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Não sei se Duvivier foi bem no debate, mas sei que Ciro foi mal

Não dá para dizer que Gregório Duvivier foi bem no debate com Ciro Gomes, mas simplesmente Ciro não o deixou falar. Talvez a intenção de Ciro tenha sido mesmo essa, a de criar o famoso nem nem, nem Duvivier, nem Ciro. pelo menos foi assim que vimos Ciro tentando ajeitar um debate que fosse o seu número, denunciando que o sujeito não queria que a bola rolasse.

Foi uma cena dantesca. O mesmo Ciro, que vive gesticulando com o corpo e braços, tentou asfixiar a fala do seu convidado com uma conversação típica de quem, ao invés de utilizar argumentos sólidos, vive de palavrórios.

Na verdade, Ciro quis fazer um programa para ninguém ver e, depois, narrar sua versão à distância que desse larga margem de vantagem ao dono do programa.

Em alguns momentos Ciro parecia um inquisidor, daqueles primitivos. Na cabeça do sábio seria fácil encurralar Duvivier e, quando ele conseguisse se safar de seu cerco, se esconderia atrás das folhagens para não dar nenhuma resposta afirmativa ou ao menos concluir um raciocínio que fechar soube expor com dois toques na bola. Mas não adianta, Ciro cismou que tem que ser uma caricatura de Bolsonaro.

Ciro sentiu quando Duvivier fez críticas a ele, do contrário, não o convidaria para o programa. Antes, porém, Ciro tinha excomungado seu oponente utilizando os dispositivos mais baixos que os bolsonaristas utilizam quando se sentem encurralados.

Mas se passou pela cabeça de Ciro que o debate lhe rendesse uma imagem gloriosa, bem ao seu estilo triunfalista, o tiro saiu pela culatra, isso é evidente, mas também é natural, primeiro, para quem quer escolher seus adversários na disputa eleitoral e, lógico, Lula não pode.

Na realidade, esse é o único problema de Ciro, Lula, como pontuou Duvivier. Ciro ainda ressignificou o bordão dos irmãos Gomes, quando Lula estava preso, eles queriam que Haddad, que tinha quatro vezes mais votos, desistisse da candidatura em prol, e é bom que isso bem claro, de uma suposta ida de Ciro para o segundo e, que lá, segundo suas fantasias, comeria Bolsonaro com farinha.

Agora, com Lula, a coisa piorou, e Ciro não argumenta, faz pirraça, dá tremelique. E foram seus faniquitos que, no curto espaço que tinha, Duvivier, pacientemente, o desconcertou.

Bolsonaro só aceita o resultado da eleição, se ganhar. Ciro só aceita se Lula não participar. No final, os dois, Ciro e Bolsonaro querem a mesma coisa.

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Elon Musk: “Vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”

Musk,em 20/07/2020, no twitter, sobre o seu ‘direito’ de se apropriar do lítio boliviano para uso nas baterias dos veículos Esla.

O golpe na Bolívia, todos sabem, teve apoio irrestrito de Bolsonaro. Mas nisso, há mais coisa, Bolsonaro, dia desses, citou Jeanine Añez, mas não foi uma citação qualquer, ele estava fazendo um paralelo sobre a prisão dela com a possibilidade de ele ser preso, lógico, tratando a moça, uma golpista sanguinária, escancarando o medo incontrolável que Bolsonaro tem de ir para a cadeia junto com os filhos assim que terminar o mandato.

Já o bilionário, que é considerado inescrupuloso até pelos piores abutres do mercado, não satisfeito em apoiar o golpe na Bolívia, soltou essa frase no twitter para dizer ao mundo que o seu dinheiro compra tudo e todos e que sua ambição não tem limites.

Pois bem, foi esse sujeito que promoveu o encontro de submissão de Bolsonaro, com direito a plateia de Toffoli e cia., que aplaudia cada patetice sabuja com um sujeito dessa estirpe.

Bolsonaro ofereceu a ele não só a Amazônia, como a base de Alcântara. Colocou uma medalha no pescoço do sujeito, esperando que ele colocasse em Bolsonaro uma coleira.

Isso mostra bem o nível de gente que hoje representa o capitalismo que não se satisfaz nem com todo o dinheiro do plante e que não o menor compromisso com escrúpulos e, publicamente, orgulha-se de não ter.

