nem minimizar a atuação do crime organizado na região. A ideia é ter uma metodologia de enfrentamento que foque nas instituições dos países e uma cooperação judicial e policial.

A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Rosa Villavicencio, disse que o respeito entre os países é a “espinha dorsal” da ordem internacional e deveria ser cumprido por todas as nações. Ela reforçou que o direito à navegação deve ser usado por qualquer governo, mas que as declarações da Casa Branca criam um tom beligerante.

“Reconhecemos que a presença de navios de guerra em alto mar é protegida pelas liberdades de navegação garantidas pelo direito marítimo, mas também lembramos que toda atividade militar deve ser conduzida sem ameaças ou atos de força e, em segundo lugar, que o limiar entre a presença e a coerção pode ser facilmente ultrapassado quando prevalece a retórica beligerante”, afirmou.

A porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos usariam “toda a força” contra a Venezuela. Antes, o Departamento de Estado havia aumentado a recompensa pela prisão de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões e, sem apresentar provas, reiterou que o mandatário venezuelano seria chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa, sobre a qual não há informações oficiais.

Depois disso, agências de notícias internacionais registraram o envio de diferentes navios e até um submarino com propulsão nuclear para o sul do Caribe.

Zona de Paz
A ministra colombiana reiterou que a medida estadunidense desrespeita a própria Carta das Nações Unidas e pediu que as questões envolvendo os EUA com a região sejam resolvidas por canais diplomáticos.

“Rejeitamos a lógica da intervenção, reafirmamos a Carta das Nações Unidas, exigimos que todas as preocupações legítimas sejam canalizadas por canais diplomáticos e multilaterais e oferecemos nossas plataformas para facilitar soluções latino-americanas e caribenhas para os desafios da nossa casa comum”, afirmou Villavicencio.

A Venezuela também participou da reunião. O chanceler Yván Gil disse que a declaração do Caribe como uma zona de paz não é um “mero documento simbólico”, mas, sim, um “mandato coletivo” que precisa ser defendido. Ele também disse que a América Latina não vivenciava um problema tão grave na região desde a crise dos mísseis em 1960, com a ameaça de um conflito nuclear na região entre Cuba e EUA.

“Estamos vivendo uma situação sem precedentes. Desde a crise dos mísseis, a paz regional não foi significativamente ameaçada. Pedimos à comunidade que se manifeste em defesa da zona de paz. Qualquer conflito armado contra a Venezuela, usando um pretexto falso como o tráfico de drogas, significaria a desestabilização completa de toda a região. Isso não é um ataque à Venezuela. O que estamos vendo é o estabelecimento de uma narrativa que ameaça toda uma região. As consequências dessa ação seriam verdadeiramente inestimáveis”, afirmou.

A estratégia da Venezuela hoje é acusar os EUA de desrespeitarem o Tratado de Tlatelolco, assinado no México em 1967 e ratificado pelos próprios Estados Unidos. O acordo definia que os países da região não desenvolveriam esse tipo de armamento. As nações signatárias concordaram em não testar, fabricar ou desenvolver qualquer arma nuclear.

A denúncia da Venezuela é de que os EUA enviaram um submarino nuclear para a região. Militares venezuelanos ouvidos pelo Brasil de Fato, no entanto, afirmam que o submarino estadunidense que está vindo para a região é um submarino de propulsão nuclear, ou seja, ele se desloca a partir da energia gerada pela quebra de núcleos atômicos. Ele pode, ou não, usar armas nucleares. A possibilidade de que ele carregue armas nucleares, no entanto, já foi suficiente para a denúncia venezuelana.

Yván Gil também denunciou a presença de oito embarcações com mais de 1.200 mísseis e 4.200 soldados perto da costa venezuelana. Ele disse que esses militares estariam “treinados e de prontidão para invadir a Venezuela”.

Aliados se manifestam
Nicarágua e Cuba também estavam representados na reunião. Os dois países têm os governos mais próximos a Nicolás Maduro na região e manifestaram apoio à Venezuela neste momento. O vice-ministro das Relações Exteriores nicaraguense, Iván Lara Palacios, condenou a presença dos militares estadunidenses na região e disse que seu governo considera que o respeito à igualdade soberana e aos assuntos internos não são opcionais.

Ele rejeitou também qualquer ameaça de uso da força que “coloque em risco a paz”.

