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A prisão de Paulo Galo e o perigo do juiz da esquina

A prisão de Paulo Galo e sua esposa está causando muita revolta por ser uma cínica atitude de regimes ditatoriais.

Se sua prisão já era absurda por ter se apresentado espontaneamente, pior ainda é a prisão de sua esposa por tê-lo acompanhado até a delegacia, deixando desamparada uma criança de 3 anos de idade.

Essa mistura fascista de Bolsonaro e Moro, que resultou na condenação e prisão de Lula, não tinha como não deixar sequelas. Um combinado fascista nesse nível não é obra do acaso, é questão de cidadania.

E se alguém apresentar qualquer consciência de um processo de exclusão, o judiciário brasileiro cria propósitos políticos para efetuar prisões arbitrárias numa clara questão que envolve discriminação e preconceito com as camadas mais pobres da população.

Essa coisa secular no Brasil, que se agravou perigosamente depois da Lava Jato de Moro, acontece no mesmo dia em que Bolsonaro coloca a imagem de um jagunço armado para representar o latifúndio, os grileiros, os matadores de aluguel, numa homenagem ao dia do agricultor e, com isso, mostra a diferença entre o tratamento que o judiciário dá a quem ele considera inferior na sociedade e para quem ele se coloca de forma cordial por defender os interesses da oligarquia.

O que se espera é que a sociedade reaja não mais contra o guarda da esquina da ditadura militar, mas contra o juiz da esquina carregado de discurso de ódio respaldado pela junção fascista que somou forças com a fusão no mesmo grupo político, Moro e Bolsonaro.

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Política

Governo genocida de Bolsonaro usa foto de um jagunço comemorando o dia do agricultor

A Secom (Secretaria de Comunicação da presidência da República) fez uma autoimagem de Bolsonaro, homenageando os agricultores brasileiros com a imagem de um jagunço de latifundiário, um pistoleiro armado bem ao estilo dos grileiros. Muitos expulsam famílias do campo para tomar a terra.

Mas os milicianos também podem se sentir homenageados por essa mesma imagem.

Só mesmo na cabeça podre de Bolsonaro que é responsável pela morte de mais de 550 mil brasileiros, utilizar um jagunço representando os agricultores brasileiros. Uma ofensa a milhares de trabalhadores que empunham enxadas e foices para roçar a terra e não armas de pistoleiros de aluguel.

Bolsonaro aproveitou esse dia para comemorar o dia do jagunço, o dia do assassino de aluguel, como o seu vizinho Ronnie Lessa e Adriano da Nóbrega, o miliciano condecorado na cadeia por Flávio com a medalha Tiradentes, a mando de Bolsonaro, por seus serviços prestados à bandidagem de Rio das Pedras.

O fato é que as classes dominantes do Brasil colocaram esse troço no poder, o que também explica o encontro festivo do clã Bolsonaro com a neta de um ministro de Hitler de extrema direita.

Para piorar, o cenário de fundo da imagem, é de queimada, ou seja, mais bolsonarista, impossível.

Na verdade, Bolsonaro inaugurou o dia do jagunço, o dia do miliciano, o dia do matador de aluguel.

Para quem sabe ler, pingo é letra. Bolsonaro está fazendo apologia à violência no campo promovida por latifundiários.

Bolsonaro, na verdade, quis fazer propaganda do seu grande feito, o de armar ainda mais os latifundiários com seu projeto, tudo em nome do crime. Tudo o que envolve Bolsonaro, tem criminosos covardes no meio.

https://twitter.com/secomvc/status/1420353396956086272?s=20

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A crença desesperada de Bolsonaro de que o centrão pode salvá-lo do calvário rumo ao cadafalso

A luta gigantesca empenhada em tirar Bolsonaro do atoleiro político é de fato intensa, porém, o capítulo que, segundo Bolsonaro, fará com que adquira musculatura política, entregando basicamente seu destino nas mãos do centrão, pode lhe criar muito mais embaraços.