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Vídeo: A visita de Elon Musk trouxe algum benefício ao Brasil? Baixou preço dos alimentos e combustíveis?

Bolsonaro fez outro circo para fugir das questões que envolvem o povo brasileiro, que sofre com a inflação, com a fome, com a miséria.

Assista:

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Bolsonaro se confessa derrotado e apela para o factoide de que, sem auditoria, haverá eleições

Um presidente que, na penumbra, fica de joelhos para os abençoados acionistas que têm na Petrobras uma fonte de lucros fartos e fáceis, agora, quer fabricar uma nova crise artificial para manter a aparência de valentão contra o TSE.

O jogo dele é sempre o mesmo, veda a luz daquilo que ele não quer que venha a conhecimento público e banca o soberbo aonde não tem a menor chance de influenciar seja lá o que ou quem for.

Como está vendo que sua empada está com cada vez menos azeitona, justamente porque finge não ser o responsável por um aumento nos combustíveis, já anunciado pela Petrobras, o vacilão volta à sua histeria pré-carnavalesca latindo num território que ele não tem como produzir nada, apenas assume que não tem a menor ideia de como reverter o quadro eleitoral e tenta se manter numa berlinda, dizendo um monumento de besteiras para arrebatar a muque aplausos de imbecis.

É confiar muito na estupidez do seu eleitorado, porque nem para truque o sujeito tem talento. Na verdade, seu papel é exatamente este, arreganha as portas dos fundos, porque tem as chaves nas mãos, para os saqueadores do país e, do outro lado, disfarça-se de herói dos tolos que ainda restam em seu curral.

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Nassif vai ao ponto denunciando a omissão das instituições brasileiras com a entrega criminosa da Eletrobras

Bolsonaro conseguiu permanecer no cargo às custas do orçamento secreto e dos 100 anos de sigilo em assuntos de corrupção que o implica e a todo seu clã.

Mas qualquer instituição no Brasil, a essa altura dos fatos, deveria estar vacinada para não permitir que o um verme como esse seguisse fazendo suas negociatas, colocando-se acima dos interesses do país e, sobretudo, esmagando ainda mais o povo brasileiro, antes de ser chutado da cadeira da presidência em poucos meses pelas urnas.

E é nesse ponto que Luis Nassif promove uma grande reflexão, chamando ao bom senso as instituições brasileiras que tapam os olhos e ouvidos para o que significará para o Brasil e para o povo a entrega da Eletrobras para meia dúzia de gafanhotos.

Nassif coloca um dado central em que cobra bom sendo das instituições brasileiras para que intervenham em prol do país contra esse absurdo, principalmente em prol da sociedade brasileira.

Afinal, as instituições existem para conter os abusos do poder econômico sobre o Estado e sobre as próprias instituições que, frequentemente, são tratadas como puxadinho dos interesses do setor privado.

Nassif inclui dados objetivos em seu fundamental artigo sobre a espúria privatização da Eletrobras. Segue abaixo:

O Brasil está indefeso. Lobbies atuam em defesa de interesses de mercado, de compradores de estatais, mas não há uma instituição sequer em defesa do país. A votação do Tribunal de Contas da União (TCU), de aprovar por 7 x 1 a privatização da Eletrobras é a prova maior. Assim como a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir a venda de subsidiárias das estatais.

Tome-se, primeiro, o caso das refinarias da Petrobras. Para a privatização houve até o impensável, o CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) impondo à Petrobras a obrigatoriedade de vender suas refinarias e gasodutos, em nome da competição. Quando o país retomar o controle democrático, os diretores do CADE que cometeram esse abuso mereciam ser julgados.

Primeiro, pelo fato de um órgão de regulação não poder se sobrepor a uma questão constitucional – o monopólio da Petrobras. Depois, pelo engodo de vender a ideia de que a existência de refinarias privadas trariam competição ao mercado.

Mentirosos, com mentiras aceitas pela mídia. Pelo próprio custo do transporte de combustíveis, cada refinaria tem o monopólio de fato na região em que está instalada. A soma de absurdos fez com que a refinaria Ataulpho Alves, da Bahia, fosse vendida para um sheik árabe que se aproximou da família Bolsonaro através de um professor de jiu jitsu da família Gracie. E sua primeira decisão foi aumentar o preço dos combustíveis.