“Não podemos permitir que nossa região seja desestabilizada. Hoje é um país, mas amanhã podem ser outros países, e é por isso que precisamos ter unidade nesta comunidade, porque somos uma zona de paz”, disse.

Outro a participar da reunião virtual foi o ministro interino das Relações Exteriores de Cuba, Gerardo Peñalver Portal. Ele questionou os argumentos usados pela Casa Branca para essa operação e disse que os relatórios oficiais da Agência Antidrogas (DEA) que ligam o país a redes de tráfico de drogas “não têm base em fatos”.

*Opera Mundi


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Economia Política

PIB surpreende, cresce no segundo trimestre e atinge maior patamar da série histórica

Com esse resultado, Brasil alcançou o maior nível da série histórica iniciada em 1996. Crescimento foi de 0,4%, totalizando R$ 3,2 trilhões

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, em comparação com o trimestre anterior, totalizando R$ 3,2 trilhões em valores correntes. Com esse resultado, a economia brasileira alcançou o maior nível da série histórica iniciada em 1996, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento foi sustentado, principalmente, pelo aumento no consumo das famílias e pela expansão do setor de serviços. “O total de salários reais segue crescendo e há uma manutenção dos programas governamentais de transferência de renda, o que contribui para o consumo das famílias”, avalia Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Na comparação com o segundo trimestre de 2024, o avanço foi de 2,2%, com destaque para o crescimento de 10,1% da agropecuária, 2,0% dos serviços e 1,1% da indústria. No acumulado do semestre, o PIB subiu 2,5% e, em quatro trimestres, registrou crescimento de 3,2%.

PIB-ibge

Áreas do PIB
Pelo lado da oferta, os setores de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%) cresceram em relação ao primeiro trimestre de 2025, enquanto a Agropecuária recuou 0,1%. Dentro dos serviços, os destaques foram Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%), Informação e comunicação (1,2%) e Transporte, armazenagem e correio (1,0%).

“Foi uma alta disseminada pelo setor e puxada pelas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; Informação e comunicação, impulsionado pelo desenvolvimento de software, e Transporte, armazenagem e correio, puxado por transporte de passageiros”, diz Rebeca.

Na indústria, o resultado positivo foi impulsionado pelas Indústrias Extrativas, que cresceram 5,4%. Por outro lado, houve retrações em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%).

Pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias avançou 0,5%, enquanto o Consumo do Governo caiu 0,6% e os Investimentos recuaram 2,2%. “A variação positiva de 0,4% na comparação com o trimestre anterior indica uma desaceleração no crescimento da economia. Era um efeito esperado a partir da política monetária restritiva (alta nos juros) iniciada em setembro do ano passado. As atividades Indústrias de Transformação e Construção, que dependem de crédito, são mais afetadas nesse cenário”, explica Rebeca, acrescentando que os efeitos negativos na Construção e na produção de bens de capital ajudam a explicar a queda nos investimentos.

Exportações em alta
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 0,7% em relação ao primeiro trimestre, enquanto as Importações caíram 2,9%. “Está sendo um ano bom para o agro e para a indústria extrativa, que são commodities que o país exporta”, explica Rebeca.

O bom desempenho da agropecuária no comparativo interanual (+10,1%) se deve, principalmente, ao aumento de produtividade de culturas como milho e soja. “O crescimento interanual do primeiro trimestre já foi significativo. O clima favorável explica as estimativas recordes para a safra recorde de milho e de soja, que puxam esses bons resultados da agropecuária”, avalia Rebeca.

Já a indústria cresceu 1,1% na comparação com o segundo trimestre de 2024, impulsionada pelas Indústrias Extrativas (8,7%) devido ao aumento na extração de petróleo, gás e minério de ferro. A Construção teve variação de 0,2%, e as Indústrias de Transformação ficaram estáveis (0,0%), com desempenhos variados entre os segmentos. Houve alta em setores como metalurgia, máquinas e equipamentos, química e têxtil, mas quedas na fabricação de caminhões e ônibus, alimentos, derivados de petróleo e indústria farmacêutica. O segmento de Eletricidade e gás, água, esgoto e resíduos caiu 4,0%, impactado pela piora nas bandeiras tarifárias e pela queda no consumo total de energia.

O setor de Serviços cresceu 2,0% na comparação anual, com resultados positivos em todos os segmentos: Informação e comunicação (6,4%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,8%), Outras atividades de serviços (2,7%), Atividades imobiliárias (2,2%), Transporte, armazenagem e correio (1,3%), Comércio (0,9%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,2%).

