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Privatização do Bolsonaro faz o povo pagar mais caro

Não tem segredo, companheiros, o tempo é implacável para revelar a verdade.

O desmonte do setor de petróleo nacional implementou o “preço livre” de combustíveis – livre do povo e nas mãos das grandes distribuidoras. Não tenhamos dúvidas: a privatização da BR Distribuidora, Liquigás e Gaspetro faz hoje o povo pagar mais caro pelos combustíveis.

A categoria petroleira sempre denunciou que acabar com a ideia do “poço ao posto” da Petrobrás iria prejudicar o país. A campanha “Privatizar faz mal ao Brasil” nunca fez tanto sentido.

O tempo está aí mostrando que as distribuidoras de combustível, agora nas mãos de particulares, estão aumentando os preços para elevar seus lucros, cobrando mais do que a Petrobrás cobrava nos tempos da BR Distribuidora. O tempo também está provando que as refinarias privadas repassam preços maiores que as refinarias públicas.

O preço nas refinarias públicas está caindo, enquanto nas refinarias privadas e nas distribuidoras particulares o valor se mantém estável ou até aumenta, mesmo com a queda do barril de petróleo e do dólar.

O povo está pagando mais caro no combustível para encher os bolsos de bilionários e até financiar o crime organizado, já que o próprio PCC tem aumentado sua atuação em postos de gasolina.

A inflação não dá trégua, muito por causa desses preços abusivos dos combustíveis, e o trabalhador acaba pagando mais caro por tudo. E ainda vê suas dívidas crescerem porque os juros estão nas alturas.

Está na hora do país começar um debate sério sobre a reestatização dos setores estratégicos. Não dá para a economia ficar refém de meia dúzia de bilionários que só pensam no lucro e ainda prestam serviços ruins, de acordo com Tadeu Porto, Cafezinho.

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Como já era esperado, Tarcísio trai Bolsonaro

Para Bolsonaro, o lugar de Tarcísio em sua milícia será sempre o de comandado, nunca o de comando. Será um eterno carona e, assim, sempre sairá na foto.

Tarcisio quer um bolsonarismo sem Bolsonaro, sem influência e escolha de Bolsonaro.

O comportamento de Tarcísio, que estava nublado, agora está escancaradamente claro. Ele montou seu próprio picadeiro.

O Frankenstein engoliu seu criador

Tarcísio pode ter caixa em São Paulo, mas não tem no Brasil.

Se Tarcísio tem melhor aderência do fascismo paulista, Bolsonaro tem o mesmo peso no fascismo nacional

Bolsonaristas de ocasião, que sabem que Bolsonaro não será candidato e não vai apoiar candidato fora do seu círculo familiar, por não confiar em ninguém sem esses laços, não querem mais esperar pelo que nunca acontecerá. Ou seja, Bolsonaro jamais apoiará Tarcisio e sua tropa.
Inclui-se aí nessa lista negra de ex bolsonaristas Waldemar Costa Neto e Ciro Nogueira.

Certamente as pesquisas internas que estão comento soltas dos dois lados, dão suporte de esperança a ambos, Bolsonaro e Tarcísio.
Isso significa mais um racha na direita, já que Tarcísio não será o candidato da suposta 3ª via.

O fato é que a direita nunca teve projeto de país, e sim de poder.

A classe dominante brasileira é fisiológica e preguiçosa. Qualquer coisa de trabalho, ela se esquiva e vai tocando suas adições conforme o ponto do bolo.

O racha na direita é um reflexo natural de um movimento que, sem uma liderança unificada, tende a se fragmentar entre personalidades e interesses distintos.

Nada define tão bem a cara da elite nativa do que isso.

Essa gente não faz política, faz rolo.

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A nota da CONIB chamando Lula de ‘antissemita, é absurda

Quando Lula acusou judeus de matar crianças, como afirma de maneira absurda a CONIB?

Uma nota da Confederação Israelita do Brasil (CONIB), que acusa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de antissemitismo, refere-se a declarações feitas por ele em 10 de maio de 2025, durante uma coletiva de imprensa em Moscou.

O presidente brasileiro apenas repetiu o que disseram, o Papa Francisco, a ONU, a Anistia Internacional, a Corte Internacional de Justiça, a Liga Árabe, a União Africana, os BRICS, incontáveis líderes mundiais.