Em relação à Eletrobras, o abuso é maior ainda. A Eletrobras é a maior geradora de energia do país. E parte relevante de sua geração é vendida a distribuidoras através de contratos que garantem preços módicos.

No momento em que for privatizada, essa energia será jogada no mercado livre, com dois efeitos imediatos. O primeiro, o aumento substancial dos lucros, beneficiando os acionistas atuais. O segundo, a divisão do mercado em dois grupos. O das grandes empresas fechará contratos razoáveis com comercializadoras de energia. Os consumidores residenciais e pequenas e médias empresas arcarão com um salto enorme nos custos da energia.

Se é uma questão com tais desdobramentos, o que explica a insensibilidade do TCU e do próprio STF? O fato de não haver instituições que se considerem responsáveis pelos interesses gerais do país.

É um país jogado à própria sorte, no qual quem tem influência consegue lucros assombrosos, e a rapa se vê jogada à própria sorte. Como se pretende construir uma Nação assim? Como os conselheiros Aroldo Cedraz, Jorge Oliveira, Benjamin Zimler, Bruno Dantas, Antonio Anastasia e Augusto Nardes se sentirão, mais à frente, quando houver a explosão das tarifas? Se considerarão responsáveis pela alta? Ou confiarão no déficit de informação nacional, quem varrerá para baixo do tapete relação de causalidade e de responsabilidade.

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Há uma do bomba como a do Riocentro para explodir no colo de Bolsonaro

Bolsonaro não está nervoso só por conta da iminente derrota na eleição, ele sente de longe o cheiro de isolamento, sobretudo daqueles que patrocinavam seu terrorismo digital, consequentemente, esse é apenas um dos desdobramentos que vão afetar pesadamente a campanha, mas também o futuro de Bolsonaro.

As palavras do presidente do STF, principalmente sendo ele Fux, que nunca foi antibolsonarista, são extremamente graves e dá conta do império de fake news envolvendo Bolsonaro. Em O Globo, Fux destacou a importância de o inquérito das fake news ter sido aberto diretamente pelo STF:

“Vêm ao lume notícias de atos preparatórios de terrorismo contra o Supremo Tribunal Federal. Daí a necessidade de ter sido um processo sigiloso, de algumas notícias terem sido fornecidas dessa maneira genérica.”

O fato é que tudo leva a crer que esse terrorismo acendeu uma outra luz no STF que resolveu agir na calada para descobrir não só os autores e mandantes, mas quem patrocina ou patrocinou, até então, esse terrorismo contra o STF a que se refere Fux.

Ou seja, uma espécie de bomba que Bolsonaro preparava para o STF, assim como a do Riocentro que, num ato terrorista, explodiu no colo dos próprios terroristas.

Existe muito mais coisa envolvendo STF x Bolsonaro do que havíamos julgado até agora. E tudo indica que Bolsonaro pagará um preço extremamente amargo.

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Vídeo: Em Sergipe, Bolsonaro ouviu gritos de “Lula”

Bolsonaro acenou para apoiadores, mas entre o público na rua havia também eleitores de Lula, que se manifestaram.

Jair Bolsonaro (PL) cumpriu agenda de campanha eleitoral antecipada nesta terça-feira (17) no interior de Sergipe, e ouviu manifestações da população pela volta do ex-presidente Lula.

Ao participar da inauguração da duplicação de uma rodovia e, quando parou na cidade de Capela, ouviu vaias e gritos de “Lula!” de parte do público. Um outro vídeo registra jovens gritando “Lula” para o chefe do Executivo, que acena.

Durante o evento, quando Bolsonaro começou a apresentar os deputados federais de sua base de apoio que estavam presentes, o público presente saudava cada um deles com uma enorme vaia. Entre eles estão os deputados Bosco Costa (PL), Fábio Reis (PSD) e Gustinho Ribeiro (Republicanos)

Durante a agenda em Sergipe, Bolsonaro voltou a falar em armar a população e a ameaçar a processo eleitoral. “Para preservar a democracia não importam os meios”, disse ele.

Confira:

https://twitter.com/eufatimamara/status/1526632023472971778?s=20&t=T4jjhZajW-y_Eb7wKYA0og

https://twitter.com/bdebrasil13/status/1526603298370949121?s=20&t=LT_xMy0VPxG1FkpuVpxaXg

*Com 247

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TV bolsonarista ligada a Ciro Nogueira tem funcionários pagos pelo Senado

Repórteres e apresentadores estão lotados no gabinete da mãe do ministro-chefe da Casa Civil, a senadora Eliane Nogueira (PP).