Demanda interna
Na ótica da demanda, o Consumo das Famílias teve alta de 1,8% em relação ao segundo trimestre de 2024, impulsionado pelo aumento da massa salarial real, ampliação do crédito e dos programas de transferência de renda. O Consumo do Governo cresceu 0,4%, e os Investimentos subiram 4,1%, puxados pela importação de bens de capital e pelo desenvolvimento de software.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 2,0%, com destaque para veículos automotores, extração de petróleo e gás, metalurgia e máquinas e aparelhos elétricos. As Importações também avançaram, com alta de 4,4%, influenciadas por Produtos químicos, Máquinas e equipamentos, Produtos farmacêuticos e Máquinas e aparelhos elétricos.

*TVTNews


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Política

Tarcísio e Lira tramam “grande articulação” durante julgamento para evitar prisão de Bolsonaro

Estratégia é coordenada pelo próprio Bolsonaro que pediu visita de Arthur Lira na mansão onde cumpre prisão domiciliar. Tarcísio amanhece em Brasília em meio ao julgamento para antecipar anistia e evitar discurso de indulto em 2026.

Após se reunir com o presidente do Republicanos, o deputado e bispo licenciado da Igreja Universal Marcos Pereira (Republicanos-SP), o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) amanheceu em Brasília para continuar a “grande articulação” para evitar que Jair Bolsonaro (PL) deixa a prisão domiciliar e seja encarcerado no presídio da Papuda após iminente condenação no julgamento sobre a tentativa de golpe, que tem início nesta terça-feira (2) pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Tarcísio não divulgou a agenda, mas deve pressionar pessoalmente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para colocar o PL da Anistia na pauta da casa legislativa assim que Cristiano Zanin, presidente da primeira turma do STF, leia a sentença determinando a prisão de Bolsonaro.

Em outra frente, Arhtur Lira (PP-AL), que foi recebido a convite por Bolsonaro nesta segunda-feira (1º), vai iniciar o levante para cooptar deputados e senadores do Centrão, que foram cevados com o Orçamento Secreto quando ele comandava a Câmara, para a “anistia ampla, geral e irrestrita” que, no fundo, tem apenas a intenção de livrar Bolsonaro da cadeia.

A “grande articulação” no Congresso foi revelada por Silas Malafaia, guru de Bolsonaro, em entrevista neste domingo (31) em entrevista a um canal da ultradireita bolsonarista.

Dono de uma bancada própria, comandada por Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, Malafaia chamou a a atenção para uma declaração do presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que durante palestra fechada em Cuiabá disse que “não se anistia sem julgar”, ao falar do Projeto de Lei dos bolsonaristas para livrar o ex-presidente da prisão, e que “questões políticas vão ser definidas pelo Congresso”.

“Eu não sei se vocês observaram, semana passada, a palavra do presidente da Suprema Corte, o Barroso: ‘bem, nós vamos até o final com esse inquérito, depois não é problema nosso, é problema do Congresso Nacional’. Porque agora, se o STF recuar, é a falência total deles. Então tem uma questão de vaidade, de fogueira de vaidade, eles vão até o final, vão condenar Bolsonaro, ou melhor, já está condenado, só vão cumprir. Proforma, vai para a prisão”, disse Malafaia.

Em seguida, o guru revela a “grande articulação entre partidos” que já estaria pronta, apenas aguardando a condenação e prisão de Bolsonaro para aprovar a anistia e tirar o ex-presidente da cadeia.

“E aí, eu sei. Existe uma grande articulação já de partidos políticos para aprovar a anistia e liberar Bolsonaro. Então, para mim, o desenho é esse, vamos ver se eu estou certo ou errado, mas para mim esse é o desenho, tá?”, revelou.

Malafaia ainda deu “uma dica”: se Luiz Fux não pedir vistas, suspendendo o julgamento, é que realmente o acordo envolve a suprema corte e já estaria em curso para que Bolsonaro seja libertado até, no máximo, 90 dias depois, diz Plínio Teodoro, Forum.

“E olha, vou dar mais uma dica. Pedir vistas é porque isso é 100% do que eu tô falando. Se o Fux não pedir vistas é porque já está assentado, vai condenar pra depois de 30, 60, sei lá, 90 dias liberar Bolsonaro. Olha aí, condenamos ele, cumprimos a nossa parte, agora é com vocês aí, problema do Congresso Nacional. Pra mim, esse é o desenho”, afirmou Malafaia.