Estamos falando de um grupo, uma frente ou seja lá o que for que caracteriza o centrão que é, antes de qualquer coisa, pragmaticamente fisiológica, é a mais clara tradução do toma lá dá cá, aqui e acolá.

Mas Bolsonaro, no desespero de se salvar, parece ignorar isso, ou pelo menos finge ignorar, pois é isso ou isso. Hoje, não há margem de manobra para mais nada.

Bolsonaro carrega nas costas a culpa pelo morticínio provocado pelo governo claramente genocida que até a chegada da CPI a sociedade imaginava que se limitava à ideia absurda e cômoda de Bolsonaro e os asseclas que o cercam que bastaria 70% da população se contaminar com o coronavírus, não importando quantos morressem, que se chegaria à imunidade de rebanho, tese que já foi repudiado pelo mundo inteiro,  que chegou à conclusão de que o grau de letalidade seria gigantesco, além de um número inimaginável de reinfecção.

Mas o mais grave foi descoberto pela CPI que revelou uma teia de corrupção instalada dentro do ministério da Saúde com a compra de vacinas envolvendo muitos militares da alta patente.

Mas não só isso, os militares deixam de ser os protagonistas do governo a partir do momento em  que foram obrigados a passar o bastão para o centrão.

O fato é que não há qualquer sinal de recuperação econômica que possa, até a eleição de 2022, trazer benefícios para a população com o desemprego que não para de bater recorde. É possível que o aumento de 50% do Bolsa Família, anunciado pelo governo, traga algum cisco de popularidade. Talvez, com isso, compense um pouco a perda de muitos seguidores do ex-mito, por conta da sua aliança com o centrão.

Há também a possibilidade de fazer uso político eleitoral de uma nova rodada de auxílio emergencial, mas há o risco do enfurecimento do mercado, que é, em última análise, quem está segurando Bolsonaro pelos fundilhos.

A inoperância do governo, a incapacidade dos militares de governar é assombrosa. E se Bolsonaro, em dois anos e meio, não apresentou rigorosamente nada, como é tradição do clã metido na política, não será em um ano e meio, mesmo jogando pesadamente com a máquina do governo nas mãos, que Bolsonaro vai recuperar alguma coisa que dê a ele a reeleição. Não dá para esquecer que ele só cresceu em 2018 porque Lula foi impedido de se candidatar.

Dois detalhes, em 2022 Lula estará no páreo e, como mostram as pesquisas, tem uma invejável vantagem sobre Bolsonaro, além de lembrar que um dos pontos mais fortes do pragmatismo do centrão, assim como Bolsonaro, é a traição que ele exerce sem corar.

Isso que foi aqui narrado ainda prima pelo otimismo, porque a CPI ainda pode trazer revelações que, muito mais que tirá-lo da cadeira da presidência, poderá levá-lo direto para a prisão.

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Vídeo: Zezé Di Camargo convoca o gado para defender o voto impresso

Mesmo sendo de origem pobre, Zezé Di Camargo apareceu nas redes sociais não para se solidarizar com as mais de 550 mil famílias que perderam seus entes queridos por culpa de Bolsonaro, muito menos para se solidarizar com os mais de 60% de ex-internados pela covid que enfrentam as graves sequelas da doença, menos ainda pra fazer campanha pela vacinação ou contra a fome dos 20 milhões de brasileiros devolvidos à miséria por Bolsonaro.

O inacreditável Zezé Di Camargo resolveu, depois de quase vinte vitórias eleitorais do clã Bolsonaro, defender junto com ele o tal voto impresso.

Claro que isso não vai passar no Congresso, até porque Ciro Nogueira, quem agora dá as cartas no governo Bolsonaro, é contra.

Mas Bolsonaro não está interessado em promover manifestação em prol do voto impresso dentro do governo convocando Zezé Di Camargo a ajudar a rebocar um pouco de gado para mostrar que ainda resta uma rapa de tacho do bolsonarismo.

Confira:

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Política

Militares perdem queda de braço com o centrão e Ciro Nogueira assume a Casa civil

Estava escrito nas estrelas.