Lula afirmou de forma direta e límpida: “Na Faixa de Gaza é um genocídio de um exército muito bem preparado contra mulheres e crianças, com um pretexto de matar terroristas. Já houve caso de destruir um hospital e não ter um terrorista, só mulher e criança”.

A CONIB, maldosamen,te, essas palavras como uma acusação de que “judeus” matam crianças, classificando-a como uma forma antiga e deplorável de antissemitismo.

No entanto, Lula não acusou explicitamente “judeus” de matar crianças, mas sim, criticou as ações do exército de Israel na Faixa de Gaza, descrevendo-as como um genocídio contra civis, incluindo mulheres e crianças, sob o pretexto de combater o Hamas.

O Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ rebateu a CONIB, afirmando que a entidade distorceu a fala de Lula, que se refere ao Estado de Israel e seu exército, não à comunidade judaica como um todo. Eles classificaram a nota da CONIB como uma tentativa de “sequestrar o tema do antissemitismo” e de polarizar a comunidade judaica, utilizando uma definição ultrapassada de antissemitismo.

Além disso, Lula reforçou em outra ocasião que falava do “exército de Israel contra o povo palestino”, e não de “judeus e palestinos”.

A acusação da CONIB de que Lula promove o antissemitismo baseia-se, portanto, em uma interpretação que equipara críticas às ações militares de Israel a ataques contra judeus em geral, o que é contestado por outras vozes, incluindo o Núcleo da UFRJ e setores que defendem que tais críticas visam o governo israelense e suas políticas, não a identidade judaica.

Chamar a nota da CONIB de absurda reflete a visão de alguns, como expresso no Diário Causa Operária, que a acusa de encobrir o que se revela um genocídio em Gaza e de usar o rótulo de antissemitismo para silenciar críticas ao Estado de Israel.

No entanto, não há provas de que Lula tenha acusado diretamente “judeus” de matar crianças, como sugere a CONIB, mas sim de que ele criticou as operações militares israelenses.

Detalhe: Ações de Israel em Gaza ‘apontam’ para ‘genocídio’, alerta Conselho da Europa.

Os atos cometidos na Faixa de Gaza “apontam na direção da limpeza étnica e do genocídio”, denunciou nesta sexta-feira (23) uma relatora da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE).

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Moraes ameaça prender Aldo Rebelo por desacato em depoimento sobre trama golpista

Depoimento de Aldo Rebelo foi o mais conturbado da sequência de audiências do processo, iniciada na segunda-feira (19).

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ameaçou nesta sexta-feira (23) prender Aldo Rebelo por desacato durante depoimento do ex-ministro da Defesa como testemunha do processo pela trama golpista.

“Se o senhor não se comportar, vai ser preso por desacato”, disse Moraes depois de pedir que Aldo fosse objetivo nas perguntas e o ex-ministro afirmasse que “não admito censura”. “Estou me comportando”, respondeu o ex-ministro.

O imbróglio surgiu após Aldo fazer comentários sobre a língua portuguesa para questionar a intenção do ex-chefe da Marinha Almir Garnier Santos ao dizer, segundo testemunhas, que teria colocado tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de 2022, de acordo com Cezar Feitoza, ICL.

“Na língua portuguesa nós conhecemos aquilo que se usa muitas vezes como a força da expressão. Ela nunca pode ser tomada literalmente. Quando alguém diz que está frito, não significa que esteja dentro da frigideira. Ou que está apertado, não significa que esteja sendo submetido a um tipo de pressão literal”, disse Aldo.

moraes

O ex-ministro disse que, com essa premissa, não se poderia concluir que a suposta fala de Garnier sobre dar apoio armado aos planos de manter Bolsonaro no poder não poderia ser entendida de forma literal.

Moraes interveio. Ele disse que Aldo não estava na reunião em que Garnier teria declarado anuência a um golpe de Estado e, por isso, não poderia dar declarações sobre fatos que não testemunhou.

“A minha apreciação da língua portuguesa é minha e não admito censura”, respondeu o ex-ministro. O ministro do Supremo, em seguida, fez o comunicado sobre a possível prisão por desacato.

Moraes e os depoimentos da trama golpista
O depoimento de Aldo Rebelo foi o mais conturbado da sequência de audiências do processo, iniciada na segunda-feira (19).