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Política

Chegou o dia: Assista ao julgamento de Bolsonaro e demais golpistas

Começou o julgamento no STF do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. Você pode assistir ao vivo aqui no YouTube da BBC News Brasil, que retransmite a TV Justiça. Também traremos atualizações e análises ao vivo em bbcbrasil.com.

O julgamento vai continuar nos dias 3, 9, 10 e 12 de setembro, também com transmissão ao vivo na BBC News Brasil, pelo YouTube, Instagram, Facebook, TikTok e bbcbrasil.com.

O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, vai ler o relatório do caso. Em seguida, falará o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O julgamento será feito pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Os demais réus são: deputado federal Alexandre Ramagem; Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.


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Brasil Mundo

The Washington Post: No julgamento de Bolsonaro, Brasil confronta Trump e seu próprio passado autoritário

Bolsonaro enfrenta julgamento histórico no STF, em processo que testa democracia e gera tensão com Trump

O jornal norte-americano The Washington Post publicou nesta segunda-feira (1) uma análise assinada pelo repórter Terrence McCoy sobre o início do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo é descrito como um marco inédito na história do Brasil, país que já enfrentou mais de uma dezena de tentativas de golpe, mas nunca havia levado generais ou políticos a julgamento por atentar contra a democracia.

Segundo o veículo, Bolsonaro — figura mais popular da direita brasileira — é acusado de articular um plano para subverter a ordem constitucional após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Ao lado dele, também respondem militares de alta patente, incluindo um almirante e três generais, todos negando as acusações e denunciando suposta perseguição política.

O peso histórico do julgamento
Especialistas ouvidos pelo jornal norte-americano apontam que o processo representa um divisor de águas. Carlos Fico, historiador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, destacou: “Por décadas, estudei mais de uma dúzia de golpes e tentativas de golpe, e todos resultaram em impunidade ou anistia. Desta vez será diferente”.

A acusação sustenta que Bolsonaro não apenas questionou, sem provas, a legitimidade das urnas eletrônicas, mas também teria redigido e apresentado a militares um decreto para “corrigir” o resultado eleitoral. O documento previa ainda a possibilidade de prender e assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, segundo mensagens interceptadas pela polícia, lembra a reportagem.

Reação internacional e confronto com Trump
A análise ressalta também a crescente tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, aliado de Bolsonaro, classificou o processo como uma “caça às bruxas” e impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, além de sancionar Moraes. Em entrevista ao The Washington Post, o ministro rebateu: “O Brasil não vai ceder à pressão. Todos aqui reconhecem e respeitam o poder militar e econômico dos Estados Unidos, mas o Brasil é independente e continuará independente”.

O impacto interno e os fantasmas da ditadura
O julgamento ocorre em um país ainda marcado por silêncios históricos: a escravidão e a ditadura militar. Ao contrário de vizinhos como Chile e Argentina, que processaram responsáveis por violações de direitos humanos, o Brasil optou pela anistia em 1979. Para a historiadora Lilia Schwarcz, da Universidade de São Paulo, o caso atual tem forte simbolismo: “O Brasil carrega dois pactos de silêncio. É por isso que este processo é tão simbólico”.

A análise do Post lembra que, ao longo da história republicana, o Brasil sofreu 14 tentativas de golpe, metade delas bem-sucedidas. A mais marcante, em 1964, instaurou 21 anos de regime militar, período de censura, torturas e assassinatos reconhecidos pela Comissão Nacional da Verdade em 2012.

Efeitos políticos e o futuro da direita
As audiências devem durar menos de duas semanas, com transmissão nacional, e podem redefinir a relação entre militares e política. Para o cientista político Matias Spektor, da Fundação Getulio Vargas, trata-se de um momento sem precedentes: “O país nunca colocou na prisão alguém que teve acesso ao aparato bélico do Estado. Isso é revolucionário”.


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Política

No banco dos réus: Veja como será o julgamento de Bolsonaro e seus comparsas no STF

O julgamento da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil (AP 2668), envolvendo o chamado “núcleo crucial” da trama, começa nesta terça-feira (2), na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e deve se estender até a sexta-feira (12), quando há expectativa de uma sentença. Entre os réus, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros de seu governo e generais do Exército brasileiro. Os cinco magistrados da Turma vão decidir, diante das provas colhidas no processo, se são procedentes as acusações da Procuradoria Geral da República (PGR) contra os oito cidadãos.