Quem conhece o centrão, sabe que os caciques que comandam esse bloco, conquistam a guerra porque não têm vergonha de mostrar as armas, ou seja, sabem colocar preço na mercadoria de acordo com a cara do freguês.

E quem é Bolsonaro hoje na fila do pão? Uma figura diluída que só consegue ser notado a partir de atritos e escândalos que provocam sentimento belicoso no seu gado. De resto, o laboratório político de Bolsonaro é uma tragédia, pois acreditou que poderia alimentar artificialmente como “solução de gênio” a sua popularidade.

Quando saiu a notícia de que o garçom Onyx Lorenzoni vai ganhar um almoxarifado no cantinho do Palácio do Planalto para oferecer 200 cargos a parlamentares do centrão, já dava para imaginar que este daria de 7 a 1 nos línguas soltas fardados.

Ciro Nogueira derrubou as quatro estrelas do general Ramos que, por sua vez, terá que sobreviver com uma pasta, do ponto de vista do poder, muito aquém do padrão que a Casa Civil proporciona.

Em outras palavras, foi uma desonra para os militares não só aos olhos da rua, como para os militares do governo, sobretudo os generais que, até aqui, viveram na sombra do poder, mas também uma pilhagem com o comando militar que hoje só abre a boca a partir do sinal de Braga Netto.

Quem conhece o poder e a fragilidade em que Bolsonaro se encontra, já esperava esse resultado. O centrão certamente está com um sorriso irônico, porque tinha a faca e o queijo na mão direita e, na mão esquerda, tinha uma outra encostrada na nuca do genocida.

Trocando em miúdos, o centrão deu uma sova nos militares que foram colocados por Bolsonaro na beira do trilho, enquanto o trem da alegria dos caciques do centrão passa, depois de fazer um picadão com os pijamas dos generais do governo Bolsonaro.

Moral da história, em última análise, Bolsonaro teve que entregar os anéis, os dedos, os braços e as cuecas e está com a bunda totalmente de fora.

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Política

Bolsonaro tem autoridade para falar de fraude, ele e Moro fraudaram a eleição de 2018

A principal marca de Bolsonaro é a mentira mais absurda como tática de guerra. Cínico, ele sempre foi.

Bolsonaro foi totalmente adaptado ao manequim desenhado por Steve Bannon, o maior vigarista eleitoral da história da humanidade e mundialmente famoso por coordenar toda a imundície em torno da campanha e do próprio comportamento de Trump.

No caso de Bolsonaro, a história é bem diferente. Não fosse a trama armada entre Bolsonaro e Moro com a ajuda luxuosa dos militares, sobretudo do general Villas Bôas, Lula provavelmente venceria a eleição no primeiro turno.

Mas a coisa ainda é mais bisonha, porque, afinal de contas, Barroso ignorou o apelo da ONU para que o nome de Lula permanecesse oficialmente nas urnas até que se soubesse o resultado definitivo de seu julgamento e, com isso, o processo desenhado pela campanha da eleição de Bolsonaro seguiu sem qualquer questionamento dos órgãos de controle.

Ou seja, Bolsonaro sabe que foi extremamente beneficiado com a armação, somado a outros personagens que ocupavam lugares estratégicos em 2018 que, aparentemente, misturaram-se à campanha.

Qualquer estudioso do assunto saberá discernir os fatos e mostrará que a eleição de Bolsonaro foi totalmente instrumentalizada, no bom português, fraudada e deveria ser anulada.

Mas até aqui, o TSE, hoje presidido por Barroso, desprezou esse assalto à democracia brasileira, que foi uma das páginas mais vergonhosas da nossa história. Foi um terceiro golpe, primeiro tiraram Dilma para colocar o crápula do Temer no lugar. Depois, Moro condenou e prendeu Lula sem até hoje apresentar qualquer prova dos crimes dos quais o acusou, junto com aquela bandalha curitibana da Lava Jato.

