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Escolas de samba do Grupo Especial do Rio podem ter financiamento de R$ 50 milhões do governo federal para realização dos desfiles

Pedido de verba será oficializado nesta terça-feira, em Brasília

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) Gabriel David e diretores da entidade, que representa o grupo de elite do carnaval carioca, se reúnem com o ministro das Relações Internacionais Alexandre Padilha, nesta terça-feira, em Brasília, para oficializar um pedido de ajuda ao governo federal para a realização do desfile na Marquês de Sapucaí.

Segundo o deputado federal Washington Quaquá, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Samba e Valorização do Carnaval da Câmara dos Deputados, que também estará presente à reunião, o valor do pedido é R$ 50 milhões.

A reunião com o ministro está marcada para às 17 horas. Quaquá, vice-presidente nacional do PT, é presidente de honra da escola de samba União de Maricá, que este ano desfilou pela primeira vez pela Série Ouro, antigo Grupo de Acesso, na Marques de Sapucaí. A escola ficou em segundo lugar na disputa pelo título e garantiu uma vaga no desfile do Grupo Especial em 2025.

Em nota, a Liesa afirmou que já apresentou projetos de financiamento ao Governo Federal e, agora, conversará pessoalmente com o ministro sobre o tema.

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Lula: “Não tenho que prestar conta a nenhum banqueiro desse país”

A fala de Lula ocorre no mesmo dia em que o dólar registrou nova alta, em meio às críticas ao chefe do Banco Central.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (1º/7) que não deve “prestar contas” a ricos e banqueiros do país e, sim, aos pobres e trabalhadores que precisam de mais cuidados.

“Eu não tenho que prestar conta a nenhum ricaço desse país, eu não tenho prestar conta a nenhum banqueiro desse país. Eu tenho que prestar conta ao povo pobre, trabalhador, desse país, que precisa que a gente tenha cuidado e que a gente cuide deles”, disse, durante uma cerimônia de investimentos na Bahia.

A fala ocorre no mesmo dia em que o dólar registrou uma nova alta, de R$ 5,6527, maior patamar desde 10 de janeiro de 2022. A subida coincide com as novas críticas de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

A fala ocorre no mesmo dia em que o dólar registrou uma nova alta, de R$ 5,6527, maior patamar desde 10 de janeiro de 2022. A subida coincide com as novas críticas de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Nesta segunda, em entrevista à rádio Princesa, de Feira de Santana (BA), Lula disse que o próximo presidente do BC olhará para o Brasil “do jeito que ele é, e não do jeito que o sistema financeiro fala”.

Investimentos
De passagem pela capital, Salvador, o presidente da República participou do anúncio de investimentos nas áreas de energia, habitação, educação, cultura e saúde.

Na ocasião, o chefe do Executivo anunciou a construção de policlínicas, a contratação de médicos e assinou a autorização para obras do programa Minha Casa, Minha Vida. O pacote soma R$ 7 bilhões.

Nessa terça (2/7), ainda na capital baiana, Lula acompanha as celebrações da Independência da Bahia.

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Lula diz que governo analisa ‘onde é possível cortar gastos’ e diz que juros altos são o ‘maior gargalo’ do Brasil

Os juros altos, pontuou o presidente, “encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”, impedindo o Brasil de alcançar uma curva de crescimento sustentável.

O presidente Lula (PT) concedeu uma entrevista ao jornal A Tarde e afirmou que seu governo tem analisado onde é possível cortar gastos públicos e buscado verificar se “há abusos” em programas sociais. “Importante lembrar que quem propôs o arcabouço fiscal foi o próprio governo, que contou com o apoio da maioria dos parlamentares para aprová-lo no Congresso. Então, é claro que vamos cumpri-lo. Estamos analisando onde é possível fazer cortes e se há abusos em alguns programas. O que tenho dito, e repetido, é que os cortes não podem penalizar os mais pobres, que mais precisam do Estado”.

Questionado sobre o principal “gargalo” que impede o Brasil de manter uma curva de crescimento sustentável e competitiva no cenário internacional, o presidente voltou a criticar a alta taxa de juros mantida pelo Banco Central. “O nosso maior gargalo são os juros altos, um dos maiores do mundo, que encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”. Ele também citou a histórica falta de investimentos em educação, diz o 247.

Ainda sobre os juros, Lula apresentou dados econômicos que desmontam a tese do Banco Central para justificar o patamar atual da taxa Selic. “O Brasil tem inflação baixa, um projeto consistente de retomada de obras de infraestrutura, um governo responsável, reservas internacionais, recordes de balança comercial. A média de crescimento do PIB nos meus dois primeiros mandatos foi de 4,1% e agora, no terceiro, já estamos crescendo acima das expectativas do mercado. Eu espero que os juros baixem e que aproveitemos as oportunidades que a transição energética, nossa agricultura, nossas empresas e a inclusão dos mais pobres podem trazer para fazer a roda da economia girar e construirmos um crescimento inclusivo, sustentável, constante e mais vigoroso”.