Para isso, foram marcadas oito sessões, distribuídas em cinco dias, conforme as datas e horários a seguir:

O Supremo recebeu, entre os dias 27 e 28 deste mês, 3.357 inscrições de pessoas interessadas em acompanhar presencialmente as sessões. Foi separado o plenário da Segunda Turma, que fica no mesmo edifício, para acomodar o público, que será dividido entre os cinco dias de julgamento. Os inscritos serão notificados pelo STF com a data e horário da sessão que poderão acompanhar.

Todo o julgamento terá transmissão ao vivo pela TV Justiça, no aplicativo TV Justiça +, canal do STF no YouTube e Rádio Justiça.

Acusações
O primeiro grupo que será julgado na ação penal que apura a tentativa de golpe foi qualificado pela PGR como o “núcleo crucial” da organização criminosa que visava a manutenção de Bolsonaro no poder, e da qual o ex-presidente seria o chefe.

Todos os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Com exceção do ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que teve parte das acusações suspensas por decisão da Câmara dos Deputados.

Ramagem continua respondendo pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. As demais acusações se relacionam diretamente aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando o ex-diretor da Abin já tinha sido diplomado para o cargo de deputado federal. Por isso, ele só poderá responder por esses crimes após o fim do mandato parlamentar.

Embora sejam acusados pelos mesmos delitos, a participação dos réus na trama golpista foi descrita de forma individualizada pela Procuradoria Geral da República e será analisada da mesma forma pelos ministros da Primeira Turma.

Quem é quem?
Alexandre Rodrigues Ramagem é deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo de Bolsonaro. Em 2024, perdeu a eleição para prefeito da capital fluminense. No julgamento sobre o recebimento da ação penal, em março deste ano, o ministro Alexandre de Moraes considerou haver evidências da participação do ex-diretor-geral da Abin na disseminação de notícias falsas sobre suposta fraude às eleições.

Almir Garnier Santos é almirante da reserva, ex-comandante da Marinha no governo de Bolsonaro. Segundo Mauro Cid, seria favorável ao golpe e disse que a sua tropa “estaria pronta para aderir a um chamamento do então presidente”. Segundo a denúncia, o militar participou da elaboração da “minuta do golpe”.

Anderson Gustavo Torres é ex-ministro da Justiça no governo de Bolsonaro. Foi preso em janeiro de 2023, acusado de ser omisso e facilitar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Segundo a denúncia, Torres atuou para que a Polícia Rodoviária Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, realizasse operações para dificultar o acesso de eleitores às seções de votação em 2022.

Augusto Heleno Ribeiro Pereira é general da reserva do Exército e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional durante o governo Bolsonaro. Segundo a PGR, o militar ajudou a estruturar o discurso de desinformação divulgado por Bolsonaro, incentivando o ataque ao sistema eleitoral e à descredibilização das instituições. A acusação também aponta a participação de Heleno em um plano para descumprir decisões judiciais.

Jair Messias Bolsonaro é ex-presidente da República e encontra-se em prisão domiciliar após o descumprimento de medidas cautelares impostas pelo Judiciário. Segundo a acusação, ele é o líder da organização criminosa e principal beneficiário das ações ilícitas. A PGR afirma que foi ele quem iniciou a organização de uma estratégia para divulgar notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro e atacar as urnas eletrônicas. O Ministério Público ainda relata uma série de situações em que Bolsonaro incita publicamente a intervenção das Forças Armadas. Ele também teria conhecimento do plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que visava monitorar e assassinar autoridades da República.

Mauro César Barbosa Cid é tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Ele é o único dos réus que colaborou com as investigações, confessando os ilícitos e oferecendo detalhes da trama à PGR e à Polícia Federal, em troca de benefícios.

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira é general do Exército. Foi ministro da Defesa no governo Bolsonaro, entre 1º de abril e 31 de dezembro de 2022. A denúncia aponta a participação do militar na reunião em que se discutiu pela primeira vez a chamada “minuta do golpe”.