Réus do núcleo central da trama golpista

– Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
– Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-chefe da Abin
– Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
– Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
– Augusto Heleno, ex-ministro do GSI
– Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
– Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
– Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa

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O mundo tentacular de Bolsonato é pior que ele

Bolsonaro, um príncipe do subproduto político do baixo clero, é de uma natureza intrincada e complexa, como um emaranhado de tentáculos.

Todos os tipos de bandidos estão nessa seita de interesses prostituídos.
Não sobra um soldado de Bolsonaro que não seja igual ou pior que ele.

É o bolsonarismo institucionalizado mesmo que a meia boca, meia luz ou luz nenhuma.

É uma fieira de piranhas com dentes afiadíssimos e nervosos em busca de espaços políticos para enriquecimento ilícito.

São fieis, não a Bolsonaro, mas a eles próprios. Por isso são rastejantes.
N

o reino do animal, os tentáculos são encontrados, principalmente em mercenários, milicianos e em outras figuras indescritíveis no código penal.

Gente barra pesada, disposta a tudo por dinheiro e poder.

Essa escória em torno de Bolsonaro era uma espécie de apêndice multifuncional, vide Mauro Cid, o faz-tudo do Palácio do Planalto.

O bando caiu inteiro. Não ficou pedra sobre pedra, como bem previu a grande presidenta Dilma.

Sem esse chão de fundo de esgoto, o rato não anda. Sem ele, o ratão, os camundongos da direita estão assustados e não sabem o que fazer.
Muitos já roeram a corda. Muitos ainda roerão com a prisão de Bolsonaro..

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Bolsonaro virou um fantasma invisível engolido pela névoa e caindo em total apagamento.

Bolsonaro, desde o fim de seu mandato, em 2022, tem enfrentado o pior dos mundos.

A irrelevância concreta, seca, dura e sem volta.

A “névoa” que mencionamos reflete a percepção de que sua figura é menos dominante no discurso público, ofuscada por novas lideranças ou pela polarização política que, agora, concentra-se em outros atores.

A popularidade cada vez menor de Bolsonaro tem enfrentado marés bem baixas desde o fim de seu mandato.

Após a derrota para Lula nas eleições presidenciais, sua imagem sofreu um tranco, um sacode de impacto significativo, especialmente após os atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores alucinados e teleguiados pelo próprio Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

O fato é que Bolsonaro, independente de pesquisas, está cada dia mais apagado da vida nacional.

O clima terrível tem uma justificativa gritante.

Bolsonaro não abre a boca pra falar ou debater o Brasil. Só o próprio umbigo de vedete dos fascistas nativos.

Mas esse discurso, misturado com sua imagem opaca, tem gosto rançoso.

Bolsonaro sempre se colocou como uma figura central nas redes sociais, o que sempre foi cascata do gabola. Se assim fosse, não perderia para Lula, mesmo usando toda a máquina do Estado de forma criminosa tentando se reeleger.

Fracassou miseravelmente.

Esse fracasso do “infracassável” foi mortal,

Em 2023, o Quaest registrou uma queda contínua no IPD de Bolsonaro, com sua popularidade digital atingindo níveis baixos após seu “sumiço” das redes, marcada por um silêncio de 45 horas após a eleição e uma postura menos ativa correios diários.

Um levantamento do Buzzmonitor, nos primeiros 100 dias do governo Lula, mostrou que Bolsonaro teve 3,9 milhões de menções nas redes (contra 7,3 milhões de Lula), com 56,2% de sentimento negativo e apenas 36,2% positivo.

Isso indica que, embora ainda haja volume, mesmo reduzido de menções, a percepção negativa da imagem de Bolsonaro tem predominado, especialmente após episódios como as investigações sobre joias sauditas e a minuta golpista.

Essa cruel realidade que Bolsonaro enfrenta seria mortal. Ela reflete indubitavelmente à sua menor capacidade de dominar o debate digital como antes. Hoje, é figura irrelevante no ambiente online.

Sua influencia política hoje, é um aposentado que virou por fórceps como “líder simbólico”. Ou seja título de consolação.

Não sei quando a direita vai se tocar que está mimando um defunto político que perde num rally de campeão da irrelevância apenas para Moro, seu parceiro de fraude na eleição de 2018.

Bolsonaro, hoje, vaga na erraticidade sem fio terra. É pipa voando depois de ter sua linha cortada.