O presidente também repetiu que indicará alguém “responsável” para assumir a presidência do Banco Central ao final do mandato de Roberto Campos Neto. “Acho que um presidente do Banco Central precisa ter o compromisso com o controle da inflação – até porque a inflação penaliza principalmente os mais pobres -, mas também com o crescimento do país. Precisa ser alguém com muito senso de responsabilidade com o Brasil”.

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O Brasil não está em crise e a mídia entrou em modo pânico porque percebeu que Lula é candidato – e favorito – à reeleição

A economia vai bem e a única turbulência se deve ao ataque especulativo contra o real comandado pela mídia e pelo presidente do Banco Central.

Abri os jornais nesta manhã e me deparei com a notícia de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava fechando, no dia de hoje, seu pior semestre dos três já decorridos neste terceiro mandato.

“Como assim?”, eu me questionei.

Nesta semana mesmo, o IBGE anunciou que, sob o comando do presidente Lula, a taxa de desemprego recuou ao menor nível em dez anos. Esta é apenas uma das boas notícias no campo econômico. A arrecadação é a maior em 29 anos, a massa salarial é recorde, os grandes investimentos públicos e privados voltaram e os brasileiros estão mais otimistas em relação ao próprio futuro. Em relação ao PIB, ainda que as projeções de crescimento, entre 2% e 3%, estejam claramente abaixo do potencial da economia brasileira, elas são melhores do que vinha sendo projetado pelo chamado “mercado”.

Crise mesmo só há na imprensa corporativa brasileira, que, em associação com o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vem comandando um ataque especulativo contra o real, a moeda que completa trinta anos nesta semana. Mesmo com a armação, tudo o que Campos Neto e seus parceiros na imprensa conseguiram foi uma pequena desvalorização de cerca de 12% da moeda brasileira, com o real caindo de R$ 5 para R$ 5,6 em relação ao dólar.

A questão é: por que a moeda brasileira não cai mais, diante das provocações de Campos Neto e da inação do Banco Central, que deixou de realizar leilões contra ataques especulativos? Porque qualquer agente econômico sério percebe que os fundamentos da economia brasileira são muito mais sólidos do que aquilo que vem sendo pintado nas páginas econômicas. O superávit comercial é de US$ 100 bilhões ao ano, as agências internacionais de risco vêm melhorando as perspectivas para o Brasil e o País atrai cada vez mais investimentos diretos, com o aumento do poder de compra da população. Por isso mesmo, o presidente Lula, nesta semana, afirmou que “quem apostar contra o real”, em associação com os “cretinos” da imprensa, vai perder dinheiro. Lula tem razão. A julgar pelos fundamentos, a moeda brasileira poderia, inclusive, estar sendo negociada abaixo dos R$ 5.

A histeria da mídia se deve a um único fator: a percepção de que o presidente Lula não apenas é candidato à reeleição em 2026, como também é franco favorito. Dias atrás, o presidente fixou em seu perfil no X, antigo Twitter, uma mensagem dizendo que, aos 80 anos, se vê em seu auge físico e intelectual. E mais: que está pronto para seguir na presidência caso sua participação seja necessária para enfrentar os “trogloditas”.

Lula não apenas se declarou candidato, como passou a agir como tal. Nos últimos dias, Lula viajou pela Bahia, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Mais do que colocar o pé na estrada, o presidente também passou a conceder entrevistas às rádios regionais, demonstrando força não apenas para desconstruir as falácias da mídia tradicional, como também para pautar o debate no País, diz Leonardo Attuch, 247.

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Ética: de ameaça a agressão, denúncias contra deputados explodem

Em três anos, houve mais representações do que em três legislaturas somadas. Na atual legislatura, já são 34 processos.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vive uma explosão de denúncias contra os parlamentares. Na atual legislatura, que engloba todo o ano de 2023 e o primeiro semestre de 2024, já são 34 representações com instauração de procedimento disciplinar para apurar descumprimento de decoro parlamentar. O número é maior do que em três legislaturas completas, entre 2007 e 2019. Na última, houve aumento de 200% das denúncias em relação ao período entre 2011 e 2015.

As representações no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar são denúncias variadas: há agressões físicas dentro do Congresso, ameaças, ofensas e até acusação de ordem para assassinato, caso do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), atualmente preso. Os dados sobre os processos abertos no Conselho apontam um cenário singular a partir de 2019.