Walter Souza Braga Netto é general da reserva do Exército. Foi ministro da Defesa e Chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro. Nas eleições presidenciais de 2022, foi vice na chapa do ex-presidente em sua tentativa frustrada de reeleição. Está preso no Rio de Janeiro desde dezembro de 2024, por tentar interferir nas investigações. A denúncia aponta a participação do militar na incitação dos acampamentos golpistas em frente aos quartéis, e manter a mobilização da base a partir de notícias fraudulentas.

Exceto o delator, que é réu confesso, os demais réus negam ter cometido os crimes apontados pela PGR e suas defesas pedem que eles sejam absolvidos.

Passo a passo do julgamento
A sessão do dia 2 de setembro será aberta pelo presidente da Primeira Turma do STF, o ministro Cristiano Zanin. Após ler uma breve minuta do julgamento em questão, passará a palavra ao relator do caso, Alexandre de Moraes, que, por sua vez, fará a apresentação de um relatório com o resumo de todas as etapas do processo, das investigações até o fim da fase de instrução processual.

Depois disso, será dada a palavra ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, titular da ação penal, que terá duas horas para fazer a sustentação oral da acusação. Nesse momento, ele poderá defender a condenação dos réus, apontando os principais elementos que comprovam a participação deles na tentativa de golpe de Estado e o cometimento dos crimes apontados na denúncia.

Em seguida, será a vez das defesas dos réus, um a um, apresentarem seus argumentos pela absolvição de seus clientes, em um prazo de uma hora para cada acusado, iniciando pelo delator, Mauro Cid, e depois, seguindo a ordem alfabética dos réus. Finalizadas as sustentações orais, o presidente da Turma passará então a colher então os votos dos ministros, começando pelo relator, ministro Alexandre de Moraes.

A primeira análise do relator diz respeito às chamadas “questões preliminares”, quando os advogados podem solicitar, por exemplo, a anulação de alguma prova colhida no decorrer do processo. Os advogados dos réus têm insistentemente apresentado pedidos para anular a delação Mauro Cid.

Superadas as preliminares, o ministro deverá entrar na questão de mérito, analisando cada uma das acusações, de maneira individualizada, e proferindo seu voto, seja pela condenação ou pela absolvição de cada um dos réus.

Após o relator, votam os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, nessa ordem. Para condenar ou absolver os acusados, será preciso o voto da maioria simples do colegiado, ou seja, pelo menos três dos cinco ministros. Caso algum ministro solicite vistas ao processo, o julgamento poderá ser suspenso por um prazo máximo de 90 dias.

Em caso de condenação, os ministros precisarão ainda fixar a chamada “dosimetria da pena”, estipulando, de forma individualizada, a punição aos condenados, de acordo com sua efetiva participação nas atividades criminosas. Caso haja absolvição de algum dos réus, o processo é arquivado.

A única possibilidade de recursos nesse julgamento são os chamados embargos de declaração, que não têm o poder de reverter a condenação, podendo apenas questionar alguma medida aplicada na pena, ou solicitar algum tipo de progressão por razões de saúde, por exemplo, como o cumprimento da pena em prisão domiciliar.

Somente após o julgamento dos embargos, em um prazo de três dias úteis, contados da publicação da decisão embargada, ocorrerá o chamado “trânsito em julgado”, quando os condenados finalmente deverão iniciar o cumprimento das penas estabelecidas.

Esquema de segurança reforçado
Ao Brasil de Fato, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informou que foi elaborado um Protocolo de Ações Integradas (PAI) para o período do julgamento STF, “durante todo o período do julgamento até sua conclusão”, contendo um “planejamento e execução de ações das forças de segurança pública locais e federais, visando à segurança, preservação da ordem pública, mobilidade e prestação dos serviços públicos”.

A SSP afirmou ainda que fará o monitoramento de toda a área central de Brasília, com o auxílio da Polícia Militar (PM) no policiamento ostensivo e na resposta a qualquer eventualidade. A pasta informou ainda que o evento de 7 de setembro — que ocorre entre os dias do julgamento — receberá um planejamento específico, tendo em vista que necessita de uma dinâmica própria.