Com isso, veio o terceiro e mais letal golpe, a eleição de Bolsonaro, o que já custou 550 mil vidas de brasileiros pelo morticínio gerado por um governo corrupto, sobretudo na compra das vacinas, como vem revelando a CPI, além da total falta de qualquer traço de sentimento do monstro que provocou essa tragédia.

O que Bolsonaro quer, ao contrário do que diz, é continuar essa fraude por mais quatro anos para se livrar da cadeia junto com os filhos.

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Queiroz ameaça Bolsonaro: ‘minha metralhadora está cheia de balas’

Pra quem sabe ler, pingo é letra.

Queiroz é um arquivo vivo, é uma caixa de pandora e, de tempos em tempos, lembra isso a Bolsonaro. Em suas ameaças cifradas, chama as três figuras que aparecem na foto ao lado dele e de Bolsonaro, de imprestáveis quando as classifica na gíria da malandragem, de água de salsicha, ou seja, não tem qualquer serventia.

Tempos atrás, Queiroz usou os jornalões para mandar um recado a Bolsonaro, deixando vazar um suposto diálogo que teve com alguém, mas que, na verdade, era com ele próprio em que reclamava abandono e fazia, como agora, um autoelogio, sugeria que, através do gabinete de Flávio Bolsonaro no Senado, poderia arrumar mais de 500 empregos. Naquela mesma mensagem, ele deixou dois recados para Bolsonaro, um dizendo que sabia o caminho das pedras na mídia para, se preciso fosse, abrir a matraca, a mesma que ele, agora, chama de metralhadora cheia de balas. A outra, é que, imitando Paulo Preto com José Serra, disse que não se abandona um amigo ferido e que não aceitaria ser abandonado pelos serviços prestados ao clã.

Certamente, alguma coisa no trato furou, como da vez anterior e, agora, Queiroz usa as redes sociais para fazer novas ameaças e, com certeza, será atendido pelos seus senhores, porque, como ele mesmo diz, tem muita bala em sua metralhador para detonar. Alguma dúvida de que ele é um arquivo vivo?

O fato é que essa ameaça chegou para o clã num momento bem inoportuno, já que Bolsonaro está às voltas com uma enxurrada de acusações pesadas, seja por crimes comuns ou contra a humanidade.

A mensagem foi resposta à publicação de mais cedo, quando o ex-assessor reclamou do abandono de três amigos.

Fabrício Queiroz, o ex-chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro, afirmou neste domingo (25/7) que sua “metralhadora está cheia de balas”. A frase foi compartilhada nas redes sociais de Queiroz em resposta a um amigo.

Mais cedo, o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, mostrou que o ex-assessor postou uma mensagem em que reclama do abandono por parte de três antigos amigos, hoje muito próximos do presidente Jair Bolsonaro: o deputado Hélio Negão, o assessor presidencial Max de Moura e o assessor de Flávio Bolsonaro, Fernando Nascimento Pessoa, investigado no inquérito das fake news.

“É! Faz tempo que eu não existo para esses três papagaios aí! Águas de salsicha literalmente! Vida segue…”, escreveu Queiroz.

 

Em resposta à publicação, um amigo provoca: “Quem é de verdade, você sabe”. Em seguida, Queiroz faz a declaração. Veja:

*Com informações do Metrópoles

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Quando a direita vai entender que ela tem prestar contas ao povo e não à esquerda?

Ninguém espera da direita nenhum ato de grandeza, coerência ou coisa que o valha. Mas é preciso entender que ela já foi condenad por um tribunal popular.

Aparentemente derrotado, Bolsonaro, quando revelado ao país como o pior presidente da história, pelo capítulo político mais obscuro da democracia brasileira, a sociedade já havia sentenciado a chamada direita tradicional.

Como todos sabem, Lula só não voltou ao poder em função da dobradinha criminosa de Moro com Bolsonaro, o que deveria custar a anulação da eleição de 2018 por uma fraude reconhecida pelo STF que julgou Moro como um juiz parcial.

O fato é que Moro foi ministro da Justiça e Segurança Pública de um presidente que, quando candidato, beneficiou-se da condenação e prisão sem provas de Lula.