Isso reflete uma duríssima perda de protagonismo em relação ao auge de sua carreira inútil, nula como parlamentar e pior ainda como presidente. Como nunca fez nada de bom como político, não tem porque ser lembrado.

Bolsonaro virou na linguagem concreta e reta em liderança política de peso morto.

Por isso virou um fantasma político.

É o legado das trevas. Simples assim.

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O Dia de Celebração da Amizade com Genocidas promovido pelo Congresso brasileiro

Há pouco mais de um ano, no inicio de maio de 2024, saía o primeiro grande relatório da ONU sobre os resultados do “assédio total” aos “animais humanos” da Faixa de Gaza, anunciado e iniciado assim, nestes termos – termos francamente genocidas -, por Israel em outubro do ano anterior, em ato contínuo ao ataque do Hamas em “solo israelense”.

“Até 12 de abril de 2024, pelo menos 5% da população em Gaza havia sido morta, gravemente ferida ou ferida”, dizia o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, mencionando ainda que 7.000 palestinos de Gaza estavam desaparecidos, sob os escombros, até aquela mesma data.

Naquela data, caso o Projeto de Lei 5.636/2019 já tivesse sido aprovado pelo Congresso Nacional, o Brasil teria celebrado o Dia da Amizade Brasil-Israel, 12 de abril, no dia do corte feito pela ONU para declarar que 5% dos palestinos de Gaza já tinham sido mortos ou feridos na etapa em curso da limpeza étnica da Palestina.

Mas nunca é tarde para o escárnio, não para o Senado brasileiro. Nesta quarta-feira, 21, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, botou na ordem do dia e o plenário da Casa aprovou o PL 5.636/2019, por unanimidade.

Por unanimidade, no momento em que os mortos por Israel na Faixa de Gaza já passam de 60 mil e, os feridos, de 110 mil, ou, ao todo, 7,5% da população de Gaza antes de outubro de 2023. Sem contar o dobro dos desaparecidos de um ano atrás: outros 14 mil palestinos “presumivelmente mortos”.

Por unanimidade, horas após o diretor de Ajuda Humanitária da ONU, Tom Fletcher, afirmar que 14 mil bebês palestinos poderiam morrer na Faixa de Gaza nas 48 horas seguintes por causa do bloqueio de Israel à entrada de remédios e alimentos em Gaza.

Por unanimidade, no dia em que Israel atacou a tiros uma delegação de diplomatas de mais de 20 países em visita a Jenin, na Cisjordânia ocupada ilegalmente pelo Estado sionista.

O Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel foi uma sugestão feita em 2013 pelo então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, à presidenta Dilma Rousseff que, há mais de década, bem anterior ao genocídio atual, encampou a ideia e a encaminhou ao Congresso como Projeto de Lei do Poder Executivo. A data, 12 de abril, remete à criação em 1951 da legação brasileira em Israel, mais tarde transformada em embaixada.

No momento em que os povos do mundo exigem dos seus países rompimento de relações comerciais e diplomáticas com o Estado sionista, contra o genocídio do povo palestino, o Senado aprova por unanimidade um PL cuja justificação original é “formalizar a sólida relação bilateral do Brasil com o Estado de Israel e fomentar os vínculos cultural, social e econômico existentes entre os dois países”.

Já entre as justificativas elencadas pelo relator do PL no Senado, Carlos Viana (Podemos-MG), para a aprovação do Dia de Celebração da Amizade com Genocidas, consta esta, dada pelo senador à Agência Senado: “os Evangélicos entendem que Jesus Cristo era judeu e que vai voltar por Jerusalém”.

A Agência Senado informou também a posição do Itamaraty sobre a aprovação nesta quarta, dia de bebês morrendo de fome em Gaza, do PL 5.636/2019:

“O Ministério das Relações Exteriores avalia que a criação do Dia da Amizade Brasil-Israel vai reforçar os vínculos culturais e econômicos entre os dois países”.

O PL 5.636/2019 segue agora para sanção do presidente Lula.

*Hugo Souza/Come Ananas

 

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Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu nesta quinta-feira (22) ao ministro do Esporte, André Fufuca, que o projeto federal de construção da Universidade do Futebol englobe outros esportes. Para Lula, uma universidade do esporte colocará o Brasil numa posição de destaque no mundo.Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes 1Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes 2 Saiba mais em TVT News.