A legislatura entre 2019 e 2023 alcançou 60 representações contra a ética de deputados, sendo que não houve denúncia em 2020, início da pandemia de Covid-19. O número é maior do que a soma das três legislaturas anteriores: 2015 – 2019 (28 representações), 2011 – 2015 (20 representações), 2007 – 2011 (10 representações).

Entre 2023 e 2024, até o momento, contando somente processos instaurados, também há mais apurações no Conselho do que em cada uma dessas legislaturas. O número vai subir após a abertura de investigação de casos já adiantados por deputados nas últimas semanas, como o pedido de Erika Kokay (PT) para punir o sargento Fahur (PSD-PR) por ter dado dedo para manifestantes contra o PL do Aborto.

Para Rubens Beçak, doutor em Direito Constitucional e professor da Universidade de São Paulo (USP), o aumento do uso das redes sociais na política é um dos fatores que pode explicar a recorrência de casos contra o decoro parlamentar.

“Muitas vezes, o parlamentar fala para a câmera. Então, as agressões e os xingamentos estão sendo filmados ali. Não é o repórter que está filmando, é o próprio parlamentar, um colega ou alguém da equipe que está filmando. E ele coloca isso na rede, ou em detração ao outro ou até mostrando como ele é valente. Não podemos desconsiderar esse fator das mídias sociais no incremento desse comportamento não desejável”, avalia.

“Veado”, “bandido”, soco e mais
A maior parte das acusações contra a ética de deputados acaba sendo filmada e compartilhada nas redes sociais. Uma confusão na Comissão de Trabalho entre Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Dionilso Marcon (PT-RS) em 2023, por exemplo, viralizou.

O petista disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia levado uma facada “fake”, fazendo referência ao crime de Adélio Bispo. Eduardo partiu para cima de Marcon, o chamou de “veado” e “filho da put*”, e precisou ser contido. A representação do PT contra o deputado do PL acabou arquivada naquele mesmo ano.

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X, de Elon Musk, se nega a remover usuário que expôs dados da família de Moraes

A plataforma argumentou que o conteúdo publicado não era ilícito, já que as informações eram de domínio público e não configuravam exposição indevida.

A rede social X (antigo Twitter), sob a direção de Elon Musk, se recusou a bloquear a conta @dukeofsalvador, que divulgou dados pessoais da família do ministro Alexandre de Moraes. Em abril, a conta postou informações sobre os filhos, o irmão e a esposa de Moraes, chamando-o de “ditador da toga”, informa a revista Veja. Moraes ordenou o bloqueio da conta e o fornecimento dos dados do usuário, alegando que o conteúdo incentivava violência.

Apesar da determinação judicial e da multa inicial de 100 mil reais, a plataforma não cumpriu a ordem. Moraes aumentou a multa para 200 mil reais por dia e ameaçou enquadrar a empresa em crimes de desobediência e obstrução de justiça. O X forneceu dados como e-mail e telefone do usuário, mas manteve a conta ativa.

A plataforma argumentou que o conteúdo publicado não era ilícito, já que as informações eram de domínio público e não configuravam exposição indevida. Alegou ainda que a remoção total da conta seria censura prévia.

A recusa do X em cumprir totalmente a decisão judicial levanta questões sobre a responsabilidade das redes sociais e a proteção de indivíduos contra a exposição indevida e a violência, especialmente sob a gestão de Musk, que tem criticado Moraes e suas ações contra fake news.

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Lula leva institutos federais para as áreas mais carentes do país

Presidente participa neste sábado (29), às 10h, do lançamento da pedra fundamental de extensões na Cidade Tiradentes da Universidade Federal (Unifesp) e do Instituto Federal (IFSP). Carapicuíba, Franco da Rocha, Cotia e Jardim Ângela estão entre as 100 localidades do Brasil que receberão institutos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dá início neste sábado (29) a um dos programas mais importantes de seu terceiro mandato, que é levar institutos federais para estudantes das periferias do Brasil. Ele participa do lançamento da pedra fundamental do campus Cidade Tiradentes do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). E do campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O evento, a partir das 10h, no Instituto das Cidades, contará com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana.

O evento formaliza a futura extensão da Unifesp para um distrito distante 35 quilômetros do centro da capital, que abriga o maior complexo de conjuntos habitacionais da América Latina. São cerca de 40 mil unidades, a maioria delas, construídas na década de 1980 principalmente pela Cohab e CDHU. A população é 211.501 mil habitantes, com uma das maiores taxas de crescimento da cidade, e que enfrenta graves problemas sociais.

Outras localidades igualmente carentes de investimentos também terão unidades da rede federal de ensino superior e tecnológico. Nesta quarta-feira (26), em entrevista ao Uol, o presidente Lula disse que deverá participar também – mas não citou datas – do lançamento da pedra fundamental de institutos no Jardim Ângela, zona sul da capital. E também outras localidades da Região Metropolitana, como Osasco, Carapicuíba, Cotia, Franco da Rocha, Mauá e Diadema.