A secretaria ressaltou que “permanece a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para que a área do STF seja isolada num raio de 1 km”, de modo que deve haver diversos pontos de bloqueio em todo o entorno da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

*Brasil de Fato


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Chefe das Forças Armadas do Iêmen alerta Israel após ataques: ‘abriram os portões do inferno’

Premiê Ahmad al-Rahawi e ministros morreram em bombardeios contra Sanaa

O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Iêmen, Major-General Mohammed al-Ghamari, condenou o assassinato do primeiro-ministro iemenita Ahmad al-Rahawi e de vários ministros nas recentes ofensivas israelenses na capital, Sanaa. “Saibam bem que, ao cometer este crime hediondo, vocês abriram as portas do inferno sobre si mesmos”, alertou

O líder enfatizou que tais crimes não impedirão o Iêmen de manter sua posição firme de apoio à Palestina, segundo o jornal de Beirute Al Mayadeen.

O Major-General al-Ghamari enfatizou que a resposta iemenita será “dura e dolorosa”, apontando opções militares estratégicas eficazes em consideração. Ele garantiu à liderança e ao povo: “Vocês ouvirão em breve e verão com seus próprios olhos o que curará seus corações.”

Ele prometeu ainda que as Forças Armadas do Iêmen continuarão a aprimorar suas capacidades militares estratégicas para enfrentar a agressão sionista.

Al-Ghamari afirmou que o assassinato de autoridades iemenitas e o bombardeio de bairros civis de Sanaa não abalarão a posição do Iêmen. Reiterando o apoio à Palestina permanece firme, declarando que a retaliação continuará “até que a agressão cesse e o cerco seja levantado, independentemente dos sacrifícios”.

Houthis confirmam morte do primeiro-ministro em ataque de Israel
Os Houthis do Iêmen confirmaram que um ataque aéreo israelense no início desta semana matou o primeiro-ministro do governo do grupo, Ahmed al-Rahawi, durante um workshop na capital, Sanaa, junto com vários ministros, segundo comunicado divulgado no sábado (30/08).

O ataque israelense ocorreu em um momento em que as tensões na região continuam a aumentar em meio ao conflito em Gaza. O exército de Israel disse em um comunicado que suas forças atingiram na quinta-feira (28/08) “um alito militar do regime terrorista Houthi na área de Sanaa”.

*Opera Mundi


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Política

Vídeo: Joice Hasselmann diz que foi espancada por kids Pretos a mando da família Bolsonaro

“Queriam me deixar tetraplégica”, afirmou a ex-deputada e ex-aliada do clã Bolsonaro sobre episódio polêmico ocorrido em 2021

A ex-deputada federal Joice Hasselmann fez uma acusação grave contra o clã Bolsonaro durante entrevista ao Content Podcast na última semana.

Ex-bolsonarista, Joice revelou que foi agredida por kids pretos – integrantes das Forças Especiais do Exército – a mando de um integrante da família Bolsonaro.

O caso ocorreu em julho de 2021. Na ocasião, Joice acordou em seu apartamento funcional em Brasília com fraturas nas costelas e no rosto, dentes quebrados e marcas de sangue no chão. Na ocasião, disse que não se lembrava do que havia ocorrido e, dias depois, acionou a Polícia Civil de Brasília, que abriu inquérito mas, dias depois, arquivou a investigação, concluindo que não houve invasão ao apartamento de Joice e que a então deputada teria sofrido uma queda.

Anos depois, em entrevista ao podcast na última semana, entretanto, Joice deu uma versão totalmente diferente para a história, afirmando que foi espancada por membros do Exército a mando do clã Bolsonaro. A ex-deputada acusou ainda Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro e à época secretário de Segurança do Distrito Federal, de ter manipulado e encoberto o caso.

“Eu não caí, eu fui agredida. Aquele negócio de cair… O Anderson Torres era secretário na época, ele foi ministro do Bolsonaro e foi quem investigou meu caso. Fui agredida por alguém da família. Não posso dizer quem se não eu levo um processo. Da família Bolsonaro”, revelou.

Joice Hasselmann disse, ainda, que a câmera funcional que havia no seu apartamento funcional seria “fake” e que os kids pretos começaram a viver no mesmo prédio que ela dois meses antes da suposta agressão para estudar seus hábitos. Ela acusa o clã Bolsonaro de querer deixá-la “tetraplégica”.

“Eu fui agredida. Ninguém cai da própria altura e quebra a coluna em cinco lugares. Só se eu rolasse de uma escada gigantesca. É impossível. Acho que eles queriam me deixar tetraplégica para que eu não andasse nunca mais, vivesse com aquela dor, sabendo que eles fizeram aquilo comigo, para que eu nunca mais mexesse com esse tipo de gente”, disparou.

Assista:

*Ivan Long/Forum


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