“Vamos fazer uma conversa com o ministro do Esporte e da Educação para decidir em conjunto. Eu acho que uma Universidade do Esporte é muito mais importante para todos nós. Com isso, vamos mostrar que esse país não é tão rico, mas tem orgulho, amor e dignidade e a gente não precisa ficar devendo nada para ninguém”, disse em cerimônia de renovação do contrato de patrocínio da Caixa com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Segundo o ministro Fufuca, o projeto deverá ser apresentado à presidência em aproximadamente 15 dias. A proposta é utilizar o prédio físico de alguma universidade federal já existente para sediar a nova instituição de ensino.

“Nós não estamos falando da construção do prédio físico de uma universidade. Eu acredito que nós iremos usar alguma universidade que já funciona, alguma universidade já construída, e fazer polos em todo o Brasil”, detalhou Fufuca.

De acordo com o ministro, o projeto envolve também o Ministério da Educação, onde será debatido na próxima semana. “É uma universidade que vai trabalhar na capacitação de árbitros, capacitação de técnicos, de profissionais especializados em algumas modalidades esportivas”, acrescentou.

Patrocínio com a Caixa
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e as Loterias Caixa anunciaram nesta quinta-feira (22) a renovação do contrato de patrocínio ao esporte paralímpico nacional para o ciclo dos Jogos de Los Angeles 2028. O novo acordo assinado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, tem valor total de R$ 160 milhões (R$ 40 milhões por ano) – o maior já firmado até hoje – R$ 125 milhões a mais do que o anterior, de 2023, que teve vigência até o final de 2024.Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes 3Universidade do Futebol: Lula quer que projeto englobe mais esportes 4

No novo contrato foram incluídas cinco modalidades paralímpicas – canoagem, paraesgrima, taekwondo, tiro com arco e triatlo, além das 13 já apoiadas no patrocínio anterior – atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, tênis de mesa, tiro esportivo, triatlo, rúgbi em cadeira de rodas e vôlei sentado. Além disso, mais de 120 atletas receberão apoio individual, com base em critérios técnicos definidos pelo CPB.

selecao-paralimpica-do-brasil-aumentou-em-media-347-com-o-patrocinio-da-caixa-gabriel-araujo-o-gabrielzinho-no-circuito-paralimpico-loterias-caixa-de-natacao-nacional-e-seletiva-para-mundial-singapura-foto-alessandra-cabral-cpb-tvt-newsAinda durante o evento, Lula defendeu o investimento nos atletas em formação e não apenas naqueles já premiados.

“Os atletas só têm patrocínio quando eles ficam famosos. Quando eles são campeões do mundo. Quando eles ganham medalha de ouro, em qualquer esporte, aí aparece os bancos para financiar, para fazer propaganda, aparece empresa para fazer propaganda”, disse em discurso.

“Mas muitas vezes, ninguém levantou um dedo para aquela pessoa dar o seu primeiro passo, para aquela pessoa fazer a sua primeira caminhada, para aquela pessoa fazer a sua primeira prática esportiva. Um país que não cuida dos seus atletas e do esporte é um país que não vai nunca ser competitivo”, acrescentou.

*TVTNews

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Líder do PT, Lindbergh Farias, pede prisão de Eduardo Bolsonaro por atentado à soberania nacional e é ameaçado

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), entrou com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), alegando que sua conduta nos Estados Unidos fere à soberania nacional e pedindo instauração de inquérito criminal.

Ao reagir ao pedido de prisão, Eduardo Bolsonaro ameaçou Lindbergh Farias e o PT, afirmando que o deputado e seu partido também são alvos das articulações por sanções que vem travando nos EUA.

“Eu já sabia que vocês iriam querer tentar me prender e, por isso mesmo, fiquei aqui nos EUA, para não estar refém dos chiliques do capachos do tirano da ocasião. Fique tranquilo, a contribuição do seu partido, e sua, também está sendo exposta internacionalmente. O tirano não irá ser sancionado sozinho”, escreveu Eduardo através das redes sociais.

No documento, o deputado sustenta que Eduardo, que se mudou para o país americano em março deste ano buscando sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), viola a soberania nacional por essa e outras condutas relacionadas descritas pelo petista.

Lindbergh alega que o objetivo de Eduardo é o de “constranger” a Corte, deslegitimar o relator e obter vantagens penais e políticas, tanto para ele próprio, como para aliados.