Institutos federais pelo Brasil
Em março, o Ministério da Educação (MEC) anunciou recursos da ordem de R$ 3,9 bilhões por meio do Novo PAC para a construção de 100 institutos federais em todos os estados até o final do atual mandato.

De acordo com o Ministério da Educação, R$ 2,5 bilhões serão aplicados na construção de novas unidades. E R$ 1,4 bilhão na reforma e construção de ginásio, refeitório e outras instalações em institutos já existentes.

A rede atual de Institutos Federais conta com 682 unidades, com pouco mais de 1,5 milhão de alunos. A estimativa do governo é abrir mais 140 mil vagas com a construção das novas unidades. O Nordeste receberá 38 novos institutos. E por estados, São Paulo, que é o mais populoso, receberá 12. Já Bahia e Minas Gerais receberão 8 novos.

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A escolha difícil dos cretinos

Vera Magalhães, aquela da “escolha difícil” entre Bolsonaro e Haddad no editorial do Estadão em 2018 ficou enfezada com Lula, aquele que ela disse que não era player para ser entrevistado no Roda Viva, porque Lula chamou de cretina a mídia cretina.

Vai entender a cabeça de bretão da entusiasmada tiete do juiz enxadrista Sergio Moro que, segundo ela, encantava Carlos Andreaza, por se vestir com o uniforme preto dos fascistas. Mas Vera disse que o que mais admirava em Moro era a sua parcialidade, pois o juiz tinha oponente.

Pois bem, Vera Magalhães dá uma de Carluxo nas redes sociais e convoca a tigrada das redações industriais a usar qualquer recurso cretino para atacar Lula que chamou de cretina a mídia cretina.

O que está acontecendo é que Lula está sendo o Lula que o mundo admira e que por isso mesmo a mídia de banco odeia porque a elite morre de inveja do CARA!

Pegue 100 jornalistas da grande mídia e peça para explicar, por que Dilma sofreu um golpe. A única coisa com que vão concordar é que não foi golpe. O motivo, cada um inventou ridiculamente o seu. Resultado é que um tromba no outro como um engavetamento em dia de neblina.

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“Queria fazer ajuste fiscal na rentabilidade dos banqueiros, que ganham dinheiro especulando”, dispara Lula

Presidente voltou a garantir que não prejudicará os benefícios da população mais pobre para fazer ajuste fiscal: “não vou mexer nas pessoas mais humildes”

O presidente Lula (PT) participou de evento nesta sexta-feira (28) em Minas Gerais e voltou a garantir que não prejudicará os benefícios da população mais pobre para fazer ajuste fiscal nas contas públicas. “Vem um jornalista me perguntar ‘mas Lula, você não acha que estão gastando demais? O salário mínimo já aumentou duas vezes’. Gente do céu. O mínimo é o mínimo. O nome já diz. Não tem nada mais mínimo do que o mínimo. Como eu posso discutir fazer ajuste fiscal em cima do mínimo do mínimo?”.

Na sequência, o presidente disparou: “eu queria fazer ajuste fiscal era na rentabilidade dos banqueiros desse país, que ganham dinheiro especulando na Bolsa de Valores todo santo dia. Não vou mexer nas pessoas mais humildes. As pessoas mais humildes o Estado tem que cuidar delas. O cidadão de classe média não precisa do Estado. O cara que tem casa, carro, que é bem casado, que tem uma família, os filhos estudando numa escola boa, ele não precisa do governo. O governo precisa olhar para quem precisa”.

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Desemprego cai para 7,1% em maio no Brasil, menor patamar em dez anos

Segundo o IBGE, o total de pessoas ocupadas quebrou novo recorde no país, com 101,3 milhões de empregados, maior número desde 2012.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,1% no trimestre encerrado em maio. Trata-se do melhor resultado para esse período desde 2014, quando o indicador também apontou 7,1%. A informação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%.

A população desocupada – aqueles que não tinham trabalho e buscaram por uma ocupação no período de referência da pesquisa – também diminuiu nas duas comparações. Ela caiu 8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e 13,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano. Assim, esse contingente chegou a 7,8 milhões, o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

Novo recorde
A PNAD Contínua também mostra que a população ocupada – o total de trabalhadores do país – atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Ela chegou a 101,3 milhões, com altas em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano, diz o Metrópoles.

Além disso, os contingentes de trabalhadores com carteira (38,3 milhões) e sem carteira assinada (13,7 milhões) também foram recordes da série histórica, além do total de empregados no setor privado (52,0 milhões). Já a população fora da força de trabalho não mostrou variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,8 milhões.