A TV bolsonarista Piauí, conhecida por divulgar fake news e atacar diariamente a gestão da governadora Regina Souza (PT), tem em seus quadros de funcionários, jornalistas pagos pelo Senado e sócios denunciados por fraudes em órgãos de trânsito de vários estados do Brasil.

A emissora Web está diretamente ligada ao ministro-chefe da Casa Civil do Governo Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP), já que os funcionários da empresa, como o jornalista Dânio Sousa e o apresentador Rafael Dias, recebem salário como servidores comissionados do gabinete da mãe do ministro, a senadora Eliane Nogueira (PP).

Dânio Sousa, que é lotado no gabinete da senadora Eliane Nogueira, recebe um salário de R$ 3,8 mil pela função de “ajudante parlamentar pleno”, conforme consta no portal do Senado (senado.leg.br). O principal trabalho de Dânio Sousa na TV Piauí é fazer reportagens com acusações falsas e ataques ao governo do PT.

Já o apresentador Rafael Dias é também vice-presidente do Partido Liberal (PL) no Piauí. Ele recebe um salário de R$ 2,24 mil pelo gabinete de Eliane Nogueira, na função de “ajudante parlamentar júnior”.

A mãe de Ciro Nogueira era a primeira suplente do filho e assumiu o mandato quando ele foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil.

Outras irregularidades envolvendo o portal e a TV Piauí já aparecem na composição societária. Segundo o portal El Piauí, uma das proprietárias do portal é a empresa Tecnobank Tecnologia, do advogado e empresário paranaense Carlos Alberto Santana.

Ligado ao grupo político de Ciro Nogueira, o empresário acumula dezenas de acusações de fraudes, participação em esquemas de desvio de recursos e outras irregularidades envolvendo órgãos de trânsito por todo o país. Ele também acumula participações em nove CNPJs nos estados de São Paulo, Paraná, Distrito Federal e Piauí. Sete dessas empresas estão ativas, incluindo o Portal TV Piauí, onde o empresário aparece como administrador da TV e sócio/representante legal da Solid Holding Ltda, que também compõe a sociedade da empresa.

O terceiro sócio da empresa é Brunno Dutra Rocha de Sousa, casado com a apresentadora da TV Piauí, Samantha Cavalca Sobreira. Porém, 16 de março deste ano, o nome de Samantha Dutra também figurava na sociedade da TV Piauí, no lugar de Brunno Dutra. A âncora também é umas das principais assessoras de Ciro Nogueira.

Empresário ligado a Ciro, na mira do MP de Contas

A investigação do Ministério Público de Contas apurou que a empresa Tecnobank, do empresário Carlos Alberto Santana operava como empresa laranja no mercado de registro de contratos financeiros de veículos junto ao Detran de São Paulo e detinha o monopólio do registro de veículos. De acordo com o MP, nem o Detran-SP sabia especificar o valor da taxa paga à Tecnobank.

De acordo com parecer do MP a empresa atuava como laranja na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), e que estava impossibilitada de atuar no ramo de registro de veículos por já operar o registro de gravames, segundo a resolução 689 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que proíbe a dupla atuação.

O escândalo resultou na demissão do então diretor de veículos do Detran-SP, Maurício Alves, que é ligado ao senador Ciro Nogueira. No entanto, o MP descobriu que esquema semelhante também ocorria em Pernambuco, onde a Tecnobank monopolizava registros de contrato de financiamento do Detran local.

*Com Forum

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PT avalia que ao radicalizar golpismo, Bolsonaro beneficia discurso de Lula

O PT avalia que o presidente Jair Bolsonaro erra ao exagerar no golpismo e acaba beneficiando o discurso do ex-presidente Lula de que um dos temas principais da eleição será uma escolha entre a defesa da democracia e a ameaça de autoritarismo.

Nas últimas semanas, Bolsonaro desencadeou uma série de ataques à democracia, como a graça concedida ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e discursos quase diários contra a urna eletrônica nos quais sugere a possibilidade de rejeitar uma derrota eleitoral e tentar um golpe.