E se faltaram provas para Moro construir qualquer narrativa em apelo sentimental, o Intercept revelou, através da Vaza Jato, uma inesgotável quantidade de crimes praticados por Moro.

Isso bastou para o STF carimbar-lhe a testa com o adjetivo de juiz pilantra, amaciando o conceito ao chamá-lo de parcial.

Diante dos olhos da sociedade, que viu a direita desfilar com todos os fatores de atraso que levaram o país à pobreza durante anos, com seus mecanismos de corrupção, a direita apelou colocando mais carvão na fogueira do ódio contra a esquerda.

A direita deveria entender que o seu assunto é com a sociedade e que a questão central são os seus modelos, seus padrões de pensamento e que o resultado foi e continua sendo apresentado de forma clara através do desastre social e econômico que o país vive, somado à calamidade provocada por Bolsonaro que mexeu com os sentimentos de quase todos os brasileiros, à exceção de um pequeno grupo de fascistas.

A direita tradicional tem uma enorme parcela de culpa pelo caos que o Brasil vive, afinal, ela foi a grande apoiadora da eleição de Bolsonaro.

Hoje, convivemos com o número absurdo de 550 mil mortes catalogadas, que muitos especialistas afirmam estar muito aquém dos números reais.

Mas neste sábado, enquanto se discutia o fogo tocado na estátua do genocida escravocrata, as manchetes revelavam algo extremamente assombroso, 60% de um número ainda desconhecido de pacientes de covid que foram internados, carregam sequelas sérias, sem uma previsão de cura, pior, se há cura.

Mas Bolsonaro, certamente, sabendo disso, optou por passear de moto, afrontando a sociedade, assim como colocou o microfone na boca de Braga Netto para ameaçar com golpe a sociedade, a mesma que paga a ele a mamata salarial de R$ 100 mil.

Bolsonaro já não governa mais, é fato, pois o centrão domina as principais pastas do seu governo. Mas a energia mecânica de Bolsonaro não para de produzir desastres no país e, enquanto morre afogado dentro do seu próprio poço, berra contra a esquerda como se não soubesse que sua dívida é com a sociedade, a quem ele terá que prestar contas mais cedo ou mais tarde.

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Centrão veio para passar o cerol geral no ex-governo Bolsonaro

O centrão já deixou claro que não veio para ocupar cargos, mas o governo todo e, de cara, foi direto na jugular de Paulo Guedes tirando dele o planejamento, ou seja, o orçamento de fato ficará nas mãos do centrão, sob o comando do PP.

Só um governo totalmente apodrecido usa o centrão como estaca, mas este cobrará caro. Na verdade, cobrará tudo.

Talvez seja por isso que Dilma tenha dito que “não sobrará pedra sobre pedra” do governo Bolsonaro.

Está claro que os generais de Bolsonaro serão meros recrutas zero a partir de então, Augusto Heleno, Braga Netto, general Ramos, serão no máximo lembranças das vacas de presépio de Bolsonaro com o centrão comandando a birosca, nem microfone esses pijamudos terão mais.

E podem apostar, o centrão vai censurar todas as falas patéticas de Bolsonaro, até deixar o rei completamente nu, oco, afônico.

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Memórias de um país bananeiro

Brasil, o país bananeiro, um estranho país em que o candidato que está em 2º lugar nas pesquisas, combina com um juiz a prisão do 1º colocado em troca de uma pasta no ministério e nenhum deles vai preso.

Ao contrário, ambos são presenteados, um se transforma em presidente e, o outro, em ministro da Justiça e Segurança Pública.

O pior é que, no pleito seguinte, o juiz vira candidato à presidência da República e o presidente, que venceu a eleição fraudada, faz discurso contra a urna eletrônica em nome do combate à fraude.

Tudo isso ocorreu na cara do TSE que tem um presidente que é fã do juiz vigarista e da sua operação policial também vigarista.

E o faz o presidente do TSE? Ouvidos moucos.

Se isso não é uma republica das bananas, eu não sei mais o que é banana.

É tudo uma grande piada de muito mau gosto.

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