“Trata-se, portanto, de ofensiva sem precedentes, liderada por um parlamentar brasileiro licenciado, com o objetivo declarado de constranger um magistrado da Suprema Corte, influenciar processos judiciais em curso e sabotar a independência do Poder Judiciário brasileiro por meio de uma verdadeira coalizão internacional”, diz trecho do documento.

O deputado também sustenta que a conduta de Eduardo no país americano constitui tentativa de abolição do Estado democrático de Direito. Isso porque, ao tentar provocar sanções estrangeiras contra o ministro, tentando limitar o exercício de sua jurisdição, o ataque não seria apenas pessoal, mas uma grave ameaça institucional.

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PGR mira Moro que pode ficar inelegível por 8 anos após denúncia bombástica do CNJ

Pedido de investigação, apresentado pelo Grupo Prerrogativas, baseia-se em relatórios do CNJ que apontam indícios de crimes como peculato e corrupção passiva.

O senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz símbolo da Operação Lava Jato, poderá ser declarado inelegível por 8 anos caso avance a apuração criminal requisitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A solicitação de investigação, apresentada pelo Grupo Prerrogativas, baseia-se em relatórios do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontam indícios de crimes como peculato, corrupção passiva e prevaricação durante a gestão de valores bilionários na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Os relatórios também atingem a juíza substituta Gabriela Hardt e o ex-procurador Deltan Dallagnol, outro nome emblemático da finada Lava Jato, hoje já fora do cenário político após ter o mandato cassado pelo TSE.

Segundo a representação entregue à PGR, Moro criou uma engenharia jurídica paralela para redirecionar recursos da Petrobras, obtidos por meio de acordos de colaboração, a uma fundação privada — sob o pretexto de “ressarcimento à sociedade”. Esse dinheiro, estimado em centenas de milhões de reais, foi movimentado sem base legal clara, com apoio de autoridades norte-americanas e chancela da estatal brasileira.

A petição enviada ao PGR é liderada pelos advogados Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Marco Aurélio Aurélio de Carvalho, além de mais 12 importantes juristas do Prerrogativas [abaixo, leia a íntegra do documento].

O relatório do CNJ, aprovado por maioria em 2024, identificou a “recirculação atípica” de valores, beneficiando inclusive acionistas minoritários da Petrobras. A peça sustenta que a gestão desses ativos não observou os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade — configurando possíveis atos dolosos de improbidade administrativa.

Conforme a Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010), a condenação por ato doloso de improbidade que envolva enriquecimento ilícito ou lesão ao erário torna o réu inelegível por 8 anos, a partir do cumprimento da pena. Embora ainda não haja condenação, a gravidade das acusações e o respaldo técnico do CNJ aumentam a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público.

Caso seja processado e condenado, Sérgio Moro poderá ser afastado da política por quase uma década, ficando fora das eleições de 2026 e 2030. Sua eventual inelegibilidade pode ter efeito dominó sobre aliados e o projeto da direita lavajatista, que já perdeu força com a queda de Dallagnol.

Moro se anuncia como candidato ao governo do Paraná nas eleições do ano que vem. No entanto, essa movimentação do Prerrogativas funciona como se fosse uma espada de Dâmocles sobre a cabeça do ex-juiz da Lava Jato.

Moro reagiu com sarcasmo, dizendo que o Grupo Prerrogativas “só defende bandidos”, ao comentar o pedido de investigação. A fala expõe o embate entre o lavajatismo e a advocacia progressista, que desde o início questiona a legalidade dos métodos usados pela força-tarefa de Curitiba, segundo Ismael de Moraes.

O pedido do Grupo Prerrogativas à PGR se baseia em relatórios oficiais do CNJ que apontam indícios de irregularidades graves no uso de recursos públicos durante a Operação Lava Jato. A solicitação não mira apenas desvios administrativos, mas possíveis condutas penais de ex-integrantes do Judiciário e do Ministério Público Federal.

Caso a apuração avance e ocorra uma eventual condenação por improbidade administrativa dolosa com enriquecimento ilícito ou lesão ao erário, os envolvidos — incluindo o senador Sérgio Moro — poderão ser declarados inelegíveis por 8 anos, conforme a Lei da Ficha Limpa.

A tramitação desse processo no âmbito da PGR e, possivelmente, no STF, tende a impactar diretamente o cenário político das eleições de 2026. O Blog do Esmael segue acompanhando os bastidores desta discussão.