A investida de Bolsonaro uniu a sociedade civil num discurso contra o presidente e levou o presidente do TSE, Edson Fachin, e seu futuro sucessor no Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, a fazerem discursos duros assegurando a lisura das eleições e o respeito ao resultado das urnas eletrônicas.

Para Lula, ao radicalizar cada vez e dizer, por exemplo, que nunca será preso, Bolsonaro transmite uma ideia de desespero aos seus aliados, passa recibo de provável derrota e deixa claro que tem de medo de ser detido depois de deixar a Presidência.

Guerra tucana

O PT tem acompanhado de camarote a crise do PSDB em torno da manutenção da candidatura presidencial do ex-governador João Doria. Uma ala tucana defende a saída de Doria do páreo e o apoio à senadora peemedebista Simone Tebet.

O desarranjo no ninho tucano poderia estimular, na visão do PT, mais atitudes como a do ex-ministro e ex-senador Aloysio Nunes Ferreira, que afirmou que trabalharia a favor da candidatura de Lula já no primeiro turno. Mais tucanos históricos, críticos de Doria e descrentes quanto a Simone Tebet tenderiam, derrubada a candidatura própria do PSDB, a se manifestar a favor do voto no petista já na primeira etapa.

Ordem unida

Na tarde de segunda, em São Paulo, houve longa reunião no PT para unificar as ações de comunicação, agenda e política de Lula. O objetivo foi combinar a fusão das estruturas do partido com a do Instituto Lula para que atuem de forma coordenada durante a campanha eleitoral.

Disputa nas redes

O PT identificou nas redes sociais um movimento do bolsonarismo para tentar carimbar o casamento de Lula e Janja como um evento de ostentação. O partido tem procurado reforçar a dimensão pessoal do casório, que acontecerá amanhã em São Paulo.

Do ponto de vista político, o próprio Lula tem assumido a condição de apaixonado, na linha de “um homem que ama não quer briga com ninguém”. Nas redes sociais, o PT usa bastante a imagem de coração, num contraponto a Bolsonaro, que defende mais armas para a população.

PT e PSD em Minas

O palanque de Lula em Minas está sendo fechado. O PT apoiará a candidatura ao governo de Alexandre Kali (PSD). O partido também se movimenta para retirar Reginaldo Lopes (PT) da disputa pelo Senado e deixar a pista menos congestionada para Alexandre Silveira (PSD) tentar se reeleger.

*Kennedy Alencar/Uol

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A evangélica que pediu perdão público por voto em Bolsonaro: “A ‘gota d’água’ foi quando ele começou a imitar alguém com covid e falta de ar”

“Venho publicamente pedir perdão pelo meu voto equivocado para presidente da República do Brasil”.

Essa frase foi dita pela pastora Jacqueline Rolim, da Assembleia de Deus, em Brasília, em vídeo postado nas redes sociais. Com as mãos unidas em formato de prece, ela convida outros evangélicos a participarem de um protesto contra Jair Bolsonaro.

Eleitora do presidente em 2018, Jacqueline diz que a “gota d’água” para que se arrependesse a ponto de pedir perdão publicamente foi o dia em que Bolsonaro imitou pessoas com covid com falta de ar.

“Mudei de opinião durante a pandemia, quando ele começou a imitar alguém que estivesse morrendo sem ar. Ele não comprava vacina e ficava dizendo: ‘é só uma gripezinha e ficava imitando alguém arfando, tentando respirar’”, lembra.

“Eu tenho bronquite asmática. Eu sei o que é ficar sem ar. Isso me doeu e eu entendi que ele estava agindo com impiedade, como um anti-cristão totalmente.”

O vídeo do pedido de perdão, publicado em setembro do ano passado no Instagram e Facebook, chocou parentes e colegas de Jacqueline na igreja.

Ela chegou a ser excluída do convívio de alguns pastores. Mas acabou conhecendo e se aproximando de outras evangélicas que, como ela, se decepcionaram com Bolsonaro.

“Minha irmã me chamou de comunista no WhatsApp, ficou escandalizada. Pessoas da igreja me abandonaram e me rejeitaram. Até pessoas que eu conheço desde criança, que são pastoras, deixaram de me seguir nas redes sociais e não têm mais contato comigo, não querem conversa”, contou ela em entrevista à BBC News Brasil.

“Mas eu também conheci um grupo de mulheres evangélicas negras que pensam como eu e que querem mudar o que está acontecendo com o Brasil.”

*Com Viomundo

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